Buscar

ATENÇÃO A SAÚDE DA CRINAÇA - CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO AVASUS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Iniciado em quarta, 30 Mar 2022, 18:55
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 30 Mar 2022, 19:02
Tempo empregado 6 minutos 43 segundos
Avaliar 20,00 de um máximo de 20,00(100%)
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
33%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 1
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Acerca da PNAISC, assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
a.
A PNAISC se estrutura em nove eixos estratégicos
b.
Os eixos da PNAISC tem a finalidade de orientar e
qualificar as ações e serviços de saúde mental no território
nacional
c.
A PNAISC desconsidera os determinantes sociais e
condicionantes
d.
A PNAISC tem como objetivo promover e proteger a saúde
da criança e o aleitamento materno
A PNAISC se estrutura em 7 (sete) eixos estratégicos, com
a finalidade de orientar e qualificar as ações e serviços de
saúde da criança no território nacional, considerando os
determinantes sociais e condicionantes da saúde. A
PNAISC tem como objetivopromover e proteger a saúde
da criança e o aleitamento materno.
Sua resposta está correta.
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
33%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 2
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso:
“A Rede Cegonha traz um conjunto de iniciativas que
envolvem mudanças no modelo de cuidado à criança e ao
adolescente, com foco nos primeiros dez anos e em especial
na adolescência”.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
A afirmativa é falsa. Em 2011, foi lançada pelo Ministério da
Saúde (MS) a Rede Cegonha (Portaria 1.459, de 24 de junho
de 2011), a qual envolve uma rede de cuidados que
vislumbra a garantia do acesso seguro e de qualidade na
atenção à mulher em todo seu ciclo reprodutivo, bem como
garantir à criança o acesso, a segurança e o cuidado integral
ao nascimento, crescimento e desenvolvimento (BRASL,
2011).
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
33%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 3
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Assinale a alternativa correta sobre a Atenção Primária em
Saúde (APS) e a Estratégia Saúde da Família (ESF):
Escolha uma opção:
a.
A APS é uma pequena estratégia do sistema de saúde e,
quando fortalecida, permite aumentar as iniquidades e
piorar a saúde dos indivíduos e comunidades.
b.
A ESF é o modelo adotado pelo MS e alguns municípios do
Estado de São Paulo como prioritário para a estruturação
da APS no Brasil. 
A Atenção Primária em Saúde (APS) é uma das principais
estratégias para um sistema de saúde e, quando
fortalecida, permite reduzir as iniquidades e melhorar a
saúde dos indivíduos e comunidades. A Estratégia Saúde
da Família (ESF) é o modelo adotado pelo MS e alguns
municípios do Estado de São Paulo como prioritário para a
estruturação da APS no Brasil. Embasada na noção de
vigilância à saúde e no fortalecimento do vínculo
profissional-população, prevê cuidados integrais e
continuados de saúde a indivíduos e famílias.
c.
Embasada na noção do modelo médico assistencial
privatista e no enfraquecimento do vínculo profissional-
população.
d.
A ESF prevê cuidados fragmentados e pontuais de saúde a
indivíduos e famílias.
Sua resposta está correta.
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
33%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 4
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso:
Existem várias definições sobre o que seja política pública, a
exemplo de: são decisões de caráter geral, voltadas para a
coletividade, destinadas a tornar públicas as intenções do
governo, visando orientar o planejamento de ações, podendo
ter como desdobramento a elaboração de programas e
projetos (BRASIL, 1999).
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
A afirmativa é verdadeira. Outras definições: um conjunto de
ações do governo que irão produzir efeitos específicos sobre
os indivíduos; a soma de atividades do governo que
influenciam a vida dos cidadãos; a escolha de um governo na
adoção de medidas específicas. Em síntese, uma política
pública pode beneficiar ou não a população ou os grupos
(MAGALHÃES, 2011).
  
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
33%
 O que você quer aprender? 





 
https://www.facebook.com/sgtes
https://twitter.com/sgtes_ms
https://www.youtube.com/channel/UC_aBUbvuj8o82pQIcPTBUlg
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Iniciado em quarta, 30 Mar 2022, 19:07
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 30 Mar 2022, 19:09
Tempo empregado 2 minutos 18 segundos
Avaliar 20,00 de um máximo de 20,00(100%)
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
57%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 1
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Assinale a alternativa correta sobre os benefícios do
aleitamento materno:
Escolha uma opção:
a.
involução uterina mais demorada e aumento na
hemorragia uterina pós-parto, devido à liberação de
ocitocina, além de demora na perda do peso acumulado na
gestação
b.
auxílio no aumento do intervalo entre as gestações
O aleitamento também traz muitos benefícios para a mãe:
involução uterina mais rápida e redução na hemorragia
uterina pós-parto, devido à liberação de ocitocina, além de
perda mais rápida do peso acumulado na gestação; auxílio
no aumento do intervalo entre as gestações; maior
interação mãe-bebê; benefício relativo aos aspectos
econômicos, uma vez que o leite materno não tem custos;
praticidade, pois o leite materno está sempre pronto para
ser consumido; diminuição do risco de câncer de mama e
ovário.
c.
menor interação mãe-bebê
d.
aumento do risco de câncer de mama e ovário.
Sua resposta está correta.
Atenção à saúde da criança:Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
57%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 2
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Questão 3
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso:
“São inúmeros os benefícios do aleitamento materno para o
bebê: diminuição da morbidade e das taxas de morte súbita
do lactente; redução do risco de hospitalização por Vírus
Sincicial Respiratório (VSR) e alergias”.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
A afirmativa é verdadeira. O aleitamento materno exclusivo
reduz o risco de asma e de sibilos recorrentes; protege contra
o desenvolvimento de dermatite atópica; reduz a obesidade;
diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes;
melhora a nutrição, entre outros benefícios (BRASIL, 2012).
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso:
“A interação com os membros da família e com a sua rede
social de proteção dificulta a sobrevivência da criança e a sua
relação com o mundo, atrapalhando o seu desenvolvimento
psicossocial”.
 
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
A afirmativa é falsa. O desenvolvimento da criança será
sempre mediado por outras pessoas, pelas famílias, pelos
profissionais de saúde, educação, entre outros que delimitam
e atribuem significados à sua realidade. Na sua relação com
os adultos, assimila habilidades, tais como: sentar, andar,
falar e controlar esfíncteres.
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
57%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 4
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
a.
O crescimento e desenvolvimento da criança não precisam
ser anotados na Caderneta de Saúde da Criança, ficam
registrados somente pela equipe e não são mostrados aos
pais ou cuidadores.
b.
A caderneta dificulta a comunicação entre os profissionais
inter e intrasserviços de saúde.
c.
A caderneta constitui uma das políticas de saúde da
criança e é distribuída gratuitamente para todas as
crianças nascidas no território brasileiro. 
O desenvolvimento também deverá ser anotado na
Caderneta de Saúde da Criança e ambos, crescimento e
desenvolvimento, deverão ser mostrados aos pais e ou
cuidadores. Por ser um documento que permite registrar
os fatos mais significativos da saúde infantil, agrega o
potencial de facilitar a comunicação entre os profissionais
inter e intrasserviços. A caderneta constitui uma das
políticas de saúde da criança e é distribuída gratuitamente
para todas as crianças nascidas no território brasileiro,
existindo uma versão para a menina e outra para o
menino, em função das suas especificidades distintas no
crescimento e desenvolvimento.
d.
A caderneta tem uma única versão independente do sexo
da criança, em função das características semelhantes no
crescimento e desenvolvimento.
Sua resposta está correta.
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
57%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
  
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
57%
 O que você quer aprender? 





