Buscar

Exercicios Bioética - ead são camilo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Segundo Neves (2006), vulnerabilidade é uma palavra de origem latina, derivando de
vulnus (eris), que significa “ferida”. Assim sendo, a vulnerabilidade é irredutivelmente
definida como susceptibilidade de se ser ferido. No decorrer da vida de uma pessoa, a
vulnerabilidade pode se apresentar como condição temporária (adjetivo) ou permanente
(substantivo) do ser humano.
Analise esta frase: “Em certa medida, dada a finitude da vida humana, todos somos
vulneráveis.”
Nesta frase, a vulnerabilidade tem o sentido de:
Escolha uma:
c. Substantivo, ou seja, algo próprio do ser humano
Para a Bioética, a dignidade significa:
Escolha uma:
b. Um atributo essencial do ser humano, ou seja, algo inerente à
condição humana, independente de qualquer qualificação.
Há meses um homem de 82 anos de idade, lúcido e ativo, reclama com filha e genro, com quem mora,
de “desconfortos” que estão atrapalhando sua rotina de anos. Ele afirma que já não “conta com o
mesmo apetite de antes” e que, depois de comer sente “queimação e inchaço na barriga”, além de uma
“canseira” que o deixa sem vontade de dar uma caminhada, como fazia antigamente. No início, o casal
não valoriza as queixas, pois o idoso sempre teve a mania de inventar doenças. Quando os familiares
percebem que realmente o idoso emagreceu e está muito desanimado e cansado, além ter vomitado
algumas vezes com sangue, decidem marcar uma consulta com um médico do convênio com o qual
nunca tiveram contato anteriormente. Os exames apontam um câncer de estômago em estágio
avançado. Antes de falar com o idoso, o médico informa à filha sobre o câncer e explica que a
quimioterapia poderá trazer certo conforto, mas não há chance de cura e a morte é inevitável dentro
de poucos meses. A moça implora que o médico não conte ao pai que ele está com câncer, pois o avô já
morreu dessa doença e o pai ficou muito traumatizado com isso. Ela acha que o pai não suportará saber
que também tem câncer e acabará morrendo antes da hora. 
E agora? A decisão de revelar ou não o diagnóstico não é uma decisão simples. A dica é tentar se colocar
no lugar do paciente e procurar avaliar o que é melhor para ele, lembrando que as pessoas não são
todas iguais. O médico ouviu um dos lados (a filha), mas deve procurar também conhecer os desejos e
necessidades do paciente.
Baseado em:
CREMESP, Conselho Regional de Medicina do Estado e São Paulo. Bioética clínica: reflexões e discussões
sobre casos selecionados. Caso 1: autonomia do idoso. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do
Estado de São Paulo/Centro de Bioética, p. 11- 20, 2008.
A partir dos princípios ou referenciais bioéticos, podemos afirmar que:
1. Diante de uma doença grave, o paciente tem a sua autonomia reduzida e se torna vulnerável.
Nessa situação, comunicar o diagnóstico primeiro para a família pode ser uma forma de proteger o
paciente permitindo que a família lhe dê apoio.
2. Segundo o princípio da justiça, todos os pacientes têm que ser tratados iguais e o idoso deve ser
informado sobre seu estado de saúde antes da família, mesmo que isso possa prejudicar seu
estado de ânimo.
3. Segundo o princípio da não maleficência, a verdade deve ser omitida para que o não paciente
sofra. Nesta situação, é até válido o médico dizer que logo ele ficará bom.
4. Segundo o princípio da beneficência, já que a cura não é possível, é melhor deixar o paciente sem
tratamento e acabar logo com seu sofrimento.
5. Ao omitir o diagnóstico sem procurar conhecer melhor as necessidades do paciente, o médico
estará adotando uma postura paternalista.
Considerando as afirmações acima, escolha a sequência correta de Verdadeiro (V) e Falso (F):
a. V; F; F; F; V.
Ao definir Bioética como uma ponte entre o conhecimento biológico e os valores humanos, Potter queria dizer que:
O conhecimento biológico não pode ser visto como neutro e independente, pois, ao influenciar a vida das pessoas, precisa respeitar limites e valores.
Uma pessoa autônoma é aquela que:
c. Toma suas decisões de forma consciente com base na compreensão das diversas variáveis envolvidas e das consequências da decisão.
Os críticos adeptos à corrente principialista alegam que os quatro princípios não bastam para analisar os conflitos éticos e tomar decisões, por quê?
b. . Os quatro princípios estão muito relacionados a deveres e direitos que, sozinhos, não dão conta de solucionar todos os conflitos.
Relacionando a frase de Kant: “age de tal modo que consideres a humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de todos os outros sempre como um fim e não como simples meio” e o conceito de pessoa, podemos dizer que:
A pessoa possui um valor moral incalculável que ultrapassa sua realidade biológica.
