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Controlador Lógico Programável CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos Prof. Msc. André Henrique dos Santos1 Introdução A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT define o CLP como sendo “um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais”. Segundo a NEMA (National Eletrical Manufactures Association) o CLP é definido como “aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para o armazenamento interno de instruções específicas, tais como; lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, para controlar, através de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas e processos”. O que é um CLP? Prof. Msc. André Henrique dos Santos2 Introdução O desenvolvimento dos CLPs começou em 1968 em resposta a uma requisição da Divisão Hidramática da General Motors. Naquela época, a General Motors passava dias ou semanas alterando sistemas de controles baseados em relés, sempre que mudava um modelo de carro ou introduzia modificações em uma linha de montagem. Para reduzir o alto custo de instalação decorrente destas alterações, a especificação de controle da GM necessitava de um sistema de estado sólido, com a flexibilidade de um computador, mas que pudesse ser programado e mantido por engenheiros e técnicos na fábrica. Histórico dos CLPs Prof. Msc. André Henrique dos Santos3 Introdução Desta forma, um grupo de engenheiros da Bedford Associates desenvolveu um produto que resolvia o inerente problema dos painéis de controle a relé. Um controlador de lógica sequencial que controlava as operações dos processos da fábrica, chamado “084”. Ele foi chamado de “084”, pois foi o octagésimo quarto projeto da Bedford Associates. Histórico dos CLPs Micro 84 Prof. Msc. André Henrique dos Santos4 Introdução Os primeiros CLPs foram instalados em 1969, fazendo sucesso quase imediato. Funcionando como substitutos de relés, até mesmo os primeiros CLPs, eram mais confiáveis do que os sistemas baseados em relés, principalmente devido à robustez de seus componentes de estado sólido quando comparados às peças móveis dos relés eletromecânicos. Os CLPs permitiram reduzir os custos de materiais, mão-de-obra, instalação e localização de falhas ao reduzir a necessidade de fiação e os erros associados. Os CLPs ocupavam menos espaço do que os contadores, temporizadores e outros componentes de controle anteriormente utilizados. Histórico dos CLPs Prof. Msc. André Henrique dos Santos5 Introdução E a possibilidade de serem reprogramados permitiu uma maior flexibilidade para trocar os esquemas de controle. Talvez, a razão principal da aceitação dos CLPs pela indústria, foi que a linguagem inicial de programação era baseada nos diagramas de contato (ladder) e símbolos elétricos usados normalmente pelos eletricistas. A maior parte do pessoal de fábrica já estava treinada em lógica ladder, adaptando-a rapidamente nos CLPs. Histórico dos CLPs Prof. Msc. André Henrique dos Santos6 Introdução Evolução dos Sistemas de Controle Prof. Msc. André Henrique dos Santos7 Introdução Evolução dos CLPs Programação ligada ao Hardware. Linguagem Assembly. Programação (EPROM) feita juntamente com sua construção. 1ª Geração 2ª Geração Surgem as primeiras linguagens de programação. Programação em memória EPROM. Inclusão de um “Programa monitor”. Prof. Msc. André Henrique dos Santos8 Introdução Evolução dos CLPs Passa a ter uma entrada de programação. É possível apagar, alterar e gravar a programação. Estrutura Física muda para Sistemas Modulares com Bastidores. 3ª Geração 4ª Geração Popularização dos CLP. Ganharam entrada para comunicação serial. A programação passou a ser feita em microcomputadores. Prof. Msc. André Henrique dos Santos9 Introdução Evolução dos CLPs 5ª Geração – A Geração Atual Maior Capacidade de Processamento. Integração na comunicação entre diversos instrumentos. Padronização dos protocolos de Comunicação. Aumento da precisão e exatidão. Aumento da Portabilidade. Possibilitou a ampliação da Automação. Prof. Msc. André Henrique dos Santos10 Introdução Atualmente, se aceita como regra geral que os CLPs se tornaram economicamente viáveis nos sistemas de controle que exigem mais de três relés. Considerando-se o baixo custo dos micro-CLPs e o fato dos fabricantes colocarem grande ênfase na qualidade e produtividade, a questão do custo deixa praticamente de existir. Além das reduções nos custos, os CLPs oferecem outros benefícios de valor agregado: Por que usar um CLP? Prof. Msc. André Henrique dos Santos11 Introdução Confiabilidade. Não existe possibilidade de cometer erro lógico por conta de um erro de fiação. Flexibilidade. Modificações no programa podem ser feitas com pouca digitação. Funções Avançadas. Podem manipular dados complexos. Comunicações. Comunicação com outros CLPs ou computadores facilita a coleta de dados. Velocidade. Muitas aplicações de automação necessitam da capacidade