Buscar

09 - podridões Oomycota (1)-mesclado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 149 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 149 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 149 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Oídios
Grupos de doenças
Crédito: Tulasne and Tulasne (1861)
FIP 300 – Fitopatologia I 
Departamento de Fitopatologia 
Universidade Federal de Viçosa
Nome comum da doença
Oídio (fase assexuada: Oidium spp.)
Inglês: Powdery mildew
Míldio pulverulento
Fonte: Revista Cultivar. Fonte: Embrapa. 
Meloeiro MorangueiroTrigo 
Fonte: Embrapa. 
Importância
✓ Ocorre em diversas culturas de interesse
comercial, em condições de campo e em cultivos
protegidos;
✓ Interfere no processo fisiológico fotossíntese;
✓ Diminuição da quantidade de luz interceptada nas
folhas;
Sinais
✓ Hifa/micélio;
✓ Conidióforo;
✓ Conídio; 
✓ Casmotécio (raro).
Sintomas
✓ Clorose e necrose.
Sintomatologia
Sintomatologia
Conidióforo
Conídios
Fonte: Linde; Shishkoff, 2017.
Oídio da quiabeiro
Crédito: ©2013 Jeremy Cartwright
Oídio da cevada
Fonte:APSnet.org
Oídio do trigo
Fonte: Wikipedia
Oídio das cucurbitáceas
Fonte: Wikipedia
Oídio da videira
Fonte: http://www.agf.gov.bc.ca/cropprot/tfipm/mildew.htm
Oídio da macieira
Oídio da roseira
Fonte:Embrapa, 2009
Oídio do tomate
OÍDIO ADAXIAL
Fonte:APSnet
Oídio do tomate
OÍDIO ABAXIAL
Etiologia
Fotos: Fábio A. Custódio
Etiologia
Todos os fungos causadores de oídios são
ascomicetos da família Erysiphaceae.
Fonte: wikipedia
Gêneros mais importantes:
• Blumeria
• Erysiphe
• Leveilulla
• Microsphera
• Podosphera
• Sphaerotheca
• Phyllactinia
Etiologia
Gêneros são diferenciados com base nas
estruturas da fase sexuada:
Morfologia dos ascos e dos apêndices dos 
casmotécios
C
ré
d
it
o
s
: 
A
g
ri
o
s
 (
2
0
0
5
)
Etiologia
Fonseca et al. Trop. plant pathol. (2017) 42:261 
– 272
Silva et al. Australasian Plant Disease 
Notes volume 16, 
Article number: 6 (2021)
Podosphaera Erysiphe
Horst R.K. (2013) Powdery Mildews. In: Westcott's Plant Disease Handbook. 
Springer, Dordrecht. https://doi.org/10.1007/978-94-007-2141-8_40
Especialização patogênica
Formae speciales (f.sp.) 
Populações patogênicas a hospedeiros específicos
Blumeria graminis f. sp. tritici B. graminis f.sp. hordei
Determinação de Raças
Cultivares de trigo
Isolados de 
Blumeria gramins f.sp. tritici
A B C Designação da 
Raça
RGS 1 + + - 1
RGS 2 + - + 2
RGS 3 + + - 1
SC - - + 3
PR + + + 4
Raça fisiológica ou patótipo
População com adaptação específica a determinadas cultivares de um mesmo
hospedeiro
Raças do 
patógeno v.s. 
cultivares
• Oídio da soja
• Erysiphe diffusa
Créditos: University of Wisconsin
Reação diferencial de cultivares
Causadores de oídios importantes no Brasil
Hospedeiro Fase sexuada Nome da fase assexuada
(em desuso)
Cevada Blumeria graminis f.sp. hordei Oidium sp.
Trigo Blumeria graminis f.sp. tritici Oidium monilioides
Cucurbitáceas Podosphaera xanthii Oidium sp.
Pimentão, Tomateiro Leveillula taurica Oidiopsis siculae
Tomateiro Pseudoidium neolycopersici Oidiopsis siculae
Feijoeiro Erysiphe polygoni Oidium sp.
Ervilha Erysiphe polygoni Oidium sp.
Soja, Mamoeiro Erysiphe diffusa Oidium sp.
Cajueiro Erysiphe spp. Oidium spp.
