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WBA0879_v1.0 APRENDIZAGEM EM FOCO GOVERNANÇA DE DADOS 2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin Considerado um dos assuntos mais atuais, envolvendo tecnologia e negócios, a Governança de Dados se apresenta como uma disciplina de grande importância que contempla conteúdos envolvendo gestão de dados e suas atividades-chave. O objetivo geral, desta disciplina, é apresentar um programa de governança de dados, contendo estruturas, papéis, responsabilidades, políticas e processos, que permitam dirigir, controlar e monitorar a gestão de dados em uma organização. Iniciaremos apresentando conceitos gerais, envolvendo dados, seu ciclo de vida, fundamentos da gestão e governança de dados e um histórico que aponta para a chegada da gestão de dados nas empresas. Apresentaremos os papéis e responsabilidades mais encontrados nas organizações relativos à área. Avançaremos em conceitos intermediários de governança, apresentando a importância do escritório de governança de dados e as estruturas que o apoiam, sempre numa perspectiva de mercado. Também será contemplada a apresentação do programa de governança de dados, contendo suas etapas, componentes, artefatos e tecnologias utilizadas. Para isso, mencionaremos também a importância da arquitetura de dados, da qualidade de dados, da gestão de dados mestre e de referência, além da gestão de metadados como elementos integrantes deste programa. 3 Enfim, convido você a mergulhar neste mar da governança de dados, em que encontrará um conteúdo bem extenso e desafiante, porém, rico e indispensável para o profissional da área de dados. INTRODUÇÃO Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. Vem conosco! Introdução à Governança de Dados ______________________________________________________________ Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin TEMA 1 5 DIRETO AO PONTO Com a chegada dos dados digitais (aqueles armazenados e processados nos sistemas computacionais), por meio do uso da Tecnologia da Informação (TI), as empresas começaram a passar por um processo evolutivo. Os dados, que conduzem a informação, que, por sua vez, conduz ao conhecimento, têm ganhado grande importância estratégica nas organizações. Essa importância tem sido estabelecida a partir do crescimento da cultura Data Driven, que significa ser orientado pelos dados, ou seja, deixar que o processo decisório, principalmente estratégico, dentro de uma corporação, seja guiado pelos dados, sejam dados mestres, referenciais, transacionais ou históricos, para que entreguem valor ao negócio, é necessária a criação de processos e funções de gestão de dados. Essas funções ocorrem dentro de um ciclo de vida, que envolve o dado desde sua coleta, passando pelo seu uso, distribuição, manutenção e armazenamento, até chegar ao ponto do descarte quando não agrega mais valor. A gestão de dados ocorre, segundo o Guide to The Data Management Body of Knowledge (DAMA-DMBOK Guide), viabilizando o trabalho de onze funções que envolvem: governança de dados; arquitetura de dados; modelagem e projeto de dados; armazenamento e operações de dados; segurança dos dados; integração e interoperabilidade; gestão de conteúdo e documentos; dados mestres e referenciais; Data Warehousing e Business Intelligence; gestão de metadados; qualidade de dados. Uma dessas funções a de governança de dados, tem grande peso, quando comparada com as outras, e tem o propósito de estabelecer políticas, padrões, estruturas organizacionais e o exercício da autoridade relacionada às outras dez funções de gestão de dados. 6 Assim, a gestão de dados vai se ocupando com o trabalho de execução mais operacional e a governança vai se colocando com a área que orquestra e alinha o uso dos dados aos objetivos estratégicos da organização. Tudo isso ocorre com associação de pessoas, tecnologias e processos, que favorecem a realização dos benefícios oriundos da cultura Data Driven. Os frameworks e modelos de governança de dados, encontrados nos dias de hoje, apresentam diversos programas para criar um sistema de governo para os dados. DAMA-DMBOK Guide é um dos mais conhecidos, não obstante outros modelos começam também a se tornar cada vez mais conhecidos. Um desses modelos é o Data Management Maturity (DMM), que apresenta uma escala para medir a maturidade na gestão e governança de dados em cinco níveis: 1) executado; 2) gerenciado; 3) planejado; 4) medido; 5) otimizado. Esse modelo abrange também questões voltadas para: estratégia de gestão de dados; plataforma e arquitetura; qualidade de dados; e operação de dados. A Figura 1 apresenta este modelo. 