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Principais Commodities 
Agrícolas
Estudo de 
Caso
Professora Dra. Andréia Moreira da Fonseca Boechat
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Unicesumar
estudo de 
caso
GRUPO ANDRADE PAVAN E O MERCADO 
INTERNACIONAL
Os paranaenses André Andrade Pavan e sua esposa, dona Joana, são filhos de agricultores 
familiares e nasceram no ambiente rural. Sempre ouviram falar que na região Centro-Oeste 
do Brasil tinham ótimas oportunidades. André, como um empreendedor nato e um rapaz 
apaixonado, pediu a mão de Joana, e perguntou se ela aceitaria, após o casamento, tentar 
a vida em Mato Grosso. Joana aceitou, e em 1973 o novo casal, que sempre acreditou que 
a agricultura é a fonte que riqueza do país, e da família Andrade Pavan, comprou uma pro-
priedade em Mato Grosso. Inicialmente, plantavam soja e milho e criavam alguns animais. A 
pequena produção era vendida para processadores locais, e com o dinheiro que recebiam 
compravam mais terras para aumentar ainda mais a produção. 
Durante esses anos de casamento, e enquanto juntavam dinheiro para adquirir mais terras, 
André a Joana tiveram dois filhos. O primeiro, Antônio, nasceu em 1975, em Mato Grosso, e 
a segunda filha, Magali, em 1980, no Paraná. Apesar de apaixonado pela terra, Antônio resol-
veu cursar economia, e fazer pós-graduação em mercado financeiro em São Paulo, Já Magali 
se formou em agronomia em uma universidade perto da cidade onde seus pais moravam. 
Em 1995, a família Andrade Pavan já era dona de duas grandes propriedades, sendo um 
em Mato Grosso, uma em Goiás e, em 1999 adquiriram outra fazenda, mas no interior do 
Paraná. Em Mato Grosso plantavam soja no verão e milho no inverno, a fazenda de Goiás era 
dedicada à criação de gado, e no Paraná café, um pouco de trigo e cana-de-açúcar. Porém, 
toda a produção era comercializada no mercado interno, sendo que a principal e mais ren-
tável mercadoria era a soja.
Em 2008 Antônio, com sua experiência no mercado financeiro, e Magali com seus co-
nhecimentos agronômicos, resolveram criar o Grupo Andrade Pavan, e aumentar ainda mais 
a produção e ampliar o mercado consumidor dos seus produtos. Juntos, os irmãos conver-
saram com os pais sobre as ideias de ampliação dos negócios. E seu André e dona Joana 
fizeram apenas uma pergunta incialmente: “Meus filhos, como vocês querem aumentar a 
produção e ampliar o mercado consumidor?”
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estudo de 
caso
Magali começou a conversa falando que desde que ela se formou em agronomia, a pro-
dutividade das lavouras aumentou muito, já que novas técnicas foram utilizadas, como um 
melhor tratamento do solo, compra de melhores sementes, máquinas mais modernas e tec-
nológicas, dentre outras alterações. Para ter uma ideia, antes da produtividade do milho era 
de 4,571 kg por hectares e da soja 46,8 sacos por hectares, após as novas técnicas emprega-
das, passou para 7537 kg e 51,1 sacos por hectares em média, respectivamente, claro que a 
quantidade varia de ano para ano, e depende do clima etc. Sem falar no café, que passou a 
produzir 25,4 sacas por hectares, produtividade 20% maior do que nas safras anteriores. Neste 
momento Antônio, interrompe a irmã e diz que não adianta produzir tanto se a demanda 
no mercado interno não acompanha a oferta das mercadorias, e o preço acaba sendo mais 
baixo, em muitos anos. Assim, é preciso exportar, vender para outros países! 
Seu André olhou para dona Joana, e perguntou: “ok, sabemos que soja, milho e café são 
as principais commodities brasileiras, e que muitos países compram nossos grãos, mas só 
que o preço das commodities não é formado no mercado interno, e sem falar que existe uma 
oscilação muito grande, nunca sabemos por quanto venderemos nossos grãos”. É verdade, 
concorda Antônio, mas existem instrumentos que amenizam a variação dos preços, e a mer-
cadoria deverá ser vendida na Bolsa de Valores, por meio do mercado futuro. 
No mercado futuro, explicou Antônio, os agentes participantes compram ou vender uma 
quantidade de ativo por um preço definido para uma data futura, e estes contratos são ne-
gociados na BM&F Bovespa em São Paulo. Assim, o contrato futuro é caracterizado por:
• Ser padronizado, ou seja, a mercadoria entregue será nos padrões estipulados no 
contrato.
• Ter liquidez garantida pela bolsa.
• Ser negociado de forma transparente em bolsa via pregão.
• Possibilita o encerramento da posição a qualquer momento.
• Utiliza mecanismos das margens depositadas em garantia do ajuste diário, o que evita 
perdas acumuladas.
• Possuir Baixo risco.
• O comprador tem obrigação de pagar o valor negociado.
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estudo de 
caso
Porém, não é só de vantagens que vive esse tipo de negociação, existem algumas desvan-
tagens, que são:
• Instabilidade do fluxo de caixa.
• Custos mais elevados do que de outros contratos, como o termo.
• Necessidade de depósitos de garantias.
Apesar do Grupo Andrade Pavan negociar soja, milho, trigo, algodão, café e cana-de-açúcar, 
não são todos as commodities que serão negociadas e vendidas para outros países. Antônio 
e Magali acreditam que inicialmente a soja, milho e café arábica são as mercadorias mais 
adequadas para serem exportadas.

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