Mangueira Erysiphe polygoni Oidium mangiferae
Videira Erysiphe (Uncinula) necator Oidium tuckeri
Roseira, Eucalipto Podosphaera pannosa Oidium leucoconium
Controle de 
oídios
Cultivares resistentes
Fungicidas
Manejo da irrigação
Produtos biológicos (exterior)
Produtos alternativos
Cultivares resistentes
Fungicidas
A. SÍNTESE DE ÁCIDO NUCLÉICO
B. MITOSE E DIVISÃO CELULAR
C. RESPIRAÇÃO 
D. SÍNTESE DE AMINOÁCIDOS E PROTEÍNA 
E. TRANSDUÇÃO SINAL 
F. SÍNTESE LIPÍDIO E INTEGRIDADE MEMBRANA 
G. BIOSSÍNTESE DE ESTEROL NAS MEMBRANAS 
H. AÇÃO MULTISSÍTIO
I. INDUÇÃO DE DEFESA DA PLANTA HOSPEDEIRA
https://www.mdpi.com/2076-2607/8/9/1431/htm
Fungicidas
A. SÍNTESE DE ÁCIDO NUCLÉICO
B. MITOSE E DIVISÃO CELULAR
C. RESPIRAÇÃO 
D. SÍNTESE DE AMINOÁCIDOS E PROTEÍNA 
E. TRANSDUÇÃO SINAL 
F. SÍNTESE LIPÍDIO E INTEGRIDADE MEMBRANA 
G. BIOSSÍNTESE DE ESTEROL NAS MEMBRANAS 
H. AÇÃO MULTISSÍTIO
I. INDUÇÃO DE DEFESA DA PLANTA HOSPEDEIRA
https://www.mdpi.com/2076-2607/8/9/1431/htm
Produtos biológicos (exterior)
Ampelomyces quisqualis – isolado M-10 (AQ10 
Biofungicide®)
Stephanoascus (Sporodex®)
Trichoderma (Trichodex®)
Produtos alternativos
Leite cru diluído em água (10% vol./vol.)
Sais (bicarbonato de sódio, bicarb. de potássio etc.);
Biofertilizantes (fermentação de esterco bovino);
Extrato de plantas (Reynoutria sachalinensis – Milsana®, Nim, 
etc.)
Conteúdo prático
Míldios e requeima 
Prof. Franklin Machado
Departamento de Fitopatologia
franklin.machado@ufv.br
FIP 300
Fitopatologia I
Míldios e requeima
Fatos históricos e importância
2
Heinrich Anton de Bary
Grande fome na Irlanda (1845) e 
início da fitopatologia
Pierre A. Millardet
Bordeaux (1885)
Calda bordalesa (1885) e míldio 
da videira
Míldios
Principais características 
Doenças de parte aérea causadas por espécies de oomicetos
● Patógenos são parasitas obrigatórios e de nutrição biotrófica;
● Esporangióforos e zoosporângios formam os sinais sobre o tecido infectado;
● Em algumas espécies: zoosporângios germinam diretamente, como esporos.
Condições ambientais:
● Alta UR e períodos de molhamento foliar; temperaturas entre 15 e 30°C
● Doenças policíclicas: dispersão por vento e respingos; epidemias ‘explosivas’
● Sobrevivência dos patógenos: como oósporos, em hospedeiros alternativos, 
em tecidos dormentes de plantas perenes.
3
Míldios
Sintomas
Surge, como pequenos pontos de coloração 
verde-clara
Áreas amarelecidas, com aspecto 
encharcado 
 – anasarcas ou ‘manchas de óleo’
Manchas elípticas, circulares ou 
irregulares
Sob alta UR, sintomas progridem 
rapidamente e lesões se coalescem
As manchas podem se tornar necroses e 
ataques severos podem levar a uma intensa 
desfolha.
4
Míldios
Sinais
Importantes para a diagnose
Esporulação através dos estômatos - sinais na face abaxial
• Hifas cenocíticas
• Esporangióforos
• Esporângios
5
Thines M. 2011. Mycol Progress 10:415 –422. DOI 10.1007/s11557-010-0712-3
Míldios
Sinais
Estruturas assexuadas: 
• Esporangióforos
• Esporângios
• Zoósporos
6
Míldios
Sinais
Estruturas sexuadas: 
O esporo sexual é denominado de oósporo e é formado após a fertilização do oogônio pelo anterídio. O 
oósporo possui parede espessa e pode servir como estrutura de resistência (sobrevivência).
