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Tecido_Muscular

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Tecido Muscular 1
Tecido Muscular
Created
Livro de referência Princípios de Anatomia Humana - Tortora, Nielsen CAP 10
→ Peso corresponde a 40 a 50% da massa corporal total - depende da porcentagem de 
gordura corporal, sexo e prática de exercícios físicos
→ Miologia - estudo científico da estrutura, função e doenças dos tecidos musculares
→ Contração sustentada ou contração e relaxamento alternados
→ Origem mesodérmica
Funções
1. Produção dos movimentos do corpo 
Funcionamento integrado dos músculos esqueléticos, ossos e articulações
2. Estabilização das posições do corpo 
Músculos posturais
3. Armazenamento e movimentação de substâncias no interior do corpo 
Contrações sustentadas de faixas circulares de músculos lisos (esfíncteres) - impedir a 
saída do conteúdo de um órgão oco
Bombeamento de sangue pelos vasos sanguíneos a partir das contrações do músculo 
cardíaco
@March 28, 2022 5:07 PM
Tecido Muscular 2
Ajustar a velocidade do fluxo sanguíneo - contração e relaxamento do músculo liso nas 
paredes dos vasos sanguíneos
Movimento de alimento e substâncias como bile e enzimas pelo sistema digestório
Impulso dos gametas pelos sistemas genitais
Propulsão da urina pelo sistema urinário
Fluxo de linfa pelo corpo a partir das contrações do músculo esquelético
Retorno do sangue pelas veias até o coração
4. Produção de calor
Termogênese
Manter a temperatura corporal normal
Calafrios - contrações involuntárias do músculo esquelético
Tipos de tecido muscular 
1. Esquelético 
Movimentar os ossos do esqueleto
Estriado - presença de bandas alternadas de proteínas escuras e claras (estriações) - 
visíveis no miscroscópio
Atua principalmente de modo voluntário
2. Cardíaco
Encontrado exclusivamente no coração - forma a maior parte da parede cardíaca
Estriado
Ação involuntária - contração e relaxamento alternados
Autorritmicidade - ritmo intrínseco do coração - “marca-passo natural” 
Diversos hormônios e neurotransmissores ajustam a frequência cardíaca
3. Liso
Localizado nas paredes das estruturas internas ocas. Ex: vasos sanguíneos, vias 
respiratórias, órgãos da cavidade abdominopélvica
Fixado aos folículos pilosos na pele
Aspecto não estriado
Tecido Muscular 3
Ação geralmente involuntária
Em alguns locais apresenta autorritmicidade. Ex: tubo gastrintestinal
Assim como o músculo cardíaco, é regulado por neurônios que fazem parte da divisão 
autônoma (involuntária) do sistema nervoso e por hormônios endócrinos
Propriedades
1. Excitabilidade elétrica
Capacidade de responder a estímulos
Potenciais de ação (impulso) - sinais elétricos - musculares ou nervosos
Impulsos se propagam ao longo da membrana plasmática da célula - canais iônicos 
específicos
Estímulos:
 - Sinais elétricos autorrítmicos - originam-se no próprio tecido muscular
 - Estímulos químicos - neurotransmissores liberados por neurônios, hormônios no sangue 
ou alteração de pH
2. Contratilidade
Capacidade de se contrair vigorosamente quando estimulado por um potencial de 
ação
Quando sofre contração, o músculo esquelético gera tensão e traciona seus pontos de 
fixação
Em algumas contrações, não há retração. Ex: segurar algo com as mãos estendidas
Em algumas, a contração gerada é maior que a resistência - músculo se retrai e ocorre 
movimento. Ex: levantar um objeto
3. Extensibilidade
Capacidade de se estender sem sofrer lesão, dentro de um limite
O tecido conjuntivo no músculo limita a amplitude da extensibilidade e a mantém 
dentro da amplitude contrátil das fibras musculares
Normalmente, o músculo liso é submetido a um grau máximo de estiramento. Ex: 
