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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE DEPARTAMENTO DE FÍSICA Física Experimental III – 5274/09 Associação de resistores Acadêmico(s): Ana Carolina Fernandes Parola RA:112424 Carolina Ferreira dos Santos RA:119776 Carolina Pires Trali RA:117906 Matheus Ferreira da Silva RA:106183 Nathália Cristina Lopes RA:119782 Pedro Richart Demito RA:116777 Professora: Stephany Pires da Silva Maringá-PR 13 de outubro de 2021 Sumário Resumo 3 Introdução 3 Objetivo(s) 6 Fundamentação Teórica 6 Desenvolvimento Experimental 6 Materiais utilizados: 6 Montagem experimental: 7 Resultados e discussões 9 Conclusão 14 Referências 14 https://docs.google.com/document/d/1wZmjaYkpsCdCzsVruKaovRJOT4xb2Qh7jiVvL5Gz-Vg/edit#heading=h.ezekq12vw7r8 https://docs.google.com/document/d/1wZmjaYkpsCdCzsVruKaovRJOT4xb2Qh7jiVvL5Gz-Vg/edit#heading=h.ezekq12vw7r8 1. Resumo Uma das principais aplicações dos resistores é a dissipação de energia elétrica em forma de calor para o meio. A esse fenômeno damos o nome de Efeito Joule. Quando associamos os resistores em série, a corrente elétrica é a mesma para todos os resistores. Em contrapartida, se estes forem associados em paralelo, a diferença de potencial será a mesma para todos. O experimento objetivou o dimensionamento de um circuito e o estudo das características de circuitos em série e paralelo, no que se refere à tensão, corrente e potência. 2. Introdução Resistor é um componente eletrônico que tem como principal função transformar energia elétrica em energia térmica, que é transferida na forma de calor para o meio onde o resistor se encontra, a transformação se deve a obstrução do fluxo de cargas elétricas, reduzindo a passagem de corrente elétrica.[1] Existem basicamente dois tipos de resistores, os de resistências elétricas que variam de acordo com algum fator externo, como por exemplo os termistores (variam a resistência de acordo com a temperatura), ou então fotorresistores (variam sua resistência de acordo com a luminosidade). O outro tipo de resistor é denominado resistor ôhmico, que é aquele que obedece a primeira lei de Ohm, ou seja a razão entre a tensão elétrica aplicada pela corrente é sempre constante e igual a resistência elétrica do resistor.[1] Equação 2.1𝑅 = 𝑈𝑖 Onde R é a resistência elétrica em ohms ( , U é a diferença de potencialΩ) elétrico em volts (V), e i é a corrente elétrica em Ampéres (A). Como o resistor dissipa energia elétrica na forma de calor, é possível calcular a potência elétrica dissipada. Como a potência elétrica se dá pela razão entre a energia pelo tempo e também pelo produto entre a tensão pela corrente, utilizando da equação 2.1 é possível chegar nas relações que determinam a potência (P) em função da razão da tensão (U) ao quadrado pela resistência (R) ou pelo produto da resistência (R) pela corrente (i) ao quadrado. Ou seja, quanto maior a tensão, maior a potência dissipada, consequentemente maior será o aquecimento.[2] Existem duas formas de associação de resistores, a primeira é a associação em série, onde pela conservação das cargas, temos que a corrente que passa por cada resistor é igual, e a soma de todas as tensões corresponde a tensão gerada pela fonte, utilizando da equação 2.1, pode-se concluir que a resistência equivalente do conjunto da associação, se dá pela soma de todas as resistências.[2] Figura 2.1: Representação da associação em série de resistores. Fonte: Martins, Lucas. Associação de Resistores. InfoEscola. [6] A segunda forma de associação de resistores é a em paralelo, em que pela conservação das cargas, o potencial em cada resistor e o da fonte são os mesmos, consequentemente a corrente elétrica total se dá pela soma das correntes de cada resistor, utilizando da equação 2.1 temos que o inverso da resistência equivalente pode ser calculada pela soma dos inversos das resistências de cada resistor.