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RELATÓRIO 2 ANATOMIA HUMANA

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA _EaD
	
	
	Data :15/12/21
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA HUMANA – Aula 2
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: MARAILDES PEREIRA SOARES SCOTTO
	MATRÍCULA:01468635
	CURSO: FISIOTERAPIA
	POLO:-RECIFE/GRAÇAS) 
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):Luciano de Albuquerque Mello 
	ORIENTAÇÕES GERAIS: 
· O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
· concisa;
· O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
· Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
· Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
· Espaçamento entre linhas: simples;
· Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
 
	TEMA DE AULA: SISTEMA REPRODUTOR 
RELATÓRIO:
1. Identificar as estruturas anatômicas do sistema reprodutor Feminino e Masculino, relacionando com as suas funções. 
O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é responsável por proporcionar as condições adequadas para a nossa reprodução. O sistema reprodutor masculino é responsável por garantir a produção do gameta masculino (espermatozoide) e depositá-lo no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor feminino, por sua vez, atua produzindo o gameta feminino (ovócito secundário) e também servindo de local para a fecundação e desenvolvimento do bebê.
Os sistemas reprodutores masculino e feminino atuam juntos para garantir a multiplicação da nossa espécie. Tanto o sistema genital masculino quanto o feminino são responsáveis pela produção dos gametas, ou seja, pela produção das células que se unirão na fecundação e darão origem ao zigoto. Os gametas são produzidos nas chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas masculinas e os ovários as gônadas femininas. Os testículos produzem os espermatozoides, enquanto os ovários produzem os ovócitos secundários, chamados popularmente de óvulos.
Os sistemas reprodutores masculino e feminino garantem as condições necessárias para que ocorra a nossa reprodução.
O espermatozoide é depositado dentro do corpo da fêmea no momento da cópula, e a fecundação ocorre no interior do sistema reprodutor feminino, mais frequentemente na tuba uterina. Após a fecundação, forma-se o zigoto, o qual inicia uma série de divisões celulares enquanto é levado em direção ao útero. O embrião implanta-se no endométrio do útero, e ali é inciado o seu desenvolvimento. A gestação humana dura cerca de 40 semanas.
Sistema reprodutor masculino
O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a transferência desses gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos externos e internos. O pênis e o saco escrotal são os chamados órgãos reprodutivos externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os ductos ejaculatórios, a uretra, as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais são órgãos reprodutivos internos.
· Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizados dentro do saco escrotal, também conhecido como escroto. Eles são formados por vários tubos enrolados chamados de túbulos seminíferos, nos quais os espermatozoides serão produzidos. Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre a produção da testosterona, hormônio relacionado, entre outras funções, com a diferenciação sexual e a espermatogênese.
· 
· Epidídimo: após saírem dos túbulos seminíferos, os espermatozoides seguem para o epidídimo, formado por tubos espiralados. Nesse local os espermatozoides adquirem maturidade e tornam-se móveis.
Observe os órgãos que fazem parte do sistema reprodutor masculino.
· Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do epidídimo para o ducto deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula seminal e passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra.
· Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis e serve de local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto, um canal comum ao sistema urinário e reprodutor.
· 
· Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas vesículas seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60% do volume do sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo frutose, que serve de fonte de energia para o espermatozoide.
· 
· Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção contém enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.
· 
· Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas glândulas bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes.
· 
· Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que se enche de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil, no pênis é possível observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará durante a ejaculação.
Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas femininos e hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina.
· Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutenção do ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
Observe os órgãos que fazem parte do sistema reprodutor feminino.
· Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas, as quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que se abre próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A fecundação ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas.
· Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante a gravidez. A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada mais espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de fibras musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser perdida durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cervice, abre-se na vagina.
· Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o espermatozoide é depositado. Esse canal é também por onde o bebê passa durante o parto normal.
· Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os lábios menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo um local de grande sensibilidade.
		TEMA DE AULA: SISTEMA RESPIRATÓRIO
RELATÓRIO:
1. 1. Identificar as estruturas anatômicas respiratórias abordadas em aula, relacionando-as com suas posições funções.
