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As principais diferenças e atribuições existentes nas gerações das comunicações móveis digitais 2G, 3G e 4G

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1 
FACULDADE UNYLEYA 
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE REDES E 
TELECOMUNICAÇÕES 
As principais diferenças e atribuições existentes nas 
gerações das comunicações móveis digitais 2G, 3G e 4G 
Raphael B. M. Azevedo 
Trabalho da disciplina Fundamentos da Telefonia 
 Tutor: Anderson Fraga 
Salvador 
2021 
 
 
 
2 
As principais diferenças e atribuições existentes nas gerações das 
comunicações móveis digitais 2G, 3G e 4G 
 
Referência: 
REDAÇÃO PSAFE. 2G, 3G e 4G: as diferenças das conexões de internet móvel, 
junho de 2015. Disponível em: <https://www.psafe.com/blog/2g-3g-e-4g-as-
diferencas-das-conexoes-de-internet-movel/>. Acesso em 20 de novembro de 2021. 
 
MAGALHÃES, André Lourenti. Quais são as diferenças entre redes 1G, 2G, 3G, 4G, 
5G e 6G?, abril de 2021. Disponível 
em:<https://canaltech.com.br/internet/diferencas-entre-1g-2g-3g-4g-5g-6g/>. Acesso 
em 20 de novembro de 2021. 
 
O acesso à internet em celulares através de dados móveis é comum com a 
presença das tecnologias 3G e 4G. Olhando para o passado, desde as tecnologias 
2G e até 1G, é fácil notar a constante evolução desse tipo de conexão ao longo dos 
anos. Mas o que significam esses termos? 
Antes de entrar em mais detalhes, há uma explicação básica para a 
nomenclatura: a letra "G" representa a geração da rede de internet móvel, enquanto 
os números indicam a evolução a cada versão. Ou seja, quanto maior o número, a 
tecnologia é mais avançada e mais recente. 
As redes móveis funcionam por meio de radiofrequências que conversam com 
seu celular. Cada área geográfica é dividida entre células, e cada uma destas 
apresenta uma estação de rádio base, que é formada por antenas com receptores e 
emissores de sinais ligados a uma central telefônica. 
Confira a seguir o processo de evolução das conexões de telefonia móvel. 
 
 
 
3 
 
Figura 1 - Processo de evolução das conexões de telefonia móvel. 
 
1 PRIMEIRA GERAÇÃO DAS COMUICAÇÕES MÓVEIS (1G) 
A primeira geração de conexões mobile surgiu com o objetivo simples de 
possibilitar ligações de voz em um aparelho sem fio, possibilitando a execução de 
chamadas em movimento. Contudo, pela baixa capacidade de tráfego e pelo alto 
custo, não se sabia ao certo qual era o potencial de crescimento da nova tecnologia. 
A transmissão funcionava de forma analógica, utilizando sinais de rádio para 
codificar o áudio, e a tecnologia era limitada a fornecer os serviços de voz entre 
aparelhos. 
O serviço tinha problemas de compatibilidade devido aos diferentes padrões 
adotados pelos países. Nos Estados Unidos e no Brasil, por exemplo, era utilizado o 
padrão Advanced Mobile Phone System (AMPS). Outros padrões incluíam Nordic 
Mobile Telephone (NMT), para países nórdicos, e o Total Access Communications 
Systems (TACS), aplicado no Reino Unido. 
O AMPS, ele operava na faixa de 800 MHz. Basicamente, as bandas eram 
divididas entre canais de 30 kHz, o que é possível graças ao Frequency Division 
Multiple Access (FDMA — múltiplo acesso por divisão de frequência), que reserva 
uma banda de frequência para cada canal, podendo ser usado o tempo todo. 
 
 
 
4 
Os sinais recebidos de um transmissor cobriam uma área específica, 
chamada de célula. Quando um usuário saía dessa célula e passava a integrar 
outra, o sinal era transferido sem transição ou interferência. Esse foi o grande divisor 
de águas para a tecnologia 1G e o que possibilitou o avanço da mobilidade na 
telefonia. 
 