[2] Figura 2.2: Representação da associação em série de resistores. Fonte: Martins, Lucas. Associação de Resistores. InfoEscola. [6] 3. Objetivo(s) Os objetivos do presente relatório são: realizar um estudo detalhado com relação à tensão, corrente e potência em relação aos diferentes tipos de associação de resistores, sendo estes, a associação em série, em paralelo e associação mista. Ademais, também aprendermos a realizar um dimensionamento correto de um circuito elétrico. 4. Procedimento Experimental 4.1. Materiais utilizados: ● 1 Multímetro; ● 1 Fonte de tensão; ● Resistores de cerâmica; ● Pontas de prova; ● 1 Placa de Bornes; ● Cabos tipo jacarés; Figura 4.1.1: Exemplo de alguns materiais utilizados no experimento. Fonte: Figura retirada do Experimento III- Associação de Resistores.[5] 4.2. Montagem experimental: Para esse experimento, iremos dividir a montagem experimental em três grupos: Associação em série (grupo a), Associação em paralelo (grupo b) e Associação mista (grupo c). a- Associação em série: Em primeiro lugar, meça o valor dos resistores fornecidos e anote os resultados obtidos pelo multímetro referente às potências nominais correspondentes. Posteriormente, faça o dimensionamento da fonte de alimentação para uma tensão de 20V. Escolha dois resistores, associe-os em série e meça as resistências nominais e equivalentes. Anote os dados obtidos na Tabela 5.1.1. Monte o circuito representado na figura 4.2.1 a seguir: Figura 4.2.1: Associação de resistores em série. Fonte: Apostila do curso de Física Experimental 3 [3]. Ligue a fonte de alimentação e regule a tensão para 20V. Realize a leitura das quedas de tensão com a ajuda de um voltímetro e anote os valores obtidos na Tabela 5.1.2. Introduza o amperímetro (em série) no circuito e faça a leitura das medidas da corrente total e da corrente em cada resistor. Anote os dados na Tabela 5.1.3. Calcule a incerteza e os valores de potências nominais e dissipadas e anote os dados na Tabela 5.1.4. Por fim, zere a fonte e desligue. b- Associação em paralelo: Em primeiro lugar, meça o valor dos resistores fornecidos e anote os resultados obtidos pelo multímetro referente às potências nominais correspondentes. Posteriormente, faça o dimensionamento da fonte de alimentação para uma tensão de 20V, de modo que, 𝑃 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 > 𝑃 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎. Escolha dois resistores e faça a associação em paralelo. Anote na Tabela 5.2.1 os valores das resistências nominais e resistência equivalente. Monte o circuito representado na figura 4.2.2 a seguir: Figura 4.2.2: Associação de resistores em paralelo. Fonte: Apostila do curso de Física Experimental 3 [3]. Ligue a fonte de alimentação e regule a tensão para 20V. Realize a leitura das quedas de tensão e anote na Tabela 5.2.2. Com a ajuda de um amperímetro, faça a leitura das medidas da corrente total e da corrente em cada resistor. Anote os dados na Tabela 5.2.3. Calcule a incerteza e os valores de potências nominais e dissipadas e anote os dados na Tabela 5.2.4. Por fim, zere a fonte e desligue. c- Associação mista: Em primeiro lugar, meça o valor dos resistores fornecidos e anote os resultados obtidos pelo multímetro referente às potências nominais correspondentes. Posteriormente, faça o dimensionamento da fonte de alimentação para uma tensão de 20V. Escolha cinco resistores e faça a associação mista. Anote na Tabela 5.3.1 os valores das resistências nominais e suas respectivas escalas. Monte o circuito representado na figura 4.2.3 a seguir: Figura 4.2.3: Associação mista de resistores. Fonte: Apostila do curso de Física Experimental 3 [3]. Ligue a fonte de alimentação e regule a tensão para 20V. Realize a leitura das quedas de tensão e anote na Tabela 5.3.2. Com a ajuda de um amperímetro, faça a leitura das medidas da corrente total e da corrente em cada resistor. Anote os dados na Tabela 5.3.3. Calcule a incerteza e os valores de potências nominais e dissipadas e anote os dados na Tabela 5.3.4. Por fim, zere a fonte e desligue. 