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DIREITO PENAL Professor Leandro Ernesto Detalhes do concurso PC-MG • Concurso: PC/PR • Banca organizadora: Cops/UEL • Cargo: Escrivão de polícia. • Escolaridade: Nível superior • TAF (Teste de Aptidão Física): Sim • Prova de títulos: Sim • Redação Discursiva: Sim • Data de Inscrição: 17/09/2018 a 09/10/2018 (www.cops.uel.br) • Número de vagas: 100+CR Remuneração: R$ 5.752,41. • Taxa de Inscrição: R$120,00 • Data da prova: 18/11/2018 (Cascavel, Curitiba e Londrina / PR) Concurso PC PR: SAIU Edital! R$ 5,7 mil! Serão aplicadas Prova Preambular de Conhecimento Gerais, de 30 (trinta) questões objetivas, e Prova de Conhecimentos Específicos, de 30 (trinta) questões objetivas e mais Redação, com duração de 5h. Prova de conhecimentos específicos: 6 questões de Noções de Direito Penal 5 questões de Noções de Direito Processual Penal 6 de Noções de Direito Constitucional 4 de Direito Administrativo 5 de Legislação Especial e 4 de Estatuto da Polícia Civil do Paraná. Concurso PC PR: SAIU o termo de referência! R$ 5,7 mil! A PC PR publicou no Diário Oficial do Estado a proposta de abertura de um novo concurso público. Segundo a deliberação nº3 62/2017, podem ser oferecidas 766 vagas na 5ª classe inicial da carreira da PC de Investigador de Polícia (veja abaixo). O documento já foi aprovado pelo gabinete do delegado-geral da corporação. Agora o próximo passo é a autorização do governo do Paraná para a seleção obter orçamento necessário para sua realização. DIREITO PENAL (6 questões) EDITAL ESQUEMATIZADO 1. Infração penal: ✓elementos ✓espécies. ✓Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. ✓Tipicidade ✓ilicitude ✓culpabilidade: Imputabilidade penal. ✓punibilidade. ✓Erro de tipo e erro de proibição. 2. Concurso de pessoas. 3. Crimes contra a pessoa. 4. Crimes contra o patrimônio. 5. Crimes contra a administração pública. 60% 40% QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA COPS-UEL Parte Geral Parte Especial 16% 33% 17% 17% 17% QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA COPS-UEL: PARTE GERAL Infração penal: Tipicidade culpabilidade: Imputabilidade penal. punibilidade. Concurso de pessoas. DIREITO PENAL (6 questões) PARTE GERAL 1. Infração penal: ✓elementos ✓espécies. ✓Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. ✓Tipicidade ✓ilicitude ✓culpabilidade: Imputabilidade penal. ✓punibilidade. ✓Erro de tipo e erro de proibição. 2. Concurso de pessoas. 11% 34% 1%5% 11% 2% 8% 13% 15% QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA FGV: TEORIA DO CRIME Conceito de crime Tipicidade. Nexo de causalidade. Tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz e arrependimento posterior Crime impossível 25% 50% 25% QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA FGV: PARTE ESPECIAL Crimes contra a pessoa. Crimes contra o Patrimônio. Crimes contra a Administração Pública. Infração penal: sistema dicotômico, dualista ou binário INFRAÇÃO PENAL CRIME PENAS Reclusão Detenção Multa PENA MÁXIMA 30 anos AÇÃO PENAL PÚBLICA ou PRIVADA CONTRAVENÇÃ O PENAL PENAS Prisão Simples Multa PENA MÁXIMA 5 anos AÇÃO PENAL Pública INCONDICIONADA@ProfessorLeandroErnesto Contravenção penal x infração de menor potencial ofensivo INFRAÇÃO DE MENOR PONTENCIAL OFENSIVO (art. 61 da Lei 9.099/95) CRIME Pena máxima 2 anos CONTRAVENÇÃO PENAL Todas @ProfessorLeandroErnesto Crime x Contravenção Penal @ProfessorLeandroErnesto Infração Penal CRIME CONTRAVENÇÃO PENAL Penas Reclusão, detenção e multa Prisão simples e multa Pena máxima 30 anos 5 anos Ação penal Pública (condicionada ou incondicionada) e Privada (art. 100 CP) Só pública (incondicionada) (art. 17 LCP) Extraterrirorialidade? Sim (art. 7º CP) Não (art. 2º LCP) Tentativa? Sim (art. 14, II CP) Não (art. 4º LCP) Prazo mínimo das medidas de segurança 1 a 3 Anos (art. 97, §1º CP) 6 meses (art. 16 LCP) Competência Justiça Federal e Estadual Só Justiça Estadual (salvo foro por prerrogativa de função) Cabimento de prisão preventiva ou temporária Cabe (art. 313 CPP e art. 1º, III da lei 7.960/89) Não cabe @ProfessorLeandroErnesto #O QUE É CRIME? @ProfessorLeandroErnesto 14 Conceito de crime CRIME Sob o prisma FORMAL É toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de pena (é o que a lei diz que é crime) visão legislativa Sob o prisma MATERIAL Ação ou omissão que contraria os valores ou interesses do corpo social, exigindo sua proibição com a ameaça de pena. (é a concepção da sociedade a respeito do que deve ou não ser crime) visão pré-jurídica Sob o prisma ANALÍTICO Crime é conceituado por seus elementos. Visão jurídica @ProfessorLeandroErnesto Conceito ANALÍTICO de crime: