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WBA0879_v1.0
APRENDIZAGEM EM FOCO
GOVERNANÇA DE DADOS 
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto
Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin
Considerado um dos assuntos mais atuais, envolvendo tecnologia e 
negócios, a Governança de Dados se apresenta como uma disciplina 
de grande importância que contempla conteúdos envolvendo gestão 
de dados e suas atividades-chave.
O objetivo geral, desta disciplina, é apresentar um programa 
de governança de dados, contendo estruturas, papéis, 
responsabilidades, políticas e processos, que permitam dirigir, 
controlar e monitorar a gestão de dados em uma organização.
Iniciaremos apresentando conceitos gerais, envolvendo dados, 
seu ciclo de vida, fundamentos da gestão e governança de dados 
e um histórico que aponta para a chegada da gestão de dados nas 
empresas. Apresentaremos os papéis e responsabilidades mais 
encontrados nas organizações relativos à área.
Avançaremos em conceitos intermediários de governança, 
apresentando a importância do escritório de governança de dados e 
as estruturas que o apoiam, sempre numa perspectiva de mercado.
Também será contemplada a apresentação do programa de 
governança de dados, contendo suas etapas, componentes, 
artefatos e tecnologias utilizadas. Para isso, mencionaremos 
também a importância da arquitetura de dados, da qualidade de 
dados, da gestão de dados mestre e de referência, além da gestão 
de metadados como elementos integrantes deste programa.
3
Enfim, convido você a mergulhar neste mar da governança de dados, 
em que encontrará um conteúdo bem extenso e desafiante, porém, 
rico e indispensável para o profissional da área de dados.
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
Introdução à Governança de Dados 
______________________________________________________________
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto 
Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin
TEMA 1
5
DIRETO AO PONTO
Com a chegada dos dados digitais (aqueles armazenados e 
processados nos sistemas computacionais), por meio do uso da 
Tecnologia da Informação (TI), as empresas começaram a passar 
por um processo evolutivo. Os dados, que conduzem a informação, 
que, por sua vez, conduz ao conhecimento, têm ganhado grande 
importância estratégica nas organizações. 
Essa importância tem sido estabelecida a partir do crescimento da 
cultura Data Driven, que significa ser orientado pelos dados, ou seja, 
deixar que o processo decisório, principalmente estratégico, dentro 
de uma corporação, seja guiado pelos dados, sejam dados mestres, 
referenciais, transacionais ou históricos, para que entreguem 
valor ao negócio, é necessária a criação de processos e funções 
de gestão de dados. Essas funções ocorrem dentro de um ciclo de 
vida, que envolve o dado desde sua coleta, passando pelo seu uso, 
distribuição, manutenção e armazenamento, até chegar ao ponto do 
descarte quando não agrega mais valor.
A gestão de dados ocorre, segundo o Guide to The Data Management 
Body of Knowledge (DAMA-DMBOK Guide), viabilizando o trabalho de 
onze funções que envolvem: governança de dados; arquitetura de 
dados; modelagem e projeto de dados; armazenamento e operações 
de dados; segurança dos dados; integração e interoperabilidade; 
gestão de conteúdo e documentos; dados mestres e referenciais; 
Data Warehousing e Business Intelligence; gestão de metadados; 
qualidade de dados.
Uma dessas funções a de governança de dados, tem grande peso, 
quando comparada com as outras, e tem o propósito de estabelecer 
políticas, padrões, estruturas organizacionais e o exercício da 
autoridade relacionada às outras dez funções de gestão de dados.
6
Assim, a gestão de dados vai se ocupando com o trabalho de 
execução mais operacional e a governança vai se colocando com 
a área que orquestra e alinha o uso dos dados aos objetivos 
estratégicos da organização. Tudo isso ocorre com associação de 
pessoas, tecnologias e processos, que favorecem a realização dos 
benefícios oriundos da cultura Data Driven.
Os frameworks e modelos de governança de dados, encontrados 
nos dias de hoje, apresentam diversos programas para criar um 
sistema de governo para os dados. DAMA-DMBOK Guide é um dos 
mais conhecidos, não obstante outros modelos começam também a 
se tornar cada vez mais conhecidos.
Um desses modelos é o Data Management Maturity (DMM), que 
apresenta uma escala para medir a maturidade na gestão e 
governança de dados em cinco níveis: 1) executado; 2) gerenciado; 
3) planejado; 4) medido; 5) otimizado. Esse modelo abrange também 
questões voltadas para: estratégia de gestão de dados; plataforma 
e arquitetura; qualidade de dados; e operação de dados. A Figura 1 
apresenta este modelo.
7
Figura 1 – Modelo DMM
Fonte: Barbieri (2020, p. 45).