5. Resultados e discussões5.1. Associação em série Para a associação em série foram escolhidos dois resistores ôhmicos, cujos valores de resistência foram medidos a partir do multímetro e anotados na Tabela 5.1.1 abaixo. Tabela 5.1.1 - Medida experimental dos resistores ligados em série. Resistores (R ± ΔR) (Ω) Escala R1 99,75 ± 0,30 200 Ω R2 2215 ± 9,43 20 kΩ REQUIVALENTEEXP 2314 ± 9,73 20 kΩ Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Observe que o cálculo das incertezas do experimento foi feito com base no folheto do Multímetro Digital POL-78. Assim, para o resistor R1, cuja escala é de 200 , a resolução (d) usada é de 0,01 , logo, usa-se a seguinte exatidão: ±Ω Ω (0,2% + 10d). Já para o resistor R2, cuja escala é de 20 k , a resolução (d)Ω usada é de 1 , assim, usa-se a seguinte exatidão: ± (0,2% + 5d). Para o cálculoΩ da incerteza da REQUIVALENTEEXP usa-se a equação , pois éδ𝑅𝑒𝑞² = δ𝑅1² + δ𝑅2² uma soma. Além disso, pode-se notar também que, na ligação em série, a REQUIVALENTE é sempre maior que as resistências individuais. Para a medida do potencial desses mesmos resistores, os quais estão dispostos na Tabela 5.1.2, foram realizadas as ligações necessárias e a fonte forneceu uma corrente máxima de 0,59 A. Já o valor do potencial de 10,668 V, o qual foi medido na escala de 20 V, foi obtido a partir do multímetro, a fim de ganhar precisão, já que o valor fornecido diretamente da fonte é um valor aproximado. Tabela 5.1.2 - Medida experimental dos potenciais dos resistores ligados em série. Resistores Potenciais (V ± ΔV) V Escala R1 V1 0,465 ± 0,030 20 V R2 V2 10,359 ± 0,008 20 V - VTOTAL 10,821 ± 0,008 20 V Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Observe que, para o cálculo da precisão do voltímetro, na escala de 20 V, cuja resolução (d) no manual do multímetro é de 1 mV = 0,001 V, usa-se a exatidão de ± (0,05 % + 3d). Além disso, o valor do potencial total (VTOTAL) foi próximo ao esperado teoricamente, uma vez que, na associação em série, o cálculo do VTOTAL é feito a partir da Equação 5.1.1. Outrossim, para o cálculo da incerteza do VTOTAL usa-se a equação , pois é uma soma.δ𝑅𝑒𝑞² = δ𝑅1² + δ𝑅2² (Equação 5.1.1)𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉1 + 𝑉2 Por fim, da medida da corrente elétrica no circuito, obteve-se os valores presentes na Tabela 5.1.3. Tabela 5.1.3 - Medida experimental das correntes nos resistores ligados em série. Resistores Corrente (i) (i ± Δi) mA Escala R1 i1 4,682 ± 0,023 20 mA R2 i2 4,679 ± 0,023 20 mA - iTOTAL 4,680 ± 0,023 20 mA Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Note que, para o cálculo da precisão do amperímetro, na escala de 20 mA, cuja resolução no manual do multímetro é de 1 A = 0,001 mA, usa-se a seguinteµ exatidão: ± (0,4 % + 4d). Além disso, pode-se observar que os valores obtidos experimentalmente das correntes em cada resistor e também da corrente total (iTOTAL) do circuito são parecidos. Tal fato confirma a teoria de que na associação em série a corrente é constante, ou seja, é a mesma corrente elétrica passando pelo circuito em todos os pontos. Note que, experimentalmente, só é possível afirmar isto devido à incerteza da medida. Diante disso, a Tabela 5.1.4 apresenta os valores mencionados acima dispostos, juntamente, com os valores de potências nominais e dissipadas. Tabela 5.1.4 - Dados obtidos para associação em série. Resistores (R ± ΔR) (Ω) PNOMINAL (w) PDISSIPADA (w) (V ± ΔV) V (i ± Δi) mA R1 99,75 ± 0,403 3 0,002 0,465 ± 0,030 4,682 ± 0,023 R2 2215 ± 8,864 1 0,048 10,359 ± 0,008 4,679 ± 0,023 REQUIVALENTEEXP 2314 ± 9,267 - 0,051 VTOTAL = 10,821 ± 0,008 iTOTAL = 4,680 ± 0,023 Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Assim, conforme a teoria para resistores ligados em série, esperava-se que o valor da resistência equivalente experimental (REQUIVALENTEEXP) fosse próximo de 2300 , uma vez que neste tipo de