7 Figura 1 – Modelo DMM Fonte: Barbieri (2020, p. 45). Seja qual for o framework de governança de dados, é imprescindível o estabelecimento de papéis, que envolvem profissionais técnicos, como o gestor técnico de dados e o arquiteto de dados. Além disso, também envolve profissionais mais ligados à área de negócios, como o gestor de dados em negócio e o gestor estratégico de dados, segundo Rego (2020). Ainda segundo Rego (2020), outros papéis interessantes também, neste contexto, são aqueles exercidos pela alta direção e pelo analista de governança de dados, peças-chave para o estabelecimento da cultura Data Driven. Referências bibliográficas BARBIERI, C.. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. 8 RÊGO, B. L. Simplificando a governança de dados: governe os dados de forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020. PARA SABER MAIS Assim como as outras áreas que têm forte ligação com o ambiente tecnológico, a área de Governança de Dados também oferece certificações que tem por objetivo qualificar ainda mais os profissionais que pretendem promover a cultura Data Driven nas empresas, de acordo com Rego (2013). Um dos principais programas de certificação em Governança de Dados é promovido pela DAMA, chamado de Certified Data Management Professionals, conhecido pelo seu acrônimo CDMP. Esse programa de certificação ocorre em quatro níveis: CDMP Associate; CDMP Practitioner; CDMP Master; e CDMP Fellow. No primeiro nível (CDMP Associate), o profissional já é considerado um membro da DAMA e precisa ter uma experiência entre seis meses e cinco anos na área de Governança de Dados. É necessário obter pelo menos 60% de acertos no exame de certificação Data Management Fundamentals. Para alcançar os outros níveis do CDMP, o percentual de acertos no exame de certificação Data Management Fundamentals vai aumentando, bem como o tempo experiência de governança de dados. Outra premissa para atingir os outros níveis envolve exames conhecidos como especialistas, que envolve uma das áreas de conhecimento (funções) da gestão de dados. Outra certificação, nessa área, é promovida pelo Institute for Certification of Computing Professionals (ICCP), conhecida como Data Governance and Stewardship Professional (DGSP). Para o nível Foundation, são necessárias, pelo menos, 900 horas comprovadas 9 de experiência em gestão ou governança de dados. Para os outros níveis são necessárias 1400 horas de experiência. Para obter o nível Foundation do DGSP, é necessário obter 50% de acertos no exame de certificação, com duração de 60 minutos. Os outros níveis do DGSP são Associate, Mastery, Principal, Executive Management, e têm pré-requisitos que variam no tempo de duração do exame até percentual de acertos, com exceção do Executive Management. Para o nível Executive Management (nível mais alto da DGSP), exige-se a participação em um workshop de quatro dias, além da aprovação em uma prova escrita, com percentual de acertode 70%, e também aderência ao código de ética do ICCP, que é também requerido para os outros níveis. Referências bibliográficas RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. RÊGO, B. L. Simplificando a governança de dados: governe os dados de forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020. TEORIA EM PRÁTICA É muito comum, nos dias de hoje, a escuta de famosos jargões como: os dados representam o novo petróleo, ou os dados são considerados a energia do futuro. Outra frase muito cunhada é que o dado é o ouro das organizações. Enfim, é possível citar diversas outras comparações e metáforas com dados. 10 Nesta atividade, você precisará refletir sobre os dados com o novo petróleo. Por que essa comparação é feita? O que assemelha e diferencia os dados do petróleo no contexto das organizações? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 O primeiro capítulo, do livro indicado, do autor Bergson Lopes Rego, apresenta os fundamentos da Governança de Dados, apresentando Indicações de leitura 11 as diferenças entre gestão e governança, características e componentes básicos de um sistema de governo de dados. Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e procure pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson. RÊGO, B. L. Simplificando a governança de dados: governe os dados de forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020. Indicação 2 O segundo capítulo, do livro indicado, do autor Carlos Barbieri, apresenta uma introdução da governança de dados os principais modelos e frameworks de governança de dados. Nele, você encontrará conteúdos relativos ao modelo 5W2H para governança de dados, framework de governança da IBM, modelo EDM Council, além do DAMA-DMBOK, principal guia em governança de dados. Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. 