Buscar

Roteiro E Storyboard - Unidade 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução 
Nesta unidade você irá conhecer mais o processo de criação de storyboard para filmes em live action e entender como a narrativa escrita é transferida para a narrativa imagética. Veremos também como o animatic, utilizando os desenhos do storyboard como base, é um estudo de tempo e ritmo de filme e uma etapa importante de planejamento de produção. Por fim, veremos quais são os estilos de animação mais usados na indústria e analisar como o processo dos animatics se aplica a filmes de animação. 
Conceitos de Storyboard
O storyboard é um esboço, geralmente ilustrado, usado no planejamento de um programa de televisão, filme, comercial ou peça de teatro. Em anos mais recentes, a palavra também foi aplicada a videogames e páginas da web.
Podemos pensar em um storyboard como um fluxograma ilustrado. As ilustrações são um pouco semelhantes à arte nas histórias em quadrinhos.
Os artistas podem criar storyboards usando caneta e papel ou softwares específicos para essa finalidade e consiste em muitos quadros que representam uma cena específica no roteiro. Nos filmes de animação, o storyboard é um exercício prático pois a técnica utilizada neste tipo de filme já é ilustrativa. Nos filmes com personagens reais (tive action), o storyboard funciona como uma referência para o enquadramento e para a evolução da narrativa. É uma apresentação geral ilustrada. Funciona para demonstrar que a história convence e que a narrativa possui uma linha compreensível.
O storyboard deve descrever a ideia central do filme e nos auxilia para verificarmos se a mensagem está sendo desdobrada e conduzida até a conclusão da história. Serve ainda para mensurar o tempo total do filme e a importância dada para cada parte da narrativa. As ideias devem estar estruturadas e transpostas da sequência do quadro para o set de filmagem.
Quando o storyboard é o suporte decisivo para captar aprovação da ideia e da aprovação do filme, ele deve ser bem cuidado. A qualidade das informações e detalhamento dos desenhos, é muito importante, bem como do suporte utilizado, seja eu desenho no papel ou uso de softwares específicos, garantindo assim a clareza da ideia central e da evolução da linha narrativa.
Vimos na Unidade I um bom exemplo de história que surgiu como ilustração e se desenvolveu como filme em muitas versões foi "Alice no País das Maravilhas" escrito por Lewis Carrol (1832-1898) em 1862 e lançado em 1864 na Inglaterra. Em Alice, Lewis Carrol narra a história de uma menina que entra num mundo de fantasia povoado por animais humanizados e seres fantásticos.
A primeira versão é também a primeira filmagem do texto de Lewis Carrol, datado de 1903. O filme, com 1O minutos de duração, é considerado o mais longo produzido até essa data e conservado até os dias atuais. O filme é formado por uma sequência de 16 cenas muito fiéis às ilustrações de John Tenniel, ilustrador dos originais do século XIX. A obra alcançou um sucesso estrondoso na época. Com várias refilmagens durante a história do cinema e tendo em sua trajetória uma diversidade de técnicas como preto e branco, desenho animado, vídeo, filme e as mais avançadas técnicas em computação gráfica, "Alice" é um ótimo exemplo histórico de como a técnica evoluiu, desde os desenhos de Tenniel, passando pela versão de 1903, até o desenho de Disney em 1951 e a versão de 201O de Tim Burton que trafega entre desenho, ilustração, fantasia e tive action.
O desenho evoluiu rapidamente na história do cinema como ferramenta de apoio à produção cinematográfica e passou a ser um importante guia de referência para produtores e diretores. Alguns diretores, após a fase de roteiro, só conseguem efetivamente visualizar o filme em cenas e sequências depois de desenhar o filme. Essas ilustrações ajudam os criadores e diretores de uma produção a decidir se uma ideia funciona ou se precisa de alterações. Por exemplo, um diretor pode alterar o ângulo da câmera de um determinado disparo se ele não se encaixar no storyboard.
Desde o início do cinema muitos cineastas utilizam o storyboard como principal guia de filmagem. Através dele previamente se pode calcular a dimensão das cenas em termos de dificuldade e complexidade de produção, ou seja, quantas posições de câmera ou quantas câmeras deve utilizar para a quantidade de atores que participam na cena, ações e movimentos, objetos, enfim tudo que pode compor e resolver a cena em questão.