associação pode-se usar a Equação 5.1.2, aΩ fim de realizar uma comparação simples e rápida. Note que essa equação representa um valor de resistência equivalente calculada (REQCALCULADA), onde R1 e R2 são medidas diretas e REQCALCULADA é uma medida indireta. (Equação 5.1.2)𝑅𝑒𝑞 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 𝑅1 + 𝑅2 Portanto, o valor experimental da REQUIVALENTEEXP , na Tabela 5.1.4, mostrou-se próximo ao esperado, uma vez que o resultado obtido por meio da Equação 5.1.2 foi: REQCALCULADA = 2314,75 ± 9,267 Note que a incerteza ( ) desta REQCALCULADA é calculada a partir da propagaçãoδ de erros (Equação 5.1.3), já que ela foi calculada por meio de uma soma. (Equação 5.1.3)δ𝑅𝑒𝑞² = δ𝑅1² + δ𝑅2² Ademais, é possível também se obter os valores de resistência equivalente a partir de outro método: a resistência equivalente indireta (REQINDIRETA), na qual se utiliza os valores de VTOTAL e iTOTAL, presentes na Tabela 5.1.4, a partir da Equação 5.1.4, em que tanto VTOTAL quanto iTOTAL são medidas de forma direta, ao contrário da REQINDIRETA, que resulta em uma medida indireta. REQINDIRETA (Equação 5.1.4)= 𝑉 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 O resultado, então, obtido pela Equação 5.1.4 foi: REQINDIRETA = 2312,18 ± 0,002 Note que a incerteza ( ) desta REQINDIRETA é calculada a partir da propagaçãoδ de erros (Equação 5.1.5), já que ela foi calculada por meio de uma divisão. (Equação 5.1.5) δ𝑅𝑒𝑞 𝑅 𝑒𝑞( )² = δ𝑉 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑉 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙( )² + δ𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙( )² Ademais, com relação às potências, tem-se que as potências nominais (PNOMINAL) dos resistores R1 e R2 são, respectivamente, 3W e 1W, as quais foram fornecidas previamente para a realização do experimento. Já para o cálculo das potências dissipadas (PDISSIPADA), usa-se a Equação 5.1.6, para a qual é necessário o valor do potencial e da resistência. (Equação 5.1.6)𝑃 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 = 𝑈 2 𝑅 5.2. Associação em paralelo Para a associação em paralelo foram utilizados os mesmos resistores da associação em série, como também, a mesma tensão na fonte. Dessa forma, os valores experimentais obtidos a partir da medida das resistências dos resistores se encontram na Tabela 5.2.1 abaixo. Tabela 5.2.1 - Medida experimental dos resistores ligados em paralelo. Resistores (R ± ΔR) (Ω) Escala R1 99,73 ± 0,30 200 Ω R2 2215 ± 9,43 20 kΩ REQUIVALENTE 95,44 ± 9,73 200 Ω Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Observe que, como são utilizados os mesmos resistores, os cálculos das incertezas de R1 e R2 também são as mesmas. Para o R1, cuja escala é de 200 , a resolução (d) usada é de 0,01 , logo, usa-se a seguinte exatidão: ± (0,2% +Ω Ω 10d). Para o resistor R2, cuja escala é de 20 k , a resolução (d) usada é de 1 ,Ω Ω assim, usa-se a seguinte exatidão: ± (0,2% + 5d). Da mesma forma que na associação em série, para a medida dos potenciais dos resistores, cujos valores experimentais estão dispostos na Tabela 5.2.2, a fonte forneceu um potencial de 10,867 V, na escala de 20 V, o qual é medido a partir do multímetro. Tabela 5.2.2 - Medida experimental dos potenciais dos resistores ligados em paralelo. Resistores Potenciais (V ± ΔV) V Escala R1 V1 10,846 ± 0,008 20 V R2 V2 10,849 ± 0,008 20 V - VTOTAL 10,850 ± 0,008 20 V Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Para o cálculo da precisão do voltímetro, na escala de 20 V, cuja resolução (d) no manual do multímetro é de 1 mV = 0,001 V, usa-se a exatidão de ± (0,05 % + 3d). Somado a essa questão, pode-se observar que os valores obtidos experimentalmente dos potenciais em cada resistor e também do potencial total (VTOTAL) do circuito são parecidos. Tal fato confirma a teoria de que na associação em paralelo o potencial nos resistores é o mesmo e igual a d.d.p fornecida pela fonte. Por fim, da medida da