12 Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. O processo decisório, em uma organização, tem sido aprimorada ao longo dos anos, com a evolução das práticas de gestão. A TI tem colaborado muito com esta mudança, a partir do uso de tecnologias e ferramentas baseadas em sistemas. Os dados, antes considerados um recurso de TI e, hoje, considerados um ativo corporativo bem mais abrangente, são também utilizados para suportar a tomada de decisão. Assim, quando uma organização é orientada pelos dados em seus processos decisórios, principalmente estratégico, podemos afirmar que temos uma cultura: a. Data Driven. b. Data Warehouse. c. Data Mart. d. Data Lake. e. Metadados. 13 2. Na área de governança de dados, encontramos um conjunto de certificações que podem alavancar a carreira do profissional, desejoso por viver a cultura Data Driven. Uma dessas certificações é a _________, considerada o último nível da certificação DGSP. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna. a. Mastery. b. Fellow. c. Executive Management. d. Master. e. First. GABARITO Questão 1 - Resposta A Resolução: A cultura Data Driven, como o próprio termo em inglês revela, estabelece, nas organizações, a necessidade de tomar decisões sempre baseado e dirigido por dados. Questão 2 - Resposta C Resolução: Para o nível Executive Management (nível mais alto da DGSP), exige-se a participação em um workshop de quatro dias, além da aprovação em uma prova escrita com percentual de acerto de 70%, e também aderência ao código de ética do ICCP, que é também requerido para os outros níveis. Visão Geral da Gestão de Dados ______________________________________________________________ Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin TEMA 2 15 DIRETO AO PONTO Considerada uma das disciplinas mais atuais que envolve tecnologia e negócios, a gestão de dados vai ganhando cada vez mais importância no ambiente corporativo. No entanto, a visão que se tem hoje, de gestão de dados, é consequência de uma evolução e amadurecimento das estruturas organizacionais. A Figura 1 apresenta uma linha do tempo que retrata esta evolução. Figura 1 – Evolução da gestão de dados Fonte: elaborada pelo autor. Observe que, logo no início, por volta da década de 1980, a gestão de dados tinha um viés técnico muito forte e uma dissociação da área de negócios. Nesse contexto, o administrador de banco de dados tinha grande protagonismo e, só na década de 1990, foi cedendo espaço a figura do administrador de dados, segundo Rego (2013). Na década de 2000, o papel do administrador de dados foi enfraquecendo e, somente na década de 2010, ocorre o estabelecimento da ideia moderna de gestão de dados. Tudo isso foi impulsionado pelo uso de tecnologias emergentes e pela concepção de responsabilidades, compartilhadas entre TI e negócios nas estratégias de dados. 16 Assim, a gestão de dados foi se caracterizando como uma disciplina que agregava várias funções. No DAMA-DMBOK guide, encontram-se as onze funções de dados, também conhecida como áreas de conhecimento, segundo Barbieri (2020): Governança de Dados; Arquitetura de Dados; Modelagem e Projeto de Dados; Armazenamento de Dados e Operações; Segurança de Dados; Integração de Dados e Interoperabilidade; Gerência de Conteúdos e Documentos; Dados Mestre e Referência; Data Warehousing e Business Intelligence; Gestão dos Metadados; Qualidade de Dados. Essas funções de dados são compostas por diversas atividades, que estão no escopo de fases do planejamento, desenvolvimento, controle e operação. Algumas funções abrangem atividades em todas as fases (por exemplo, a função Data Warehousing e Business Intelligence) ou percorrem apenas uma fase (por exemplo, a função arquitetura de dados). Para bem desenvolver essas atividades nas organizações, observa- se o estabelecimento de estruturas, papéis e responsabilidades, agrupadas em três blocos, sendo: papéis estratégicos; papéis de negócio; papéis técnicos. Os papéis estratégicos se apresentam ligados a alta direção ou até mesmo exercidos pela alta direção, e incentivam em toda a organização a cultura Data Driven, harmonizando as funções técnicas e de negócios. Os principais papéis estratégicos são, segundo Rego (2013): diretor de dados e gestor estratégico de dados. Os papéis de negócio e os papéis técnicos exercem, respectivamente, as funções de gestão de dados nas áreas de negócio e no ambiente tecnológico. Os principais papéis de negócios são: gestor da informação e gestor dedados do negócio. Os principais papéis técnicos são: gestor técnico de dados; arquiteto de dados; administrador de banco de dados. 