Um bom exemplo de relação entre desenho e cinema é a obra de Georges Melies (1861-1938). Cineasta do início do século que foi também um dos pioneiros dos efeitos de trucagem, como eram chamados os efeitos especiais naquela época, já que eram feitos de forma analógica e mecânica. Para entender a imaginação dos cineastas que tinham esse perfil era necessário desenhar. Em "L'Homme à la tête en caoutchouc" (1901) ou "O Homem da Cabeça de Borracha" (1901), temos um exemplo clássico do início do cinema desenhado como espaço teatral. No filme, pode-se perceber que algumas partes do cenário são pintados como uma boca de cena de um palco, os elementos que estão do lado esquerdo como uma mesa com objetos de vidro que lembram artefatos de laboratório químico e o armário acima da mesa, assim como outros elementos localizados do lado direito. Antes da invenção da imagem em movimento só seria possível realizar imageticamente a ação de inflar a cabeça de um ser humano como se fosse um balão com ilustrações, pintura ou truques de fotografia sti/1.
Outro espetacular exemplo do mesmo cineasta é o filme que ele realiza em 1902 e talvez sua obra mais famosa seja pela técnica, orçamento e tempo de duração, o filme "Viagem à Lua" (1902, Georges Melies). Nesse filme, Melies criou uma das obras mais icônicas da história do cinema, a lua que também é um rosto e que recebe como um torpedo, o foguete cravado em seu olho direito. O filme foi pioneiro em efeitos, narrativa, cenário, atores, fotografia, enfim uma referência que causou um impacto estrondoso para a época.
Também baseado na câmera que enquadra uma boca de cena e claramente desenhado e planejado plano a plano.
Acesse aqui: https://screencrush.com/movie-storyboards/
Avançando algumas décadas na história já conseguimos encontrar outros fragmentos de storyboards interessantes para filmes em live action, como é o caso do filme Alexander Nevsky (1938, Sergei Eiseinstein). O mais interessante é que o cineasta desenhava as cenas com linhas simples, mais no estilo do chamado shooting board que nada mais é do que um storyboard que não se utiliza para fins comerciais ou de apresentação, mas simplesmente é um guia do diretor que muito provavelmente só ele e os profissionais mais próximos na produção entenderiam. O interessante da imagem é poder comparar a ilustração do diretor e a cena correspondente do filme. Eiseinstein, é considerado o “pai da montagem” no cinema, pois foi o primeiro a entender a técnica de montagem paralela, em que duas ou mais situações ou histórias são contadas simultaneamente. 
Um exemplo completamente diverso de Sergei Eiseinstein (1898-1948) é o japonês Akira Kurosawa (1910-1998). Kurosawa era, acima de tudo, um exímio desenhista e seus storyboards acabaram por gerar muitas exposições de arte em sua carreira. Em “Sonhos” (1990, Akira Kurosawa) ele conseguiu aproximar as ilustrações e pinturas e a técnica cinematográfica ao máximo em sua carreira. Como conta o título o filme é composto de várias situações oníricas. Numa delas o personagem que visita um museu consegue entrar num quadro do pintor Vincent Van Gogh (1853-1890), mais especificamente na obra “Campo de Trigo com Corvos” (1890, Van Gogh) uma das últimas obras do pintor. Apesar dos efeitos da época parecerem um pouco primitivos para a tecnologia de hoje, é muito interessante notar como o cinema é indissociável do desenho e da pintura. 
Hoje, os efeitos da tecnologia na produção de imagem são definitivos. É fácil notar, por exemplo, que nos filmes que utilizam as técnicas mistas de live action e 3D, tem que ser minuciosamente desenhados antes para se saberexatamente o encaixe de ângulos e posições correto dos atores no cenário e com os personagens virtuais. Vejamos por exemplo a demonstração de na referência dada para explicar vários efeitos de filmes famosos de Hollywood. Esse tipo de trabalho de finalização de imagens aproximou mais ainda as técnicas de desenho e o cinema live action, muito mais do que nos filmes de Georges Meliès. Aqui os efeitos são criados para dar sensação de realidade na imagem, mesmo que seja num filme de fantasia. Tudo no cinema começa numa referência pictográfica, os filmes de fantasia especialmente não existiriam não se fossem a imaginação dos ilustradores, artistas e criadores de mundos virtuais que construíram a história da arte. 
Atividade
O storyboard é um esboço, geralmente ilustrado, usado no planejamento de um programa de televisão, filme, comercial ou peça de teatro. Em anos mais recentes, a palavra também foi aplicada a videogames e páginas da web. Podemos pensar em um storyboard como um fluxograma ilustrado. As ilustrações são um pouco semelhantes à arte nas histórias em quadrinhos. Assinale a alternativa correta no que se refere ao storyboard:
a) Fazer um storyboard para um filme não tem nenhuma influência no planejamento e custos de produção.
b) No início o cinema era visto como desenho e vice-versa.
c) Filmar ou não o que está desenhado no storyboard é uma decisão que não fará diferença no resultado final do filme.
d) As técnicas de desenho e pintura pouco influenciaram a criação e concepção das obras cinematográficas.
e) Storyboard s ajudam os criadores e diretores de uma produção a decidir se uma ideia funciona ou se precisa de alterações.