de resposta rápida dos CLPs. Por que usar um CLP? Prof. Msc. André Henrique dos Santos12 Introdução Seja qual for a aplicação, o uso do CLP permite aumentar a competitividade. Os processos que usam CLPs incluem: empacotamento, engarrafamento e enlatamento, transporte e manuseio de materiais, usinagem, geração de energia, sistemas de controle predial e de ar condicionado, sistemas de segurança, montagem automatizada, linha de pintura e tratamento de água. Os CLPs são utilizados nas mais diversas indústrias, incluindo alimentos e bebida, automotiva, química, plásticos, papel e celulose, farmacêutica e siderurgia/metalurgia. Basicamente, qualquer aplicação que exija um controle elétrico pode usar um CLP. Aplicações Tradicionais Prof. Msc. André Henrique dos Santos13 Introdução A Estrutura básica de um controlador programável adveio do hardware básico de um computador. Podemos afirmar que um CLP é um computador para aplicações específicas. Para entender como funciona um CLP é necessário uma análise rápida de seus componentes. Todos os CLPs, dos micro aos grandes, usam os mesmos componentes básicos e estão estruturados de forma similar, como mostrado na figura a seguir. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos14 Introdução Estrutura Básica de um CLP 1 2 3 5 4 S A Í D A S OUTPUT E N T R A D A S INPUT CPU IHM 2 3 4 1 5 Prof. Msc. André Henrique dos Santos15 Introdução Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos16 Introdução Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos17 Introdução Os sistemas CLPs consistem de: 1. Entradas 2. Saídas 3. Unidade Central de Processamento (CPU) 4. Memória para o programa e armazenamento de dados 5. Fornecimento de alimentação 6. Dispositivo de programação Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos18 Introdução 1. Entradas Os terminais de entrada conectados no CLP formam a interface pela qual os dispositivos de campo são conectados ao CLP. Os sinais recebidos por um módulo de entrada podem vir de dois tipos de sensores: Discretos: Chave limite; botoeira; chave de pressão; fotocélula; contato de relé; chave seletora; teclado. Analógicos: Transdutor de pressão; transdutor de temperatura; sensores de vazão; transdutor de vibração. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos19 Introdução 1. Entradas Os sinais elétricos enviados pelos dispositivos de campo ao CLP são normalmente de 120Vca ou de 24Vcc. Os circuitos de entrada no CLP recebem esta tensão vinda do campo e a “condicionam” de forma que possa ser utilizada pelo CLP. Já que os componentes internos de um CLP operam a 5Vcc e devem, portanto, estar protegidos de flutuações de tensão. Para que os componentes internos fiquemeletricamente isolados dos terminais de entrada, os CLPs empregam um isolador óptico, que usa a luz para acoplar os sinais de um dispositivo elétrico a outro. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos20 Introdução 1. Entradas A estrutura interna de um módulo de entrada pode ser subdividida em seis blocos principais, como mostrado na figura abaixo: Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos21 Introdução 1. Entradas Tabela onde podemos ver a função de cada bloco: Estrutura Básica de um CLP Parte Função Sensores de campo Informar ao CLP as condições do processo Terminais para conexão Interligação física entre os sensores e o CLP Condicionamento e Conversão de sinais Tornar os sinais de campo compatíveis com o processador Indicadores de estado das entradas Indicação visual do estado funcional das entradas Isolação elétrica Isolar os sinais vindos de campo dos sinais do processador Interface/multiplexação Informar ao processador o estado de cada variável de entrada Prof. Msc. André Henrique dos Santos22 Introdução 1. Entradas Dependendo da natureza do sinal de entrada, podemos dispor dos seguintes tipos de módulos de entrada: Estrutura Básica de um CLP Tipo Características Digital (AC) 12 Vac; 24 a 48 Vac; 110/127 Vac; 220/240 Vac Digital (DC) 120 Vdc com isolação; 12 Vdc; 12 a 24 Vdc com resposta rápida; 12 a 24 Vdc (lógica negativa) source; 12 a 24 Vdc (lógica positiva) sinking; 24 a 48 Vdc; 48 Vdc source; 48 Vdc sinking Analógico 1 a 5 Vdc; 0 a 10 Vdc; -10 a +10 Vdc; 4 a 20 mAProf. Msc. André Henrique dos Santos23 Introdução 1. Entradas Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos24 Introdução 1. Entradas Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos25 Introdução 1. Entradas Nota 1: Os módulos de entrada Sinking (NPN) só deverão ser conectados a sensores Source (PNP). E o terminal comum do módulo é conectado sempre no negativo da fonte. Nota 2: Os módulos de entrada Source (PNP) só deverão ser conectados a sensores Sinking (NPN). E o terminal comum do módulo é conectado sempre no positivo da fonte. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos26 Introdução 1. Entradas Estrutura Básica de um CLP INPUT COM Módulo Sinking (NPN) + -+ metal CLP GND R - Fonte externa Sensor Source (PNP) Campo + L- L+ Prof. Msc. André Henrique dos Santos27 Introdução 1. Entradas Estrutura Básica de um CLP INPUT COM Módulo SOURCE(PNP) Sensor Sink (NPN) + - - + Campo metal CLP GND R Fonte externa Prof. Msc. André Henrique dos Santos28 Introdução 1. Entradas Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos29 Introdução 1. Entradas Analógicas: Entradas e Saídas típicas variam de 0 à 20mA ou de 0 à 10V Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos30 Introdução 1. Entradas Analógicas: Entradas e Saídas típicas variam de 0 à 20mA ou de 0 à 10V Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos31 Introdução 1. Entradas Dispositivos de Entrada Estrutura Básica de um CLP CHAVES E BOTOEIRAS SENSOR INDUTIVO CHAVES-FIM-DE-CURSO Prof. Msc. André Henrique dos Santos32 Introdução 2. Saídas Os módulos de saída também são considerados como elementos de interface, pois permitem que o processador se comunique com o meio externo. A estrutura interna de um módulo de saída pode ser subdividida em sete blocos principais, relacionados a seguir: Estrutura Básica de um CLP 1 2 3 4 5 6 7 Prof. Msc. André Henrique dos Santos33 Introdução 2. Saídas Tabela onde podemos ver a função de cada bloco: Estrutura Básica de um CLP Item Parte Função 01 Interface/Demultiplexação Recebe os sinais do processador direcionando-os para as respectivas saídas. 02 Memorizador de sinal Armazena os sinais que já foram multiplexados pelo bloco anterior. 03 Isolação elétrica Proporciona isolação elétrica entre os sinais vindos do processador e os dispositivos de campo. 04 Indicadores de estado de saídas Indicação visual do estado funcional das saídas Prof. Msc. André Henrique dos Santos34 Introdução 2. Saídas Tabela onde podemos ver a função de cada bloco: Estrutura Básica de um CLP Item Parte Função 05 Estágio de Potência Transforma os sinais lógicos de baixa potência vindos do processador em sinais de potência, capazes de operar os diversos tipos de dispositivos de campo. 06 Terminais para conexão dos dispositivos de campo Permite a conexão física entre o CLP e os dispositivos de campo. 07 Dispositivos de campo Consiste em dispositivos eletromecânicos que atuam no processo/equipamento, em função dos sinais de controle enviados pelo CLP. Prof. Msc. André Henrique dos Santos35 Introdução 2. Saídas Dependendo da natureza dos dispositivos de campo e do tipo de sinal de controle necessário para comandá-los, podemos dispor dos seguintes tipos de módulos de saída: Estrutura Básica de um CLP Tipo Características Digital (AC) 12 Vac; 24 a 48 Vac; 120 Vac; 220/240 Vac; 120 Vac com isolação. Digital (DC) 12 a 60 Vdc; 12 a 24 Vdc com resposta rápida; 12 a 24 Vdc com suprimento; 12 a 24 Vdc com dreno; 24 a 48 Vdc; 48 Vdc com suprimento; 48 Vdc com dreno Analógico 1 a 5 Vdc; 0 a 10 Vdc; -10 a +10 Vdc; 4 a 20 mA Prof. Msc. André Henrique dos Santos36 Introdução 2. Saídas Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos37 Introdução 2. Saídas Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos38 Introdução 2. Saídas Os CLPs utilizam vários circuitos de saída para energizar seus terminais de saída: relés, transistores e triacs. Relés: Os Relés podem ser usados com alimentação alternada ou contínua. Os relés eletromagnéticos de CLPs tradicionais aceitam correntes de até alguns ampères. Os relés suportam de forma melhor os picos de tensão porque contêm uma camada de ar entre seus contatos que elimina a possibilidade de ocorrência de fuga. No entanto, são comparativamente lentos e sujeitos a desgaste com o tempo. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos39 Introdução 2. Saídas Transistores: Os transistores chaveiam corrente contínua, são silenciosos e não contêm peças móveis sujeitas a desgaste. Os transistores são rápidos e podem reduzir o tempo de resposta, mas suportam cargas de, no máximo, 0,5A. Certos tipos especiais de transistores, os FETs (Transistores de Efeito de Campo) podem aceitar cargas maiores, normalmente de 1A. Triacs: Os triacs chaveiam exclusivamente corrente alternada. Como os transistores, as saídas triacs são silenciosas, não têm peças móveis sujeitas a desgaste, são rápidas e transportam cargas de até 5A. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos40 Introdução 2. Saídas Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos41 Introdução 2. Saídas Circuito de saída a relé. Estrutura Básica de um CLP ReléDriver Nível Isolador óptico INPUT CPU LED nível lógico ~ COM Atuador _F N Font e Prof. Msc. André Henrique dos Santos42 Introdução 2. Saídas Circuito de saída a Transistor. Estrutura Básica de um CLP Isolador ótico INPUT CPU COM Atuador vc c + _ Fonte + Prof. Msc. André Henrique dos Santos43 Introdução 2. Saídas Circuito de saída a Triac. Obs: As saídas de estado sólido (triacs e transistor) podem ser danificadas e destruídas em caso de sobrecarga ou sob tensão. Estrutura Básica de um CLP Isolador óptico Output CPU CARGA L+ ~ _ Fonte + L- + R _ Led Sinalizador COM Prof. Msc. André Henrique dos Santos44 Introdução 2. Saídas Os módulos de saída podem acionar os seguintes tipos de dispositivos de saída: Discretos: Controladores de motores, indicadores de painel, contator, válvula solenoide, display, bobina de relé, sistemas de alarme e segurança, sirene. Analógicos: Acionadores AC, válvula de controle, acionadores DC. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos45 Introdução 2. Saídas Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos46 Introdução 2. Saídas Dispositivos de Saída Estrutura Básica de um CLP CONTATORES INVERSORES DE FREQUÊNCIA SINALIZADORES COLUNAS LUMINOSAS Prof. Msc. André Henrique dos Santos47 Introdução 3. Unidade Central de Processamento (CPU) Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos48 Introdução 3. Unidade Central de Processamento (CPU) A CPU, formada por um microprocessador e um sistema de memória, é o principal componente do CLP. A CPU lê as entradas, executa a lógica segundo as instruções do programa de aplicação, realiza cálculos e controla as saídas, respectivamente. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos49 Introdução 3. Unidade Central de Processamento (CPU) Os usuários de CLPs trabalham com duas áreas da CPU: Arquivo de Programas e Arquivo de Dados. Os Arquivos de Programa contêm o programa de aplicação do usuário, os arquivos de sub-rotina e as rotinas de falha. Os Arquivos de Dados armazenam dados associados com o programa, tais como status (condição) de entrada e saída, valores predefinidos e acumulados de contadores/ temporizadores e outras constantes e variáveis. Juntas, estas duas áreas são chamadas de memória de aplicação ou memória do usuário. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos50 Introdução 3. Unidade Central de Processamento (CPU) Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos51 Introdução 3. Unidade Central de Processamento (CPU) Ainda dentro da CPU encontra-se um programa executável ou Memória do Sistema que direciona e realiza as atividades de “operação”, tais como a execução do programa do usuário e a coordenação de varreduras das entradas e atualizações das saídas. A memória do sistema, programada pelo fabricante, não pode ser acessada pelo usuário. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos52 Introdução 4. Memória para o Programa e Dados Como o nome indica, os controladores lógicos programáveis têm memórias programáveis que permitem aos usuários desenvolver e modificar programas de controle. A memória é um espaço físico dentro da CPU onde podem ser armazenados e manipulados os arquivos de programas e arquivos de dados. Há duas categorias de memória: volátil e não-volátil . A memória volátil pode ser alterada ou apagada facilmente, podendo-se, ainda, gravar ou ler tal memória. No entanto, em caso de falha de alimentação, o conteúdo programado poderá ser perdido, sendo necessário, portanto, ter um backup do programa. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos53 Introdução 4. Memória para o Programa e Dados A forma mais conhecida de memória volátil é a Memória RAM. A memória RAM é relativamente rápida e oferece uma alternativa fácil para criar e armazenar os programas de aplicação do usuário. Os CLPs com memória RAM usam baterias ou capacitores de reserva para evitar a perda do programa. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos54 Introdução 4. Memória para o Programa e Dados A memória não volátil retém seu conteúdo programado, sem usar bateria ou capacitor, mesmo se houver interrupção do fornecimento de alimentação. A memória EEPROM é uma memória não volátil com a mesma flexibilidade da memória RAM, sendo programada por meio de um software de aplicação que roda em um PC. Apesar das memórias RAM e EEPROM poderem salvar os programas aplicativos em caso de interrupção do fornecimento de alimentação, elas não salvam necessariamente os dados do processo, tais como os valores acumulados de um temporizador ou contador Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos55 Introdução 4. Memória para o Programa e Dados Caso a retenção de dados de um processo seja importante em uma determinada aplicação, escolha um CLP que ofereça 100% de retenção dos dados. Em caso de falha de alimentação, este tipo de CLP salva automaticamente os dados do processo na memória EEPROM não volátil. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos56 Introdução 5. Fornecimento de Alimentação A fonte de alimentação fornece energia aos elementos internos do controlador, converte a tensão de entrada em uma forma utilizável e protege os componentes do CLP contra os picos de tensão. A fonte do CLP é programada de forma a suportar as perdas rápidas de alimentação externa sem afetar a operação do sistema. Em condições particularmente instáveis de tensão, talvez seja necessário instalar um estabilizador de tensão entre o CLP e a fonte primária de alimentação. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos57 Introdução 5. Fornecimento de Alimentação Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos58 Introdução 5. Fornecimento de Alimentação Baterias são usadas nos CLP’s para manter o relógio em tempo real, reter parâmetros ou programas (memórias do tipo RAM), guardar configurações de equipamentos, etc. As baterias do CLP normalmente são recarregáveis e do tipo longa vida (chegando a 10 anos de vida útil). Podendo manter os dados sem energia elétrica até por 30 dias. Dependendo do CLP pode-se utilizar um capacitor no lugar da bateria. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos59 Introdução 6. Dispositivos de Programação Para inserir um programa em um CLP, os dois dispositivos mais utilizados são o computador pessoal (PC) e o Terminal Portátil de Programação (Hand-Held Programmer – HHP). Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos60 Introdução 6. Dispositivos de Programação O PC é usado para rodar o software de programação do CLP. Este software permite aos usuários criar, editar, documentar, armazenar e localizar as falhas dos diagramas ladder, gerando também relatórios impressos. As instruções dos softwares são baseadas em símbolos gráficos para as várias funções. Não é necessário o conhecimento das linguagens mais avançadas de programação para se usar o software, bastando um entendimento genérico dos diagramas elétricos funcionais. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos61 Introdução 6. Dispositivos de Programação Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos62 Introdução 6. Dispositivos de Programação Apesar do HHP poder ser utilizado para programar o CLP, seu uso mais frequente é na localização de falhas, pois é compacto e tem sua própria memória para armazenar os programas. Os terminais HHP são extremamente úteis quando se trata de localizar falhas em equipamentos nas fábricas, modificar programas e transferir programas a várias máquinas. A linguagem usada pelo HHP é uma forma gráfica de programação de lista de instruções, baseada nas instruções de lógica ladder do CLP. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos63 Introdução 6. Dispositivos de Programação Terminal de programação portátil (HHP). Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos64 Introdução 6. Interface Homem Máquina (IHM) Uma IHM pode ser conectada para comunicar com um CLP, afim de possibilitar ao operador um gerenciamento do processo que o CLP controla. Geralmente é utilizado uma tela touch – screen, onde ela é uma interface que funciona como painel de controle do operador. Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos65 Introdução 6. Interface Homem Máquina (IHM) Na IHM é configurar no mostrador: Substituir botoes de comando e sinaleiros luminosos com icones de aparencia real; Mostrar operações no formato gráfico; Permitir ao operador mudar o tempo ou a contagem presentes pelo toque no teclado numerico; Mostrar alermes relacionados ao processo; Mostrar valores das variavéis do processo; Indicar possíveis falhas do processo; Estrutura Básica de um CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos66 Funcionamento dos CLPs O processamento do programa do usuário de um CLP é geralmente um processamento cíclico. Processamento Cíclico - É a forma mais comum de execução que predomina em todas as CPU’s conhecidas e é de onde vem o conceito de varredura, ou seja, as instruções de programa contidas na memória, são lidas uma após a outra, sequencialmente do início ao fim, daí retornando ao início ciclicamente. Um dado importante de uma CPU é o seu tempo de ciclo, ou seja, o tempo gasto para a execução de uma varredura. Este tempo está relacionado com o tamanho do programa do usuário (em média 1ms a cada 1.000 instruções de programa). Método de Processamento Prof. Msc. André Henrique dos Santos67 Funcionamento dos CLPs Para verificação do funcionamento da CPU, é estipulado um tempo de processamento, cabendo a um circuito chamado de Watch Dog Timer, supervisioná-lo. Ocorrendo a ultrapassagem deste tempo máximo, o funcionamento da CPU, será interrompido, sendo assumido um estado de erro. Depois de falhar, o CLP geralmente requer a intervenção do operador para voltar a operar. A maioria dos CLPs possui programa operacional com diagnóstico de falhas. Método de Processamento Prof. Msc. André Henrique dos Santos68 Funcionamento dos CLPs O termo varredura ou scan, é usado para dar um nome a um ciclo completo de operação (loop). O tempo gasto para a execução do ciclo completo é chamado Tempo de Varredura, e depende do tamanho do programa do usuário e da quantidade de pontos de entrada e saída. Ciclo de Varredura ou Scan Prof. Msc. André Henrique dos Santos69 Funcionamento dos CLPs Ciclo de Varredura (Scan) Inicio do ciclo Lê as Entradas Escreve na memória imagem de entrada Executa o programa do usuário Processa pedidos