7
Míldios
Etiologia e taxonomia 
Reino Straminipila - Filo Oomycota - Classe Oomycetes - Ordem Peronosporales - Família: Peronosporaceae
Vários gêneros de patógenos, caracterizados por suas estruturas reprodutivas assexuadas
8
Míldios
Etiologia de doenças importantes
9
Hospedeiro Patógeno
Videira Plasmopara viticola
Soja Peronospora manshurica
Milho Peronosclerospora maydis
Sorgo Peronosclerospora sorghi
Fumo Peronospora tabacina
Cana de açúcar Peronosclerospora sacchari
Cucurbitáceas Pseudoperonospora cubensis
Alface Bremia lactucae
Cebola Peronospora destructor
Roseira Peronospora sparsa
Míldio da videira 10
Sintomatologia
Áreas amarelecidas, com aspecto encharcado 
 – anasarcas ou ‘manchas de óleo’
Sob alta UR, sintomas progridem rapidamente e 
lesões se coalescem
As manchas podem se tornar necroses e 
ataques severos podem levar a uma intensa 
desfolha.
Míldio da videira 11
Sintomatologia
 Sob as manchas (face abaxial) são formados os sinais do patógeno
Míldio da videira 12
Sintomatologia
- A doença ocorre em tecidos mais jovens da planta 
- Cachos novos ficam deformados e podem secar por 
completo
- Flores infectadas são necrosadas e não originam 
frutos
- Infecções de frutos novos levam ao abortamento
- Sinais formados sobre as bagas de uva infectadas
https://twitter.com/pacodelmotte/status/780707660870090753
Míldio da videira 13
Sintomatologia
- Infecções mais tardias dos cachos: 
- bagas com coloração escura e enrugamento
- Nestes frutos, não há formação de sinais
https://www.embrapa.br/uzum/mildio.html
https://viticultura.vinhoverde.pt/pt/sanidade-videira-doencas-mildioMíldio da videira
Plasmopara viticola
Sinais: massas de zoosporângios em esporangióforos na superfície do tecido infectado
14
Thines M. 2011. Mycol Progress 10:415 –422. DOI 10.1007/s11557-010-0712-3
Míldio da videira
Plasmopara viticola
- Os esporangióforos saem pelas aberturas dos estômatos
- São ramificados e produzem zoosporângios ‘em cachos’
- Zoósporos são diferenciados no interior dos esporângios e posteriormente liberados
15
Trösteret al. 2017. Protoplasma 254:1887 –1901. DOI 10.1007/s00709-017-1123-y
Yin et al. 2017. Horticulture Research 4 , 17033; doi:10.1038/hortres.2017.33
Bruce Watt at Forest Images. https://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5510498
Míldio da videira
Ciclo da doença
- P. viticola forma oósporos que 
sobrevivem no interior de folhas 
mortas que foram infectadas durante a 
safra.
- O patógeno também pode sobreviver 
como micélio nas gemas vegetativas 
dormentes da videira.
16
https://www.apsnet.org/edcenter/disandpath/oomycete/pdlessons/Pages/DownyMildewGrape.aspx
Míldio da videira
Ciclo da doença
- Na primavera, com o aumento das 
temperaturas e início das precipitações:
- Oósporos dormentes no solo e restos de 
cultura germinam, formando zoosporângios; 
- Zoosporângios, dispersos pelo vento e 
respingos, são levados até as folhas mais 
baixeiras.
17
https://www.apsnet.org/edcenter/disandpath/oomycete/pdlessons/Pages/DownyMildewGrape.aspx
Míldio da videira
Ciclo da doença
- Sob temperaturas entre 20 e 25˚C, UR > 95% 
(água livre)
- Zoosporângios inoculados liberam zoósporos
- Zoósporos nadam, encistam próximo a 
estômatos, germinam; hifa infectiva penetra pelo 
estômato e infecta a planta
18
https://www.apsnet.org/edcenter/disandpath/oomycete/pdlessons/Pages/DownyMildewGrape.aspx
Míldio da videira
Ciclo da doença
- P. viticola infecta todos os tecidos aéreos da 
videira
- Biotrófico, o patógeno coloniza o espaço 
entre as células do tecido vegetal e emite 
haustórios para nutrição
19
https://www.apsnet.org/edcenter/disandpath/oomycete/pdlessons/Pages/DownyMildewGrape.aspx
Míldio da videira
Ciclo da doença
- Temperaturas 20 – 25°C: 
- período latente ~ 5 dias 
- até 21 dias sob condições menos favoráveis.
