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Apostila-Botânica-Estrutural-PDF

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOTÂNICA ESTRUTURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS – SP
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO À BOTÂNICA ................................................................................. 2 
1.1 Características das Plantas ............................................................................ 3 
1.2 Histologia Vegetal ........................................................................................... 4 
2 A BOTÂNICA COMO CIÊNCIA ............................................................................... 6 
3 O REINO PLANTAE ................................................................................................ 8 
3.1 As plantas: importância ecológica ................................................................ 10 
3.2 Características e classificação das plantas .................................................. 11 
3.2.1 Criptógamas e Fanerógamas........................................................................... 12 
4 MORFOLOGIA DOS ORGÃOS VEGETAIS.......................................................... 23 
4.1 Raiz .............................................................................................................. 23 
4.2 Caule ............................................................................................................ 31 
4.3 Folha ............................................................................................................. 40 
4.4 Flor ............................................................................................................... 46 
4.5 Fruto ............................................................................................................. 51 
4.6 Origem e estrutura da semente .................................................................... 55 
5 BIOLOGIA DA REPRODUÇÃO DAS MAGNOLIOPHYTAS.................................. 56 
5.1 Monocotiledôneas e dicotiledôneas: algumas diferenças ............................. 57 
5.2 Polinização ................................................................................................... 60 
5.3 Germinação .................................................................................................. 63 
5.4 Dispersão ..................................................................................................... 65 
6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ....................................................................................... 68 
 
2 
 
 
1 INTRODUÇÃO À BOTÂNICA1 
 
Fonte: euquerobiologia.com.br 
 
Botânica é o estudo da fisiologia, morfologia, ecologia, evolução, anatomia, 
classificação, doenças, distribuição, dentre outros aspectos das plantas. Essa ciência 
foi reconhecida como tal em 1979, juntamente com os cursos de Biologia. 
A história dessa área das ciências naturais nos remete a um passado bem 
longínquo: sabe-se, por exemplo, que no ano 370 antes de Cristo, um filósofo grego 
chamado Teofrastus, discípulo de Aristóteles - este que havia classificado as plantas 
em “com flores” e “sem flores” - escreveu dois tratados: "Sobre a História das Plantas" 
(História Plantarum) e "Sobre as Causas das Plantas". 
 O alemão Otto Brunfels, no século 16, publicou uma obra denominada 
Herbarium, com informações precisas sobre algumas espécies de plantas e, dois 
séculos depois, o botânico sueco Lineu propôs a nomenclatura binomial para 
identificação, também, deste reino vivo. Seu sistema de classificação era baseado na 
 
1Extraído do site: ARAGUAIA, Mariana. "Botânica"; Brasil Escola. Disponível em 
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/botanica.htm>. Acesso em 26 de novembro de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
posição e número de estames na flor. Ambos são considerados como os pais da 
botânica científica. 
Hicher, mais tarde, propôs a submissão do Reino Plantae em criptógamas e 
fanerógamas: plantas sem e com flores, respectivamente. Outro cientista, Engler, 
propôs a classificação entre talófitas e cormófitas, sendo essas últimas as que 
possuem raiz, caule e folhas. Atualmente, com o advento da filogenia e avanço da 
Biologia Molecular, outras formas de classificação vêm sendo propostas. 
 Em nosso país, o estudo dos vegetais foi impulsionado pela chegada da corte 
portuguesa, tendo como consequência a criação do Jardim Botânico do Rio de 
Janeiro, em 1808, por D. João VI. 
1.1 Características das Plantas2 
As principais características das plantas são: 
 
• Células eucariontes: núcleo delimitado por membrana nuclear; 
• Seres autotróficos: produzem o seu próprio alimento; 
• Fotossintetizantes: realizam fotossíntese, o processo para obtenção de 
alimento e energia. 
 
2 Extraído do site: https://www.todamateria.com.br/celula-vegetal/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: todamateria.com.br 
 
As plantas são constituídas pelas células vegetais. Elas diferenciam-se das 
células animais por possuírem vacúolos, cloroplastos e parede celular. 
Os vacúolos são organelas que ocupam a maior parte do citoplasma. Eles são 
responsáveis por armazenar substâncias e regular a entrada de água na célula, 
controlando a sua turgidez. 
Os cloroplastos são organelas exclusivas de células vegetais. É o local onde é 
encontrada a clorofila, o pigmento necessário para a realização da fotossíntese. 
A parede celular dos vegetais é constituída pelo polissacarídeo celulose. Ela é 
responsável pela sustentação, resistência e proteção contra patógenos. 
1.2 Histologia Vegetal 
As células vegetais formam os tecidos das plantas, eles são o objeto de estudo 
da Histologia Vegetal. 
Os tecidos vegetais são divididos em: 
 
• Tecidos meristemáticos: são responsáveis pelo crescimento do vegetal e 
formação dos tecidos permanentes. 
https://www.todamateria.com.br/celula-vegetal/
https://www.todamateria.com.br/histologia-vegetal/
 
 
 
 
 
 
 
• Tecidos permanentes: são diferenciados e classificam-se conforme a 
função que desempenham. 
 
 
Fonte: todamateria.com.br 
 
As partes da planta são: raízes, folhas, caule, flores e frutos. Cada uma delas 
desempenha uma função que garante a sobrevivência do vegetal. 
 
• Raiz: Absorção e condução de substâncias. Em alguns casos, podem 
armazenar substâncias energéticas. 
• Folhas: Responsável pela fotossíntese, respiração e transpiração. 
• Caule: Sustentação e transporte de substâncias. 
• Flores: Responsáveis pela reprodução. 
• Frutos: Dispersão de sementes, garantindo a sobrevivência da espécie. 
 
Algumas plantas não apresentam flores e frutos, como veremos a seguir nos 
grupos das plantas. 
https://www.todamateria.com.br/partes-da-planta/
 
 
 
 
 
 
 
2 A BOTÂNICA COMO CIÊNCIA3 
E fundamental ensinar racionalmente a Botânica para que as pessoas não só 
a percebam bem, como também não a odeiem por decorarem conceitos e termos sem 
os entenderem. Muitas pessoas, particularmente os alunos, não gostam de Botânica 
por lhes terem fornecido uma imensidade de termos, alguns até de difícil pronúncia. 
A grande maioria desses termos são desnecessários para se entenderem as plantas, 
respectivas características, funcionalidade, ecologia e ciclo biológico (não ciclo de -
"da, pois a -"da não é cíclica; todos os seres nascem, vivem e morrem). 
 Assim, surgiu-nos a ideia de lhes mostrar que as árvores são seres vivos 
extremamente semelhantes a nós e, nesta Revista (Parques e Vida Selvagem 28: 64-
66; 2009) já comparámos o corpo de uma árvore com o corpo humano. As árvores 
apenas não precisam de boca para ingerirem as substâncias nutritivas (glucídios, 
lipídios e protídeos) essenciais para as funções vitais, pois basta-lhes estarem ao sol 
para as produzirem, como, também, já desenvolvemos em artigo anterior nesta 
mesma Revista (Parques e Vida Selvagem 22: 48-50; 2007). Os animais, como não 
conseguem produzi-las, têm de comer plantas (herbívoros) ou comerem animais que 
se alimentam de plantas (carnívoros). Os onívoroscomem plantas e animais. Isto é, 
sem as plantas os animais não sobreviveriam. É por isso que o volume da biomassa 
vegetal é o maior (89% da biomassa global) e é extremamente relevante nos 
ecossistemas terrestres. 
 Assim, por exemplo, como as florestas tropicais são as de maior biomassa, 
essas florestas têm uma elevada Biodiversidade. Vamos, então, observar uma planta 
vascular com vasos, isto é, com líber (transporta a seiva elaborada) e lenho (transporta 
a seiva bruta). O corpo destas plantas é constituído por raiz [usualmente com 
geotropismo positivo (mo-"mento em direção ao solo), caule (geralmente com 
geotropismo negativo) e folhas. O órgão mais primitivo destas plantas vasculares é o 
caule, pois conhecem-se fósseis de plantas só com caule (ex.: Rhinia major) e, claro, 
esporângios, pois reproduziam-se por esporos. Tinham um caule subterrâneo 
(rizoma), mais ou menos paralelo à superfície do solo, com rizoides (pelos para 
absorverem água do solo) e um caule aéreo (verde, pois não havendo folhas é o caule 
 