estômago, bexiga, coração
4. Elasticidade 
Tecido Muscular 4
Capacidade de retornar ao seu comprimento e formato originais após contração ou 
extensão
Tecido Muscular Esquelético
→ Cada músculo esquelético é um órgão separado
→ Fibras musculares (miócitos) - células musculares esqueléticas - formato alongado
→ Os tecidos conjuntivos envolvem as fibras musculares e os músculos, além de conduzirem 
os vasos sanguíneos e nervos que exercem efeito sobre as fibras musculares
Anatomia macroscópica
→ Um músculo esquelético consiste em um ventre muscular conectado ao esqueleto por 
tendões
→ Aspecto avermelhado provém da grande quantidade de células musculares muito 
vascularizadas no ventre (corpo) do músculo
→ Ventre pode ter massa alongada, espessa e arredondada; triagular; massa retangular 
espessa; ou lâmina plana e fina
→ Tendões - estruturas de tecido conjuntivo denso modelado, branco brilhante e resistente
Inserem o ventre do músculo nos ossos
São minimamente vasculares
Não têm células musculares
Consistem em arranjos paralelos de fibras colágenas
Grande variedade de formatos - estruturas longas; lâminas planas aponeuroses); faixas 
ou extensões de tecido conjuntivo.
→ O músculo esquelético é composto de fibras musculares individuais reunidas em 
fascículos e envolvidas por três camadas de tecido conjuntivo
→ Organização hierárquica: fáscia → epimísio → perímísio → fascículo → endomísio → 
fibra → miofibrila → filamentos
Tecido Muscular 5
Revestimentos do tecido conjuntivo
→ A maior parte do ventre muscular consiste em fibras musculares esqueléticas estriadas
→ Endomísio - fino envoltório, em grande parte de fibras reticulares, que circunda cada 
fibra muscular 
Mantém as fibras musculares juntas 
Permite movimento livre das fibras umas sobre as outras
Apresenta pequenos vasos sanguíneos - nutrientes para as fibras
→ Fascículo - feixes de fibras musculares envolvidos por uma camada mais espessa de 
tecido conjuntivo
→ Perimísio - revestimento de tecido conjuntivo denso não modelado no fascículo 
Permite um certo grau de liberdade de movimento entre os fascículos adjacentes
Tecido Muscular 6
Conduz os vasos sanguíneos 
→ Epimísio - revestimento mais espesso de tecido conjuntivo denso não modelado ao redor 
da periferia do músculo 
Une todos os fascículos para formar o ventre muscular
→ As camadas de tecido conjuntivo formam uma rede interconectada contínua
→ Os tecidos conjuntivos associados continuam além das extremidades, constituindo os 
tendões do músculo 
Aspecto esbranquiçado brilhante - fibras colágenas altamente ordenadas, número 
reduzido de vasos sanguíneos e ausência de células musculares
Massa contínua de tecido conjuntivo que se estende pelo ventre na forma de endomísio, 
perimísio e epimísio e emerge do ventre na forma de tendões de fixação proximal e distal 
nas extremidades - resistência do músculo
→ Na junção com o osso, o tecido superficial do tendão é contínuo com o periósteo
Fibras colágenas mais profundas penetram no osso e se misturam com o colágeno da 
matriz extracelular óssea
→ Fáscia - lâminas de tecido conjuntivo denso não modelado largo que agrupa e protege os 
músculos esqueléticos 
Inervação e suprimento sanguíneo
→ Os músculos esqueléticos dos membros e cabeça recebem um nervo principal que 
conduz impulsos de neurônios motores para um músculo e de neurônios sensitivos para longe 
do músculo 
→ Feixe vasculonervoso - unidade de entrada dos nervos juntamente com os vasos 
sanguíneos no músculo 
Penetram no ventre, próximo ao tendão de fixação proximal estável, se espalhando pelo 
músculo por meio de canais de tecido conjuntivo formados por perimísio e endomísio, 
