livro_didatico CONHECIMENTO, TECNOLOGIA E CARREIRA

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Conhecimento, 
Tecnologia e Carreira
CATALOGAÇÃO NA FONTE 
NÚCLEO DE COORDENAÇÃO DE BIBLIOTECAS – UNIGRANRIO
D812c Duarte, Michel Franklin dos Santos.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira / Michel Franklin dos Santos Duarte. – 
Duque de Caxias, RJ: UNIGRANRIO, 2021.
99 p. : il. ; 23 cm.
Inclui referências.
ISBN: 978-85-9549-185-4
 1. Administração de recursos humanos. 2. Mercado de trabalho. 3. 
Empreendedorismo. 4. Orientação profissional. I. Título. 
CDD – 658.3 
Desenvolvimento do material
Michel Franklin dos Santos Duarte
1ª Edição
Copyright © 2021, Afya.
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qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, 
por escrito, da Afya.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 2
Sumário
Apresentação ...................................................................................................... 5
Objetivos Gerais ................................................................................................ 5
Ensino Superior e a Importância 
no Contexto Profissional
Para início de conversa... ................................................................................ 7
Objetivo ......................................................................................................... 7
1. A Unigranrio e a Infraestrutura Disponível para sua Formação ... 8
2. A Importância do Ensino Superior em sua Vida Profissional ........ 9
3. Empregabilidade x Trabalhabilidade .................................................... 12
Referências ......................................................................................................... 14
Mercado de Trabalho 
Para início de conversa... ................................................................................ 16
Objetivo ......................................................................................................... 16
1. Características e tendências do mercado de trabalho ................... 17
1.1. O mercado de trabalho e a educação ............................................ 19
1.2 Os setores do mercado de trabalho ................................................ 19
2. Diferença entre emprego e trabalho ............................................... 20
2.1 Desafios do mercado e impacto no 
desenvolvimento profissional ......................................................... 23
Referências ......................................................................................................... 26
Cenário e Tendências da Área Profissional
Para início de conversa... ................................................................................ 28
Objetivo ......................................................................................................... 28
1. Fatores que Influenciam o Ciclo de Vida das Profissões ............... 29
2. Perfil Profissional para Atendimento ao Cenário Atual .................. 31
3. Comportamento Profissional .................................................................. 33
Referências ......................................................................................................... 37
Habilidades e Competências para a Empregabilidade
Para Início de Conversa... ............................................................................... 39
Objetivo ......................................................................................................... 39
1. Habilidades e Competências Pessoais .................................................. 40
2. Habilidades e Competências Profissionais ......................................... 42
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 3
3. Habilidades e Competências Necessárias para 
o Desenvolvimento Profissional na Área de Atuação ................... 44
Referências ......................................................................................................... 48
Empreendedorismo e Inovação
Para início de conversa... ................................................................................ 50
Objetivo ......................................................................................................... 50
1. Diferentes Formas de Empreendedorismo ..................................... 51
2. Inovação na Sociedade do Conhecimento .......................................... 53
3. Startups: Conceitos e Dicas de Implantação .................................... 56
Referências ......................................................................................................... 59
Comunicação e Networking
Para início de conversa... ................................................................................ 62
Objetivo ......................................................................................................... 62
1. Comunicação Empresarial ........................................................................ 63
2. Networking Profissional ........................................................................... 66
3. Tecnologias e Relacionamentos ........................................................... 68
Referências ......................................................................................................... 71
Plano de Carreira
Para início de conversa... ................................................................................ 73
Objetivo ......................................................................................................... 73
1. Carreira: conceitos e possibilidades da área de atuação .............. 74
2. Planejamento e desenvolvimento de carreira .................................. 76
3. Ética empresarial .......................................................................................... 79
Referências ......................................................................................................... 83
Perspectivas de Ingresso no Mercado de Trabalho
Para início de conversa... ................................................................................ 85
Objetivo ......................................................................................................... 85
1. Identificação de Oportunidades de Carreira ..................................... 86
2. Construção do Plano Individual de Carreira ..................................... 89
2.1 Plano de Carreira em Y ........................................................................ 89
2.2 Plano de Carreira em W ....................................................................... 91
2.3 Plano de Carreira para Empresas de Alto Crescimento ........... 91
3. Apresentação do Plano Individual de Carreira ................................. 95
Referências ......................................................................................................... 98
Considerações Finais ........................................................................................ 99
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 4
Apresentação
Neste livro, apresentaremos dicas e experiências voltadas para o seu 
desenvolvimento e evolução profissional.
Abordaremos a concepção do autoconhecimento, e, por meio dessa 
leitura, descobriremos o nosso verdadeiro potencial, a fim de construir 
uma bela trajetória profissional. 
Você já parou para pensar que algumas pessoas colocam o 
desenvolvimento profissional como um de seus maiores objetivos na 
vida? Mas por que alguns conseguem e outros não? Veremos, neste 
estudo, que o segredo muitas vezes não está no acaso, e sim nas 
estratégias de ação.
Vamos conversar sobre a identificação e o desenvolvimento de 
competências e habilidades essenciais à preparação para o mercado 
do trabalho, e o papel de umacomunicação mais precisa e eficaz na 
construção consistente de uma rede de relacionamentos no âmbito 
profissional.
E assim descobrirmos que o mercado está altamente competitivo. 
Existem pessoas preparadas em todas as áreas, porém, para enfrentar 
essa disputa, devemos permanecer em evolução constante, afinal 
destacamos a importância de estar preparado e inspirado para entrar em 
campo e conquistar um lugar no mercado de trabalho, obtendo sucesso 
em cada etapa e ciclo de uma carreira.
Objetivos Gerais
 ▪ Estabelecer metas e objetivos profissionais e pessoais, criticando a 
concepção inicial de carreira frente a um modelo realístico.
 ▪ Utilizar ferramentas e comportamentos profissionais para a obtenção 
de resultados mensuráveis no plano carreira.
 ▪ Empregar a liderança, o trabalho em equipe e a visão sistêmica, 
vivenciando atividades do cotidiano de cada aluno.
 ▪ Comunicar seu valor profissional, direcionando seus talentos para o 
mercado de trabalho.
 ▪ Reavaliar as lições aprendidas, refletindo sobre as diversas atividades 
voltadas ao aprendizado do mundo do trabalho.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 5
Conhecimento, 
Tecnologia e Carreira
Ensino Superior e a Importância 
no Contexto Profissional
Para início de conversa...
A Unigranrio está há 50 anos no mercado promovendo a qualidade de 
vida, tendo como principal instrumento a educação. Vamos conhecer 
mais detalhes sobre essa grande universidade?
Em 1970, o professor José de Souza Herdy, assessorado por um grupo de 
educadores, criou a Associação Fluminense de Educação (AFE), entidade 
mantenedora das Faculdades Unidas do Grande Rio. Quando o professor 
José de Souza Herdy faleceu, em 1989, deixou todo um legado que 
possibilitou a continuidade de sua obra educacional por meio de seu 
filho, Arody Cordeiro Herdy, que assume a direção-geral da Instituição 
até os dias atuais.
Neste capítulo, vamos analisar as propostas e os investimentos em 
estrutura realizados pela Universidade Unigranrio em prol da qualidade 
de formação de seus alunos. É uma instituição que preza pela qualidade 
da educação superior, entendendo a importância dessa etapa na vida de 
seus atuais alunos e futuros profissionais, entregando-os capacitados e 
prontos ao mercado de trabalho. 
Abordaremos, também, o papel do ensino superior no contexto 
profissional como um grande diferencial na carreira de um indivíduo, 
capaz de possibilitar o desenvolvimento das competências técnicas e 
comportamentais necessárias para atuar na profissão desejada. 
Vamos descobrir como a modalidade de ensino a distância (EAD) chegou 
com uma abordagem dinâmica e inteligente, permitindo que centenas 
de novos estudantes ingressassem no ensino superior, estudando em 
horário flexíveis, com o apoio de materiais didáticos e professores-
tutores. Empregabilidade e trabalhabilidade, já ouviu falar? Iremos 
defini-las e exemplificá-las de uma maneira simples e objetiva.
Objetivo
Compreender o papel do ensino 
superior na construção dos 
conhecimentos e na 
contribuição nos contextos 
das formações pessoal e 
profissional.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 7
1. A Unigranrio e a Infraestrutura Disponível 
para sua Formação
Você sabe o que significa “INSPIRAÇÃO”? 
Segundo o Dicionário Michaelis (2020), ela é o resultado do que foi 
criado a partir de um estímulo de criação. Vamos conhecer o que inspira 
a Unigranrio, sua evolução, propostas e a infraestrutura que oferece aos 
seus alunos, sempre no intuito de propiciar melhores condições quanto 
ao aprendizado, formação e inserção no mercado de trabalho. Veja a 
seguir a missão, a visão e os valores da instituição:
 ▪ Missão: Promover a qualidade de vida, tendo como instrumento 
básico o processo educacional.