 
https://www.facebook.com/sgtes
https://twitter.com/sgtes_ms
https://www.youtube.com/channel/UC_aBUbvuj8o82pQIcPTBUlg
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Iniciado em quarta, 30 Mar 2022, 19:13
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 30 Mar 2022, 19:18
Tempo empregado 4 minutos 31 segundos
Avaliar 20,00 de um máximo de 20,00(100%)
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
76%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 1
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso sobre o
teste da orelhinha:
“Com a realização do Teste da Orelhinha, dois resultados
podem aparecer: - Se o ouvido do bebê responder aos
estímulos do exame, atenção! O bebê deverá ser
encaminhado para um acompanhamento que inclui a
realização de outros exames para esclarecer se o problema é
temporário ou permanente. Se, por algum motivo, o bebê
não realizou o teste na maternidade ou no hospital, o
profissional de saúde, logo na primeira consulta, deverá
encaminhar o bebê para os locais competentes em sua
região. A descoberta tardia pode dificultar o tratamento, além
de prejudicar o desenvolvimento da criança. - Caso o ouvido
do bebê não responda aos estímulos do exame, tudo está
bem, ele apresenta audição normal e deve iniciar a fala em
torno de um ano de vida e ser capaz de construir frases
simples aos dois anos”.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
A afirmativa é falsa. Com a realização do Teste da Orelhinha,
dois resultados podem aparecer: • se o ouvido do bebê
responder aos estímulos do exame, tudo está bem, ele
apresenta audição normal e deve iniciar a fala em torno de
um ano de vida e ser capaz de construir frases simples aos
dois anos; • caso isso não aconteça, realizar uma nova
avaliação da audição. Caso o ouvido do bebê não responda
aos estímulos do exame, atenção! O bebê deverá ser
encaminhado para um acompanhamento que inclui a
realização de outros exames para esclarecer se o problema é
temporário ou permanente. Se, por algum motivo, o bebê
não realizou o teste na maternidade ou no hospital, o
profissional de saúde, logo na primeira consulta,deverá
encaminhar o bebê para os locais competentes em sua
região. A descoberta tardia pode dificultar o tratamento, além
de prejudicar o desenvolvimento da criança.
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
76%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 2
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Assinale a alternativa correta sobre fatores de risco e
alterações físicas associados a problemas do crescimento e
desenvolvimento:
Escolha uma opção:
a.
Peso acima de 2.500g
b.
Icterícia leve
c.
Parto a termo (> de 37 semanas)d.
Problemas na gestação, parto ou nascimento
Ausência ou pré-natal incompleto; problemas na gestação,
parto ou nascimento; prematuridade (< de 37 semanas);
peso abaixo de 2.500g; icterícia grave; hospitalização no
período neonatal; doenças graves como meningite,
traumatismo craniano e convulsões; parentesco entre os
pais; casos de deficiência ou doença mental na família;
fatores de risco ambientais, como violência doméstica,
depressão materna, drogas ou alcoolismo entre os
moradores da casa, suspeita de abuso sexual etc.
Sua resposta está correta.
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
76%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 3
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso sobre o
teste do coraçãozinho:
Escolha uma opção:
a.
O Teste do Coraçãozinho é realizado nas maternidades da
rede privada de saúde, o exame de oximetria de pulso por
enquanto não é realizado frequentemente como parte da
triagem neonatal do sistema único de saúde.
b.
O teste permite identificar se o bebê tem alguma doença
grave no coração e o paciente é submetido ao exame de
eletrocardiograma para confirmar o diagnóstico.
c.
O procedimento é difícil, doloroso e rápido para medir a
oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do
recém-nascido com o auxílio de um oxímetro instalado no
final do primeiro mês de vida no pulso e no pé.
d.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria,
cerca de 10 em cada mil nascidos podem apresentar
alguma malformação congênita e, entre esses, dois podem
ter cardiopatias graves e precisar de intervenção médica
urgente.
O Teste do Coraçãozinho é realizado nas maternidades da
rede pública de saúde, o exame de oximetria de pulso,
mais conhecido como Teste do Coraçãozinho, agora será
realizado de forma universal como parte da triagem
neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS). O teste
permite identificar precocemente se o bebê tem alguma
doença grave no coração e, em caso positivo, o paciente é
submetido ao exame de ecocardiograma para confirmar o
diagnóstico. O procedimento é simples, rápido e indolor.
Consiste em medir a oxigenação do sangue e os
batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de
um oxímetro instalado nos primeiros dias de vida no pulso
e no pé. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de
Pediatria, cerca de 10 em cada mil nascidos podem
apresentar alguma malformação congênita e, entre esses,
dois podem ter cardiopatias graves e precisar de
intervenção médica urgente.
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
76%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 4
Correto
Atingiu 5,00 de
5,00
Sua resposta está correta.
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso:
“A proposta é que a primeira consulta ocorra fora da visita
domiciliar. A visita domiciliar no 10º dia de saúde integral
da mãe e do bebê afasta a equipe de saúde do contexto de
vida das famílias”.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
A afirmativa é falsa. A proposta é que a primeira consulta
ocorra na visita domiciliar. A visita domiciliar no 5º dia de
saúde integral da mãe e do bebê afasta a equipe de saúde
do contexto de vida das famílias, oportunizando vínculos
importantes sendo um instrumento importante para a troca
de informações vinculadas às necessidades particulares de
cada indivíduo, favorecendo, dessa forma, atividades
educativas e mais humanizadas.
  
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
76%
 O que você quer aprender? 





 
https://www.facebook.com/sgtes
https://twitter.com/sgtes_ms
https://www.youtube.com/channel/UC_aBUbvuj8o82pQIcPTBUlg
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Iniciado em quarta, 30 Mar 2022, 19:21
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 30 Mar 2022, 19:22
Tempo empregado 1 minuto 19 segundos
Notas 4,00/4,00
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso:
“Os pais e os cuidadores podem facilitar o desenvolvimento
natural de comportamentos socialmente desejáveis na
primeira infância, zelando primeiramente para que as
crianças evoluam em um meio sadio e seguro”.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
CORRETO. A afirmativa é verdadeira. Desde o nascimento, os
bebês têm necessidade de estímulos e de interação. Os três
primeiros anos da vida exercem um papel primordial no
crescimento e desenvolvimento de certas partes do cérebro
que são essenciais às aprendizagens sociais. A aquisição do
controle motor, bem como a capacidade de esperar, de falar e
de procurar soluções aos problemas estão todas associadas à
estimulação precoce na infância (TREMBLAY, 2008).
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
96%
 O que você quer aprender? 





https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Assinale a alternativa correta sobre os Serviços que compõem
a Atenção Primária à Saúde:
Escolha uma opção:
a. Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h)
b. Equipes de Saúde da Família (ESF)
CORRETO. São serviços que compõem a Atenção
Básica à Saúde: Equipes de Saúde da Família (ESF);
Centro de Saúde/ou Posto de Saúde; Unidade Básica de
Saúde (UBS); e Núcleo de Saúde da Família (NASF).
c. Policlínica
d. Unidade mista
Sua resposta está correta.
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso:
“A violência, quando não reconhecida ou tratada, deixa
marcas e imprime valores distorcidos na criança”.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
CORRETO. A afirmativa é verdadeira. A exposição da criança
a qualquer uma das formas de violência, principalmente na
fase inicial da vida, pode comprometer o crescimento e o
desenvolvimento físico e mental, podendo gerar problemas de
ordem social, emocional, psicológica e cognitiva ao logo de
sua existência (MAGALHAES, 2011, p. 60). Seus danos
poderão influenciar as reações, os impulsos e as escolhas
para o resto da vida, além de resultar em reprodução da
violência na relação intergeracional (BRASIL, 2012).
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
96%
 O que você quer aprender? 





 
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Julgue a afirmativa a seguir em verdadeiro ou falso:
“Castigo físico é a conduta ou forma cruel de tratamento em
relação à criança ou ao adolescente que humilhe; ou ameace
gravemente; ou ridicularize”.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso
CORRETO. A afirmativa é falsa. Castigo físico: ação de
natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força
física sobre a criança ou o adolescente que resulte em
sofrimento físico; ou lesão.
  
Atenção à saúde da criança: Crescimento e
Desenvolvimento - Autoinstrucional UFRN / SEDIS / LAIS /
PEPSUS / MS
Início / Módulos / Atenção à saúde da criança: Crescimento e Desenvolvimento - Autoinstrucional / Tópico
96%
 O que você quer aprender? 





https://www.facebook.com/sgtes
https://twitter.com/sgtes_ms
https://www.youtube.com/channel/UC_aBUbvuj8o82pQIcPTBUlg
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cursos.php
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/course/view.php?id=265
https://avasus.ufrn.br/?redirect=1
PROGRAMA 
DE EDUCAÇÃO 
PERMANENTE 
EM SAÚDE 
DA FAMÍLIA
Nadja De Sá P. D. Rocha 
Maria de Lourdes Magalhães 
José Adailton da Silva
UNIDADE 1
O crescimento e 
desenvolvimento: 
Políticas Públicas 
para a primeira 
infância 
Módulo:
Atenção à saúde 
da criança: 
crescimento e 
desenvolvimento
2
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: Políticas Públicas para a primeira infância 
O crescimento e desenvolvimento: 
políticas públicas para a primeira infância
Os primeiros anos de vida são reconhecidamente aqueles em que melhor se pode estimular 
o desenvolvimento global do indivíduo. É um ciclo de grande promessa e ao mesmo tempo 
de ameaças consideráveis (BRASIL, 2016a).
