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Profº Erismar Oliveira erismar@cgoconsultoria.com FUNDAMENTOS POLÍTICAS, ECONÔMICOS E LEGAIS FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL DO PROFESSOR Bacharel em Ciências Contábeis Licenciatura Plena em Matemática Pós-graduado em: 1. Docência do Ensino Superior; 2. MBA em Agronegócio, Gestão Empresarial e Inteligência Competitiva; 3. MBA em Controladoria e Finanças Corporativa; 4. Contabilidade Pública e Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF e 5. MBA em Serviços Sociais e Políticas Públicas Formação Continuada em: 1. Gestão de Pessoa e Planejamento Empresarial; 2. Matemática Financeira e Bancária; 3. Gestão de Carreiras e Participação de Processos Seletivos; 4. Capacitação para Conselheiro de Políticas Públicas; 5. Técnicas de Auditoria Interna Governamental; 6. Controle na Administração Pública; 7. Normas Internacionais de Auditoria Financeira – NIA; 8. Fundamentos e Metodologia da Educação Corporativa; 9. Gestão Orçamentária e Financeira; 10. Estruturas Organizacionais do Poder Executivo Federal – Siorg; 11. Siafi Ordens Bancárias; 12. Auditoria e Controle Para Estatais; 13. Estruturas de Gestão Pública; 14. Desenvolvendo Times de Alta Performance; 15. Federalismo e Federalismo Fiscal no Brasil; 16. Educação Fiscal - Estado e Tributação; 17. Técnicas de Auditoria Interna Governamental e 18. Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e Novo Regime Fiscal (NRF). Gerente de Negócios da CGO Consultoria e Gestão de Treinamento Diretor Acadêmico do Centro de Seleção GCO Consultoria Professor Universitário de Graduação e Pós-graduação DIREITO PÚBLICO E PRIVADO O Direito Privado rege as relações dos interesses entre as pessoas. O Direito Público fala das normas do Estado com a sociedade, além de estabelecer leis para as atividades estatais. Sendo assim: o Direito Privado acontece entre pessoas e empresas, que podem estabelecer alguns acordos entre si. Por exemplo, um contrato de aluguel é regido pelo Código Civil, que tem uma lei, a do inquilinato, com algumas regras que precisam ser seguidas, como o valor do reajuste anual e como funcionam as ações de despejo. Mas determinados trechos do contrato podem ser combinados entre inquilino e proprietário. O valor mensal e o dia do pagamento do aluguel, o prazo do contrato, o que pode ou não ser feito dentro da casa. Por outro lado, o Direito Público traz normas que devemos seguir porque o Estado se coloca em uma posição superior ao indivíduo. É o que se chama do interesse coletivo se sobrepor ao individual. Dessa forma, são leis que nos proíbem de fazer algo ou nos obrigam. Um exemplo é o pagamento de impostos. Somos obrigados por lei a pagá-los. Caso contrário, pagamos uma multa, o valor do tributo com juros e podemos até sofrer sanções. Por que existe essa diferença? Parece normal que haja essa diferença entre Direito Privado e Público, mas nem sempre foi assim. Ainda na época do Império Romano, havia somente o que se conhece hoje por Direito Público. Mas eram leis que regulavam a sociedade da época, então eram normas que diziam algo sobre quem poderia votar nas eleições, o que era considerado crime, entre outros. Não havia um Direito Privado propriamente dito. Os acordos entre pessoas eram mais feitos na base do que já se fazia antes, nas tradições e costumes. Então venda de bens em geral não havia uma regulamentação expressa. Só na época da Revolução Francesa, no século 18, que houve essa separação. Mas, ainda assim, não é um consenso entre os países do que é exatamente Direito Privado e Público. O que se convenciona é como funciona a relação de igualdade entre as partes envolvidas da história. DIREITO PÚBLICO Ele vem de cima para baixo, ou seja: o Estado é mais importante do que o indivíduo, porque ele trata do coletivo, e que devemos segui-la. Não é algo que escolhemos ou não fazer. Assim, se você é obrigado a pagar impostos, vai ter de pagar impostos, querendo ou não. Se é proibido o assassinato, você não pode praticá- lo porque assim deseja. Por conta disso, caso você não cumpra a lei, há penalidades, que variam do tipo de delito cometido. Então, no caso do não pagamento de tributos, o cidadão paga uma multa. Já no do assassinato, ele é julgado e preso. Outra coisa que deve ser vista no Direito Público é organizar o papel do Estado. Ele também se submete às leis e não está acima delas. Nem autoridades ou nossos representantes políticos. As repartições públicas são regidas pelo Direito Público, que determina quais são suas áreas de atuação e o que elas podem fazer. RAMOS DO DIREITO PÚBLICO Direito Constitucional: ele estuda a Constituição, a lei mais importante do país. É como se fosse um manual de instruções que mostra como deve funcionar a sociedade brasileira. Assim, ela assegura o direito à vida, saúde, educação, trabalho, justiça