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HIST DA PSICOLOGIA CONCEITUANDO ABORDAGENS 2022 unid 1, 2 e 3 (2)

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História da Psicologia: Conceituando as Abordagens
 Unidades 1, 2 e 3
Rompimentos e construcoes: o desenvolvimento da psicologia
A diversidade da psicologia: reconhecendo as teorias psicologicas
Psicologia: Principais autores, principais correntes
Construcao historica da psicologia: um aprofundamento do olhar
Areas de atuacao professional: a multiplicidade da psicologia
O codigo de etica do psicologo: origens historicas e evolucoes
Regulamentacoes sobre o exercicio professional
O psicologo e o atendimento on-line
Introdução
A psicologia originou-se da filosofia e somente no século XIX atingiu o estatuto de cientificidade, sendo reconhecida como uma ciência que estuda o comportamento e o psiquismo humano. 
A partir do estudo do comportamento e dos fenômenos mentais, com objetividade e técnicas específicas conforme método científico, nasceu a psicologia científica e experimental, com a inauguração do primeiro laboratório experimental, em 1878, por W. Wundt em Leipzig, Alemanha. 
Desde então, surgiram muitas correntes psicológicas e a multiplicidade das psicologias, sobretudo no domínio prático (psicologia educacional, psicologia organizacional, psicologia cognitiva, etc.), leva-nos à identificação de duas atitudes psicológicas básicas, que correspondem a duas maneiras de se fazer psicologia: experimental e clínica.
A psicologia experimental, com seus métodos teórico-experimentais como behaviorismo, cognitivismo e neuropsicologia, estuda mais profundamente o cpto. humano. 
A psicologia clínica trata da investigação sistemática de casos individuais ou grupais na exploração do psiquismo humano a partir da linguagem (da palavra), como também do tratamento terapêutico de neuroses e psicoses, área em que se inserem a psicanálise, a Gestalt, a psicologia analítica, entre outras. 
Evolução
Desenvolvimento da psicologia 
como ciência e profissão
A psicologia é tão antiga quanto o desenvolvimento do pensamento subjetivo: remonta ao início da preocupação do homem com as suas percepções e emoções, que abrange, também, o desenvolvimento do pensamento racional sobre o mundo, sobre os seres humanos e sobre si mesmo, o sujeito pensante da filosofia.
Filosofar significa refletir sobre os fatos, acontecimentos, sobre o seu existir; surge, então, o pensamento filosófico. Até o século XIX, todas as ciências humanas ficaram vinculadas ao destino da filosofia, mais especificamente ao da antropologia filosófica.
O desprendimento da psicologia da filosofia foi o desenvolvimento da psicologia como ciência humana, quando se toma consciência de que o conhecimento científico não é filosófico. 
Esse desprendimento da psicologia da filosofia ocorreu em meados do século XIX, quando as ciências humanas surgiram com a adoção de metodologias empíricas aceitas como ciência.
Rompimentos
Nesse processo de constituir-se como ciência, por ser uma ciência humana, a psicologia precisou romper com duas perspectivas por sua incapacidade de revelar o objeto específico de seu estudo, o “homem”.
Rompendo com a primeira perspectiva
Rompimento com sua ligação histórica com a filosofia, que descrevia oscptos. do homem em termos de substância e de faculdades inatas transcendentes. A psicologia era concebida como a explicação racional dos comportamentos de consciência. Como representantes dessa psicologia, temos Descartes (1596-1650), Kant (1724 – 1804), Bergson (1859-1941), Ribot (1839-1916). 
Nessa fase, a psicologia era considerada uma ciência menor dentro da filosofia e se dedicava ao conhecimento abstrato e puramente reflexivo.
Rompendo com a segunda perspectiva
Rompimento com sua aliança com as ciências experimentais de ordem psicoquímica ou biológica, que tinham o estatuto de cientificidade reconhecido por todos. O homem tornou-se, então, “objeto de experiência”.