envolvendo as fibras musculares
→ As fibras motoras iniciam a função contrátil das fibras musculares e as sensitivas 
fornecem uma retroalimentação ao sistema nervoso para regular a função motora
→ Neurônios motores somáticos - estimulam a contração das fibras musculares 
esqueléticas
→ Cada nervo que penetra em um músculo esquelético é acompanhado de uma artéria e 
uma ou duas veias
Tecido Muscular 7
→ Quantidade abundante de vasos sanguíneos microscópicos (capilares)
Cada fibra muscular está em contato com um ou mais capilares - levam oxigênio e 
nutrientes e removem calor e escórias metabólicas
Anatomia microscópica da fibra muscular
→ O comprimento típico de uma fibra muscular é de 10 a 30cm
→ Durante o desenvolvimento embrionário, cada fibra se origina da fusão de 
aproximadamente 100 células mesodérmicas pequenas (mioblastos)
→ Cada fibra é uma única célula com cem ou mais núcleos 
Após a fusão, é incapaz de sofrer divisão celular
→ Hipertrofia - aumento do tamanho das fibras musculares - produção de miofibrilas, 
mitocôndrias, retículo sarcoplasmático e outras organelas 
Atividade muscular repetitiva muito vigorosa
Hormônio do crescimento
Testosterona
→ Alguns mioblastos continuam no músculo maduro como células-satélites - capacidade de 
se fundirem para regeneração limitada de fibras musculares
Não é suficiente para compensar dano significativo ou degeneração - fibrose 
(substituição das fibras por tecido cicatricial fibroso) 
→ Sarcolema - membrana plasmática de uma fibra muscular
→ Túbulos transversos (túbulos T) - minúsculas invaginações do sarcolema - formam um 
túnel desde a superfície até o centro de cada fibra - preenchidos com líquido intersticial
→ Os potenciais de ação musculares se propagam ao longo do sarcolema e por meio dos 
túbulos T - se espalham rapidamente por toda a fibra
Todas as partes superficiais e profundas da fibra são excitadas quase simultaneamente 
por um potencial de ação
→ Sarcoplasma - citoplasma da fibra - grande quantidade de glicogênio
Quando o músculo já utilizou a glicose disponível e precisa de energia, as moléculas de 
glicose do glicogênio são liberadas e utilizadas para a síntese de ATP
→ Mioglobina - proteína avermelhada contida no citoplasma
Encontrada apenas no músculo
Tecido Muscular 8
Liga-se a moléculas de oxigênio que se difundem para dentro das fibras a partir do 
líquido intersticial
Libera oxigênio quando as mitocôndrias precisam produzir ATP
→ Mitocôndrias se dispõem em fileiras por toda a fibra, próximas das proteínas musculares 
contráteis que necessitam de ATP durante a contração - energia produzida rapidamente
→ Miofibrilas - elementos contráteis do músculo esquelético - pequenos filamentos
Se estendem por todo o comprimento da fibra
Possuem estriações proeminentes - aspecto estriado da fibra muscular
→ Retículo sarcoplasmático (RS) - sacos membranosos repletos de líquido que envolvem 
cada miofibrila - assemelha-se ao retículo endoplasmático liso de outras células
Cisternas terminais - extremidades dilatadas dos sacos do RS - terminam nos túbulos 
transversos de ambos os lados
→ Tríade - um túbulo transverso e duas cisternas terminais em ambos os lados da fibra
→ Em uma fibra muscular relaxada, o RS armazena íons cálcio nas cisternas terminais - 
liberação para dentro do sarcoplasma quando estimulado - desencadeamento da contração 
muscular
→ Filamentos ou miofilamentos - estruturas proteicas menores no interior das miofibrilas 
Podem ser espessos (proteína miosina) ou finos (actina)
Totalmente envolvidos no processo de contração
Existem dois filamentos finos para casa espesso nas regiões de sobreposição