- Inóculo secundário, zoosporângios, 
dispersos por vento e respingos
- Vários ciclos secundários durante a safra: 
- uma doença policíclica
20
https://www.apsnet.org/edcenter/disandpath/oomycete/pdlessons/Pages/DownyMildewGrape.aspx
Míldio da videira
Ciclo da doença
- Temperaturas 20 – 25°C: 
- período latente ~ 5 dias 
- até 21 dias sob condições menos favoráveis.
- Inóculo secundário, zoosporângios, 
dispersos por vento e respingos
- Vários ciclos secundários durante a safra: 
- uma doença policíclica
21
https://www.apsnet.org/edcenter/disandpath/oomycete/pdlessons/Pages/DownyMildewGrape.aspx
Outros exemplos de míldios
Etiologia de doenças importantes em planta cultivadas
22
Hospedeiro Patógeno
Videira Plasmopara viticola
Soja Peronospora manshurica
Milho Peronosclerospora maydis
Sorgo Peronosclerospora sorghi
Fumo Peronospora tabacina
Cana de açúcar Peronosclerospora sacchari
Cucurbitáceas Pseudoperonospora cubensis
Alface Bremia lactucae
Cebola Peronospora destructor
Roseira Peronospora sparsa
Míldio do alface 23
Bremia lactucae
- Amarelecimento iniciado nas folhas baixeiras e posterior necrose
- Importante nos cultivos de inverno, e.g. cinturão verde de SP
Ebrahimzadeh et al. 2018. International Journal of Forestry and Horticulture, Vol4, 2,1-6. DOI: http://dx.doi.org/10.20431/2454-9487.0402001
https://www.forestryimages.org/browse/subthumb.cfm?sub=18946 
Míldio do alface 24
Bremia lactucae
- Sinais na face abaxial das folhas
- Zoosporângios formam zoósporos ou germinam diretamente
Ebrahimzadeh et al. 2018. International Journal of Forestry and Horticulture, Vol4, 2,1-6. DOI: http://dx.doi.org/10.20431/2454-9487.0402001
https://www.forestryimages.org/browse/subthumb.cfm?sub=18946 
Esporangióforos ramificados e zoosporângios
Míldio das cucurbitáceas 25
Pseudoperonospora cubensis
- Cultivos: abóbora, melancia, pepino no sudeste; melão no nordeste
- Sintomas 
– amarelecimento limitado pelas nervuras secundárias, seguido de necrose
https://alchetron.com/Pseudoperonospora-cubensis; https://www.invasive.org/browse/detail.cfm?imgnum=1575450 
Míldio das cucurbitáceas 26
Pseudoperonospora cubensis
- Sinais na face abaxial das folhas, de cor branca a cinzenta;
- Oósporos raramente produzidos; 
- Sobrevivência: hospedeiros alternativos
https://alchetron.com/Pseudoperonospora-cubensis; https://www.invasive.org/browse/detail.cfm?imgnum=1575450
Savory et al. 2011. The cucurbit downy mildew pathogen Pseudoperonospora cubensis. Molecular plant pathology, 12(3), pp.217-226.
 
Esporangióforos ramificados e zoosporângios
https://www.invasive.org/browse/detail.cfm?imgnum=1575450
Míldio em aliáceas 27
Peronospora destructor
Cultivos de cebola no sul e sudeste
- Descoloração do tecido foliar --> amarelecimento --> necrose e queima das folhas
- Pode afetar os bulbos: podridão pós-colheita;
- Sobrevivência até o plantio.
Míldio em aliáceas 28
Peronospora destructor
- Esporulação (sinais) cinzenta sobre as folhas
- Zoosporângios germinam diretamente
Míldios
Manejo
Variedades resistentes
- Alface, melão, milho, pepino, soja, videira
Controle químico
- Protetores (calda bordalesa, mancozeb, clorotalonil) 
- Sistêmicos (metalaxil, cimoxanil, dimetomorfe, mandipropamida) 
Controle cultural
- Densidade de plantas, manejo da irrigação, podas bem conduzidas e espaçamento adequado
- Cultivo protegido (Míldio da videira).
Indução de resistência
- Fosfito no controle do míldio da alface e da videira
29
Pierre A. Millardet
Bordeaux (1885)
Requeima
Sintomatologia
30
Lesões aquosas, progridem rapidamente 
para necroses escuras 
Sob alta UR, patógeno forma sinais na 
parte abaxial, ao redor das necroses
Requeima
Sintomatologia
Caules e brotos também apresentam necroses escuras
31
Tomate Batata
Requeima
Sintomatologia
Podridão de cor marrom e aspecto endurecido nos frutos de tomate e tubérculos de batata 
32
Tomate Batata
Requeima
Patógeno: Phytophthora infestans (Família: Pythiaceae)
33
http://www.phytophthoradb.org/file/html_fppd/phytophthora/infestans/Figure_1.htm
https://psbpathology.msu.edu/lateblight/
- Sinais são os esporangióforos que formam os esporângios.