Feedback: A alternativa correta é a “E”. O storyboard é um guia essencial para que se possa calcular e planejar elementos que serão essenciais para a produção do filme. 
As demais alternativas estão incorretas, pois deturpam as definições sobre storyboard.
Orientação para produção de Storyboard
Como vimos no capítulo anterior, existem várias formas e estilos de desenho para se realizar um storyboard, pois é sem dúvida uma expressão artística utilizada com a função de ilustrar o filme de acordo com a necessidade daquele roteiro e da produção. Nem todos os roteiros indicam os tamanhos dos planos que devem ser filmados e, portanto, desenhados nos storyboards.
Existem classificações específicas que devem ser seguidas numa decupagem técnica de um filme, ou seja, é necessário saber por exemplo como se desenha ou como se imagina filmar o que está escrito no papel. As figuras são auto­ explicativas:
 
Figura 4.1 – Grande Plano Geral.Fonte: ARAUJO, Luis Augusto Fonseca de. 2019. Figura 4.2 – Plano Geral. Fonte: ARAUJO, Luis Augusto Fonseca de. 2019.
 
Figura 4.3 - Plano Americano. Fonte: ARAUJO, Luis Augusto Fonseca de. 2019. Figura 4.4 – Plano Médio. Fonte: ARAUJO, Luis Augusto Fonseca de. 2019.
 
Figura 4.5 – Primeiro Plano. Fonte: ARAUJO, Luis Augusto Fonseca de. 2019. Figura 4.6 – Primeiríssimo Primeiro Plano. Fonte: ARAUJO, Luis Augusto Fonseca de. 2019.
Figura 4.7 – Plano Detalhe. Fonte: ARAUJO, Luis Augusto Fonseca de. 2019.
Os planos detalhados nos quadros mostram uma progressão lógica desde mais abertos até mais fechados, e como todo elemento técnico de um processo de filmagem tem a função de alinhar o pensamento imagético desse fazer artístico que, como já vimos, é coletivo e, portanto, deve ter ferramentas que consigam tornar comum todas as informações que possam ser subjetivas. Com esse esquema de planos um diretor de fotografia (primeiro responsável pelo departamento de luz e câmera de uma produção) pode, por exemplo entender a dimensão de um plano previamente e informar sua equipe quais equipamentos vai necessitar numa sequência. Uma sequência noturna em GPG-Grande Plano Geral por exemplo, pode demandar muitos quilowatts de luz (medida padrão usada para medir a potência das luzes de cinema), esse equipamento pode consequentemente pesar muitos quilos e demandar um transporte grande e muitas pessoas para montar, carregar, esticar cabos, regular as luzes. Mais pessoas na produção significa mais bocas para alimentar e mais diárias e cachês. Do contrário, se aquela cena é somente um PD-Plano Detalhe, demandará provavelmente uma luz bem leve, de pouca potência e pode necessitar de somente um profissional para montá-la. Por isso a relevância do detalhamento dos planos não se dá somente na área criativa, ela também é protocolar, metodológica a de natureza financeira.
igura 4.8 – Quadro de Storyboard. Fonte: ARAUJO, Luis Augusto Fonseca de. 2019.
Na figura 4.8 podemos ver um quadro padrão de storyboard, em que constarão as informações sobre a cena, o quadro correspondente à cena desenhada no espaço em branco, se tem som a ser captado ou não, o tempo estimado da cena no roteiro e em que página ela está situada no documento do roteiro. Dessa maneira a informação pode ser compartilhada com a equipe com mais facilidade. Uma página de storyboard pode conter vários quadros, geralmente de 4 a 8, não existe um padrão definido, vai do bom senso e da qualidade de detalhamento do desenho que se quer passar. 
Nesse capítulo adotaremos como exemplo principal o filme Taxi Driver (1976, Martin Scorsese), portanto é importante assisti-lo para que se possa acompanhar a análise detalhadamente. O filme de 1976 foi escolhido por vários motivos, mas principalmente pela grande quantidade de material disponível sobre ele, incluindo um documentário que faz um paralelo entre as cenas do storyboard e do filme. O diretor Martin Scorsese (1942 -) é considerado um dos principais expoentes do cinema norte-americano e o principal profissional de cinema egresso da NYU (University of New York). 
Taxi Driver ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1976, estrelado por um grande elenco e é sem dúvida um dos maiores filmes da produção dos anos 70. Robert de Niro (1943) interpreta Travis Bikle e o filme tem como tema a solidão e suas consequências numa grande metrópole como Nova York. 