Alguns dos grandes desafios que iremos trabalhar neste módulo são o cuidado à criança e 
o enfrentamento da mortalidade infantil. Mesmo com declínio importante, numa evolução 
histórica, são incompatíveis com o nível de desenvolvimento econômico do Brasil. Ressalta-
-se também que 70% das causas desses óbitos infantis ocorrem no período neonatal e com 
maior concentração em grupos em situação de vulnerabilidades, como crianças indígenas, 
quilombolas, com deficiências, filhas de mulheres privadas de liberdade e em situação de 
rua e de violências. Nossa pequena Helena, da situação-problema, poderia ser uma vítima 
nessa estatística, não acha?
No período entre 1990 e 2012, o País obteve diminuição expressiva na mortalidade infantil 
(< de 1 ano), de 47,1 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 14,9 em 2012, uma dimi-
nuição de 68,3%. Essa queda ocorreu em todas as regiões do país, especialmente na região 
Nordeste. Em relação à taxa de mortalidade na infância (< de 5 anos), houve diminuição de 
53,7 em 1990 para 17,3 em 2012, queda de 67,7%. A Meta 4 estabelecida nos Objetivos do 
Desenvolvimento do Milênio (ODM) era de 15,7 para menores de 1 ano e de 17,9 para até os 
5 anos, até 2015 (ALMEIDA; MAGALHÃES, 2016; BRASIL, 2016a).
As principais estratégias que contribuíram para a redução da mortalidade foram a amplia-
ção do acesso à vacinação, das taxas de aleitamento materno, do nível de escolaridade 
da mãe, da cobertura da atenção básica à saúde/saúde da família e, na última década, do 
Programa Bolsa Família, levando à diminuição da pobreza e, com suas condicionalidades, 
induzindo maior utilização da atenção básica à saúde pelas famílias, entre outras (ALMEIDA; 
MAGALHÃES, 2016).
Por um lado, novos investimentos têm sido feitos, como a Rede Cegonha, em 2011, e o pro-
grama intersetorial Brasil Carinhoso, em 2012, a fim de enfrentar as iniquidades nas condi-
ções de saúde e universalizar esses avanços para grupos que vivem em situação de maior 
vulnerabilidade. Por outro lado, crescem a prevalência da obesidade na infância, a medicali-
zação da vida, as doenças crônicas, além do aumento repentino de crianças com deficiências 
devido à infecção pelo Zika vírus, bem como dos óbitos evitáveis por causas externas:os 
acidentes e as violências (ALMEIDA; MAGALHÃES, 2016; BRASIL, 2016a). 
O desafio que se apresenta à sociedade brasileira para esse público é plural, tanto em 
função das condições de vida e das limitações de oportunidades para as crianças e suas 
famílias, especialmente na primeira infância, quanto em relação às demandas por serviços 
públicos. Iremos discutir, no âmbito do seu território, o perfil de saúde da criança e as princi-
pais políticas, ações e serviços de saúde necessários para consolidar os atributos essenciais 
da Atenção Primária em Saúde: acesso, atenção contínua, vínculo, integralidade e coordena-
ção do cuidado e intersetorialidade. (BRASIL, 2013; SILVA, 2014; STARFIELD, 2004).
3
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: Políticas Públicas para a primeira infância 
Aula 1: Políticas públicas para a primeira 
infância
É importante compreendermos um pouco sobre as Políticas Públicas de Saúde voltadas 
para a primeira infância, para podermos ajudar Helena e sua mãe em uma situação tão 
comum em nosso País. Que tal começarmos refletindo?
Vamos refletir...
• O que é a primeira infância?
• Quais as políticas voltadas para a primeira infância?
Agora, vamos nos localizar temporalmente para podermos compreender melhor como éra-
mos e como estamos em relação a tais políticas. Para isso, veja o Infográfico 1 que está no 
AVASUS sobre Políticas para a Primeira Infância. Vamos lá?
Infográfico 1
Como se deu a evolução histórica das políticas de saúde 
da criança? 
O período correspondente ao século XX foi marcado por inúmeras experiências de modelos 
assistenciais em saúde em todo o mundo, que serviram como base para o estabelecimento 
dos princípios e das diretrizes propostos na Declaração de Alma-Ata, formulada em 1978, 
na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde e na Convenção sobre os 
Diretos da Criança (1989), da qual o Brasil é signatário.
No período de 1970 e 1980, que antecedeu a Constituição Federal de 1988, foram adota-
das importantes iniciativas para a redução da mortalidade infantil (0 a 1 ano) e na infância 
4
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: Políticas Públicas para a primeira infância 
(0 a 5 anos). Nos anos 1970, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a ampliação da 
cobertura vacinal para as crianças e, nos anos 1980, o Programa Nacional de Incentivo ao 
Aleitamento Materno (MAGALHÃES, 2011). 
A monitorização do crescimento foi recomendada desde a década de 1970, na Conferência 
de Alma-Ata, realizada no Cazaquistão, em 1978. No Brasil, embora o relatório da V Confe-
rência Nacional de Saúde, realizada nessa mesma década, tenha incorporado a vigilância 
do crescimento, o tema somente ganhou relevância em 1984, com a criação do “Programa 
de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC)” pelo Ministério da Saúde.
Conceito de políticas públicas – Existem várias definições sobre 
o que seja política pública, a exemplo de: são decisões de caráter 
geral, voltadas para a coletividade, destinadas a tornar públicas as 
intenções do governo, visando orientar o planejamento de ações, 
podendo ter como desdobramento a elaboração de programas e 
projetos (BRASIL, 1999). Outras definições: um conjunto de ações do 
governo que irão produzir efeitos específicos sobre os indivíduos; 
a soma de atividades do governo que influenciam a vida dos cida-
dãos; a escolha de um governo na adoção de medidas específicas. 
Em síntese, uma política pública pode beneficiar ou não a população 
ou os grupos (MAGALHÃES, 2011).
A Atenção Primária em Saúde (APS) é uma das principais estratégias para um sistema de 
saúde e, quando fortalecida, permite reduzir as iniquidades e melhorar a saúde dos indi-
víduos e comunidades. A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo adotado pelo MS 
e alguns municípios do Estadode São Paulo como prioritário para a estruturação da APS 
no Brasil. Embasada na noção de vigilância à saúde e no fortalecimento do vínculo profis-
sional-população, prevê cuidados integrais e continuados de saúde a indivíduos e famílias, 
acompanhando-os ao longo do tempo e monitorando a referência e contrarreferência para 
outros níveis do sistema de saúde.
Em 1988, as políticas públicas ganham relevo com a Constituição Brasileira (CF), que deli-
neou em suas diretrizes, o acesso universal ao sistema de saúde, os direitos da criança e 
do adolescente, reafirmados no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), Lei nº 8.069 de 
13 de julho de 1990. 
5
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: Políticas Públicas para a primeira infância 
O ECA regulamenta o artigo 227 da CF/1988: que é dever da família, da sociedade e do Esta-
do assegurar à criança e ao adolescente o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, 
ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência 
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão. O ECA de 1990 destaca ainda a “condição peculiar 
da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento”. Nesse sentido, a condição 
peculiar de desenvolvimento impõe prioridade na garantia de direitos e proteção integral. 
As políticas públicas são regulamentadas e a criança passa a ser percebida sob uma visão holís-
tica, como ser humano em desenvolvimento, abrangendo diversas áreas da infância (BRASIL, 
2015a; SILVA, 2014; GOMES, 2010). Certamente, o ECA é fundamental para que possamos 
nortear nossas ações em situações como a que vimos no início deste módulo, do caso Helena. 
Para a efetivação desses direitos, o poder público deve, por meio das políticas sociais, 
ofertar serviços de promoção, proteção e recuperação, em qualquer circunstância, dando 
a precedência no atendimento e a preferência na formulação e na execução das políti-
cas, bem como destinação de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção 
à infância (BRASIL, 1990). 
Nesse sentido, o Estatuto que dispõe sobre a proteção integral delega às políticas sociais 
básicas promover os diretos fundamentais à saúde, à educação e à convivência familiar 
e comunitária, entre outros.
Em 2010, foi divulgado o Plano Nacional pela Primeira Infância, por meio do qual são resga-
tados os direitos fundamentais, como o direito à vida, à saúde, à alimentação, à família e à 
convivência familiar e comunitária, ao brincar, à cultura, à educação própria dos anos iniciais 
da vida, ao meio ambiente saudável (BRASIL, 2010). 