3 Extraído do site: http://www.cienciaviva.pt/img/upload/A%20botanica_001.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
que tem de ser fotossintético), em cujas extremidades se inseriam os esporângios. 
Atualmente, há um representante destas plantas vasculares primitivas, o PsHotum 
nudum, um pouco mais evoluído do que as Rhinia, pois os esporângios já não são 
terminais, mas inseridos no eixo caulinar. 
Portanto, a raiz resultou do caule, por geotropismo positivo, e as folhas 
resultaram do achatamento de ramificações caulinares. As raízes ou constituem o 
prolongamento do caule (raízes aprumadas) ou estão inseridas em fascículos na base 
dos caules (raízes fasciculadas). As folhas normalmente são clorofilinas (nomofilos), 
ou servem para proteger outros órgãos das plantas (brácteas), sendo geralmente de 
tamanho reduzido e não clorofilinas, ou são portadoras de esporângios com esporos 
(esporófilos). Os esporos ou são todos do mesmo tamanho (isosporia) ou há uns de 
menor tamanho (micrósporos) do que outros (macrósporos), havendo, neste caso, 
heterosporia. Raramente existem micrósporos e macrósporos no mesmo esporângio. 
Geralmente, há esporângios apenas com micrósporos (microsporângios) ou apenas 
com macrósporos (macrosporângios). 
 
 
 
Fonte: cienciaviva.pt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 O REINO PLANTAE4 
Todos os seres incluídos no Reino Plantae são: 
 
• EUCARIONTES 
• PLURICELULARES 
• AUTÓTROFOS 
 
A clorofila encontra-se dentro dos plastos: 
 
 
Fonte: colegiofaat.files.wordpress.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Extraído do site: https://colegiofaat.files.wordpress.com/2017/05/reino-plantae.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
Cloroplastos 
 
 
 Fonte: colegiofaat.files.wordpress.com 
 Representação simplificada do Processo de Nutrição Vegetal 
 
 
Fonte: colegiofaat.files.wordpress.com 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 As plantas: importância ecológica5 
As plantas são organismos fotossintetizantes e multicelulares. Em seu corpo, 
as células estão organizadas em conjuntos com funções específicas, chamados 
tecidos. As algas e os fungos multicelulares, que estudamos nas unidades anteriores, 
não são formados por tecidos. 
Por serem fotossintetizantes, as plantas são organismos autótrofos, assumindo 
o papel de produtores nos ecossistemas, como as cianobactérias e as algas. 
Os organismos fotossintetizantes possuem células que contêm o pigmento 
verde clorofila. Em algumas plantas podem existir outros pigmentos, de cores 
diferentes, que podem dar outra coloração a elas que não a verde. Assim, a cor 
predominante da planta pode não ser a verde, mas a clorofila está presente. Isso 
também ocorre com diversas espécies de algas. 
Nos eucariontes fotossintetizantes, a clorofila se localiza no interior de 
organelas chamadas cloroplastos. Nas cianobactérias, que são fotossintetizantes, 
mas procariontes, não há cloroplastos. Dizemos que os cloroplastos estão presentes 
em células eucarióticas de algas e plantas. 
As células das plantas apresentam, além dos cloroplastos, uma parede celular 
externa à membrana plasmática, feita de celulose, que confere resistência à célula. 
Há também os vacúolos de suco celular, que são organelas nas quais a água é 
armazenada. Dependendo da espécie de planta e do tecido vegetal, também podem 
existir pigmentos no vacúolo, como o pigmento avermelhado que dá cor às folhas da 
planta coração-de-maria. 
Além da importância ecológica, as plantas têm, para o ser humano, grande 
valor econômico. Muitas espécies são utilizadas em nossa alimentação e, em função 
disso, cada vez mais são desenvolvidas técnicas agrícolas que visam melhorar a 
qualidade e aumentar a produção. O Brasil, por exemplo, tornou-se grande exportador 
de café, soja, milho, laranja, manga, melão e várias outras plantas e seus 1 derivados, 
o que favorece a economia de muitas cidades e estados brasileiros. 
 
5 Extraído e adaptado do site: https://planetabiologia.com/reino-plantae-resumo-caracteristicas-
classificacao-dos-vegetais/ 
https://planetabiologia.com/o-que-e-clorofila-para-que-uma-planta-utiliza/
 
 
 
 
 
 
 
Há espécies de plantas utilizadas como matéria-prima na produção de re-
médios e outras, ainda, que fornecem madeira, utilizada na fabricação de móveis, ca-
sas, pontes e dormentes de ferrovias, por exemplo. 
O Brasil é um país muito rico em relação a biodiversidade de plantas. Há 
especialmente 6 biomas brasileiros que merecem ser estudados. 
Um fato interessante sobre as plantas é que elas têm capacidade de 
movimento. Entre eles podemos destacar o tropismo, tactismo e nastismo. Esses 
movimentos são fundamentais para as plantas. 
3.2 Características e classificação das plantas 
Resumidamente podemos classificar assim as plantas. 
 
• Filo Hepatophyta – são as hepáticas 
• Filo Bryophyta – os musgos 
• Filo Anthocerophyta – antóceros 
• Filo Pterophyta – avencas e samambaias 
• Filo Sphenophyta – cavalinha 
• Filo Lycophyta – os licopódios e selaginelas 
• Filo Psilotophyta – psilotáceas 
• Filo Coniferophyta – coníferas, pinheiros e ciprestes 
• Filo Gnetophyta – gnetáceas 
• Filo Cycadophyta – cicas 
• Filo Ginkgophyta – gincobilobas 
• Filo Magnoliophyta ou Anthophyta – árvores, gramíneas, etc.). 
 
A classificação procura refletir a evolução das plantas. Assim, o cladograma a 
seguir representa as relações evolutivas entre os filos que formam o reino das plantas: 
briófitas, hepatófitas, antocerófitas, pteridófitas, licófitas, shenófitas, psilotófitas, 
gimnospermas e angiospermas. Note que o grupo das plantas, tão diversificado, é 
descendente de um grupo ancestral relacionado com as algas verdes. 
https://planetabiologia.com/os-principais-biomas-brasileiros-resumo/
https://aulazen.com/biologia/movimentos-vegetais-tropismo-tactismo-e-nastismo/
 
 
 
 
 
 
 
Veja na figura abaixo um cladograma resumido do Reino Plantae. Observe que 
está sendo considerado os grupos mais abundantes e estudados que são as briófitas, 
pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. 
 
 
Fonte: planetabiologia.com 
 
3.2.1 Criptógamas e Fanerógamas 
 
Podemos dividir as plantas em dois grandes grupos: as Criptógamas e 
Fanerógamas, mas qual é a diferença entre criptógamas e fanerógamas? 
 
Criptógamas 
 
São as plantas que não possuem flores. Nesse grupo temos as briófitas e 
pteridóftas. São os vegetais mais simples e também os mais dependentes de água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fanerógamas 
 
São as plantas que realizam a sua reprodução sexuada através de flores. 
Flores nada mais são que os órgãos sexuais das plantas. No caso, das gimnospermas 
e angiospermas. 
 
 
Fonte: mamdala-etec.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2 Briófitas6 
 
 
Fonte: colegiofaat.files.wordpress.com 
 
As briófitas é o grupo do Reino vegetal que não possui órgãos bem definidos 
como as folhas caule ou raiz. É o grupo mais simples do reino vegetal, nãopossuem 
nem flores nem frutos e seu ciclo de vida é extremamente dependente da água. sua 
reprodução pode ser tanto assexuada como sexuada. 
As briófitas (do grego bryon = musgo; phyton = planta) mais comuns são 
os musgos. Nesse grupo, ainda estão incluídas as hepáticas (do grego hepatos 
= fígado – pela sua aparência com o formato de um fígado) e os antóceros. 
As briófitas são plantas de tamanho pequeno, nunca ultrapassam poucos 
centímetros. Além disso, costumam ser encontradas em locais úmidos e, de 
preferência, sombreados. De maneira geral, essas plantas vivem sobre troncos, 
rochas e no solo. Poucas espécies vivem em água doce ou em locais banhados pela 
água do mar. 
 