Seja qual for o framework de governança de dados, é imprescindível 
o estabelecimento de papéis, que envolvem profissionais técnicos, 
como o gestor técnico de dados e o arquiteto de dados. Além disso, 
também envolve profissionais mais ligados à área de negócios, 
como o gestor de dados em negócio e o gestor estratégico de dados, 
segundo Rego (2020).
Ainda segundo Rego (2020), outros papéis interessantes 
também, neste contexto, são aqueles exercidos pela alta direção 
e pelo analista de governança de dados, peças-chave para o 
estabelecimento da cultura Data Driven.
Referências bibliográficas
BARBIERI, C.. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio 
de Janeiro: Alta Books, 2020.
8
RÊGO, B. L. Simplificando a governança de dados: governe os dados de 
forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020. 
PARA SABER MAIS
Assim como as outras áreas que têm forte ligação com o ambiente 
tecnológico, a área de Governança de Dados também oferece 
certificações que tem por objetivo qualificar ainda mais os 
profissionais que pretendem promover a cultura Data Driven nas 
empresas, de acordo com Rego (2013).
Um dos principais programas de certificação em Governança 
de Dados é promovido pela DAMA, chamado de Certified Data 
Management Professionals, conhecido pelo seu acrônimo CDMP. Esse 
programa de certificação ocorre em quatro níveis: CDMP Associate; 
CDMP Practitioner; CDMP Master; e CDMP Fellow.
No primeiro nível (CDMP Associate), o profissional já é considerado 
um membro da DAMA e precisa ter uma experiência entre seis 
meses e cinco anos na área de Governança de Dados. É necessário 
obter pelo menos 60% de acertos no exame de certificação Data 
Management Fundamentals.
Para alcançar os outros níveis do CDMP, o percentual de acertos 
no exame de certificação Data Management Fundamentals vai 
aumentando, bem como o tempo experiência de governança de 
dados. Outra premissa para atingir os outros níveis envolve exames 
conhecidos como especialistas, que envolve uma das áreas de 
conhecimento (funções) da gestão de dados.
Outra certificação, nessa área, é promovida pelo Institute for 
Certification of Computing Professionals (ICCP), conhecida como 
Data Governance and Stewardship Professional (DGSP). Para o nível 
Foundation, são necessárias, pelo menos, 900 horas comprovadas 
9
de experiência em gestão ou governança de dados. Para os outros 
níveis são necessárias 1400 horas de experiência.
Para obter o nível Foundation do DGSP, é necessário obter 50% de 
acertos no exame de certificação, com duração de 60 minutos. Os 
outros níveis do DGSP são Associate, Mastery, Principal, Executive 
Management, e têm pré-requisitos que variam no tempo de duração 
do exame até percentual de acertos, com exceção do Executive 
Management.
Para o nível Executive Management (nível mais alto da DGSP), exige-se 
a participação em um workshop de quatro dias, além da aprovação 
em uma prova escrita, com percentual de acertode 70%, e também 
aderência ao código de ética do ICCP, que é também requerido para 
os outros níveis.
Referências bibliográficas
RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo 
de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.
RÊGO, B. L. Simplificando a governança de dados: governe os dados de 
forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020.
TEORIA EM PRÁTICA
É muito comum, nos dias de hoje, a escuta de famosos jargões 
como: os dados representam o novo petróleo, ou os dados são 
considerados a energia do futuro. Outra frase muito cunhada é que 
o dado é o ouro das organizações.
Enfim, é possível citar diversas outras comparações e metáforas com 
dados.
10
Nesta atividade, você precisará refletir sobre os dados com o novo 
petróleo. Por que essa comparação é feita? O que assemelha e 
diferencia os dados do petróleo no contexto das organizações?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
O primeiro capítulo, do livro indicado, do autor Bergson Lopes Rego, 
apresenta os fundamentos da Governança de Dados, apresentando 
Indicações de leitura
11
as diferenças entre gestão e governança, características e 
componentes básicos de um sistema de governo de dados.
Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
procure pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson.
RÊGO, B. L. Simplificando a governança de dados: governe os 
dados de forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020.
Indicação 2
O segundo capítulo, do livro indicado, do autor Carlos Barbieri, 
apresenta uma introdução da governança de dados os principais 
modelos e frameworks de governança de dados. Nele, você 
encontrará conteúdos relativos ao modelo 5W2H para governança 
de dados, framework de governança da IBM, modelo EDM Council, 
além do DAMA-DMBOK, principal guia em governança de dados.
Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca.
BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos 
caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
12
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. O processo decisório, em uma organização, tem sido aprimorada 
ao longo dos anos, com a evolução das práticas de gestão. A TI 
tem colaborado muito com esta mudança, a partir do uso de 
tecnologias e ferramentas baseadas em sistemas. Os dados, 
antes considerados um recurso de TI e, hoje, considerados 
um ativo corporativo bem mais abrangente, são também 
utilizados para suportar a tomada de decisão. Assim, quando 
uma organização é orientada pelos dados em seus processos 
decisórios, principalmente estratégico, podemos afirmar que 
temos uma cultura: 
a. Data Driven.
b. Data Warehouse.
c. Data Mart. 
d. Data Lake. 
e. Metadados. 
13
2. Na área de governança de dados, encontramos um 
conjunto de certificações que podem alavancar a carreira do 
profissional, desejoso por viver a cultura Data Driven. Uma 
dessas certificações é a _________, considerada o último nível 
da certificação DGSP. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
a. Mastery. 
b. Fellow. 
c. Executive Management. 
d. Master. 
e. First.
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: A cultura Data Driven, como o próprio termo em 
inglês revela, estabelece, nas organizações, a necessidade de 
tomar decisões sempre baseado e dirigido por dados. 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: Para o nível Executive Management (nível mais alto 
da DGSP), exige-se a participação em um workshop de quatro 
dias, além da aprovação em uma prova escrita com percentual 
de acerto de 70%, e também aderência ao código de ética do 
ICCP, que é também requerido para os outros níveis. 
Visão Geral da Gestão de Dados 
______________________________________________________________
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto 
Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin
TEMA 2
15
DIRETO AO PONTO
Considerada uma das disciplinas mais atuais que envolve tecnologia 
e negócios, a gestão de dados vai ganhando cada vez mais 
importância no ambiente corporativo. No entanto, a visão que se 
tem hoje, de gestão de dados, é consequência de uma evolução e 
amadurecimento das estruturas organizacionais.
A Figura 1 apresenta uma linha do tempo que retrata esta evolução.
Figura 1 – Evolução da gestão de dados
Fonte: elaborada pelo autor.
Observe que, logo no início, por volta da década de 1980, a gestão 
de dados tinha um viés técnico muito forte e uma dissociação da 
área de negócios. Nesse contexto, o administrador de banco de 
dados tinha grande protagonismo e, só na década de 1990, foi 
cedendo espaço a figura do administrador de dados, segundo Rego 
(2013).
Na década de 2000, o papel do administrador de dados foi 
enfraquecendo e, somente na década de 2010, ocorre o 
estabelecimento da ideia moderna de gestão de dados. Tudo isso foi 
impulsionado pelo uso de tecnologias emergentes e pela concepção 
de responsabilidades, compartilhadas entre TI e negócios nas 
estratégias de dados.
16
Assim, a gestão de dados foi se caracterizando como uma 
disciplina que agregava várias funções. No DAMA-DMBOK guide, 
encontram-se as onze funções de dados, também conhecida como 
áreas de conhecimento, segundo Barbieri (2020): Governança de 
Dados; Arquitetura de Dados; Modelagem e Projeto de Dados; 
Armazenamento de Dados e Operações; Segurança de Dados; 
Integração de Dados e Interoperabilidade; Gerência de Conteúdos 
e Documentos; Dados Mestre e Referência; Data Warehousing e 
Business Intelligence; Gestão dos Metadados; Qualidade de Dados.
Essas funções de dados são compostas por diversas atividades, 
que estão no escopo de fases do planejamento, desenvolvimento, 
controle e operação. Algumas funções abrangem atividades em 
todas as fases (por exemplo, a função Data Warehousing e Business 
Intelligence) ou percorrem apenas uma fase (por exemplo, a função 
arquitetura de dados).
Para bem desenvolver essas atividades nas organizações, observa-
se o estabelecimento de estruturas, papéis e responsabilidades, 
agrupadas em três blocos, sendo: papéis estratégicos; papéis de 
negócio; papéis técnicos.
Os papéis estratégicos se apresentam ligados a alta direção ou 
até mesmo exercidos pela alta direção, e incentivam em toda a 
organização a cultura Data Driven, harmonizando as funções técnicas 
e de negócios. Os principais papéis estratégicos são, segundo Rego 
(2013): diretor de dados e gestor estratégico de dados.
Os papéis de negócio e os papéis técnicos exercem, 
respectivamente, as funções de gestão de dados nas áreas de 
negócio e no ambiente tecnológico. Os principais papéis de negócios 
são: gestor da informação e gestor dedados do negócio. Os 
principais papéis técnicos são: gestor técnico de dados; arquiteto de 
dados; administrador de banco de dados. 
17
Além das funções, papéis e responsabilidades, existe um conjunto 
de tecnologias que podem apoiar os processos na gestão de 
dados. Entre estas tecnologias, é possível citar as de Sistemas de 
Informação para tomada de decisão, Inteligência de Negócios, Data 
Wharehouse, Big Data, e outras.