2 SEGUNDA GERAÇÃO DAS COMUICAÇÕES MÓVEIS (2G) 
A partir da segunda geração de conexão móvel, chamada de 2G, todo o 
funcionamento é feito de forma digital. Dessa forma, permitem várias conversas ao 
mesmo tempo, sem interferência entre elas. Além da transição para a criptografia 
digital, o 2G contou com um padrão único, chamado de Global System for Mobile 
Communication (GSM), o que ajudou a ampliar a sua compatibilidade. 
 
O 2G, aplicado a partir de 1991, foi importante para distribuir serviços de voz 
e mensagens de texto. Havia, também, capacidade para transmissão de dados, mas 
de forma limitada: o pico de taxa de transferência de dados era de aproximadamente 
97 Kbps. Por conta dessa funcionalidade, aparelhos mais básicos ainda possuem o 
acesso à conexão 2G. 
Algumas melhorias ao padrão GSM facilitaram a transmissão de dados e o 
acesso à internet por celulares. As tecnologias General Packet Radio Service 
(GPRS) e Enhanced Data for Global Evolution (EDGE) foram fundamentais nesse 
processo, oferecendo maiores velocidades de transmissão – no caso do GPRS, o 
pico atingia uma taxa de aproximadamente 171 Kbps, enquanto o EDGE alcançava 
até 384kbps. 
GPRS e EDGE trouxeram maior velocidade na transmissão de dados e 
permitiram o uso de internet por celulares, mas ainda operavam como avanços 
dentro da tecnologia 2G. Por isso, esses serviços foram frequentemente chamados 
de "2,5G" ou "2,75G", simbolizando a transição entre as gerações. 
 
3 TERCEIRA GERAÇÃO DAS COMUICAÇÕES MÓVEIS (3G) 
 
O 3G, lançado em 2001, corresponde à terceira geração de conexão móvel, 
que consolidou o acesso e a navegação pela internet por celulares. O enfoque dos 
novos padrões e tecnologias foi o uso diário de serviços de internet, como a 
navegação em sites, redes sociais, acesso a e-mails e troca de mensagens. 
 
 
 
5 
O padrão utilizado foi o Universal Mobile Telecommunication System (UMTS), 
que auxiliou na migração do GSM para o 3G, e foi o primeiro a alcançar a marca de 
2 megabits por segundo na taxa de transmissão em dispositivos parados. A 
implantação do 3G, no entanto, foi um processo demorado em vários países devido 
ao uso de um espectro de frequência diferente do 2G. A mudança de geração 
ampliou o acesso à internet móvel, comportando números cada vez maiores de 
taxas de dados. 
Assim como na geração anterior, o 3G recebeu melhorias ao longo dos anos, 
aumentando a velocidade e a capacidade de transmitir dados móveis. A introdução 
da tecnologia High Speed Packet Access (HSPA) elevou o pico de downloads a 14 
Mbps, enquanto a HSPA+ permitiu taxa de até 42 Mbps. Você pode notar a 
presença dessas tecnologias com o "H" ou "H+" exibidos em seu celular. 
 
4 QUARTA GERAÇÃO DAS COMUICAÇÕES MÓVEIS (4G) 
 
Seguindo com a transição entre gerações, o 4G representa a quarta grande 
fase de tecnologias para a conexão móvel, com avanços significativos na 
transmissão de dados. Através do padrão Long Term Evolution (LTE), foi anunciada 
em 2010 e ampliou a velocidade, a capacidade de tráfego e a estabilidade do uso de 
internet em celulares. 
O 4G possibilitou usar dados móveis para realizar serviços que, até então, 
eram limitados à conexão por banda larga fixa. A nova tecnologia permitiu, por 
exemplo, reproduzir vídeos em alta definição, jogar online e realizar de 
videoconferências com velocidade e estabilidade que não eram disponibilizadas no 
3G. A quarta geração trouxe uma taxa de transmissão que podia atingir até 300 
Mbps e é uma rede baseada em protocolo IP, o que aumenta a capacidade de 
usuários simultâneos. 
As atualizações e melhorias na rede incluíram o LTE Advanced e o LTE 
Advanced-Pro, que elevaram a velocidade de conexão, construindo uma transição 
para a próxima geração. Essas inovações trouxeram tecnologias como o carrier 
aggregation, atribuindo o uso de mais de um bloco de frequência para a navegação, 
ampliando as taxas de transmissão.

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