Não se estendem por todo o comprimento da fibra - dispostos em sarcômeros 
(compartimentos funcionais básicos de uma miofibrila)
→ Discos Z - regiões estreitas em forma de placas de material proteico denso - separam 
um sarcômero do outro
→ Extensão da sobreposição dos filamentos depende da contração, relaxamento ou 
estiramento do músculo - padrão de sobreposição consiste em zonas e bandas - forma as 
estriações que podem ser visualizadas
Banda A - parte média mais escura do sarcômero - se estende por toda a extensão dos 
filamentos espessos - próximo a cada extremidade há uma zona de sobreposição, onde 
os filamentos espessos e finos estão dispostos lado a lado
Tecido Muscular 9
Banda I - área menos densa e mais clara - possui somente filamentos finos - um disco 
Z passa pelo centro de cada banda I
Zona H - estreita, no centro de cada banda A - somente filamentos espessos
Linha M - formada por proteínas de sustentação que mantêm os filamentos espessos 
unidos no centro da zona H - localizada no meio do sarcômero
Tecido Muscular 10
Proteínas musculares
→ Miofibrilas são compostas por três tipos de proteínas:
1. Contráteis
Geram força durante a contração
Miosina - componente dos filamentos espessos
 - Proteína que torna as fibras musculares vermelhas
 - Atua como proteína motora em todos os tipos de tecido muscular
 - Proteínas motoras convertem a energia química do ATP na energia mecânica do 
movimento (produção de força)
 - Cada molécula de miosina tem o formato semelhante a dois tacos de golfe entrelaçados
 - A cauda está direcionada para a linha M
 - Caudas adjacentes se situam paralelamente, formando o corpo do filamento espesso
 - Cada uma das duas projeções (cabeças da miosina) apresenta dois sítios de ligação: um de 
ligação da actina e um de ligação do ATP (atua como ATPase - hidrolisa o ATP para gerar 
energia para a contração muscular)
Actina - componente dos filamentos finos
 - Filamentos finos estendem-se a partir de pontos de ancoragem dentro dos discos Z
 - As moléculas individuais de actina se unem para formar um filamento de actina, torcido 
em uma hélice
 - Em cada molécula há um sítio de ligação de miosina, onde a cabeça da miosina se fixa
Tecido Muscular 11
2. Reguladoras
Ajudam a ativar e desativar o processo de contração
Os filamentos finos possuem quantidades menores de duas proteínas reguladoras 
(tropomiosina e troponina)
 - No músculo relaxado a miosina não pode se ligar à actina - sítio de ligação da miosina 
na actina é recoberto por filamentos de tropomiosina - mantido em posição por moléculas 
de troponina
 - Quando íons cálcio se ligam à troponina, ela sofre mudança de formato - afasta a 
tropomiosina dos sítios de ligação da miosina na actina, possibilitando a ligação da miosina 
à actina - início da contração muscular
3. Estruturais
Mantêm os filamentos finos e espessos no alinhamento correto
Conferem elasticidade e extensibilidade à miofibrila
Ligam as miofibrilas ao sarcolema e à matriz extracelular
Tinina - terceira proteína mais abundante do músculo esquelético
 - Proteína grande
 - Cada molécula se estende por metade de um sarcômero, de um disco Z a uma linha M
 - Ancora um filamento espesso ao disco Z e à linha M - estabilizar a posição do filamento
Tecido Muscular 12
 - Parte que se estende do disco Z ao início do filamento espesso é muito elástica - 
extensibilidade das miofibrilas
 - Ajuda os sarcômeros a retornarem ao comprimento de repouso após a contração ou 
alongamento de um músculo
 - Evita a hiperextensão dos sarcômeros
 - Mantém a localização central das bandas A
Miomesina - forma a linha M
 - Proteínas da linha M se ligam à tinina e unem os filamentos espessos adjacentes