 ▪ Visão: Ser uma Instituição reconhecida entre as 10 melhores 
universidades particulares do Brasil, operando nacionalmente em 
todas as áreas do saber, promovendo uma experiência positiva para o 
aluno nos níveis pessoal e profissional, além da sala de aula.
 ▪ Valores Institucionais: São valores vivenciados pela Unigranrio: 
Fé, Liberdade, Paz, Solidariedade, Honestidade, Justiça, Dignidade, 
Tolerância e Ética. Com base nesses valores, a Unigranrio orienta 
suas decisões com Foco no Aluno, Foco no Resultado, Inovação e 
Simplicidade.
Em 1970, o professor José de Souza Herdy criou a Associação Fluminense 
de Educação (AFE), atualmente intitulada Unigranrio, fruto de um sonho 
e de muito trabalho envolvido. Iniciou-se uma era de mudanças na vida 
de muitas pessoas que viriam a se interessar e acreditar nos primeiros e, 
posteriormente, inúmeros cursos oferecidos.
Atualmente, sob a direção do Magnífico Reitor Professor Arody Cordeiro 
Herdy, a instituição investe cada dia mais em seus cursos de graduação 
e graduação tecnológica nas modalidades presencial, semipresencial e 
EAD, ofertando mais de 40 cursos em diversas áreas de conhecimento. 
A instituição traz propostas de cursos de pós-graduação lato sensu, com 
diversas opções de especializações e MBAs, e também stricto sensu, com 
os programas de mestrado acadêmico ou profissional e de doutorado.
Além disso, a Unigranrio se preocupa em proporcionar aos seus alunos 
bibliotecas físicas, laboratórios de práticas diversas, estúdios, núcleos, 
etc., tudo isso com a mais alta tecnologia, sempre se preocupando em 
oferecer a melhor formação teórica e prática aos discentes, preparando-
os, assim, para as “tendências” do mercado de trabalho.
Veja alguns exemplos dos investimentos em infraestrutura realizados 
pela Unigranrio:
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 8
Figura 1: A infraestrutura Unigranrio. Fonte: Unigranrio.
Ainda sobre as práticas discentes, a instituição 
também nos apresenta alguns projetos de 
responsabilidade social. Neles, os alunos 
podem atuar colocando em prática os 
conhecimentos adquiridos em sala de aula 
e, ao mesmo tempo, exercendo seus papéis 
de cidadãos.
Tratando-se de conhecimento, tecnologia e 
carreira, podemos dizer que encontramos uma 
grande colaboração por parte dessa instituição, que tem a intenção de 
auxiliar as pessoas a agregarem conhecimento profissional e construir 
um futuro melhor.
2. A Importância do Ensino Superior em sua 
Vida Profissional
Atualmente, temos acesso a um nítido cenário no qual é possível 
observar a importância do ensino superior na vida de um profissional. 
Percebemos que cursos de graduação se tornaram fundamentais para a 
inserção de um indivíduo no mercado de trabalho, visto que é o principal 
requisito apresentado pela maioria das organizações, de acordo com 
as suas demandas e necessidades para o cargo em questão. A cada 
fase, o mercado tende a exigir maior qualificação de seu quadro de 
colaboradores, relacionando a empregabilidade em nosso país à posse 
de um certificado de nível superior. Em suma, a graduação se torna um 
diferencial no competitivo mercado de trabalho.
Além de todas as questões relacionadas ao mercado de trabalho, 
não podemos deixar de citar um ponto importante na vida de muitas 
pessoas: a possibilidade de realizar um sonho ao ingressar no curso 
superior. E juntamente com o sonho de se “formar” na área almejada, vem 
a esperança da estabilidade financeira, pois muitos querem alcançar um 
nível financeiro que ofereça segurança.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 9
Figura 2: O sonho da formação no ensino superior. Fonte: Dreamstime.
A primeira instituição de ensino superior do Brasil foi a Escola de 
Cirurgia da Bahia, no ano de 1808. Era dedicada ao ensino da medicina, 
astronomia, legislação e lógica. Para estudar nessa instituição, era 
necessário ter noções de geometria, latim e língua francesa.
Mas como podemos mensurar a importância do ensino superior na vida 
dos indivíduos?
Os cursos de graduação possuem um importante papel na vida de um 
indivíduo pelo fato de apresentarem uma grande responsabilidade 
na formação desse profissional. Com base no curso e área de atuação 
escolhidos pelo indivíduo, serão descobertas novas competências 
oriundasde práticas e técnicas essenciais para a sua atuação no mercado. 
Podemos citar como exemplo as competências técnicas de um médico, 
que são totalmente diferentes das de um engenheiro civil. E esses novos 
valores surgem após estudos específicos, ou seja, característicos de cada 
uma das áreas de atuação citadas anteriormente.
‘‘ O número de desempregados que concluíram uma graduação é menor em 
relação às pessoas sem formação superior. Sem contar que os profissionais com 
o ensino superior ocupam cargos mais altos nas empresas recebendo salários 
superiores. Dessa forma percebemos que um diploma no ensino superior pode 
trazer grandes vantagens e oportunidades. (CATHO, 2017, n.p) ’’
Com o avançar das décadas e diante do frequente avanço tecnológico 
mundial surgiram novos modelos de ensino superior direcionados ao 
público que alega ter o seu tempo integralmente ocupado, seja com as 
atribuições de seu trabalho, família, casa, entre outras atividades. Com 
o crescimento do ensino a distância em nosso país, muitas pessoas 
encontraram a possibilidade de realizar o grande “sonho”, aquele de 
cursar o ensino superior, porém com uma abordagem diferenciada, 
moderna e inteligente.
A graduação a distância apresenta as seguintes vantagens ao aluno(a):
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 10
https://www.catho.com.br/educacao/blog/?s=diploma&posttype=post&widget=advanced-search-widget-2
Flexibilidade de horárioConteúdo e interação 
sempre à disposição
Possibilidade de estudar 
em qualquer local
Entre outras vantagens
Senso de disciplinaReconhecimento
Figura 3: Vantagens da graduação a distância. Fonte: Dreamstime.
Ter um curso superior é essencial para quem tem a pretensão de ingressar 
no serviço público, onde, muitas vezes, os concursos exigem esse nível de 
formação acadêmica. Caso não seja exigido o certificado para o ingresso, 
não tenha dúvidas: o conteúdo técnico abordado em suas aulas na 
faculdade será requerido para a realização das futuras atribuições.
Assim, pensando na importância do investimento em um curso de nível 
superior, é inevitável que surjam algumas perguntas:
 ▪ É verdade que o número de pessoas graduadas aumentou? 
 ▪ E, com isso, a concorrência também aumentou, certo?
Para responder a esses questionamentos, vamos analisar e refletir juntos?
Se o cenário profissional já é altamente competitivo para quem cursou e 
obteve o certificado de graduação, imagine para quem não avançou no 
ensino médio. 
Olhando por essa vertente, podemos perceber o quão inquestionável tende 
a ser a importância da experiência de um curso de nível superior na vida de 
um profissional que almeja um futuro promissor. A capacidade de avaliação 
crítica é um ponto muito relevante desenvolvido em uma graduação, e 
ajuda muito a preparar o profissional para a resolução de problemas.
O ensino superior nos permite ter uma experiência profissional mais 
completa. Com a ajuda de professores preparados, podemos enfrentar 
qualquer tipo de problema aplicando os métodos adequados. Também 
é uma oportunidade de praticarmos tudo aquilo que aprendemos na 
teoria, por meio de estágios e simulações do ambiente de trabalho. Além 
disso, existe a chance de conseguir um estágio durante a graduação, 
que é uma das principais formas de ingressar no mercado de trabalho, 
propiciando ao aluno ainda em formação o acesso a um bom emprego.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 11
3. Empregabilidade x Trabalhabilidade 
Quando falamos da importância do ensino superior, precisamos destacar 
duas palavras: empregabilidade e trabalhabilidade. Esses termos 
são confundidos com facilidade, mas seus significados são bastantes 
distintos.
São assuntos atuais, que geram muitas discussões e estimulam vários 
estudos. Porém poucas são as pessoas que entendem seus significados.
Mas e você? Sabe o que é empregabilidade?
De acordo com Barduchi (2010, p.41), “o emprego pressupõe uma relação 
entre dois ou mais indivíduos, em que um organiza as ações e outro 
executa”.