Em 2011, foi lançada pelo Ministério da Saúde (MS) a Rede Cegonha (Portaria 1.459, de 24 
de junho de 2011), a qual envolve uma rede de cuidados que vislumbra a garantia do aces-
so seguro e de qualidade na atenção à mulher em todo seu ciclo reprodutivo, bem como 
garantir à criança o acesso, a segurança e o cuidado integral ao nascimento, crescimento e 
desenvolvimento. Ela traz um conjunto de iniciativas que envolvem mudanças no modelo de 
cuidado à gravidez, ao parto/nascimento e à atenção integral à saúde da criança, com foco 
nos primeiros dois anos e em especial no período neonatal (BRASL, 2011a).
Em 2013, após amplo debate no Congresso Nacional com a participação de seguimentos 
da sociedade civil organizada, foi sancionada a Lei nº 13.010, de 26 de junho de 2013, que 
altera dispositivos do ECA e declara de forma contundente que crianças e adolescentes, pes-
soas em condição peculiar de desenvolvimento, não podem sofrer castigos corporais como 
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, por qualquer pessoa 
encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los (BRASIL, 2013a). 
Em 2015, e de forma pioneira, é criada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da 
Criança (PNAISC), aprovada no Conselho Nacional de Saúde (CNS), no Conselho Nacional dos 
Direitos da Criança (CONANDA) e pactuada na Comissão Intergestores Tripartite, definindo 
um eixo estratégico de Promoção e acompanhamento do crescimento e do Desenvolvimen-
to na Primeira Infância (DPI)., reconhecendo todas as etapas do desenvolvimento da criança. 
Somando-se aos demais eixos da Política e às iniciativas e diretrizes das políticas públicas 
6
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: Políticas Públicas para a primeira infância 
universais desenvolvidas pelo SUS para a promoção da saúde, prevenção de doenças e agra-
vos, assistência e reabilitação à saúde, no sentido da defesa dos direitos à vida e à saúde da 
criança. (BRASIL, 2015b; SOUSA; ERDMANN; MOCHEL, 2011).
A PNAISC tem como objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento mater-
no, mediante a atenção e os cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 (nove) anos 
de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, 
visando à redução da morbimortalidade e a um ambiente facilitador à vida com condições 
dignas de existência e pleno desenvolvimento (BRASIL, 2015b; BRASIL, 2016a).
São estratégias e iniciativas do DPI: 
a disponibilização da “Caderneta de Saúde da Criança”, com atualização 
periódica de seu conteúdo; a qualificação doacompanhamento do cres-
cimento e desenvolvimento da primeirainfância pela Atenção Básica à 
Saúde; o Comitê de Especialistas e de Mobilização Social para o Desen-
volvimento Integral da PrimeiraInfância, no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS); e o apoio à implementação do Plano Nacional pela Primeira 
Infância.” (BRASIL, 2015b, p. 38).
A PNAISC se estrutura em 7 (sete) eixos estratégicos, com a finalidade de orientar e qualificar 
as ações e serviços de saúde da criança no território nacional, considerando os determinan-
tes sociais e condicionantes. Veja no Infográfico 2 que está no AVASUS. 
Infográfico 2
Em 2016, foi publicada a Lei nº 13. 257, em 8 de março de 2016, conhecida como Marco 
Legal da Primeira Infância. Essa lei dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infân-
cia e altera a Lei no. 8.069, de 13 de julho de 1990, entre outras normativas, consagrando a 
proteção integral de crianças e adolescentes; e aprimorando os dispositivos do Estatuto da 
Criança e do Adolescente – ECA, especialmente no que se refere à primeira infância. 
As definições de faixas etárias nunca foram consenso entre as políticas públicas no país, vis-
to que cada uma delas tem sua finalidade. O ECA, por exemplo, considera a criança a pessoa 
até doze anos incompletos e o adolescente a pessoa entre doze e dezoito anos. A Conven-
ção sobre os diretos da Criança (CDC), por sua vez, considera a criança todo ser humano 
com menos de dezoito anos de idade. Já a PNAISC considera a criança a pessoa de zero a 
9 anos, ou seja, de zero a 120 meses; e aprimeira infância: pessoa na faixa etária de 0 a 5 
anos (72 meses) (MAGALHÃES, 2011; BRASIL, 2015b; BRASIL, 2016b).
7
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: Políticas Públicas para a primeira infância 
Atos normativos Faixa etária da criança Abrangência/orientação 
CDC Menor de 18 anos Todas as políticas 
ECA 0 a 12 anos incompleto Todas as políticas 
PNAISC 0 a 5 anos (72 meses) Saúde 
Marco Legal da Primeira Infância 0 a 6 anos (72 meses) Todas as políticas 
Quadro 1 - Resumo das definições de faixa etária da criança de acordo com os atos normativos, com 
especificação da abrangência.
Quer saber mais sobre a Lei nº 13. 257? Acesse o link a seguir: <http://
www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm>
Segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do MS, nascem, a cada 
ano, cerca de três milhões de crianças. De acordo com o Censo Demográfico de 2010, rea-
lizado pelo IBGE, aproximadamente 29 milhões de crianças de 0 a 9 anos viviam no Brasil, 
sendo a metade delas menoresde 5 anos (MAGALHÃES, 2011). Veja o quadro a seguir.
Sexo/Faixa etária 0 a 9 anos < 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos
Masculino 14.641.131 1.378.532
(9,4%)
5.638.455
(38,6%)
7.624.144
(52%)
Feminino 14.124.403 1.334.712
(9,5%)
5.444.460
(38,5%)
7.345.231
(52%)
Total 28.765.534 2.713.244
(9,4%)
11.082.915
(38,6%)
14.969.375
(52%)
Quadro 2 - População residente de crianças de 0 a 9 anos, segundo o sexo e a faixa etária – Brasil, 
2010.
Fonte: Magalhães (2011).
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm
8
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: Políticas Públicas para a primeira infância 
Helena é mais uma entre os mais de 14 milhões de meninas em nosso país. Neste módulo, 
adotaremos a faixa etária da primeira infância, de zero a cinco anos (< 6 anos), por constituir 
a fase fundamental do desenvolvimento infantil, na detecção das principais vulnerabilida-
des e potencialidades. Somada às recomendações de prioridade, do Ministério da Saúde 
(MS), da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Marco Legal pela Primeira Infância e do 
Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade (PMAQ), este último presente nas unidades de 
saúde da família do Brasil, e que será trabalhado nesta oferta pedagógica para o monitora-
mento e avaliação (BRASIL, 2012, 2015b).
Continuaremos nosso aprendizado sobre o crescimento e desenvolvimento, e a importância 
da caderneta de saúde da criança, na próxima aula. Vamos lá?
PROGRAMA 
DE EDUCAÇÃO 
PERMANENTE 
EM SAÚDE 
DA FAMÍLIA
Nadja De Sá P. D. Rocha 
Maria de Lourdes Magalhães 
José Adailton da Silva
Módulo:
Atenção à saúde 
da criança: 
crescimento e 
desenvolvimento
UNIDADE 3
Acompanhando 
o crescimento e 
desenvolvimento 
da criança
22
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
Aula 1: O crescimento e desenvolvimento 
– CD
Para que a criança cresça e se desenvolva bem, é fundamental que a equipe saúde da família 
identifique no território todas as crianças sob sua responsabilidade, iniciando o mais preco-
ce possível esse cuidado contínuo, possibilitando que elas possam ter acesso e comparecer 
à unidade de saúde para fazer o acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento. 
Nas consultas de rotina, as orientações sobre os cuidados necessários para que a crian-
ça tenha boa saúde e esclarecimentos de dúvidas devem ser observados com uma efetiva 
comunicação de qualidade, confirmando se as orientações ofertadas foram compreendidas.
Em nossa situação-problema, Helena deveria ser acompanhada regularmente, conforme 
vamos estudar nesta Unidade. 
Calendário consultas CD
No acompanhamento regular do CD, o Ministério da Saúde recomenda sete consultas de 
rotina no primeiro ano de vida (1ª semana, 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º 
mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (18º e 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, 
consultas anuais, próximas ao mês do aniversário. Essas faixas etárias são selecionadas por-
que representam momentos de oferta de imunizações e orientações de promoção de saúde 
e prevenção de doenças. As crianças que necessitem de maior atenção devem ser vistas 
com maior frequência. Esse calendário de consultas representa um consenso em relação 
à bibliografia consultada. Algumas crianças necessitam de maior atenção e devem ser vistas 
com maior frequência (BRASIL, 2013a).