17 Além das funções, papéis e responsabilidades, existe um conjunto de tecnologias que podem apoiar os processos na gestão de dados. Entre estas tecnologias, é possível citar as de Sistemas de Informação para tomada de decisão, Inteligência de Negócios, Data Wharehouse, Big Data, e outras. Dessas tecnologias, uma das mais emergente é o Big Data, considerado um ferramental de coleta, armazenamento, processamento de grandes massas de dados em uma velocidade alta. Entre suas tecnologias, temos: hadopp; spark; data lakes; soluções de análise preditiva; visual analytics; processamento de linguagem natural; e outras. Referências bibliográficas BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. PARA SABER MAIS Os papéis relativos à gestão de dados permeiam praticamente todos os níveis hierárquicos dentro de uma empresa, e são de grande importância para a implementação das estratégias de dados e assimilação da cultura Data Driven. A partir disso, você poderia se perguntar: como estabelecer uma estrutura de papéis e responsabilidades? A resposta para esta indagação não é algo simples e pode variar de acordo com o porte da organização, seu ramo de atividade e os norteadores estratégicos. A primeira grande descoberta a ser feita é 18 compreender que é necessário a implementação e funcionamento adequados de uma equipe de gestão de dados. Esta tal equipe de gestão de dados deve transitar nas mais diversas áreas da organização e não deve, preferencialmente, estar ligada necessariamente a uma área (como a TI, por exemplo). Por isso, Rego (2013) apresenta diversos cenários, com resumo em um formato centralizado e diversos cenários contendo uma descentralização, envolvendo TI e negócios. No formato centralizado, encontrado na maior parte das organizações, a equipe de dados tem uma autonomia considerável, além de estar ligada a alta direção, por meio de um diretor de dados. Uma grande vantagem deste formato é o melhor aproveitamento de recursos humanos e uma independência nas ações. No formato descentralizado, é possível encontrar, pelo menos, quatro cenários diferentes: gestão dividida igualmente entre duas equipes (TI e negócio); gestão dividida entre várias equipes de negócio e uma única equipe de TI; gestão dividida entre uma única equipe de negócio e várias equipes de TI; gestão dividida entre várias equipes de negócio e várias equipes de TI. No primeiro cenário descentralizado, temos uma equipe liderada pelo gestor técnico de dados e outra liderada pelo gestor de negócio. Ambas são dirigidas pelo gestor estratégico de dados e pelo diretor de dados. Os outros três cenários partem da existência de múltiplas equipes em TI (arquitetura de dados, administração de repositório, DBA, entre outros) e múltiplas equipes de negócio, contemplando as diversas áreas do ambiente organizacional. A partir destes cenários, surge mais uma indagação: qual é o melhor tipo de estrutura para gestão de dados? 19 Sobre isso, Rego (2013) diz que não há uma solução ideal, mas tudo dependerá da realidade pela qual a organização passa, de sua cultura organizacional, além do envolvimento da TI e do negócio na estratégia de dados. No entanto, existem algumas condições importantes para uma gestão de dados efetiva e, entre essas condições, é possível citar: • Delegação de autoridade para a equipe de gestão de dados exercer o seu papel. • Claro suporte e apoio da alta direção. • Utilização de ferramentas adequadas nas atividades da gestão de dados. • Disponibilidade de recursos para cumprimento da estratégia de dados. Obedecidas essas condições, as estruturas de gestão de dados tendem a cumprir bem seu papel. Referências bibliográficas RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. TEORIA EM PRÁTICA Em uma empresa de grande porte, do setor de varejista, começou- se a perceber, no último processo de planejamento estratégico realizado há três anos, a importância da utilização de dados na tomada de decisão em todos os níveis hierárquicos. Uma das ações estratégicas consistiu na criação de uma equipe de gestão de dados completa, com papéis estratégicos, de negócio e técnicos. 20 Não obstante, no último ano, constatou-se intensos problemas e resistências por parte de algumas áreas de negócio em relação ao trabalho da equipe de gestão de dados. Para resolver esse problema, é necessário que entre em cena um dos profissionais com um papel bem definido na gestão de dados, que age de forma política nas áreas do ambiente organizacional. Quem é este profissional? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicações de leitura 21 Indicação 1 O primeiro capítulo, do livro indicado, dos autores Sharda, Delen e Turban (2019), apresentam uma visão geral da evolução de tecnologias que apoiam a gestão de dados. Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. SHARDA, R.; DELEN, D.; TURBAN, E. Business Intelligence e análise de dados para gestão do negócio. Porto Alegre: Bookman, 2019. Indicação 2 As tecnologias de Big Data têm ajudam a fazer uma verdadeira revolução na gestão e governança de dados. Para auxiliar seu entendimento neste conjunto de tecnologias, aconselhamos a leitura do capítulo 1, do livro indicado, do autor Douglas Eduardo Basso, que apresenta uma visão geral sobre o Big Data. Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e procure pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson. BASSO, D. E. Big Data. Curitiba: Contentus, 2020. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. 22 Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. A gestão de dados é uma disciplina relativamente nova e seu conceito moderno vem acompanhado do uso de tecnologias emergentes. Em qual período ocorreu a chegada dessa visão moderna da gestão de dados? a. Década de 1970. b. Década de 1980. c. Década de 1990. d. Década de 2000. e. Década de 2010. 2. Os papéis _________ na gestão de dados estão, normalmente, ligados a alta direção e são responsáveis pela propagação da cultura Data Driven. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna. a. Estratégicos. b. De negócio. c. Técnicos. d. De arquitetura. e. De programação. 23 GABARITO Questão 1 - Resposta E Resolução: Foi na década de 2010, que ocorreu a chegadada ideia moderna de gestão de dados acompanhado do uso de tecnologias emergentes, como o Big Data, por exemplo. Questão 2 - Resposta A Resolução: Os papéis estratégicos são intimamente ligados a alta direção. Um desses papéis é do Diretor de Dados (CDO), que, juntamente com o Gestor Estratégico de Dados, divulgam e propagam a cultura Data Driven nas organizações. Estruturando a Governança de Dados ______________________________________________________________ Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin TEMA 3 25 DIRETO AO PONTO As tecnologias utilizadas na transformação digital estão ocupando um espaço interessante no dia a dia das empresas. Big Data, computação em nuvem, Internet das Coisas, entre outras tecnologias, relacionadas ao consumo de dados, têm ganhado grande protagonismo nas operações e até na elaboração de táticas nos negócios. No entanto, muitas organizações não conseguem obter o verdadeiro valor originado dos dados porque não compreenderam a necessidade de governá-los. Governar os dados de uma empresa é exercer a autoridade, o controle e o monitoramento da gestão de dados. A governança de dados é um desdobramento da governança corporativa, que tem o intuito de desdobrar comportamentos desejáveis e estratégias para o uso dos dados para a melhor tomada de decisão e demais ações. A governança de dados opera de forma independente da governança de TI, embora a área de TI seja responsável por custodiar os dados. Além disso, deve ser implementada a partir de um programa com quatro etapas, que podem ser vistos na Figura 1. Figura 1 - Etapas do programa de Governança de Dados Fonte: adaptada de Rego (2020, p.15). Esse programa de governança prevê o estabelecimento de estrutura de papéis e responsabilidades, que abrangem os diversos níveis hierárquicos e departamentais. Os principais papéis encontrados 26 nas empresas são, segundo Rego (2013): Chief Data Office (CDO); Gestor da Informação; Gestor Estratégico de Dados; Gestor de Dados do Negócio; Gestor Técnico de Dados; Analista de Governança de Dados; Arquiteto de Dados. Além desses papéis, encontramos também o Escritório de Governança de Dados (EGD), que funciona como o cerne do sistema de governo dos dados. O EGD trabalha de forma coordenada com as estruturas de apoios, conhecidas como: Comitê Executivo de Governança de Dados (CEGD); Comitês Táticos de Governança de Dados (CTGD); e as Equipes de Especialistas. Figura 2 – Estruturas e papéis na Governança de Dados Fonte: adaptada de Rego (2020, p.70). Observe que o CEGD se encontra no nível estratégico, ao passo que o CTGD se situa no nível tático e as equipes de especialistas (sejam de negócio ou sejam de TI) estão no nível operacional. Nesta figura, 27 também é possível ver alguns papéis em Governança De Dados, além do EGD e suas tarefa. Referências bibliográficas BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. PARA SABER MAIS Além de ser motivada pela governança corporativa, a implementação da Governança de Dados (GD) é impulsionada por diversas outras as razões. Entre elas, é possível citar: necessidade de se obter informações corretas e precisas; diminuição do retrabalho a partir do uso de dados com qualidade; redução de custos das operações que dependem de dados; estratégias mais assertivas e baseadas em dados; atendimento às leis, regulamentações que envolvem dados e prevenção contra fraudes. Para atender a esses anseios das organizações, a GD precisa exercer seu papel estratégico. Por isso, o mais comum é que os Escritórios de Governança de Dados (EGD) sejam mais estratégicos, mas sem esquecer das ações táticas e operacionais, além de favorecer o bom relacionamento entre todos os recursos humanos envolvidos. A GD também precisa de patrocínio, caso contrário, estará fadada ao fracasso. A alta direção precisa depositar sua confiança e