Por bastante tempo o conceito de empregabilidade esteve em alta 
na sociedade e no mercado de trabalho. Empregabilidade remete à 
habilidade de se manter atualizado, com um currículo bem atrativo. Ou 
seja, podemos dizer que é um somatório de capacidades que nos mantém 
empregados. Com o surgimento de novas tecnologias, a adaptação do 
profissional às exigências do mercado de trabalho tem se tornado cada 
vez mais necessária.
Figura 4: Currículo atrativo: empregabilidade. Fonte: Dreamstime.
Vamos, agora, como um termômetro, medir o seu grau de empregabilidade. 
Digamos que você possua um currículo bem elaborado e diferenciado 
graças aos seus investimentos acadêmicos e profissionais. Dessa forma, 
podemos considerar a sua empregabilidade alta, pois a probabilidade de 
se manter estável no mercado é grande. 
Neste momento, vamos abordar uma realidade muito presente em nosso 
país, que é alta taxa de desemprego, a fim de entender qual a sua ligação 
com o nosso tema estudado. Um novo conceito surgiu em virtude dessa 
grande elevação nos números de profissionais desempregados no Brasil. 
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 12
Diante desse panorama, surgiu a necessidade de mudar o foco da 
empregabilidade e criar novas maneiras de geração de renda que fosse 
além da formalidade do “emprego de carteira assinada”. Assim definimos 
a trabalhabilidade. 
Segundo Barduchi (2010, p.41),
‘‘ O trabalho, explicado por meio da física, nada mais é do que a transformação de 
energia sem importar o resultado a ser alcançado. Quando o homem começou 
a caçar, pescar, criar ferramentas para facilitar sua vida e garantir sua espécie, já 
trabalhava. Ou seja, o trabalho existe desde que o homem começou a transformar 
a natureza em benefício próprio e a não depender de terceiros. ’’
A trabalhabilidade é a capacidade de trabalhar, de produzir, sem a 
obrigatoriedade de conseguir um emprego. A seguir, vamos clarear um 
pouco mais essa definição.
Figura 5: Capacidade de trabalhar, de produzir: trabalhabilidade. Fonte: Dreamstime.
Digamos que trabalhabilidade seja a capacidade que um indivíduo tem 
de se adaptar e gerar renda a partir de suas habilidades pessoais. É a 
capacidade de gerar trabalho, indo além do emprego.
Será que você se enquadra nesse perfil de trabalhabilidade? Vale uma 
reflexão, não acha?
Nos dias atuais, entende-se que a trabalhabilidade tende a ampliar o 
conceito de empregabilidade como geração de outras fontes de rendas. 
Vamos tomar como exemplo um funcionário de um supermercado que, além 
das suas atividades e atribuições diárias durante a sua jornada de trabalho, 
fabrica bolos e doces para complementar a sua renda familiar mensal.
É cultural, em nosso país, que grande parte da população almeje um 
emprego e não queiram apenas um trabalho, porém 
esse conceito vem sendo desconstruído desde 
o momento em que entendemos que o 
trabalho não é somente um ambiente 
que devemos frequentar todos os dias, 
esperando pelo final do mês para 
recebermos o nosso salário. 
Figura 6: Trabalhabilidade como agregador de valor. 
Fonte: Dreamstime.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 13
Infelizmente poucos profissionais se preocupam em construir algo maior, 
como procurar entender a sua importância naquele local e fazer valer a 
pena a sua contribuição ou se preocupar em deixar um legado naquela 
organização.
Trabalhabilidade vai além da execução do combinado, a trabalhabilidade 
agrega valor, significa entregar e finalizar com um ótimo resultado.
E, assim, estudamos a real importância do ensino superior na vida de um 
profissional, e percebemos que ele está para além de um simples sonho 
almejado por muitos. Tornou-se um fator essencial para quem busca 
competitividade no mercado de trabalho com foco em crescimento 
profissional e melhores salários. 
Pudemos notar, também, que o indivíduo que opta por ingressar no curso 
superior é mais valorizado pelas organizações e encontra a possibilidade 
de alcançar melhores salários. 
Além disso, esse tipo de formaçãoacadêmica abre um leque de 
oportunidades, criando espaço para a formação de um maior cenário 
de empregabilidade. Finalizamos conhecendo as diferenças entre 
empregabilidade e trabalhabilidade, conceitos associados à atual 
conjuntura econômica e social do nosso país. 
Referências
ALVARENGA NETO, R. C. D. Gestão do conhecimento em organizações: 
proposta de mapeamento conceitual integrativo. São Paulo: Saraiva, 2008.
BARDUCHI, A. L. J. (Org.). Empregabilidade: competências pessoais e 
profissionais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
CATHO. Por que um diploma de curso superior faz diferença no currículo? 
2017. Disponível em: https://www.catho.com.br/educacao/blog/por-que-
um-diploma-de-curso-superior-faz-diferenca-no-curriculo/. Acesso em: 
6 nov. 2020.
DICIONÁRIO MICHAELIS. Inspiração. 2020. Disponível em: https://
michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/
inspira%C3%A7%C3%A3o/. Acesso em: 6 nov. 2020.
DUTRA, J. S. Gestão de carreiras: a pessoa, a organização e as 
oportunidades. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2017.
DUTRA, J. S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e 
perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002.
GOULART, V. Trabalhabilidade x empregabilidade. Metro World 
News, 2019. Disponível em: https://www.metrojornal.com.br/
colunistas/2019/07/29/trabalhabilidade-x-empregabilidade.html. 
Acesso em: 27 set. 2020.
VIEIRA, R. Gestão do conhecimento: introdução e áreas afins. Rio de 
Janeiro: Interciência, 2016.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 14
https://www.catho.com.br/educacao/blog/por-que-um-diploma-de-curso-superior-faz-diferenca-no-curriculo/
https://www.catho.com.br/educacao/blog/por-que-um-diploma-de-curso-superior-faz-diferenca-no-curriculo/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/inspira%C3%A7%C3%A3o/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/inspira%C3%A7%C3%A3o/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/inspira%C3%A7%C3%A3o/
https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2019/07/29/trabalhabilidade-x-empregabilidade.html
https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2019/07/29/trabalhabilidade-x-empregabilidade.html
Conhecimento, 
Tecnologia e Carreira
Mercado de Trabalho 
Para início de conversa...
Podemos conceituar mercado de trabalho como um movimento que 
define a procura e a oferta de atividades remuneradas, oferecidas pelas 
organizações para as pessoas que buscam oportunidades. 
Essa questão de oferta e procura é caracterizada pela quantidade 
de vagas de emprego que é oferecida e pela parcela de profissionais 
disponíveis a “empregar” sua força de trabalho para tais vagas. 
Atualmente, a disponibilidade de profissionais interessados em se inserir 
no mercado de trabalho ou conseguir uma recolocação tem sido mais 
elevada do que as ofertas que surgem. 
Veremos, a seguir, os conceitos e as definições sobre mercado de trabalho. 
Aprenderemos sobre as competências consideradas pré-requisitos 
para inserção no mesmo. Sendo assim, vamos descobrir as principais 
competências: capacidade de trabalhar em equipe; apresentação de 
ideias criativas e inovadoras; disponibilidade para mudanças; e vontade 
de aprender, que não pode deixar de existir em nós.
Objetivo
Conhecer os principais conceitos acerca de mercado de trabalho e os 
desafios para a atuação profissional na área escolhida.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 16
1. Características e tendências do mercado 
de trabalho 
Karl Marx foi o primeiro estudioso que consolidou o conceito de mercado 
de trabalho. Ele alegava que se tratava de uma luta entre as classes 
dos trabalhadores e a burguesia, gerando desigualdade na distribuição 
de riquezas, em que a mão de obra era vista como mercadoria e o 
trabalhador era explorado.
Figura 1: Estudioso do conceito de mercado de trabalho: Karl Marx. Fonte: Wikimedia.
Com o passar do tempo, o mercado de trabalho veio sofrendo 
modificações em seus conceitos e no modo como vinha sendo aplicado. 
Com essas mudanças gradativas, passou a ser visto pela produtividade 
pessoal e pela liberdade de escolha do trabalhador. Essa realidade tem 
alterado a sua configuração e o modo como vem acontecendo, exigindo 
que as organizações se atualizem e também os trabalhadores. Nessa 
relação de mercado trabalho, inclui-se:
Ofertas de 
trabalho do 
setor privado
Diversas outras 
modalidades 
empregatícias
Ofertas 
no setor 
público
Ofertas 
entre pessoas 
jurídicas
Ofertas 
entre pessoas 
físicas
Figura 2: O trabalho. 
Fonte: Dreamstime.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 17
Fica provado, então, que o mercado de trabalho proporciona o 
crescimento significativo dos segmentos de trabalho em geral, que 
movimentam a economia de um país. Eles oferecem suporte financeiro 
para que os trabalhadores mantenham um padrão de vida dentro de 
suas realidades.
