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1 | P á g i n a Introdução A disciplina Português Instrumental tem o objetivo de estimular o estudante para a leitura e a escrita, não apenas de textos técnicos importantes para o campo de trabalho, mas também para a vida além de discutir a língua em diversidade; proceder à leitura analítica e crítico-interpretativa de textos; ampliar o contato do aluno com os processos de leitura e produção textual, visando capacitá-lo a analisar variadas estruturas textuais e elaborar gêneros textuais/discursivos diversos. Com o surgimento e popularização das redes sociais e o uso cada vez maior da internet para pesquisa e diversão, tornou-se imprescindível preparar o estudante e conscientizá-lo da importância de escrever e se expressar bem. Um bom profissional deve ter o estímulo de melhorar a forma como escreve e, para isso, deve ler muito, vários tipos de literaturas. Comunicação Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma pessoa para outra; senão houver esta compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou. O Processo de Comunicação O processo de comunicação é composto de três etapas, assim subdivididas: Emissor (técnicos, pacientes, acompanhantes, médicos, demais profissionais da saúde): a pessoa que envia a mensagem. Pode ser chamada de fonte ou de origem. Apresenta o significado, que corresponde à ideia, ao conceito que o emissor deseja comunicar, e o codificador, que é constituído pelo mecanismo vocal para decifrar a mensagem. Mensagem (literatura clínica, protocolos, prescrições médicas, diálogos com pacientes e profissionais da saúde etc.): a ideia que o emissor deseja comunicar. Contém o canal, também chamado de veículo, que é o espaço situado entre o emissor e o receptor, e o ruído, que ser refere à perturbação dentro do processo de comunicação. Receptor (técnicos, pacientes, acompanhantes, médicos, demais profissionais da saúde): é aquele que recebe a mensagem, a quem esta é destinada. Apresenta o decodificador, que é estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a mensagem, para que o receptor a compreenda; a compreensão, que é o entendimento da mensagem pelo receptor; e regulamentação, que é quando o receptor confirma a mensagem recebida pelo emissor. É o retorno da mensagem enviada. Tome-se como exemplo: uma pessoa (emissor) tem uma ideia (significado) que pretende comunicar. Para tanto, se vale de seu mecanismo vocal (codificador), que expressa sua mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal), é interpretada pela pessoa com a qual se comunica (receptor), após sua decifração por seu mecanismo auditivo (descodificador). O receptor, após constatar que entendeu a mensagem (compreensão), esclarece a fonte acerca de seu entendimento (regulamentação). Pode-se, portanto, dizer que a comunicação só pode ser considerada eficaz quando a compreensão de receptor coincide com o significado pretendido pelo emissor. Linguagem e Língua Que a linguagem escrita e a linguagem oral não constituem modalidades estanques, apesar de apresentarem diferenças devido à condição de produção, é um fato incontestável; contudo, há particularidades de outras ordens que as tornam modalidades específicas da língua. Tais particularidades são, de fato, elementos exclusivos de cada uma delas, como a gesticulação, por exemplo, na linguagem oral, e a reedição de texto, com apagamento do texto anterior, na linguagem escrita. Certamente, as pessoas não escrevem exatamente do mesmo modo que falam, uma vez que se trata de processos diferentes. Essas diferentes condições de produção para usos de diferentes intenções propiciam a criação de diferentes tipos de linguagem, que se agrupam nas duas modalidades da língua. Fatores como o contexto, a intenção do usuário e a temática são responsáveis pelas diferenças entre a linguagem oral e a linguagem escrita, que nem por isso são estanques. 2 | P á g i n a Linguagem Linguagem é a representação do pensamento por meio de sinais que permitem a comunicação e a interação entre as pessoas. Esta se compõe de: Linguagem verbal: é aquela que tem por unidade a palavra. Linguagem não verbal: tem outros tipos de unidade, como gestos, o movimento, a imagem etc. Linguagem mista: como as histórias em quadrinhos, o cinema e a TV, que utilizam a imagem e a palavra. Língua É o tipo de código formado por palavras e leis combinatórias, por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si. Variações Linguísticas Um dos traços de identificação de uma nação é a sua língua, que varia de acordo com fatores diversos, tais como tempo, espaço, nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. Dito de outra forma, são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. São exemplos de variações linguísticas a norma culta (língua padrão), os dialetos, socioletos, idioletos, registros, etnoletos e ecoletos. Tais variações serão explicitadas a seguir: a) norma culta (língua padrão): a variedade linguística de maior prestígio social. É padronizada em função da comunicação pública e da educação; b) dialetos: variações faladas por comunidades geograficamente definidas, originadas das diferentes entre região, idade, sexo, classes ou grupos sociais, incluindo a própria evolução histórica da língua; c) socioletos: variações faladas por comunidades socialmente definidas; d) idioletos: variação linguística particular de uma pessoa; e) registros: o vocabulário especializado e/ou a gramática de certas atividades ou profissões; f) etnoletos: variações linguísticas adotadas por um grupo étnico; g) ecoletos: idioleto adotado por uma casa. As variações como dialetos, idioletos e socioletos podem ser distinguidas não apenas por seu vocabulário, mas também por diferenças na gramática, na fonologia e na versificação. Por exemplo, o sotaque de palavras tonais nas línguas escandinavas tem forma diferente em muitos dialetos. Outro exemplo é como palavras estrangeiras em diferentes socioletos variam em seu grau de adaptação à fonologia básica da linguagem. As variedades linguísticas levam em consideração, ainda, a intencionalidade discursiva, que dizem respeito às intenções, explícitas ou não, existentes na linguagem dos interlocutores que participam de uma situação comunicativa. Algumas definições são importantes para entender um pouco sobre comunicação: a) linguagem é a representação do pensamento por meio de sinais que permitem a comunicação e a interação entre as pessoas; b) língua é um sistema abstrato de regras, não só gramaticais, mas