- Nos esporângios são formados os zoósporos (assexuada).
Requeima
Ciclo da doença
P. infestans sobrevive:
- Em tubérculos infectados;
- Em hospedeiros alternativos;
- Em restos de cultura.
34
Requeima
Ciclo da doença
P. infestans sobrevive:
- Como oósporos no solo, fato não 
confirmado no Brasil.
35
Requeima
Ciclo da doença
Dispersão de P. infestans:
- Sob alta UR e temperaturas baixas
- Quando presentes, oósporos no solo 
germinam em esporângios.
36
Requeima
Ciclo da doença
Dispersão de P. infestans:
- Sob alta UR e temperaturas baixas.
- Inóculo em hospedeiros alternativos e 
tubérculos deixados no campo: 
- zoosporângios produzidos em esporangióforos
- Zoosporângios dispersos pelo vento e 
respingos de chuva.
37
Requeima
Ciclo da doença
38
Penetração e infecção de P. infestans:
- UR > 90%, temperaturas noturnas <18˚C
- zoosporângios formam zoósporos
- zoósporos se movem pela pela folha, encistam, 
germinam
- Tubo germinativo origina apressório, 
seguido da hifa infectiva que penetra na 
planta
Requeima
Ciclo da doença
39
Penetração e infecção de P. infestans:
- UR > 90%, temperaturas noturnas >18˚C
- zoosporângios germinam diretamente
- Tubo germinativo origina apressório, 
seguido da hifa infectiva que penetra na 
planta
Requeima
Ciclo da doença
40
Colonização e reprodução de P. infestans:
- UR > 90%, temperaturas amenas
1) Fase biotrófica: patógeno cresce entre 
as células – forma haustórios.
2) Fase necrotrófica: passa a liberar 
enzimas para degradação dos tecidos 
vegetais
Requeima
Ciclo da doença
41
Colonização e reprodução de P. infestans:- UR > 90%, temperaturas amenas
- Esporangióforos produzidos de 3 a 5 dias 
após a inoculação!!
- Muitos ciclos secundários durante a safra
- Rápido progresso da epidemia: requeima 
de toda a plantação. 
https://www.youtube.com/watch?v=oOURQRXSoi8
https://www.youtube.com/watch?v=oOURQRXSoi8
Requeima
Ciclo da doença
42
Colonização e reprodução de P. infestans:
- Zoosporângios e zoósporos lavados pela 
chuva infectam os tubérculos no solo 
- apodrecimento pós colheita; infecção de 
tubérculos semente.
Requeima
Manejo da doença
Escolha do local: 
• Evitar baixadas (nevoeiro, encharcamento)
Escolha da época: 
• Em regiões propícias à doença, plantar em épocas mais quentes
Uso de espaçamento adequado 
Evitar excesso de adubação nitrogenada
Controle químico, sempre de caráter preventivo:
• Protetores (mancozeb, clorotalonil, cúpricos)
• Sistêmicos (metalaxil, cimoxanil, dimetomorfe)
 
Cultivares de tomate e batata resistentes***
43
Obrigado pela atenção! 
Prof. Franklin Machado
Departamento de Fitopatologia
franklin.machado@ufv.br
FIP 300
Fitopatologia I
Conteúdo prático
Carvões e Cáries 
Prof. Franklin Machado
Departamento de Fitopatologia
franklin.machado@ufv.br
FIP 300
Fitopatologia I
Carvões e cáries
Características da doença
Causados por fungos da classe Ustilaginomycetes
● Atacam tecidos meristemáticos;
● Causam infecção sistêmica;
● Não formam basidiocarpos;
● Não formam haustórios;
● Dois tipos de esporos: teliósporos e esporídios
2
Carvões e cáries
Etiologia da doença
Reino: Fungi
Filo: Basidiomicota
Classe: Ustilagomycetes
Ordem: Ustilaginales e Tilletiales
– Estruturas: ustilósporos (teliósporos) e esporídios (basidiósporos)
3
Carvões e cáries
Exemplos de algumas doenças importantes
4
Doença Hospedeiro Patógeno
Carvão Cana-de-açúcar Sporisorium scitamineum
Milho Ustilago maydis
Trigo Ustilago tritici
Cevada Ustilago nuda
Cebola Urocystis cepulae
Cárie Trigo Tilletia spp.
