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Restauração classe I e II

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DENTÍSTICA I 
RESTAURAÇÃO
 
 
 Cavidades classe I: nas quais a estética não seja de 
fundamental importância. 
 Cavidades classe II: compostas e complexas, desde que 
não haja necessidade estética. 
 Cavidades classe V: em situações especiais, como nos 
casos em que o isolamento é praticamente impossível 
devido à técnica bem menos sensível do amálgama. 
Entretanto, a recomendação por materiais não 
adesivos caminha junto a maior desgaste de estrutura 
dentária sadia 
 Dentes posteriores amplamente destruídos: nos casos 
em que as condições financeiras do paciente não 
possibilitem a execução de uma restauração indireta. 
 
 resistência ao desgaste 
 vedamento marginal, aumentado com o tempo. 
 grande experiência clínica, com 2 a 3 vezes mais 
longevidade do que as resinas compostas. Nesse 
aspecto, há um contraponto que chama a atenção: as 
resinas compostas começaram a ser usadas em dentes 
posteriores mais recentemente que o amálgama. Esse 
fato torna a história clínica dos materiais estéticos em 
dentes posteriores bem menor que a dos amálgamas 
 facilidade de manipulação: tempo clínico relativamente 
pequeno (cápsulas pré-dosadas); estabelecimento fácil 
e adequado do ponto de contato. 
 custo. 
 técnica menos sensível de ser executada. 
 
 estética. 
 existência de mercúrio: não há evidências científicas 
que comprovem a intoxicação sistêmica pelo mercúrio 
proveniente das restaurações de amálgama o problema 
maior é o ambiental, segundo especificação da RDC 
Anvisa 33/2003, B2 – resíduos odontológicos: “os 
resíduos [...] de amálgama odontológicos devem ser 
embalados e enviados para os centros de reciclagem 
desses produtos de acordo com a vigilância sanitária 
municipal”. Portanto, deve-se ter cuidado na 
manipulação dos resíduos com amálgama. 
 ausência de união à estrutura dental: preparos menos 
conservadores que o de materiais adesivos 
 reação liquenoide: restaurações de amálgama contendo 
mercúrio e que apresentam corrosão são consideradas 
o principal fator etiológico de manifestação crônica em 
alguns pacientes e, em outros, de uma 
hipersensibilidade tardia de contato. Esta pode 
apresentar-se clinicamente em três grupos: (a) 
manchas brancas, lesões estriadas, em placas ou 
reticulares; (b) lesões erosivas ou atróficas; (c) lesões 
ulceradas. Os sintomas relatados são, em geral, 
ardência, desconforto, prurido, dor ou gosto metálico 
na boca. Porém, trata-se de uma patologia rara e que, 
normalmente, desaparece com a remoção da 
restauração. 
 
PREPARO CAVITÁRIO E RESTAURAÇÃO CLASSE I DE 
AMALGAMA 
 
 
 
1. isolamento 
2. preparo cavitário 
3. limpeza da cavidade: com bolinha de algodão e clorexidina 
a 0,2% ou água de cal. 
4. proteção do complexo dentinopulpar com cimentos de 
hidróxido de cálcio e/ou cimentos ionoméricos, 
dependendo da profundidade da lesão cariosa. 
5. restauração. 
6. remoção do isolamento. 
7. ajuste oclusal: análise de todos os contatos oclusais (MIH, 
RC, excursivos), removendo todo contato prematuro que 
possa estar interferindo na oclusão. 
8. acabamento e polimento. 
 
2. Preparo cavitário 
 delimita-se a forma de contorno externo com lápis, 
envolvendo as áreas suscetíveis à cárie, preservando 
as estruturas de reforço do dente, como vertentes de 
cúspides e cristas marginais. 
 