Sistema do corpo humano responsável pela respiração
O sistema respiratório é um dos sistemas que compõe o corpo humano. Ele é formado principalmente pelos pulmões e pelos órgãos: cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia e brônquios, responsáveis por fazer o transporte do oxigênio até as células.
No interior dos pulmões, acontece a troca gasosa de dióxido de carbono pelo oxigênio, denominada hematose pulmonar. Sendo assim, a principal função desse sistema é realizar a troca gasosa entre o meio ambiente e o organismo dos animais. 
Órgãos do sistema respiratório
Antes de chegar até as células, o oxigênio e outros elementos químicos que vem do ar atmosférico é inspirado e entra nesses órgãos através das vias respiratórias condutoras. Veja a funçãode cada um dos órgãos.
Pulmões
O corpo humano possui dois pulmões. Dentro do sistema respiratório, eles são os órgãos mais importantes e contém cerca de 200 milhões de estruturas minúsculas, chamadas alvéolos pulmonares. 
Os pulmões são envolvidos por duas membranas, chamadas de pleuras. O ar que chega até eles é constantemente renovado, garantindo o abastecimento contínuo do oxigênio no sangue. 
Cavidades nasais
 
As cavidades ou fossas nasais são dois condutos paralelos, separados por uma parede cartilaginosa, chamada de septo nasal, e revestidos por uma mucosa. Esse muco é responsável por umedecer as vias respiratórias, além de reter as partículas sólidas e bactérias presentes no ar inspirado.
Os pelos que existem no interior das cavidades tem a função de filtrar o ar, barrando os germes e retirando as impurezas, garantindo que o ar chegue limpo até os pulmões. Ainda na cavidade, na parte superior, estão as células sensoriais, responsáveis pelo olfato.
Faringe
A faringe é um órgão com dupla função, pois além de receber a passagem do alimento, o ar inspirado também passa por esse canal. Assim, ele é compartilhado entre o sistema respiratório e sistema circulatório. 
Isso acontece porque em sua extremidade superior a faringe se comunica com as cavidades nasais e boca, enquanto que nas extremidades inferiores, o canal comunica-se com a laringe e o esôfago.
Laringe
No sistema respiratório, a laringe está localizada na parte superior da traqueia. Ela permite a condução do oxigênio através da ligação que ela faz entre a traqueia e a faringe. 
A sua função principal é impedir a entrada de alimentos nas vias aéreas inferiores, por meio da epiglote, que se fecha durante a deglutição. Além disso, ela é responsável pela fonação, pois nelas estão localizadas as cordas vocais. 
Traqueia
A traqueia consiste em um tubo com paredes reforçadas por anéis cartilaginosos, que tem a função de mantê-la sempre aberta para a passagem de ar. Ela está localizada abaixo da laringe e se divide em dois tubos curtos, que são os brônquios, também reforçados por anéis de cartilagem.
Brônquios
Os brônquios têm uma importante função dentro do sistema respiratório, pois são eles que realizam o trabalho de condução do ar até os pulmões. Eles se ramificam abundantemente, formando os bronquíolos. Tanto a traqueia, como os brônquios e os bronquíolos são revestidos por um epitélio ciliado, que é rico em células produtoras de muco. 
Movimentos respiratórios
O sistema respiratório depende bastante dos movimentos de inspiração e expiração, pois eles é que garantem a entrada e saída de ar dos pulmões. 
•Inspiração: corresponde à entrada de ar nos pulmões. Esse movimento se dá pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos que estão entre as costelas (intercostais). Nesse processo, o diafragma abaixa e as costelas se elevam, causando o aumento da caixa torácica e forçando a entrada de ar.
•Expiração: nesse processo, o efeito é o inverso, pois as costelas abaixam e o diafragma é elevado, o que provoca a diminuição da caixa torácica e garante a expulsão do ar dos pulmões. Vale ressaltar que o ar não é expulso dos pulmões por completo, pois uma pequena parte ainda fica dentro dos alvéolos para evitar que haja um colapso nas finas paredes dos alvéolos.
A quantidade de movimentos respiratórios realizados por minuto corresponde a frequência respiratória. 
Hematose pulmonar
A hematose é o nome que se dá ao processo de troca gasosa realizado entre o meio ambiente e o organismo dos seres humanos. Esse processo acontece nos alvéolos pulmonares, garantindo o transporte de oxigênio pelo corpo e a remoção do gás carbônico.