corrente elétrica no circuito, obteve-se os valores presentes na Tabela 5.2.3. Tabela 5.2.3 - Medida experimental das correntes nos resistores ligados em paralelo. Resistores Corrente (i) (i ± Δi) mA Escala R1 i1 105,12 ± 0,848 200 mA R2 i2 4,887 ± 0,024 20 mA - iTOTAL 109,92 ± 0,872 200 mA Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Note que, para o cálculoda precisão do amperímetro, na escala de 200 mA, cuja resolução no manual do multímetro é de 10 A = 0,01 mA, usa-se a seguinteµ exatidão: ± (0,75 % + 6d). Somado a essa questão, para o cálculo da precisão do amperímetro, na escala de 20 mA, cuja resolução no manual do multímetro é de 1 A = 0,001 mA, usa-se a seguinte exatidão: ± (0,4 % + 4d).µ Outrossim, pode-se observar que o valor da corrente total (iTOTAL) também foi próximo ao esperado teoricamente, uma vez que, na associação em paralelo, o cálculo da iTOTAL é feito a partir da Equação 5.2.1. (Equação 5.2.1)𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑖1 + 𝑖2 Sabe-se que neste tipo de associação a corrente pode ser ramificada e obedece ao princípio de conservação das cargas. Além disso, a incerteza é calculada a partir da propagação de erros da Equação 5.1.3, já que ela foi calculada por meio de uma soma de termos. Assim, a Tabela 5.2.4 apresenta os valores mencionados acima dispostos, juntamente, com os valores de potências nominais e dissipadas. Tabela 5.2.4 - Dados obtidos para associação em paralelo. Resistores (R ± ΔR)(Ω) PNOMINALl (w) PDISSIPADA(w) (V ± ΔV)(V) (i ± Δi)(mA) R1 99,73 ± 0,30 3 1,180 10,846 ± 0,008 105,12 ± R2 2215 ± 9,43 1 0,053 10,849 ± 0,008 4,887 ± REQUIVALENTEEXP 95,44 ± 9,73 - 1,233 VTOTAL = 10,850 ± 0,008 iTOTAL = 109,92 ± Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Desse modo, conforme a teoria para resistores ligados em paralelo, esperava-se que o valor da resistência equivalente (REQUIVALENTEEXP) fosse menor que 100 , uma vez que, neste tipo de associação usa-se a Equação 5.2.2 paraΩ os cálculos. Além disso, pode-se notar também que, na ligação em paralelo, a REQUIVALENTEEXP é sempre menor que a menor das resistências individuais. (Equação 5.2.2) 1 𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1 𝑅1 + 1 𝑅2 Reescrevendo a Equação 5.2.2, obtém-se a Equação 5.2.3 abaixo, em que R1 e R2 são medidas diretas e REQUIVALENTE é uma medida indireta. (Equação 5.2.3)𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑅1 · 𝑅2𝑅1 + 𝑅2 Portanto, o valor experimental da REQUIVALENTEEXP, na Tabela 5.2.4, mostrou-se próximo ao esperado. uma vez que o resultado obtido por meio da Equação 5.2.3 foi: REQCALCULADA = 0,694 ± 0,006 Note que a incerteza ( ) desta REQCALCULADA é calculada a partir de umaδ sequência de equações de propagação de erros, pois pode-se observar que a Equação 5.2.3 é composta por uma multiplicação no numerador e uma soma no denominador, isto é: (Equação𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑅 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 ± δ 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑅 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 ± δ 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 5.2.4) Vale ressaltar que, para resistência no numerador, usa-se a Equação 5.1.5, pois é uma multiplicação de termos e, para a resistência no denominador, usa-se a Equação 5.1.3, pois é uma soma de termos. Por fim, usa-se novamente a Equação 5.1.5, devido ao fato de ser uma divisão de termos. Além disso, é possível também se obter os valores de resistência equivalente a partir do método da resistência equivalente indireta (REQINDIRETA), na qual se utiliza os valores de VTOTAL e iTOTAL, presentes na Tabela 5.2.4, na Equação 5.1.4. O resultado, então, obtido pela Equação 5.1.4 foi: REQINDIRETA = 98,71 ± 0,297 Note também que a incerteza ( ) desta REQINDIRETA é calculada a partir daδ propagação de erros da Equação 5.1.5, já que ela foi calculada por meio de uma divisão de termos. Por fim, como os resistores nessa associação em paralelo são os mesmos da associação em série, as potências nominais fornecidas para os resistores R1 e R2 são, respectivamente, 3W e 1W. Ainda, para o cálculo das potências dissipadas, usa-se a Equação 5.1.6. 