Ustilago - do latim ustilare (queimar)
Carvões e cáries
Sintomatologia da doença
5
Carvões
Sintomatologia da doença
6
Carvões
Sintomatologia da doença
7
Banuett, F., & Herskowitz, I. (1996). Development, 122(10), 2965-2976.
Cáries
Sintomatologia da doença
8
Carvões e cáries
Sintomatologia da doença
Sintomas
– Visualizados na parte aérea, principalmente em órgãos reprodutivos
– alteração da estrutura do órgão afetado
- galhas
- chicote
– subcrescimento das plantas
Sinais
– Importantes para a diagnose
– Produção abundante de ustilósporos “carvão”
9
Carvões e cáries
Sinais do patógeno (teliósporos = ustilósporos)
10
Carvão do milho (Ustilago maydis)
Sinais do patógeno (teliósporos = ustilósporos)
11
Carvão do milho (Ustilago maydis)
Sinais do patógeno (teliósporos = ustilósporos)
12
Carvão do trigo (Ustilago tritici)
Sinais do patógeno (teliósporos = ustilósporos)
13
Carvão do trigo (Ustilago tritici)
Sinais do patógeno (teliósporos = ustilósporos)
14
Carvão da cana-de-açúcar (Sporisorium scitamineum)
Sinais do patógeno (teliósporos = ustilósporos)
15
Carvões e cáries
Ciclo da doença
16
Carvão do milho
(Ustilago maydis)
Ciclo da doença
17
Carvão do milho (Ustilago maydis)
Tipo de parasitismo e nutrição do patógeno
18
- O patógeno é biotrófico e não forma haustórios
- Mas emite hifas que penetram as células da planta sem romper a membrana 
plasmática vegetal
Carvão do trigo
(Ustilago tritici)
Ciclo da doença
19
Cárie do trigo
(Tilletia sp.)
Ciclo da doença
20
Carvão da cana-de-açúcar (Sporisorium scitamineum)
Ciclo da doença
21
(0) Em cana, a infecção ocorre 
através do meristema, onde 
um teliósporo maduro (fase 3) 
atinge uma gema e inicia-se o 
ciclo do patógeno
(1) Teliósporos produzidos 
em plantas infectadas (n+n)
(6) A partir da plasmogamia entre dois micélios 
primários compatíveis ocorre a formação do 
micélio secundário dicariótico (n+n) 
(5) Os esporídios germinam e dão 
origem ao micélio primário (n)
(4) Formação dos esporídios a 
partir do pró-basídio (n)
(3) Germinação do teliósporo 
originando o pró-basídio que 
sofre meiose
(2) Teliósporos imaturos 
(n+n) sofrem cariogamia 
(n+n = 2n)
Taniguti et al. (2015). PLoS ONE 10(6): e0129318 
Carvão da cana-de-açúcar 
Sporisorium scitamineum
22
1877: África do Sul
1940: Argentina
Carvão da cana-de-açúcar 
Sporisorium scitamineum
Histórico
● 1946
○ primeiro relato no Brasil (Assis-SP)
○ POJ36 e POJ213 (altamente suscetíveis)
● 1975
○ PROALCOOL
○ Aumento da área de 760 mil para 2 milhões de ha em 10 anos
○ Variedade argentina NA56-79 (moderadamente suscetível)
● Década de 1980
○ Níveis de infecção de 30 mil a 40 mil chicotes/ha
○ Medida legislativa limita o plantio da variedade NA56-79
23
Carvão da cana-de-açúcar 
Sporisorium scitamineum
24
Carvões e cáries
Epidemiologia da doença
● Doenças monocíclicas
● Dispersão de inóculo: 
- vento, sementes (órgãos de propagação vegetativa) e água.