Desse modo, ela acontece quando o oxigênio proveniente da respiração pulmonar chega aos alvéolos pulmonares. Nessa região, o oxigênio difunde-se para o sangue presente nos capilares à sua volta, enquanto o gás carbônico presente no sangue dos capilares difunde-se para o interior dos alvéolos, resultando nas troca gasosa.
		TEMA DE AULA: SISTEMA URINÁRIO 
RELATÓRIO:
1. Identificar as estruturas anatômicas do sistema urinário Feminino e Masculino, relacionando com as suas funções. 
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra.
Rins
Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, localizados um em cada lado da coluna vertebral. São de cor vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão fechada.
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Detalhe de um Rim, mostrando em detalhe o Néfron.
Por conseguinte, a unidade básica de filtragem do sangue é chamada néfron, que é formada pelos glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo renal.
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e partículas pequenas nela dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido úrico, glicose) sai dos capilares que formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo renal.
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido, atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que resta nos túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no esquema a seguir as fases de formação da urina dentro no néfron.
Vias Urinárias
As vias urinárias são formadas por bexiga, ureteres e uretra.
Bexiga Urinária
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro.
Ureteres
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz a urina dos rins para a bexiga.
Uretra
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.
			TEMA DE AULA: TELENCÉFALO, DIENCÉFALO E CEREBELO 
RELATÓRIO:
	1. Identificar estruturas anatômicas do Telencéfalo, Diencéfalo e Cerebelo e relacionando-as com suas funções, localizações e posições. 
O Telencéfalo  forma a maior porção do encéfalo. Juntamente com o Diencéfalo, constitui o Prosencéfalo durante o desenvolvimento embrionário. O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo, incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro.
Índice
· 1Desenvolvimento
· 2Estrutura
· 
· 2.1Sulcos principais
· 2.2Lobos
· 2.3Lobo frontal
· 2.4Lobo Parietal
· 2.5Lobo temporal
· 2.6Lobo occipital
· 2.7Lobo da insula
· 
· 3Constituição
· 4Funções
· 
· 4.1Movimento
· 4.2Sensibilidade
· 4.3Comunicação
· 4.4Comportamento emocional
· 
· 5Referências
Desenvolvimento
Vesículas encefálicas primordiais
Durante o desenvolvimento embrionário, o Tubo Neural é constituído por uma porção craniana, o arquencéfalo que dá origemao encéfalo do adulto, e uma porção caudal que origina a medula espinal. No arquencéfalo distinguem-se inicialmente três dilatações, as vesículas encefálicas primordiais, denominadas prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. O prosencéfalo se diferenciará, posteriormente, em duas vesículas: o telencéfalo e o diencéfalo[1].
Estrutura
Os hemisférios cerebrais apresentam 3 faces: Supero-externa, Interna e inferior. Cada hemisfério encontra-se ainda dividido em seis lobos, separados por sulcos principais: lobo frontal , parietal , temporal, occipital, lobo da insula e lobo do corpo caloso
Os lobos cerebrais são constituídos por circunvoluções, separadas por fissuras, cuja função é aumentar ao máximo a área de superfície do córtex cerebral sem exigir um aumento correspondente do volume cerebral[2]
Sulcos principais
Principais sulcos do hemisfério cerebral: A-sulco pré-central; B- Rego de Rolando; C-sulco pós-central; D-sulco frontal superior; E-sulco frontal inferior; F-Rego de Sylvius; G-sulco temporal superior; H-sulco temporal inferior
Os principais sulcos de cada hemisfério e que separam os diferentes lobos entre sí são cinco[:
· Rego de Rolando (sulco central)
· Rego de Sylvius (sulco lateral)
· Rego Parieto-occipital
· Rego Calcarino
· Rego Caloso-marginal
O Rego de Rolando inicia-se um pouco atrás da porção média da fissura longitudinal do cérebro, dirigindo-se de seguida obliquamente para baixo ao longo da face supero-externa do hemisfério cerebral. Termina um pouco acima do Rego de Sylvius, do qual é separado por uma pequena prega cortical. O Rego de Rolando separa o lobo frontal, anterior, do lobo parietal, posterior.