apoio na GD, deixando a cargo dela o verdadeiro governo dos dados. Rego (2013) afirma que este governo deve ser exercido de forma semelhante aos três poderes de uma república, como o Brasil. Deve haver, portanto: uma ação legislativa, no intuito de estabelecer 28 normas e políticas para a gestão de dados executiva; uma ação executiva, administrando e executando políticas, arquitetura e serviços de dados; e também uma ação judiciária, agindo nos conflitos que existem entre as áreas. Para que tudo isso ocorra, os trabalhos da GD devem ser direcionados pelo uso de três elementos básicos, segundo Rego (2013): pessoas, processos e tecnologia. As pessoas exercem os papéis, participando das estruturas da GD e configurando-se como críticas para o sucesso de qualquer programa. Os processos apresentam-se como o conjunto de tarefas executadas pela GD, organizando as ações estratégicas envolvendo dados. A tecnologia é o conjunto de recursos de infraestrutura, entregues pela TI, para a execução dos processos. Além dos elementos básicos da GD, é fundamental o estabelecimento de uma metodologia que envolve uma série de documentos importantes, que respondem aos questionamentos importantes, envolvendo os níveis estratégico, tático e operacional. A Figura 3 apresenta esses documentos segmentado por níveis. 29 Figura 3 – Visão geral dos documentos de uma metodologia de Governança de Dados Fonte: adaptada de Rego (2020, p. 70). No nível estratégico encontra-se a estratégia de dados, documento basilar da GD dentro de uma organização. A partir da estratégia de dados, desdobram-se três outros documentos no nível tático: políticas de dados, regimentos e instruções normativas; macroprocessos de gestão de dados; indicadores e métricas. No nível operacional encontram-se outros três documentos: padrões; processos e procedimentos de gestão de dados; documentos de boas prática. Referências bibliográficas BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. 30 RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. TEORIA EM PRÁTICA Uma grande empresa, do ramo varejista, implementou um programa de Governança de Dados e, em um prazo inferior a seis meses, começou a colher frutos da gestão estratégica de dados no ambiente organizacional. A cultura Data Driven começou a se propagar cada vez mais na empresa, com grande apoio das estruturas de apoio criadas. O Comitê Executivo de Governança de Dados e um Escritório de Governança de Dados trabalhavam intensamente e os papéis do CDO, do Gestor da Informação, do Gestor Estratégico de Dados e dos demais gestores e analistas que atuavam na área tática e operacional, estavam bem definidos. Não obstante, se deflagraram diversos conflitos entre equipes de especialistas da área de TI e das áreas de negócios, sinalizando um desalinhamento nas ações e funções de gestão de dados. Em sua opinião, entre os papéis estabelecidos para a governança, qual é o que precisa atuar firmemente para resolver esse problema? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. 31 LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e naconstrução da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 A temática agile e lean soam como bem atual, no cotidiano tecnológico, e podem ser relacionadas ao contexto de Governança de Dados. Para conhecer um pouco mais a respeito e sua relação com a agilidade, leia o capítulo 9, do livro indicado, do autor Carlos Barbieri. Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. Indicações de leitura 32 Indicação 2 Ao estudar os conteúdos deste tema, você conheceu um pouco sobre governança corporativa e governança de dados. Para mergulhar mais o entendimento entre essas relações, leia o capítulo 2, do livro indicado, do autor Daniel Paulo Paiva de Freitas. Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e procure pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson. FREITAS, D. P. P. Governança e proteção de dados. Curitiba: Contentus, 2020. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 33 1. Um programa de governança de dados precisa ser implementado por meio de etapas. A ação que envolve o reconhecimento da alta direção, sobre a importância da Governança de Dados, se dá na etapa de: a. Motivação. b. Assessment. c. Implantação. d. Implementação. e. Melhoria. 2. A metodologia de Governança de Dados é composta por uma série de documentos distribuídos nos níveis hierárquicos da organização. A _________ é o documento que descreve o motivo de se governar os dados. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna. a. Política de dados. b. Relação de processos de gestão de dados. c. Métrica de dados. d. Boa prática. e. Estratégia de Dados. GABARITO Questão 1 - Resposta A Resolução: A primeira etapa é conhecida como motivação, em que ocorre o reconhecimento da alta direção de que a governança de dados é importante e agrega valor ao processo de tomada de decisão no negócio. 