6 Extraído e adaptado do site: https://planetabiologia.com/caracteristicas-gerais-das-briofitas-resumo/ 
 
 
 
 
 
 
 
São formadas por rizoides, caulídios e filídios. Pode haver também 
a cápsula, que aparece somente em uma das fases do desenvolvimento das briófitas. 
Os caulídios, filídios e rizoides são estruturas diferentes dos caules, das folhas e das 
raízes que existem em outras plantas. Professor(a), caules, folhas e raízes se 
diferenciam porque apresentam vasos condutores de seiva. 
Os rizoides (do grego rhiza = raiz; eidos = semelhante) são responsáveis por 
fixar as briófitas no substrato, que pode ser uma pedra, um tronco de árvore ou o solo. 
Eles também são os responsáveis por absorver água e sais minerais. 
Os caulídios e filídios, além de absorverem água diretamente do ambiente, 
realizam fotossíntese. As briófitas não apresentam vasos condutores, daí serem 
chamadas de plantas avasculares (o prefixo “a”, na frente da palavra, significa 
negação, sem). Nessas plantas, o transporte da água é feito de uma célula para outra, 
sendo, por isso, mais lento do que nas plantas com vasos condutores. Por esse 
motivo, as briófitas são baixas, pequenas e vivem em locais úmidos e geralmente 
sombreados, onde perdem pouca água para o ambiente. 
 
Reprodução das briófitas 
 
A seguir, há uma ilustração representando o ciclo de vida dos musgos. Para 
entendê-la melhor, acompanhe cada etapa com a descrição apresentada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: planetabiologia.com 
 
As briófitas vivem em locais úmidos e precisam da água para a reprodução. 
Elas apresentam plantas masculinas e plantas femininas, que produzem, 
respectivamente, os gametas (células reprodutivas) masculinos e femininos. 
De tempos em tempos novas briófitas são catalogadas, isto é, há um grande 
número de espécies ainda a serem descobertas. 
 
3.2.3 Pteridófitas 
 
As pteridófitas são plantas em geral maiores do que as briófitas. Esse fato está 
associado a duas novas características que não estão presentes nas briófitas: 
presença de vasos condutores (por isso, são plantas vasculares), que permitem que 
a água e os sais minerais sejam distribuídos eficientemente por toda a planta; 
capacidade de produzir uma substância chamada lignina, que torna as células e as 
 
 
 
 
 
 
 
estruturas de sustentação da planta mais firmes, além de proteger melhor todas as 
partes do vegetal. 
Além disso, sobre a epiderme (do grego epi = sobre; derme= pele) das 
pteridófitas há a cutícula, que é uma estrutura formada por uma fina camada de 
substâncias impermeabilizantes, que dificultam a perda de água por transpiração. 
 
Reprodução das pteridófitas 
 
O ciclo de vida das pteridófitas é semelhante ao das briófitas: para que ocorra 
a fecundação, é necessário que o gameta masculino seja transportado pela água até 
o gameta feminino. 
 
 
Fonte: planetabiologia.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De onde vem o xaxim? 
 
 
Fonte: planetabiologia.com 
O xaxim é formado pelo conjunto de raízes que se entrelaçam e partem do 
caule de samambaias arborescentes, como a samambaiaçu (uma planta nativa da 
Mata Atlântica). Até há pouco tempo, o xaxim era muito usado para fazer vasos ou 
placas para uso ornamental. No entanto, sua exploração irracional fez com que ele 
fosse colocado na lista oficial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis (Ibama) de espécies ameaçadas de extinção. Hoje, a exploração 
e a comercialização do xaxim estão proibidas. 
Como o crescimento da samambaiaçu é muito lento, estima-se que, para 
conseguir um vaso com aproximadamente 45 cm de diâmetro, as samambaiaçus 
devem ter idade mínima de 50 anos! Hoje, como alternativa para os vasos de xaxim, 
existem vasos feitos com fibras extraídas da casca de coco, que, além de continuarem 
sendo produtos naturais, são renováveis, biodegradáveis e recicláveis e ainda 
substituem perfeitamente os vasos feitos de xaxim sem comprometer o ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2 Gimnospermas7 
 
As gimnospermas são plantas vasculares e de grande porte. Ao contrário das 
briófitas e das pteridófitas, elas apresentam independência da água para se 
reproduzir. Por isso, as gimnospermas são amplamente distribuídas no ambiente 
terrestre. São abundantes principalmente em regiões temperadas, onde formam 
vegetações como as das florestas boreais (taiga) no Hemisfério Norte, nas quais 
predominam os pinheiros, e a Mata de Araucárias na Região Sul do Brasil. São 
também exemplos de gimnospermas as cicas e as sequoias, entre outras. 
Nas gimnospermas, as estruturas relacionadas com a reprodução sexuada 
encontram-se reunidas em estróbilos. Nos estróbilos masculinos são formados os 
grãos de pólen que vão originar gametas masculinos. Estes não são flagelados. Nos 
estróbilos femininos são formados os gametas femininos. 
 O gameta feminino fica no interior do óvulo. Após a fecundação, há formação do 
embrião e o óvulo transforma-se em semente, cuja função é proteger o embrião e 
fornecer-lhe alimento. 
 A denominação gimnosperma deriva do fato de as sementes serem nuas, isto é, 
não abrigadas no interior de frutos {gymnos = nu; spermae = semente). 
Na gimnosperma mais conhecida do Brasil, o pinheiro-do-paraná, as sementes são 
os pinhões e o estróbilo feminino que contém as sementes se chama pinha. 
Nas gimnospermas, o grão de pólen é transportado pelo vento. Após a polinização, o 
grão de pólen desenvolve uma estrutura chamada tubo polímco, que transporta o 
gameta masculino até o feminino. 
 O tubo polínico é fundamental para a reprodução das fanerógamas, ou seja, 
das angiospermas e das gimnospermas, pois ele leva o gameta masculino (que não 
é flagelado) até o feminino, sem necessidade de meio líquido. O surgimento dessa 
estrutura foi importante para a evolução das plantas, permitindo a conquista de 
ambientes terrestres mesmo sem umidade elevada. Ocorrendo a fecundação, forma-
se o embrião, e o óvulo transforma-se em semente. 
 
7Extraído e adaptado do site: https://planetabiologia.com/reino-plantae-resumo-caracteristicas-
classificacao-dos-vegetais/ 
 
 
 
 
 
 
 
Representação esquemática mostrando o ciclo de vida de uma gimnosperma. 
Estruturas em diferentes escalas. 
 
 
Fonte: planetabiologia.com 
 
3.3.4 Angiospermas 
 
Nas angiospermas, as estruturas relacionadas com a reprodução sexuada 
encontram-se reunidas nas flores. 
As flores completas são formadas pelo pedúnculo e pelo receptáculo, onde se 
inserem os verticilos, que são: 
 
• cálice: conjunto de sépalas, geralmente verdes; 
• corola: conjunto de pétalas, que podem apresentar várias cores; 
• androceu: formado pelos estames; 
• gineceu: formado por um ou mais pistilos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: planetabiologia.com 
 
O estame é composto pelo filete e pela antera, no interior da qual se formam 
os grãos de pólen. 
O pistilo é composto pelo ovário e pelo estilete, cujo ápice é o estigma. No 
interior do ovário situa-se o óvulo. 
Há flores que apresentam apenas o androceu ou o gineceu, sendo, portanto, 
flores masculinas ou flores femininas, respectivamente. A maioria delas, entretanto, 
possui androceu e gineceu na mesma flor. 
Na maioriadas angiospermas, a polinização é realizada por animais, 
principalmente insetos e aves. 
Após a fecundação, com o desenvolvimento do embrião, os tecidos do óvulo 
tornam-se desidratados e impermeáveis, e a estrutura toda passa a ser denominada 
semente. 
À medida que a semente se forma, a parede do ovário também se desenvolve, 
dando origem ao fruto, que é formado, portanto, pelo desenvolvimento do ovário. As 
sementes ficam, assim, abrigadas no interior de frutos. Daí provém a denominação 
angiospermas angio = urna; spermae = semente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: planetabiologia.com 
 
Ao germinar, a semente dá origem à planta jovem (plântula), que se 
desenvolve, tornando-se uma planta adulta. Caso, as flores geralmente possuem 
características que atraem esses animais: podem ser vistosas, coloridas, exalar odor 
característico, produzir substâncias nutritivas. Essas substâncias nutritivas constituem 
o néctar, que é produzido nos nectários, na maioria das vezes localizados no interior 
da flor. 
 