Dessas tecnologias, uma das mais emergente é o Big Data, 
considerado um ferramental de coleta, armazenamento, 
processamento de grandes massas de dados em uma velocidade 
alta. Entre suas tecnologias, temos: hadopp; spark; data lakes; 
soluções de análise preditiva; visual analytics; processamento de 
linguagem natural; e outras.
Referências bibliográficas
BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio 
de Janeiro: Alta Books, 2020.
RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo 
de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. 
PARA SABER MAIS
Os papéis relativos à gestão de dados permeiam praticamente 
todos os níveis hierárquicos dentro de uma empresa, e são de 
grande importância para a implementação das estratégias de 
dados e assimilação da cultura Data Driven. A partir disso, você 
poderia se perguntar: como estabelecer uma estrutura de papéis e 
responsabilidades?
A resposta para esta indagação não é algo simples e pode variar 
de acordo com o porte da organização, seu ramo de atividade e os 
norteadores estratégicos. A primeira grande descoberta a ser feita é 
18
compreender que é necessário a implementação e funcionamento 
adequados de uma equipe de gestão de dados.
Esta tal equipe de gestão de dados deve transitar nas mais 
diversas áreas da organização e não deve, preferencialmente, 
estar ligada necessariamente a uma área (como a TI, por exemplo). 
Por isso, Rego (2013) apresenta diversos cenários, com resumo 
em um formato centralizado e diversos cenários contendo uma 
descentralização, envolvendo TI e negócios.
No formato centralizado, encontrado na maior parte das 
organizações, a equipe de dados tem uma autonomia considerável, 
além de estar ligada a alta direção, por meio de um diretor de dados. 
Uma grande vantagem deste formato é o melhor aproveitamento de 
recursos humanos e uma independência nas ações.
No formato descentralizado, é possível encontrar, pelo menos, 
quatro cenários diferentes: gestão dividida igualmente entre duas 
equipes (TI e negócio); gestão dividida entre várias equipes de 
negócio e uma única equipe de TI; gestão dividida entre uma única 
equipe de negócio e várias equipes de TI; gestão dividida entre 
várias equipes de negócio e várias equipes de TI.
No primeiro cenário descentralizado, temos uma equipe liderada 
pelo gestor técnico de dados e outra liderada pelo gestor de 
negócio. Ambas são dirigidas pelo gestor estratégico de dados e 
pelo diretor de dados. Os outros três cenários partem da existência 
de múltiplas equipes em TI (arquitetura de dados, administração 
de repositório, DBA, entre outros) e múltiplas equipes de negócio, 
contemplando as diversas áreas do ambiente organizacional.
A partir destes cenários, surge mais uma indagação: qual é o melhor 
tipo de estrutura para gestão de dados?
19
Sobre isso, Rego (2013) diz que não há uma solução ideal, mas 
tudo dependerá da realidade pela qual a organização passa, de sua 
cultura organizacional, além do envolvimento da TI e do negócio 
na estratégia de dados. No entanto, existem algumas condições 
importantes para uma gestão de dados efetiva e, entre essas 
condições, é possível citar: 
• Delegação de autoridade para a equipe de gestão de dados 
exercer o seu papel.
• Claro suporte e apoio da alta direção.
• Utilização de ferramentas adequadas nas atividades da gestão 
de dados.
• Disponibilidade de recursos para cumprimento da estratégia 
de dados.
Obedecidas essas condições, as estruturas de gestão de dados 
tendem a cumprir bem seu papel.
Referências bibliográficas
RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo 
de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.
TEORIA EM PRÁTICA
Em uma empresa de grande porte, do setor de varejista, começou-
se a perceber, no último processo de planejamento estratégico 
realizado há três anos, a importância da utilização de dados na 
tomada de decisão em todos os níveis hierárquicos. Uma das 
ações estratégicas consistiu na criação de uma equipe de gestão 
de dados completa, com papéis estratégicos, de negócio e técnicos. 
20
Não obstante, no último ano, constatou-se intensos problemas e 
resistências por parte de algumas áreas de negócio em relação ao 
trabalho da equipe de gestão de dados.
Para resolver esse problema, é necessário que entre em cena um 
dos profissionais com um papel bem definido na gestão de dados, 
que age de forma política nas áreas do ambiente organizacional.
Quem é este profissional?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicações de leitura
21
Indicação 1
O primeiro capítulo, do livro indicado, dos autores Sharda, Delen 
e Turban (2019), apresentam uma visão geral da evolução de 
tecnologias que apoiam a gestão de dados.
Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca.
SHARDA, R.; DELEN, D.; TURBAN, E. Business Intelligence e análise 
de dados para gestão do negócio. Porto Alegre: Bookman, 2019.