● Fontes de inóculo: 
- sementes doentes, plantios doentes e plantas daninhas
25
Carvões e cáries
Condições que favorecem as epidemias da doença
● Temperaturas entre 26 e 36 °C e baixa (alta) umidade;
● O estresse hídrico;
● Altas doses de N resultam em maior suscetibilidade;
● Lesões nas plantas (principalmente nas espigas) e redução na polinização também 
são considerados fatores que favorecem a infecção;
26
Carvões e cáries
Manejo da doença
● Uso de variedades resistentes;
● Aplicação de fungicidas
- Tratamento de sementes ou toletes com fungicidas sistêmicos;
● Controle cultural
- Uso de mudas sadias;
- Preparo do solo;
- Em variedades de resistência intermediária, a prática de “roguing” para eliminação de plantas doentes 
antes da liberação dos esporos;
- O bom empalhamento, rotação de culturas, redução de injúrias e de lagartas nas espigas também são 
recomendados para a redução da doença;
● Controle físico
- Tratamento térmico de mudas a 52ºC por 30 minutos.
27
Obrigado pela atenção! 
Prof. Franklin Machado
Departamento de Fitopatologia
franklin.machado@ufv.br
FIP 300
Fitopatologia I
Conteúdo prático
Ferrugens 
Prof. Franklin Machado
Departamento de Fitopatologia
franklin.machado@ufv.br
FIP 300
Fitopatologia I
Ferrugens
Introdução
Diversidade e importância
● >5000 espécies descritas
● 100-150 gêneros aceitos
● Diversas culturas agronômicas e florestais
2
Ferrugens
Sintomatologia
Formação de pústulas
- Predominantemente nas folhas
- Bainhas, colmos, ramos, órgãos florais e frutos
3
Ferrugens
Sintomatologia
Formação de pústulas
- Predominantemente nas folhas
- Bainhas, colmos, ramos, órgãos florais e frutos
4
Ferrugem da folha do trigo (Puccinia triticina)
Ferrugens
Danos
● Estádio fenológico da planta 
● Diminuição da área fotossintética 
● Necrose em brotações 
● Queda precoce de folha, flores e frutos 
● Morte de planta jovens 
● Enfraquecimento de planta adultas 
● Redução da produção de frutos 
5
Ferrugens
Etiologia
Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Subfilo: Pucciniomycotina 
Classe: Pucciniomycetes 
Ordem: Pucciniales 
Hospedeiros 
● Pteridófitas (250-300 milhões de anos) 
● Angiosperma 
● Gimnospermas 
6
Ferrugens
Principais Gêneros
• Puccinia (3000-4000 espécies) 
• Uromyces (600-700 espécies) 
• Ravenalia (150 espécies) 
• Melampsora (100 espécies) 
• Coleosporium (80 espécies) 
• Phragmidium (70 espécies) 
• Gymnosporangium (50 espécies) 
• Hemileia (50 espécies) 
• Phakopsora (50 espécies) 
7
Ferrugens
Etiologia
● Parasitas obrigatórios
● Patógenos biotróficos
● Alta especialização com relação ao hospedeiro 
- formae speciales e raças fisiológicas
● Colonização intercelular com emissão de haustórios intracelulares
● Ciclo de vida complexo com vários tipos de estruturas de frutificação e 
esporos (picniósporos, eciósporos, urediniósporos, teliósporos e 
basidiósporos)
● Maior parte do ciclo de vida na forma de micélio dicariótico;
● Vento tem um papel fundamental na dispersão dos esporos dos fungos 
causadores de ferrugens a longas distâncias, permitindoque eles 
percorram, inclusive distâncias intercontinentais.
8
Ferrugens
Processo infeccioso
9
Ferrugens
Processo infeccioso
10
Ciclo de vida
Estágios sequenciais - estruturas de frutificação e esporos
(0) Pícnio ou espermogônio 
- hifas receptivas
- espermácias
(I) Écio 
- eciósporos
(II) Urédia (uredínia)
- uredósporos (urediniósporos)
(III) Télia(o) 
- teliósporos
(IV) Basídia(o) 
- basidiósporos
11
(0)
(I)(III) (II)
(IV)
Ciclo de vida
Estágio (0) - Pícnio ou espermogônio
Duas estruturas são produzidas: 
- hifas receptivas e espermácias
Pícnio é originado de um basidiósporo 
- HAPLÓIDE
O pícnio normalmente produz uma 
substância açucarada.