 
 
 
 
 
 
4 MORFOLOGIA DOS ORGÃOS VEGETAIS8 
As plantas possuem formas muito variadas. Percebemos ao observar, por 
exemplo, uma vitória-régia e um coqueiro. 
Raízes, caules, folhas, frutos e flores são estruturas que comumente 
chamamos órgãos vegetais. Cada órgão possui sua função definida e várias formas 
possíveis. Vimos que as flores são órgãos reprodutivos, e os frutos se originam 
dessas. Como foi assunto de aulas passadas, ao caracterizarmos as angiospermas, 
aqui trataremos das raízes, caules e folhas. 
4.1 Raiz9 
 
Fonte: biologianet.uol.com.br 
 
A raiz é imprescindível à planta, haja vista que além de fixar ela absorve do solo 
os nutrientes necessários à sobrevivência do vegetal. Porém há outra função 
importante que é fazer reserva de nutrientes, como no caso dos tubérculos. 
 
8Extraído e adaptado do site: https://www.mundovestibular.com.br/articles/689/1/ORGAOS-
VEGETAIS----RAIZ-CAULE-E-FOLHA/Paacutegina1.html 
9 Extraído do site: https://www.infoescola.com/plantas/raiz/ 
 
 
 
 
 
 
 
Nos vegetais sem sementes (as pteridófitas) as raízes se desenvolvem ainda 
nos primeiros estágios do crescimento do esporófito. Já nos vegetais com sementes 
(as espermatófitas) as raízes tem origem ainda no embrião. Neste último caso, a 
radícula é o primeiro órgão a se desenvolver no instante em que há a germinação da 
semente. Porém esta radícula trilha caminhos diferentes quando trata-se 
de Monocotiledôneas e Dicotiledôneas. 
Lembrando que o grupo dos vegetais que apresentam flores pode ter um ou 
mais cotilédones no embrião (semente). Se possui um cotilédone denomina-se 
Monocotiledônea, se possui mais de um denomina-se “Dicotiledônea”. A radícula se 
degenera e todas as raízes brotam a partir da base do caule no caso das 
Monocotiledôneas, já nas Dicotiledôneas a radícula se torna a raiz principal, da qual 
o sistema radicular se deriva. 
Podemos classificá-las basicamente quanto ao habitat: Subterrâneas, Aéreas 
e Aquáticas. 
 
4.1.1 Raízes Subterrâneas 
 
São raízes que ficam sob o solo e possuem várias formas, permitindo assim 
uma subclassificação: axial ou pivotante, ramificada, fasciculada e tuberosa. 
 
Raiz Axial ou Pivotante 
 
Neste tipo de raiz subterrânea, típica das dicotiledôneas, é possível detectar 
com clareza uma raiz principal distinta das raízes secundárias, como na ilustração 
abaixo: 
https://www.infoescola.com/plantas/semente/
https://www.infoescola.com/biologia/pteridofitas-pteridophyta/
https://www.infoescola.com/biologia/esporofito/
https://www.infoescola.com/plantas/divisao-spermatophyta/
https://www.infoescola.com/plantas/monocotiledoneas/
https://www.infoescola.com/plantas/cotiledone/
https://www.infoescola.com/plantas/caule/
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: infoescola.com 
Raiz Ramificada 
 
No tipo de raiz subterrânea ramificada não é possível detectar tão facilmente a 
raiz principal das outras raízes. Pois como já diz o próprio nome há uma ramificação 
secundária, terciária e assim sucessivamente, sempre a partir da raiz primária. Veja 
na figura abaixo: 
 
 
Fonte: infoescola.com 
Raiz Fasciculada 
 
Neste caso é impossível distinguir a raiz principal das demais raízes. 
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/raiz-primaria-pivotante.jpg
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/raiz-ramificada.jpg
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: infoescola.com 
 
Raiz Tuberosa 
A principal característica deste tipo de raiz é o acúmulo de reservas de 
nutrientes, sendo muito utilizada na nossa alimentação. Um exemplo clássico é 
a cenoura. 
 
 
Fonte: infoescola.com 
 
 
 
 
 
https://www.infoescola.com/plantas/cenoura/
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/raiz-fasciculada.jpg
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/raizez-tuberosas.jpg
 
 
 
 
 
 
 
4.1.2 Raízes Aéreas 
 
Essas raízes são visíveis, pois ficam sempre acima do solo. Há subgrupos 
dessas raízes, são: estranguladoras, grampiformes ou aderentes, respiratórias ou 
pneumatóforos, suporte, sugadoras e tabulares ou sapopemas. 
 
Raiz Estranguladora 
 
São raízes que, de certa forma, “abraçam” outro vegetal. Na maioria dos casos 
onde isto ocorre há a morte do hospedeiro. 
 
 
 
Fonte: infoescola.com 
Raiz Grampiforme ou Aderente 
 
Essas raízes são responsáveis por fixar a planta trepadora à um suporte. Veja 
na figura abaixo: 
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/raiz-estranguladora.jpg
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: infoescola.com 
 
Raiz Respiratória ou Pneumatóforo 
 
Esse tipo de raiz é responsável por auxiliar a respiração do vegetal, como já diz 
seu nome. 
 
 
Fonte: infoescola.com 
 
 
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/raiz-grampiforme.jpg
 
 
 
 
 
 
 
 
Raiz Suporte 
 
Esta raiz auxilia no suporte do vegetal. É comum encontrarmos este tipo de raiz 
nos manguezais. 
 
 
Fonte: infoescola.com 
 
 
Raiz Sugadora 
 
Este tipo de raiz adentra o corpo da planta hospedeira, de maneira a absorver 
todo ou parte do alimento do vegetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raiz Tubular ou Sapopema 
 
 
Fonte: infoescola.com 
São raízes grandes, bem desenvolvidas, que conferem estabilidade para planta. 
 
4.1.3 Raízes Aquáticas 
 
Como o próprio nome já traduz, esta raiz se desenvolve em plantas aquáticas. 
Diferindo das raízes subterrâneas, a função deste tipo de raiz não é fixar, mas apenas 
absorver os nutrientes flutuantes presentes na água. 
 
https://www.infoescola.com/biologia/plantas-aquaticas/
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: infoescola.com 
4.2 Caule10 
 
Fonte: todamateria.com.br 
 
O caule realiza a integração de raízes e folhas, tanto do ponto de vista estrutural 
como funcional. Em outras palavras, além de constituir a estrutura física onde se 
inserem raízes e folhas, o caule desempenha as funções de condução de água e sais 
minerais das raízes para as folhas, e de condução de matéria orgânica das folhas para 
as raízes. 
 
10 Extraído e adaptado: "Caule" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2018. 
Consultado em 26/11/2018 às 14:01. Disponível na Internet 
em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal3.php 
 
 
 
 
 
 
 
Caules jovens têm células clorofiladas e são revestidos por uma epiderme 
uniestratificada, isto é, formada por uma única camada (estrato) de células. Plantas 
que apresentam pequeno crescimento em espessura, como as gramíneas, por 
exemplo, também apresentam caules revestidos pela epiderme e esta pode ainda 
apresentar sobre si, externamente, uma cutícula protetora. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
Já em plantas que cescem muito em espessura, transformando-se em arbustos 
ou árvores, a epiderme é substituída por um revestimento complexo, formado por 
vários tecidos. O tecido mais externo é formado por células mortas, que conferem o 
aspectoáspero e opaco aos troncos das árvores. Esse revestimento multitecidual, 
denominado periderme, acompanha o crescimento em espessura dos troncos. 
 
 
 
 
 
 
 
Os caules são, em geral, estruturas aéreas, que crescem verticalmente em 
relação ao solo. Existem, no entanto, caules que crescem horizontalmente, muitas 
vezes, subterraneamente. 
Caules subterrâneos podem ser distinguidos de raízes porque apresentam 
gemas ou botões vegetativos, a partir dos quais podem se desenvolver ramos e folhas. 
 