Em todas as consultas de rotina, o profissional de saúde deve 
avaliar, orientar e registrar os seguintes aspectos na caderneta 
de saúde e no prontuário/ficha espelho da criança: anamnese e 
exame físico–peso,comprimento ou altura e perímetro cefálico (este 
último até os 2 anos); alimentação; vacinas; prevenção de acidentes; 
identificação de problemas ou sinais de perigo segundo idade, vul-
nerabilidade familiar e de políticas de atenção, outros cuidados para 
uma boa saúde, quando retornar de forma imediata ou agendada.
23
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
A primeira consulta de CD e o5º dia de saúde integral da mãe e do bebê
Lembra de Helena, da nossa situação-problema? 
Helena foi levada à unidade de saúde da família de uma área rural com queixa de febre há 
dois dias. Ela consegue beber, não tem vômitos, não apresentou convulsões. Encontra-se 
alerta e não apresenta batimento de asas do nariz ou gemência. Não tem tosse, diarreia, 
problema de ouvido ou dor de garganta. 
Como avaliar e classificar a criança de 0 a 2 meses de idade? Como 
determinar presença de doença grave ou infecção localizada? Como 
avaliar o crescimento e o desenvolvimento de menores de 2 meses?
Quer saber mais? Acesse o Manual de quadros da atenção integrada 
da mãe e da criança menor de 2 meses de idade (AIDPI NEONATAL).
Os eixos principais da atenção ao binômio materno infantil da rede cegonha são relevantes 
para o conhecimento e a orientação das práticas do cuidado na semana de saúde integral 
e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento. Identificando como essas crianças 
se situam nas ações estratégicas do eixo de atenção humanizada e qualificada à gestação, 
ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/maual_aidpi_neonatal_quadro_procedimentos.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/maual_aidpi_neonatal_quadro_procedimentos.pdf
24
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
Ações Estratégicas do Eixo de Atenção Humanizada e Qualificada 
à Gestação, ao Parto, ao Nascimento e ao Recém-nascido
I A prevenção da transmissão vertical do HIV e da sífilis.
II A atenção humanizada e qualificada ao parto e ao recém-nascido 
no momento do nascimento, com capacitação dos profissionais de 
enfermagem e médicos para prevenção da asfixia neonatal e das 
parteiras tradicionais.
III A atenção humanizada ao recém-nascido prematuro e de baixo 
peso, com a utilização do “Método Canguru”.
IV A qualificação da atenção neonatal na rede de saúde materna, 
neonatal e infantil, com especial atenção aos recém-nascidos graves 
ou potencialmente graves, internados em Unidade Neonatal, com 
cuidado progressivo entre a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 
(UTIN), a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional 
(UCINCo) e aUnidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru 
(UCINCa).
V A alta qualificada do recém-nascido da maternidade, com vincu-
lação da dupla mãe-bebê à Atenção Básica, de forma precoce, para 
continuidade do cuidado, a exemplo da estratégia do “5º Dia de Saúde 
Integral”, que se traduz em um conjunto de ações de saúde essenciais 
a serem ofertadas para a mãe e o bebê pela Atenção Básica à Saúde 
no primeiro contato após a alta da maternidade.
VI O seguimento do recém-nascido de risco, após a alta da mater-
nidade, de forma compartilhada entre a Atenção Especializada e a 
Atenção Básica.
VII As triagens neonatais universais.
Art. 8º São ações estratégicas do eixo de aleitamento materno e ali-
mentação complementar saudável: I a Iniciativa Hospital Amigo da 
Criança (IHAC); II a Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento 
Materno e Alimentação Complementar Saudável no SUSEstratégia 
Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB); III a Mulher Trabalhadora que 
Amamenta (MTA); IV a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano; V a 
implementação da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos 
para Lactentes, para Crianças de Primeira Infância, Bicos Chupetas 
e Mamadeiras (NBCAL); e VI a mobilização social em aleitamento 
materno (BRASIL, 2015).
25
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
O 5º dia de saúde integral da mãe e do bebê
Óbitos em crianças na primeira infância, que corresponde à faixa etária de 0 a 2 anos, con-
siderada primeiríssima infância, estão intimamente relacionadosàs más condições sociais, 
econômicas, biológicas, ambientais e de saúde materna e infantil. As principais causas des-
sas mortes são as doenças perinatais, prematuridade da gestação, anóxia neonatal e infec-
ções, decorrentes da ineficiência do pré-natal, parto e nascimento. Esses agravos, em sua 
maioria, podem ser identificados e evitados com ações de prevenção, diagnóstico precoce e 
tratamento realizado na ESF (CECCON et al., 2014).
O Ministério da Saúde se propõe a garantir a todos os recém-nascidos boas práticas de 
atenção, embasadas em evidências científicas e nos princípios de humanização, tais como: 
clampeamento tardio do cordão, permanência do RN ao lado da mãe durante todo o tempo 
de internação, desde os primeiros momentos de vida, com contato pele a pele e apoio à 
amamentação (se possível, ainda na primeira hora de vida), estímulo à participação do pai, 
tentativa de se evitar procedimentos iatrogênicos “de rotina”, sem embasamento científico, 
além de oferta de todas as triagens neonatais com o teste do pezinho, olhinho e orelhinha.
Para aqueles recém-nascidos de risco (como os de baixo peso, os prematuros e aqueles que 
possuem agravos que mais frequentemente acarretam a morte, como asfixia ao nascer, pro-
blemas respiratórios e infecções), a proposta é um grande investimento nas maternidades de 
referência do País, para atendimento às gestantes e aos recém-nascidos de risco, no sentido 
de garantir leitos de UTI, Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e leitos Canguru. Para os 
recém-nascidos de risco, nascidos em maternidades que não sejam de referência para esse 
tipo de atendimento, a proposta é a contratualização do processo de referência-contrarre-
ferência entre todas as maternidades das regiões metropolitanas envolvidas, contando com 
o suporte de um transporte neonatal especializado para fazer a transferência de pacientes 
entre os referidos estabelecimentos hospitalares (“Samu Cegonha”) (BRASIL, 2012).
O processo do cuidado se inicia na maternidade, por uma entrega bem orientada da Cader-
neta de Saúde da Criança à mãe de cada bebê, já que a caderneta deve servir de roteiro e pas-
saporte para o seguimento da criança em toda a sua linha de cuidado. A maternidade deve 
interagir com as equipes da APS por meio do encaminhamento adequado no instrumento de 
Alta Qualificada. Na APS, espera-se garantir uma visita domiciliar do agente de saúde e equi-
pe ao binômio mãe e RN no contexto da família, para orientação de todos sobre o cuidado 
de ambos, bem como para ofertar as ações programadas numa mesma data: consultas para 
ambos (mãe e RN), estimulando a presença do pai sempre que possível, apoio ao aleitamento 
materno, imunizações, coleta de sangue para o teste do pezinho até 2 anos de idade. 
O objetivo é um acompanhamento cuidadoso do crescimento e do desenvolvimento da 
criança pela equipe de saúde (inclusive com busca de faltosos), com um olhar biopsicosso-
cial não só para a criança, mas também para as condições do contexto de saúde e de vida 
de sua mãe e família, inclusive com as articulações intersetoriais, no território, necessárias 
para o projeto terapêutico de cada criança/família.
A primeira semana de vida é um período crítico e de grande vulnerabilidade para o Recém-
-Nascido (RN). A Agenda de Compromissos para a Saúde Integral das Crianças e Redução 
da Mortalidade Infantil prevê, em sua linha de cuidado “Atenção humanizada e qualificada 
26
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
à gestante e ao recém-nascido”, a realização da ação Primeira Semana de Saúde Integral. 
Do 3º ao 5º dia de vida do bebê, mãe e filho devem ser avaliados no domicílio ou na unidade 
de saúde da família (Brasil, 2005).