Contudo, não se pode negar que as organizações necessitam dos 
trabalhadores para executar suas atribuições e tarefas para o crescimento 
exponencial. Assim como trabalhadores necessitam das organizações 
para suprirem suas necessidades financeiras. Perceba como existe uma 
interligação: um lado dependendo do outro.
Vivemos em uma grande competitividade que se define na incessante busca 
por oportunidades de trabalho, diferenciadas pela oferta de cargos, salários, 
benefícios entre outros detalhes que são oferecidos aos trabalhadores. Com 
tudo isso, consequentemente, as organizações tornaram-se mais exigentes, 
tornando os processos mais competitivos e intensos.
Quando ambos os lados (empregador e empregado) passam a entender 
os conceitos, as tendências e as características do mercado de trabalho, 
estima-se a possibilidade da criação de modelos de ajustes para melhoria 
nas atuações.
Vejamos, agora, algumas importantes características do mercado de 
trabalho. De maneira simplificada, podemos dizer que o mercado de 
trabalho define todas as modalidades de trabalho existentes atualmente. 
Sendo oriundas de trabalhos intelectuais ou manuais, desde que sejam, 
de alguma forma, remuneradas.
Podemos classificar o trabalho propriamente dito como um produto em 
que os empregadores são compradores, os trabalhadores são vendedores 
e o mercado de trabalho é o espaço responsável por toda essa transação. 
Os trabalhadores vendem sua força de trabalho em prol de salários, 
benefícios, comissões, bonificações, de acordo com as necessidades e 
demandas das empresas.
Figura 3: Trabalhadores. Fonte: Dreamstime. 
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 18
https://br.stockfresh.com/image/8073373/vector-set-of-industrial-workers
1.1. O mercado de trabalho e a educação
Vamos estudar, agora, de forma simples, a ligação da educação com o 
mercado de trabalho. Um ponto que tem chamado muita atenção é o 
aumento do nível de exigência de conhecimentos específicos e gerais, 
como forma de avaliação para o mercado. 
Essas mudanças ocorreram com a evolução da tecnologia, com o 
surgimento de novas profissões e novas oportunidades que exigem 
conhecimentos bastante peculiares dos profissionais que buscam tais 
capacitações. Sendo assim, por mais que um candidato a uma 
determinada vaga tenha muito tempo de experiência, 
será necessário que o mesmo se especialize em sua 
área, pois corre o risco de ser deixado para trás.
Grande parte das organizações, na maioria 
de médio e grande porte, além de utilizar 
este “filtro” para captar talentos mais 
capacitados intelectualmente, continua 
promovendo e estimulando a educação 
durante o tempo de permanência do 
profissional. O intuito é contribuir com o 
crescimento deste profissional, agregando 
conhecimento que será aplicado às demandas 
da organização e futuramente será convertido 
em produtividade, além de estimular o 
desenvolvimento pessoal e profissional 
dos funcionários.
Os profissionais tendem a vislumbrar 
esse investimento em educação 
com retorno a longo prazo, como 
oportunidades de aumento salarial, 
promoções, reconhecimento, além das 
possibilidadesde novas descobertas 
profissionais.
1.2 Os setores do mercado de trabalho
Agora, chegou o momento de conhecermos os setores que envolvem o 
mercado de trabalho. Sabemos que o mercado de trabalho se baseia na 
quantidade de vagas ofertadas pelas organizações versus quantidade 
de candidatos à procura de uma oportunidade de emprego ou de 
recolocação no mercado. 
Você se lembra da lei da oferta e da demanda?Figura 4: O surgimento de novas profissões e novas 
oportunidades. Fonte: Dreamstime.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 19
O mercado de trabalho foi dividido em três macrossetores. São eles: ‘‘ Muitas pessoas associam emprego a trabalho. Mesmo 
que todo emprego exija algum tipo de trabalho, os 
dois não são sinônimos. O trabalho, como já vimos 
anteriormente remonta os primórdios da evolução 
humana e veio da necessidade do homem de 
sobreviver e perpetuar a espécie. ’’
Percebemos que são palavras parecidas, porém, 
com significados diferentes. Realmente, sem 
uma pesquisa adequada, é difícil distinguir 
tais termos, pois, geralmente, a maioria das 
pessoas utilizam-nas na certeza de um mesmo 
significado, como sendo aquilo o que se faz 
diariamente, considerado o seu “ganha pão”, 
independentemente de emprego ou trabalho.
Vamos entender o significado de “emprego”?
Emprego significa uma relação entre dois 
ou mais indivíduos, na qual uma das partes 
organiza as ações e a outra executa. Digamos 
que é a ocupação à qual nos submetemos todos 
os dias, em uma relação entre empregado e 
empregador, com objetivo de lucratividade.
Setor secundário
As relações de trabalho lidam 
diretamente com a modificação 
da matéria-prima. Exemplo: 
industrialização da matéria-prima;
Setor primário
Suas relações de trabalho 
são diretamente ligadas à 
matéria-prima. Exemplo: a 
pecuária, a agricultura e a 
extração mineral e vegetal.
Setor terciário
São as relações de correspondência entre as 
pessoas, ou seja, as relações interpessoais. 
Quando a forma de trabalho lida com pessoas 
e, não, com os objetos como principal foco de 
trabalho. Exemplo: a prestação de serviços 
em bancos, hospitais, escolas etc.
Figura 5: Três macrossetores do mercado de trabalho. Fonte: Dreamstime.
Cabe ressaltar que os três setores são interligados, apesar de constarem como divididos.
2. Diferença entre emprego e trabalho 
É importante que conheçamos os significados dessas duas palavras, pois elas devem ser aplicadas 
de acordo com cada situação específica e de acordo com seus objetivos particulares. Segundo 
Barduchi (2010, p. 40):
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 20
Barduchi (2010) define emprego como a relação de interdependências 
entre capacidades de trabalho, cujos personagens desse cenário são:
Contratante (empresário): responsável 
por ideias, recursos financeiros, recursos 
físicos, recursos tecnológicos etc.
Contratado (funcionário): detentor do 
conhecimento e da habilidade para a 
execução das tarefas e atribuições. 
Figura 6: Personagens das relações de trabalho. Fonte: Dreamstime.
O emprego configura uma atividade na qual o profissional atua por 
necessidade de obter sua renda mensal, quinzenal etc., no qual, na 
maioria dos casos, não existe qualquer tipo de apreciação por suas 
atividades executadas. Cremos que todos nós já passamos por alguma 
situação parecida, não é mesmo?
Talvez isso ocorra pelo fato de ter sido a nossa primeira colocação 
profissional, uma recolocação por necessidades financeiras ou até 
mesmo pela falta de conhecimento da paixão sobre aquilo a que 
aspiramos profissionalmente.
Como está o mercado de trabalho na área que você atua?
O mercado de trabalho é constituído por uma gama de profissionais. Essa 
quantidade permite ao empregador filtrar os perfis considerados mais 
interessantes, pois, quando o mercado está saturado de profissionais 
de uma determinada área, a taxa de 
rotatividade aumenta e a oferta de 
condições e benefícios tende a 
se tornar menos atrativa.
Vamos analisar, na 
figura 7, alguns 
componentes da 
empregabilidade:
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 21
10
Como é sua rede 
de relacionamento 
sua network?
8
Como andam suas 
competências gerais 
e específicas?
9
Quais são sua 
características de 
personalidade?
7
Seu ramo de atividade 
está em evidência?
6
Como estão sua aparência 
e sua postura?
5
Você tem experiência 
de mercado?
4
Como anda sua 
automotivação?
3
Há necessidade de 
formação no seu ramo 
de atividade?
2
Você se adapta facilmente 
as novas situações?
1
Como está o mercado 
de trabalho na área 
em que você atua?
Já em relação ao “trabalho”, ele não se refere 
necessariamente ao ofício/atribuições com os quais 
lidamos e executamos todo os dias. O trabalho pode 
ser considerado uma atividade exercida com um 
objetivo não apenas financeiro, podendo ser visto 
como um ideal ou uma meta estipulada por aquele 
que trabalha.
De acordo com Barduchi (2010, p. 41):
‘‘ O trabalho, explicado por meio da física, nada mais é do que 
a transformação da energia em movimento sem importar 
o resultado a ser alcançado. Quando o homem começou a 
caçar, pescar, criar ferramentas para facilitar a sua vida e 
garantir sua espécie, já trabalhava. Ou seja, o trabalho existe 
desde que o homem começou a transformar a natureza em 
benefício próprio e a não depender de terceiros. ’’
Podemos utilizar como exemplos de trabalho os 
grandes nomes da área da tecnologia, Stevie Jobs 
e Bill Gates, cujo trabalho, mesmo rendendo muito 
dinheiro e fama, eram motivados por objetivos e 
causas engrandecedoras.