5.3. Associação mista Para a associação mista foram escolhidos cinco resistores ôhmicos, cujos valores de resistência foram medidos a partir do multímetro e anotados na Tabela 5.3.1 abaixo. Tabela 5.3.1 - Medida experimental dos resistores usados na associação mista. Resistores (R ± ΔR) (Ω) Escala R1 99,64 ± 0,299 200 Ω R2 1878,9 ± 4,258 2 kΩ R3 2215 ± 9,430 20 kΩ R4 4695 ± 14,390 20 kΩ R5 979,5 ± 2,459 2 kΩ Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Quanto aos cálculos das incertezas dos resistores, tem-se que, para o R1, cuja escala é de 200 , a resolução (d) usada é de 0,01 , logo, usa-se a seguinteΩ Ω exatidão: ± (0,2% + 10d). Para os resistores R3 e R4, cujas escalas são de 20 k , a resolução (d) usada é de 1 , assim, usa-se a seguinte exatidão: ± (0,2% +Ω Ω 5d). Para os resistores R2 e R5, cujas escalas são de 2 k , a resolução (d)Ω usada é de 0,1 , então, usa-se a seguinte exatidão: (0,2% + 5d).Ω Para a medida dos potenciais dos resistores, cujos valores experimentais estão dispostos na Tabela 5.3.2, a fonte forneceu um potencial de 10,994 V, na escala de 20 V, o qual é medido a partir do multímetro. Tabela 5.3.2 - Medida experimental dos potenciais dos resistores usados na associação mista. Resistores Potenciais (V ± ΔV) V Escala R1 V1 0,341 ± 0,003 20 V R2 V2 0,341 ± 0,003 20 V R3 V3 8,014 ± 0,007 20 V R4 V4 2,933 ± 0,004 20 V R5 V5 2,933 ± 0,004 20 V Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Assim, para o cálculo da precisão do voltímetro, na escala de 20 V, cuja resolução (d) no manual do multímetro é de 1 mV = 0,001 V, usa-se a exatidão de ± (0,05 % + 3d). Note que os potenciais dos resistores R1 e R2 são semelhantes, isso se dá devido a eles estarem ligados em paralelo, da mesma forma, ocorre entre os resistores R4 e R5, os quais também se encontram ligados em paralelo um com o outro. Na sequência, a partir da medida da corrente elétrica no circuito, obteve-se os valores presentes na Tabela 5.3.3. Tabela 5.3.3 - Medida experimental das correntes nos resistores na associação mista. Resistores Corrente (i) (i ± Δi) mA Escala R1 i1 3,43 ± 0,085 200 mA R2 i2 0,1737 ± ? 2 mA R3 i3 3,624 ± 0,018 20 mA R4 I4 0,626 ± 0,006 20 mA R5 I5 2,996 ± 0,015 20 mA Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Note que, para o cálculo da precisão do amperímetro, na escala de 200 mA, cuja resolução (d) no manual do multímetro é de 10 A = 0,01 mA, usa-se aµ seguinte exatidão: ± (0,75 % + 6d). Para o cálculo da precisão do amperímetro, na escala de 20 mA, cuja resolução no manual do multímetro é de 1 A = 0,001µ mA, usa-se a seguinte exatidão: ± (0,4 % + 4d). No entanto, para a escala de 2 mA, o folheto do multímetro digital POL-78, não possui dados para tal escala, diante disso, a precisão não pode ser calculada para o R2. Ademais, observe que para o R3, como ele não está ligado em paralelo com os demais resistores, ele possui o valor mais próximo da corrente total do sistema. Somado a essa questão, nas ligações em paralelo, devido ao fato de os resistores neste tipo de associação terem valores semelhantes de potenciais, pode ser feita a seguinte comparação: quanto maior o valor de resistência do resistor, menor é o valor de corrente que passa por esse mesmo resistor. Tal fato pode ser visualizado entre os resistores R4 e R5, por exemplo, como o R4 possui maior valor de resistência, consequentemente, possui menor valor de corrente elétrica passando por ele, ao contrário do R5, o qual possui menor valor de resistência, dessa forma, possui maior valor de corrente elétrica passando por ele. A partir da Equação 2.1, evidenciada na introdução, tem-se a explicação teórica para o fato: R e i são grandezas inversamente proporcionais. Portanto, a