12
Espermácia: doadora do núcleo 
Hifa receptiva: receptora do núcleo 
Ciclo de vida
Estágio (I) - Écio
Espermogônio: na superfície adaxial 
Écio: superfície abaxial 
- Sempre associado ao espermogônio
- originado da dicariotização da hifa receptiva
Eciósporos 
● Dicarióticos 
● Produzidos em cadeia 
● Verrugosos 
● Não repetitivos 
● Obrigatoriamente darão origem à urédia 
13
Ciclo de vida
Estágio (II) - Urédia
Uredósporos: produzidos pela urédia 
Urédia: proveniente da infecção do 
eciósporo ou do uredósporo
Uredósporos 
● Dicarióticos 
● Equinulado 
● Poros germinativos 
● Não formam cadeias 
● Erumpente ou sair através de estômatos 
● REPETITIVO (epidemias)
14
Ciclo de vida
Estágio (III) - Télia
Teliósporo 
Teliomorfo 
- Cariogamia 
- Meiose 
Diversidade 
Taxonomia 
Uni ou pluricelular 
Parede espessa 
Pode ser erumpente 
15
Ciclo de vida
Estágio (IV) - Basídia
Basidióporos 
- Haplóide 
O basidiósporo infecta o hospedeiro, 
formando o PÍCNIO
16
Ferrugens
Classificação 
1) Com base nas variações no ciclo de vida
● Macrocíclica
- possuem todos os 5 estágios do ciclo de vida
● Microcíclica
- não possuem todos os 5 estágios
2) Com base na alternância de hospedeiros
● Autóica 
- Completam o ciclo de vida em um único hospedeiro 
● Heteróica 
- Completam o ciclo de vida em hospedeiros alternados 
17
Ferrugens
Epidemiologia
- Doença policíclica 
- Disseminação
- vento 
18
Ferrugens importantes
Ferrugens do trigo 
19
Ferrugem da folha do trigo 
(Puccinia triticina)
Ferrugem estriada ou ferrugem 
linear da folha do trigo 
(Puccinia striiformis f.sp tritici)
Ferrugem do colmo do trigo
(Puccinia graminis f.sp. tritici)
Foto: Sandra Patussi Brammer
Foto: Flávio Santana
Foto: Flávio Santana
Ferrugens importantes
Ferrugem do colmo do trigo (Puccinia graminis f.sp. tritici)
20
Berberis vulgarisTrigo
Ferrugem do colmo do trigo (Puccinia graminis f.sp. tritici)
Ciclo de vida
21
(0)
(I)
(III)
(II)
(IV)
Berberis vulgaris
Trigo
Ferrugem 
macrocíclica e 
heteróica
22
(0)
(I)
(III)
(II)
(IV)
Trigo
Ferrugem 
macrocíclica e 
heteróicaBerberis vulgaris
Ferrugem do colmo do trigo (Puccinia graminis f.sp. tritici)
Campanha de erradicação de Berberis vulgaris
23
Ferrugem do colmo do trigo (Puccinia graminis f.sp. tritici)
Campanha de erradicação de Berberis vulgaris
Primeira medida legislativa no controle de doenças de plantas:
- Rouen, França (1660) – Erradicação das plantas de Berberis
- 200 anos de DeBary provar que Berberis era hospedeiro alternativo durante o verão
- EUA: 1916-1975 (> 1 milhão de plantas eliminadas)
24
Barnes et al. (2020). Banishing barberry: The history of Berberis vulgaris prevalence and 
wheat stem rust incidence across Britain. Plant Pathology, 69(7), 1193-1202.
Ferrugens importantes
Ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi)
25
Ferrugens importantes
Ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi)
26
Ferrugem asiática da soja 
(Phakopsora pachyrhizi)
Ciclo de vida
27
(III)
(II)
???
X
Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix)
Histórico e importância
Os ingleses e o chá
28
Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix)
Ciclo de vida
29
(III)
(II)
(IV) 
???
Ferrugens importantes
Ferrugens do milho
30
Ferrugem polissora 
(Puccinia polysora)
Ferrugem comum 
(Puccinia sorghi)
Ferrugem tropical 
(Physopella zeae)
Ferrugens importantes
Outras ferrugens
31
Ferrugem marrom da cana-açúcar 
(Puccinia melanocephala) 
Ferrugem alaranjada da cana-açúcar 
(Puccinia kuehnii)
Ferrugens importantes
Outras ferrugens
32
Ferrugem do feijoeiro 
(Uromyces appendiculatus)
Ferrugens importantes
Outras ferrugens
33
Ferrugem das mirtáceas 
(Astropuccinia psidii)
Ferrugens
Manejo 
● Cultural 
● Genético 
● Químico 
○ Favorabilidade 
34
Manejo da ferrugem 
asiática da soja
Obrigado pela atenção! 
Prof. Franklin Machado
Departamento de Fitopatologia
franklin.machado@ufv.br
FIP 300
Fitopatologia I

Continue navegando