também semânticas e fonológicas, por meio das quais a linguagem (ou fala) se revela; c) variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada; d) norma culta é a língua padrão, a variedade linguística de maior prestígio social; e) norma popular são todas as variedades linguísticas diferentes da língua padrão. O emissor envia uma mensagem, que tanto pode ser visual quanto escrita, a um receptor. O receptor recebe a mensagem e, geralmente, dá uma resposta ao emissor. A necessidade de resposta faz parte do processo de comunicação entre os seres humanos, pois quando uma pessoa envia a mensagem e não recebe a resposta do receptor, o processo de comunicação não se completa. Língua Oral e Língua Escrita A língua oral e a língua escrita têm propriedades distintas, que variam de acordo com o indivíduo que a utiliza, levando- se em conta a influência da cultura e do meio social em que este vive. Porém, ambas se completam em determinados 3 | P á g i n a aspectos. No momento em que cada indivíduo consegue se comunicar, conforme suas particularidades,a linguagem tem, então, a sua função exercida. O falante não escreve do mesmo modo que fala. Enquanto fala, a linguagem apresenta maior liberdade no discurso, uma vez que não exige planejamento, podendo ser enfática, redundante, com variados timbres e entonações. Na língua oral, de modo geral, o falante não se prende à norma culta. A escrita, por sua vez, mantém contato indireto entre escritor e leitor. A linguagem escrita é mais objetiva, portanto, necessita de grande atenção e obediência às normas gramaticais, caracterizando-se, assim, por frases completas, bem elaboradas e revisadas, explícitas, vocabulário distinto e variado, clareza no diálogo e uso de sinônimos. Devido a estes traços, esta é uma linguagem conservadora aos padrões estabelecidos pelas regras gramaticais. Tanto por meio da língua oral como da língua escrita, o indivíduo participa efetivamente do seu meio social, comunicando-se, buscando acesso à informação, expressando e defendendo seus pontos de vista, dividindo e/ou construindo visões de mundo, produzindo novos conhecimentos. Há particularidades na língua oral que, mais do que a diferenciam da língua escrita, a tornam específica. São elementos exclusivos, tais como: gesticulação, fluidez das ideias expostas, eficácia na correção da informação, dado que o falante tem o controle da comunicação no momento de sua fala. No que tange à linguagem escrita, além de esta ter como característica principal o fato de ser, como ela própria se anuncia, escrita, reproduzida por textos, ela também apresenta particularidades que a diferenciam da linguagem oral. A mais importante delas é a correção gramatical, sobre a qual recaem a objetividade, a clareza e a coesão. Estas são essenciais para que a comunicação ocorra, dado que emissor e receptor estão distantes, podendo, inclusive, ser desconhecidos um do outro. Por isso a correção gramatical é tão importante. Um texto apresentado de forma objetiva, com ideias claras, concisas é mais facilmente compreendido pelo receptor e nele provocar o efeito desejado pelo emissor. A produção do texto escrito se dá de forma coordenada, uma vez requer planejamento, transformando sua estrutura sintática elegante, bem formada. Uma diferença que chama atenção entre a linguagem oral e a escrita é que na primeira as falas podem se apresentar fragmentadas, desordenadas, incompletas, enquanto que na segunda isto não ocorre. Outra característica particular que as difere é que na linguagem escrita o vocabulário é muito variado e essencialmente conservador e dependente do grau do nível de formalismo. Enfim, pode-se afirmar que a fala e a escrita são dois modos bem diferentes, e em alguns momentos complementares, de o usuário representar as suas experiências linguísticas. 4 | P á g i n a Coesão Textual Qualquer redação deve primar pela clareza, objetividade, coerência e coesão. E a coesão, como o próprio nome diz (coeso significa ligado), é a propriedade que os elementos textuais têm de estar interligados, conectados um ao outro. Os enunciados de um texto, portanto, não devem vir amontoados caoticamente. A coesão de um texto, isto é, a conexão entre os vários enunciados obviamente não é fruto do acaso, mas das relações de sentido que existem entre eles. Tópicos essenciais que configuram um texto coeso: Organização; Adequação/Contexto. Estratégia de produção coesiva: Aula 1: Coesão Textual e Linguagem padrão 5 | P á g i n a 6 | P á g i n a Coesão Textual Estudo de caso: ________________________________ A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada. ________________________________ 7 | P á g i n a Linguagem Formal e Informal São duas variantes linguísticas que possuem o intuito de comunicar. No entanto, elas são utilizadas em contextos distintos. Sendo assim, é muito importante saber diferenciar essas duas variantes para compreender seus usos em determinadas situações. Quando falamos com amigos e familiares, utilizamos a linguagem informal. Entretanto, se estamos numa reunião na empresa, numa entrevista de emprego ou escrevendo um texto, devemos utilizar a linguagem formal. No âmbito da linguagem escrita, podemos cometer erros graves entre as linguagens formal e informal. Dessa forma, quando os estudantes produzem um texto, pode haver dificuldade de se distanciar da linguagem mais espontânea e coloquial. Isso acontece por descuido ou mesmo por não dominarem as regras gramaticais. Assim, para que isso não aconteça, é muito importante estar atento a essas variações, para não cometer erros. Duas dicas muito importantes para evitar escrever um texto repleto de erros e expressões coloquiais são: Conhecer as regras gramaticais (ortografia, acentuação gráfica, concordância, pontuação); Possuir o hábito da leitura, que auxilia na compreensão e produção dos textos, uma vez que amplia o vocabulário do leitor. 1º Analise as falhas de linguagem padrão existentes Texto _________________________ A Rematologia e uma especialidade com caracter esencialmente clinico. Com tudo alguns exame complementar de diagnostico especialmente a radiografia das mãos desempenha um papel auçilia importante tanto no extabelecimento do diagnostico como na monitorização da progreção da doença e da resposta à terapeutica instituída. _____________________________________ Texto _________________________ A artrografia é um exame dos espaços articulares com injeção de contraste. Pode ser feita em todas as grandes e em muitas das pequenas articulações do corpo. Pode-se injetar material radiopaco e ar, frequentemente ambos(2) (pneumoartrografia), seguindo-se de radiografia simples ou de TC. Esta técnica(1) tem a vantagem de proporcionar realce de contraste e permitir a amostragem de líquido no espaço articular. Contudo(3), esses exames são invasivos e só(4) mostram a parte interna do espaço articular. _____________________________________ Responda: 2º A que informação o item 1 faz referência? 