de comunicação Faz diagnostico da CPU Escreve na memória imagem de saída Atualiza as saídas 1 3 L O O P Scan: É o tempo que a CPU demora para executar um ciclo de varredura. Prof. Msc. André Henrique dos Santos70 Funcionamento dos CLPs Todos componentes do sistema CLP são utilizados durante o ciclo de operação, que consiste de uma série de operações, realizadas de forma sequencial e repetida. Os elementos principais de um ciclo de operação são representados na figura abaixo: Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos71 Funcionamento dos CLPs 1 - Varredura das entradas. É o tempo necessário para que o controlador varra e leia todos os dados de entrada, isto é, examine os dispositivos externos de entrada quanto à presença ou ausência de tensão. O estado das entradas é armazenado temporariamente em uma região da memória denominada “tabela imagem de entrada”. Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos72 Funcionamento dos CLPs 1 - Varredura das entradas. Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos73 Funcionamento dos CLPs 2 - Varredura do Programa. É o tempo necessário para que o controlador execute as instruções do programa. Durante a varredura do programa, o CLP examina as instruções no programa ladder, usa o estado das entradas armazenado na tabela imagem de entrada e determina se uma saída será ou não energizada. O estado resultante das saídas é armazenado em uma região da memória denominada “tabela imagem de saída”. Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos74 Funcionamento dos CLPs 2 - Varredura do Programa. Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos75 Funcionamento dos CLPs 3 - Varredura das saídas. É o tempo necessário para que o controlador varra e escreva todos os dados de saída. Baseado nos dados da tabela imagem de saída, o CLP energiza ou desenergiza seus circuito de saída que exercem controle sobre dispositivos externos. Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos76 Funcionamento dos CLPs 3 - Varredura das saídas. Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos77 Funcionamento dos CLPs 4 - Comunicação. É o momento do ciclo de operação no qual a comunicação se realiza com outros dispositivos, tais como um terminal portátil de programação, um computador, entre CLPs através de uma rede. Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos78 Funcionamento dos CLPs 5 - Housekeeping / overhead. É o tempo gasto no gerenciamento da memória e na atualização dos temporizadores e registros internos. Visão Geral Ciclo de Varredura (Scan) Prof. Msc. André Henrique dos Santos79 Funcionamento dos CLPs Modos de Operação Normalmente o usuário, poderá dispor dos seguintes modos de operação: 1. Modo Programação - PROG O modo programação permite que o usuário altere a memória do processador da seguinte forma: acrescentando novos dados e/ou instruções; alterando as informações já gravadas na memória; apagando informações previamente gravadas. Prof. Msc. André Henrique dos Santos80 Funcionamento dos CLPs As operações, executadas quando o sistema programador se encontra no modo programação, podem ocorrer de duas formas: PROG - Off-line Neste modo de programação, o CLP poderá estar ou não em operação, pois o programa que estiver sendo desenvolvido no sistema de programação não será transferido para o CLP durante o seu desenvolvimento. Este modo de programação é o mais seguro, pois o programa só será transferido para o CLP quando o mesmo estiver parado. Modos de Operação Prof. Msc. André Henrique dos Santos81 Funcionamento dos CLPs PROG - On-line O modo de programação on-line permite que se alterem dados e/ou instruções na memória do processador, com o CLP em operação. Portanto, qualquer alteração efetuada no programa será executada imediatamente pelo processador. Modos de Operação Prof. Msc. André Henrique dos Santos82 Funcionamento dos CLPs 2. Modo Execução - RUN Neste modo o controlador “varre/executa” o programa ladder, monitora dispositivos de entrada e saída e ativa os pontos forçados de E/S habilitados. Nessa posição é impedido a edição de um programa direto (on- line), ou seja impede a utilização de um dispositivo de interface programador. Modos de Operação Prof. Msc. André Henrique dos Santos83 Funcionamento dos CLPs 3. Modo Remoto - REM Coloca o processador no modo de Execução Remota, Programa Remoto ou Teste Remoto. Nessa posição, permite a mudança do modo do processador para um disposistivo de interface programador. É possível desenvolver a edição de programa on-line nesse modo de operação. Modos de Operação Prof. Msc. André Henrique dos Santos84 Funcionamento dos CLPs Modos de Operação Prof. Msc. André Henrique dos Santos85 Funcionamento dos CLPs Os endereços são compostos de caracteres alfanuméricos separados por delimitadores. Os delimitadores incluem os dois pontos, o ponto, e a barra. Os arquivos de Saída e Entrada possuem elementos de 1 palavra (informação de 16 