Indicação 2
As tecnologias de Big Data têm ajudam a fazer uma verdadeira 
revolução na gestão e governança de dados. Para auxiliar seu 
entendimento neste conjunto de tecnologias, aconselhamos a leitura 
do capítulo 1, do livro indicado, do autor Douglas Eduardo Basso, 
que apresenta uma visão geral sobre o Big Data.
Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
procure pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson.
BASSO, D. E. Big Data. Curitiba: Contentus, 2020. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
22
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. A gestão de dados é uma disciplina relativamente nova e seu 
conceito moderno vem acompanhado do uso de tecnologias 
emergentes. Em qual período ocorreu a chegada dessa visão 
moderna da gestão de dados? 
a. Década de 1970.
b. Década de 1980.
c. Década de 1990.
d. Década de 2000.
e. Década de 2010. 
2. Os papéis _________ na gestão de dados estão, normalmente, 
ligados a alta direção e são responsáveis pela propagação 
da cultura Data Driven. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
a. Estratégicos. 
b. De negócio. 
c. Técnicos.
d. De arquitetura. 
e. De programação. 
23
GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: Foi na década de 2010, que ocorreu a chegadada 
ideia moderna de gestão de dados acompanhado do uso de 
tecnologias emergentes, como o Big Data, por exemplo. 
Questão 2 - Resposta A
Resolução: Os papéis estratégicos são intimamente ligados a 
alta direção. Um desses papéis é do Diretor de Dados (CDO), 
que, juntamente com o Gestor Estratégico de Dados, divulgam 
e propagam a cultura Data Driven nas organizações. 
Estruturando a Governança de 
Dados 
______________________________________________________________
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto 
Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin
TEMA 3
25
DIRETO AO PONTO
As tecnologias utilizadas na transformação digital estão ocupando 
um espaço interessante no dia a dia das empresas. Big Data, 
computação em nuvem, Internet das Coisas, entre outras 
tecnologias, relacionadas ao consumo de dados, têm ganhado 
grande protagonismo nas operações e até na elaboração de táticas 
nos negócios. No entanto, muitas organizações não conseguem 
obter o verdadeiro valor originado dos dados porque não 
compreenderam a necessidade de governá-los.
Governar os dados de uma empresa é exercer a autoridade, o 
controle e o monitoramento da gestão de dados. A governança de 
dados é um desdobramento da governança corporativa, que tem o 
intuito de desdobrar comportamentos desejáveis e estratégias para 
o uso dos dados para a melhor tomada de decisão e demais ações.
A governança de dados opera de forma independente da 
governança de TI, embora a área de TI seja responsável por 
custodiar os dados. Além disso, deve ser implementada a partir de 
um programa com quatro etapas, que podem ser vistos na Figura 1.
Figura 1 - Etapas do programa de Governança de Dados
Fonte: adaptada de Rego (2020, p.15).
Esse programa de governança prevê o estabelecimento de estrutura 
de papéis e responsabilidades, que abrangem os diversos níveis 
hierárquicos e departamentais. Os principais papéis encontrados 
26
nas empresas são, segundo Rego (2013): Chief Data Office (CDO); 
Gestor da Informação; Gestor Estratégico de Dados; Gestor de 
Dados do Negócio; Gestor Técnico de Dados; Analista de Governança 
de Dados; Arquiteto de Dados.
Além desses papéis, encontramos também o Escritório de 
Governança de Dados (EGD), que funciona como o cerne do sistema 
de governo dos dados. O EGD trabalha de forma coordenada com 
as estruturas de apoios, conhecidas como: Comitê Executivo de 
Governança de Dados (CEGD); Comitês Táticos de Governança de 
Dados (CTGD); e as Equipes de Especialistas.
Figura 2 – Estruturas e papéis na Governança de Dados
Fonte: adaptada de Rego (2020, p.70).
Observe que o CEGD se encontra no nível estratégico, ao passo que 
o CTGD se situa no nível tático e as equipes de especialistas (sejam 
de negócio ou sejam de TI) estão no nível operacional. Nesta figura, 
27
também é possível ver alguns papéis em Governança De Dados, 
além do EGD e suas tarefa.
Referências bibliográficas
BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio 
de Janeiro: Alta Books, 2020.
RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo 
de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. 
PARA SABER MAIS
Além de ser motivada pela governança corporativa, a 
implementação da Governança de Dados (GD) é impulsionada por 
diversas outras as razões. Entre elas, é possível citar: necessidade de 
se obter informações corretas e precisas; diminuição do retrabalho 
a partir do uso de dados com qualidade; redução de custos das 
operações que dependem de dados; estratégias mais assertivas 
e baseadas em dados; atendimento às leis, regulamentações que 
envolvem dados e prevenção contra fraudes.