Tabela 5.3.4 apresenta os valores mencionados acima dispostos, juntamente, com os valores de potências nominais e dissipadas, entre outros valores experimentais de resistência. Tabela 5.3.4 - Dados obtidos para associação mista. Resistores (R ± ΔR)(Ω) PNOMINAL (w) PDISSIPADA(w) (V ± ΔV)(V) (i ± Δi)(mA) R1 99,64 ± 0,299 3 0,001167 0,341 ± 0,003 3,43 ± 0,085 R2 1878,9 ± 4,258 1 0,000062 0,341 ± 0,003 0,1737 ± ? R3 2215 ± 9,430 1 0,028995 8,014 ± 0,007 3,624 ± 0,018 R4 4695 ± 14,390 3 0,001832 2,933 ± 0,004 0,626 ± 0,006 R5 979,5 ± 2,459 0,25 0,008782 2,933 ± 0,004 2,996 ± 0,015 RAB 94,71 ±4,268 - 0,040883 VAD = 11,294± 0,008 iAD = 3,625 ± 0,087 RBC 2215 ± 9,43 - - - - RCD 810,5 ± 14,598 - - - - RAD 3120 ± 17,895 - - - - Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Sabe-se que a RAB representa a resistência equivalente entre os resistores R1 e R2, como também, o valor experimental de RAB foi medida na escala de 200Ω. Devido ao fato de RAB representar o resultado de uma ligação em paralelo entre R1 e R2, o valor teórico, para comparação, pode ser obtido por meio da Equação 5.2.3. Diante disso, o cálculo da incerteza de RAB, segue o mesmo raciocínio da Equação 5.2.4. Além disso, a RCD, que representa a resistência equivalente entre os resistores R4 e R5, foi medida na escala de 2kΩ e também é o resultado da ligação em paralelo entre R4 e R5. Somado a essa questão, da mesma forma que para RAB, o cálculo da incerteza segue o mesmo raciocínio da Equação 5.2.4, uma vez que pode-se usar a Equação 5.2.3 para cálculo teórico do valor da resistência. Por outro lado, RBC representa apenas o valor da resistência de R3, cuja medida é feita na escala de 20kΩ, e se calcula a incerteza a partir da resolução d = 1Ω e exatidão ± (0,2% + 5d). Por fim, RAD representa a resistência equivalente entre os 5 resistores, note que ela é o resultado da ligação em série de RAB, RBC e RCD, diante disso, a incerteza dessa medida calcula-se por meio da Equação 5.1.3, já que é uma soma de termos. Ademais, com relação às potências, tem-se que as potências nominais (PNOMINAL) do R1 e R4 é 3W, do R2 e R3 é 1W e do R5 é 0,25W, as quais foram fornecidas previamente para a realização do experimento. Já para o cálculo das potências dissipadas (PDISSIPADA), usa-se a Equação 5.1.6. Um fato importante observado é que a PNOMINAL > PDISSIPADA, e é por esse motivo que nenhum resistor queimou durante o experimento. Outrossim, para o VAD, tem-se que a escala usada é de 20V, desse modo, a incerteza é calculada com resolução de d = 1mV e exatidão ± (0,05%+3d), e esse potencial representa o potencial total fornecido pela fonte. Como também, para a iAD, cuja escala é de 20mA, desse modo, a incerteza é calculada com resolução de d = 10 A = 0,01 mA e exatidão de ± (0,75 % + 6d), e representa aµ corrente elétrica total do circuito. 5.4. Discussão dos demais resultados Para a associação em série, pode-se obter os seguintes resultados: Dado uma associação em série de 3 resistores, para fins de exemplificação: 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 Sabe-se que a Lei de Ohm é , então:𝑉 = 𝑅 · 𝑖 𝑖 · 𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑖 · 𝑅1 + 𝑖 · 𝑅2 + 𝑖 · 𝑅3 Como neste tipo de associação i = constante, temos: 𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑖=1 𝑛 ∑ 𝑅 𝑛 Para a associação em paralelo, pode-se obter os seguintes resultados: Dado uma associação em série de 3 resistores, para fins de exemplificação: 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 Sabe-se que reescrevendo a Lei de Ohm temos , então:𝑖 = 𝑉𝑅 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑉1 𝑅1 + 𝑉2 𝑅2 + 𝑉3 𝑅3 Como neste tipo de associação :𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉1 = 𝑉2 = 𝑉3 1 𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 1 𝑅 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑖=1 𝑛 ∑ 1𝑅𝑛 Dessa forma, do experimento, pode-se concluir os seguintes resultados para