3º Analise a seguinte sentença se verdadeira ou falsa, comentando sua resposta. “Conforme coesão textual, o item 2 substitui as informações artrografia e exame. ” 4º A coesão sequencial para a utilização das palavras em 3 e 4 é: ( ) Concluir e somar ( ) Explicar e incluir ( ) Opor e limitar ( ) Demarcar um tempo e um local 8 | P á g i n a “O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.” Leonardo Boff 9 | P á g i n a Aula 2: Coerência e Interpretação textual. A coerência é decorrente do sentido contido no texto, para quem ouve ou lê. Qualquer comunicação, independentemente de sua extensão, precisa ter sentido, isto é, precisa ter coerência. Assim, a Coerência está ligada à compreensão, à possibilidade de interpretação daquilo que se diga ou escreva. A partir disto, torna-se possível investigar as possibilidades de interpretação, ou seja, associar informações contidas no texto a informações novas, inéditas ao texto em si. A coerência, portanto, longe de constituir mera qualidade ou propriedade do texto, é resultado de uma construção feita pelos interlocutores, numa situação de interação dada, pela atuação conjuntade uma série de fatores de ordem cognitiva, situacional e, principalmente, sociocultural. Cognição ► Percepção das informações (pesquisa = significado). Situação ►Texto / Contexto. Socioculturalidade ► Experiência; Conhecimento de mundo. Pertinência e Legitimação dos fatos interpretados: Cada informação colhida do texto serve como uma comprovação, a qual precisa ser adequada (pertinente) e justificada (legitimada) em relação ao contexto apresentado (situação) pelas questões que envolvam o texto. Portanto, entende-se que toda análise por coerência é uma busca por Verdade (fatos verídicos, prováveis - verdadeiros), a despeito das Inverdades possivelmente associadas ao texto (fatos inverídicos, improváveis - falsos). Exemplo: __________________________________________________ Entre os fatores que conduzem a uma redução da exposição se incluem a eliminação da radiação que não contribui para a formação de imagem útil e a seleção correta do sistema de detecção, processamento e avaliação da imagem. Sempre que não causem interferência no diagnóstico desejado, protetores de gônadas devem ser colocados nos pacientes quando da realização de exames em que as gônadas fiquem dentro ou nas proximidades do feixe útil de radiação. Este procedimento é ainda mais importante em se tratando de crianças. __________________________________________________ Questão: De acordo com a Coerência, o uso do termo útil no texto, a partir do contexto radiológico, serviu para indicar especialmente: ( ) Diagnóstico correto ( ) Exposição desnecessária ( ) Colimação 10 | P á g i n a Exemplo: __________________________________________________ Para gerar uma imagem radiográfica digital com aparelho convencional, é usado um sistema baseado em écran de fósforo de armazenamento, e a imagem digital gerada é denominada radiografia computadorizada (RC). Esse sistema é uma alternativa para a aquisição de imagem radiográfica digital, utilizando aparelhos de raios x convencionais (não digitais). Nele, um chassi equipado com écran de armazenamento de fósforo é usado em substituição ao chassi convencional (filme radiográfico). __________________________________________________ Questão: Conforme coesão e coerência textual, informe se verdadeira ou falsa a afirmativa a seguir. “O texto relata a dispensa dos equipamentos Radiográficos convencionais, sendo estes substituídos por aparelhos digitais avançados. ” __________________________ Exemplo: “A densitometria óssea é o método de diagnóstico que avalia o grau de mineralização óssea ou dos segmentos do esqueleto; e os seus resultados são comparados com a densidade mineral óssea (DMO) da média populacional. O estudo por segmentos é mais frequente, sendo comum à avaliação da densidade óssea da coluna lombar e da pelve.” Interpretação: “A densitometria óssea pode ser muito útil para estudos osteoporóticos, além de ter como pacientes mais frequentes idosos e crianças, especialmente quando estes desenvolvem dificuldades locomotoras. ” Exemplo: __________________________________________________ Materiais e Métodos: Vinte e nove pacientes com idades entre 22 e 86 anos, com índice de massa corporal de 19,0 a 41,8 kg/m2, realizaram angiografia pulmonar em equipamento de 64 detectores. Foram injetados 50 ml de contraste iodado em acesso venoso periférico, na taxa de 4,5 ml/s2, com técnica de bolus tracking na veia cava superior. Dois radiologistas experientes avaliaram o realce vascular e a qualidade de imagem. ____________________________________________ Questão: Conforme Coerência e Interpretação textual, explique acerca do texto a aplicação do termo resolução. Orientações básicas para uma boa realização de Trabalho: 1. Leitura completa do texto; 2. Seleção de palavras/informações complexas, desconhecidas; 3. Pesquisa e interpretação das informações descobertas com o conteúdo do texto; 4. Anotação dessas informações de forma a serem acessíveis durante o Trabalho. Obs.: As respostas discursivas (questões abertas) são diretamente ligadas ao texto e às informações pesquisadas, sendo necessário organizá-las de forma concisa e coerente. Texto 1 _______________________________________ “As radiografias de tórax anteroposterior, pelve e coluna vertebral cervical lateral são as radiografias padrão iniciais obtidas na maioria dos pacientes com trauma contuso significativo. Uma radiografia pélvica pode identificar fraturas que podem causar perda maciça de sangue. Se um paciente com trauma contuso tem hipotensão persistente, apesar de tórax e pelve normais, as causas mais prováveis da hipotensão são hemorragia intraperitoneal ou tamponamento cardíaco. ” ___________________ 11 | P á g i n a Texto 2 _______________________________________ “A TC é essencial, principalmente no que concerne às urgências neurológicas. Não se concebe um serviço de emergência neurocirúrgica e neuroclínica sem a disponibilidade de um tomógrafo. A TC desempenha papel importante na