 - Mantém os filamentos espessos em alinhamento na linha M
Nebulina 
 - Ancoragem dos filamentos finos aos discos Z
 - Regulagem do comprimento durante o desenvolvimento
Distrofina
 - Liga os filamentos finos do sarcômero a proteínas de membrana integrais do sarcolema
 - Proteínas de membrana se ligam a proteínas na matriz extracelular do tecido conjuntivo 
que envolve as fibras musculares 
 - Reforçar o sarcolema e transmitir a tensão gerada pelos sarcômeros aos tendões
Função do tecido muscular esquelético - contração e deslizamento
→ O músculo se encurta durante a contração - deslizamento dos filamentos espessos e 
finos uns sobre os outros - mecanismo de deslizamento dos filamentos
→ A contração muscular ocorre devido à fixação das cabeças de miosina aos filamentos 
finos
Cabeças caminham ao longo dos filamentos nas extremidades do sarcômero 
Tracionamento progressivo dos filamentos finos em direção à linha M
Filamentos finos deslizam e se encontram no centro do sarcômero - podem se deslocar 
mais, com sobreposição de suas extremidades
À medida que os filamentos deslizam, os discos Z se aproximam mais e o sarcômero 
se encurta
Não há mudança nos comprimentos dos filamentos espessos e finos individuais
Tecido Muscular 13
Encurtamento dos sarcômeros provoca o encurtamento de toda fibra muscular -encurtamento de todo o músculo
→ Neurônios motores somáticos estimulam a contração das fibras musculares esqueléticas
Cada neurônio possui um axônio semelhante a um filamento - se estende do tronco 
encefálico ou da medula espinhal até um grupo de fibras musculares esqueléticas
Uma fibra muscular se contrai em resposta a um ou mais potenciais de ação que se 
propagam ao longo do sarcolema e pelo sistema de túbulos T
Potenciais de ação musculares surgem na junção neuromuscular (JNM) - local de 
sinapse entre um neurônio motor somático e uma fibra muscular esquelética
Fenda sináptica - espaço entre as células envolvidas na sinapse - neutrotransmissor 
(mensageiro químico)
Terminação axônica - extremidade do neurônio motor 
Botões sinápticos terminais - divisões da terminação axônica - parte neural da JNM 
Vesículas sinápticas - sacos envolvidos por membrana, suspensos no citosol, dentro 
de cada botão sináptico terminal
Acetilcolina (ACh) - neurotransmissor liberado na JNM - interior das vesículas 
sinápticas
Tecido Muscular 14
Placa motora terminal - região do sarcolema oposta aos botões sinápticos terminais - 
parte muscular da JNM - numerosos receptores de ACh - dobras juncionais
→ Cada fibra muscular esquelética possui uma única junção neuromuscular - axônio de um 
neurônio motor somático se ramifica e forma junções neuromusculares com várias fibras
→ Unidade motora - neurônio motor somático, juntamente com todas as fibras 
musculares esqueléticas estimuladas por ele
Um neurônio motor estabelece contato com aproximadamente 150 fibras
Todas as fibras em uma unidade motora sofrem contração em uníssono
Músculos que controlam movimentos precisos consistem em numerosas pequenas 
unidades motoras
A força total de uma contração muscular depende do tamanho das unidades motoras e 
quantas são ativadas simultaneamente
Tecido Muscular 15
→ Um impulso nervoso provoca um potencial de ação muscular por:
1. Liberação de acetilcolina
Abertura de canais regulados por voltagem (proteínas de membrana que se abrem em 
resposta a uma mudança no potencial) - Ca2+ entra nos botões sinápticos
Tecido Muscular 16
Ca2+ estimula as vesículas sinápticas a sofrerem exocitose - fundem-se com a membrana 
plasmática do neurônio motor - libera ACh na fenda sináptica
ACh se difunde através da fenda sináptica, entre o neurônio motor e a placa motora 