Para atender a esses anseios das organizações, a GD precisa exercer 
seu papel estratégico. Por isso, o mais comum é que os Escritórios 
de Governança de Dados (EGD) sejam mais estratégicos, mas sem 
esquecer das ações táticas e operacionais, além de favorecer o bom 
relacionamento entre todos os recursos humanos envolvidos.
A GD também precisa de patrocínio, caso contrário, estará fadada 
ao fracasso. A alta direção precisa depositar sua confiança e apoio 
na GD, deixando a cargo dela o verdadeiro governo dos dados. 
Rego (2013) afirma que este governo deve ser exercido de forma 
semelhante aos três poderes de uma república, como o Brasil. Deve 
haver, portanto: uma ação legislativa, no intuito de estabelecer 
28
normas e políticas para a gestão de dados executiva; uma ação 
executiva, administrando e executando políticas, arquitetura e 
serviços de dados; e também uma ação judiciária, agindo nos 
conflitos que existem entre as áreas.
Para que tudo isso ocorra, os trabalhos da GD devem ser 
direcionados pelo uso de três elementos básicos, segundo Rego 
(2013): pessoas, processos e tecnologia. As pessoas exercem os 
papéis, participando das estruturas da GD e configurando-se 
como críticas para o sucesso de qualquer programa. Os processos 
apresentam-se como o conjunto de tarefas executadas pela GD, 
organizando as ações estratégicas envolvendo dados. A tecnologia 
é o conjunto de recursos de infraestrutura, entregues pela TI, para a 
execução dos processos.
Além dos elementos básicos da GD, é fundamental o 
estabelecimento de uma metodologia que envolve uma série de 
documentos importantes, que respondem aos questionamentos 
importantes, envolvendo os níveis estratégico, tático e operacional. 
A Figura 3 apresenta esses documentos segmentado por níveis.
29
Figura 3 – Visão geral dos documentos de uma metodologia de 
Governança de Dados
Fonte: adaptada de Rego (2020, p. 70).
No nível estratégico encontra-se a estratégia de dados, documento 
basilar da GD dentro de uma organização. A partir da estratégia 
de dados, desdobram-se três outros documentos no nível 
tático: políticas de dados, regimentos e instruções normativas; 
macroprocessos de gestão de dados; indicadores e métricas. No 
nível operacional encontram-se outros três documentos: padrões; 
processos e procedimentos de gestão de dados; documentos de 
boas prática.
Referências bibliográficas
BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio 
de Janeiro: Alta Books, 2020.
30
RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo 
de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.
TEORIA EM PRÁTICA
Uma grande empresa, do ramo varejista, implementou um 
programa de Governança de Dados e, em um prazo inferior a seis 
meses, começou a colher frutos da gestão estratégica de dados 
no ambiente organizacional. A cultura Data Driven começou a 
se propagar cada vez mais na empresa, com grande apoio das 
estruturas de apoio criadas. O Comitê Executivo de Governança 
de Dados e um Escritório de Governança de Dados trabalhavam 
intensamente e os papéis do CDO, do Gestor da Informação, do 
Gestor Estratégico de Dados e dos demais gestores e analistas que 
atuavam na área tática e operacional, estavam bem definidos. 
Não obstante, se deflagraram diversos conflitos entre equipes de 
especialistas da área de TI e das áreas de negócios, sinalizando um 
desalinhamento nas ações e funções de gestão de dados.
Em sua opinião, entre os papéis estabelecidos para a governança, 
qual é o que precisa atuar firmemente para resolver esse problema? 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
31
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e naconstrução da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
A temática agile e lean soam como bem atual, no cotidiano 
tecnológico, e podem ser relacionadas ao contexto de Governança 
de Dados. Para conhecer um pouco mais a respeito e sua relação 
com a agilidade, leia o capítulo 9, do livro indicado, do autor Carlos 
Barbieri.
Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca.
BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos 
caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020.
Indicações de leitura
32
Indicação 2
Ao estudar os conteúdos deste tema, você conheceu um pouco 
sobre governança corporativa e governança de dados. Para 
mergulhar mais o entendimento entre essas relações, leia o capítulo 
2, do livro indicado, do autor Daniel Paulo Paiva de Freitas.
Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
procure pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson.
FREITAS, D. P. P. Governança e proteção de dados. Curitiba: 
Contentus, 2020. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
33
1. Um programa de governança de dados precisa ser 
implementado por meio de etapas. A ação que envolve o 
reconhecimento da alta direção, sobre a importância da 
Governança de Dados, se dá na etapa de: 
a. Motivação.
b. Assessment.
c. Implantação. 
d. Implementação.
e. Melhoria. 