Travis Bickle é um ex-fuzileiro naval que provavelmente sofre com o que hoje chamamos de TEPT (Transtorno do Estresse Pós-Traumático). Ele mora em um apartamento na decadente Nova York dos anos 1970 e não consegue dormir à noite, então ele pensa em ganhar algum dinheiro extra trabalhando como taxista. Em seu tempo livre, Travis assiste a filmes pornográficos. Um dia, ele conhece uma linda garota chamada Betsy, ela parece ser tão solitária quanto Travis e depois de muitos dias a seguindo, ele consegue convidá-la para sair. Ele a convida para o cinema, mas o filme é, imagine, pornográfico. Enojada e revoltada, Betsy abandona Travis no cinema. No outro dia ele envia flores pedindo desculpas e ela ignora, então numa tentativa desesperada de reconquistá-la ele invade seu trabalho. 
Travis conhece um homem e se conecta imediatamente com suas ideias de violência, faz com que ele assista sua esposa com o amante, e conta a Travis seu plano para matá-la.  Isso inspira Travis a agir de acordo com sua agressividade, ele compra várias armas e como primeiro alvo escolhe o senador Palantine; candidato à presidência para quem Betsy trabalha no comité de campanha. 
Na primeira grande noite de Travis na cidade com suas novas armas, ele mata um jovem que está roubando a loja de conveniência aonde ele está. Em outra noite, Travis conhece uma prostituta menor de idade chamada Iris e planeja como missão matar o seu cafetão. No dia em que Travis se prepara para matar o senador, o FBI o localiza e tenta prendê-lo, na perseguição Travis escapa, mas decide fazer uma chacina na turma da prostituta Iris.  Ele acaba por ser baleado algumas vezes, tenta se matar, mas fica sem munição. Os policiais entram com armas em punho e Travis é salvo. 
Algum tempo depois, Travis se recupera de seus ferimentos a bala e vira um herói por resgatar a jovem de seus cafetões. Iris é devolvida à sua família e forçada a voltar para a escola. Travis pode então voltar à vida normal e dirigir seutáxi. Após a última sessão de cinema Betsy pega justamente o táxi de Travis e pede para ser levada para casa, quando eles chegam, ele não deixa que ela pague. A dúvida que fica é se Travis ainda é psicótico, quando ele olha em seu espelho retrovisor, afastando-se de Betsy, ele de repente fica agitado. 
Taxi Driver é um dos vários filmes sobre veteranos psicóticos que lutaram nas guerras do Vietnã e da Coréia no final dos anos sessenta e possui uma trama psicológica tensa e soturna. É interessante ver os storyboards desenhados pelo próprio diretor, que não é um artista na arte do desenho, mas tem um processo de criação em que é importante desenhar e ter domínio das sequências, da concepção à realização. Podemos perceber no vídeo que mostra os quadros da sequência do bordel em paralelo com a montagem do filme que o diretor foi muito fiel à sequência que criou, é claro que da concepção do storyboard até a filmagem existe um processo longo e complexo de escolha dos cenários, atores, estilo de luz, fotografia, direção de arte e locações; mas desenhar o filme é tão importante quanto escrever um bom roteiro, pois é o início do desenvolvimento da narrativa imagética do filme, mesmo em traços não profissionais. Portanto, não é necessário saber desenhar para construir o próprio storyboard de filmagem ou shooting board, o mais importante é saber transpor para a linguagem cinematográfica a narrativa do roteiro com enquadramentos e movimentos de câmera que consigam “contar” a história de forma ideal. Mas como saber quais os enquadramentos corretos para uma sequência específica? O Cinema é um ofício que exige muito treinamento e prática, pode-se tomar como referência outros filmes que se alinhem esteticamente com o nosso objetivo e praticar dessa forma. Seguir e estudar os grandes mestres é sempre uma boa decisão. 
Um ponto importante são os softwares específicos para desenhar storyboards encontrados no mercado atualmente. Provam mais uma vez que não é preciso saber desenhar para “tirar um filme do roteiro e colocar no desenho”. Dos mais simples, que usam gráficos bidimensionais e desenhos mais simples, aos softwares em três dimensões, mais complexos e que demandam mais tempo para operação, todos são ferramentas úteis para o ofício de produzir um storyboard. A norte-americana Power Production atualmente domina esse mercado mundialmente e possui 4 produtos muito eficientes que variam da categoria amador a super profissional. Vale muito a pena experimentar um demo dos produtos e entender qual cabe no seu bolso e atende a suas necessidades. Dessa forma, com um texto ou roteiro em mãos é possível treinar desenhando o filme. 
Atividade
"Desenhar um storyboard é um recurso para o planejamento visual de um filme. É como reescrever o roteiro num roteiro visual. É contar uma história através de uma série de quadros".
FONTE: GLEBAS, Francis. Apud. Directing the story: professional storytelling and storyboarding techniques for tive action and animation. 2009. P.2
A partir da afirmação apresentada e do conteúdo estudado, analise as imagens a seguir:
a) A figura I representa o GPG - Grande Plano.
b) A figura lI representa o PA - Plano Americano.
c) A figura IlI representa o PD - Plano Detalhe.
d) A figura IV representa o PPP - Primeiríssimo Primeiro Plano.
e) A figura V representa PM - Plano Médio.
