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AD1 INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

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Universidade Federal Fluminense (UFF) / Curso de Administração Pública 
Disciplina: Instituições de Direito Público e Privado / Polo: Paracambi 
Aluna: Pamela de Andrade / Matrícula: 19213110101 
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA - AD1 / 2022-2 
 Desde que passamos a existir somos automaticamente incluídos em uma comunidade, 
exigindo obrigatoriamente o relacionamento interpessoal entre membros, onde se existem normas, 
leis e regras a serem seguidas, forçando o homem a cumpri-las. Vimos na unidade 1 que existem 
várias formas de enxergar e conceituar a palavra Direito. Segundo o autor: “O conceito mais 
clássico de Direito nos ensina que ele se constitui em um conjunto de normas que são impostas 
para regular as condutas humanas e assim prevenir os conflitos...” (Oliveira, João R. A. Instituições 
de direito público e privado. 2010), ou seja, regras obrigatórias, que regulam o comportamento 
humano em sociedade e impõe limites, no caso impostas pelo Estado, promovendo a paz e a 
harmonia social. 
 Segundo (Reale, Miguel. Lições Preliminares de Direito, 2001) O Direito é, pois, um 
conjunto de estudos discriminados (o Direito Constitucional, o Direito Administrativo, no campo 
do Direito Público; o Direito Civil, o Direito Comercial, no campo do Direito Privado); que 
abrange um tronco com vários ramos; cada um desses ramos tem o nome de disciplina... 
Disciplinador é quem rege os comportamentos humanos e sabe impor ou inspirar uma forma de 
conduta aos indivíduos. Disciplina é um sistema de princípios e de regras a que os homens se 
devem ater em sua conduta; é um sistema de enlaces, destinados a balizar o comportamento dos 
indivíduos de qualquer idade ou classe social, bem como as atividades dos entes coletivos e do 
próprio Estado. Podemos atribuir então o Direito como aquele que rege as ações exteriores do 
homem, através do seu disciplinador, o Estado, que reprime obrigatoriamente ou forçadamente os 
atos do homem diante da sociedade. 
 Podemos conceituar a moral como um conjunto de crenças, costumes, valores e normas 
de uma pessoa ou de um grupo social, que funciona como um guia para agir, age internamente e 
individualmente, conforme a conduta individual do ser, sendo ela consciente ou não. Tendo como 
atribuição reger a conduta interna do homem, a sua consciência. No âmbito moral existe essa 
consciência do ato realizado, que é sancionado pela reprovação social, arrependimento ou remorso, 
mas sem qualquer tipo de força do Estado. Podemos então afirmar que a moral é a soma de todos 
os conhecimentos adquirido e é ela que dentro de uma cultura ou grupo social, regula o 
comportamento dos seus membros. Na teoria de mínimo ético diz que o “Direito representa apenas 
o mínimo de Moral declarado obrigatório para que a sociedade possa sobreviver. Como nem todos 
podem ou querem realizar de maneira espontânea as obrigações morais, é indispensável armar de 
força certos preceitos éticos, para que a sociedade não soçobre” (Reale, Miguel. Lições 
Preliminares de Direito, 2001). Dentre tantos comportamentos humanos, desde os primórdios, 
existem regras sociais que são cumpridas de maneira espontânea, como ser bom e honesto, 
ninguém nos força agir de tal maneira, mas cumprimos o ato sem nem percebemos, atribuindo o 
Direito como aquilo que não é tão divergente assim da Moral, mas faz parte do seu contexto, 
armada de garantias específicas. 
 É certo que existem pontos de divergências entre o Direito e a Moral, sendo autônomas, 
porém se complementam, é necessário que caminhem lado a lado para as ordenar tarefas comuns 
ou as ações interpessoais, solucionando conflitos. Sempre haverá um momento em que exigirá 
uma razão moral que não pode ser decidida exclusivamente pela norma jurídica, buscando o 
equilíbrio entre ambas pelo bem da sociedade, que passa a ter um mundo justo e moral, onde as 
diferenças são menores. 
Referencias: 
OLIVEIRA, João Rezende Almeida. Instituições de direito público e privado / Tágory Figueiredo 
Martins Costa. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: 
CAPES: UAB, 2010 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. MORAL. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da 
língua portuguesa. 2009-2022. Disponível em < https://www.dicio.com.br/moral/> Acessado em 
29/08/2022. 
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito, 25° Ed, 22° Tiragem. 2001. 25ª Ed. 22ª Tiragem. 
2001. Disponível em: <http://www.isepe.edu.br/images/biblioteca-
online/pdf/direito/REALE_Miguel_Lies_Preliminares_de_Direito.pdf > Acessada em: 
29/08/2022. 
https://www.dicio.com.br/moral/
http://www.isepe.edu.br/images/biblioteca-online/pdf/direito/REALE_Miguel_Lies_Preliminares_de_Direito.pdf

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