 
 
 começa-se a penetração inicial com a broca no 56 
(rotação em sentido horário). 
 colocada na fossa central, em movimento e com uma 
ligeira inclinação para distal. 
 a seguir a broca é posicionada paralela ao eixo 
longitudinal do dente e, com movimentos para distal e 
mesial ao longo do sulco central, forma-se uma canaleta 
cuja profundidade deve corresponder à 2/3 da ponta 
ativa da broca. 
 a largura deve corresponder a aproximadamente 1/4 da 
distância entre os vértices das cúspides vestibular e 
lingual
. 
 
 
 
 
Broca posicionada para determinar as paredes proximais (mesial e 
distal) ligeiramente divergentes para oclusal. Dessa maneira, as paredes 
mesial e distal permanecem com “esmalte” apropriado em “dentina”, o 
que proporciona borda de restauração de aproxidamente 70°. 
 
 a extensão da cavidade no sentido mesiodistal deverá 
apenas envolver as respectivas fossetas e sulcos 
secundários e preservar ao máximo as cristas 
marginais. 
 a broca é movimentada ligeiramente para os lados, nos 
sulcos secundários vestibular e lingual, e no nível dos 
sulcos que se originam nas fossetas mesial e distal  
sinuosidade da cavidade. 
 
 
 
 a broca, ao mesmo tempo que determina com as 
arestas laterais as paredes circundantes, deve, com seu 
extremo plano, aplainar a parede pulpar e definir os 
ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente 
arredondados. 
 
 paredes vestibular, lingual, mesial e distal paralelas entre 
si1 ou convergentes para oclusal. 
 a divergência das paredes proximais para oclusal 
caracteriza uma forma de resistência relacionada com a 
estrutura dentária remanescente, entretanto, essa 
divergência proporciona, em determinadas situações, 
bordas de amálgama com menor espessura. 
 
 
Aspecto da cavidade antes do acabamento das paredes internas. 
 
 
Retenções adicionais em restaurações de amálgama. A. Caixa. B. Pins. C. Canaleta 
contínua. D. Câmara pulpar. E. Pinos dentinários. F. Amálgama adesivo. 
 
 com os cortantes de black e a broca nº 56. 
 ângulo axiopulpar arredondado. 
 esse acabamento final remove todos os prismas 
fragilizados não eliminados. Durante a ação da broca na 
margem de esmalte natural, é possível visualizar o 
desprendimento dos prismas fragilizados (na forma de 
um pó branco depositado no interior da cavidade). 
 
 
 istmo ¼. 
 parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal 
do dente. 
 paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergentes 
para oclusal. 
 ângulos diedros do primeiro e segundo grupos 
ligeiramente arredondados. 
 ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.. 
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731102/epub/OEBPS/Text/chapter06.html#ref1
 