Destacamos que no “5º Dia de Saúde Integral, da mãe e do bebê”, estes devem ser acolhi-
dos pela equipe da Atenção Básica, para atendimento a ambos, e ao pai se possível, com 
a avaliação em relação à amamentação e orientação dos cuidados com a mulher e com a 
criança. Ressalta-se a importância dessa abordagem na primeira semana e no primeiro mês 
de vida, quando em torno de 40% das crianças já interromperam a amamentação exclusiva 
(BRASIL, 2009), assim como na primeira semana e no primeiro mês após a alta hospitalar, 
em caso de internação neonatal. A equipe de cuidados deve estar atenta para ouvir a mãe, 
o pai e seus familiares, apoiando-os na resolução dos problemas identificados para o esta-
belecimento da amamentação. Além disso, avaliar e observar a mamada em todas as oca-
siões do encontro de mãe e bebê, além de reforçar as orientações dadas no pré-natal e na 
maternidade. Essas são ações fundamentais a serem desenvolvidas pelas equipes de saúde 
nas UBS. Nesse sentido, a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB), segundo a Portaria 
1.920, de 05 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013b), tem importante papel na capacitação dos 
profissionais de saúde.
Por fim, os principais objetivos do 5º dia de saúde integral da mãe e do bebê compreendem:
27
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
Objetivos do 5º dia de saúde integral da mãe e do bebê
• Observar as relações familiares.
• Facilitar o acesso ao serviço de saúde.
• Possibilitar ou fortalecer o vínculo das famílias com as equipes de 
saúde.
• Escutar e oferecer suporte emocional nessa etapa de crise vital da 
família (nascimento de um filho).
• Estimular o desenvolvimento da parentalidade.
• Orientar a família sobre os cuidados com o bebê.
• Identificar sinais de depressão puerperal.
• Promover o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida.
• Prevenir lesões não intencionais.
• Identificar sinais de perigo à saúde da criança.
• Verificar a Caderneta de Saúde da Criança.
• Identificar sinais de alerta para situação de violências, acidentes e 
as doenças prevalentes na infância.
• Verificar a Triagem neonatal: teste do pezinho, da orelhinha, do 
olhinho e do coraçãozinho, de acordo com a oferta do serviço local.
• Checar as vacinas contra Tuberculose e Hepatite B.
• Agendar a primeira consulta na unidade para o binômio mãe e filho.
Fonte: Brasil (1990, 2011b, 2016).
A primeira consulta do CD
A proposta é que a primeira consulta ocorra na visita domiciliar. A visita domiciliar no 5º 
dia de saúde integral da mãe e do bebê aproxima a equipe de saúde do contexto de vida 
das famílias, oportunizando vínculos importantes sendo um instrumento importante para 
a troca de informações vinculadas às necessidades particulares de cada indivíduo, favore-
cendo, dessa forma, atividades educativas e mais humanizadas. A visita domiciliar é uma das 
atribuições das equipes de saúde de atenção básica, devendo ser realizada não somente na 
semana de saúde integral, mas diante das necessidades identificadas. Um estudo evidencia 
ainda que tal prática e as atividades que envolvem bebês e crianças em geral são as ativida-
des preferidas dos agentes comunitários de saúde (FERRAZ; AERTS, 2005).
28
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
Desde o período da maternidade, estendendo às visitas domiciliares, é fundamental que 
o profissional de saúde oriente as mães e saiba identificar os sinais de perigo à saúde da 
criança. As crianças menores de 2 meses podem adoecer e morrer em um curto espaço de 
tempo por infecções bacterianas graves. São sinais que indicam a necessidade de encami-
nhamento da criança ao serviço de referência com urgência (AMARAL, 2004):
Sinais de perigo em crianças menores de 2 meses
• Recusa alimentar (a criança não consegue beber ou mamar).
• Vômitos importantes (ela vomita tudo o que ingere).
• Convulsões ou apneia (a criança fica em torno de 20 segundos sem 
respirar).
• Frequência cardíaca abaixo de 100bpm.
• Letargia ou inconsciência.
• Respiração rápida (acima de 60mrm).
• Atividade reduzida (a criança movimenta-se menos do que o 
habitual).
• Febre (37,5ºCoumais).
• Hipotermia (menos do que 35,5ºC).
• Tiragem subcostal.
• Batimentos de asas do nariz.
• Cianose generalizada ou palidez importante.
• Icterícia visível abaixo do umbigo ou nas primeiras 24 horas de vida.
• Gemidos.
• Fontanela (moleira) abaulada.
• Secreção purulenta do ouvido.
• Umbigo hiperemiado (hiperemia estendida à pele da parede abdo-
minal) e/ou com secreção purulenta (indicando onfalite).
• Pústulas na pele (muitas e extensas).
• Irritabilidade ou dor à manipulação.
29
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
O que observar na primeira consulta? 
Não é nosso objetivo aqui apontar um roteiro de consulta médica ou de enfermagem ideal, 
pois nosso curso é multiprofissional. Contudo, é importante que todos conheçam as etapas 
dessa primeira avaliação clínica da criança. 
Na anamnese, avalia-se principalmente as condições do nascimento da criança (tipo e local 
de parto, peso ao nascer, idade gestacional, índice de Apgar, intercorrências clínicas na ges-
tação, no parto, no período neonatal e nos tratamentos realizados) e os antecedentes fami-
liares (as condições de saúde dos pais e dos irmãos, o número de gestações anteriores, o 
número de irmãos) (BRASIL, 2012).
Deve-se proceder, ainda, com exame físico completo, o qualdeve existir independente de 
queixas, pois sempre é necessário investigar. No nosso caso, a mãe de Helena tinha queixas 
importantes e o exame físico completo também foi realizado. 
• Para saber mais sobre o exame físico na primeira consulta do 
recém-nascido, veja as páginas 45 a 50 do Caderno de Atenção 
Básica N 33.
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf
30
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
Principais fatores de risco e alterações físicas associados a pro-
blemas do crescimento e desenvolvimento
FATORES DE RISCO
• Ausência ou pré-natal incompleto.
• Problemas na gestação, parto ou nascimento.
• Prematuridade (< de 37 semanas).
• Peso abaixo de 2.500g.
• Icterícia grave.
• Hospitalização no período neonatal.
• Doenças graves como meningite, traumatismo craniano e convulsões.
• Parentesco entre os pais.
• Casos de deficiência ou doença mental na família.
• Fatores de risco ambientais, como violência doméstica, depressão 
materna, drogas ou alcoolismo entre os moradores da casa, suspeita 
de abuso sexual etc.
ALTERAÇÕES FÍSICAS
• Perímetro cefálico < -2 escores z ou > +2 escores z.
• Presença de alterações fenotípicas.
• Fenda palpebral oblíqua.
• Olhos afastados.
• Implantação baixa de orelhas.
• Lábio leporino.
• Fenda palatina.
• Pescoço curto e/ou largo.
• Prega palmar única.
• 5º dedo da mão curto e recurvado.
Triagem neonatal
O Teste do Pezinho foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 1992 (Porta-
ria GM/MS n.º 22, de 15 de janeiro de 1992) com uma legislação que determinava a obrigato-
riedade do teste em todos os recém-nascidos vivos e incluía a avaliação para Fenilcetonúria 
e Hipotireoidismo Congênito. No ano de 2001, o MS, por meio da Secretaria de Assistên-
cia à Saúde, empenhou-se na reavaliação da Triagem Neonatal no SUS, o que culminou na 
31
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
publicação da portaria ministerial (Portaria GM/MS n.º 822, de 6 de junho de 2001) que criou 
o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) (BRASIL, 2004).
Entre os principais objetivos do programa, destacam-se a ampliação da gama de patologias 
triadas (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e outras Hemoglobi-
nopatias e Fibrose Cística), a busca da cobertura de 100% dos nascidos vivos e a definição 
de uma abordagem mais ampla da questão, determinando que o processo de Triagem Neo-
natal envolva várias etapas, tais como: a realização do exame laboratorial, a busca ativa dos 
casos suspeitos, a confirmação diagnóstica, o tratamento e o acompanhamento multidis-
ciplinar especializado dos pacientes. Dessa forma, o PNTN cria o mecanismo para que seja 
alcançada a meta principal, que é a prevenção e a redução da morbimortalidade provocada 
pelas patologias triadas pelo exame (BRASIL, 2004).
O “Teste do Pezinho” deve ser colhido em todo recém-nascido (RN) com 3 a 5 dias de vida, 
de preferência no 3º dia. Apesar de ele poder ser realizado mais tardiamente, é de extrema 
importância a divulgação para o público sobre o período ideal de coleta do exame, evitando 
assim que muitas crianças percam o período de diagnóstico e tratamento precoces e não 
se beneficiem da prevenção de sequelas, principalmente neurológicas, que é o objetivo do 
teste. Esse tempo é ainda mais importante no caso de crianças que tiveram sua primeira 
coleta devolvida como mal colhida (BRASIL, 2013).
