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Trajetoria das politicas publicas

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Trajetória das políticas públicas
BRASIL COLÔNIA (1500-1822) 
Nesse período a saúde se baseava no 
conhecimento dos curandeiros, com a 
utilização dos recursos da terra (ervas, 
plantas). 
 Naquela época ficar doente, 
estava relacionado ao castigo 
ou provação 
 Os escravos, pobres, ficavam com 
a parte filantrópica -> SANTA 
CASA DE MISERICÓRDIA 
 A medicina evoluída ficava para 
os ricos, e o curandeirismo era por 
conta dos chamados físicos e 
cirurgiões arbeiros 
Em 1808 a família real foi para o Brasil, 
logo foram necessárias medidas para 
melhorar o RJ para o bem-estar da 
realeza e visando interesses econômicos 
como: 
1. Quando chegava um navio se 
houvesse algum passageiro 
doente deveria notificar 
2. Vigilância sanitária - limpeza do 
RJ de doenças 
3. Vacinação obrigatória 
4. Controle de epidemias – com o 
inicio de politicas interventivas 
voltadas para a saúde sempre 
visando melhorar a imagem e não 
com foco na população. 
INÍCIO DA REPÚBLICA (1889-1930) – 
REPÚBLICA VELHA 
Época em que o cenário político e 
econômico girava em torno do sistema 
de produção capitalista, surgindo as 
primeiras indústrias. 
Porém as condições de trabalho e de 
vida das populações urbanas eram 
precárias, levando ao surgimento de 
movimentos, greves pela garantia de 
direitos trabalhistas 
O quadro sanitário era caótico, pois 
não haviam promoção e prevenção da 
saúde, resultando em epidemias, 
predomínio de doenças transmissíveis, 
como: febre amarela, tuberculose, 
varíola e outras. 
OSWALDO CRUZ – é nomeado diretor 
do departamento federal de saúde 
pública. Se propõe a erradicar a 
epidemia de febre amarela no RJ. 
As ações de controle para epidemias 
deram início ao 1º modelo de atenção 
no Brasil -> CAMPANHISTA 
- Se eu tinha um surto de uma doença, 
eu ia lá e controlava, não haviam 
medidas preventivas para evitar novos 
surtos 
- Esse modelo se inseria em uma 
perspectiva militar, com uso da força e 
autoridade 
REVOLTA DA VACINA 
✓ A lei federal nº 1261/1904 – instituiu 
a vacinação anti-varíola obrigatória 
Para muitas pessoas ser “obrigatório” 
infringia o direito à privacidade e à 
autodeterminação. 
Nessa reforma foram incorporados como 
elementos das ações de saúde: 
- Registro demográfico, possibilitando 
conhecer a composição e os fatos 
vitais de importância da população 
- Introdução do laboratório como 
auxiliar do diagnóstico etiológico 
- Fabricação organizada de produtos 
profiláticos para uso em massa 
LEI ELOY CHAVES – 1923 
Marco do início da previdência social 
no Brasil (seguro que garante renda aos 
trabalhadores) 
Criação das CAPs – Caixas de 
aposentadorias e pensões 
 - Vinculadas a grandes empresas, 
cada empresa tinha o próprio sistema 
de previdência social e assistência 
medica 
 - Ofertavam aposentadorias e 
pensões, serviços funerários, médicos e 
medicamentos por preço especial 
 - Assistência por acidente de 
trabalho 
 - Forneciam serviços de assistência 
medica e seguridade social aos 
trabalhadores e seus dependentes, em 
troca de contribuições mensais 
efetuadas pelos empregados e 
empregadores. 
ERA VARGAS (1930-1964) 
1930 – Criação do MINISTERIO DA 
EDUCAÇÃO E SAÚDE PÚBLICA (MESP) 
✓ A ele cabia a saúde pública, ou 
melhor, tudo que dissesse respeito à 
saúde da população e que não se 
encontrava na área da medicina 
previdenciária. 
✓ Depois a saúde pública passou a 
cargo do Ministério da Saúde, com 
criação em 1953 
IAP’s – INSTITUTOS DE APOSENTADOS E 
PENSÕES – 1933 
- Surgem no lugar das CAPs 
- Deixou de ser vinculada a empresas e 
passou a ser por categoria profissional, 
por exemplo, havia dos marítimos, 
bancários, comerciários e etc. 
- Era financiado pelos empregados, 
empregadores e governo. Mas passou 
a ter uma má administração por desvio 
de verbas do governo 
- Os benefícios eram basicamente os 
mesmos já citados 
- A assistência medica prestada por 
meio destes era apenas aos 
trabalhadores de determinadas 
categorias profissionais 
AUTORITARISMO (1964-1985) 
Unificação dos IAP’s em INPS – 
INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA 
SOCIAL – 1966 
- Fusão de todos os institutos de 
aposentadoria e pensões existente da 
época ou seja, concentrou-se todas as 
contribuições previdenciárias, ao mesmo 
tempo que passou a gerir as 
aposentadorias, pensões, e assistência 
medica de TODOS os trabalhadores 
FORMAIS (carteira assinada), excluindo 
dos benefícios os trabalhadores RURAIS 
e URBANOS INFORMAIS 
- Esse sistema durou pouco tempo 
REFORMA SANITÁRIA – 1970 
- Surgiu da indignação de setores da 
sociedade sobre o dramático quadro 
do setor da saúde 
- Um dos marcos dessa luta foi a 
realização da 8º Conferência da 
saúde – 1986 
INAMPS – INSTITUTO NACIONAL DE 
ASSISTÊNCIA MÉDICA DA PREVIDÊNCIA 
SOCIAL - 1977 
- Tinha a responsabilidade de prestar 
assistência à saúde de seus associados 
- A persistência da crise promoveu um 
movimento burocrático administrativo 
que tentou reordenar o sistema, 
dividindo as atribuições da previdência 
em órgãos especializados – assim criou 
a SINPAS – SISTEMA NACIONAL DE 
PREVIDENCIA E ASSISTENCIA SOCIAL 
O SINPAS congregava o IAPs, INPs E 
INAMPs 
- Nessa época as políticas de saúde 
privilegiavam o setor privado 
- Só tinha a assistência desde que você 
contribuísse 
- Centrada na doença e procedimentos 
de baixa qualidade e alto custo, que 
levou sua falência. 
CONFERÊNCIA ALMA-ATA – 1978 
Germinou o debate entre países sobre 
a importância da atenção primária à 
saúde e impulsionou um novo modelo de 
saúde 
CRIAÇÃO DO PLANO CONASP – 
CONSELHO CONSULTIVO DE 
ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE 
PREVIDENCIÁRIA – 1982 
Por terem focado só na medicina 
curativa, os problemas de saúde 
coletiva não eram solucionados, os 
custos aumentavam 
- Criada na tentativa de conter custos 
e combater fraudes 
- Havia fiscalização mais rigorosa da 
prestação de contas dos prestadores 
de serviços credenciados, combatendo-
se as fraudes 
- Visava também melhorar a qualidade 
da assistência 
- Equilibrar as ações ofertadas à 
população urbana e rural 
- Uma das ações do programa foi as 
AIS – AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE – 
1983 
 Visando um novo modelo com 
ações curativas-preventivas e 
educativas ao mesmo tempo 
 