 
5. Técnica de Restauração 
 
1. Trituração do amálgama: atualmente, a trituração mecânica 
é a mais usada. Assim, deve-se empurrar o êmbolo da 
cápsula, perfurando a película que separa o pó do líquido; 
posicionar corretamente nas hastes internas do 
amalgamador e colocar o tempo correto para a trituração; 
remover a cápsula, abri-la e dispensar o material em uma 
dedeira de borracha, observando o aspecto plástico da liga 
e inserindo-a na cavidade com o porta-amálgama. 
2. Condensação: com condensadores de tamanho menor 
para maior, deve-se inserir o material na cavidade (ligas 
convencionais e mistas) e iniciar com os maiores (ligas 
esféricas), adaptando o amálgama em todas as paredes, 
dentro dos ângulos, até que se ultrapassem um pouco os 
limites da cavidade, com pequeno excesso.  inicia nas 
caixas proximais. A condensação deve ser feita inicialmente 
no ângulo formado pela matriz e o cavossuperficial da 
parede gengival, e também nos ângulos diedros e triedros 
correspondentes àquela parede. 
3. Brunidura pré-escultura: neste passo, adapta-se o material 
ao dente, passando o brunidor de forma arredondada no 
sentido material-dente, para que seja removido algum 
excesso de mercúrio e para que, em seguida, seja possível 
iniciar a escultura e não haja nenhuma falha na restauração. 
4. Escultura: deve-se iniciar com instrumentos cortantes, os 
esculpidores de Frahm, e a 3S (Hollemback). 
5. Brunidura pós-escultura: da restauração para o dente, são 
feitos movimentos de pressão com os brunidores 29 ou 
33, para deixar a restauração mais homogênea e com 
menos porosidades, melhorando a adaptação marginal. 
6. Remoção do isolamento. 
7. Ajuste oclusal: análise de todos os contatos oclusais (MIH, 
RC, excursivos), removendo todo contato prematuro que 
possa estar interferindo na oclusão. Depois disso, o 
paciente pode ser liberado (Figura 9.4 L). 
8. Acabamento e polimento: intervalo de 24 horas para que 
o material já tenhaadquirido em torno de 70% da sua 
resistência final. O objetivo é deixar a superfície 
extremamente lisa, diminuindo os acúmulos de placa 
bacteriana sobre ela. Podem-se usar brocas multilaminadas 
de tamanho compatível com a restauração, em baixa 
rotação, com movimentos intermitentes. Em um segundo 
momento, usam-se também borrachas abrasivas, com 
abrasividade decrescente (nas cores marrom, verde e 
azul), e o brilho final pode ser obtido com escovas e pastas 
específicas para polimento de amálgama. Nesse 
procedimento, deve-se observar o aumento de calor sobre 
o dente e, preferencialmente, fazê-lo sob isolamento para 
evitar o contato do mercúrio liberado com a cavidade 
bucal. 
 
 
Sequência clínica de uma restauração classe I de amálgama. A. Contatos 
oclusais visualizados. B. Remoção do tecido cariado/isolamento do campo 
operatório. C. Cápsula de amálgama em amalgamador. D. Plasticidade do 
amálgama. E. Início da condensação do material na cavidade. F a H. Término da 
condensação. I. Brunidura pré-escultura. J. Escultura. K. Brunidura pós-
escultura. L a N. Acabamento e polimento da restauração. O. Aspecto da 
restauração concluída. 
 
PREPARO CAVITÁRIO E RESTAURAÇÃO CLASSE II DE 
AMÁLGAMA 
 
 
 
1. isolamento 
2. preparo cavitário 
3. limpeza da cavidade: com bolinha de algodão e clorexidina 
a 0,2% ou água de cal. 
4. proteção do complexo dentinopulpar com cimentos de 
hidróxido de cálcio e/ou cimentos ionoméricos, 
dependendo da profundidade da lesão cariosa. 
5. colocação da matriz e da cunha. 
6. restauração. 
7. remoção do isolamento: somente remover a matriz e a 
cunha quando for observada resistência do material, com o 
cuidado de abrir o porta-matriz e remover delicadamente a 
matriz de um lado e depois do outro. Terminar os detalhes 
finais da escultura, principalmente nas superfícies proximais, 
e brunir novamente. 
8. ajuste oclusal. 
9. acabamento e polimento. 
 
 
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527728782/epub/OEBPS/Text/chapter09.html#ch9fig4
2. Preparo cavitário 
Caixa oclusal: 
 começa-se a penetração inicial com a broca n
o
 56 
(rotação em sentido horário). 
 colocada na fossa central, em movimento e com uma 
ligeira inclinação para distal. 
 a seguir a broca é posicionada paralela ao eixo longitudinal 
do dente e, com movimentos para distal e mesial ao longo 
do sulco central, forma-se uma canaleta cuja profundidade 
deve corresponder à 2/3 da ponta ativa da broca. 
 a largura deve corresponder a aproximadamente 1/4 da 
distância entre os vértices das cúspides vestibular e lingual. 
Deve-se preservar ao máximo a crista marginal mesial e as 
vertentes das cúspides. 
 a parede pulpar fica inclinada e oblíqua em relação ao eixo 
longitudinal do dente. 
 com a mesma broca, faz-se um desgaste envolvendo 
parte da crista marginal distal, deixando-a com a menor 
espessura possível, com a finalidade de facilitar o acesso 
proximal e proteger o dente vizinho. 
Delimitação do contorno oclusal conservador. B. Broca n
o
 556 posicionada 
ligeiramente inclinada para lingual. C. Áreas de cicatrículas e fissuras envolvidas 
pelo contorno conservador, preservando, porém, as vertentes e a crista 
marginal mesial. D. Desgaste complementar da crista marginal distal. E. Início da 
abertura da caixa proximal com a mesma broca. F. Extensão para vestibular e 
lingual com movimentos pendulares. 
 