bits), onde cada elemento é especificado pelo número de slot e palavra. Os Temporizadores e Contadores possuem três elementos de palavra. Os arquivos de Status, Bit e Inteiro possuem elementos de 1 palavra. Endereçamento de Entradas e Saídas Prof. Msc. André Henrique dos Santos86 Funcionamento dos CLPs Quando programamos o CLP temos que informar à CPU aonde fisicamente (no CLP ) estão conectados os dispositivos de campo para que a mesma possa receber ou enviar sinais elétricos para eles. Cada ponto de conexão das Entradas e Saídas do CLP recebe um nome especial, que chamamos de Endereço, este deve ser utilizado pelo usuário na programação da CPU. Este endereço depende do CLP que estamos utilizando. Endereçamento de Entradas e Saídas Prof. Msc. André Henrique dos Santos87 Funcionamento dos CLPs Exemplos: Endereçamento de Entradas e SaídasWEG(TPW-03) X0 Y0 M0I:0/0 O:0/0 Allen-Bradley(RSLogix500) B3:0/0 T4:0 C5:0 Allen-Bradley(RSLogix500) N7:0 WEG(TPW-03) T0 C0 S0 Prof. Msc. André Henrique dos Santos88 Funcionamento dos CLPs Exemplos: Endereçamento de Entradas e Saídas I:0/0 O:0/0 ALLEN-BRADLEY (RSLOGIX500) B3:0/0 Input Word Bit Output Word Bit Binary Word Bit Entrada Saída Memória Interna Prof. Msc. André Henrique dos Santos89 Funcionamento dos CLPs Exemplos: Endereçamento de Entradas e Saídas Prof. Msc. André Henrique dos Santos90 Funcionamento dos CLPs Exemplos: Endereçamento de Entradas e Saídas Digita-se I:0/0 0 Aparece I:0 Endereço N.° do bit 0 out I:0 O:0 0 0 I:0 0 O:0 out I:0 B3:0 0 0 I:0 0 B3:0 0 Prof. Msc. André Henrique dos Santos91 Arquitetura de CLPs A arquitetura de um CLP está ligada a maneira como os módulos de I/O estão ligados a CPU. A arquitetura, também chamada de configuração, representa a disposição como estão conectados os diversos módulos de I/O, podendo ser classificada como: Configuração local Configuração remota Configuração em rede Modelos de Arquiteturas Prof. Msc. André Henrique dos Santos92 Arquitetura de CLPs Entende-se como configuração local aquela em que os módulos I/O estão montados no mesmo rack da CPU ou a no máximo 15 metros de distância do mesmo. Modelos de Arquiteturas Prof. Msc. André Henrique dos Santos93 Arquitetura de CLPs Entende-se como configuração remota aquela em que os módulos I/O estão montados fora do rack da CPU em distâncias acima de 15 metros. Para tal finalidade são necessários módulos especiais para interligação de racks remotos. A distância máxima para este tipo de configuração gira em torno de 200 a 3600 metros. Modelos de Arquiteturas Prof. Msc. André Henrique dos Santos94 Arquitetura de CLPs Configuração remota Modelos de Arquiteturas Prof. Msc. André Henrique dos Santos95 Arquitetura de CLPs Entende-se como configuração em rede aquela em que diversas CPU’s os módulos I/O estão montados fora do rack da CPU em distâncias acima de 15 metros. Para tal finalidade são necessários módulos especiais para interligação de racks remotos. A distância máxima para este tipo de configuração gira em torno de 200 a 3600 metros. Modelos de Arquiteturas Prof. Msc. André Henrique dos Santos96 Arquitetura de CLPs Configuração em rede Modelos de Arquiteturas Prof. Msc. André Henrique dos Santos97 Arquitetura de CLPs Vários critérios são utilizados para classificar um CLP como micro, pequeno, médio ou grande, entre eles: funcionalidade, número de entradas e saídas, custo e dimensões físicas. Tipos de CLPs Prof. Msc. André Henrique dos Santos98 Arquitetura de CLPs Os CLPs podem ser de Estrutura Fixa (Compacto) ou Estrutura Modular. Estrutura Fixa. São unidades que já incluem o processador, a fonte de alimentação e as E/S reunidas em um só bloco. Estrutura Modular. É aquele que tem componentes separados, porém interligados e podem ser expandidos com o acréscimo de mais módulos de E/S no chassi. Tipos de CLPs Prof. Msc. André Henrique dos Santos99 Arquitetura de CLPs Estrutura Fixa Estrutura Modular Tipos de CLPs Prof. Msc. André Henrique dos Santos100 Programação Um programa é uma série de instruções ou comandos que o usuário desenvolve para fazer com que o CLP execute determinadas ações. Uma linguagem de programação estabelece regras para combinar as instruções de forma que gerem as ações desejadas. Normalmente podemos programar um controlador programável através de um software que possibilita a sua apresentação ao usuário em cinco formas diferentes: IL (Instruction List) – Lista de Instruções ST(Structured Text) – Texto Estruturado LD(Diagram Ladder) – Diagrama de contatos FBD(Function Block Diagram) – Diagrama de Blocos Lógicos SFC(Sequencial Flow Chart) – Sequenciamento Gráfico de Funções Linguagens de Programação Prof. Msc. André Henrique dos Santos101 Programação Linguagens de Programação Prof. Msc. André Henrique dos Santos102 Programação Diagrama de Contatos Esta forma de programação, também é conhecida como: Diagrama de relés; diagrama escada ou diagrama “ladder”. Esta forma gráfica de apresentação está muito próxima a normalmente usada em diagrama elétricos. Linguagens de Programação Prof. Msc. André Henrique dos Santos103 Programação Diagrama de Blocos Lógicos (FBD) Mesma linguagem utilizada em lógica digital, onde sua representação gráfica é feita através das chamadas portas lógicas. Linguagens de Programação Prof. Msc. André Henrique dos Santos104 Programação Mapa de Função Sequencial (SFC) - GRAFCET Trata-se de uma representação gráfica de passos, ações e transições interconectadas. Linguagens de Programação Prof. Msc. André Henrique dos Santos105 Programação Lista de Instruções (IL) Linguagem semelhante à utilizada na elaboração de programas para computadores. Considerada linguagem de baixo nível. 