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Lucas Carvalho Lourenço – 23215060257 Administração – Polo Piraí pág.: 1 Instituições de Direito Público e Privado – AD2 1) Autarquia Empresa Pública Sociedade de Economia Mista Fundação Pública Criação Criadas por lei específica e decreto instituidor. Autorização legislativa. Autorização legislativa. Autorização legislativa. O registro é feito no registro civil de pessoas jurídicas. Não se aplica o código civil. Forma Entidade estatal. Qualquer tipo de sociedade, civil ou comercial. Somente sociedade anônima. Somente a de fundação instituída de acordo com o modelo estabelecido pelo DL 200/67. Personalidade Jurídica Pessoa jurídica de direito público. Pessoa jurídica de direito privado. Pessoa jurídica de direito privado. Pessoa jurídica de direito privado ou de direito público. Atividades Executa atividades típicas da administração pública (atividades administrativas e não lucrativas), que requeiram ser descentralizadas para o seu melhor funcionamento. Explora atividade econômica e, portanto, lucrativa, que o poder público seja levado a exercer por contingência administrativa. Explora atividade econômica. Executa atividades não lucrativas e que não exijam a execução por órgãos ou entidades de direito público, mas que sejam do interesse coletivo e, portanto, mereçam o amparo estatal. São atividades de caráter social, de pesquisa, técnicas, científicas, etc. Tabela 1: Comparativo: Autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista e fundações públicas. Lucas Carvalho Lourenço – 23215060257 Administração – Polo Piraí pág.: 2 2) O princípio da publicidade visa garantir que as informações relevantes sobre as atividades estatais sejam disponibilizadas de forma ampla, clara e acessível a qualquer interessado. Conceito: Implica que os atos administrativos, documentos e informações produzidos pelos órgãos públicos são, em regra, públicos e acessíveis a todos os cidadãos, salvo exceções previstas em lei para proteger interesses legítimos, como a segurança nacional e a privacidade. Instrumentos: Lei de Acesso à Informação (LAI): Esta lei, em vigor no Brasil desde 2012, regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas. Ela estabelece procedimentos que permitem a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades. Portais de Transparência: Os órgãos públicos, especialmente os governos estaduais e municipais, são obrigados a manter portais de transparência onde divulgam uma série de informações, como gastos, receitas, licitações, contratos, entre outros. Diário Oficial da União/Estados/Municípios: Neles são publicados atos oficiais do governo, leis, decretos, contratos e outras informações relevantes. Instrumentos nem sempre públicos: É importante notar que nem todos os instrumentos que a administração pública utiliza são públicos por natureza. Alguns documentos são de acesso restrito, especialmente quando envolvem informações sensíveis, como documentos pessoais de servidores ou documentos relacionados a investigações em curso. Fundamento: O princípio da publicidade tem um fundamento democrático essencial. Ele garante que os cidadãos estejam informados sobre as ações do governo, permitindo uma maior responsabilização dos agentes públicos. Quando as ações do governo são públicas, os cidadãos podem monitorar, avaliar e questionar as decisões tomadas pelas autoridades, contribuindo para a prevenção da corrupção, para a eficiência administrativa e para a garantia dos direitos fundamentais. Além disso, a publicidade dos atos administrativos serve como um freio ao abuso de poder, pois a simples possibilidade de escrutínio público muitas vezes dissuade práticas ilegais ou antiéticas por parte dos agentes públicos. Lucas Carvalho Lourenço – 23215060257 Administração – Polo Piraí pág.: 3 3) Com base na ordem histórica e cronológica em que os direitos humanos passaram a ser constitucionalmente reconhecidos, a doutrina estabeleceu uma classificação que os divide em três gerações distintas. Os direitos de primeira geração correspondem aos direitos e garantias individuais e políticos clássicos, também conhecidos como liberdades públicas. Estes direitos, como o direito à vida, à liberdade, à honra e à dignidade, surgiram institucionalmente a partir da Magna Chartai. Eles tiveram sua gestação no século XVII, quando uma doutrina moderna foi formulada, ideologicamente fundamentando uma luta que culminou na criação do Estado Moderno e na transição do sistema feudal para o capitalismo. Os direitos de segunda geração, também denominados metaindividuais, coletivos ou difusos, compreendem os direitos sociais relacionados à saúde, educação, previdência, assistência social, lazer, trabalho, segurança e transporte. Estes direitos emergiram como resposta às demandas sociais e são essenciais para o bem-estar coletivo. Por sua vez, os direitos de terceira geração são conhecidos como direitos de solidariedade ou fraternidade. Resultados das lutas sociais e das transformações sócio- político-econômicas ocorridas nos últimos três séculos, esses direitos representam conquistas sociais e democráticas. Eles incluem o direito ao meio ambiente equilibrado, o direito de defesa do consumidor, o direito à paz, o direito ao progresso e o direito à autodeterminação dos povos. Essa terceira geração de direitos humanos reflete a crescente interconexão global e a necessidade de solidariedade entre os povos para enfrentar desafios contemporâneos. 4) O poder constituinte, como expressão máxima de uma democracia, pode ser exercido de diversas maneiras, conforme descrito a seguir: a. Assembleia Constituinte: Uma reunião dos representantes do povo é convocada para redigir ou revisar a constituição. Esta abordagem assegura a representatividade direta dos interesses da população na criação das leis fundamentais do país. b. Aclamação: Uma manifestação unânime, embora rara, na qual os membros de um órgão aprovam uma proposição. Esse método reflete um consenso absoluto entre os participantes sobre as mudanças constitucionais propostas. Lucas Carvalho Lourenço – 23215060257 Administração – Polo Piraí pág.: 4 c. Referendum Constituinte: A população é consultada através de um instrumento de consulta popular, semelhante às eleições, para aprovar ou rejeitar propostas constitucionais. Esse método garante a participação direta dos cidadãos no processo constituinte. d. Aprovação dos Estados-Membros em Estados Federais: Nos Estados federativos, os estados-membros têm um papel importante. A aprovação das mudanças constitucionais pelos estados é essencial, assegurando que os interesses regionais sejam considerados no processo constituinte. e. Revolução: Em situações extremas, uma revolta generalizada pode ocorrer, derrubando o poder estabelecido. Essas revoluções, como exemplos históricos mostram, frequentemente levam à criação de uma nova constituição que reflete as aspirações do povo após a mudança de regime. O poder constituinte é de fundamental importância para a elaboração, reforma e revisão de uma constituição. Ele reflete a vontade do povo e é vital para a construção de uma sociedade justa e democrática, onde as leis fundamentais são moldadas pelos princípios e valores da população. Cada uma dessas formas de exercício do poder constituinte desempenha um papel crucial na garantia de que a constituição de um país seja representativa, legítima e sensível às necessidades e desejos de seus cidadãos. i Assinada em 1215 na Inglaterra, foi um importante documento que limitou o poder do rei, estabelecendo princípios legais e proteções para os cidadãos. Ela é vista como um marcoinicial no desenvolvimento dos direitos individuais e do Estado de Direito.
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