terminal
2. Ativação dos receptores de ACh
Ligação de duas moléculas de ACh no receptor da placa motora terminal abre um 
canal iônico no receptor
Pequenos cátions (Na+) podem fluir através da membrana
3. Produção do potencial de ação do músculo
Influxo de Na+ desencadeia um potencial de ação muscular
Cada impulso nervoso induz um potencial de ação no músculo
Potencial de ação se propaga ao longo do sarcolema dentro do sistema de túbulos T
Liberação de Ca2+ armazenado pelo retículo sarcoplasmático no sarcolema
Contração da fibra muscular
4. Término da atividade da ACh
Neurotransmissor é rapidamente degradado pela acetilcolinesterase - ligada às fibras 
colágenas na matriz extracelular da fenda sináptica
→ Ciclo de contração - sequência repetitiva de eventos que provoca o deslizamento dos 
filamentos - sítios de ligação livres
1. Hidrólise do ATP
A cabeça da miosina inclui um sítio de ligação de ATP e uma ATPase
Reação reorienta e energiza a cabeça da miosina
ADP e um grupo fosfato ainda estão ligados à cabeça da miosina
2. Ligação da miosina à actina para formar pontes cruzadas
Cabeça da miosina energizada se liga ao sítio de ligação de miosina na actina, 
liberando o grupo fosfato
Quando as cabeças de miosina se ligam à actina durante a contração, são chamadas 
pontes cruzadas
3. Movimento de força
Tecido Muscular 17
O sítio na ponte cruzada onde o ADP está ligado se abre
Rotação da ponte cruzada e liberação do ADP 
Ponte cruzada gera força à medida que gira em direção ao centro do sarcômero, 
deslizando o filamento fino além do espesso em direção à linha M
4. Desprendimento da miosina da actina
No final do movimento de força, a ponte cruzada permanece ligada à actina até se ligar 
a outra molécula de ATP
À medida que o ATP se liga ao sítio de ligação na cabeça da miosina, ela se desprende 
da actina
→ O ciclo de contração se repete à medida que a ATPase da miosina degrada a molécula de 
ATP recém ligada
Continua enquanto houver ATP disponível e o nível de íons de cálcio próximo ao 
filamento fino estiver alto o suficiente
→ Cada uma das 600 pontes cruzadas em um filamento espesso se liga e desprende cerca de 
cinco vezes por segundo - processo contínuo
Tecido Muscular 18
→ Acoplamento excitação-contração - sequência de eventos que liga o potencial de ação 
muscular ao deslizamento do filamento
Tônus muscular
→ Pequeno grau de retesamento ou tensão do músculo - contrações involuntárias fracas 
de suas unidades motoras
→ Estabelecido por neurônios
→ Para mantê-lo, pequenos grupos de unidades motoras tornam-se alternadamente ativos e 
inativos
→ Mantém os músculos estriados esqueléticos firmes. Ex: manter a cabeça ereta (contração 
tônica normal)
→ Também é importante nos músculos lisos - paredes dos órgãos digestórios ocos mantêm 
uma pressão constante sobre o seu conteúdo
→ Manutenção da pressão arterial
Contrações isotônicas e isoméricas
→ Contração isotônica - a tensão no músculo permanece quase constante, enquanto o 
músculo muda seu comprimento
Tecido Muscular 19
Utilizadas para produzir movimentos corporais e mover objetos
Concêntrica - se a tensão gerada for grande o suficiente para superar a resistência do 
objeto a ser movido, o músculo se encurta e traciona o seu tendão para produzir 
movimento e reduzir o ângulo em uma articulação. Ex: levantar um livro de sobre a 
mesa
Excêntrica - tensão exercida pelas pontes cruzadas de miosina resiste ao movimento de 
uma carga e diminui o processo de alongamento. Ex: colocar um livro sobre a mesa
 - Provocam mais lesões musculares que as concêntricas
→ Contração isomérica - tensão gerada não é o suficiente para superar a resistência do 
