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RECURSOS HÍDRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE UMA ANÁLISE DA VULNERABILIDADE TERRITORIAL AO COLAPSO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE - UFERSA
PROFESSOR: OSVALDO NOGUEIRA
ALUNA: EDUARDA DANTAS MEDEIROS
RECURSOS HÍDRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE: UMA ANÁLISE DA VULNERABILIDADE TERRITORIAL AO COLAPSO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA.
Angicos-RN
2021
Eduarda Medeiros 
RECURSOS HÍDRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE: UMA ANÁLISE DA VULNERABILIDADE TERRITORIAL AO COLAPSO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA.
Resenha Acadêmica apresentada como requisito para a obtenção de nota parcial da disciplina de hidráulica, pelo Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido do Rio Grande do Norte, UFERSA, ministrada pelo professor Osvaldo Nogueira. 
Angicos-RN
2021
RECURSOS HÍDRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE: UMA ANÁLISE DA VULNERABILIDADE TERRITORIAL AO COLAPSO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
TROLEI, Adriano Lima et SILVA, Bruno Lopes da, « Os recursos hídricos do Rio Grande do Norte: uma análise da vulnerabilidade territorial ao colapso no abastecimento de água », Confins [En ligne], 34 | 2018, mis en ligne le 05 avril 2018, consulté le 22 avril 2021. URL : http://journals.openedition.org/confins/12901 ; DOI : https://doi.org/10.4000/confins.12901 
Adriano Lima Trolei possui graduação em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003) e Doutorado em Geografia, Área de Concentração Análise Ambiental e Territorial pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Atualmente é professor Associado I da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes. Atua como docente no ensino presencial nos cursos de Licenciatura e Bacharelado e no Ead no curso de Licenciatura. Professor dos Programas de Pós-Graduação em Geografia (Acadêmico) e Ensino de Geografia (Profissional). Tem experiência em projetos na área de Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: aterro sanitário, poluição hídrica superficial e subterrânea, sistema de tratamento e abastecimento de água, saúde ambiental e problemas ambientais e sociais urbanos. Também desenvolve pesquisa na área de Ensino de Geografia com os temas: construção de recursos didáticos aplicados na educação básica e sua contribuição dentro do processo de aprendizagem. No ano de 2016 realizou o Pós-Doutoramento na Universidade do Minho\Portugal e a sua investigação esteve relacionada com a criação de um Índice que avalia a Qualidade de Sistemas de Abastecimentos de Água que está a ser aplicado em cidades brasileiras e portuguesas.
E Bruno Lopes da Silva, graduado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, 2012). É mestre em Demografia (Programa de Pós Graduação em Demografia/UFRN, 2013), e atualmente é aluno de Doutorado do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia da UFRN. Desenvolve a função de professor do ensino básico na Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte. Tem experiência nas áreas de Geografia (Urbanização, Recursos Hídrico, e Sistemas de Abastecimento de água), e Demografia (Desempenho Escolar). 
Ambos escreveram o presente artigo científico “Recursos hídricos do Rio Grande do Norte: uma análise da vulnerabilidade territorial ao colapso no abastecimento de água.”, que é composto por 24 páginas.
O presente artigo teve como motivação discutir sobre a estrutura dos recursos hídricos, dos elementos naturais e técnicos existentes para caracterização do processo de abastecimento humano diante as condições de seca vivenciada pelos nordestinos nos últimos anos e com a abordagem quanto às consequências da vulnerabilidade de colapso hídrico no âmbito do Rio Grande do Norte. Com a observação no cenário crítico motivado pela seca, e de um conjunto de elementos naturais e técnicos presentes nos municípios que foram identificadas potencialidades e fragilidades hídricas das seguintes variáveis: precipitação, bacia hidrográfica, sistema de aquíferos, rede de adutoras, níveis dos reservatórios, uso de carro-pipa e situação de abastecimento.
O artigo pautou-se em três seções temáticas: a primeira aborda os recursos naturais hídricos e sua estrutura, a segunda apresenta potencialidades e fragilidades hídricas e a terceira trata da vulnerabilidade ao colapso hídrico dos municípios do Rio Grande do Norte, assim como em outras unidades federativas da região Nordeste, as quais apresentam algumas especificidades climáticas que influenciam diretamente na dinâmica dos recursos hídricos. Observando as variações da precipitação pluviométrica nas diferentes regiões do RN, atende às características pela existência de quadros climáticos extremos, no contexto do binômio seca e a baixa pluviosidade, a chuva e a alta pluviosidade.