 
Extensão no nível da fosseta mesial denotando um aspecto de cauda de 
andorinha. B. Paredes vestibular e lingual da caixa proximal convergentes para 
oclusal. C. Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e 
lingual. D. Inclinação da parede pulpar (P.P.) paralela ao plano intercuspídeo (P.I.). 
 
Caixa proximal: 
 a partir da junção da parede pulpar e do remanescente da 
crista marginal com movimentos pendulares para vestibular 
e lingual, esboçando-se as paredes axial, gengival, vestibular 
e lingual. 
 a largura da parede gengival, que consequentemente 
determina a profundidade da parede axial, corresponde a 
aproximadamente uma vez e meia o diâmetro da ponta 
ativa da broca. 
 
 
 
A profundidade da parede axial corresponde, em média, a aproximadamente 
uma vez e meia (1 1/2) o diâmetro da broca, o que significa, clinicamente, em 
média área de 0,5 mm além da junção amelodentinária. 
 
 
 
 determinação de paredes vestibular e lingual formando 
um ângulo de aproximadamente 70° com a superfície 
externa do dente  se essas paredes forem 
confeccionadas paralelas ao eixo longitudinal do dente, 
as cúspides linguais ficam enfraquecidas. Dessa maneira, 
a broca deve permanecer, durante todo o preparo da 
oclusal, perpendicular ao plano que passa pelo vértice 
das cúspides vestibular e lingual. 
 
As retenções adicionais são dispensadas, pois essa caixa, por ser conservadora, 
apresenta profundidade maior que a largura. Além disso, as cavidades realizadas 
com a broca n
o
 245 tendem a apresentar características de autorretentividade. 
 
 paredes vestibular e lingual da caixa proximal são 
convergentes para oclusal  proporciona 
autorretentividade no sentido gêngivo-oclusal. 
 o ângulo axiopulpar é arredondado, com a finalidade de 
diminuir a concentração de tensões nesse ponto, bem 
como possibilitar uma espessura maior do material 
restaurador, diminuindo o risco de fratura da restauração. 
Esse procedimento pode ser realizado com o recortador 
de margem gengival. 
 
Como descrito anteriormente, as retenções adicionais na caixa oclusal são 
dispensadas; entretanto, nas caixas proximais nas paredes vestibular e lingual 
são confeccionados dois sulcos verticais com a broca n
o
 699, com a finalidade 
de evitar o deslocamento próximo-proximal e aumentar a resistência à fratura 
da restauração em consequência de um possível deslocamento. 
 
 
 confecção da parede pulpar inclinada de vestibular para 
lingual. 
 expulsividade dada à parede axial  facilita o acabamento 
da cavidade e a condensação do material restaurador na 
região gengival. 
 
 
 instrumentos cortantes manuais. 
 a enxada monoangulada é usada de distal para mesial, 
alisando as paredes circundantes e a de fundo da caixa 
oclusal. 
 
Quando o preparo for realizado com a broca cilíndrica picotada n
o
 556, o 
acabamento inicial é realizado com broca cilíndrica lisa n
o
 56, com os mesmos 
movimentos efetuados pela primeira broca. 
 