critérios Conceito ANALÍTICO de crime (CRITÉRIOS) BIPARTIDO (Bipartite) FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO (ilícito) TRIPARTIDO (Tripartite) FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO (ilícito) CULPÁVEL QUADRIPARTIDO (Quadripartite) FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO (ilícito) CULPÁVEL PUNÍVEL Conceito/elementos do Crime CRIME FATO TÍPICO É o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal. ILÍCITUDE (ANTIJURIDICIDADE) Contrario a TODO o direito CULPABILIDADE Juízo de reprovabilidade @ProfessorLeandroErnesto CRIME Conceito analítico – teoria finalista FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena) ✓ É o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO 1) Conduta 2) Resultado 3) Nexo causal 4) Tipicidade Excludentes supralegais tipicidade 1) Princ. da Insignificância; 2) Princ. da Adequação Social. EXCLUDENTES DA CONDUTA 1) S onambulismo/hipnose 2) E rro de tipo inevitável ou escusável 3) M ovimentos reflexos 4) C oação física irresistível 5) C aso fortuito/força maior ✓ Contrario a todo o direito ✓ Teoria da indiciariedade ✓ Ratio cognoscendi EXCLUDENTES DE ILICITUDE (legais)- - art. 23 CP 1) L egítima defesa 2) E stado de necessidade 3) E strito cumprimento dever legal 4) E xercício regular do direito Excludente de ilicitude (supralegal) 1) Consentimento do ofendido Ex: ✓ Juízo de reprovabilidade ✓ Juízo de censurabilidade ✓ Capacidade de receber a pena ELEMENTOS DA CULPABILIDADE 1) I mputabilidade 2) P otencial consciência da ilicitude 3) E xigibilidade de conduta diversa EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE 1.1) Menor idade 1.2) D oença mental 1.3) E mbriaguez acidental completa 2.1) E rro de proibição inevitável ou escusável 3.1) C oação moral irresistível 3.2) O bediência hierárquica @ProfessorLeandroErnesto 18 MACETE – Árvore do crime O CRENTI SEM CC brigou com o Bruce LEEE no IPE Menor DE ECO @ProfessorLeandroErnesto CRIME Conceito analítico – teoria finalista FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena) ✓ É o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO 1) Conduta 2) Resultado 3) Nexo causal 4) Tipicidade Excludentes supralegais tipicidade 1) Princ. da Insignificância; 2) Princ. da Adequação Social. EXCLUDENTES DA CONDUTA 1) S onambulismo/hipnose 2) E rro de tipo inevitável ou escusável 3) M ovimentos reflexos 4) C oação física irresistível 5) C aso fortuito/força maior ✓ Contrario a todo o direito ✓ Teoria da indiciariedade ✓ Ratio cognoscendi EXCLUDENTES DE ILICITUDE (legais)- - art. 23 CP 1) L egítima defesa 2) E stado de necessidade 3) E strito cumprimento dever legal 4) E xercício regular do direito Excludente de ilicitude (supralegal)1) Consentimento do ofendido Ex: ✓ Juízo de reprovabilidade ✓ Juízo de censurabilidade ✓ Capacidade de receber a pena ELEMENTOS DA CULPABILIDADE 1) I mputabilidade 2) P otencial consciência da ilicitude 3) E xigibilidade de conduta diversa EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE 1.1) Menor idade 1.2) D oença mental 1.3) E mbriaguez acidental completa 2.1) E rro de proibição inevitável ou escusável 3.1) C oação moral irresistível 3.2) O bediência hierárquica @ProfessorLeandroErnesto 20 1. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita às infrações penais, assinale a alternativa correta. a) A doutrina brasileira majoritária adota o conceito analítico de crime, definindo-o como toda conduta típica, antijurídica, culpável e punível. b) O Direito Penal brasileiro agasalha a visão bipartida das infrações penais, dividindo-as em crime (ou delito) e contravenção penal.. c) As condutas definidas como crime serão processadas por ação penal pública ou privada, enquanto que as contravenções penais admitem apenas a ação penal privada. d) Será admissível a tentativa, tanto nas condutas definidas como contravenções penais quanto naquelas definidas como crime. e) A doutrina brasileira majoritária adota o conceito formal de crime, definindo-o como toda conduta que ofenda bens jurídico-penais. 1. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita às infrações penais, assinale a alternativa correta. a) A doutrina brasileira majoritária adota o conceito analítico de crime, definindo-o como toda conduta típica, antijurídica, culpável e punível. Conceito de crime CRIME Sob o prisma FORMAL É toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de pena (é o que a lei diz que é crime) – visão legislativa Sob o prisma MATERIAL Ação ou omissão que contraria os valores ou interesses do corpo social, exigindo sua proibição com a ameaça de pena. (é a concepção da sociedade a respeito do que deve ou não ser crime) – visão pré-jurídica Sob o prisma ANALÍTICO Crime é conceituado por seus elementos. Visão jurídica 1. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita às infrações penais, assinale a alternativa correta. b) O Direito Penal brasileiro agasalha a visão bipartida das infrações penais, dividindo-as em crime (ou delito) e contravenção penal.. Infração penal: sistema dicotômico, dualista ou binário INFRAÇÃO PENAL CRIME PENAS Reclusão Detenção Multa PENA MÁXIMA 30 anos AÇÃO PENAL PÚBLICA ou PRIVADA CONTRAVENÇÃ O PENAL PENAS Prisão Simples Multa PENA MÁXIMA 5 anos AÇÃO PENAL Pública INCONDICIONADA@ProfessorLeandroErnesto 1. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita às infrações penais, assinale a alternativa correta. c) As condutas definidas como crime serão processadas por ação penal pública ou privada, enquanto que as contravenções penais admitem apenas a ação penal privada. Decreto-Lei 3688/1941: Lei de Contravenções Penais Art. 17: A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício. @ProfessorLeandroErnesto Infração penal: sistema dicotômico, dualista ou binário INFRAÇÃO PENAL CRIME PENAS Reclusão Detenção Multa PENA MÁXIMA 30 anos AÇÃO PENAL PÚBLICA ou PRIVADA CONTRAVENÇÃ O PENAL PENAS Prisão Simples Multa PENA MÁXIMA 5 anos AÇÃO PENAL Pública INCONDICIONADA@ProfessorLeandroErnesto 1. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita às infrações penais, assinale a alternativa correta. d) Será admissível a tentativa, tanto nas condutas definidas como contravenções penais quanto naquelas definidas como crime. Crimes que NÃO admitem tentativa Contravenções penais Ex: Jogo do bicho (art. 58 LEP) Culposos Ex: homicídio culposo (art. 58 LCP) Condicionados Ex: instigação ou induzimento ao suicídio (art. 122 CP) Habituais próprios Ex: curandeirismo (art. 284 CP) Omissivos (próprios) Ex: omissão de socorro (art. 135 CP) Unisubsistentes Ex: Ameaça (art. 147 CP) Preterdolosos Ex: lesão corporal seguida de morte (art. 129 §3º CP) Atentado Ex: Evasão mediante violência contra a pessoa (art. 352 CP) @ProfessorLeandroErnesto 30 1. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita às infrações penais, assinale a alternativa correta. e) A doutrina brasileira majoritária adota o conceito formal de crime, definindo-o como toda conduta que ofenda bens jurídico- penais. Conceito de crime CRIME Sob o prisma FORMAL É toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de pena (é o que a lei diz que é crime) – visão legislativa Sob o prisma MATERIAL Ação ou omissão que contraria os valores ou interesses do corpo social, exigindo sua proibição com a ameaça de pena. (é a concepção da sociedade a respeito do que deve ou não ser crime) – visão pré-jurídica Sob o prisma ANALÍTICO Crime é conceituado por seus elementos. Visão jurídica 1. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita às infrações penais, assinale a alternativa correta. a) A doutrina brasileira majoritária adota o conceito analítico de crime, definindo-o como toda conduta típica, antijurídica, culpável e punível. b) O Direito Penal brasileiro agasalha a visão bipartida das infrações penais, dividindo-as em crime (ou delito) e contravenção penal.. c) As condutas definidas como crime serão processadas por ação penal pública ou privada, enquanto que as contravenções penais admitem apenas a ação penal privada. d) Será admissível a tentativa, tanto nas condutas definidas como contravenções penais quanto naquelas definidas como crime. e) A doutrina brasileira majoritária adota o conceito formal de crime, definindo-o como toda conduta que ofenda bens jurídico-penais. 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita à tipicidade, ao tipo legal e ao tipo de injusto, considere as afirmativas a seguir: I. A tipicidade consiste na adequação ou subsunção da conduta praticada pelo agente ao modelo de conduta previsto em abstrato no tipo legal.. II. O tipo legal consiste no modelo da ação ou omissão humana vedada, dolosa ou culposa.. III. No tocante às relações entre tipicidade e ilicitude, a doutrina majoritária de linha finalista adota a teoria do tipo independente ou avalorado, em que a tipicidade possui uma função meramente descritiva e avalorada, absolutamente separada da ilicitude, nada indicando a seu respeito. IV. Os tipos de injusto dolosos e culposos dividem-se em tipo objetivo e tipo subjetivo, sendo este último composto pelo dolo, o qual é definido como a vontade livre e consciente de realizar o crime. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas.. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita à tipicidade, ao tipo legal e ao tipo de injusto, considere as afirmativas a seguir: I. A tipicidade consiste na adequação ou subsunção da conduta praticada pelo agente ao modelo de conduta previsto em abstrato no tipo legal.. Tipicidade Penal Conceito: “Tipicidade, elemento do fato típico, divide-se em formal e material. ➢A tipicidade formal é o juízo de subsunção (de encaixe) entre a conduta reprovável praticada pelo agente no mundo real e o modelo descrito pelo tipo penal (“adequação ao catálogo”) ➢A tipicidade material (ou substancial) é a lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico penalmente tutelado em razão da prática da conduta legalmente descrita. A presença simultânea da tipicidade formal e da tipicidade material caracteriza a tipicidade penal” (MASSON, 2018, p. 279). @ProfessorLeandroErnesto2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita à tipicidade, ao tipo legal e ao tipo de injusto, considere as afirmativas a seguir: II. O tipo legal consiste no modelo da ação ou omissão humana vedada, dolosa ou culposa.. Fato típico CONDUTA OBJETIVO Humana Voluntária SUBJETIVO Dolo Direto 1º grau 2º grau Indireto Alternativo Eventual Culpa Consciente Inconsciente Preterdolo AÇÃO Crimes comissivos OMISSÃO Omissivos puros ou próprios Omissivos impróprios @ProfessorLeandroErnesto 38 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita à tipicidade, ao tipo legal e ao tipo de injusto, considere as afirmativas a seguir: III. No tocante às relações entre tipicidade e ilicitude, a doutrina majoritária de linha finalista adota a teoria do tipo independente ou avalorado, em que a tipicidade possui uma função meramente descritiva e avalorada, absolutamente separada da ilicitude, nada indicando a seu respeito. Tipicidade: modificações No decorrer do tempo a tipicidade sofreu algumas modificações é interessante analisar cada momento. @ProfessorLeandroErnesto 1º momento Tipo Independente, Neutro, Acromático ou Avalorado A finalidade do tipo penal é apenas descrever uma conduta criminosa de forma mais objetiva possível, ignora outros elementos como a ilicitude e culpabilidade. 2º momento Caráter Indiciário da Ilicitude ou Teoria da Ratio Cognoscendi A tipicidade e a antijuridicidade se mantém independente, porém agora haverá uma presunção relativa de que o fato que já recebeu adequação típica incriminadora seja antijurídica. 3º momento Teoria da Identidade ou Ratio Essendi Agora não haverá apenas o indicio de que o fato típico é antijurídico, ocorre a certeza é uma junção dos dois elementos que se tornaram um bloco único e inseparável. Formam assim o interior do injusto penal que é aferido em um único momento, sem que ocorra a separação dos conceitos de tipicidade e antijuridicidade que se mantêm íntegros. 4º momento Teoria dos elementos Negativos do Tipo ou Tipo Total do Injusto A antijuridicidade encontra-se no interior do tipo penal que ao ser aferido em um único momento faz com que ocorra a tipicidade, se ocorrer uma “causa de justificação” a tipicidade será eliminada. 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita à tipicidade, ao tipo legal e ao tipo de injusto, considere as afirmativas a seguir: IV. Os tipos de injusto dolosos e culposos dividem-se em tipo objetivo e tipo subjetivo, sendo este último composto pelo dolo, o qual é definido como a vontade livre e consciente de realizar o crime. Fato típico CONDUTA OBJETIVO Humana Voluntária SUBJETIVO Dolo Direto 1º grau 2º grau Indireto Alternativo Eventual Culpa Consciente Inconsciente Preterdolo AÇÃO Crimes comissivos OMISSÃO Omissivos puros ou próprios Omissivos impróprios @ProfessorLeandroErnesto 42 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) No que respeita à tipicidade, ao tipo legal e ao tipo de injusto, considere as afirmativas a seguir: I. A tipicidade consiste na adequação ou subsunção da conduta praticada pelo agente ao modelo de conduta previsto em abstrato no tipo legal.. II. O tipo legal consiste no modelo da ação ou omissão humana vedada, dolosa ou culposa.. III. No tocante às relações entre tipicidade e ilicitude, a doutrina majoritária de linha finalista adota a teoria do tipo independente ou avalorado, em que a tipicidade possui uma função meramente descritiva e avalorada, absolutamente separada da ilicitude, nada indicando a seu respeito. IV. Os tipos de injusto dolosos e culposos dividem-se em tipo objetivo e tipo subjetivo, sendo este último composto pelo dolo, o qual é definido como a vontade livre e consciente de realizar o crime. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas.. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. OBRIGADO! PROFESSOR LEANDRO ERNESTO ProfessorLeandroErnesto ProfessorLeandroErnesto ProfessorLeandroErnesto ProfLeandroE DIREITO PROCESSUAL PENAL Professor Leandro Ernesto Detalhes do concurso PC-MG • Concurso: PC/PR • Banca organizadora: Cops/UEL • Cargo: Escrivão de polícia. • Escolaridade: Nível superior • TAF (Teste de Aptidão Física): Sim • Prova de títulos: Sim • Redação Discursiva: Sim • Data de Inscrição: 17/09/2018 a 09/10/2018 (www.cops.uel.br) • Número de vagas: 100+CR Remuneração: R$ 5.752,41. • Taxa de Inscrição: R$120,00 • Data da prova: 18/11/2018 (Cascavel, Curitiba e Londrina / PR) Concurso PC PR: SAIU Edital! R$ 5,7 mil! Serão aplicadas Prova Preambular de Conhecimento Gerais, de 30 (trinta) questões objetivas, e Prova de Conhecimentos Específicos, de 30 (trinta) questões objetivas e mais Redação, com duração de 5h. Prova de conhecimentos específicos: 6 questões de Noções de Direito Penal 5 questões de Noções de Direito Processual Penal 6 de Noções de Direito Constitucional 4 de Direito Administrativo 5 de Legislação Especial e 4 de Estatuto da Polícia Civil do Paraná. DIREITO PENAL (5 questões) EDITAL ESQUEMATIZADO 1. Inquérito policial; ✓notitia criminis. 2. Ação penal: espécies. 3. Jurisdição. 4. Competência. 5. Prova (artigos 158 a 184 do CPP). 5. Prisão em flagrante. 6. Prisão preventiva. 7. Prisão temporária (Lei n.° 7.960/1989). 50% 12% 12% 13% 13% QUESTÕES DIREITO PROCESSUAL PENAL – BANCA COPS-UEL 1. Inquérito policial; 5. Prova 5. Prisão em flagrante. 6. Prisão preventiva. 7. Prisão temporária 1. (COPS-UEL/2013/PC-PR/Delegado de Polícia) Com relação ao inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais em todo o território nacional, independente de circunscrição, com o fim de apurar as infrações penais e sua autoria. b) Na legislação processual penal, é inaplicável a interpretação extensiva e analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais do direito. c) O inquérito deverá terminar no prazo de trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo a partir do dia da prisão. d) O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.. e) O ofendido, ou seu representante legal, poderá requerer qualquer diligência, a qual será realizada obrigatoriamente, considerados os princípios do contraditório e da ampla defesa. 1. (COPS-UEL/2013/PC-PR/Delegado de Polícia) Com relação ao inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais em todo o território nacional, independente de circunscrição, com o fim de apurar as infrações penais e sua autoria. Código de Processo Penal Art. 4º. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. 1. (COPS-UEL/2013/PC-PR/Delegado de Polícia) Com relação ao inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. b) Na legislação processual penal, é inaplicável a interpretação extensiva e analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais do direito. Código de Processo Penal Art. 3º CPP A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplementodos princípios gerais de direito. @ProfessorLeandroErnesto 1. (COPS-UEL/2013/PC-PR/Delegado de Polícia) Com relação ao inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. c) O inquérito deverá terminar no prazo de trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo a partir do dia da prisão. Inquérito Policial: prazo Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. Inquérito Policial – Prazo PRAZO DO IP ESTADUAL (PCs) PRESO 10 dias IMPRORROGÁVEIS SOLTO 30 dias Prorrogáveis FEDERAL (PF) PRESO 15 dias + 15 dias Prorrogáveis SOLTO 30 dias Prorrogáveis Inquérito Policial – Prazos especiais PRAZO DO IP INQUÉRITO POLICIAL MILITAR PRESO 20 dias IMPRORROGÁVEIS SOLTO 40 + 20 dias Prorrogáveis LEI DE DROGAS (Lei 11.343/2006) PRESO 30 + 30 dias Prorrogáveis SOLTO 90 + 90 dias Prorrogáveis CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR PRESO ou SOLTO 10 dias IMPRORROGÁVEIS Inquérito Policial – Prazos especiais PRAZO DO IP CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS (Prisão temporária decretada) PRESO 30 + 30 dias Prorrogáveis SOLTO Inquérito Policial: prazo Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. @ProfessorLeandroErnesto Inquérito Policial – Prazo PRESO FLAGRANTE Da PRISÃO em flagrante PREVENTIVAMENTE Da EXECUÇÃO da ordem de prisão @ProfessorLeandroErnesto 1. (COPS-UEL/2013/PC-PR/Delegado de Polícia) Com relação ao inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. d) O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.3 Código de Processo Penal Art. 16. O Ministério Público NÃO poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, SENÃO para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. Devolução do IP do MP para a autoridade policial @ProfessorLeandroErnesto Art. 16 CPP. O Ministério Público NÃO poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, SENÃO para NOVAS DILIGÊNCIAS, IMPRESCINDÍVEIS ao oferecimento da denúncia MP pode devolver o IP para a autoridade policial? REGRA NÃO EXCEÇÃO SIM Novas diligências IMPRESCINDÍVEIS ao oferecimento da denúncia 1. (COPS-UEL/2013/PC-PR/Delegado de Polícia) Com relação ao inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. e) O ofendido, ou seu representante legal, poderá requerer qualquer diligência, a qual será realizada obrigatoriamente, considerados os princípios do contraditório e da ampla defesa. Art. 14 CPP Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. Art. 184 CPP Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. 