 Esse foi o período da redução dos fenômenos psíquicos aos fenômenos orgânicos e experimentais, e o homem passou a ser estudado em laboratório, com o objetivo de provar a origem orgânica de seus comportamentos.
Na segunda metade do século XIX, na Europa, havia teorias diversificadas sobre as exigências espiritualistas (...), com a predominância da ideia do determinismo universal. O objetivo primordial e único era a análise dos “fatos” e de suas regularidades; o saber somente era alcançado por meio da experiência “positiva”. 
O positivismo ainda é, hoje, uma teoria utilizada nas investigações científicas quando a pesquisa privilegia o quantitativo, o rigor, a racionalidade, a medição objetiva e os fatos observáveis.
Augusto Comte
Pela sua proximidade com a filosofia, a psicologia concebeu a sua emancipação e seu acesso a um estatuto científico, por conformação ao modelo das ciências da natureza que já estavam constituídas.
Até hoje, a psicologia balança entre duas grandes correntes: uma mais filosófica, que utiliza modelos explicativos e interpretativos, e outra propriamente científica, aproximando as ciências naturais de seus modelos explicativos (behaviorismo).
A psicologia experimental foi a primeira a utilizar um método psicológico com pretensões científicas, instituindo-se contra a atitude introspectiva. O fato psicológico era concebido como a recepção de um estímulo seguido de uma resposta, e o método permitia que esse circuito funcionasse em condições controláveis e mensuráveis pelo experimentador.
Foi o fisiólogo e anatomista E.H. Weber (1795-1878) que, com base em seus estudos sobre as sensações táteis e visuais, conseguiu, pela primeira vez, passar do domínio da fisiologia ao da psicologia. 
Ernst Heinrich Weber, médico alemão, foi o fundador da psicologia experimental, publicando seu trabalho experimental em 1846 e comprovando, a partir do método experimental, que a sensibilidade comum é a consciência do estado sensorial global do corpo. Para ele, a sensação deveria ser distinguida da sua interpretação.
Porém, deve-se a W. Wundt (1832-1920), o primeiro psicólogo na história da psicologia, o surgimento da psicologia experimental. Antes dele, havia muitas psicologias, mas não existiam psicólogos. Os precursores são médicos, fisiologistas e físicos. 
Wundt
Em 1879, Wundt criou o primeiro laboratório experimental, em Leipzig, na Alemanha. 
O psicólogo dedicou-se ao estudo da percepção sensorial, especialmente da visão. Mais tarde, passou a estudar a memória, a inteligência, o desenvolvimento estético, moral e social. 
Queria descobrir e determinar a relação dos fenômenos psíquicos com seu substrato orgânico, especialmente cerebral, pois acreditava que nada se passava em nossa consciência que não encontrasse seu fundamento em determinados processos físicos.
Entretanto, atribuiu às pesquisas experimentais apenas um campo bastante limitado. Para Wundt, a psicologia como ciência é psicologia empírica, voltada para a causalidade psíquica, com a qual, na observação dos fenômenos psíquicos, busca-se determinar e captar as causas, leis, condições iniciais do fenômeno, no qual as afirmações são controláveis pelos fatos. Nesse sentido, Wundt fecha as portas para as explicações mais obscuras e espiritualistas ou materialistas.
Willian James
Contrapondo-se a Wundt, apresentou-se, em 1890, Willian James (1842-1910), conhecido como o pai da psicologia americana, que sustentava que a psicologia era uma ciência natural; surgia, assim, o funcionalismo como uma reação às teorias do estruturalismo.
Como ciência natural, a psicologia consistia na previsão e em controles práticos.
Psicologia como ciência
É possível dizer que foi a partir de Wundt e James que a história da psicologia como ciência iniciou. Alguns estudiosos afirmam que, nessa fase, tratava-se mais de um projeto científico, não chegando a consolidar-se como ciência nesse momento, mas foi a partir de então que a psicologia procurou atingir o estatuto de cientificidade, mediante a reivindicação do modelo de objetividade característico do modelo das ciências naturais. 