2. A metodologia de Governança de Dados é composta 
por uma série de documentos distribuídos nos níveis 
hierárquicos da organização. A _________ é o documento que 
descreve o motivo de se governar os dados. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
a. Política de dados. 
b. Relação de processos de gestão de dados. 
c. Métrica de dados.
d. Boa prática. 
e. Estratégia de Dados. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: A primeira etapa é conhecida como motivação, 
em que ocorre o reconhecimento da alta direção de que a 
governança de dados é importante e agrega valor ao processo 
de tomada de decisão no negócio. 
34
Questão 2 - Resposta E
Resolução: O documento estratégia de dados está situado no 
nível estratégico da metodologia da Governança de Dados, 
e apresenta o motivo de se governar os dados, além dos 
objetivos e planos. 
A Governança e a Arquitetura de 
Dados 
______________________________________________________________
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto 
Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin
TEMA 4
36
DIRETO AO PONTO
Conhecer, de forma geral, o contexto técnico em que se situa 
a governança de dados, é fundamental para desempenhar de 
forma satisfatória os papéis e responsabilidades inerentes ao 
governo de dados de uma empresa. Esse conhecimento pressupõe 
o entendimento da arquitetura de dados da corporação que, 
juntamente com outras arquiteturas, se configura como peça-chave 
para o bom andamento dos negócios.
A Figura 1 apresenta a ideia de forma macro, a arquitetura de dados 
desenhada numa sequência em que se colhem os dados das mais 
variadas fontes e estes são ingeridos pelos sistemas. Logo depois, 
são tratados com tecnologias de Big Data, ETL e ferramentas de 
qualidade de dados para o armazenamento adequado. Depois, 
em um ambiente self-service, os dados são disponibilizados para 
consumo dos usuários e dos cientistas de dados. Observe que tudo 
isso ocorre alicerçado e relacionado fortemente na estratégia do 
negócio.
37
Figura 1 – Arquitetura de Dados
Fonte: Fernandes et al. (2019, p. 100).
A arquitetura de dados, além de ser uma das funções da gestão 
de dados, deve estar alinhada às arquiteturas de processo, de 
sistema, de tecnologia e de negócio. Além disso, funciona também 
como a base conceitual e técnica da Governança de Dados, 
sustentando também outras funções de dados, como: qualidade 
de dados; modelagem de dados; dados mestre e de referência; 
Data Warehousing e Business Intelligence; integração de dados; 
armazenamento de dados, entre outras.
O Quadro 1 apresenta, de forma resumida, a arquitetura de dados 
como uma área de conhecimento definida no DAMA-DMBOK guide, 
contendo suas atividades e fases no ciclo de vida da gestão de 
dados.
38
Quadro 1 – Área de conhecimento: Arquitetura de Dados
Fonte: adaptado de Rego (2013, p. 278).
Associado a arquitetura de dados, encontramos outras áreas 
de conhecimento bem técnicas, também importantes para a 
Governança de Dados. Entre elas, é possível citar: gestão da 
qualidade dos dados; gestão de metadados; e a gestão dos dados 
mestre e de referência.
A gestão da qualidade dos dados é composta de atividades que 
possibilitam a medição, avaliação e melhoria dos dados dentro das 
empresas. Essas atividades permeiam as fases de planejamento e 
implementação do ciclo de vida da gestão dos dados.
A gestão de dados mestre e de referência é também conhecida pelo 
acrônimo Master Data Management (MDM), responsável por planejar, 
desenvolver, implementar e controlar atividades que visam garantir 
a gestão adequada dos dados mestre e de referência. 
A gestão de metadados é responsável por planejar, implementar e 
controlar o acesso dos metadados, buscando definir modelos, fluxos 
39
e outras informações importantes para o entendimento dos dados 
criados, mantidos e acessados nos sistemas.
Essas três áreas de conhecimento, juntamente com a arquitetura 
de dados, integram, normalmente, os programas de governança de 
dados implementados nas empresas.
Referências bibliográficas
FERNANDES, A. A. et al. Governança Digital 4.0. Rio de Janeiro: Brasport, 2019.
RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo 
de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. 
PARA SABER MAIS
Não ter uma arquitetura de dados é, hoje, um dos sintomas mais 
comuns nas empresas que não logram sucesso no uso estratégico 
dos dados e, consequentemente, não atende as necessidades de 
negócios. 
Para não correr o risco de ficar para trás, no uso estratégico de 
dados, é necessário implementar um programa de Governança de 
Dados que contemple, além da arquitetura de dados, outras funções 
técnicas. Ao analisarmos várias soluções de mercado e frameworks 
mais utilizados, sempre constatamos a presença de, pelos menos, 
quatro áreas de conhecimento em todos eles: governança de dados; 
arquitetura de dados; gestão dos metadados; qualidade de dados/ 
gestão dos dados mestre e de referência.