O Rego de Sylvius inicia-se na face inferior do hemisfério, para fora da Substância Perfurada Anterior, como uma fenda profunda que separa a face inferior do lobo frontal do lobo temporal. Dirige-se de seguida para fora e contorna o bordo inferior do hemisfério para alcançara face supero-externa do mesmo, onde se divide em três ramos: anterior, ascendente e posterior. O Rego de Sylvius separa o lobo frontal e parietal do lobo temporal.
O Rego Parieto-Occipital inicia-se ao nível da porção posterior do bordo superior do hemisfério. A partir deste ponto irá percorrer a face supero-externa, onde constitui o Rego Perpendicular externo, e a face interna do hemisfério, onde constitui o Rego Perpendicular interno.
O Rego Perpendicular externo separa o lobo parietal e temporal, anteriormente, do lobo occipital, posteriormente. No entanto, este rego encontra-se obliterado por inúmeras pregas comunicativas que unem os diferentes lobos entre si, sendo apenas observável a sua extremidade superior e a sua extremidade inferior, que constitui a incisura pré-occipital.
O Rego Perpendicular interno limita posteriormente a face interna do lobo parietal.
O Rego Calcarino é o único dos sulcos aqui descrito que não separa dois lobos cerebrais. Inicia-se a partir do Rego Perpendicular interno, tendo um trajecto quase horizontal ao nível da face interna do hemisfério cerebral. De seguida contorna o vértice do lobo occipital para terminar na face supero-externa do hemisfério. Na porção posterior das paredes do Rego Calcarino encontra-se a Área Visual Primária que possui um papel fundamental no mecanismo da visão.
O Rego Caloso-Marginal situa-se na face interna do hemisfério cerebral. Inicia-se antero-inferiormente ao joelho do Corpo Caloso, tendo depois um trajecto paralelo ao bordo superior do mesmo, posicionando-se em igual distância entre este e o bordo superior do hemisfério. Ao nível da extremidade posterior do corpo caloso, o Rego Caloso Marginal inflecte-se superiormente e termina ao nível do bordo superior do hemisfério.
Lobos
Cada hemisfério apresenta 5 lobos:
· lobo frontal
· lobo parietal
· lobo temporal
· lobo occipital
· lobo da insula
Estes lobos possuem aproximadamente a mesma área em ambos os hemisférios cerebrais: por vezes, no entanto, podem existir certas áreas num hemisfério e não noutro. Esta situação relaciona-se com o conceito de dominância hemisférica, sendo o hemisfério esquerdo usualmente o dominante.
Lobo frontal
Face supero-externa do hemisfério cerebral. A verde encontra-se a área motora primária
O lobo frontal estende-se ao longo das faces supero-externa, interna e inferior de cada hemisfério. Tem a forma de uma pirâmide triangular, cujo vértice é anterior, sendo limitado na sua face supero-externa pelo rego de Rolando e pelo rego de Sylvius e na sua face interna pelo rego Caloso-marginal, inferiormente. A sua face inferior é ainda separada atrás do lobo temporal pelo segmento transverso do rego de Sylvius.
Face inferior do hemisfério cerebral. A vermelho encontra-se o bulbo e o pedúnculo olfactivo
Na face supero-externa do lobo frontal existem quatro circunvoluções: a circunvolução pré-central ou pós Rolandica, anteriormente ao Rego de Rolando e atrás do sulco pré-central; a circunvolução frontal superior, ao longo do bordo superior do hemisfério superiormente ao sulco frontal superior; a circunvolução frontal média entre o sulco frontal superior e o sulco frontal inferior; a circunvolução frontal inferior situada abaixo do sulco frontal inferior. Na face supero-externa existem duas áreas de particular interesse: a área motora primária, na circunvolução pré-central;; área motora secundária ou pré-motora, situada anteriormente à área motora primária; área motora suplementar; Área de Broca, nas porções posteriores da circunvolução frontal inferior, responsável pela coordenação motora da linguagem. No terço anterior do lobo frontal encontra-se ainda o Córtex pré-frontal envolvido na construção da personalidade do individuo e na sua organização social.
Na face interna encontra-se a vertente interna da circunvolução frontal superior, que posteriormente forma o lóbulo paracentral.