Feedback: Justificativa: A alternativa correta é a letra “B”, pois PA ou Plano Americano é aquele em que a parte debaixo do enquadramento deve estar alinhada com a cintura do personagem. As demais alternativas estão incorretas pois fazem as relações erradas entre as figuras e os nomes dos planos.
Conceitos de Animatic
Com o storyboard finalizado e a ideia alinhada com os objetivos do roteiro, é hora de testar se o storyboard funcionará como filme, em termos de tempo, estrutura dramática, visual e concepção de imagem. O conceito de Animatic pressupõe que se produza uma animação simples, sem personagens com movimentos internos e ações complexas faciais ou outros elementos. Nessa linha de raciocínio o que se vai testar aqui é basicamente o tempo do filme, alinhando-o pela primeira vez com os elementos sonoros da obra, como trilha, locução e diálogos que não necessitam ser os definitivos, mas podem dar uma ideia de como todo o conjunto vai funcionar. 
Os animatics, assim como os storyboards podem ter vários padrões de exigência técnica a depender do seu objetivo como produto de venda na indústria. Um exemplo de produção hollywoodiana de alto nível é animatic do filme “Iron Man 3” (2013, Shane Black) no link sugerido ao final do capítulo. Nesse animatic extremamente profissional e detalhado é possível analisar todos os elementos necessários para sua produção. Podemos dizer que o ritmo de trilha e montagem são praticamente idênticos aos do resultado final do filme, assim como os movimentos e posicionamentos de câmera, explosões e efeitos especiais; os traços do desenho são claro, são perfeitos, e têm sua origem nas ilustrações do storyboard original. Nesse tipo de produto toda etapa tem que ser muito bem pensada e planejada para que não haja erros. Levando-se em consideração que a produção do filme custou 200 milhões de dólares e que ele faturou em bilheteria 1 bilhão e 200 milhões de dólares é possível compreender o nível de apuro técnico e as equipes gigantescas montadas para esse tipo de produção. Sem um animatic competente não seria possível calcular e planejar exatamente a dimensão de efeitos especiais e o que seria necessário para realizá-lo, fosse em estrutura de produção ou de finalização. 
Fazendo uma análise com um exemplo contrário a “Iron Man 3”, podemos assistir a “ Smarty Tags” (2012), tipo de animatic de traços e edição simples e que tem a função de apresentar para um cliente corporativo a ideia de um vídeo que explica a importância dos QR Codes na transformação da empresa e de seus funcionários. Essa ferramenta é muito utilizada nos meios de comunicação interna e em processos de criação e produção de comerciais para venda de produtos. É uma maneira de tornar mais objetivo o que está escrito no roteiro, pois muitas vezes ao ler um trecho que descreve uma cena, leitores diferentes podem interpretar de maneiras diferentes. Assim como na super-produção o objetivo final do animatic é tornar imagético o que está escrito, no entanto aqui se acrescenta um elemento primordial, o tempo da história. 
Outro estilo de animatic pode ser visto em “The Nevsky's Storyboard: Cantata Alexander” (2016). O filme é uma espécie de paródia do filme “Alexander Nevsky” (1938) que já analisamos nessa unidade. O realizador optou por um estilo mais simples de ilustração e montagem, e de contar a história de forma mais tradicional e clássica, quase como num filme de animação. Não há registros de que ele tenha conseguido produzir a peça em live action, o que seria realmente uma produção com custo razoável se nos guiarmos pelas ilustrações. Parece mais um exercício interessante ao usar o tema musical clássico do compositor russo Sergei Prokofiev (1891-1953), ele procura dar um ritmo de montagem em função da trilha sonora. 
Pudemos ver que os animatics “Iron Man 3” (2013, Shane Black), “Smarty Tags” (2012) e “The Nevsky's Storyboard: Cantata Alexander” (2016), possuem três formas de narrativas diferentes, assim como seus objetivos mercadológicos. Vejamos, o primeiro tem a função de alinhar tecnicamente um pensamento de produção de uma equipe gigantesca e acionar os planejamentos dos vários núcleos que compõem a imensa teia de departamentos de uma produção daquele porte. O segundo tem a função não menos importante, mas numa escala muito menor, de vender o roteiro de um vídeo de treinamento para um cliente que talvez tenha a dificuldade de compreender o roteiro daquela peça. O terceiro tem claramente uma função artística mais pura, uma espécie de criação livre sobre uma obra que é um dos maiores ícones da história do cinema mundial. Cada um, à sua maneira, deve contar de forma diferente, já que possuem naturezas distintas. Não seriaviável realizar um animatic no estilo Iron Man para um trabalho como Smarty Tags, provavelmente o investimento feito em tempo e dinheiro não retornaria. 