 
4.2.1 Gemas 
 
As gemas caulinares são formadas por grupos de células meristemáticas, 
capazes de se multiplicar ativamente por mitose. Um conjunto de células 
meristemáticas forma um meristema, motivo pela qual as gemas caulinares também 
são chamadas meristemas caulinares. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
No ápice do caule (e de cada ramo) existe sempre uma gema (ou meristema) 
apical, que permite o crescimento em extensão graças à multiplicação das células 
meristemáticas. À medida que o caule cresce diferenciam-se lateralmente, regiões 
onde surgem folhas e gemas axilares (ou laterais). As regiões onde se inserem as 
folhas e as gemas são denominadas nós e os espaços entre os nós, são chamados 
entrenós. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
As gemas axilares são meristemas localizados no caule, junto ao ângulo 
formado entre a folha e o ramo, que os botânicos denominaram “axila” foliar. As gemas 
axilares permanecem inativas durante certo período, denominado dormência após o 
qual podem entrar em atividade, originando ramos laterais. 
Troncos 
 
São caules robustos, desenvolvidos na parte inferior e ramificados no ápice. 
São encontrados na maioria das árvores e arbustos do grupo das dicotiledôneas. 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estipes são caules geralmente não ramificados, que apresentam em seu ápice 
um tufo de folhas. São típicos das palmeiras. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
Colmos são caules não-ramificados que se distinguem dos estipes por 
apresentarem, em toda a sua extensão, divisão nítida em gomos. Os gomos dos 
colmos podem ser ocos como no bambu, ou cheios como no milho ou na cana-de-
açúcar. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
Caules trepadores estão presentes em plantas trepadeiras e crescem 
enrolados sobre diversos tipos de suporte. Esse tipo de caule representa uma 
adaptação à obtenção de locais mais iluminados, em que há mais luz para a 
fotossíntese. 
http://www.sobiologia.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
Estolão 
 
Estolão ou estolho é um tipo de caule que cresce paralelamente ao chão, 
produzindo gemas de espaço em espaço. 
Essas gemas podem formar raízes, folhas e originar novas plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
Rizomas 
 
Rizomas são caules subterrâneos que acumulam substâncias nutritivas. Em 
alguns rizomas ocorre acúmulo de material nutritivo em certas regiões, formando 
tubérculos. Rizomas podem ser distinguidos de raízes pelo fato de apresentarem 
gemas laterais. O gengibre, usado como tempero na cozinha oriental, é um caule tipo 
rizoma. 
Na bananeira, o caule é um rizoma e a parte aérea é constituída 
exclusivamente por folhas. Uma única vez na vida de uma bananeira um ramo caulinar 
cresce para fora do solo, dentro do conjunto de folhas, e forma em seu ápice uma 
inflorescência que se transforma em um cacho com várias pencas de bananas. 
A batata-inglesa possui um caule subterrâneo que forma tubérculos, as 
batatas, um dos alimentos mais consumidos n mundo. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
Bulbos 
 
http://www.sobiologia.com.br/
http://www.sobiologia.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
Bulbos são estruturas complexas formadas pelo caule e por folhas modificadas. 
Os bulbos costumam ser classificados em três tipos: tunicado, escamoso e cheio. 
O exemplo clássico de bulbo tunicado é a cebola, cuja porção central, chamada 
prato, é pouco desenvolvida. Da parte superior do prato partem folhas modificadas, 
muito ricas em substâncias nutritivas: são os catafilos, que formam a cabeça da 
cebola. Da porção inferior do prato partem as raízes. 
O bulbo escamoso difere do tunicado pelo fato dos catafilos se disporem como 
escamas parcialmente sobrepostas. Esse tipo de bulbo é encontrado no lírio. 
No caso do bulbo cheio, as escamas são menos numerosas e revestem o bulbo 
como se fosse uma casca. Bulbos cheios estão presentes na palma. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
Cladódios 
 
Cladódios são caules modificados, adaptados à realização de fotossíntese. As 
plantas que os possuem perderam as folhas no curso da evolução, geralmente como 
adaptação a regiões de clima seco. A ausência de folhas permite à planta economizar 
parte da água que será perdida por evaporação. 
http://www.sobiologia.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
Gavinhas 
 
Gavinhas são ramos modificados que servem para a fixação de plantas 
trepadeiras. Ao encontrar um substrato adequado as gavinhas crescem enrolando-se 
sobre ele. 
Espinhos são ramos curtos, resistentes e com ponta afiada, cuja função é 
proteger a planta, afastando dela animais que poderiam danificá-la. Os espinhos tanto 
podem surgir por modificações de folhas, como nas cactáceas, como se originar do 
caule. Nesse caso forma-se nas axilas das folas, a partir de uma gema axilar, como 
ocorre nos limoeiros e laranjeiras. 
Nas roseiras não há espinhos verdadeiros e sim acúleos, estruturas afiadas 
originadas da epiderme, o que explica serem facilmente destacáveis da planta, ao 
contrário dos espinhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.3 Folha11 
 
 
11 Extraído do site: 
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal7.php 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: biologianet.uol.com.br 
 
De formato extremamente variável, uma folha completa é formada por um 
“cabinho”, o pecíolo, e uma superfície achatada dotada de duas faces, 
o limbo percorrido pelas nervuras. 
A principal função da folha é servir como local em que é realizada a 
fotossíntese. Em algumas plantas, existem folhas modificadas e que exercem funções 
especializadas, como as folhas aprisionadoras de insetos das plantas insetívoras, e 
os espinhos dos cactos. 
Uma folha é sempre originada a partir de uma gema lateral do caule. Existem 
dois tipos básicos de folhas quanto ao tipo de nervura que apresentam: 
as paralelinérveas, típicas das monocotiledôneas, e as reticulinérveas, comuns em 
eudicotiledôneas. 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eudicotiledôneas são uma das duas principais classes de angiospermas; 
inicialmente contidas dentro do grupo das dicotiledôneas, que foi desmembrado por 
não ser monofilético. 
O prefixo eu significa verdadeiro, portanto este termo designaria as plantas que 
realmente apresentam dois cotilédones. Esse grupo difere-se da antiga dicotiledônea 
por apresentar somente plantas que apresentem grão de pólen triaperturado, 
característica derivada de um ancestral comum, que torna o grupo monofilético. 
Em algumas plantas, principalmente monocotiledôneas, não há um tecido 
propriamente dito, mas uma estrutura conhecida pelo nome de bainha, que serve de 
elemento de ligação da folha à planta. É o caso, por exemplo, da folha de milho. Já 
em eudicotiledôneas, próximas aos pecíolos existem estruturas de formatos diversos 
que podem ser pontiagudas, laminares ou com a forma de espinhos conhecidas 
por estípulas. 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
O formato e a cor das folhas são muito variáveis e algumas delas chamam a 
atenção por sua estrutura peculiar. É o caso por exemplo, das folhas modificadas 
presentes em plantas carnívoras, cuja adaptação auxilia na captura de insetos. 
Também é especialmente interessante a coloração de certas brácteas, pequenas 
folhas modificadas na base das flores, apresentam: de tão coloridas, elas atuamcomo 
importante elemento para atração dos insetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
Em muitas espécies de angiospermas, principalmente nas adaptadas a regiões 
temperadas, as folhas caem no outono e renascem na primavera. 
Plantas que perdem as folhas em determinada estação do ano são 
chamadas decíduas ou caducifólias. Plantas que não perdem as folhas são 
chamadas de perenes. 
A queda das folhas no outono é interpretada como uma adaptação ao frio 
intenso e à neve. Em vez de ter as folhas lesadas pelo frio do inverno, a planta as 
derruba “deliberadamente” no outono, em um processo por ela controlado. 
http://www.sobiologia.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
A queda das folhas ocorre por meio de um processo chamado abscisão foliar. 
Inicialmente forma-se um tecido cicatricial na região do pecíolo que une a folha ao 
caule, o tecido de abscisão, que interrompe gradativamente a passagem de água e 
nutrientes minerais do caule para a folha. A planta, assim, perde as folhas com o 
mínimo de prejuízo e reduz a atividade metabólica durante todo o inverno. Na 
primavera, surgem novos primórdios foliares junto às gemas dormentes, que logo se 
desenvolvem em folhas. 
 