0 LD X000 1 OR Y005 2 ANI X001 3 OUT Y005 Linguagens de Programação Prof. Msc. André Henrique dos Santos106 Programação Texto Estruturado (ST) Linguagem baseada em texto, de alto nível, como BASIC, C , C++. Linguagens de Programação Prof. Msc. André Henrique dos Santos107 Programação Vamos comparar um hard-logic (programação através de fios - comando) e o softlogic (programação através de software – ladder). Linguagem Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos108 Programação Diagrama Ladder Linguagens de Programação Prof. Msc. André Henrique dos Santos109 Programação Diagrama Ladder A ativação das bobinas de saída depende da habilitação de todas as linhas horizontais, que por sua vez depende da afirmação (verdadeiro) dos contatos à sua esquerda. Linguagem Ladder Alimentação + Alimentação - BobinaContato NF Contato NA out Fluxo virtual de corrente Estrutura de um Degrau (rung) do diagrama ladderProf. Msc. André Henrique dos Santos110 Programação Diagrama Ladder Linguagem Ladder A complete closed path is referred to as having logical continuity. Prof. Msc. André Henrique dos Santos111 Programação Diagrama Ladder Linguagem Ladder Fabricante Contato Normalmente Aberto (NA) Contato normalmente fechado(NF) IEC 61131-3 Allen-Bradley(RocKwell) Siemens(step7) GE fanuc Prof. Msc. André Henrique dos Santos112 Programação Diagrama Ladder Linguagem Ladder Fabricante Bobina de Saída Bobina de Saída Negada IEC 61131-3 Allen-Bradley(RocKwell) Inexistente Siemens (step7) Inexistente GE fanuc ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Prof. Msc. André Henrique dos Santos113 Programação A partir de agora teremos informações gerais sobre as Instruções Básicas e explicações de como elas funcionam. Cada uma dessas Instruções Básicas inclui informações como: Simbologia Utilização da Instrução Programação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos114 Programação Instruções de Bit As instruções de Bit são as seguintes: Examine If Closed (XIC) Examine If Open (XIO) Output Energized (OTE) Output Latch (OTL) Output Unlatch (OTU) One Shot Rising (OSR) One Shot Falling (OSF) Programação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos115 Programação Instruções de Bit Examine se Fechado (XIC) Formato da Instrução XIC Esta instrução confirma a entrada do CLP, ou seja, se a entrada do CLP for verdadeira (1) esta instrução também será verdadeira (1), se a entrada do CLP, for falsa(0) esta instrução também será falsa (0). Programação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos116 Programação Instruções de Bit Examine se Fechado Programação do CLP em Ladder Associated with each XIC instruction is a memory bit linked to the status of an input device or an internal logical condition in a rung. Prof. Msc. André Henrique dos Santos117 Programação Instruções de Bit Examine se FechadoProgramação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos118 Programação Instruções de Bit Examine se Fechado Programação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos119 Programação Instruções de Bit Examine se Aberto (XIO) Formato da Instrução XIO Esta instrução, nega a entrada do CLP, ou seja, se a entrada do CLP for verdadeira (1) esta instrução será falsa (0), se a entrada do CLP, for falsa (0) esta instrução será verdadeira (1). Programação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos120 Programação Instruções de Bit Examine se Aberto Programação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos121 Programação Instruções de Bit Examine se Aberto Programação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos122 Programação Instruções de Bit Saída Energizada (OTE) Formato da Instrução OTE Esta instrução será verdadeira (1) se toda a linha que a antecede for verdadeira (1). A instrução OTE é não-retentiva, ou seja, se a toda a linha que a antecede se tornar falsa (0), a instrução OTE também será falsa. Programação do CLP em Ladder Prof. Msc. André Henrique dos Santos123 Programação Instruções de Bit Saída Energizada (OTE) Prof. Msc. André Henrique dos Santos124 Programação Ação do dispositivo de campo e do bit do CLP Prof. Msc. André Henrique dos Santos125
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