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Os anos 60 foram marcados por uma onda de protestos no mundo das artes, como uma forma de crítica ao sistema imposto à sociedade daquela época. As novas experiências e comportamentos foram expressados em forma de música e arte, e foram desenvolvidas novas formas de comunicação gráfica. O psicodelismo é um exemplo de como as ideias eram expostas em cartazes, fazendo uma dura crítica à militância social, política, feminismo e preconceitos. O psicodelismo se expandiu para diversos países como Estados Unidos, Brasil, Inglaterra e Espanha. Em cada país desenvolveu sua forma própria de expressão. Com base em seus estudos, descreva o conceito de psicodelismo, alguns exemplos dele no Brasil e de que forma influenciou o campo do design gráfico. Na linguagem popular a Arte Psicodélica, refere-se ao movimento artístico da contracultura do final da década 1960, iniciado pelos hippies , que se desenvolveu principalmente nos Estados Unidos e Reino Unido e depois se espalhou por boa parte do mundo ocidental, que pregava “Paz e Amor”. A Arte Psicodélica ou Psicodelia, define arte, gráficos ou exibições visuais relacionadas ou inspiradas em experiências e alucinações psicodélicas seguidas pela ingestão de drogas psicodélicas, como LSD e psilocibina. A palavra psicodélico, na concepção proposta pelo psicólogo britânico Humphry Osmond significa "mente manifestando-se". Cartazes de shows, capas de álbuns, murais, histórias em quadrinhos, jornais e outros tipos de artes eram caracterizados por cores vibrantes, padrões caleidoscópicos, alto contraste e sobreposições, inspirado principalmente nas alucinações provocadas pelo uso do LSD. No Brasil, o psicodelismo influenciou bandas e artistas como Os Mutantes, Novos Baianos, Raul Seixas, Tim Maia e o Movimento Tropicalista. Abaixo temos uma imagem retirada do livro “Lindo Sonho Delirante: 100 discos psicodélicos do Brasil (1968-1975)“ de Bento Araújo com algumas capas de discos psicodélicos brasileiros.
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