4.3.1 Classificação das folhas 
 
As folhas podem ser classificadas de diversas maneiras: de acordo com a sua 
disposição no caule, a forma do limbo, a forma da borda etc. 
 
Filotaxia 
 
Filotaxia é o modo como as folhas estão arranjadas no caule. Existem três tipos 
básicos de filotaxia: oposta, verticilada e alternada. 
A filotaxia é oposta quando existem duas folhas por nó, inseridas em regiões 
opostas. Quando três ou mais folhas inserem-se no mesmo nó, a filotaxia é chamada 
 
 
 
 
 
 
 
verticilada. Quando as folhas se inserem em regiões ligeiramente deslocadas entre si, 
em nós sucessivos, descrevendo uma hélice, a filotaxia é chamada alternada. 
 
Folha oposta 
 
Folha verticilada 
Fonte: sobiologia.com.br 
Tipos de limbo 
 
O limbo pode ser simples (não-dividido) ou composto, dividido em dois, três ou 
mais folíolos. Caso os folíolos de um limbo composto partam todos de um mesmo 
ponto do pecíolo, dispondo-se como os dedos de uma mão, a folha é chamada 
de palmada. 
 
http://www.sobiologia.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
Quando os folíolos de dispõem ao longo do pecíolo, a folha é chamada 
de penada. As folhas penadas podem terminar em um único folíolo, sendo 
chamadas imparipenadas, ou em dois folíolos, sendo chamadas paripenadas. 
A forma e o tipo de borda do limbo são outras características utilizadas na 
classificação de folhas. 
 
4.4 Flor12 
 
Fonte: holandesando.com 
 
12 Extraído e adaptado do site: "Flor" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2018. 
Consultado em 26/11/2018 às 14:51. Disponível na Internet 
em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal8.php 
 
 
 
 
 
 
 
 
A flor é o órgão reprodutivo das plantas angiospermas. Flores que apresentam 
órgãos reprodutores de ambos os sexos, masculino e feminino, são chamadas de 
hermafroditas (ou monóica). 
Já as flores que apresentam órgãos reprodutores de apenas um dos sexos 
(masculino ou feminino) são chamadas de dióica. 
 Uma flor hermafrodita é geralmente constituída por quatro conjuntos de folhas 
modificadas, os verticilos florais. Os verticilos se inserem em um ramo especializado, 
denominado receptáculo floral. Os quatro verticilos florais são o cálice, constituído 
pelas sépalas, a corola, constituída pelas pétalas, o androceu, constituído pelos 
estames, e o gineceu, constituído pelos carpelos. 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
Flores completas e incompletas 
 
Uma flor que apresenta os quatro verticilos florais, ou 
seja, cálice, corola, androceu e gineceu, é uma flor completa. Quando falta um ou 
mais desses componentes, a flor é chamada incompleta. 
 
Cálice, corola e perianto 
 
As sépalas são geralmente verdes e lembram folhas. São as partes mais 
externas da flor e a sua função é cobrir e proteger o botão floral antes dele se abrir. O 
 
 
 
 
 
 
 
conjunto de sépalas forma o cálice floral. 
 Pétalas são estruturas geralmente coloridas e delicadas e se localizam 
internamente às sépalas. O conjunto de pétalas forma a corola. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
O conjunto formado pelos dois verticilos florais mais externos, o cálice e a 
corola, é denominado perianto (do grego Peri, em torno, e anthos, flor). 
 
Estames 
 
São folhas modificadas, onde se formam os gametas masculinos da flor. O 
conjunto de estames forma o androceu (do grego andros, homem, masculino). Um 
estame geralmente apresenta uma parte alongada, o filete, e uma parte terminal 
dilatada, a antera. 
O interior da antera é geralmente dividido em quatro cavidades, dentro das 
quais se formam os grãos de pólen. No interior de cada grão de pólen forma-se dois 
gametas masculinos, denominados núcleos espermáticos. Quando a flor está madura, 
as anteras se abrem e libertam os grãos de pólen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
Carpelos 
 
Carpelos são folhas modificadas, em que se formam os gametas femininos da 
flor. Um ou mais carpelos formam uma estrutura em forma de vaso, o pistilo. Este 
apresenta uma região basal dilatada, o ovário, do qual parte um tubo, o estilete, que 
termina em uma região dilatada, o estigma. O conjunto de pistilos de uma flor constitui 
o gineceu (do grego gyncos, mulher, feminino). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
O pistilo pode ser constituído por um, dois ou mais carpelos, dependendo do 
tipo de flor. Em geral, o número de câmaras internas que o ovário apresenta 
corresponde ao número de carpelos que se fundiram para formá-lo. No interior do 
ovário formam-se um ou mais óvulos. 
Os óvulos vegetais são estruturas complexas, constituídas por muitas células. 
Nisso os óvulos vegetais diferem dos óvulos animais, que são estruturas unicelulares. 
No interior de cada óvulo vegetal se encontra uma célula especializada, a oosfera, 
que é o gameta feminino propriamente dito. 
 
Diagramas florais 
 
O número dos tipos de peças florais estudadas é variável de flor para flor e 
pode ser representado esquematicamente por um diagrama. Cada tipo pode ser 
representado por 3, 4 ou 5 peças ou múltiplos desses números. Na flor do hibisco, por 
exemplo, uma planta comum em jardins, há 5 sépalas, 5 pétalas, um número múltiplo 
de 5 estames e um pistilo cujo ovário é dividido em 5 lojas. 
 
Inflorescências 
Em algumas plantas, muitas flores se agrupam em um mesmo ramo, formando 
conjuntos denominados inflorescências. 
 
 
 
 
 
 
 
Flor do brócolis 
 
 Fonte: sobiologia.com.br 
4.5 Fruto13 
 
 
Fonte: pt.depositphotos.com 
 
 
 
13 Extraído e adaptado: : "Frutos e sementes" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 
2008-2018. Consultado em 26/11/2018 às 15:49. Disponível na Internet 
em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal12.php 
 
 
 
 
 
 
 
Os frutos surgem do desenvolvimento dos ovários, geralmente após a 
fecundação dos óvulos. 
Em geral, a transformação do ovário em fruta é induzida por hormônios 
liberados pelos embriões em desenvolvimento. Existem casos, porém, em que ocorre 
a formação de frutos sem que tenha havido polinização. 
 
Partes do fruto 
 
Um fruto é constituído por duas partes principais: o pericarpo, resultante do 
desenvolvimento das paredes do ovário, e as sementes, resultantes do 
desenvolvimento dos óvulos fecundados. 
 O pericarpo compõe-se de três camadas: epicarpo (camada mais 
externa), mesocarpo (camada intermediária) e endocarpo (camada mais interna). Em 
geral o mesocarpo é a parte do fruto que mais se desenvolve, sintetizando e 
acumulando substâncias nutritivas, principalmenteaçucares. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
Classificação dos frutos 
 
Diversas características são utilizadas para se classificar os frutos, entre elas o 
tipo de pericarpo, se o fruto se abre ou não espontaneamente para liberar as 
sementes, etc. 
Frutos que apresentam pericarpo suculento são denominados carnosos e 
podem ser do tipo baga, quando se originam de ovários uni ou multicarpelares com 
sementes livres (ex.: tomate, abóbora, uma e laranja), ou do tipo drupa, quando se 
 
 
 
 
 
 
 
originam de ovários unicarpelares, com sementes aderidas ao endocarpo duro (ex.: 
azeitona, pêssego, ameixa e amêndoa). 
Frutos que apresentam endocarpo não suculento são chamados de secos e 
podem ser deiscentes, quando se abrem ao amadurecer, liberando suas sementes, 
ou indeiscentes, quando não se abrem ao se tornar maduros. 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
A diferença de fruta e fruto 
 
O que se conhece popularmente por “frutas” não tem significado botânico. 
Fruta é aquilo que tem sabor agradável, às vezes azedo, às vezes doce. É o caso da 
laranja, pêssego, caju, banana, pêra, maçã, morango, amora. Note que nem toda fruta 
é fruto verdadeiro. 
Já o tomate, a berinjela, o jiló e a abobrinha, entre outros, são frutos 
verdadeiros, mas não são frutas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pseudofrutos e frutos partenocárpicos 
 
Nos pseudofrutos, a porção comestível não corresponde ao ovário 
desenvolvido. 
No caju, ocorre hipertrofia do pedúnculo floral. Na maça, na pêra e no morango, 
é o receptáculo floral que se desenvolve. 
Assim, ao comer a polpa de um abacate ou de uma manga, você está se 
alimentando do fruto verdadeiro. No entanto, ao saborear um caju ou uma maça, você 
está mastigando o pseudofruto. 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 No caso da banana e da laranja de umbigo (baiana), o fruto 
é partenocárpico, corresponde ao ovário desenvolvido sem fecundação, logo, sem 
sementes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.6 Origem e estrutura da semente14 
 
Fonte: sementessantafe.com.br 
A semente é o óvulo modificado e desenvolvido. Toda a semente possui um 
envoltório, mais ou menos rígido, um embrião inativo da futura planta e um material 
de reserva alimentar chamado endosperma ou albúmen. 
Em condições ambientais favoráveis, principalmente de umidade, ocorre a 
hidratação da semente e pode ser iniciada a germinação. 
 
