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Resenha - Energia Fotovoltaica

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RESENHA – ENERGIA FOTOVOLTAICA 
 
A energia solar fotovoltaica é a eletricidade gerada diretamente por placas 
solares que captam a luz do sol durante o dia e a transformam em energia elétrica 
por meio do efeito fotovoltaico. Sua produção é feita em grandes usinas solares ou 
em micros e miniprojetos instalados pelos próprios consumidores. Nunca foi tão 
importante saber o que é ou como funciona energia solar fotovoltaica. Com o seu 
uso crescendo exponencialmente, a fonte caminha para se tornar a principal forma 
de geração elétrica mundial. 
No Brasil, principalmente, onde ela ainda está em fase inicial de expansão e, 
é possível encontrarmos muitas desinformações e mitos acerca da fonte e a 
tecnologia que a utiliza para gerar energia elétrica. Estamos falando dos sistemas 
solares fotovoltaicos, que se espalham pelos mais diversos tipos de 
estabelecimentos do país e que vem possibilitando aos consumidores 
economizarem em suas contas de luz. Quer saber o quanto você pode economizar 
com um sistema de energia solar fotovoltaica? É só clicar no botão abaixo e fazer a 
sua simulação gratuita: Além do fato de ser relativamente nova em terras 
tupiniquins, um dos motivos porque ainda existem muitas dúvidas de como funciona 
energia solar fotovoltaica é o fato de que ela, superficialmente, se assemelha a outra 
tecnologia, a de aquecimento solar térmico, que já está bem mais difundida no país. 
Ambas utilizam “placas” para captar a energia proveniente do sol, porém, enquanto 
a solar térmica é usada para aquecer água e outros fluídos através do calor do sol, a 
solar fotovoltaica gera energia elétrica. Mas, então, o que é especificamente e como 
funciona energia solar fotovoltaica? 
O que é a Energia Solar Fotovoltaica - A energia solar fotovoltaica é a 
geração de energia elétrica através da luz do sol, quando, através de um sistema 
fotovoltaico, o consumidor pode abastecer todo o consumo elétrico de sua casa ou 
empresa. Agindo como um grande reator nuclear natural, o sol libera a cada instante 
pequenos pacotes de energia, chamados fótons, que percorrem aproximados 150 
milhões de quilômetros, em cerca de 8,5 minutos, para chegar a Terra. A cada hora, 
a quantidade de fótons que atinge nosso planeta seria capaz de gerar energia 
suficiente para, teoricamente, satisfazer as necessidades energéticas globais por um 
ano inteiro. No entanto, a porcentagem de participação da energia solar na geração 
elétrica mundial ainda é ínfima. 
 
Mas conforme a tecnologia vai evoluindo e seus custos vão reduzindo, a 
nossa capacidade de aproveitar a abundância energética do sol vai aumentando. 
Segundo os relatórios anuais da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em 
inglês) a energia solar se tornou a fonte de energia, renovável ou não, que mais 
cresce no mundo. Nos próximos anos, todos estaremos aproveitando os benefícios 
da eletricidade gerada por energia solar, de uma forma ou de outra. Como 
Funcionam os Sistemas Solares Fotovoltaicos 
Os sistemas solares fotovoltaicos são a forma como conseguimos produzir e 
usufruir da energia solar fotovoltaica. Atualmente, o Brasil já conta com mais de 
144.000 desses sistemas espalhados por todo o país e atendendo os mais diversos 
tipos e tamanhos de unidades consumidoras. Os principais equipamentos que 
compõem o sistema são os módulos fotovoltaicos, conhecidos popularmente como 
placas solares, e o inversor interativo. Os módulos fotovoltaicos são compostos por 
muitas células solares, unidade mínima da tecnologia e responsáveis pela 
conversão direta da luz em eletricidade. Feitas de materiais semicondutores, mais 
comumente o silício, as células solares são produzidas com uma camada positiva 
(com falta de elétrons) e uma camada negativa (com excesso de elétrons) que, 
juntas, criam um campo elétrico, assim como em uma bateria. Quando os fótons 
atingem uma célula solar, eles liberam os elétrons em excesso dos átomos da 
camada negativa, que passam para a camada positiva criando, assim, um circuito 
elétrico. Quando os elétrons fluem através desse circuito, eles geram eletricidade. 
Múltiplas células compõem um módulo fotovoltaico e vários destes são agrupados 
para formar um painel solar. Quanto mais painéis você pode implantar, mais energia 
você pode esperar gerar. 
Geração (e Conversão) de Energia - Conforme os elétrons circulam em uma 
direção ao redor desse circuito, os módulos fotovoltaicos produzem energia em 
corrente contínua (CC). No entanto, a energia que consumimos em nossas casas e 
empresas chega até nós como corrente alternada (CA). Como, então, os sistemas 
conseguem entregar a energia em CA? Usando um inversor. Um inversor solar pega 
a eletricidade gerada pelo painel em CC e a converte em CA, por esse motivo que 
eles costumam ser considerados como o cérebro do sistema. Juntamente com a 
inversão de CC para CA, eles também fornecem proteção contra falhas elétricas e 
geram estatísticas do sistema, incluindo a produção de energia e rastreamento de 
ponto máximo de potência. Porém, a função mais importante do inversor, após a 
conversão de corrente, é a realização da troca da energia gerada com a energia da 
rede elétrica. Por não produzirem energia durante a noite ou energia insuficiente em 
momentos de pouca luminosidade, os sistemas fotovoltaicos precisam ser 
conectados à rede elétrica para que o consumidor possa contar com a energia dela 
nesses momentos. Da mesma forma, naqueles momentos de maior geração, 
quando o sistema pode estar suprindo mais do que é consumido, é preciso que essa 
energia seja enviada para algum lugar, visto o caráter imediato do uso desta. Cabe, 
então, ao inversor realizar a troca dessa energia sistema/rede, injetando o 
excedente gerado na rede ou “pegando” desta nos momentos em que o sistema não 
consiga suprir o consumo. Passo a passo de como funciona energia solar 
fotovoltaica conectada à rede + créditos energético. 
Aqui está um exemplo de como funciona energia solar fotovoltaica em uma 
instalação solar doméstica: Primeiro, a luz solar atinge um painel solar no telhado. 
Os painéis convertem a energia em corrente contínua, que flui para um inversor. O 
inversor converte a eletricidade de CC para CA e, caso exista consumo no 
momento, ele irá enviá-la ao quadro de distribuição. Se não houver consumo, então, 
ele irá injetar essa energia na rede da distribuidora. Quando não houver geração, 
então, ele pega a energia da rede e envia para o quadro de distribuição. É 
extremamente simples e limpo, e está ficando mais eficiente e acessível a cada ano. 
Mas o que acontece com a energia que eu gerei e injetei na rede da distribuidora? 
Eu a perco? Não, através do sistema de compensação de energia elétrica, criado 
pela ANEEL em sua resolução normativa 482 de 2012, toda essa energia é apenas 
emprestada para distribuidora, a qual deve ressarcir o consumidor por esta através 
de créditos energéticos. Esses créditos, que possuem validade de 5 anos, são então 
utilizados pelo consumidor para abater do que ele consumiu da rede. Dessa forma, 
uma vez que os sistemas são dimensionados para produzir toda a energia 
consumida, o consumidor poderá reduzir sua conta de luz em até 95%.

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