avaliação de pacientes com cefaleias importantes, convulsões e importantes déficits neurológicos, e de politraumatizados que se apresentam estáveis hemodinamicamente e com presença de líquido livre na cavidade intraperitoneal. Muitas decisões terapêuticas são baseadas nos achados tomográficos. A classificação e o monitoramento por TC dos traumas hepáticos e esplênicos têm reduzido significativamente a indicação de tratamento cirúrgico nesses pacientes. ” _______________________________________ Texto 3 _______________________________________ Preparo de Exames/Procedimento: Setor: Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Exame: Raios- x – Radiografia digital de coluna lombar ou lombossacra. Raios- x – Radiografia digital de coluna toracolombar. Método: Exame radiológico digital simples. Indicação: Pesquisa de anormalidade na coluna lombossacra. _______________________________________ Texto 4 _______________________________________ Os Raios X dos seios da face podem ser utilizados quando há suspeita de sinusite. É um exame barato, rápido, mas pode perder imagens médicas pela limitação da técnica. Na figura, consegue-se observar uma opacificação do seio maxilar à esquerda, representando uma área preenchida por líquido, por isso, na imagem, fica branca a região. _______________________________________ Texto 5 _______________________________________ Em relação à repetição de exames já efetuados, por exemplo, noutro hospital, em consultas externas ou em urgências, deve-se tentar obter, por todos os meios, as radiografias já existentes. Nos próximos anos, esta tarefa poderá ser facilitada pela transmissão de dados digitalizados através de redes informáticas. _______________________________________ Texto 6 _______________________________________ D.F.F: 100 cm. Filme: 18x24, longitudinal ou 24x30 ÷ transversalmente. Fatores de exposições: (média de 60kvp, 32mAs e 160mA). R.C., com um ângulo de 7° a 10° cranial, orientado para o osso hioide. Obs.: Em apneia expiratória. Anatomia de interesse: Coluna vertebral cervical. _______________________________________ Texto 7 _______________________________________ 32.2 Dos Riscos Biológicos 32.2.1 Para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora (Radiologia), considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. _______________________________________ 12 | P á g i n a “Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda.” Carl Jung 13 | P á g i n a Aula 3: Terminologia Todo ramo do saber humano, toda ciência, necessita criar sua própria terminologia, adequada às suas necessidades de comunicação e expressão. Os termos médicos são regularmente formados a partir de radicais, prefixos e sufixos gregos e latinos, com os seguintesobjetivos: 1. Precisão do significado das palavras; 2. Simplificação da linguagem. Precisão da Linguagem Cada termo empregado deve ter um único significado, uma definição própria aceita pela comunidade científica, ao contrário da linguagem literária ou coloquial em que as palavras podem ter acepções diversas, na dependência do seu contexto na frase. Exemplos: Peito / Tórax ≠ Mama Radiografia ≠ Radioterapia; Mielografia ≠ Mielograma; Osteoporose ≠ Osteíte etc. Exemplo: Texto __________________________________ Todos os usuários devem ser tratados de forma cordial e serem informados sobre os procedimentos que serão realizados. A anamnese faz parte do processo inicial. Ela consiste em um conjunto de perguntas predefinidas que permitirão ao técnico e ao médico radiologista saber o motivo do exame, se o paciente já sofreu alguma cirurgia na região de interesse, queda recente ou algum trauma, entre outras questões relevantes para o exame que irão gerar informações importantes para os profissionais envolvidos na execução e laudo do exame. _________________________________________________ Questão: O termo abaixo, oriundo do texto, que pode ser representado como um questionário médico, é: ( ) Exame ( ) Procedimentos ( ) Laudo ( ) Anamnese Formação das Palavras O número de termos novos com os quais um profissional de Saúde deve familiarizar-se é relativamente grande, número superior ao vocabulário habitualmente usado em qualquer idioma. Seria extremamente difícil memorizar tantas palavras, não fosse o fato de que a maioria dos termos científicos usados em medicina foram criados utilizando-se de raízes gregas e latinas, que entram com o mesmo significado na formação de múltiplas palavras, e que podem ser facilmente identificadas. Bases (Radicais) É a forma mínima que indica o sentido básico da palavra, ou seja, seu significado. É o centro da palavra. Exemplo: Histerossalpingografia – Histerectomia – Salpingite – Ultrassonografia. Radicais comuns à medicina: • Artr: Articulação. Ex. artrite - inflamação de uma articulação; • Entero: intestino. Ex. enterite - inflamação do intestino; • Gastr: estômago. Ex. gastrectomia - extirpação cirúrgica do estômago etc. 14 | P á g i n a Especificadores (Afixos) São elementos colocados antes (prefixos) ou depois (sufixos) dos radicais, a fim de detalhar algum aspecto da base. Exemplo: Apneia / Dispneia; Anencefalia / Disenteria; Artrose / Artrite; Osteopetrose / Osteíte. Principais afixos de interesse médico: • A ou An: falta de, sem, não. Ex. anóxia - falta de oxigênio; • Dis: dor ou dificuldade. Ex. dispepsia - dificuldade na digestão; • Ite: inflamação. Ex. amidalite - inflamação das amígdalas; • Ose: degeneração. Ex. Osteoporose – doença degenerativa dos ossos; etc. Simplificação da Linguagem O uso de radicais gregos e latinos, comuns a vários termos, permite expressar, em poucas palavras, fatos e conceitos que, de outro modo, demandariam locuções e frases extensas. Cada termo médico, tal como ocorre em outras áreas do conhecimento humano, caracteriza um objeto, indica uma ação ou representa a síntese de uma ideia ou de um fenômeno, a definição de um processo, contendo em si, muitas vezes, verdadeira holofrase, cujo sentido está implícito na própria palavra. Exemplos: Uretrocistografia – Exame por imagem da bexiga através da uretra. Ortostase – Posicionamento do paciente ereto e fixo. Texto __________________________________ [...] Fratura externa e escapulares são bem evidenciadas pela tomografia computadorizada, sendo ela ainda, método de grande sensibilidade na detecção de lesões da coluna vertebral, como as fraturas de corpo vertebral, compressão medular por fragmentos ósseos, hematoma subaracnoideo e transecção medular. No alargamento de mediastino, identificado na radiografia de