Nesseinício da sua busca pela cientificidade, a psicologia teve que valer--se do método experimental dos físicos e dos biólogos. Na aplicação desse método, constatou-se a insuficiência para definir e para validar o objeto da psicologia. 
Com esse fracasso da psicologia dos estados mentais e o êxito simultâneo da psicologia animal (reflexo condicionado), surgiu a grande revolução em psicologia, o behaviorismo, a partir de 1913, com Watson (1849-1936).
Com Psychology as the Behaviorist views it, Watson (1913) inaugurou o behaviorismo, apresentando uma posição radical contra toda e qualquer psicologia que pensasse e admitisse a existência da consciência como objeto de estudo da psicologia.
Porém...
... a psicologia não poderia prescindir do estudo da imaginação, do afeto, das emoções e dos sentimentos. 
Então, nesta época em que o behaviorismo pretende expurgar da psicologia científica o recurso à observação interna dos fatos da consciência, bem como de toda a propagação filosófica, surgiram dois fatos novos que iriam exercer uma consequência profunda na história da psicologia:
O primeiro fato
A iniciação filosófica de Husserl (1859-1938), que procurou instituir a fenomenologia como uma disciplina científica. 
O segundo fato
A instauração da psicanálise freudiana. 
As investigações de Husserl e A interpretação dos sonhos, de Freud, apareceram no ano de 1900, e Ideias diretrizes para uma fenomenologia, de Husserl, em 1913.
Temos um inconsciente e ele é vivo, ativo; faz parte desse sujeito. A consciência em grande parte das vezes, é influenciada por esse inconsciente. Portanto, o ser humano não é tão autônomo quanto pensou que era.
(Édipo).
Fenomenologia
Conhecer o fenômeno como ele aparece; a aparição das coisas diante da consciência.
Importa para isso a suspensão de juízo.
Epoché (termo grego).
Há a fala de que toda consciência é 
 consciência de algo. 
Correntes psicológicas
Falar sobre todas as correntes psicológicas com um quadro completo e detalhado nesses três séculos de existência é uma tarefa impossível. 
	 A psicologia se apresenta numa 		pluralidade espantosa de domínios.
Essa multiplicidade, por vezes, é atribuída às variações das práticas psicológicas, que muitas vezes se entrelaçam. 
O importante do estudo da sua história se deve ao fato de entendermos a sua pluralidade e as diversas correntes doutrinárias, metodológicas e do ponto de vista de seu objeto, não podendo ser considerada como uma disciplina única nem unificada. 
É de suma importância identificar a que doutrina pertence ou em qual método estão baseadas determinadas análises do nosso cotidiano e do nosso “eu” enquanto indivíduos históricos. 
A psicologia, ainda hoje, oscila entre duas grandes correntes: uma mais filosófica, utilizando modelos explicativos e interpretativos, e outra propriamente científica, baseada nos modelos explicativos oriundos das ciências naturais (behaviorismo).
Regulamentação
 da profissão
A regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil passou por um longo tempo de discussões, idas e vindas de projetos (...) até a primeira lei que regulamentou a profissão em 1962, a Lei nº 4.119.
Para os estudiosos e historiadores, o início da atuação dos psicólogos ocorreu na década de 1930, início da industrialização, e no desenvolvimento progressivo de urbanização que requeriam práticas psicológicas na organização do trabalho, nas escolas e nas clínicas infantis. 
As discussões sobre a temática do ensino de psicologia e profissão do psicólogo, constatam as primeiras propostas de atribuições do psicólogo (1053-1954), como professor de psicologia, psicólogo clínico, psicotécnico, orientador educacional e psicopedagogo.
Em construção...
Nesse período, também surgiram outras comissões que tiveram como tema a psicologia geral, psicologia infantil e psicopedagogia, psicopatologia, psicoterapia e psicanálise, psicologia social e jurídica.