Sobre o cenário futuro do mercado de trabalho, 
Barduchi (2010) diz que o trabalho formal, da maneira 
Figura 7: Componentes da empregabilidade. Fonte: Barduchi, 2010, p. 44 (Adaptada).
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 22
como conhecemos atualmente, com carteira de trabalho, direitos 
trabalhistas resguardados, será substituído não somente pelo trabalho 
informal, mas principalmente pelas relações de parcerias entre empresa 
– empresa, empresa – cooperativa ou cooperativa – cooperativa. Dessa 
forma, talvez não haja mais a criação de grandes corporações, mas, sim, 
a participação de pequenas delas, porém, eficientes estruturas formais 
apresentando um diferencial competitivo pelas entregas dos processos 
com rapidez e eficiência.
É muito importante que você compreenda da forma correta a diferença 
entre trabalho e emprego. Assim, se você trabalha apenas com o objetivo 
de pagar suas contas ou de acumular dinheiro, digamos que você tem 
apenas um emprego e é provável que sua carreira não seja tão feliz 
e promissora.
De maneira contrária, se você trabalha com objetivos e metas de 
realização pessoal, você tende a construir uma carreira mais saudável e 
provavelmente se manterá motivado ao longo dela.
Será que você tem um emprego ou um trabalho?
2.1 Desafios do mercado e impacto no desenvolvimento profissional 
O mercado de trabalho vem sofrendo mudanças, recebendo novos 
modelos ainda mais tecnológicos, digitais e mais dinâmicos. Atualmente, 
percebemos a intensificação dos trabalhos remotos e não teremos 
dúvidas de que será uma grande tendência para os próximos anos.
A preparação das pessoas para assumirem maiores níveis de 
complexidade é considerada um grande desafio do mercado de trabalho 
e, ao mesmo tempo, um grande impacto no 
desenvolvimento do profissional. 
As empresas vêm se tornando mais 
complexas quando se trata do avanço 
da tecnologia, de suas relações com 
o ambiente e de suas relações 
organizacionais. Portanto, 
há uma grande necessidade 
de preparação por parte da 
própria organização e de seus 
profissionais.
Figura 8: Desafios do mercado e impacto no 
desenvolvimento profissional. Fonte: Dreamstime.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 23
Vejamos, abaixo, alguns aspectos referentes ao preparo para tais 
mudanças:
1. Capacidade para gerenciar a diversidade de pessoas: por mais incrível 
que possa parecer, ainda existe resistência de algumas lideranças em 
trabalhar a diversidade em suas organizações.Tais lideranças optam 
por trabalhar com pessoas iguais em todos os aspectos, sendo eles 
gênero, raça, tipo, psicológico etc.
2. Tecnologias mais complexas e inconstantes: as mudanças frequentes 
dos mercados e da tecnologia tendem a exigir lideranças e 
colaboradores com capacidades de respostas mais velozes e com 
maior flexibilidade. Toda essa pressão exige das organizações 
estímulos à inovação e postura mais proativa, voltadas para as 
necessidades das mesmas, de seus clientes e de seus parceiros. 
3. Ambiente mais exigente sobre as pessoas e a organização: muitas 
organizações optaram por contratar serviços de compliance, no 
intuito de garantir sua atuação de acordo com as determinações 
legais. Podemos citar os aspectos legais, ambientais, sociais, 
financeiros, tecnológicos etc.
4. Relações organizacionais menos tangíveis e mais sofisticadas: 
entende-se que a preparação de profissionais deve partir da 
existência de um bom material humano, que será construído em 
uma organização mais sofisticada. Torna-se necessária, assim, uma 
visão sistêmica do processo, oriunda de uma boa formação técnica e 
articulada para a obtenção de resultados mais imediatos.
A reforma trabalhista de 2017, que automaticamente alterou as relações 
de trabalho entre empregador e empregado, vem afetando diretamente 
os jovens que tentam se inserir no mercado de trabalho, pois os 
empregos formais foram consideravelmente reduzidos, elevando, assim, 
a terceirização de mão de obra em nosso país. Em consequência, cada vez 
mais o jovem se afasta da formalidade da “carteira assinada”.
O impacto no desenvolvimento profissional também 
acarretou algumas mudanças importantes 
nos processos de recrutamento e seleção 
das organizações. Digamos que o perfil 
de profissional que era esperado para 
suprir as necessidades da organização, 
hoje, também passa por mudanças. 
Os empregadores direcionam esses 
processos alinhando os colaboradores 
ideais a valores, missões, cultura e 
clima da organização.
Figura 9: Candidato com perfil destemido no 
que tange a transformações e mudanças. 
Fonte: Dreamstime. 
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 24
O candidato requisitado pelas organizações, atualmente, é aquele 
que apresenta um perfil destemido no que tange a transformações e 
mudanças. Além de demonstrar capacidade de adaptabilidade, ele 
tem vontade de ir além, contribuindo com sugestões e ideias. Também 
demonstra criatividade e proatividade, cumprindo suas atribuições sem 
aguardar ordens superiores. Torna-se visível seu interesse pelo “novo”, 
chamando atenção da organização de forma positiva.
De acordo com Baduchi (2010), atualmente, do ponto de vista das 
organizações, a situação se mostra desafiadora, pois exige agilidade e 
competência em todas as áreas e níveis de atuação.
Considera-se o profissional mais adequado para se adaptar às mudanças 
e desafios aquele que:
Tem as competências necessárias ao desempenho da função.
Possa satisfazer as exigências da organização e também ter suas necessidades satisfeitas, 
de forma que permaneça por um tempo suficiente de adaptação na organização.
Apresenta valores, expectativas e objetivos coerentes com os da organização.
Apresenta facilidade para trabalhar em equipe.
É resiliente e aprende com os erros.
Sabe utilizar a inteligência emocional para lidar com desafios.
Figura 10: Profissional mais adequado para se adaptar às mudanças. Fonte: Dreamstime.
Esses fatores tornam o profissional preparado para enfrentar as 
mudanças decorrentes de tantas transformações no mundo do trabalho.
Neste capítulo, abordamos alguns aspectos gerais do mercado de 
trabalho e das oportunidades proporcionadas, levantando e discutindo 
informações, com o objetivo específico de orientar sua preparação, 
para que possa ter uma participação competente e eficaz em meio a 
mudanças e desafios frequentes.
Falamos das oportunidades do mercado de trabalho na atualidade, 
como identificar e conquistar essas oportunidades a partir de seu 
posicionamento e aproveitamento de seu potencial, além dos 
macrossetores e a interligação entre eles.
Por fim, percebemos que o mercado de trabalho é um universo muito 
desafiador e controverso para grande parte das organizações e das 
pessoas nele inseridas.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 25
Referências
ALVARENGA NETO, R. C. D de. Gestão do conhecimento em organizações: 
proposta de mapeamento conceitual integrativo. São Paulo: Saraiva, 
2008. (Minha Biblioteca)
CARVALHO, L. Trabalho e emprego: você conhece a diferença entre os 
dois? Bom pra Crédito. Disponível em: https://www.catho.com.br/
educacao/blog/trabalho-e-emprego-voce-conhece-a-diferenca-entre-
os-dois/#:~:text=Enquanto%20trabalho%20est%C3%A1%20ligado%20
a,te%20ajudar%20na%20vida%20profissional. Acesso em: 17 out. 2020.
DUTRA, J. S. Gestão de carreiras: a pessoa, a organização e as 
oportunidades. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2017. (Minha Biblioteca)
DUTRA, J. S. et al. Gestão de pessoas: realidade atual e desafios futuros. 
São Paulo: Atlas, 2017.
ENTENDA a diferença entre trabalho e emprego. Global. 2020. Disponível 
em: https://www.globalempregos.com.br/entenda-a-diferenca-entre-
trabalho-e-emprego/ Acesso em: 17 out. 2020.
MERCADO de trabalho: significado tendências, profissões e dicas. Global. 
2020. Disponível em: https://www.bompracredito.com.br/blog/mercado-
de-trabalho/ Acesso em: 17 out. 2020.
VIEIRA, R. Gestão do conhecimento: introdução e áreas afins. Rio de 
Janeiro: Interciência, 2016. (Biblioteca Virtual Pearson)
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 26
https://www.globalempregos.com.br/entenda-a-diferenca-entre-trabalho-e-emprego/
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https://portal.unigranrio.edu.br/
https://www.bompracredito.com.br/blog/mercado-de-trabalho/
https://www.bompracredito.com.br/blog/mercado-de-trabalho/
Conhecimento, 
Tecnologia e Carreira
Cenário e Tendências 
da Área Profissional
Para início de conversa...