1. (COPS-UEL/2013/PC-PR/Delegado de Polícia) Com relação ao inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais em todo o território nacional, independente de circunscrição, com o fim de apurar as infrações penais e sua autoria. b) Na legislação processual penal, é inaplicável a interpretação extensiva e analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais do direito. c) O inquérito deverá terminar no prazo de trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo a partir do dia da prisão. d) O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.. e) O ofendido, ou seu representante legal, poderá requerer qualquer diligência, a qual será realizada obrigatoriamente, considerados os princípios do contraditório e da ampla defesa. 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) Quanto à produção de prova no bojo da investigação criminal ou da instrução processual penal, considere as seguintes afirmativas: I. Durante o interrogatório do réu, será admitido o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de nulidade do ato processual a que se refere.. II. O Código de Processo Penal determina que as questões relativas ao estado de pessoa se comprovam mediante certidão, não sendo admitida a prova testemunhal. Dessa forma, para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil, nos termos da legislação civil.. III. O Código de Processo Penal adota o sistema tarifado de apreciação de prova, tendo o legislador conferido à confissão valor superior àquele atribuído aos demais meios de prova. IV. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) Quanto à produção de prova no bojo da investigação criminal ou da instrução processual penal, considere as seguintes afirmativas: I. Durante o interrogatório do réu, será admitido o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de nulidade do ato processual a que se refere.. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Súmula Vinculante 11 STF Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. MACETE – USO DE ALGEMAS Súmula Vinculante 11 STF P erigo R esistência F uga 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) Quanto à produção de prova no bojo da investigação criminal ou da instrução processual penal, considere as seguintes afirmativas: II. O Código de Processo Penal determina que as questões relativas ao estado de pessoa se comprovam mediante certidão, não sendo admitida a prova testemunhal. Dessa forma, para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil, nos termos da legislação civil.. SISTEMAS DE APRECIAÇÃO DAS PROVAS Súmula 74 do STJ Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) Quanto à produção de prova no bojo da investigação criminal ou da instrução processual penal, considere as seguintes afirmativas: III. O Código de Processo Penal adota o sistema tarifado de apreciação de prova, tendo o legislador conferido à confissão valor superior àquele atribuído aos demais meios de prova. SISTEMA DE APRECIAÇÃO DAS PROVAS REGRA: Sistema do Livre Convencimento Motivado - o juiz não ficará adstrito aos laudos, mas deve motivar sua decisão. Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. EXCEÇÃO: Sistema da íntima convicção (verdade judicial)- o julgador não tem o dever constitucional de motivar a sua decisão proferida, como o jurado do Tribunal do Júri. SISTEMAS DE APRECIAÇÃO DAS PROVAS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DA PROVA REGRA SISTEMA DO CONVENCIMENTO MOTIVADO (PERSUASÃO RACIONAL DO JUIZ) EXCEÇÃO SISTEMA DA ÍNTIMA CONVICÇÃO DO MAGISTRADO Não precisa fundamentar Tribunal do Júri (art. 5º XXXVIII CF) SISTEMA DA PROVA TARIFADA Quando da necessidade de se provar o estado das pessoas por meio de documentos indicados pela lei civil (não se admite por prova testemunhal) Ex: morte - certidão de óbito SISTEMA DA PROVA TARIFADA ✓Próprio do sistema inquisitivo ✓Cada prova possui um valor preestabelecido, deixando o magistrado vinculado dosimetricamente às provas apresentadas, que deve se limitar a uma soma aritmética para sentenciar. Desse sistema deriva o conceito da confissão como rainha das provas, sendo que nenhuma outra prova seria capaz de infirmá-la. ✓Como exemplo, quando da necessidade de se provar o estado das pessoas por meio de documentos indicados pela lei civil: Ex: Art. 155 § ú CPP: Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições Ex: Art. 62 CPP: No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade Código de Processo Penal Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. Confissão Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto. ➢Portanto a confissão não teve do legislador valor superior a outras provas. 