Existem muitos recursos técnicos disponíveis para produção de animatics, basicamente os mesmos usados para manipulação de imagens digitais profissionais. Softwares como Final Cut, Premiere e After Effects são ótimas ferramentas e de dificuldade média de operação. Com eles é possível programar facilmente movimentos e outros efeitos necessários para se montar um bom animatic. O software top de linha da Power Production também tem recursos para animar as ilustrações realizadas nele.  Usando o Premiere por exemplo, fica fácil fazer ajustes no animatic sem ter que redesenhar o storyboard. É possível adicionar movimentos de câmera e efeitos como panorâmicas, zoom, dissolve, fade to black, etc.  Pode-se também trabalhar com a trilha sonora escolhida, efeitos sonoros e vozes ou locuções. Assim, é possível compreender se imagem e som se encaixam harmoniosamente como idealizado no roteiro e economizar tempo, esforço e dinheiro numa produção. 
Atividade
Nessa linha de raciocínio o que se vai testar aqui é basicamente o tempo do filme, alinhando-o pela primeira vez com os elementos sonoros da obra, como trilha, locução e diálogos que não necessitam ser os definitivos, mas podem dar uma ideia de como todo o conjunto vai funcionar.
Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a(s) verdadeira(s) e (F) para a(s) falsa(s):
( ) Os animatics, assim como os storyboards podem ter vários padrões de exigência técnica a depender do seu objetivo como produto de venda na indústria.
( ) Existem muitos recursos técnicos disponíveis para produção de animatics, basicamente os mesmos usados para manipulação de imagens digitais usados em grandes produções.
( ) Sem um animatic competente não seria possível calcular e planejar exatamente a dimensão de efeitos especiais e o que seria necessário para realizá-lo, fosse em estrutura de produção ou de finalização.
( ) O conceito de Animatic pressupõe que se produza uma animação simples, sem personagens com movimentos internos e ações complexas faciais ou outros elementos.
A partir das associações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) V, V, F, F.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) F, F, V, V.
e) V, V, V, V.
Feedback: A alternativa “E” é a correta. 
A afirmativa 1 é verdadeira porque os animatics possuem padrões técnicos diferentes dependendo de seu objetivo. 
A afirmativa 2 é verdadeira porque existem vários softwares disponíveis para produção de animatics. 
A afirmativa 3 é verdadeira porque o animatic faz parte do planejamento do filme. 
A alternativa 4 é verdadeira porque o conceito básico do animatic é de que ele seja simples em sua execução, apesar de alguns serem sofisticados.Animatic cinematográfico para animação, com base no Storyboard
Walt Disney (1901-1966), maior ícone da história dos desenhos animados, dizia que o artista tinha que conhecer seus companheiros de trabalho e entender a personalidade deles, nesse caso ele se referia aos personagens que ele fazia ganhar vida através dos desenhos animados. Quando pensamos num desenho animado e em seu processo completo é quase como pensar num filme em tive action, da premissa até o animatic e depois em sua realização.
Os processos em animação contrariamente à tecnologia de cinema filmado, devem ser analisados primeiramente considerando-se a técnica que será utilizada em seu estilo de desenho e produção. O desenho animado, por ser oriundo de um estilo artístico similar entre concepção e produto pronto, mantém sua natureza desde que foi criado e nunca desprezou ou deixou para trás a estética antiga, já que quando se produz um desenho animado num estilo mais primário ele também passa a ser mais original.
A animação possui 5 tipos ou estilos básicos que a definem em estilo, técnica de realização e uso de novas tecnologias. São eles:
Animação tradicional: Animações em que as ilustrações, personagens e movimentos são realizadas à mão, com elementos desenhados em duas dimensões. A montagem e finalização geralmente são realizadas com processos digitais modernos. (Exemplo: Princesa Monoke, 1997)
2D (ou bidimensional): Animação feita com tecnologia que utiliza somente desenhos planos, sem profundidade, porém as ilustrações são realizadas com o uso de softwares, assim como todos os movimentos necessários. (Exemplo: Os Simpsons, O Filme; 2007)
3D (ou trêsdimensões): Utiliza alta tecnologia e hiper-realidade, trabalho de luz realista, softwares super avançados e grandes equipes especializadas na realização. (Exemplo: Toy Story 4, 2019)
Motion Graphics: Os motion graphics são trabalhados em softwares mais simples e sua linguagem é voltada para letreiros e composições com fotografias mais simples do que as outras técnicas. (Exemplo: After Effects Template - Kinetic Typograph
Stop Motion: O stop motion usa materiais reais, a técnica consiste na captação frame a frame ou quadro a quadro. Hoje existem inúmeros dispositivos que fazem esse tipo de técnica ter se popularizado inclusive em gravações com celulares.