 
PREPARO CAVITÁRIO E RESTAURAÇÃO CLASSE II 
RESINA COMPOSTA 
 
 preparo conservador, limitado à remoção do tecido cariado 
 estética e função 
 reforço da estrutura dental remanescente 
 facilidade de reparo 
 custo inferior quando comparado com o das restaurações 
indiretas. 
 
 necessário um controle rigoroso da umidade. 
 tensão de contração de polimerização. 
 possibilidade de manchamento superficial: caso não seja 
feito o polimento adequado, as resinas estão sujeitas a todo 
tipo de pigmentos contidos na alimentação, principalmente 
em faces proximais, nas quais há maior dificuldade de 
acabamento. Uma tendência atual é a introdução, no 
mercado odontológico, de resinas híbridas com tamanho 
médio predominante de partículas de cargas menores, em 
torno de 0,4 mm, chamadas nanométricas. Isso melhora o 
polimento e a manutenção da superfície dessas resinas, 
com manutenção de sua resistência. 
 adesão inferior em locais com ausência de esmalte 
 quanto maior a extensão da lesão cariosa ou da 
restauração a ser substituída, maiores as chances de 
fratura, principalmente em molares, nos quais é necessária 
uma resistência maior às forças mastigatórias. 
 sensibilidade pós-operatória: pode ser evitada com brocas 
novas, muita refrigeração, proteção correta do complexo 
dentinopulpar, isolamento adequado, utilização do protocolo 
de hibridização correto, seja qual for o sistema adesivo 
utilizado, inserção de pequenos incrementos e 
polimerização pelo tempo certo. 
 
 
 Soft-start: baixa intensidade inicial seguida de alta 
intensidade (manutenção da fase pré-gel, na qual hádiminuição do estresse de contração. 
 pulso tardio: baixa intensidade inicial, espera de alguns 
segundos a 1 minuto, seguida de alta intensidade.
 
Nessa 
técnica de espera, há redução do estresse de 
polimerização semelhante à da técnica de soft-start, mas 
seu tempo clínico é bem maior. 
 
 
 objetivo de diminuir a contração de polimerização inerente 
ao material, reduzindo o estresse de polimerização e, 
consequentemente, as sensibilidades pós-operatórias e a 
possibilidade de cáries secundárias, principalmente em 
regiões cervicais de cavidades classe II. 
 
 
 
 diminui o fator de configuração cavitária (fator C) em 
função de a união de cada incremento restringir-se a 
poucas paredes, promovendo mais áreas de superfícies 
livres para escoamento e alívio das tensões, e também 
devido à menor quantidade de material que sofrerá 
contração. 
 inicia-se a inserção da resina pelas paredes proximais (em 
restaurações classe II). Cada incremento deve ficar em 
contato com, no máximo, duas paredes da cavidade (p. ex., 
parede gengival e vestibular, parede gengival e palatina). 
 
Quanto menor o fator C, menor a contração de polimerização. Fator de 
configuração cavitária ou fator C é o quociente da divisão das áreas unidas de 
uma resina composta e das áreas livres dessa resina (passíveis de 
deformação). Assim, fator C = áreas unidas/áreas desunidas. Esse fator 
estabelece que o número de superfícies em que a resina encontra-se aderida 
deve ser menor ou, no máximo, igual ao número de superfícies não aderidas. 
 