Os cotilédones 
 
Todo o embrião contido em uma semente de angiosperma é um eixo formado 
por duas extremidades: 
A radícula, que é a primeira estrutura a emergir, quando o embrião germina; 
O caulículo, responsável pela formação das primeiras folhas embrionárias. 
Uma “folha” embrionária merece especial atenção. É o cotilédone. Algumas 
angiospermas possuem dois cotilédones, outras possuem apenas um. Plantas que 
possuem dois cotilédones, são chamadas de eudicotiledôneas e plantas que possuem 
 
14 Extraído e adaptado do site: "Pseudofrutos e frutos partenocárpicos" em Só Biologia. Virtuous 
Tecnologia da Informação, 2008-2018. Consultado em 26/11/2018 às 15:55. Disponível na Internet 
em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal13.php 
 
 
 
 
 
 
 
um cotilédone sã chamadas de monocotiledôneas. Os cotilédones inserem-se 
no caulículo, que dará origem ao caule. 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
 
5 BIOLOGIA DA REPRODUÇÃO DAS MAGNOLIOPHYTAS15 
As angiospermas foram subdivididas em duas classes: 
as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. 
São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, 
milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, 
bromélias e orquídeas. 
São exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, 
lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, 
roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida. 
 
15 Extraído e adaptado: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/angiospermas2.php 
 
 
 
 
 
 
 
5.1 Monocotiledôneas e dicotiledôneas: algumas diferenças 
Entre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de 
raízes: fasciculadas e pivotantes. 
Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam 
numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não se 
percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as 
demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As raízes 
fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas. 
Raízes pivotantes - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta 
uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no 
solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes 
pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas. 
 
 
Raiz fasciculada e pivotante, respectivamente 
Fonte: sobiologia.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos básicos de 
folhas: paralelinérvea e reticulada. 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As 
nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si. 
Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As 
nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede. 
Existem outras diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas, mas 
vamos destacar apenas a responsável pela denominação dos dois grupos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura 
chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das 
células embrionárias que poderão gerar uma nova planta. 
 
 
 Fonte: www.sobiologia.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sementes de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como a do milho, 
existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas 
(do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam 
armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere 
nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento. 
Sementes de dicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o feijão, existem 
dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). 
O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os 
dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o 
desenvolvimento do embrião 
5.2 Polinização 
 
 
Fonte: sobiologia.com.br 
Polinização é o processo de transferência dos grãos de pólen da antera ao 
estigma das flores. A autogâmica ou autopolinização (auto= mesmo, próprio; gamo, 
gamica = união) é a polinização dentro da mesma flor, como observada 
no trigo, cevada e feijão. Já a alogamia ou polinização cruzada ocorre quando a 
polinização é entre flores diferentes. Caso essas duas flores pertençam a mesma 
https://www.infoescola.com/plantas/polen/
https://www.infoescola.com/plantas/trigo/
https://www.infoescola.com/plantas/cevada/
https://www.infoescola.com/plantas/feijao/
 
 
 
 
 
 
 
planta é chamada de geitonogamia, e se as flores estiverem em planta distintas 
recebem o nome de xenogamia. 
Na natureza existem alguns mecanismos que reduzem ou impedem a 
autopolinização nas plantas. Entre eles, pode-se destacar a separação dos sexos em 
plantas diferentes, considerado um dos mecanismos mais seguros. O 
amadurecimento em épocas distintas do androceu e do gineceu também é uma tática 
importante, pois impede que o pólen caia e germine no estigma da mesma flor. Certas 
plantas ainda apresentam diferenças morfológicas no estilete, sendo que em algumas 
ocorrem estiletes longos e em outros estiletes curtos. 
A polinização pode ser realizada por agentes abióticos, como o vento e a água, 
ou bióticos, como os insetos, pássaros, morcego e o próprio homem. A anemofolia é 
a polinização executada pelo vento, ocorrendo tipicamenteem gramíneas. Já a 
hidrofilia é a polinização promovida pela água, na qual os grãos de pólen flutuam e se 
encaminham para o estigma exposto. A ornitofilia é a polinização feita por pássaros, 
que buscam as flores por causa do néctar. 
Os morcegos também se alimentam de néctar, com menor frequência de pólen, 
sendo este tipo de polinização designado quiropterofilia. A polinização efetuada por 
insetos é denominada entomofilia. Os insetos são atraídos pelas cores, formas e 
odores das flores, por isso acredita-se que exista uma coevolução entre eles. A 
entomofilia apresenta subcategorias, de acordo com o tipo de inseto: cantarofilia, é a 
polinização por besouros; miofilia, por moscas; melitofilia, por abelhas; psicofilia, por 
borboletas; e falenofilia, por mariposas. 
 
https://www.infoescola.com/plantas/androceu/
https://www.infoescola.com/plantas/gineceu/
https://www.infoescola.com/plantas/polen/
https://www.infoescola.com/plantas/flor/
https://www.infoescola.com/biologia/insetos/
https://www.infoescola.com/animais/morcego/
https://www.infoescola.com/plantas/gramineas/
https://www.infoescola.com/biologia/insetos/
https://www.infoescola.com/ecologia/coevolucao/
https://www.infoescola.com/insetos/besouros/
https://www.infoescola.com/insetos/moscas/
https://www.infoescola.com/insetos/abelha/
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: infoescola.com 
Pós a polinização, inicia-se o processo de fecundação. Após ser depositado no 
estigma, inicia-se a fase do acoplamento, a qual consiste na germinação do grão 
de pólen e na formação do tubo polínico, que germina no interior do estilete até atingir 
o ovário. Os dois gametas masculinos migram e penetram no óvulo, sendo que um 
deles fecunda a oosfera, originando o zigoto, e o outro se une aos núcleos polares, 
formando o endosperma. O endosperma é um tecido que acumula substâncias para 
a nutrição do embrião. Esse fenômeno é denominado de dupla fecundação, e é 
considerado exclusivo das angiospermas. 
O desenvolvimento embrionário começa com a divisão mitótica do zigoto, que 
estabelece uma polaridade no embrião, originando uma raiz embrionária chamada de 
radícula em uma das extremidades, e o meristema apical do caule, conhecido como 
caulículo, na outra. Após a formação do embrião, o tegumento ovular diferencia-se em 
uma casca resistente, e o conjunto passa a se denominar semente. As sementes 
liberam hormônios que estimulam o desenvolvimento da parede do ovário, originando 
o fruto. Devido a seu papel na disseminação das sementes, os frutos apresentam uma 
grande importância na evolução das plantas, contribuindo para o sucesso no 
estabelecimento desse grupo. 
 
https://www.infoescola.com/plantas/polen/
https://www.infoescola.com/plantas/endosperma/
https://www.infoescola.com/biologia/angiospermas/
https://www.infoescola.com/biologia/mitose/
https://www.infoescola.com/plantas/raiz/
https://www.infoescola.com/biologia/meristema/
https://www.infoescola.com/plantas/caule/
https://www.infoescola.com/histologia/tegumento/
https://www.infoescola.com/plantas/semente/
https://www.infoescola.com/biologia/evolucao-das-plantas/
 
 
 
 
 
 
 