O Quadro 2 apresenta as áreas de conhecimento e os principais 
artefatos necessários em cada uma delas.
40
Quadro 2 – Principais artefatos do programa de Governança de 
Dados
Área de conhecimento Artefato
Governança de Dados. Diretriz Geral e Política de Governança de 
Dados.
Processos de trabalho.
Regimento Geral dos Comitês.
Identificação e nomeação dos gestores de 
dados.
Arquitetura de Dados. Modelo de área de interesse.
Modelos conceituais.
Metamodelo da Arquitetura de Dados.
Gestão dos Metadados. Glossário de termos de negócio.
Linhagem dos dados.
Qualidade de Dados. Processos de qualidade de dados.
Política de qualidade de dados.
Mapeamentos de regras de negócio, de 
validação e atualização, e sua relação com a 
qualidade de dados.
Gestão de Dados. 
Mestre e de Referência.
Desenho da arquitetura de referência do 
MDM.
Desenho dos modelos de dados do MDM.
Processos de trabalho do MDM.
Fonte: adaptado de Rego (2020, p. 140).
Referências bibliográficas
RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo 
de valor nas empresas. Riode Janeiro: Brasport, 2013.
RÊGO, B. L. Simplificando a governança de dados: governe os dados de 
forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020.
41
TEORIA EM PRÁTICA
Uma grande empresa, do ramo de locação de carros, resolveu 
implementar um programa de Governança de Dados com o mínimo, 
possível e necessário, de funções de dados, de forma a atender 
as expectativas do negócio. Esse programa contemplou, além de 
artefatos de governança de dados, também artefatos de arquitetura 
de dados, gestão da qualidade dos dados, gestão de metadados e 
gestão de dados mestre e de referência.
Percebeu-se menor valorização da área de conhecimento de gestão 
da qualidade de dados, ocasionando uma deficiência na definição e 
requisitos de qualidade de dados. Essa constatação se deu quando 
se verificou que alguns dados não atendiam alguns requisitos 
preconizados em qualquer framework de gestão/ governança de 
dados.
Esses erros foram:
Erro 1 – Relatórios estratégicos de locações que apresentam dados 
sobre os carros, mas que o ano de fabricação se apresenta como 
superior em dois ao dado ano/ modelo.
Erro 2 – Relatórios de vendas, por loja, registra três vendedores com 
o mesmo número de CPF.
Erro 3 – Relatórios de principais clientes que não apresenta um 
campo contendo as receitas, relativas ao mesmo, com locações.
À ausência de quais requisitos de qualidade de dados estes erros 
estão relacionados? 
42
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Os metadados estão contemplados em uma das áreas de 
conhecimento em gestão de dados, dada sua grande importância. 
Para conhecer um pouco mais sobre metadados e a sua relação com 
a Governança de Dados, leia o capítulo 7, do livro indicado, do autor 
Carlos Barbieri. 
Indicações de leitura
43
Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e 
busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca.
BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos 
caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020.
Indicação 2
Ao estudar os conteúdos deste tema, você conheceu um pouco 
sobre arquitetura de dados, mas todo o conhecimento sobre este 
assunto não foi esgotado. Para mergulhar mais no entendimento 
das relações entre a arquitetura de dados e a Governança de Dados, 
leia o capítulo 11, do livro indicado, do autor Bergson Lopes Rêgo.
Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual 
e procure pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_
Pearson.
RÊGO, B. L. Simplificando a Governança de Dados: governe os 
dados de forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
44
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. A arquitetura de dados é uma das funções de dados mais 
importantes, que deve ser governada nas empresas. Por ser 
uma função muito técnica, é de primeira responsabilidade do 
arquiteto de dados. Em qual fase do ciclo de vida da gestão de 
dados situam-se as atividades de arquitetura de dados? 
a. Planejamento.
b. Implementação.
c. Controle. 
d. Execução.
e. Monitoramento. 
2. O (a) _________ tem como uma de suas funções, o 
planejamento e controle de atividades que visam garantir a 
gestão adequada dos dados mestre e de referência. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
a. ETL. 
b. Arquitetura de Dados. 
c. MDM.
d. DAMA. 
e. DMBOK. 
45
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: As atividades da arquitetura de dados são 
eminentemente ligadas ao planejamento dos modelos e 
tecnologias de dados para seu efetivo desenho. 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A gestão de dados mestre e de referência é 
também conhecida pelo acrônimo Master Data Management 
(MDM), responsável por planejar, desenvolver, implementar e 
controlar atividades que visam garantir a gestão adequada dos 
dados mestre e de referência. 
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais 
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Quiz
	Gabarito
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 4: 
	Botão TEMA 1: 
	Botão TEMA 2: 
	Botão TEMA 3: 
	Botão TEMA 9: 
	Inicio :

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