O Teste do Olhinho: Este exame deve ser feito nas primeiras 24 horas de vida do bebê e 
se trata de uma luz direcionada ao olho da criança a uma distância de 20 centímetros, que 
deve refletir um tom vermelho semelhante ao observado em fotografias com flash. Caso a 
cor seja opaca, branca ou amarelada, significa que o recém-nascido possui alguma patologia 
que deve ser tratada. Em algumas doenças, não é possível observar o reflexo ou sua qua-
lidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece 
informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo. O teste do 
olhinho previne e diagnostica doenças, a exemplo daretinopatia da prematuridade, catarata 
congênita, glaucoma eretinoblastoma, das infecções, traumas de parto e da cegueira. Uma 
vez detectado como alterado, deverá ser encaminhado ao oftalmologista para acompanha-
mento e conduta, considerando que a identificação precoce pode possibilitar o tratamento 
no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão. 
O Teste do Coraçãozinho: realizado nas maternidades da rede pública de saúde, o exame 
de oximetria de pulso, mais conhecido como Teste do Coraçãozinho, agora será realiza-
do de forma universal como parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS). 
A determinação do Ministério da Saúde para realizar o exame que serve para detectar e 
prevenir problemas cardíacos nos recém-nascidos em toda rede pública foi publicada no 
Diário Oficial da União, portaria nº 20, de 10 de junho de 2014. O teste permite identificar 
precocemente se o bebê tem alguma doença grave no coração e, em caso positivo, o pacien-
te é submetido ao exame de ecocardiograma para confirmar o diagnóstico. O procedimento 
é simples, rápido e indolor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos 
cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro instalado nos primeiros dias de 
vida no pulso e no pé. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 
10 em cada mil nascidos podem apresentar alguma malformação congênita e, entre esses, 
dois podem ter cardiopatias graves e precisar de intervenção médica urgente. 
32
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
O Teste da Orelhinha: foi regulamentado pela Lei Federal nº 12303, em 2010, e deve ser fei-
to, prioritariamente, durante o primeiro mês de nascimento. Ele é realizado por fonoaudiólo-
gos e dura de três a cinco minutos. O exame é indolor, pode ser realizado com a criança dor-
mindo e ocorre por meio de um pequeno fone colocado na parte externa do ouvido do bebê. 
Esse fone é capaz de gerar estímulos sonoros que mostram como o ouvido do recém-nascido 
reage aos sons. Com a realização do Teste da Orelhinha, dois resultados podem aparecer: 
• se o ouvido do bebê responder aos estímulos do exame, tudo está bem, ele apresenta audição nor-
mal e deve iniciar a fala em torno de 1 ano de vida e ser capaz de construir frases simples aos 2 anos;
• caso isso não aconteça, realizar uma nova avaliaçãoda audição. Caso o ouvido do bebê não res-
ponda aos estímulos do exame, atenção! O bebê deverá ser encaminhado para um acompanha-
mento que inclui a realização de outros exames para esclarecer se o problema é temporário ou 
permanente. Se, por algum motivo, o bebê não realizou o teste na maternidade ouno hospital, 
o profissional de saúde, logo na primeira consulta, deverá encaminhar o bebê para os locais 
competentes em sua região. A descoberta tardia pode dificultar o tratamento, além de prejudi-
car o desenvolvimento da criança.
Lembre-se! Os resultados dos testes de triagem neonatal devem 
ser anotados na caderneta de saúde da criança enoprontuário/ficha 
espelho. Além disso, exames alterados devem ser criteriosamente 
avaliados e encaminhados para os serviços de referência na rede 
de atenção àsaúde da criança, atentando para o encaminhamento 
seguro, responsável e indissociável da coordenação do cuidado. 
33
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
DIREITOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA E DIREITOS DA MULHER E DA 
CRIANÇA
Primeira Infância – 0 a 5 anos
Crianças no período da primeira infância, de 0 a 5 anos, têm 
direito:
• à atenção/atendimento integral à saúde no SUS, com acesso às ações 
e aos serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde;
• ao atendimento especializado para crianças, com deficiência;
• a receber gratuitamente medicamentos, próteses e outros recursos 
relativos ao tratamento, à habilitação ou reabilitação, disponíveis 
no Sistema Único de Saúde;
• a receber atenção em tempo integral de um dos pais ou respon-
sável, nos casos de internação;
• a ter seus direitos fundamentais protegidos de qualquer forma 
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e 
opressão, por ação ou omissão do poder público, da sociedade e 
da família, devendo ser notificados e comunicados ao Conselho 
Tutelar os casos de suspeita ou confirmação;
• ao acesso a programas de assistência médica e odontológica para 
prevenção de enfermidades específicas da população infantil e a 
campanhas de educação e saúde para pais, educadores e alunos;
• a receber gratuitamente as vacinas indicadas no calendário básico 
de vacinação recomendado na Caderneta de Saúde da Criança;
• a ser registrada gratuitamente;
• a realizar o teste do pezinho, idealmente entre o 3º e o 7º dias de 
vida;
• a ter acesso a serviços de saúde de qualidade, à escola pública e 
gratuita perto do lugar onde mora, à água potável e alimentação 
adequada;
• a ser acompanhada em seu crescimento e desenvolvimento;
• a viver num lugar limpo, ensolarado e arejado;
• a ter oportunidade de brincar e aprender;
• a viver em ambiente afetuoso e sem violência.
34
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
Diretos da Mulher/Gestante
Gestante/mulher têm direitos:
• ao acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e pla-
nejamento reprodutivo; 
• a ter o apoio alimentar, como gestante e como nutriz, e aatenção 
humanizada à gravidez, ao parto e puerpério e ao atendimento 
pré-natal, perinatal e pós-natal;
• a ter o pré-natal realizadopor profissionais da atenção básica;
• à garantia da vinculação, no último trimestre da gestação, ao esta-
belecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de 
opção da mulher;
• a receber as orientações sobre o aleitamento materno durante 
o pré-natal e a um acompanhante de sua preferência durante o 
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato;
• a permanecer com seu filho ou filha em alojamento conjunto em 
caso de internação;
• a direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o 
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato 
(Lei nº 13.257, de 8/03/2016).
• à assistência psicológica à gestante ou mãe que manifesta o inte-
resse em entregar seu filho para a adoção, bem como à gestante ou 
mãe que se encontra em situação de privação de liberdade, como 
forma de prevenção da depressão após o parto;
• à licença-maternidade (mãe biológica/adotiva) de 120 dias ou mais, 
dependendo de onde a mãe trabalha.
Fonte: (BRASIL,1990, 2011b, 2015, 2016a); 
O pai biológico/adotivo tem direito a:
• licença-paternidade de cinco dias, e de mais quinze dias nos casos 
de trabalhadores de Empresas Cidadã (Lei nº 13.257, de 8/03/2016) 
e para servidores públicos, desde que requerida dois dias depois 
do nascimento (Decreto nº 8.737, de 3/05/2016). 
• até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames 
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou 
companheira;
• 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em 
consulta médica.
• estabilidade no emprego até cinco meses após o parto;
• dois períodos de meia hora por dia, durante a jornada de trabalho, 
para amamentar seu bebê até os seis meses;
35
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
• acompanhar o seu filho durante a internação hospitalar;
• a prisão domiciliar, concedida pelo juiz, quando: 
• a pessoa for imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor 
de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;
• a mulher estiver gestante ou com filho de até 12 (doze) anos de idade 
incompletos; homem, caso seja o único responsável pelos cuidados 
do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos (Decreto-Lei 
no 3.689, de 3/08/1941 (Código de Processo Penal)). 
Fonte: (BRASIL, 2016a, 2016b).
Diretos da Mulher e da Criança (Recém-Nascida)
São diretos da mulher e do bebê (recém-nascido):
• o contato pele a pele ininterrupto entre mãe e bebê imediatamente 
após o parto, no chamado “período sensível”, além de ser fundamen-
tal e determinante para a formação do vínculo e desenvolvimento 
neurossensorial da criança;
• a garantia ao aleitamento na primeira hora;
• o clampeamento tardio do cordão (ou seja, quando para de pulsar);
• a receber a Declaração de Nascimento, na qual constem as inter-
corrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
• a ser identificado por meio do registro da impressão do pé e da 
digital do bebê, bem como da impressão digital da mãe;
• a receber atenção integral de um dos pais em alojamento conjunto.
No caso de crianças pré-termo e/ou debaixo peso ao nascer:
• receber atenção integral em Unidade Neonatal, com cuidado pro-
gressivo de acordo com o estado de saúde do bebê, que pode ser 
assistido entre a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), a 
Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo) 
e a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa).