Em 1975, o processo foi finalizado com a aprovação do Código de Ética e a criação dos Conselhos e da profissão de psicólogo.
Principais correntes 
		e 
	teorias psicológicas
Na constituição das ciências humanas no século XIX, a psicologia originária da filosofia caminhou em direção ao estatuto de cientificidade, de modo que surgiram as primeiras escolas: comportamental e clínica. 
A psicologia experimental (behaviorismo):
 - estudando a conduta humana, seu cpto.
A psicologia clínica (psicanálise):
- estudo profundo do psiquismo humano. 
A psicologia do século XX: apresenta várias concepções sobre o homem, que continuou num processo contínuo de transformação. 
Século XXI: mais e mais ramificações.
As principais correntes e teorias psicológicas deram origem a uma vasta multiplicidade de psicologias, divergentes no seu método e no seu objeto de estudo, mas muitas vezes convergentes e complementares. 
* Por isso é muito difícil até mesmo para o psicólogo, definir o que a psicologia estuda, já que essa resposta depende da doutrina, da teoria a que se refere, havendo, então, várias possibilidades; há uma diversidade e multiplicidade de olhares sobre o homem, com diferentes modos de investigação e de atuação prática.
Grandes correntes na psicologia
BEHAVIORISMO
O comportamento, para essa doutrina, é uma reação ou resposta do “sujeito” observado (homem ou animal) a uma determinada situação; ou seja, resposta do sujeito observado a um estímulo, como expressa o esquema clássico: S R
O estudo do comportamento será possível a partir da variação do estímulo S e da observação de cada reação conforme o estímulo dado.
Pavlov (1849-1936) estudou o reflexo animal (reflexo condicionado) e o behaviorismo baseou-se nesse estudo sobre a possibilidade de passar do reflexo espontâneo aos reflexos condicionados, que culminaria numa espécie de educação do comportamento. 
Por uma questão de método e de coerência doutrinária, a psicologia behaviorista desconsiderou o papel do imaginário na vida dos indivíduos, reduzindo o pensamento somente aos fenômenos sensório-motrizes passíveis de observação.
Skinner (1904-1990), compara “organismo” ou a “pessoa” a uma caixa preta na qual é possível apenas o estabelecimento de relações entre os inputs e outputs, não podendo saber nada do seu interior, que não é observável.
Introduz o conceito de condicionamento operante a partir de sua experiência com ratos (para Pavlov, era condicionamento respondente-reflexo) e da sua teoria do reforço, segundo a qual todo organismo tende a repetir situações agradáveis, sendo que o papel do reforço pode converter-se em uma resposta frequente.
Essa doutrina trouxe uma contribuição significativa para a psicologia: para a área da aprendizagem, como os métodos instrucionistas, nas tecnologias de ensino, nos treinamentos das empresas, na clínica, no trabalho educativo de crianças excepcionais, na indução da fala em pessoas com atraso no desenvolvimento, no tratamento de autismo, no tratamento de fobias e na confecção de anúncios publicitários, entre outros.
PSICANÁLISE
Surgiu em 1900, com a publicação da primeira obra de Freud (1856-1939), “A interpretação dos sonhos”. Freud descobriu o inconsciente a partir da análise dos sonhos, atos falhos e lapsos.
Construiu uma teoria unificada da mente, demonstrando que a certeza da consciência não é verdadeira, porque a nossa vida intencional poderá ter outros “sentidos” que não o imediato. 
- Entre a certeza da consciência e o verdadeiro saber, instala-se o inconsciente, revelando um saber que não nos é dado, mas que deve ser procurado para ser encontrado. A descoberta do inconsciente gerou um efeito radical no pensamento da época em todas as áreas da ciência.
A psicanálise é conhecida no mundo todo e, até hoje, muito praticada na clínica psicológica. É uma teoria que apresenta um complexo entendimento estruturado da vida psíquica, utilizando o método interpretativo. A forma de tratamento é a análise,que busca a cura pelo autoconhecimento por meio da associação livre.