FIM DA DITADURA E NOVA REPÚBLICA 
(1985-1988) 
1986 – 8º CONFERÊNCIA DE SAÚDE – 
Foi a primeira conferência com 
participação social 
- Visava que a saúde é direito de 
todos e dever do estado 
- Conceito ampliado de saúde 
1987 – CRIAÇÃO DO SUDS – SISTEMA 
UNIFICADO E DESCENTRALIZADO DE 
SAÚDE 
- Foi implantado com intuito de 
descentralizar as ações e serviços, foi 
inicio da organização para o SUS 
1988 – CRIAÇÃO DO SUS – Definida 
pela Constituição Federal 
1990 – LEI nº 8080/1990 
que regulamenta o SUS, ou seja, sua 
forma de organização e de 
funcionamento 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS 
• Universalidade 
• Equidade 
• Integralidade 
PRINCIPIOS ORGANIZATIVOS 
• Hierarquização 
• Participação popular 
• Descentralização 
O SUS não é apenas uma assistência 
médico hospitalar, também desenvolve 
várias outras ações como: 
I. Prevenção 
II. Vacinação 
III. Controle de doenças 
IV. Vigilância nas condições 
sanitárias, saneamento, ambientes, 
segurança do trabalho, higiene 
de estabelecimentos e serviços 
V. Regula registro de medicamentos, 
insumos, equipamentos 
VI. Controla a qualidade dos 
alimentos e sua manipulação 
VII. Normaliza serviços e define 
padrões visando maior proteção 
à saúde

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