Neste estudo, iremos conceituar o ciclo de vida de profissionais, com 
base no trabalho das pessoas e no mercado de trabalho, que vieram 
ganhando espaço ao longo dos tempos. Atualmente essa evolução é 
considerada um fator essencial para a constituição da identidade dessas 
pessoas. Durante o avançar de sua carreira, o indivíduo tende a construir 
seu repertório de competências dentro do contexto do trabalho e vai 
consolidando seus conhecimentos, habilidades e atitudes que são 
valorizados pelo mercado de trabalho. 
Outro ponto importante a ser abordado é a busca de um perfil profissional 
que esteja alinhado com a missão e os objetivos da organização. É 
notório que a instabilidade do mercado de trabalho exige que os 
profissionais tenham uma visão bastante clara sobre a realidade da área 
em que atuam ou que pretendem atuar, a qual irá exigir características 
específicas desses colaboradores, com o intuito de agregar valores ao 
desenvolvimento de suas atividades.
Finalizaremos estudando a necessidade de manter um bom 
comportamento profissional, pois as organizações buscam por 
profissionais colaborativos, que tenham postura, que sejam capazes de ir 
além para alcançar seus objetivos e de manter um bom relacionamento 
no ambiente organizacional.
Objetivo
Identificar as principais variáveis que compõem o mercado de atuação 
enquanto futuro profissional, bem como as possibilidades de carreira.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 28
1. Fatores que Influenciam o Ciclo de Vida 
das Profissões 
Em nossa vida pessoal, enfrentamos mudanças, altos e baixos, e a nossa 
carreira profissional também passa por alguns ciclos. Todo ciclo se 
inicia, avança para a fase de aperfeiçoamento, atinge seu ápice, chega à 
saturação e, posteriormente, à reinvenção.
Figura 1: Carreira profissional. Fonte: Dreamstime.
A nossa jornada de vida profissional passa a ser entendida a partir de 
alguns ciclos que incluem desafios, aprendizados peculiares de cada 
momento vivenciado, dilemas etc.
Vamos conhecer algunsciclos considerados fundamentais e que 
possivelmente influenciam o futuro de um profissional:
Formação escolar 
Surgem os 
primeiros conflitos 
relacionados à 
vocação e carreira.
Projetos 
Algumas áreas 
profissionais são 
estruturadas com base 
em projetos, incluindo 
a área acadêmica. 
Projetos têm início, 
meio e fim, ou seja, 
prazos estipulados, 
previamente 
determinados.
Vestibular/Inserção 
no ensino superior 
Fase em que o indivíduo faz os 
seguintes questionamentos: “Será 
que estou no caminho certo?”; “Como 
conseguirei ingressar no mercado 
de trabalho com pouca experiência 
tendo que concorrer com profissionais 
experientes?”; “Será que escolhi a 
carreira correta para mim?”.
Permanência em uma 
organização Atualmente 
é raro encontrarmos 
profissionais com suas 
carreiras estruturadas 
em apenas uma única 
organização. Hoje em 
dia os profissionais 
optam por desafios, 
entrar e sair de novas 
empresas, almejando 
novas posições e 
em busca de mais 
conhecimento.
Figura 2: Ciclos 
fundamentais nas 
decisões profissionais. 
Fonte: Dreamstime.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 29
Esses exemplos de ciclos citados anteriormente, capazes de influenciar 
a vida de um profissional, trazem à tona vários momentos de reflexão, 
crises emocionais relacionadas ao sentimento de perda ou mudanças 
repentinas, adaptação à nova realidade e muitas outras questões pessoais.
Segundo Dutra (2017), iniciou-se uma pesquisa na década de 1990 sobre 
a velocidade das pessoas em suas trajetórias de carreira, acompanhando 
uma tendência de estudos nos países desenvolvidos. Tal pesquisa 
abordou a tendência de ciclos de carreira mais curtos e maior velocidade 
no desenvolvimento das pessoas.
Ainda segundo Dutra (2017 p.346),
‘‘ Esses resultados estavam, entretanto, com um viés, pois havíamos experimentado 
grandes transformações em nossa realidade ao longo dos anos 1990, 
principalmente com a abertura de nosso mercado. Apesar da frustração na 
discussão sobre aceleração de carreira, descobrimos algo muito interessante: os 
ciclos de carreira. ’’
O ciclo de carreira é medido pelo aumento do nível de complexidade 
das responsabilidades de um indivíduo até chegar a um momento 
em que não há mais perspectiva de crescimento profissional, seja na 
empresa na qual esse profissional trabalha ou no mercado de trabalho 
como um todo.
Vida com 
sentido
Ciclo de carreira
FelicidadePlano de vida Plano de carreira
Figura 3: Ciclo de carreira. Fonte: Dreamstime.
Podemos perceber que um dos fatores que influenciam o ciclo de vida de 
uma profissão é a perspectiva de crescimento que um profissional tem 
diante das suas atribuições e responsabilidades. Ao chegar o momento 
em que ele se vê sem condições de evoluir, passa a almejar maiores 
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 30
desafios para si mesmo e para a sua carreira. Dessa forma, muda suas 
propostas e perspectivas, acreditando no sucesso.
Um profissional sem perspectiva de crescimento em sua organização 
tende a desenvolver uma “angústia” natural. Assim, fica dividido entre 
gostar de seu trabalho, sentindo-se realizado ao desenvolvê-lo, e a 
percepção de que não há mais futuro para ele naquele tipo de atividade 
profissional.
Outro fator bastante interessante que influencia o ciclo de vida de 
um profissional é a valorização crescente do equilíbrio entre vida e 
trabalho. Atualmente, vem se tornando comum para alguns profissionais 
a valorização da “carreira subjetiva” em detrimento da “carreira objetiva”.
Mas o que isso significa?
Significa que muitos profissionais desta geração tomam decisões sobre 
suas vidas e perspectivas profissionais com base em seus valores, 
família e seus compromissos sociais. Sendo assim, seu foco deixa de ser 
direcionado apenas aos maiores salários e ao status profissional.
Diante de tudo isso, aprendemos que a vida é uma constante 
transformação e nem sempre o tempo de evolução pessoal será o mesmo 
tempo de evolução profissional. Portanto, é natural que tenhamos ciclos, 
fases. Teremos que aprender a lidar com esses fatores que influenciarão 
constantemente nossas vidas profissionais. 
2. Perfil Profissional para Atendimento ao 
Cenário Atual 
Será que você já parou para refletir sobre a importância de estarmos 
atentos a toda movimentação que ocorre no mercado de trabalho? 
É fato que grande parte dessa movimentação está diretamente ligada 
ao perfil do profissional presente nos dias atuais e tende a interferir 
nas contratações.
É comum nos depararmos com diversos profissionais que apresentam 
ótimos currículos e comprovam suas habilidades técnicas, mas se 
esquecem de um importante detalhe: a necessidade de desenvolver 
algumas características e habilidades comportamentais que irão 
integrar o perfil tão almejado pelas organizações. Em alguns casos, 
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 31
não identificamos a preocupação por parte desses profissionais em 
demonstrar tais habilidades, o que diminui as chances de conquistarem 
aquele espaço tão desejado no mercado. Sendo assim, temos cada vez 
mais certeza de que o mercado de trabalho busca profissionais capazes 
de se desenvolverem além dos conhecimentos técnicos.
Figura 4: Competências profissionais. Fonte: Dreamstime.
Para se destacar e ter o perfil do profissional que as empresas buscam 
no mercado, vamos conhecer algumas competências e habilidades 
consideradas essenciais:
Inteligência emocional 
O profissional apresenta 
a capacidade de 
compreender e administrar 
seus próprios sentimentos. 
Desenvolve condições de 
aprimorar o relacionamento 
pessoal dentro da organização, 
pois já se relaciona bem com 
pessoas, independentemente 
de níveis hierárquicos.
Posicionamento 
baseado em educação
Perfil que envolve a 
habilidade de saber se posicionar 
quando necessário, de forma que o 
profissional exponha a sua opinião 
contrária julgar necessário, porém de 
uma maneira harmoniosa, com o 
intuito de agregar algum valor 
àquele impasse de 
opiniões.
Protagonismo
Perfil de um profissional 
que se preocupa em se 
desenvolver de uma forma 
autônoma, trabalhando, assim, a 
sua independência, agregando 
dinamismo ao seu dia a dia e 
descobrindo novas habilidades 
para encarar os desafios.
Comprometimento
Essa característica tão 
individual é classificada 
como “promessa recíproca” e 
está diretamente ligada à 
construção de uma bela imagem 
profissional diante dos acordos de 
entrega de tarefas, pontualidade e 
acordos em geral.
