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Alterações Post Mortem

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Alterações Post Mortem 
A morte somática é a parada de todo organismo (esse tempo varia de cada caso); as alterações post mortem vão surgir em seguida, sendo alterações que irão levar a decomposição do cadáver:
Abióticas 
· imediatas (a morte somática/clínica em si) 
· imediatas (ocorre autólise, digestão enzimática dos componentes celulares)
OBS: A morte biótica está relacionada a putrefação ou heterólise – presença de bactérias saprófitos, que vão se alimentar do tecido morto decomposição.
Alterações Abióticas Mediatas 
Livor mortis – ocorre quando o cadáver está em decúbito e o sangue, ainda não coagulou se depositando nas partes mais baixas do cadáver formação de manchas cadavéricas;
Algor mortis – perda de temperatura corporal, variando de acordo com tamanho do cadáver, temperatura ambiente etc.;
Rigor mortis – rigidez cadavérica, se inicia logo após a morte do animal, devido ao um desequilíbrio iônico/molecular das células cálcio entra fazendo com que as fibras musculares (actina e miosina) sofram contração;
Coagulação sanguínea – o sangue para nos vasos sanguíneos assim que a circulação sanguínea é interrompida;
Embebição por hemoglobina e biliar – quando a circulação é interrompida ocorre a hemólise das hemácias e estas liberam hemoglobina, o mesmo ocorre com as células viscerais que sofrem um imprint de seu conteúdo (células do fígado em autólise libera a bile que impregna os tecidos próximos); 
Timpanismo pôs mortem – ocorre quando há presença de bactérias produtoras de gás causando a distensão dos órgãos (principalmente abdominal); 
Deslocamento, torção ou ruptura de vísceras – pode ocorrer durante a manipulação do cadáver. 
Necrose 
É a morte celular com individuo em vida – digestão enzimática celular – é um processo progressivo que demora a se instalar. 
Necrose X Autólise
A autólise não afeta nenhum parâmetro de circulação, enquanto a necrose sim podendo observar um halo hiperemico ao redor da lesão. 
Alterações Morfológicas 
Macroscópicas – palidez (ou não), perda de resistência (tecido friável) e zona de demarcação (halo hiperemico);
Microscópicas – perda da integridade da célula, alterações em citoplasma, perda do núcleo, desequilíbrio eletrolítico picnose, cariorrexe, cariolise e ausência de núcleo. 
Tipos de Necrose 
Necrose de coagulação – obstrução sanguínea hipoxia (isquemia)
OBS: necrose de Zenker é um tipo de necrose de coagulação em musculo estriado.
Necrose de liquefação – mais comum em SNC, ocorre processos supurativos/purulentos (morte neutrofilica)
Necrose de saponificação – de tecido adiposo (sem lesões macroscópicas) 
Necrose de caseificação – aspecto de “ricota” ocorre em linfonodos, lesões tuberculosas 
Necrose gangrenosa – presença de bactérias saprofitas, comum em lesões externas (pele) 
· Seca (pele, extremidades, vascular)
· Úmida (edema, exsudato, hemorragias)
· Gasosa (secundaria a infecção por Clostridium) 
Evolução da Necrose 
· Regeneração – o tecido se regenera e volta para seu estado normal e função
· Cicatrização – formação de tecido cicatricial (fibrina) perdendo sua função 
· Encistamento – formasse uma capsula fibrosa em volta da lesão 
· Eliminação – conteúdo drenado para meio externo e o tecido volta a se restabelecer 
· Calcificação – ocorre entrada de cálcio dentro das células 
· Gangrena – presença de bactérias levando o tecido a morte total 
REFERENCIAS 
JONES, Thomas Carlyle; HUNT, Ronald Duncan; KING, Norval W. (ed) Patologia Veterinária. 6ed, Manole, 2000.
KUMAR, V., ABBAS, A.K., FAUSTO, N., ASTER, J. (ed). Robbins & Cotran Bases Patológicas da Doença, 8ed, Saunders, 2010.

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