34 Questão 2 - Resposta E Resolução: O documento estratégia de dados está situado no nível estratégico da metodologia da Governança de Dados, e apresenta o motivo de se governar os dados, além dos objetivos e planos. A Governança e a Arquitetura de Dados ______________________________________________________________ Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto Leitura crítica: Luís Otávio Toledo Perin TEMA 4 36 DIRETO AO PONTO Conhecer, de forma geral, o contexto técnico em que se situa a governança de dados, é fundamental para desempenhar de forma satisfatória os papéis e responsabilidades inerentes ao governo de dados de uma empresa. Esse conhecimento pressupõe o entendimento da arquitetura de dados da corporação que, juntamente com outras arquiteturas, se configura como peça-chave para o bom andamento dos negócios. A Figura 1 apresenta a ideia de forma macro, a arquitetura de dados desenhada numa sequência em que se colhem os dados das mais variadas fontes e estes são ingeridos pelos sistemas. Logo depois, são tratados com tecnologias de Big Data, ETL e ferramentas de qualidade de dados para o armazenamento adequado. Depois, em um ambiente self-service, os dados são disponibilizados para consumo dos usuários e dos cientistas de dados. Observe que tudo isso ocorre alicerçado e relacionado fortemente na estratégia do negócio. 37 Figura 1 – Arquitetura de Dados Fonte: Fernandes et al. (2019, p. 100). A arquitetura de dados, além de ser uma das funções da gestão de dados, deve estar alinhada às arquiteturas de processo, de sistema, de tecnologia e de negócio. Além disso, funciona também como a base conceitual e técnica da Governança de Dados, sustentando também outras funções de dados, como: qualidade de dados; modelagem de dados; dados mestre e de referência; Data Warehousing e Business Intelligence; integração de dados; armazenamento de dados, entre outras. O Quadro 1 apresenta, de forma resumida, a arquitetura de dados como uma área de conhecimento definida no DAMA-DMBOK guide, contendo suas atividades e fases no ciclo de vida da gestão de dados. 38 Quadro 1 – Área de conhecimento: Arquitetura de Dados Fonte: adaptado de Rego (2013, p. 278). Associado a arquitetura de dados, encontramos outras áreas de conhecimento bem técnicas, também importantes para a Governança de Dados. Entre elas, é possível citar: gestão da qualidade dos dados; gestão de metadados; e a gestão dos dados mestre e de referência. A gestão da qualidade dos dados é composta de atividades que possibilitam a medição, avaliação e melhoria dos dados dentro das empresas. Essas atividades permeiam as fases de planejamento e implementação do ciclo de vida da gestão dos dados. A gestão de dados mestre e de referência é também conhecida pelo acrônimo Master Data Management (MDM), responsável por planejar, desenvolver, implementar e controlar atividades que visam garantir a gestão adequada dos dados mestre e de referência. A gestão de metadados é responsável por planejar, implementar e controlar o acesso dos metadados, buscando definir modelos, fluxos 39 e outras informações importantes para o entendimento dos dados criados, mantidos e acessados nos sistemas. Essas três áreas de conhecimento, juntamente com a arquitetura de dados, integram, normalmente, os programas de governança de dados implementados nas empresas. Referências bibliográficas FERNANDES, A. A. et al. Governança Digital 4.0. Rio de Janeiro: Brasport, 2019. RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo de valor nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. PARA SABER MAIS Não ter uma arquitetura de dados é, hoje, um dos sintomas mais comuns nas empresas que não logram sucesso no uso estratégico dos dados e, consequentemente, não atende as necessidades de negócios. Para não correr o risco de ficar para trás, no uso estratégico de dados, é necessário implementar um programa de Governança de Dados que contemple, além da arquitetura de dados, outras funções técnicas. Ao analisarmos várias soluções de mercado e frameworks mais utilizados, sempre constatamos a presença de, pelos menos, quatro áreas de conhecimento em todos eles: governança de dados; arquitetura de dados; gestão dos metadados; qualidade de dados/ gestão dos dados mestre e de referência. O Quadro 2 apresenta as áreas de conhecimento e os principais artefatos necessários em cada uma delas. 