Ética 
Organizacional
É fato que as organizações 
estão à procura de profissionais 
éticos, pois um ambiente de 
trabalho com colaboradores éticos 
tende a se tornar mais saudável e 
produtivo, estabelecendo uma 
relação de confiança entre 
ambas as partes, isto é, 
empregadores e 
colaboradores.
Inovação e 
Criatividade
Atualmente as organizações 
prezam por profissionais 
 inovadores e criativos pelo fato 
 de entregarem mais resultados 
 com menos investimentos. Esse 
perfil tende a explorar novas ideias 
que possivelmente aumentarão a 
competitividade e a geração 
de mais resultados para 
a empresa.
Figura 5: Habilidades pessoais. Fonte: Dreamstime.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 32
Poderíamos ficar por horas apresentando diversas outras competências 
que compõem o perfil desejado para o mercado atual, porém com esses 
exemplos conseguimos definir a essência da necessidade de agregar as 
competências pessoais ao nosso dia a dia no trabalho.
Invista em seu conhecimento técnico, mas nunca deixe de desenvolver e 
trabalhar suas competências e habilidades comportamentais. Assim, você 
atingirá o âmago do seu perfil profissional, atendendo às necessidades e 
particularidades das organizações.
Perceba que o perfil do profissional mais desejado pelas organizações 
tende a reunir diversos atributos, como esforço, criatividade, ambição, 
entre outros. Esses profissionais buscam mudanças e estão sempre à 
caça de novos desafios com um grande propósito: dar um significado à 
suavida profissional.
Será que esse perfil também chamou a sua atenção? Cabe uma reflexão, 
não acha?
Com base em todas as informações que obtivemos até o momento sobre 
perfil profissional, pudemos analisar que não existe um único perfil 
desejado por todas as organizações, pois nem sempre as características 
apresentadas são necessariamente essenciais para tal empresa, pelo 
menos em um determinado momento. Todo esse processo é envolvido 
pela aderência de perfil versus a necessidade da empresa e do colaborador. 
3. Comportamento Profissional 
De acordo com Dutra (2017), o termo comportamento com ênfase para o 
mercado de trabalho é utilizado para expressar a relação que o indivíduo 
estabelece com a empresa em diversos aspectos, como: 
 ▪ Identidade com os valores.
 ▪ Os produtos e o intento estratégico da organização. 
 ▪ Relacionamento com colegas. 
 ▪ Chefes subordinados. 
 ▪ Clientes, fornecedores etc. 
 ▪ Trabalho realizado e desafios profissionais. 
 ▪ Condições de trabalho e ambiente.
 ▪ Políticas e práticas organizacionais.
Dutra (2017) enfatiza que, para construir parâmetros de avaliação de 
comportamento, agrupam-se os aspectos do relacionamento em três 
categorias, em função da natureza dessas relações.
A primeira categoria se refere à adesão da pessoa aos valores da 
organização, e é importante por traduzir a identidade que o indivíduo 
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 33
tem com a empresa e seus propósitos, ou seja, indica o quanto a pessoa 
age de acordo com os valores organizacionais. A segunda categoria 
agrupa o relacionamento interpessoal, enfatizando o quanto a pessoa 
respeita o outro. A terceira categoria representa a atitude do indivíduo 
diante do trabalho, ou seja, o quanto ele é comprometido com suas 
atividades e com os acordos assumidos com a empresa. 
Val
ore
s d
a
org
ani
zaç
ão
Rel
aci
ona
me
nto
int
erp
ess
oal
Ati
tud
e d
ian
te
do 
tra
bal
ho
Figura 6: Parâmetros de avaliação de comportamento: aspectos do relacionamento. 
Fonte: Dreamstime.
As três categorias são independentes umas das outras. Podemos 
encontrar na empresa pessoas com bom relacionamento interpessoal, 
mas sem nenhum compromisso com o que fazem. Podemos encontrar, 
ao contrário, pessoas com um alto nível de comprometimento com 
o que se propõem a fazer, mas que demonstram sérios problemas 
no relacionamento interpessoal. Por isso, essas três categorias são 
importantes para balancear o conjunto de parâmetros a serem utilizados 
para avaliar o comportamento.
Eis que surge a pergunta: O comportamento profissional no local de 
trabalho pode ser um diferencial?
Sem dúvidas, pois a forma com que agimos em nosso dia a dia determina 
o que somos e ainda gera julgamentos ao nosso respeito por parte das 
pessoas que se encontram ao nosso redor. Forma-se um conjunto de 
características pessoais e de atitudes tomadas em nosso ambiente de 
trabalho que possivelmente define a nossa postura profissional.
O nosso ambiente de trabalho é, para muitos de nós, o local onde 
passamos a maior parte dos nossos dias. Portanto, deve ser leve e 
prazeroso para que o profissional consiga ser produtivo, proporcionando 
maior qualidade de vida ao colaborador.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 34
Figura 7: Comportamento profissional. Fonte: Dreamstime.
Já percebemos que além da necessidade de um profissional com ótima 
formação, habilidades técnicas e experiência, as organizações também 
estão buscando outros valores considerados de extrema importância, 
como um “comportamento profissional” exemplar.
A pandemia de Covid-19 vem obrigando empresas e trabalhadores a 
repensarem maneiras de responder às novas necessidades do mundo 
profissional. A nova era no mercado de trabalho traz mudanças. Além da 
formação acadêmica e da capacitação técnica, chamadas de hard skills, as 
habilidades pessoais – soft skills – estão sendo cada vez mais valorizadas. 
Fonte: NSC Total (2020, n.p.)
Iremos, agora, conhecer alguns valores analisados pelas organizações:
Humildade 
Essa característica 
demonstra a 
consciência de que 
nunca temos todo 
o conhecimento 
necessário e a 
importância do 
desenvolvimento 
frequente do 
indivíduo.
Cooperação 
É uma característica que contribui para o desenvolvimento 
pessoal e profissional do indivíduo, pois ele pode se 
deparar com algum companheiro de trabalho que apresente 
dificuldades em determinadas atividades e auxiliá-lo no 
desenvolvimento dessas tarefas.
Organização 
A empresa preza pelo 
comportamento de 
organização para 
facilitar o andamento 
das atividades e 
não atrapalhar o 
rendimento dos 
demais colaboradores.
Respeito 
Sem dúvidas é a principal 
característica analisada 
pela organização. 
Alguns colaboradores 
tendem a mudar seu 
comportamento ao 
assumir um cargo mais 
elevado, tratando os 
demais “subordinados” de 
maneira desrespeitosa, 
fato que cria um 
ambiente difícil de se 
conviver e produzir.
Figura 8: Valores analisados pelas organizações. Fonte: Dreamstime.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 35
Conforme abordamos anteriormente, uma sequência de comportamentos 
pode determinar o modo como as outras pessoas nos definem. Vejamos, a 
seguir, algumas atitudes que devemos apresentar no âmbito profissional, 
ou seja, em nosso ambiente de trabalho:
 ▪ Capacitação e informação sobre sua área de atuação e o mercado de 
trabalho, pois evoluir com frequência implica o desejo de ser um ser 
humano melhor a cada dia.
 ▪ Demonstrar interesse em evoluir, pois com o surgimento de 
oportunidades, você poderá ser beneficiado.
 ▪ Leitura e capacidade de desenvolver satisfatoriamente uma conversa 
com ideias e perguntas construtivas.
 ▪ Manter boas relações interpessoais com os companheiros de trabalho, 
agindo com educação, solidariedade e sem preconceitos.
 ▪ Ter bom senso em esperar as pessoas concluírem as ideias para 
depois expor as suas.
 ▪ Saber ouvir com atenção e calma todas as opiniões, sem levantar 
polêmicas ou conflitos desnecessários.
 ▪ Entre outras atitudes.
Por fim, vale destacar que essas dicas não servem apenas para manter 
um bom comportamento no ambiente de trabalho, pois também podem 
ser aplicadas ao nosso convívio em sociedade.
Com base nesse estudo, pudemos perceber que enfrentamos frequentes 
mudanças profissionais, pois encaramos altos e baixos em nossa vida 
pessoal e profissional. Vimos, também, que os ciclos que se iniciam e se 
fecham são essenciais para o nosso desenvolvimento. 
Tivemos a oportunidade de aprender que é comum encontrarmos 
profissionais com ótimos currículos que comprovam suas competências, 
mas que se esquecem da necessidade de desenvolver características e 
habilidades comportamentais para integrar o perfil tão almejado pelas 
organizações. 