tórax, a TC é útil em demonstrar a presença ou não de hematoma mediastinal. Não é sensível na localização do sítio de sangramento, reforçando nestes casos a necessidade de arteriografia. ________________________________________ Questão: Por Interpretação e Coerência, o termo Mediastinal deve ser interligado, segundo o texto, a: ( ) Artéria ( ) Coração ( ) Osso ( ) Coluna ( ) Intestino Orientações básicas para uma boa realização de Trabalho: 1. Leitura completa do texto; 2. Seleção de palavras/informações complexas, desconhecidas; 3. Pesquisa e interpretação das informações descobertas com o conteúdo do texto; 4. Anotação dessas informações de forma a serem acessíveis durante o Trabalho. Obs.: As respostas discursivas (questões abertas) são diretamente ligadas ao texto e às informações pesquisadas, sendo necessário organizá-las de forma concisa e coerente. Texto 1 _______________________________________ Os Raios X dos seios da face podem ser utilizados quando há suspeita de sinusite. É um exame barato, rápido, mas pode perder imagens médicas pela limitação da técnica. Na figura ao lado, consegue-se observar uma opacificação do seio maxilar à esquerda, representando uma área preenchida por líquido, por isso, na imagem, fica branca a região. ___________________ 15 | P á g i n a Texto 2 _______________________________________ Preparo de Exames/Procedimento: Setor: Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Exame: Raios- x – Radiografia digital de coluna lombar ou lombossacra. Raios- x – Radiografia digital de coluna toracolombar. Método: Exame radiológico digital simples. Indicação: Pesquisa de anormalidade na coluna lombossacra. ___________________ Texto 3 ___________________________________ Posição AP • Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a região pélvica para proteger as gônadas. • Posição do Paciente: Realizar a radiografia com o paciente em decúbito dorsal ou sentado na mesa de exame; o joelho deve estar flexionado com a superfície plantar do pé repousando no chassi. • Posição da Parte: Centralizar e alinhar o eixo longitudinal dos dedo(s) com o RC e o eixo longitudinal da porção do chassi que vai ser exposta. Assegurar que as articulações metatarsofalangeanas em questão estejam centralizadas com o RC. ___________________________________ Texto 4 ________________________________________ Os exames radiográficos mais solicitados são os dos sistemas osteoarticular e cardiopulmonar. ________________________________________ Texto 5 ________________________________________ Existem equipamentos telecomandados onde o sistema de colimação é automático, movido por motores que movimentam as placas de acordo com o chassi utilizado, evitando que o campo ultrapasse o tamanho do chassi, protegendo o paciente (e o técnico) de irradiação desnecessária. ________________________________________ Texto 6 ________________________________________ IC: Ocorrência de trauma e/ou quando houver sintomas que indicam anormalidades estruturais dentro do crânio como tumores ou hemorragias, calcificações e TCE. O RX do crânio é também utilizado para avaliar as anormalidades no formato da cabeça de uma criança. Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a área gonadal. ________________________________________ Texto 7 ________________________________________ Alterações Radiográficas do Sistema Ósseo Fratura de ossos longos É definida como solução de continuidade da córtex óssea, resultado de um trauma, ossos debilitados, ou moléstias (neoplasias). A maioria das fraturas são facilmente reconhecidas nas radiografias e, normalmente, ocorre a separação dos fragmentos fraturados. A linha de fratura aparece como uma área de radiolucência (densidade ar) entre os fragmentos. ________________________________________ Texto 8 ________________________________________ No setor de Saúde, onde a radiação ionizante encontra o seu maior emprego e, como consequência, a maior exposição em termos de dose coletiva, é também onde mais são realizadas pesquisas no sentido de se produzir o maior benefíciocom o menor risco possível. Apesar dos esforços de alguns órgãos governamentais em difundir conhecimentos voltados para as atividades de Proteção Radiológica, é ainda de pouco domínio, mesmo entre os profissionais da área, o conhecimento a respeito dos efeitos maléficos produzidos por exposições que ultrapassam os limites permitidos. ________________________________________ 16 | P á g i n a “Não encontro defeitos. Encontro soluções. ‘Afinal’, qualquer um sabe queixar-se.” Henry Ford 17 | P á g i n a Aula 4: Resumo textual Informação importante Informação técnica Resumo O resumo pode ser definido como uma síntese (redução) do que é considerado mais importante em uma determinada situação. Observação: As principais características ressaltam: • Texto curto: o número de linhas equivale à metade ou menos do texto original; independentemente de um texto mais longo, não se deve ultrapassar mais que 15 linhas. • Reaproveitamento: as palavras ou informações tidas como importantes devem ser reutilizadas no resumo; • Substituição: toda informação importante, que seja muito longa no texto original, pode ser permutada por outras de igual valor semântico, portanto que mantenham a objetividade técnica (específica). Observação: Evite, ao máximo, tornar repetitivas ou explicar as informações do texto original. Texto base: “ TÉCNICA, DOSE E IMAGEM Quando o técnico radiologista utiliza algum tipo de filtração ou limitação do feixe, deve ter em mente que a técnica a ser utilizada e a imagem resultante serão diferentes. No caso da filtração, a imagem se torna mais contrastada e mais clara. Logo, há a necessidade de se aumentar a dose no paciente (mAs), seja pelo aumento do tempo ou da corrente na ampola. Se o técnico optar por colimar o feixe, deve esperar que a imagem fique mais contrastada, já que haverá menos radiação secundária, e consequentemente, menos borramento. De uma forma geral, o tom da imagem se altera pouco, tornando-a mais clara e com menos tons intermediários de cinza.” Critérios de Produção do Resumo: 1º Selecionar partes técnicas do texto (informações específicas à Radiologia, à Saúde e às Patologias); 2º Reaproveitar essas partes, substituindo ou retirando o que for explicativo e repetitivo, encurtando ao máximo possível o texto base. Seleção das partes e encurtamento do texto base. técnico radiologista / filtração ou limitação do feixe / a técnica / a imagem / mais contrastada e mais clara / dose no paciente (mAs) / aumento