Nesse capítulo desenvolveremos análises voltadas para as três primeiras técnicas que estão dentro do objeto de estudo de roteiro e storyboard. Vimos que o storyboard é um conjunto de imagens sequenciais que define em termos visuais a narrativa de um filme. Vimos também que os animatics enriquecem esses desenhos transformando-os com som e tempo de montagem. Num processo de um filme de animação o ato de criar e desenhar os personagens passa também por sua construção imagética como personagem ficcional de desenho animado. Existem muitas etapas a cumprir como sua caracterização, empatia, motivações e objetivos, como ele é, alto ou baixo, gordo ou magro, enfim geralmente nasce do zero, seu criador é aquele que vai conviver com ele, debater, rir e brigar com ele durante todo o processo. Como ele se coloca nos diálogos, que vocabulário usa, é humano ou animal?
A função do personagem na animação é tão importante quanto num filme com atores. A teia dramática se sustenta em suas características principais, em seu modo de vida e em suas relações. Os personagens não devem simplesmente se mover ou ilustrar o roteiro como simples bonecos, eles devem atuar e exibir humor, temperamento e emoções. Eles devem se abrir ao público e devemos entender plenamente o que pensam e sentem. O animador de certa forma é também um ator, pois em cada personagem daquele terá uma percentagem de DNA de seu criador, como um filho.
Outro ponto importante na montagem do personagem de animação é o artista de voz que vai dar vida a ele. Por isso personagens de grandes produções de animação geralmente são dublados por atores e atrizes famosos, além de atrair público, é muito importante que a voz faça parte da personalidade do personagem e se integre harmoniosamente. Muitos personagens de desenhos animados possuem vozes divertidas como Pernalonga, Patolino, Alvin, Pica-Pau, Bob Esponja, e talvez não fossem tão divertidos sem esse traço de personalidade, o desempenho desse conjunto é parte vital desse processo.
A motivação de um personagem é vital para um roteiro pois potencializa sua atuação. Sempre existirá uma motivação, seja quando um personagem tem que sair sozinho ou com seu grupo para uma aventura, ou para fugir de uma ameaça e ir para outro universo ou para procurar um tesouro ou salvar um amigo. No desenvolvimento da história e, portanto, do personagem vamos reconhecendo o seu perfil e seu jeito de agir, de caminhar, se tem alguma característica que se destaca mais, enfim tudo que compõe sua personalidade. Para um personagem de animação é importante que seu criador identifique essas características corporais, elas podem dizer muito a respeito dele, se é rápido ou lento, esperto, metódico, habilidoso, forte ou fraco. Essa "fisicalidade" demanda estudos muito profundos, principalmente no caso de personagens que são animais. Alguns artistaslevam muito tempo nesse tipo de pesquisa. O brasileiro Fábio Lignini, artista premiado por "Como Salvar seu Dragão 2" (2014, Dean Deblois) relata por exemplo que encontrou dificuldades enormes nos movimentos corporais dos dragões, pois nunca havia desenhado esse tipo de personagem, depois de assistir a quase todos os filmes já produzidos sobre dragões conseguiu chegar a uma conclusão sobre cada personagem dragão do filme.
Já os aspectos psicológicos de um personagem de animação são realmente um desafio para o trabalho dos diretores. "Divertidamente" (2015, Peter Docter) é um filme que trata especificamente disso, e aborda de forma muito inteligente os 5 sentimentos primitivos do ser humano: raiva, medo, tristeza, alegria e nojo. A pequena Riley é a protagonista que deve passar por todas as provas e desafios ao enfrentar esses sentimentos internamente sem deixar que todas as estruturas sejam destruídas, seu maior conflito é ter mudado de cidade e ter deixado a casa, escola e os amigos para trás. Um filme com roteiro e personagens extremamente bem construídos, com um nível de realidade e conectividade com o público acima da média. Sendo o tema a questão dos sentimentos em si, vemos que os personagens estão sempre em curvas dramáticas sucessivas, uma montanha russa de emoções. Uma obra como "Divertidamente" passa por um trabalho de roteiro, construção de personagem storyboard e animatic, muito bem realizados como se poderá ver nos vídeos sobre os bastidores da produção sugeridos nesse capítulo.
Dois aspectos também interessantes que devemos analisar são temperamento e passo do personagem, pois os fatores psicológicos do personagem vão também determinar os movimentos corporais. É natural que os diretores de animação e suas equipes modelem os bonecos articulados em material sintético para que tenham mais noção de como eles são fisicamente. Tocar e manipular os bonecos ajuda muito na manipulação virtual no software de trabalho.