e propriedade; Direito Administrativo: organiza o funcionamento do Estado no que diz respeito aos órgãos públicos. Assim, ela diz qual é o papel das repartições públicas de forma geral. Dessa forma, é o Direito Administrativo que diz o que o servidor pode fazer. Ele só pode atuar dentro do que a lei determina. Se a lei não diz nada a respeito, ele não pode atuar além dos seus limites; Direito Penal: é o que disciplina a vida das pessoas em sociedade. Ele protege o direito à vida, à propriedade, à intimidade e à liberdade, e estabelece punições para quem o descumprir; Direito Tributário: é o que regula a arrecadação dos tributos. Embora o cidadão seja obrigado a pagá-los, há normas para isso. RAMOS DO DIREITO PRIVADO É a regulamentação que organiza as relações entre as partes interessadas. Assim, nenhuma é superior à outra, elas atuam em condições de igualdade. Não são obrigações às quais as partes devem cumprir, sendo assim, em um processo, há a possibilidade de acordo. Direito Civil: ele regula as ações entre as pessoas. É o caso do contrato de aluguel do qual falamos lá atrás, mas vai além. Ele diz respeito aos direitos da família (como casamentos, divórcios e sucessões), de propriedade, etc; Direito Empresarial: organiza o trabalho das empresas, e traz as leis que regem as relações entre comprador e vendedor, e até em processos de aquisição ou extinção de empresas; Direito do Trabalho: aqui estamos falando das relações do trabalho, entre empregados e empregadores. Há as obrigações dos empregados (como a de comparecer no horário) e a dos empregadores (a de fazer o pagamento dos salários); Direito do Consumidor: diz respeito à defesa dos direitos do consumidor sobre a aquisição de um produto ou serviço. O QUE PODE OU NÃO PODE FAZER? Uma diferença interessante para ser observada nesse estudo é o que um pode ou não fazer. Quando falamos do Direito Privado, costuma-se dizer que as pessoas podem fazer o que não é proibido por lei. Então, se em um contrato de aluguel, a lei diz que o valor a ser pago deve ser corrigido por determinados índices de inflação, o proprietário pode escolher o que for melhor para ele. Mas, se não quiser fazer essa correção, ele tem esse direito. No caso do Direito Público, só se pode fazer algo se está amparado por lei. Assim, por exemplo, no Instituto Nacional de Seguridade Social (o INSS), o servidor público faz seu trabalho dentro do que a lei determina. Assim, se ele não for de sua atribuição analisar alguns documentos, ele não o fará, não porque não quer, mas porque a lei o proíbe. A mesma coisa pode ser dita da atuação do Estado. Imagine um caso no qual um investigador da Polícia Civil está pesquisando um caso. Ele tem limitações legais para ir atrás das provas de um crime e, se ele for além desse limite, ele pode ser punido e as provas, inutilizadas. Sendo assim, essa diferença entre Direito Privado e Público deve existir até para garantir a aplicação correta de cada um deles. TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentesno País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Art. 5º I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; XXII – é garantido o direito de propriedade; XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção; XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; XLVII–não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalida de ou abuso de poder; LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; LXXI–conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO II Dos Direitos Sociais São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Art. 6º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: Art. 7º I–relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; II–seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III–fundo de garantia do tempo de serviço; IV–salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V–piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; VI–irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII–garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; VIII–décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; XI–participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI–remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; XVII–gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII–licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; XIX–licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV – aposentadoria; XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho: a) (Revogada); b) (Revogada); XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: Art. 8º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. Art. 9º É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. Art. 10º Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. Art. 11º
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