40 Quadro 2 – Principais artefatos do programa de Governança de Dados Área de conhecimento Artefato Governança de Dados. Diretriz Geral e Política de Governança de Dados. Processos de trabalho. Regimento Geral dos Comitês. Identificação e nomeação dos gestores de dados. Arquitetura de Dados. Modelo de área de interesse. Modelos conceituais. Metamodelo da Arquitetura de Dados. Gestão dos Metadados. Glossário de termos de negócio. Linhagem dos dados. Qualidade de Dados. Processos de qualidade de dados. Política de qualidade de dados. Mapeamentos de regras de negócio, de validação e atualização, e sua relação com a qualidade de dados. Gestão de Dados. Mestre e de Referência. Desenho da arquitetura de referência do MDM. Desenho dos modelos de dados do MDM. Processos de trabalho do MDM. Fonte: adaptado de Rego (2020, p. 140). Referências bibliográficas RÊGO, B. L. Gestão e governança de dados: promovendo dados como ativo de valor nas empresas. Riode Janeiro: Brasport, 2013. RÊGO, B. L. Simplificando a governança de dados: governe os dados de forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020. 41 TEORIA EM PRÁTICA Uma grande empresa, do ramo de locação de carros, resolveu implementar um programa de Governança de Dados com o mínimo, possível e necessário, de funções de dados, de forma a atender as expectativas do negócio. Esse programa contemplou, além de artefatos de governança de dados, também artefatos de arquitetura de dados, gestão da qualidade dos dados, gestão de metadados e gestão de dados mestre e de referência. Percebeu-se menor valorização da área de conhecimento de gestão da qualidade de dados, ocasionando uma deficiência na definição e requisitos de qualidade de dados. Essa constatação se deu quando se verificou que alguns dados não atendiam alguns requisitos preconizados em qualquer framework de gestão/ governança de dados. Esses erros foram: Erro 1 – Relatórios estratégicos de locações que apresentam dados sobre os carros, mas que o ano de fabricação se apresenta como superior em dois ao dado ano/ modelo. Erro 2 – Relatórios de vendas, por loja, registra três vendedores com o mesmo número de CPF. Erro 3 – Relatórios de principais clientes que não apresenta um campo contendo as receitas, relativas ao mesmo, com locações. À ausência de quais requisitos de qualidade de dados estes erros estão relacionados? 42 Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 Os metadados estão contemplados em uma das áreas de conhecimento em gestão de dados, dada sua grande importância. Para conhecer um pouco mais sobre metadados e a sua relação com a Governança de Dados, leia o capítulo 7, do livro indicado, do autor Carlos Barbieri. Indicações de leitura 43 Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca. BARBIERI, C. Governança de Dados: práticas, conceitos e novos caminhos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. Indicação 2 Ao estudar os conteúdos deste tema, você conheceu um pouco sobre arquitetura de dados, mas todo o conhecimento sobre este assunto não foi esgotado. Para mergulhar mais no entendimento das relações entre a arquitetura de dados e a Governança de Dados, leia o capítulo 11, do livro indicado, do autor Bergson Lopes Rêgo. Para realizar a leitura, acesse nossa plataforma Biblioteca Virtual e procure pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_ Pearson. RÊGO, B. L. Simplificando a Governança de Dados: governe os dados de forma objetiva e inovadora. Rio de Janeiro: Brasport, 2020. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 44 questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. A arquitetura de dados é uma das funções de dados mais importantes, que deve ser governada nas empresas. Por ser uma função muito técnica, é de primeira responsabilidade do arquiteto de dados. Em qual fase do ciclo de vida da gestão de dados situam-se as atividades de arquitetura de dados? a. Planejamento. b. Implementação. c. Controle. d. Execução. e. Monitoramento. 2. O (a) _________ tem como uma de suas funções, o planejamento e controle de atividades que visam garantir a gestão adequada dos dados mestre e de referência. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna. a. ETL. b. Arquitetura de Dados. c. MDM. d. DAMA. e. DMBOK. 45 GABARITO Questão 1 - Resposta A Resolução: As atividades da arquitetura de dados são eminentemente ligadas ao planejamento dos modelos e tecnologias de dados para seu efetivo desenho. Questão 2 - Resposta C Resolução: A gestão de dados mestre e de referência é também conhecida pelo acrônimo Master Data Management (MDM), responsável por planejar, desenvolver, implementar e controlar atividades que visam garantir a gestão adequada dos dados mestre e de referência. BONS ESTUDOS! Apresentação da disciplina Introdução TEMA 1 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 2 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 3 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 4 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Quiz Gabarito Inicio 2: Botão TEMA 4: Botão TEMA 1: Botão TEMA 2: Botão TEMA 3: Botão TEMA 9: Inicio :
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