A face inferior assenta na abóbada das cavidades orbitárias e é atravessada pelos sulcos orbitários e pelo sulco olfactivo, onde se situa o bulbo e o pedúnculo olfactivo que fazem parte das vias de transmissão do sistema olfactivo.
Lobo Parietal
A face supero-externa do lobo parietal é separada do lobo temporal pelo Rego de Sylvius, do lobo frontal pelo Rego de Rolando e do lobo occipital pelo Rego Perpendicular externo (Rego parieto-occipital). Imediatamente atrás do Rego de Rolando, a face supero-externa do lobo parietal é atravessada por um outro sulco, o Sulco pós-central, que limita, juntamente com o rego de Rolando, a circunvolução parietal ascendente ou pós-central onde se encontra a Área Somestésica primária. Posteriormente a esta circunvolução, o lobo parietal é percorrido pelo sulco intraparietal, que separa a circunvolução parietal superior da circunvolução parietal inferior. Este último é dividido por uma pequena fissura horizontal em dois lóbulos: o lóbulo marginal (anterior) e o lóbulo angular (posterior).
A face interna do lobo parietal é diminuta. Apresenta, no entanto, o lóbulo quadrilátero ou precuneus que se relaciona anteriormente com o lóbulo paracentral.
O lobo parietal apresenta funções ao nível da sensibilidade, recebendo impulsos sensitivos provenientes dos nervos periféricos. Apresenta a área somestésica primária, na circunvolução pós-central; a área somestésica secundária; a área somestésica de associação, responsável por integrar diferentes modalidades da sensibilidade e conferir ao individuo a capacidade de estereognosia. Está também envolvida na capacidade de percepção espacial e na construção da imagem corporal.
Lobo temporal
Área auditiva primária e secundária, na face supero-externa do lobo temporal
O lobo temporal encontra-se inferiormente aos lobos frontal e parietal, dos quais é separado pelo Rego de Sylvius. Estende-se sobre a face supero-externa e inferior dos hemisférios.
Na face supero-externa estende-se para a frente de modo a que a sua porção anterior constitui o polo temporal. Posteriormente, continua-se com o lobo occipital. Esta face é percorrida por dois sulcos, o sulco temporal superior e inferior, que delimitam três circunvoluções: a circunvoluçãotemporal superior (entre o rego de Sylvius e o sulco temporal superior); circunvolução temporal média (entre o sulco temporal superior e inferior); e a circunvolução temporal inferior (inferiormente ao sulco temporal inferior). Na porção posterior da circunvolução temporal superior encontra-se a Área auditiva primária, envolvida na audição. Na face supero-externa encontra-se ainda a Área de Wernicke, que rodeia a extremidade posterior do rego de Sylvius. A Área de Wernicke está envolvida na compreensão do discurso e a sua lesão leva à Afasia de Wernicke, uma condição em que o paciente tem a capacidade de produção de fala intacta mas não compreende o significado das palavras, produzindo um discurso sem sentido.
Na face inferior do lobo temporal existem duas circunvoluções, a 4ª circunvolução temporal e a 5ª circunvolução temporal (ou circunvolução parahipocâmpica) que se continuam, respectivamente, com a 4ª e 5ª circunvoluções occipitais para formar o lóbulo fusiforme e o lóbulo lingual.
Lobo occipital
O lobo occipital corresponde à porção posterior dos hemisférios cerebrais. Apresenta uma forma triangular, sendo o seu vértice posterior e correspondendo ao pólo occipital. Abrange todas as 3 faces do hemisfério.
A sua face supero-externa é atravessada por dois sulcos, o sulco occipital superior e o sulco occipital inferior que dividem esta face em três circunvoluções (superior, média e inferior).
A face inferior do lobo occipital é ocupada pela 4ª e 5ª circunvoluções occipitais, que se continuam com a circunvolução temporal respectiva.
Na face interna encontra-se a 6ª circunvolução occipital. Esta face é percorrida pelo Rego Calcarino, à volta do qual se encontra a Área Visual primária que, por sua vez, é rodeada pela Área Visual secundária.