objeto a ser movido e o músculo não muda de comprimento. Ex: segurar um livro com o 
braço estendido
Importante para a manutenção da postura e sustentação de objetos em posição fixa
Tecido muscular cardíaco
→ Autorritmicidade - geram potenciais de ação espontâneos repetidamente - contração e 
relaxamento alternados
→ Se comparadas ao esquelético, as fibras são mais curtas em comprimento e menos 
circulares
Fibras cardíacas individuais possuem ramificações
Núcleo de localização central
Extremidades conectam-se com fibras vizinhas por meio de discos intercalares 
(espessamentos transversais irregulares do sarcolema)
Mitocôndrias maiores e mais numerosas
Túbulos T mais largos e menos abundantes - apenas um por sarcômero, no disco Z
RS menor
 - Contêm desmossomos, que mantêm as fibras unidas; e junções comunicantes, que 
possibilitam a propagação dos potenciais de ação de uma fibra para outra
→ Possui um endomísio, porém não tem perimísio e epimísio
Tecido Muscular 20
→ Em condições normais, sofre contração e relaxamento aproximadamente 75 vezes por 
minuto
→ Pode sofrer contração sem estimulação nervosa ou hormonal extrínseca
Estimulação é feita por meio de uma rede de condução de fibras musculares cardíacas 
especializadas no próprio coração
→ Fibras podem sofrer hipertrofia em resposta a um aumento da carga de trabalho - 
cardiomegalia fisiológica
Tecido muscular liso
1. Tecido muscular liso visceral (unitário)
Tecido Muscular 21
Encontrado na pele; lâminas envolventes nas paredes das pequenas artérias e veias; 
paredes de vísceras ocas (estômago, intestino, útero, bexiga)
→ Fibras se unem por junções comunicantes - potenciais de ação se propagam rapidamente
2. Tecido muscular liso multiunitário
Fibras individuais - cada uma possui seus próprios neurônios motores terminais
Poucas junções comunicantes
Paredes das artérias de grande calibre; vias respiratórias aos pulmões; músculos 
eretores do pelo;músculos esfíncteres da íris; corpo ciliar
→ Fibras consideravelmente menores que as esqueléticas
Único núcleo oval central
Tecido Muscular 22
Sarcoplasma contém filamentos espessos e finos - não são dispostos em sarcômeros 
ordenados
Contêm filamentos intermediários - proteína desmina - função estrutural - ligam-se a 
corpos densos (semelhantes aos discos Z no músculo esquelético
 - Durante a contração, a tensão gerada pelos filamentos espessos e finos é transmitida aos 
intermediários, que tracionam os corpos densos ligados ao sarcolema, produzindo 
encurtamento da fibra
Não apresentam estriações
Não possuem túbulos T
Pouco RS para armazenamento de íons cálcio
Possui apenas endomísio, sem perimísio e epimísio
→ Quando uma fibra muscular lisa sofre contração, gira como um “saca-rolha”.
→ Contração é mais lenta e dura mais tempo
→ Pode se encurtar e alongar em maior grau do que os outros tipos musculares
→ Aumento da concentração de íons cálcio inicia a contração
→ Tônus muscular liso - presença prolongada de Ca2+ no sarcoplasma - estado de 
contração parcial contínua
→ Fibras contraem ou relaxam em resposta a potenciais de ação do sistema nervoso 
autônomo; estiramento; hormônios; alteração no pH, oxigênio ou dióxido de carbono, 
temperatura e concentrações iônicas
→ Fibras conseguem se alongar consideravelmente e ainda manter sua função contrátil - 
grandes mudanças de comprimento
→ Determinadas fibras conservam a capacidade de divisão celular - podem crescer por 
hiperplasia
→ Pericitos - células-tronco associadas a capilares sanguíneos e pequenas veias
→ Maior capacidade de regeneração que os outros tipos, porém ainda é limitada

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