No caso de criança com outras doenças e agravos:
• tem direito a receber atenção integral de acordo com as suas 
necessidades, além de todos os direitos listados nas ações do 5º 
dia integral.
Fonte: BRASIL (1990, 2011b, 2015).
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
36
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
Aula 2: O acompanhamento do 
crescimento e desenvolvimento
Nesta aula, iremos assistir dois vídeos: um sobre crescimento e o outro sobre desenvolvi-
mento. Vamos começar?
Vídeo 2
É importante lembrar que em consultas de atenção básica não se permite deixar de abor-
dar quatro itens fundamentais: dar atenção à queixa principal, revisar os problemas já 
apresentados, enfatizar a prevenção e a promoção oportunas e estimular a mudança de 
hábito na busca por cuidado.
O desenvolvimento da criança menor de 1 ano de vida
Agora que você já compreendeu como se dá o crescimento, vamos estudar o desenvolvi-
mento da criança. No vídeo 3, vamos entender como realizar o acompanhamento do desen-
volvimento na consulta de CD (“Crescimento e Desenvolvimento”) para crianças de até 1 ano 
de vida. É importante reforçar que a criança deve atravessar os estádiosde forma sequen-
cial, pois os estádios do desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Não basta apenas veri-
ficar os marcos do desenvolvimento e seus reflexos, mas estimular e motivar no momento 
certo para que consiga superar o atraso no desenvolvimento, quando houver.
Lembre-se: o crescimento e o desenvolvimento ocorrem de acordo 
com os estímulos recebidos e o meio em que a criança vive. Converse 
sempre com os pais ou responsáveis!
37
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
Vamos ao Vídeo 3? Acesse no AVASUS!
Vídeo 3
O desenvolvimento da criança entre um e três anos de 
vida
É muito importante seguir acompanhando a criança ao longo de sua vida. É fundamental 
continuar atento ao desenvolvimento da criança. Você se recorda de nossa situação-proble-
ma? Helena está crescendo. Por isso, ilustramos os marcos do desenvolvimento de Helena 
de 1 a 3 anos de vida. Para isso, veja o Infográfico 5 que está no AVASUS.
Infográfico 5
Se conseguirmos proteger Helena contra os fatores externos, entre eles a violência, e fizer-
mos o acompanhamento de CD adequadamente, teremos uma criança forte e saudável. 
Nadja De Sá P. D. Rocha 
Maria de Lourdes Magalhães 
José Adailton da Silva
PROGRAMA 
DE EDUCAÇÃO 
PERMANENTE 
EM SAÚDE 
DA FAMÍLIA
UNIDADE 4
O crescimento e 
desenvolvimento: 
proteção e cuidados 
para crianças e suas 
famílias em situações 
de violência 
Módulo:
Atenção à saúde 
da criança: 
crescimento e 
desenvolvimento
39
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: proteção e cuidados para crianças e suas famílias em situações de violência 
O crescimento e desenvolvimento: 
proteção e cuidados para crianças e suas 
famílias em situações de violência
A organização desta Unidade propõe uma reflexão sobre a implementação das ações do “V 
eixo estratégico para a atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de aciden-
tes e promoção da cultura de paz”, da PNAISC, que consiste em:
I – o fomento à organização e qualificação dos serviços especializados para 
atenção integral a crianças e suas famílias em situação de violência sexual; 
II – a implementação da “Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde 
de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violência”; III – a 
articulação de ações intrassetoriais e intersetoriais de prevenção de acidentes, 
violências e promoção da cultura de paz; e IV – o apoio à implementação de 
protocolos, planos e outros compromissos sobre o enfrentamento às viola-
ções de direitos da criança pactuados com instituições governamentais e não-
-governamentais, que compõem o Sistema de Garantia de Direitos. (BRASIL, 
2015, p. 38)
De certo, Helena, de nossa situação-problema, vive situações que a colocam em uma triste 
estatística, por isso a importância da discussão no módulo de Atenção à Saúde da Criança.
Os temas relacionados às violências e aos acidentes, também definidos como causas exter-
nas (CID-10, 1993), configuram-se como grave problema de saúde pública, devido ao caráter 
endêmico, à pressão sobre os serviços de saúde e ao impacto com graves repercussões na 
vida das famílias. O Brasil tem reduzido a mortalidade infantil e na infância, mas não tem 
conseguido sucesso na diminuição de mortes e lesões evitáveis por essas causas (BRASIL, 
2016, no prelo).
Para efeito da política, considera-se como violência “quaisquer atos ou omissões dos pais, 
responsáveis, instituições e, em última instância da sociedade em geral, que redundam em 
dano físico, emocional, sexual e moral” (BRASIL, 2010a, p. 28), abrangendo ainda a negli-
gência e/ou o abandono. Assim, Helena poderia estar sofrendo vários tipos de violência, a 
omissão de sua mãe pode ser uma delas. Agora que a equipe de saúde também tem conhe-
cimento do fato, é indispensável não se omitir. 
40
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: proteção e cuidados para crianças e suas famílias em situações de violência 
A “Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas 
Famílias em Situação de Violências” é uma estratégia, lançada pelo Ministério da Saúde, 
para a organização de serviços e qualificação da atenção e do cuidado da criança em situ-
ação de violências, com orientações para promoção da saúde e prevenção de violências e 
para o desenho claro do percurso da criança nos estabelecimentosde saúde, numa lógica 
 de continuidade do cuidado, que perpassa as dimensões do acolhimento, atendimento, 
notificação e seguimento em rede. Além disso, buscando integração com profissionais da 
rede da assistência social, educação, Conselho Tutelar, entre outros, com o objetivo de asse-
gurar não apenas o cuidado e a atenção em saúde, mas também a proteção e defesa dos 
direitos da criança (BRASIL, 2010a). 
41
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: proteção e cuidados para crianças e suas famílias em situações de violência 
Aula 1: Prevenir a violência pelo 
aprendizado na primeira infância
Proteger as crianças da violência é tão relevante para a humanidade que a Assembleia Geral 
das Nações Unidas proclamou o período de 2001 a 2010 como a Década Internacional para 
uma Cultura de Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo (Resolução 53/25).
A violência promove impacto negativo para o desenvolvimento da criança e o futuro do País, 
com consequências flagrantes para a saúde e a qualidade de vida, causando uma diminui-
ção na expectativa de vida (MAGALHÃES, 2011).
Vamos pensar no diálogo entre profissionais, a seguir:
POR QUE ESPERAR QUE SEJA TARDE DEMAIS? 
Essa é a pergunta que tem sido feita por muitos especialistas aos 
governantes. 
A conclusão de uma pesquisa realizada no Canadá demonstrou que, 
a cada dólar investido nos programas de prevenção pré-escolar, são 
produzidos 7 dólares de lucro quando a criança se torna um adulto 
jovem e 13 dólares de lucro quando ele atinge a idade adulta. 
Portanto, a prevenção precoce produz saúde, bem-estar e riqueza. 
O que mais precisamos saber? 
O que cada um de nós estamos fazendo pelas nossas crianças?
42
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: proteção e cuidados para crianças e suas famílias em situações de violência 
A criança tem o direito de ser educada e cuidada sem o uso de 
castigo físico. O castigo físico é proibido por Lei Federal (Art. 18-A, 
ECA, 1990, incluído pela Lei nº 13.010, de 2014).
É importante comentar com a família sobre a importância de colocar limites com firmeza, 
de forma amorosa e serena, uma vez que a criança já entende o “não” e, portanto, começa 
a diferenciar o permitido do não permitido.
• Jamais deve ser usado o castigo físico para correção, disciplina, educação ou qualquer outro pre-
texto.
• Dar palmadas torna a disciplina menos eficaz, enviando mensagens contraditórias: você bate para 
ensinar a não bater.
Para ajudar a criança a canalizar positivamente a agressividade e não se expressar de forma 
violenta e destrutiva, é preciso que os adultos empreguem maneiras firmes, porém não vio-
lentas, para educá-la.
43
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA
O crescimento e desenvolvimento: proteção e cuidados para crianças e suas famílias em situações de violência 
É a força da delicadeza, essencial para a aprendizagem da disciplina, da gentileza e da har-
monia do convívio.
Castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com 
o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:
• sofrimento físico; ou
• lesão;
• tratamento cruel ou degradante – conduta ou forma cruel de tra-
tamento em relação à criança ou ao adolescente que:
a) humilhe; ou
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014).
Também é importante orientar os pais e/ou responsáveis sobre o desenvolvimento da sexu-
alidade, que deve ser considerada

Continue navegando