Lobo da insula
Lobo da ínsula, no fundo do Rego de Sylvius
O lobo da ínsula encontra-se na profundidade do Rego de Sylvius, sendo recoberto pelo lobo parietal e pelo lobo temporal. É dividido por quatro sulcos em cinco circunvoluções. Desses sulcos um é mais profundo e constitui o sulco central, que se encontra entre a 2ª e a 3ª circunvolução da ínsula.
A ínsula tem uma forma triangular, de vértice anterior e base superior. A sua base é separada dos lobos adjacentes pela circunferência de Reil, enquanto o seu vértice é separado da substância perfurada anterior pela prega falciforme ou límen da insula
A função da ínsula ainda não é completamente conhecida, mas pensa-se que participe na articulação de fonemas necessária à produção da palavra falada.
Constituição
O telencéfalo é constituído pelas seguintes sub-regiões:
· Córtex cerebral- camada de substância cinzenta que se encontra na superficie dos hemisférios cerebrais
· Substância branca- camada interna do telencéfalo que se estende desde os núcleos de base até ao córtex cerebral
· Núcleos da base- grupo de núcleos com funções ao nível do controlo motor, da cognição, da aprendizagem e da emoção
Referências
			TEMA DE AULA: TRONCO E ENCÉFALO 
RELATÓRIO:
1. Identificar as partes do tronco encefálico e suas respectivas funções. 
As funções do telencéfalo são da responsabilidade do córtex cerebral e dos núcleos de base, que serão responsáveis pelo controle do movimento, da emoção, da sensibilidade, da visão, da audição, entre outras coisas.
Movimento
O telencéfalo controla as funções motoras voluntárias. Estas funções têm origem na área motora primária e noutras áreas corticais responsáveis pelo planeamento do movimento, como a área pré-motora e a área motora suplementar. Os axónios dos neurónios da área motora primária constituem o Tracto Corticoespinhal, que terminará por sinapsar com os neurónios dos cornos anteriores da medula espinhal. Os neurónios destes axónios irão depois inervar os músculos esqueléticos através das raízes anteriores dos nervos espinhais.
Da área motora primária parte ainda o Tracto Corticonuclear, que irá terminar nos núcleos motores dos nervos cranianos participando assim no controlo da motricidade da face.
Lesões nas áreas motoras do córtex conduz a hemiplegia ou hemiparesia que se manifesta na metade contra-lateral do corpo, uma vez que as áreas motoras controlam os movimentos das regiões contra-laterais.
Sensibilidade
As áreas sensitivas do córtex, localizadas no lobo parietal, recebem impulsos sensitivos a partir dos nervos periféricos, permitindo a sensibilidade táctil, vibratória, proprioceptiva, termoálgica e visceral.
O cortéx possui ainda áreas sensoriais que recebem e processam impulsos visuais, auditivos, gustativos e olfactivos.
Comunicação
A linguagem e a comunicação são controladas por áreas corticais específicas. A porção motora da linguagem é controlada pela Área de Broca, ao nível da circunvolução frontal inferior do lobo frontal, enquanto a compreensão do discurso é da responsabilidade da Área de Wernicke que se situa no lobo temporal. Estas áreas apenas são funcionais no hemisfério dominante e a sua lesão pode levar à afasia, estado onde ocorre uma perda mais ou menos exclusiva da capacidade de produção e/ou compreensão do discurso e da linguagem.
Comportamento emocional
O comportamento emocional dos indivíduos é controlado por áreas corticais, em especial o Córtex pré-frontal, e ainda por núcleos de base, como o núcleo anterior do Tálamo. O estado emocional é ainda influenciado pelo Sistema Límbico, um sistema constituído por um conjunto de estruturas relacionadas funcionalmente, como a Circunvolução do Corpo Caloso, a Circunvolução Parahipocâmpica, o Hipocampo, a Amígdala e o Aparelho Olfactivo. O sistema límbico apresenta várias relações com o Hipotálamo, que se pensa que constitua a principal via eferente do sistema límbico.
REFERÊNCIAS
 
Machado, Angelo B. Monteiro (2000). Neuroanatomia funcional. (2ed.); Atheneu Editora
 Rouvière, Henri; Delmas, André (2005) Anatomia Humana; Editora Masson
 Rouvière, Henri; Delmas, André (2005) Anatomia Humana; Editora Masson; pp

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