do tempo ou da corrente na ampola / colimar o feixe / menos borramento / menos tons intermediários de cinza. Resumo: Texto curto, reaproveitamento e substituições “O uso de filtração ou limitação do feixe acarreta em técnica e imagem resultante diferentes. Em ambos os casos, o aumento nos fatores técnicos de dose e a colimação vão tornar a imagem mais contrastada e mais clara, diminuindo borramentos e escala de cinza. ” 18 | P á g i n a Orientações básicas para uma boa realização de Trabalho: 1. Leitura completa do texto; 2. Seleção de palavras/informações complexas, desconhecidas; 3. Pesquisa e interpretação das informações descobertas com o conteúdo do texto; 4. Anotação dessas informações de forma a serem acessíveis durante o Trabalho. Obs.: As respostas discursivas (questões abertas) são diretamente ligadas ao texto e às informações pesquisadas, sendo necessário organizá-las de forma concisa e coerente. Texto 1 ______________________________________ Período de descanso é fundamental para trabalhadores expostos à radiação, independentemente do vínculo empregatício. É de senso comum que a exposição ocupacional à radiação ionizante traz riscos à saúde dos profissionais envolvidos em procedimentos radiológicos. É consenso também que, devido a isso, uma série de cuidados se faz necessário, tais como o controle rigoroso das doses absorvidas, além de exames médicos periódicos para que o profissional tenha conhecimento do impacto desse trabalho perigoso no seu organismo. Esse discurso, fundamental, é velho e conhecido por todos. Então, algumas prerrogativas básicas deveriam ser cumpridas, como é o caso do tema desse texto. AS FÉRIAS SEMESTRAIS SÃO FUNDAMENTAIS PARA OS PROFISSIONAIS DAS TÉCNICAS RADIOLÓGICAS – em letras garrafais para demonstrar sua importância. O período é um descanso para o profissional que está submetido a uma dose de radiação constante e precisa desses dias para que seu organismo se recomponha do desgaste natural que as radiações provocam. Contudo, profissionais, se esse fundamento fosse cumprido, certamente você não estaria lendo esse texto e nós, tampouco, o teríamos escrito. As férias semestrais de 20 dias já são um direito garantido aos servidores da União desde a sanção da Lei 1.234/50. Todavia, a Justiça tem entendido que esse direito é inerente a todos os profissionais que lidam diariamente com radiação, independentemente do vínculo empregatício ao qual estejam sujeitos, seja celetista ou estatutário. O motivo é óbvio: todos os profissionais estão sujeitos aos mesmos riscos, sejam eles servidores públicos, celetistas, altos, baixos, gordos, magros, ricos ou pobres. Tais decisões obedecem a um princípio que é básico do direito, a isonomia. Esse nome, pouco usual, também pode ser sinônimo de igualdade. Ou seja, a Justiça deve dar tratamento igual aos que se encontram em situações idênticas, como neste caso. E assim tem sido. Ao analisar caso semelhante, a Justiça Federal do Distrito Federal entendeu que havia discriminação dos profissionais que eram celetistas em face dos trabalhadores sob regimes estatutários e decidiu que TODOS deveriam ser alcançados pelo direito das férias a cada seis meses. Contudo, o intuito dessa matéria é deixar claro um posicionamento que, ao nosso ver, não necessita de judicialização, pois é um direito básico que obedece a um fundamento igualmente elementar. A saúde dos profissionais é uma prioridade. Nossa profissão é de alto risco e tanto profissionais estatutários quanto celetistas estão sujeitos aos mesmos riscos e, portanto, devem ter os efeitos da radiação em seus organismos minimizados ao máximo, pois são vidas que são colocadas em xeque quando esses cuidados não são tomados. ______________________________________ Texto 2 ______________________________________ INCIDÊNCIA AXIAL AP – POSIÇÃO LORDÓTICA (INCIDÊNCIA DE FLEISCHNER) Essa é uma incidência especial AP específica do tórax, para mostrar os ápices dos pulmões. É também chamada de incidência apicolordótica. Nesse caso, o eixo longo do corpo é inclinado, e não o RC. O termo lordótica vem de lordose, que denota a curvatura da coluna cervical e lombar. Quando o paciente adota essa posição, a curvatura lordótica lombar fica em evidência, fazendo deste um termo descritivo para essa incidência especial do tórax. Indicações Clínicas A radiografia de Tórax Apicolordótica serve para avaliação de calcificações e massas abaixo das clavículas. As principais indicações das incidências apicolordóticas são no estudo dos ápices pulmonares, onde há grande superposição de estruturas anatômicas como arcos costais anteriores e posteriores e clavículas. 19 | P á g i n a A incidência Apicolordórtica (método de Fleischner) retira do campo dos ápices pulmonares as imagens de arcos costais anteriores e clavículas, permitindo análise mais fiel dos terços superiores pulmonares e dos contornos pleurais. _________________________ Texto 3 ______________________________________ A mesa de comando de um aparelho de raio x é basicamente onde se comanda a produção da radiação, ou seja, quantidade (mA), tempo de exposição (s) e poder de penetração (kV). Para conhecer um pouco sobre a mesa de comando, usamos como exemplo o modelo RT-500. Apesarde não ser muito utilizado nos dias de hoje devido à inclusão dos aparelhos com painéis digitais, este modelo nos permite mais entendimento quanto à dosagem a ser aplicada no paciente. _________________________ “Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida. ” Platão 20 | P á g i n a Aula 5: Resenha Crítica Resenha Crítica A resenha crítica se fundamenta numa opinião (ponto de vista) acerca do que fora analisado tecnicamente. Desenvolve-se a crítica através de métodos argumentativos (exemplos, hipóteses, comparações) em relação ao tema abordado. O método argumentativo precisa ser legitimado (comprovado) através de referências reconhecidas no conhecimento sociocultural (citação de revista, jornal, site, livro, palestra, aula, seminário, artigo científico etc.). Itens estratégicos para verificação da Crítica: • A opinião apresentada; • Método de argumentação que defenda a opinião presente; • Argumentação pertinente e legítima acerca desse tema. Argumentação: Repertório pertinente (informações adicionais), que justifique o posicionamento assumido em relação ao tema proposto. Texto para exemplificação de Resenha: ________________________________________ O Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) divulgaram esclarecimentos em resposta à disseminação de informações