 
1. Verificação de contatos oclusais: as interfaces dente-
restauração não devem ficar sobre pontos de contato 
oclusais, sob pena de um desgaste maior dessa união 
2. Profilaxia. 
3. Seleção do matiz. 
4. Anestesia. 
5. Isolamento. 
6. Preparo do dente: restrito à remoção do tecido cariado ou 
à configuração da restauração preexistente; acertar 
bordos de esmalte fragilizados com recortadores de 
margem cervical. 
7. Colocação de matriz e cunhas interproximais. 
8. Hibridização: dependendo da profundidade da cavidade, é 
feita uma proteção do complexo dentinopulpar, ou é 
realizada diretamente a hibridização sobre o tecido 
dentário. 
Se for usado um sistema de adesivos convencional de três passos, é 
feito o condicionamento com ácido fosfórico a 35%, iniciando pelo 
esmalte (30 a 60 segundos) e a seguir em dentina (15 segundos), 
seguido de lavagem com água (pelo tempo mínimo, igual ao do 
condicionamento) e secagem, protegendo a dentina com bolinhas de 
papel absorvente a fim de manter certa umidade. Sistemas à base de 
acetona são mais sensíveis à técnica de secagem e evaporação do 
solvente quando comparados aos adesivos à base de álcool ou água. 
Nesse momento, o esmalte terá um aspecto esbranquiçado, e a 
dentina, levemente umedecido. Faz-se, então, a aplicação 
do primer em toda a superfície dentinária, com leves jatos de ar para a 
evaporação do solvente e aplicação do adesivo (bond) pela superfície 
do esmalte e da dentina, momento em que ambas as superfícies 
devem se apresentar brilhantes, com aspecto caramelizado. Seguem-
se leve jato de ar e fotoativação por 60 segundos. 
 
9. Inserção do compósito. 
10. Polimerização após cada incremento: deve-se colocar os 
incrementos de resina sob as vertentes das cúspides, após 
a restauração já ter sido transformada de classe II em 
classe I. Esse procedimento facilita a anatomia e reduz os 
excessos grosseiros a serem retirados no final. 
11. Polimerização final: sabendo-se que a existência de 
oxigênio inibe a polimerização das últimas camadas de 
resina, deve-se aplicar um gel hidrossolúvel no fim da 
restauração e sobrepolimerizar, para que a superfície fique 
completamente polimerizada. 
12. Acabamento e polimento: com lâmina de bisturi n
o
 12, 
devem-se remover excessos cervicais. Com discos de lixa 
(Sof-Lex™ Pop-On XT, da 3M Espe), arredondar bordas 
próximo-oclusais, dando-lhes convexidade natural. Com 
pontas diamantadas douradas e/ou brocas multilaminadas 
de 16 a 30 lâminas, remover pequenos excessos ou 
contatos prematuros; usar tiras de lixas nas proximais, 
cuidando para não remover o ponto de contato. Faz-se o 
polimento superficial da restauração com pontas de 
borracha sequenciais e, depois, com pasta diamantada 
própria para compósitos ou com escovas especiais 
impregnadas com carbeto de silício (Jiffy® Brush, da Ultradent). 
Não há diferença significativa entre o polimento imediato 
após a restauração e o polimento em outra sessão. 
13. Remoção do dique de borracha. 
14. Ajustes oclusais: adequados em MIH, RC e lateralidade. 
Remover qualquer contato prematuro nesse momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando for necessário estender a parede cervical no sentido gengival, 
a fim de se obter sua separação, essa extensão deve ser realizada 
com instrumento manual, restringindo-se à dimensão da planificação 
gengival (aproximadamente 0,2 a 0,3 mm). 
 
 
 
 
Influência da extensão dos preparos na resistência dos dentes. A. Uma 
coroa intacta de um pré-molar superior pode resistir a uma 
compressão concentrada de carregamento de 140 a 176 kg, devido à 
integridade estrutural. B. Um preparo do tipo mésio-oclusal 
intracoronário que mantém uma crista marginal diminui a resistência do 
dente de 11 a 57% (na dependência da largura vestibulolingual no istmo 
do preparo). C. Um preparo mésio-oclusodistal, que remove as cristas 
marginais e o septo dentinário que unem a cúspide vestibular com a 
lingual, diminui a resistência do dente em uma faixa de 36 a 61% (outra 
vez, dependendo da largura vestibulolingual do istmo – 1/4, 1/3 e 
1/2). D. Um dente corre sério risco de fratura se o istmo tiver uma 
dimensão de 1/2 ou mais da distância entre os vértices das cúspides e 
for bisseccionado por um preparo mésio-oclusodistal.

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