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C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I C.L.P CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal Primeira parte 2Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL 1. Introdução e História do P.L.C. 2. Tipos de Programação 3. Arquitetura de CLPs 3Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Introdução e História do P.L.C. O primeiro CLP foi desenvolvido no final de 1960. Já em 1970, o CLP era equipado com uma CPU, com processador AMD 2901. Em 1973 surgiu a primeira comunicação entre CLPs – Mod bus. Em 1980, surge a primeira comunicação Standard – MAP (Manufacturing Automation Protocol). Em 1990 chega a norma IEC 1131-3 que leva todas as linguagens a um padrão internacional. Hoje, dentro da nova IEC 61131-3, podemos programar o CLP de quatro modos: diagrama de blocos, lista de instruções, ladder e texto estruturado. 4Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Integração do P.L.C. 5Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Entradas do CLP O que são entradas? São dispositivos que introduzem informações ao CLP, tais dispositivos são como: -Chaves; -Botões; -Sensores; -Encoders; -Termopares; -PT100. 6Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Saídas do CLP O que são Saídas? São dispositivos que recebem uma informação do CLP para executar uma determinada ação, tais dispositivos são como: -Motores; -Bombas; -Cilindros; -Resistências. 7Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Vantagens do CLP - Economia na mudança de função (facilidade de programação); - Alta confiabilidade; - Aumento da vida útil do controlador; - Menor manutenção preventiva e corretiva; - Envio de dados para processamentos centralizados; - Expansão em módulos; - Redução de dimensão em relação a painéis de Relês, para redução de custos. 8Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Funcionamento do P.L.C. O funcionamento de um CLP corresponde a três etapas distintas, as quais são: entradas, processamento e saídas. Essas etapas são ilustradas na Figura 1.3. 9Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL O Hardware do P.L.C. O hardware de um CLP é formado por 3 unidades distintas, as quais são: fonte de alimentação, CPU (Unidade Central de Processamento) e interfaces de entrada e saídas ou I/O, a Figura 1.4 apresenta as unidades em um modelo de micro CLP. 10Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Questões 1. - Defina CLP. 2. - Quando foi construído e qual o nome do primeiro CLP? 3. - O que são entradas em um CLP? Dê alguns exemplos (mínimo 3). 4. - O que são saídas em um CLP? Dê alguns exemplos (mínimo 3). 5. - Quais são as principais vantagens do PLC? 6. - Quais são as etapas de funcionamento de um PLC? 7. - Do que é formado ,basicamente, o hardware de um CLP? 8. - O que são módulos em um CLP? 9. - Quais são os modos de programação de PLC (dentro da IEC 61131-3)? 10. - Cite alguns fabricantes de CLP que você conhece. 11Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Tipos de Programação 12Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Tipos de Programação O que é linguagem de programação? Uma linguagem de programação é um meio de indicar a um sistema de execução de tarefas uma série de operações a serem executadas. Os tipos de linguagens de programação para CLPs são: Texto Estruturado É uma linguagem de alto nível, com uma sintaxe que lembra o Pascal, e é indicada para uma ampla faixa de aplicações. Figura 2.1. 13Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Tipos de Programação Ladder É uma linguagem baseada na lógica de contatos, como se fosse um comando elétrico na horizontal. Figura 2.2. 14Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Tipos de Programação Lista de Instruções É uma linguagem de baixo nível, define-se textualmente os componentes e as instruções que o CLP deverá realizar passo a passo. Figura 2.3. 15Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Tipos de Programação Diagrama de Blocos É semelhante ao circuito digital. Temos portas lógicas e blocos montados em caixas selecionáveis. Figura 2.4. 16Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Tipos de Programação SFC (Sequential Function Chart, conhecido como Grafecet) É uma linguage m indicada para processos seqüenciais e pode misturar lista de instruções, diagramas ladder e blocos de funções. Figura 2.5. 17Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Com relação ao endereçamento (baseado em LOGO! – SIEMENS). 18Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Funções Básicas (GF) As funções são definidas como (baseadas em LOGO! – SIEMENS): 19Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Funções Especiais (SF) 20Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL QUESTÕES 1 – Defina linguagem de programação. 2 – Quando e qual o órgão que introduziu a primeira linguagem de programação de CLP? Quais são os modos de programação de PLC? 3 – Defina linguagem de texto estruturado? Dê algum exemplo. 4 – Defina linguagem ladder? Dê algum exemplo. 5 – Defina linguagem de lista de instruções? Dê algum exemplo. 6 – Defina linguagem de diagrama de blocos? Dê algum exemplo. 7 – Defina linguagem SFC? Dê algum exemplo. 8 – Como funciona o endereçamento em programação de CLP (baseado em LOGO!) ? 9 – Cite algumas funções básicas e especiais, mínimo 3 (baseadas em LOGO!). 10 – Qual a linguagem de programação do LOGO! (SIEMENS)? 21Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLPs 22Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL A Figura 3.1 ilustraa arquitetura básica de um CLP genérico composto de: • CPU; • Memória • Dispositivos de Entrada e de Saída (módulos de I/Os); • Interface Homem/Máquina; • Fonte de Alimentação. Arquitetura de CLPs 23Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP - CPU A CPU (Central Processing Unit) - Unidade Central de Processamento é a inteligência do sistema. Ela recebe os sinais digitais e os sinais analógicos dos sensores conectados aos módulos de entradas e também recebem comandos e os dados via comunicação em rede (quando usada). Em seguida executa as operações previamente inseridas na memória de programa pelo usuário e atualiza as saídas digitais e analógicas. A Figura 3.2 apresenta alguns modelos de CPUs 24Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP - Memória A memória é o local onde são armazenados os dados referentes ao funcionamento do sistema e armazenamento de informações necessárias ao usuário É dividida em duas partes: - Instruções de programa executivo que controla as atividades da CPU (Firmware e rascunho do sistema); - Instruções de programa de aplicação do usuário (Programa de aplicação e Tabela de dados). 25Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP – Entrada e Saída Os módulos de I/Os possibilitam a interface entre os dispositivos do usuário com a CPU. Existe uma grande variedade de módulos de entrada e saída: 24Vdc, 220Vac entrada analógica (tensão ou corrente), saída analógica (tensão ou corrente), módulos para controle de malha, módulos de comunicação, etc. 26Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP – Fonte de Alimentação A fonte de alimentação fornece todos os níveis de tensão exigidos para as operações internas do CLP. Existem casos que uma segunda fonte é necessária devido ao aumento de consumo com a expansão dos módulos de saída. Certos modelos de CLPs são projetados para operarem com uma tensão de alimentação de 220Vac, outros trabalham com 24Vdc. 27Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP – Interfaces As interfaces são os dispositivos que realizam a interface Homem/Máquina conectados aos CLPs. Servem para programação local e também para monitorar o andamento do programa, as variáveis internas e os dispositivos de campo. Podem ser portáteis ou não. Alguns exemplos são: IHM; Panel View; PC; Impressoras; Módulos de programação; Etc. 28Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP – Classificação Os CLPs classificam-se de acordo com os pontos de I/Os e a quantidade de memória de programação disponível. A Tabela 3.1 apresenta a classificação. 29Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP – Classificação Entre os Micros e Pequenos CLPs, ainda é possível encontrar outra divisão: -Compactos: que têm quantidade fixa de pontos de I/O; - Modulares: que permitem a configuração, por parte do usuário, da quantidade e combinação dos pontos de I/O. Em alguns CLPs Compactos, é possível a adição de pontos de I/O por meio de módulos de expansão, com limite determinado pelo fabricante, porém apresentam poucas opções de configuração. 30Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP – SCAN O SCAN do CLP em modo de execução pode ser descrito resumidamente pelo fluxograma apresentado na Figura 3.8. 31Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP – SCAN SCAN TIME (Tempo de Varredura) é a quantidade de tempo consumida para realizar as tarefas específicas do SCAN. Tipicamente medido em ms. Os fatores que tem influência direta sobre o Scan Time são: Quantidade de módulos e pontos de entrada; Conexão de dispositivos periféricos; Tamanho do programa de aplicação e tipo de instruções utilizadas; Quantidade de módulos e pontos de saída. 32Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Arquitetura de CLP – SCAN SCAN RATE (Taxa de SCAN) é a quantidade de tempo consumida para realizar as tarefas em relação à quantidade de memória. Tipicamente medido em ms/K. Se um CLP tem um SCAN RATE de 8ms/K e o programa possui 6K de memória, então o CLP leva 48 ms para completar um SCAN de programa. 33Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL QUESTÕES 1. Quais são os componentes básicos da arquitetura de um C.L.P.? 2. Defina CPU. 3. Defina Memória. Quais são os tipos presentes em um CLP? 4. Defina cartões/módulos de I/Os. Quais são os principais tipos? 5. Defina fonte de alimentação. Quais são os principais tipos? 6. Defina interface. Quais são os principais tipos? 7. Quais são os tipos de CLPs? Como são qualificados? 8. Defina SCAN. 9. Defina SCAN TIME? 10. Se um programa de CLP tem 7,5K e o SCAN RATE é de 7,5 ms/K, qual será o tempo de atualização de I/Os? 34Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL QUESTÕES Determinar a equação booleana, simplificada, para executar a seguinte lógica para ligar o motor de um ventilador : 1. Forno ligado e motor da esteira ligado, ou 2. Forno desligado e temperatura acima de 50 °C, ou 3. Forno desligado, relé X operado e motor da esteira ligado, ou 4. Motor da esteira ligado e temperatura acima de 50 °C, ou 5. Motor da esteira ligado, forno desligado e relé X inoperado, ou 6. Forno ligado, relé X inoperado e trem estacionado no local. 11 35Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL QUESTÕES 12 36Alberto Willian Mascarenhas, Abílio Muniz e Sérgio Leal C O N TR O LE E A C IO N A M EN TO D E M Á Q U IN A S I CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Continua…
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