A justiça distributiva pode ser compreendida de várias formas tais como: a cada pessoa uma parte igual; a cada pessoa de acordo com a sua necessidade; a cada pessoa de acordo com o seu esforço individual; a cada pessoa de acordo com a sua contribuição à sociedade, a cada pessoa de acordo com seu mérito (PESSINI; BARCHIFONTAINE, 2007). A partir da compreensão do princípio de justiça analise qual das alternativas abaixo é correta
a. . Uma equipe de UTI tem apenas um leito disponível e recebe pedido para internação de dois pacientes com o mesmo nível de urgência. Para decidir de maneira justa qual paciente será beneficiado, analisa, além da condição atual, o histórico clínico
O caso descrito a seguir reflete uma situação de assédio moral. Segundo o Ministério da Saúde (2008), assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou a integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Assédio: violência e sofrimento no ambiente de trabalho. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. Se quiser saber mais sobre o assunto, leia a Cartilha sobre Assédio Moral disponibilizada como material de apoio no módulo 2. DESCRIÇÃO DO CASO: Fernanda era servidora pública da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) e gerente de projetos na Secretaria-Executiva do Ministério de Combate à Corrupção. Conseguiu uma licença para realizar doutorado em Harvard. Se dedicou com afinco e sua tese de doutorado foi premiada como a melhor pesquisa realizada por alunos da faculdade naquele ano. Apesar de ter gostado de desenvolver seus estudos no exterior e dos convites para permanecer nos Estados Unidos como professora do doutorado, ela estava ávida para voltar ao Brasil e poder aplicar seus novos conhecimentos em ações desenvolvidas pelo Ministério. Quando voltou ao trabalho, Fernanda teve uma surpresa. A cúpula do Ministério de Combate à Corrupção havia sido substituída, inclusive o secretário-executivo, seu superior imediato. Apesar dessas mudanças, a servidora foi reconduzida ao cargo e logo começou a mapear as áreas em que poderia implantar os projetos inovadores com os quais teve contato. A área na qual Fernanda encontrou maior possibilidade de melhoria foi a Divisão de Enfrentamento ao Superfaturamento de Obras Públicas (Desop). Sua intenção era implantar um sistema unificado que proporcionasse a troca célere e desburocratizada de informações entre o Ministério e o Tribunal de Contas da União (TCU), o que facilitaria bastante o andamento dos processos. Seu novo superior imediato mostrou-se refratário à servidora demonstrando oposição sistemática e injustificada às suas ideias, ridicularizando-a em diversas oportunidades diante de seus pares e subordinados. As atribuições de Fernanda foram paulatinamente retiradas culminando na perda de seu cargo comissionado. A servidora tentou reagir, acionou o Departamento de Recursos Humanos do Ministério e outros órgãos, mas ninguém tomou providências. A servidora entrou em depressão e já não tinha mais vontade de sair de casa, mas fazia um grande esforço para não ter faltas e gerar motivos paraque o chefe a repreendesse ainda mais. Ao final, Fernanda, tomou uma atitude desesperada e se suicidou em sua mesa de trabalho. Baseado em: Fontenele, T.; BUSCH, A. TESSARIN, G.; RODRIGUES, L. Passando do limite no ambiente de trabalho. Analisando o caso exposto, podemos identificar que houve o desrespeito aos quatro princípios da bioética (beneficência, não maleficência, justiça e autonomia). Leia as explicações abaixo e relacione com o principio bioético que foi desrespeitado. I - A funcionária aprofundou seus conhecimentos no exterior e pretendia aplica-los em seu local de trabalho. A ideia de desburocratizar a troca de informações entre o Ministério de Combate à Corrupção e o Tribunal de Contas da União facilitaria bastante o andamento dos processos, representando um benefício para a sociedade, entretanto, ela foi impedida de colocar em prática o que aprendeu para ajudar as pessoas, sendo negada a aplicação do princípio da_____________
I I - Neste caso, podemos mencionar duas formas de desrespeito ao princípio da ____________. Apesar do bom desempenho da funcionária tentando aplicar os conhecimentos aprendidos em seu trabalho, ao invés de ser valorizada, ela foi humilhada e maltratada. Seus méritos não foram reconhecidos. Outra forma de desrespeito a esse princípio, foi o fato de que Fernanda tinha direito de denunciar a situação de assédio moral e ser ajudada, no entanto, o RH recusou-se a ajuda-la. III - O departamento de Recursos Humanos e os outros órgãos aos quais recorreu não fizeram nada para impedir que a funcionária sofresse assédio moral no trabalho. Isso acabou trazendo sérias consequências à sua saúde, culminando com a sua morte. Infelizmente, ninguém tentou evitar o dano causado, ou seja, houve nítido desrespeito ao princípio da _______________. IV - Ao retornar ao trabalho, as funções que Fernanda possuía anteriormente foram paulatinamente retiradas e ela perdeu o cargo, tendo cada vez menos poder de decisão e liberdade de trabalho. Com certeza ela ficou numa situação bastante vulnerável e teve sua ___________ desrespeitada. Assinale a alternativa correta:
b. I - beneficência; II – justiça; III – não maleficência; IV – autonomia
Nenhum mal deve ser causado intencionalmente. Ou seja, antes de tudo, vem a obrigação de não fazer o mal. O profissional deve ter como princípio que todo o seu conhecimento apenas deverá ser aplicado para beneficiar ao cliente e/ou à coletividade e os fins devem ser lícitos. Nenhum procedimento sob nenhum argumento deve causar danos, mesmo que tenha um fim útil. Os fins não justificam os meios. De que princípio bioético estamos falando?
b. Não maleficência.

Continue navegando