a associação em série: 𝑉 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ≃ 𝑉1 + 𝑉2 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ≃ 𝑖1 ∼ 𝑖2 Já para a associação em paralelo: 𝑉 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ≃ 𝑉1 ∼ 𝑉2 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ≃ 𝑖1 + 𝑖2 Note que, neste caso, a corrente se divide a fim de manter a conservação de carga elétrica. Outro resultado importante do experimento é o cálculo das resistências nominais de cada resistor utilizado no experimento, que é feito a partir da Equação 5.4.1, a qual é baseada no padrão de cores dos resistores fornecido previamente pelo fabricante. Para isso, tem-se a Tabela 5.4.1, na qual consta a especificação numérica de cada cor. (Equação 5.4.1)𝑅 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝐴𝐵 · 10𝐶 ± 𝐷% Tabela 5.4.1: Código de cores para resistores. Cor Dígito Tolerância Preta 0 Marrom 1 Vermelha 2 Laranja 3 Amarela 4 Verde 5 Azul 6 Violeta 7 Cinza 8 Branca 9 Dourada 5% Prateada 10% Sem cor 20% Fonte: elaborada pelos próprios autores. Dessa forma, para a associação em série e em paralelo, nas quais foram utilizados os mesmos resistores, têm-se os seguintes padrões de cores e tolerância, representados na Tabela 5.4.2, juntamente com o cálculo da resistência nominal (RNOMINAL) de cada um deles, com base na Equação 5.4.1. Tabela 5.4.2 - Informações quanto aos resistores utilizados tanto na associação em série quanto na associação em paralelo. Resistores Cor A Cor B Cor C Cor D RNOMINAL (Ω) R1 marrom preto marron ouro (100 5)± R2 marrom cinza vermelho ouro (1800 90)± Fonte: Elaborada pelos próprios autores. Já para a associação mista, na qual foram utilizados cinco resistores, têm-se os seguintes padrões de cores e tolerância, representados na Tabela 5.4.3, juntamente com o cálculo da resistência nominal (RNOMINAL) de cada um deles, com base na Equação 5.4.1. Tabela 5.4.3 - Informações quanto aos resistores utilizados na associação mista. Resistores Cor A Cor B Cor C Cor D RNOMINAL (Ω) R1 marrom preto marron ouro (100 5)± R2 marrom cinza vermelho ouro (1800 90)± R3 vermelho vermelho vermelho ouro (2200 110)± R4 amarelo violeta vermelho ouro (4700 235)± R5 marrom preto vermelho ouro (1000 50)± Fonte: Elaborada pelos próprios autores. 6. Conclusão Pode-se concluir que, com esse experimento foi possível identificar e determinar resistências, correntes e potências de associações de resistores: em paralelo, mista e em série. A tabela 5.2.2 indica que os valores são confiáveis, já que as medidas fornecidas e calculadas possuem diferenças muito pequenas, sendo as potências encontradas de aproximadamente 10,8 V. Contudo, pode-se observar bons resultados com o experimento. 7. Referências [1] Helerbrock, Rafael. Resistores; Mundo Educação. Disponível em:<https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/resistores.htm>.Acesso em: 12 de nov. de 2021. [2] Helerbrock, Rafael. Potência dissipada por um resistor ; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/potencia-dissipada-num-resistor.htm.>. Acesso em: 12 de nov. de 2021. [3] Atividade para fixação de aprendizado dos experimentos de física experimental III. Iramina, A. S.. Neto, A. M.. Sato, F.. Dias, G. S.. Weinand, W. R.. Maringá, Abril, 2017. [4] Halliday D., Fundamentos de Física Volume 3 – Eletromagnetismo; Editora LTC, 10 edições, 2016. [5] M. Santos, Guilherme. Experimento III- Associação de Resistores. Youtube, 21 de set. de 2020. Disponível em: <https://www.youtube.com/playlist?list=PLaN2-PaWj-0PSatancW5vIu2XLhZzsFnh> . Acesso em 11 de novembro de 2021. [6] Martins, Lucas. Associação de Resistores. InfoEscola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/fisica/associacao-de-resistores/>.Acesso em: 11 de nov. de 2021. https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/resistores.htm https://www.infoescola.com/fisica/associacao-de-resistores/
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