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) Quanto à produção de prova no bojo da investigação criminal ou da instrução processual penal, considere as seguintes afirmativas: IV. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.. Súmula Vinculante 14 - STF É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 2. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) Quanto à produção de prova no bojo da investigação criminal ou da instrução processual penal, considere as seguintes afirmativas: I. Durante o interrogatório do réu, será admitido o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de nulidade do ato processual a que se refere.. II. O Código de Processo Penal determina que as questões relativas ao estado de pessoa se comprovam mediante certidão, não sendo admitida a prova testemunhal. Dessa forma, para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil, nos termos da legislação civil.. III. O Código de Processo Penal adota o sistema tarifado de apreciação de prova, tendo o legislador conferido à confissão valor superior àquele atribuído aos demais meios de prova. IV. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 3. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) De acordo com a doutrina, o inquérito policial consiste em procedimento preparatório prévio, constituído por uma série de diligências, cuja finalidade é a obtenção de provas para que o titular da ação possa propô-la contra o autor da infração penal. Sobre o arquivamento do inquérito policial de crimes comuns de competência da Justiça Estadual, considere as seguintes proposições: I. Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem provas materialmente novas.. II. Considerando improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público no arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça. Se este insiste no arquivamento, caberá ao juiz enviar os autos ao ofendido para que este promova a ação penal privada subsidiária da pública. III. Nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá arquivar o inquérito policial, desde que a suposta autoria seja conhecida e haja expresso consentimento da vítima ou de seu representante legal. IV. De acordo com o Código de Processo Penal, se o órgão do Ministério Público requerer o arquivamento do inquérito policial, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao Procurador Geral de Justiça, e este poderá insistir no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 3. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) De acordo com a doutrina, o inquérito policial consiste em procedimento preparatório prévio, constituído por uma série de diligências, cuja finalidade é a obtenção de provas para que o titular da ação possa propô-la contra o autor da infração penal. Sobre o arquivamento do inquérito policial de crimes comuns de competência da Justiça Estadual, considere as seguintes proposições: I. Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem provas materialmente novas.. Jurisprudência Súmula 524 - STF Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. # Em quaissituações o inquérito policial pode ser arquivado? # Em quais situações o inquérito policial pode ser arquivado? O IPL PODE SER ARQUIVADO POR (art. 395 e 397 CPP) Insuficiência de Provas Súmula 524-STF Ausência de pressupostos processuais Ausência de condição da ação penal Falta de justa causa Não há indícios suficientes de autoria e materialidade (fumus comissi delicti) Fato não constituir crime (atípico) Existência manifesta de causa de exclusão de ilicitude STF: HC 125101/SP Existência manifesta de causa de extinção de punibilidade 3. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) De acordo com a doutrina, o inquérito policial consiste em procedimento preparatório prévio, constituído por uma série de diligências, cuja finalidade é a obtenção de provas para que o titular da ação possa propô-la contra o autor da infração penal. Sobre o arquivamento do inquérito policial de crimes comuns de competência da Justiça Estadual, considere as seguintes proposições: II. Considerando improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público no arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça. Se este insiste no arquivamento, caberá ao juiz enviar os autos ao ofendido para que este promova a ação penal privada subsidiária da pública. Arquivamento do IP Art. 28 CPP. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador- geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. # Se o juiz discordar do pedido de arquivamento feito pelo MP? Delegado RELATA o Inquérito Envia para o JUIZ Juiz abre vistas ao MP MP Oferecer denúncia Requerer o Arquivament o JUIZ Concordar ARQUIVA Discordar Encaminha ao PROCURADOR- GERAL do MP Concordar com o Promotor Requer o ARQUIVAMENTO Discordar do Promotor PG-MP oferece denúncia pessoalmente PG-MP designa outro Membro do MP para oferecer denúncia@ProfessorLeandroErnesto 3. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) De acordo com a doutrina, o inquérito policial consiste em procedimento preparatório prévio, constituído por uma série de diligências, cuja finalidade é a obtenção de provas para que o titular da ação possa propô-la contra o autor da infração penal. Sobre o arquivamento do inquérito policial de crimes comuns de competência da Justiça Estadual, considere as seguintes proposições: III. Nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá arquivar o inquérito policial, desde que a suposta autoria seja conhecida e haja expresso consentimento da vítima ou de seu representante legal. Código de Processo Penal Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. Arquivamento do Inquérito Policial ARQUIVAMENTO DO IP ATO COMPLEXO REQUERIMENTO MP DESPACHO JUIZ STF: 1ª Turma, HC 88.589/GO Arquivamento do IP ARQUIVAMENTO DO IP MP REQUER o arquivamento JUIZ DECIDE pelo arquivamento ou não JUIZ ORDENA o arquivamento JUIZ ENCAMINHA os autos para o PG/MP @ProfessorLeandroErnesto OU 3. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) De acordo com a doutrina, o inquérito policial consiste em procedimento preparatório prévio, constituído por uma série de diligências, cuja finalidade é a obtenção de provas para que o titular da ação possa propô-la contra o autor da infração penal. Sobre o arquivamento do inquérito policial de crimes comuns de competência da Justiça Estadual, considere as seguintes proposições: IV. De acordo com o Código de Processo Penal, se o órgão do Ministério Público requerer o arquivamento do inquérito policial, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao Procurador Geral de Justiça, e este poderá insistir no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.. Arquivamento do IP Art. 28 CPP. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. # Se o juiz discordar do pedido de arquivamento feito pelo MP? Delegado RELATA o Inquérito Envia para o JUIZ Juiz abre vistas ao MP MP Oferecer denúncia Requerer o Arquivamento JUIZ Concordar ARQUIVA Discordar Encaminha ao PROCURADOR- GERAL do MP Concordar com o Promotor Requer o ARQUIVAMENTO Discordar do Promotor PG-MP oferece denúncia pessoalmente PG-MP designa outro Membro do MP para oferecer denúncia@ProfessorLeandroErnesto 3. (COPS-UEL/2010/PC-PR/Escrivão de Polícia) De acordo com a doutrina, o inquérito policial consiste em procedimento preparatório prévio, constituído por uma série de diligências, cuja finalidade é a obtenção de provas para que o titular da ação possa propô-la contra o autor da infração penal. Sobre o arquivamento do inquérito policial de crimes comuns de competência da Justiça Estadual, considere as seguintes proposições: I. Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem provas materialmente novas.. II. Considerando improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público no arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça. Se este insiste no arquivamento, caberá ao juiz enviar os autos ao ofendido para que este promova a ação penal privada subsidiária da pública. III. Nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá arquivar o inquérito policial, desde que a suposta autoria seja conhecida e haja expresso consentimento da vítima ou de seu representante legal. IV. De acordo com o Código de Processo Penal, se o órgão do Ministério Público requerer o arquivamento do inquérito policial, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao Procurador Geral de Justiça, e este poderá insistir no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. OBRIGADO! PROFESSOR LEANDRO ERNESTO ProfessorLeandroErnesto ProfessorLeandroErnesto ProfessorLeandroErnesto ProfLeandroE