falsas, em redes sociais, sobre exames de prevenção ao câncer de mama, em especial, a mamografia, único exame que, quando realizado de maneira sistemática a partir dos 40 anos em mulheres assintomáticas, comprovadamente leva a uma redução da mortalidade pelo câncer de mama. O risco de câncer radioinduzido é extremamente baixo e não existe estudo que demonstre que os riscos excedem os benefícios, na faixa etária recomendada. Dessa forma, a indignação é porque muitas mulheres que assistem a vídeos falsos podem considerar não realizar a Mamografia. ________________________________________ Informações Técnicas + Ponto de Vista (opinião) + Argumentação: Pesquisas ou vivências que justifiquem o ponto de vista escolhido, trazendo informações novas (fatos não mencionados no texto original/base). Resenha exemplificada: ________________________________________ A cada dica, ficamos cada vez mais vulneráveis com o volume altíssimo de informações vindas das redes sociais ou sites. Grande parte dessas informações são notícias falsas e sensacionalistas, chamadas Fake News, e devido à desinformação da população, causam grande impacto negativo. Existem empresas especializadas no combate às Fake News, mas infelizmente nem sempre dá tempo de combatê-las e elas deixam marcas. Recentemente, um vídeo com informações distorcidas sobre mamografia tem circulado pelas redes e as falas do médico, que não possui especialização em câncer, tem deixado as mulheres, que precisam fazer o exame, inseguras, o que prejudica o rastreamento precoce do câncer de mama. Em entrevista ao programa “O Mundo em sua Casa”, o doutor Rubens Jose Pereira relatou que as informações, por vezes irresponsáveis divulgadas na internet, têm prejudicado as pacientes em um diagnóstico precoce e na estratégia de prevenção do câncer de mama. Por conta desse vídeo que tem circulado com informações errôneas, o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) divulgaram uma nota de esclarecimento repudiando o discurso do médico. Pode-se perceber que, apesar desses órgãos possuírem redes sociais e sites oficiais, eles divulgam pouco sobre a prevenção do câncer de mama ou da necessidade da mamografia, logo, a informação divulgada não atinge em sua totalidade o público alvo. Hoje em dia, pode-se ver que o Ministério da Saúde está criando estratégias para combater as Fakes News. Para isso, foi disponibilizado um número de whatsapp para envio de mensagens pela população, para apuração das mensagens 21 | P á g i n a recebidas e posterior resposta oficial sobre a veracidade da mensagem. Ainda há muito para ser aprender e acredito que a melhor forma de combater as Fakes News é educar a população a procurar os canais oficiais de informação. Orientações básicas para uma boa realização de Trabalho: 1. Leitura completa do texto; 2. Seleção de palavras/informações complexas, desconhecidas; 3. Pesquisa e interpretação das informações descobertas com o conteúdo do texto; 4. Anotação dessas informações de forma a serem acessíveis durante o Trabalho. Obs.: As respostas discursivas (questões abertas) são diretamente ligadas ao texto e às informações pesquisadas, sendo necessário organizá-las de forma concisa e coerente. Texto 1 ________________________________________ O aparelho de Raio X móvel tem a função de se mover até ao paciente que não pode sair do seu leito ou local onde o mesmo se encontra. A qualidade de imagem dos exames feitos nos leitos é bem inferior em relação às das imagens realizadas nos aparelhos fixos, devido ao fato de, no leito, não serem utilizadas grades para minimizar as radiações secundárias. É importante ressaltar que o exame somente deverá ser realizado no leito quando o paciente não tem real condições de se locomover até a sala onde está instalado o aparelho de Raio X fixo, pois, na sala de Raios X, encontram-se melhores condições de proteção radiológica. ________________________________________ Texto 2 ___________________________________ Todos os serviços de Imagiologia devem dispor de protocolos em relação a cada uma das situações clínicas mais frequentes. Não se apresentam, por esse motivo, recomendações categóricas sobre este tema. Recordamos apenas que todos os exames devem ser otimizados, por forma a obter o máximo de informação com um mínimo de radiação. É importante ter isto em mente, uma vez que o doente pode não receber o que o médico espera. ________________________________________ Texto 3 ___________________________________ Equipamentos de proteção individuais Os EPIs são de vários tipos e modelos, dependendo da finalidade a que se destinam, tais como: aventais, saias, coletes, protetores de tiroide, óculos, luvas, protetores de gônadas, etc. As vestimentas de proteção contra raios-X servem para: a) manter a exposição abaixo do máximo permissível em locais onde a radiação dispersa ultrapassa o limite tolerado para serviços sem vestes de proteção; b) diminuição da radiação secundária incidente sobre a pessoa profissionalmente exposta, ainda que não sejam ultrapassados os limites da exposição máxima permissível; c) proteção adicional para órgãos especialmente sensíveis das pessoas profissionalmente expostas, d) proteção adicional do paciente contra radiação secundária nas partes do organismo, fora da área do feixe útil. ________________________________________ “A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades. ” Marxwell Maltz 22 | P á g i n a Aula 6: Simulado / Revisão Final. Textos para Simulado da Avaliação Final Orientações básicas para uma boa realização de Trabalho: 1. Leitura completa do texto; 2. Seleção de palavras/informações complexas, desconhecidas; 3. Pesquisa e interpretação das informações descobertas com o conteúdo do texto; 4. Anotação dessas informações de forma a serem acessíveis durante o Trabalho. Obs.: As respostas discursivas (questões abertas) são diretamente ligadas ao texto e às informações pesquisadas, sendo necessário organizá-las de forma concisa e coerente. Texto 1 _________________________________ COVID-19: a necessidade de equipamento de proteção individual (EPI) e prática da Radiologia A atuação do médico radiologista tem se mostrado fundamental frente à pandemia do Covid-19, e a proteção deste profissionaldeve começar desde a triagem, com o questionamento de possíveis sintomas de infecção respiratória ao paciente, a fim de que ações preventivas sejam adotadas antes mesmo da realização do exame. De toda forma, a possibilidade de lidar com um paciente assintomático é bastante comum e, por