5.3 Germinação16 
 
Fonte: brasilescola.uol.com.br 
Uma das etapas mais difíceis e importantes para a vida de uma planta se refere 
exatamente ao período em que há a quebra da dormência da semente e esta inicia 
seu desenvolvimento. Seria algo semelhante para nós ao período gestacional, uma 
vez que se necessita de cuidados e condições especiais. Assim, plantas como 
angiospermas e gimnospermas, desenvolveram evolutivamente um complexo sistema 
que as permitem ter um grande potencial de sucesso no processo germinativo de suas 
sementes. 
Para que haja a formação das sementes, várias estruturas e, às vezes, até 
mesmo animais têm que estar presentes contribuindo de alguma forma e permitindo 
a formação dessa estrutura. A semente é fundamental para a continuidade de uma 
espécie, mesmo que esta planta consiga se reproduzir de forma assexuada, uma vez 
que a mistura gênica formada durante a reprodução sexuada é essencial para o 
processo de adaptação e, consequentemente, de evolução desta espécie. 
As angiospermas são as plantas que apresentam adaptações mais evidentes. 
Para isso, desenvolveram flores como estruturas para promover a polinização 
utilizando (graças às suas propriedades físicas, como a cor das pétalas, e químicas, 
 
16Extraído e adaptado do site: FERREIRA, Fabricio Alves. "Germinação"; Brasil Escola. Disponível em 
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/germinacao.htm>. Acesso em 26 de novembro de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
como a fragrância e as substâncias nutritivas) mecanismos que permitem a relação 
com animais diversos, promovendo sua fertilização. 
Dentro de cada flor fêmea ou hermafrodita, existem os óvulos que, após serem 
fecundados, originarão as sementes. 
Entretanto, é necessário que estas sementes não germinem próximo à planta 
que a formou, caso contrário haverá entre esta e a nova planta que germinará, uma 
competição que será prejudicial para ambas. Desta forma, através de outra estrutura 
(o fruto) as plantas angiospermas permitem que a dispersão das sementes seja feita. 
Este processo conta novamente com a participação de animais que, ao se 
alimentarem de seus frutos, engolem as sementes, e ao se deslocarem para outros 
lugares, as liberam através de suas fezes, permitindo que estas germinem em áreas 
distantes. 
Quando neste novo lugar, por exemplo, as sementes necessitam de condições 
propícias para quebrar seu estágio de repouso e iniciar sua germinação. A maioria 
das plantas necessita basicamente de água para iniciar este processo, entretanto, 
além da água existem outros fatores que influenciam no início da germinação, como 
a quantidade de luz e oxigênio e a temperatura local. 
Com a absorção de água, processo fisiológico conhecido como embebição, a 
semente passa a realizar sua atividade metabólica, o que permitirá seu 
desenvolvimento. A primeira etapa após a embebição é a ruptura da casca que a 
protege, permitindo a passagem do oxigênio, necessário para a respiração do 
embrião. 
A primeira estrutura a despontar da semente é a radícula (raiz primária), que 
permitirá a fixação da planta e iniciará a absorção dos nutrientes presentes no solo. 
Posteriormente, surgem o caulículo e as folhas embrionárias. Com a raiz primária 
absorvendo nutrientes do solo e as folhas realizando fotossíntese, a nova planta 
encontra as primeiras condições que permitirão a continuação deste processo. 
 
 
 
 
 
 
 
5.4 Dispersão17 
Você já deve ter reparado que algumas plantas estão espalhadas por uma 
vasta região e que algumas nascem em locais relativamente distantes da planta da 
qual foram originadas. Mas você já se perguntou quem é o responsável por transportar 
a semente para outros locais? A resposta para esse questionamento é bastante 
simples: Elas são levadas por dispersores de sementes. 
Antes de destacarmos a importância e quem são os dispersores de sementes, 
devemos lembrar a importância desse processo para uma espécie vegetal. As 
sementes são órgãos de perpetuação e, quando maduras, precisam ser liberadas da 
planta-mãe. Quando caem próximas e germinam, podem sofrer com o acúmulo de 
muitos indivíduos próximos, o que leva à competição. Diante disso, é essencial que 
sementes e frutos sejam levados para áreas mais distantes. Para isso, elas contam 
com alguns agentes dispersantes. 
 
 
Fonte: biologianet.uol.com.br 
 
 
17 Extraído e adaptado do site: https://biologianet.uol.com.br/botanica/dispersores-sementes.htm 
 
 
 
 
 
 
 
Os animais geralmente são os grandes responsáveis pelo transporte das 
sementes (zoocoria). Diversas espécies de animais, como o mico-leão-dourado e o 
lobo-guará, alimentam-se de frutos e eliminam as sementes junto às suas fezes em 
áreas distintas daquela que eles as encontraram (endozoocoria). Estima-se que o 
mico-leão-dourado, por exemplo,alimente-se de aproximadamente 88 espécies 
diferentes, sendo responsáveis por uma grande dispersão na Mata Atlântica. Além de 
eliminar pelas fezes, alguns animais regurgitam as sementes dos frutos que digeriram. 
Esse comportamento é muito comum em algumas aves. 
De acordo com o animal que realiza o transporte do fruto ou semente, podemos 
classificar o modo de dispersão das sementes em: 
 
• Mirmecocoria é o nome dado à dispersão feita por formigas; 
• Ictiocoria é a dispersão realizada por peixes; 
• Saurocoria é aquela realizada por répteis; 
• Ornitocoria é o nome dado à dispersão efetuada pelos pássaros; 
• Mamaliocoria é a dispersão feita por mamíferos 
• Quiropterocoria é a dispersão por morcegos. 
 
Não é somente por servirem de alimento que os frutos são dispersos por 
espécies de animais. Algumas plantas apresentam frutos e sementes com adaptações 
que permitem que eles se prendam ao pelo de alguns mamíferos (epizoocoria). Entre 
as estruturas encontradas, podemos destacar os ganchos, farpas, espinhos e cascas 
adesivas. Quem nunca ficou com um pequeno carrapicho preso em sua roupa? 
Outra forma de dispersão é através do vento (anemocoria). Muitos frutos e 
sementes são tão leves que conseguem ser levados suavemente pelo ar. Alguns não 
são tão leves, mas possuem estruturas, como alas, que permitem que eles sejam 
soprados de um local para o outro. 
A água também é considerada um agente dispersor (hidrocoria). Alguns frutos 
e sementes são capazes de flutuar, permitindo, assim, que sejam levados a longas 
distâncias. O principal exemplo de planta que tem seu fruto levado pela água é o 
coqueiro, sendo que muitas ilhas recém-formadas recebem o coco através das 
correntes marítimas. 
 
 
 
 
 
 
 
Existem, ainda, aqueles frutos que liberam suas sementes de forma explosiva 
(autocoria). Como exemplo desse tipo de dispersão, podemos citar o fruto da 
mamona, que libera suas sementes a longas distâncias após a abertura de seu fruto. 
Podemos perceber que assim como ocorreu com flores e insetos, as sementes 
e frutos coevoluíram com seus agentes dispersores. Esse evento foi, sem dúvida, 
fundamental para o sucesso na disseminação e perpetuação das espécies vegetais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
FERRI, Mario Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas. 9. ed. São Paulo. 
1984. 
FERRI, Mario Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas. 9. ed. São Paulo. 
1984. 
MODESTO, Zulmira Maria Motta. Botânica: manual do professor. 2a reimpr. São 
Paulo: E.P.U., c1981. 36p., 22cm. (Currículo de estudos de biologia). Bibliografia: p. 
35-36. 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
APEZZATO da Glória, B; CARMELLO-Guerreiro, S.M. Anatomia vegetal. 2. ed. rev. 
e atual. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2006. 
CUTTER, Elizabeth Graham. Anatomia vegetal: parte I – células e tecidos. São 
Paulo: Roca, 1986. 
ESAU, Katherine, -. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo, E. Blucher, 
Ed. USP., 1976. 
JOLY, Aylthon Brandão. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. 13. ed. São Paulo: 
Nacional, 2003. 777p., il., 22cm. (Biblioteca universitária. Série 3º, Ciências puras, v.4). 
Bibliografia: p. 741-743. 
 
RAVEN, Peter H. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 6ed.

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