O trabalho científico fez uma análise de variabilidade das condições climáticas no RN e as interferências quanto às disponibilidades hídricas do estado, nas fontes superficiais e subterrâneas. Para constatar a disponibilidade hídrica que garanta água por longo período de tempo, e diante a condições críticas da seca. Constatando a presença de cinco sistemas de aquíferos, os quais são utilizados principalmente para o abastecimento humano e irrigação de culturas agrícolas. E que nestas bacias hidrográficas são supridas por águas subterrâneas, as quais promovem influências nas estruturas pluviais por longos períodos de estiagens.
O artigo faz referências condições de estruturas de armazenamento de água, demonstrando que o Rio Grande do Norte tem mais de 40 reservatórios que somando a capacidade de armazenagem de água de 4.289.280.000 m3, que foram construídos decorrente das políticas de açudagem do governo federal implantadas nas décadas de 1930 e 1960, com o objetivo de armazenar água para ser utilizada nos períodos de seca, para o suprir a necessidades humanas, animais e para irrigação de cultivos agrícolas. Neste sentido, a pesquisa apontou que decorrente a existência de diversos fatores naturais e técnicos distribuídos pelo estado do RN, não suprem as necessidades básicas da população se seus níveis dos reservatórios de água não estiverem adequados para o consumo. 
O estudo aborda também, que o Estado do Rio Grande do Norte tem 167 municípios, e constam 65 com seu sistema de abastecimento de água complementado pela atuação de carros-pipa. Uma estratégia de emergência desenvolvida no âmbito da Operação Vertente, coordenada pelo Exército Brasileir, para o suprimento de água para os municípios em situações de calamidade de níveis de reservatórios de armazenamentos de água, tem sido comprometido em função das irregularidades na precipitação, deixando os níveis dos reservatórios em situação de crítica, e nas localidades em que não dispõe de adutoras. Fato que com a presença do cenário de colapso hídrico tem se instaurado em vários municípios, inviabilidade da segurança hídrica para suprir as necessidades essenciais da população, por não atender as demandas básicas diárias.
Diante deste aspecto, a pesquisa dirigiu-se a análises sobre estrutura hídrica e de abastecimento de água do RN, a qual é composta por um conjunto de elementos, de ordens naturais e técnicas. Onde as ordens naturais envolvem níveis de precipitação e umidade, o armazenamento subterrâneo de água, no caso os aquíferos, e as bacias hidrográficas. E os de ordem técnica referem-se aos níveis dos açudes e barragens, ao funcionamento das adutoras e ao uso de carros-pipa. Constatando-se que a estrutura hídrica do Estado do Rio Grande do Norte apresenta potencialidades e fragilidades em relação aos seus elementos naturais e técnicos. Nesse sentido, foram identificadas as vulnerabilidades hídricas dos municípios. Com o objetivo de apresentar propostas de políticas de melhorias na gestão dos recursos hídricos para reduzir os cenários de alta vulnerabilidade, sugerindo aos gestores a um pensamento de forma integrada e sistêmica, para implantação de políticas para suprimento de água em períodos de seca, considerando a inter-relação dos elementos naturais, sociais etécnicos de sistema de abastecimento de água individualizados, por regiões, no Estado do Rio Grande do Norte.
Eduarda Medeiros, é acadêmica do Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido do Rio Grande do Norte, UFERSA. 
Angicos-RN
2021
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANA. Conjuntura dos Recursos Hídricos: informe 2016. Agência Nacional de Águas. Brasília: ANA, 2016.
COSTA, W. D. « O aquífero infra-barreiras na região costeira do Rio Grande do Norte ». In: Suplemento dos Anais do XI Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas. Revista Águas Subterrâneas. São Paulo, 2000.
LUCENA, L. R. F. de; Rosa Filho, E. F. da; Bittencourt, A. V. L. « A potenciometria do Aquífero Barreiras no setor oriental da bacia do rio Pirangi-RN e considerações sobre a relação com mananciais superficiais ». Revista Águas Subterrâneas. No 18 - Janeiro 2004.
MELO, J. G. de. Os efeitos do desenvolvimento urbano, industrial e agrícola no processo de recarga e na qualidade das águas subterrâneas do RN. Universidade Federal do Rio Grande Do Norte - Departamento De Geologia - Secretaria de Recursos Hídricos - SERHID/RN: Natal, 2006.

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