essa razão, a garantia de condições adequadas de trabalho, como infraestrutura, limpeza e proteção adequada, são essenciais. No que diz respeito à proteção, é necessário treinamento prévio sobre o uso, vestimenta e inutilização do EPI (Equipamento de Proteção Individual), para garantir o bem-estar dos profissionais e evitar a contaminação. Para o desenvolvimento seguro das atividades, itens como máscaras, luvas, avental e outros insumos devem ser garantidos pelo gestor da unidade. Na ausência do equipamento, o médico deverá levar a situação ao Diretor-Técnico e, caso o problema não seja resolvido, o assunto pode ainda ser levado aos Conselhos de Medicina e até mesmo ao Ministério Público. _________________________________ Texto 2 _________________________________ Radiologia de emergência: perspectivas A radiologia de emergência, na última década, tem-se diferenciado como uma especialidade dentro da radiologia, principalmente no meio acadêmico, atendendo à crescente demanda de exames complementares baseados em imagem, assim como de procedimentos diagnósticos e terapêuticos intervencionistas também guiados por algum método de imagem. Aproximadamente 50% dos pacientes que procuram serviços de pronto-socorro realizam algum exame radiológico. O pronto-socorro apresenta um universo de problemas clínico-cirúrgicos e uma dinâmica de funcionamento distinta do restante do hospital. A maioria dos pacientes que o setor atende está agudamente enferma; consequentemente, os exames e suas leituras devem ser realizados o mais rapidamente possível a qualquer hora do dia. A estrutura necessária para o funcionamento da radiologia de emergência não se limita mais à radiologia convencional, necessitando de ultrassom (US), tomografia computadorizada (TC) e acesso a estudos angiográficos e de ressonância magnética (RM). O radiologista deve estar disponível nas 24 horas do dia, pois diversas situações de emergência necessitam de conduta imediata, muitas vezes dependentes de diagnóstico por imagem, o que impõe, nos serviços de grande porte, a presença do radiologista in loco e não mais na cobertura a distância. Esta tendência já é observada em alguns serviços acadêmicos e privados no nosso meio. Esta condição de disponibilidade do radiologista vem sendo bastante enfocada na literatura internacional. O radiologista da emergência tem o desafio de fornecer ao médico emergencista, a qualquer horário, o diagnóstico por imagem que as diversas modalidades de alta tecnologia possam oferecer, ou progressivamente perderá este espaço para as diferentes 23 | P á g i n a especialidades clínico-cirúrgicas que atuam na emergência. A ideia de que o radiologista possa ter este território sem estar presente não é mais aceita. Sabe-se que o paciente é mais bem atendido quando o diagnóstico e a intervenção terapêutica são realizados pelo profissional mais bem treinado e prontamente disponível. A presença do radiologista retira do médico emergencista, que frequentemente não está adequadamente treinado para tal, a sobrecarga da realização e interpretação dos exames de imagem, que consomem tempo, permitindo, desta maneira, que este tempo seja gasto diretamente na assistência e no tratamento dos pacientes. _________________________________ Texto 3 _________________________________ [...] Neste artigo, vamos abordar a intoxicação alcoólica, muito comum em épocas de grandes eventos e festas. As primeiras manifestações são alterações comportamentais já bem vistas e experimentadas pela maioria dos indivíduos. O perigo está nas formas avançadas, em especial, o cenário de rebaixamento do nível de consciência, em que a pessoa “sai carregada” do evento. Há risco potencial de vômito, broncoaspiração e hipoxemia. Além disso, cardiopatas estão sob risco de efeitos deletérios diretos, como as arritmias cardíacas. [...] _________________________________ Texto 4 _________________________________ Em radiologia diagnóstica, nitidez significa uma boa visualização do contorno de uma região anatômica. Assim, são fatores que causam falta de nitidez: penumbra geométrica, magnificação, distorção, movimentos involuntários, controle de densidade. _________________________________ Texto 5 _________________________________ Os condrossarcomas são neoplasias lobuladas que podem crescer a proporções massivas e consequentemente podem estender-se internamente para dentro do espaço pleural ou externamente, invadindo músculo e tecido adiposo da parede torácica. Microscopicamente, os achados variam de cartilagem normal até modificações malignas óbvias. A diferenciação entre condroma e condrossarcoma pode ser extremamente difícil. Massa palpável no tórax é o sintoma principal em cerca de 80% dos pacientes com tumor de parede torácica. Destes, 60% apresentam dor associada. Insuficiência respiratória e hemotórax são achados mais raros e estão presentes somente quando os tumores são muito extensos. Exames de imagem podem ser úteis em sugerir a patologia; no entanto, o diagnóstico definitivo requer correlação entre a histologia e a radiologia. A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) são bons exames para caracterizar o tumor e sua extensão. A TC é superior à RM para demonstrar calcificações, enquanto a RM é o exame de escolha para avaliar a extensão do tumor e suas relações com estruturas adjacentes. "Tente mover o mundo - comece mudando a si mesmo. ” Platão 24 | P á g i n a REFERÊNCIAS CURSOS TÉCNICOS E PROFISSIONALIZANTES COSTA (CTPAC). Apostila de português instrumental. Módulo 1. Disponível em: www.ctpac.com.br Acesso em 30/11/2014. FERNADES, C.S.; DOURADO, M.S. Português ao alcance de todos: Gramática e redação comercial sem mistérios. São Paulo: Editora, 2002. Disponível em: http://minhateca.com.br/marcosmribeiro/Documentos/Apostilas/Portugues/Apostila+de+exercicios+Portugues+inst rumental,50532214.PDF Acesso em 31/10/2014. FERREIRA, M. Aprender e praticar gramática. Edição renovada. São Paulo: FTD, 2007. MONTEIRO, C.G.; MONTEIRO, G. Português instrumental. Programa Escola Técnica Aberta do Brasil - E-Tec Brasil. Curso Técnico de Manutenção e Suporte em Informática, Manaus: Universidade Federal do Amazonas, 2009. Disponível em: http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_infor_comun/tec_man_sup/081112_port_instrum.pdf Acesso em 30/10/2014. SIMÕES, S. A pontuação sem segredo. Série palavra final, v.9. Universidade Nove de Julho (Uninove), 2012. ZAMBELI, C. Português. Casa do concurseiro. BNDES. 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