Id, ego e superego – Instâncias psíquicas
Entre 1920 e 1930, surge a teoria da personalidade com os conceitos de id, ego e superego. 
No id, regido pelo princípio do prazer, encontram-se as pulsões de vida e de morte e o inconsciente.
 O ego é regido pelo princípio da realidade, buscando o equilíbrio entre as forças do prazer (id) e as forças do superego, que é a consciência moral. 
O ego tem como funções básicas: a memória, a percepção, os sentimentos e o pensamento.
 No superego, encontram-se os valores da sociedade e busca-se atingir três objetivos, que são a inibição de qualquer impulso contrário às regras, forçar o ego a se comportar de maneira moral e conduzir o indivíduo à perfeição em gestos, pensamentos e palavras (ideal do ego). 
 - Nesses sistemas, encontram-se as experiências pessoais que se constituíram na sua 
 relação com o outro e na conjuntura social os e o pensamento.
Psicanálise e psicanalistas contribuíram para:
O trabalho de Winnicott no tratamento de crianças com transtornos psíquicos, 
Ana Freud no tratamento de crianças e no estudo dos mecanismos de defesa,
Françoise Dolto e Maud Mannoni no tratamento de crianças e adolescentes em instituições como creches, hospitais e abrigos.
D.W.Winnicott
Ana Freud
Françoise Dolto
Maud Mannoni
A descoberta da influência da percepção
no comportamento revolucionou os 
princípios fundamentais da ciência.
A Gestalt surgiu em 1910, na Alemanha, 
com os trabalhos científicos de Max Wertheimer
 (1880-1943), Wolfgang Köhler (1887-1967) 
e Kurt Kofka (1886- 1941).
É uma doutrina que também estudou o comportamento, mas diferentemente do behaviorismo, por considerar que o comportamento somente poderá ser estudado dentro de um contexto amplo, e não isolado, tendo que considerar as condições que alteram a percepção do estímulo. Para os Gestaltistas, toda percepção é um Gestalt (um todo) que não pode ser compreendido pela separação das partes, pois o todo é maior que a soma das partes.
GESTALT
Duas pessoas olhando o mesmo objeto ou a mesma situação podem ver de diferentes formas; isso é possível porque a percepção é induzida por vários fatores que podem distorcê-la ou moldá-la. Onde estão esses fatores? 
Esses fatores podem estar em quem percebe, no objeto percebido, a partir de onde ele é visto ou na situação em que a percepção ocorre.
Essa descoberta da relação entre o todo e a parte, na qual o todo influencia a compreensão do objeto, demonstra que o comportamento das pessoas é determinado por sua percepção da realidade, e não da realidade em si.
Pode haver diferentes entendimentos da realidade por diferentes pessoas, o que contribui para muitas distorções na comunicação e na compreensão de diferentes situações. A solução dos problemas resultaria na reestruturação do campo perceptual.
Considerações
Essas três doutrinas constituíram os padrões de referência no desenvolvimento da ciência psicológica, propiciando as mais diversas ramificações na psicologia contemporânea.
A partir do behaviorismo, surgiram o behaviorismo radical e o behaviorismo cognitivo. Da Gestalt, originaram-se a psicologia existencialista e a Gestalt-terapia. Da psicanálise, surgiram a psicologia analítica (Jung), a reichiana (W. Reich), a kleiniana (Melanie Klein) e a lacaniana (Jacques Lacan)
Seus estudos embasaram as psicologias da aprendizagem, psicologia escolar, psicologia social, psicologia organizacional e psicologia cognitiva. 
Há tantas psicologias quantas são as perspectivas sobre o homem, e não é possível unificá-las em uma psicologia geral, pois são muitos pontos de vistas diferentes.
Busca-se aprofundar e apreender aquilo que manifesta-se como o 
sentido do ato pelo qual o homem se convoca a si mesmo
 e o mundo em seu projeto.

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