Todo esse universo de elementos deve ser testado antes e é também através do animatic, que se sentirá o ritmo exato da animação que deve ser estabelecido antes que a produção do filme comece acrescentando vozes aos desenhos pode-se entender melhor a dinâmica das sequências. Pode-se sentir, por exemplo, como será o ritmo e o tempo de uma sequência mais lenta e tensa de suspense ou de uma sequência mais terna e emocional, pois esse é o momento de testar o tempo das cenas, a trilha sonora, a interpretação e não correr risco de ter prejuízos com atrasos no planejamento.
Um planejamento criativo de animação exige que se detalhe as sequências corretamente, como por exemplo saber a localização dos personagens exata em cada quadro e seus movimentos específicos dentro da ação da cena. É importante também saber que tipo de interpretação esse personagem terá naquela sequência específica, pois é necessário cumprir as etapas do processo para que a narrativa flua naturalmente. É claro que o planejamento não deve ser colocado acima do desempenho, se uma cena não está a contento e pode realmente estragar ou contaminar negativamente a sequência deve-se priorizar essa questão, problemas sempre acontecem numa produção. Enfim, esse é igualmente um processo completo de produção e deve ser harmônico em todos os elementos que o compõem.
Atividade
Os processos em animação contrariamente à tecnologia de cinema filmado, devem ser analisados primeiramente considerando-se a técnica que será utilizada em seu estilo de desenho e produção. O desenho animado, por ser oriundo de um estilo artístico similar entre concepção e produto pronto, mantém sua natureza desde que foi criado e nunca desprezou ou deixou para trás a estética antiga, já que quando se produz um desenho animado num estilo mais primário ele também passa a ser mais original.
A animação possui 5 tipos ou estilos básicos que a definem em estilo, técnica de realização e uso de novas tecnologias. Marque a alternativa que faz a correlação correta entre o tipo de animação e sua definição:
a) Animação tradicional - animação feita com tecnologia que utiliza somente desenhos planos, sem profundidade, porém as ilustrações são realizadas com o uso de softwares, assim como todos os movimentos necessários.
b) 2D (ou bidimensional) - animações em que as ilustrações, personagens e movimentos são realizadas à mão, com elementos desenhados em duas dimensões. A montagem e finalização geralmente são realizadas com processos digitais modernos.
c) 3D. (ou três dimensões) - utiliza alta tecnologia e hiper-realidade, trabalho de luz realista, softwares super avançados e grandes equipes especializadas na realização.
d) Motion Graphics -usa materiais reais, a técnica consiste na captação frame a frame ou quadro a quadro.
e) Stop Motion - é trabalhado em softwares mais simples e sua linguagem é voltada para letreiros e composições com fotografias mais simples do que as outras técnicas.
Feedback: A alternativa correta é a letra “C”. O estilo chamado de 3D utiliza as ferramentas e tecnologias mais avançadas na produção de um filme. As alternativas a, b, d, e, estão incorretas pois não fazem a correlação correta entre os estilos e suas definições.
.-. . .
-------·
.-.--- . -
FILME
 
After Effects Template - Kinetic Typograph
Ano: 2019
Comentário: Para conhecer mais sobre o processo de produção e estilo de filmes produzidos em animação motion graphics, assista ao tutorial do software After Effects e suas possibilidades de movimentos e efeitos para animação.
TRAILER
FILME
 
Alexander Nevsky
Ano: 1938
Comentário: Nesse filme de Sergei Eiseistein podemos perceber claramente como o storyboard é etapa importante do processo do filme, pois organiza o planejamento de filmagem e garante sua fruição.
FILME
TaxiDriver
Ano: 1976
Comentário: Esse filme é obra de um dos diretores mais importantes da história do cinema norte­ americano e considerado um grande contador de histórias no cinema, ou um desenhista de filmes. A técnica de transposição do roteiro original escrito para o desenho é um exemplo de como manipular o s toryboard .
FILME
 
Viagem à Lua
Ano: 1902
Comentário: Esse filme de George Meliês do início do século é possível perceber como o desenho influenciou o cinema desde seu início. Viagem à Lua foi o primeiro filme a testar efeitos especiais no cinema, como se as cenas fossem desenhadas uma a uma, e por isso tem
uma relação indissociável com o storyboard.
FILME
Divertidamente
Ano:2015
Comentário: Para conhecer mais sobre o processo de construção de perfil psicológico do personagem de animação assista ao filme "Divertidamente".
FILME
 
OsSimpsons
Ano: 2007
Comentário: Para conhecer mais sobre o processo de produção e estilo de filmes produzidos em animação em 2D - bidimensional, assista ao trailer do filme "Os Simpsons, O Filme" que utiliza a técnica digital aplicada ao estilo tradicional.
FILME
ToyStory4
Ano:2019
Comentário: Para conhecer mais sobre o processo de produção e estilo de filmes produzidos em animação em 3D - tridimensional, assista ao trailer do filme "Toy Story 4" que utiliza a técnica digital de última geração em computação gráfica.

Continue navegando