E, para finalizarmos, entendemos que é de 
extrema importância toda atenção destinada 
ao comportamento profissional, pois a 
maneira que agimos em nosso cotidiano 
determina o que somos e gera 
julgamentos a nosso respeito por 
parte das pessoas do nosso convívio 
pessoal e profissional.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 36
Referências
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proposta de mapeamento conceitual integrativo. São Paulo: Saraiva, 
2008.
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precisa saber. IPOG Blog, 2018. Disponível em: https://blog.ipog.edu.br/
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DA MATTA, V. Comportamento profissional e sua importância. 
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DUTRA, J. S. Gestão de carreiras: a pessoa, a organização e as 
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DUTRA, J. S.; DUTRA, T. A.; DUTRA, G. A. Gestão de pessoas: realidade 
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ENTSCHEV,B. Ciclo de vida profissional e sua importância na carreira. 
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trabalho para depois da pandemia? 2020. Disponível em: https://www.
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VIEIRA, R. Gestão do conhecimento: introdução e áreas afins. Rio de 
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Conhecimento, Tecnologia e Carreira 37
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https://www.nsctotal.com.br/noticias/quais-sao-as-expectativas-e-desafios-do-mercado-de-trabalho-para-depois-da-pandemia
https://www.nsctotal.com.br/noticias/quais-sao-as-expectativas-e-desafios-do-mercado-de-trabalho-para-depois-da-pandemia
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Conhecimento, 
Tecnologia e Carreira
Habilidades e Competências para a 
Empregabilidade
Para Início de Conversa...
Você já deve ter ouvido falar de habilidades e competências, 
independentemente de sua área de atuação profissional. Veremos, neste 
estudo, que por mais que as duas palavras sejam similares e sempre 
lembradas ao mesmo tempo, elas trazem significados distintos e 
aplicações diferenciadas. 
Sendo assim, não temos dúvidas quanto à essência e importância dessas 
duas “simples” expressões para o mercado de trabalho. As habilidades 
e competências se complementam, pois as habilidades são partes 
essenciais de uma competência, juntamente com o conhecimento e 
atitudes. Assim, formam os três pilares de uma competência.
Precisamos observar que as competências de cada pessoa representam 
os recursos e os meios para que ela realize as tarefas que a sua 
função exige. E por causa da preocupação das organizações em medir 
desempenhos, é muito importante que a percepção adequada seja 
aplicada nesses casos, já que forma uma base de dados para a tomada 
de decisões e planejamento estratégico das organizações.
Objetivo
Mapear o conjunto de habilidades e competências necessárias para 
exercer a profissão escolhida, considerando as variáveis do mercado. 
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 39
1. Habilidades e Competências Pessoais
As competências pessoais são as atitudes e comportamentos “individuais” 
dos colaboradores. Tais competências os motivam a colocar em prática 
a habilidade oriunda de um determinado conhecimento, contribuindo, 
assim, para a realização de suas atividades e 
atingimento de seus objetivos.
Segundo Dutra (2017, p.32), “No 
final dos anos 1980 e início dos 
anos 1990, percebíamos uma 
inflexão na gestão de pessoas, 
na qual as pessoas eram 
demandadas e valorizadas 
pelo seu nível de contribuição 
para o desenvolvimento da 
organização”.
Foi o conceito de 
competências que auxiliou na 
interpretação desse fenômeno 
citado anteriormente. Um 
indivíduo é considerado competente 
quando mobiliza a sua capacidade para 
atender às demandas do contexto sobre as próprias demandas. Ou seja, 
uma pessoa conseguirá acrescentar valor ao contexto se entender a real 
demanda.
Entendemos que as competências pessoais não são adquiridas em cursos 
profissionalizantes, técnicos ou no ensino superior, e sim por meio do 
autodesenvolvimento do profissional.
As competências pessoais são provenientes do comportamento, atitudes 
e sentimentos do indivíduo. São avaliadas no ambiente social e pessoal, 
determinando se o profissional é adequado ou não para atender às 
demandas da organização.
Dutra (2017) diz que a demanda do contexto sobre as pessoas vem se 
tornando cada vez mais tangível. Sendo assim, pode-se afirmar que o 
indivíduo que realiza as suas atribuições e tarefas de forma correta em 
prol do alcance dos objetivos definidos pela organização ainda assim 
está contribuindo pouco. As exigências sobre as pessoas estão cada 
vez maiores, estimulando o indivíduo ao desenvolvimento de novas 
habilidades e competências.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 40
Figura 1: Competências pessoais. Fonte: Dreamstime.
Quando colocamos a empresa e os profissionais lado a lado, é notório 
o processo de troca de competências. Digamos que a empresa transfira 
sua cultura para esses profissionais, enriquecendo-os e preparando-os 
para enfrentar diversas situações no próprio ambiente de trabalho e até 
mesmo fora dele. Da mesma forma, os profissionais que trabalham nessa 
organização desenvolvem suas capacidades individuais, transferindo 
para a empresa seu aprendizado e suas habilidades adquiridas, o que 
abre espaço para novos desafios.
Dutra (2017, p.32) afirma que “a agregação de valor das pessoas é, portanto, 
sua contribuição efetiva ao patrimônio de conhecimentos da organização, 
permitindo-lhe manter suas vantagens competitivas no tempo”.
Entendemos como agregação de valor algo que a pessoa entrega para a 
organização de forma efetiva. Ou seja, mesmo que essa pessoa saia da 
organização, ela deixa sua marca, seu legado. Portanto, as habilidades e 
competências de um profissional não remetem somente ao atingimento 
de metas de faturamento ou de produção, mas também à melhoria dos 
processos em geral.
Atualmente as pessoas mais competentes são destinadas a responder 
desafios e, ao responderem bem, recebem outros desafios ainda maiores. 
Algumas organizações mais tradicionais no mercado, que possuem uma 
administração com uma visão mais engessada, ainda são resistentes a 
essa característica, pois apenas reconhecem esses profissionais pelas 
suas atuações, e não pelo que eles entregam. Assim, esses profissionais 
acabam se sentindo limitados e muitas vezes desmotivados.
Vamos falar um pouco de competências pessoais em nosso cotidiano?
Imagine alguns momentos que provavelmente seriam vivenciados por 
um colaborador em uma organização, como sua admissão, promoção, 
aumento salarial ou até mesmo demissão. 
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 41
Você concorda que esse colaborador é avaliado e analisado em função 
de sua capacidade de entrega para a organização em cada um dos 
momentos citados?
Podemos tomar como exemplo a escolha de uma pessoa para trabalhar 
diretamente com você. É certo que você irá verificar a formação 
desse indivíduo, a sua experiência, a forma como ela atua no âmbito 
profissional etc. 
Nesse caso, utilizam-se diversos métodos para assegurar que o 
profissional escolhido apresenta condições de obter o resultado que se 
é esperado pela organização. Essa pode ser uma das formas de medir/
avaliar as habilidades e as competências da pessoa em questão.
2. Habilidades e Competências Profissionais 
As competências profissionais são aquelas adquiridas por um indivíduo 
por meio de experiências em outras empresas, treinamentos, cursos, 
palestras etc. Essas competências adquiridas irão ajudar esse profissional 
a desempenhar de maneira mais adequada as suas atribuições na 
empresa. Um médico, por exemplo, não vai saber diagnosticar um 
paciente se não possuir habilidades técnicas específicas para isso.
Figura 2: Competências profissionais. Fonte: Dreamstime.
O que permite a aquisição dessas competências por um profissional são 
os cursos de graduação, especializações, cursos profissionalizantes ou 
técnicos, entre outros. Assim, esse profissional estará secapacitando em 
prol do que escolheu para sua vida profissional, no intuito de realizar 
com afinco um trabalho eficaz e bem administrado.
Agora, sim, conseguimos diferenciar a essência das competências 
pessoais de um colaborador das suas competências profissionais, 
adquiridas de acordo com a intenção ou até mesmo de um sonho 
profissional do indivíduo.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 42
Os gestores ou responsáveis por departamentos de uma organização 
têm maior controle do rendimento de sua equipe quando mapeiam o 
comportamento de cada membro desse grupo. Sendo assim, tendem a 
alocar cada profissional na função mais adequada ao seu perfil.
Ainda hoje algumas organizações cometem uma grande falha ao 
selecionar seus colaboradores. Muitas dessas organizações focam 
somente as habilidades profissionais do indivíduo e não se atentam para 
as habilidades comportamentais que ele possui, o que pode se tornar 
um grande problema interno. Nesse caso, o aconselhável é recorrer a um 
processo seletivo.
Lembra aquela velha frase: “Você é contratado pela suas habilidades 
técnicas e demitido pelo seu comportamento”?
Essa frase define nitidamente o problema relatado anteriormente. Nós 
podemos nos deparar com profissionais exemplares no exercício de 
suas funções, mas que apresentam problemas de comportamento e 
relacionamento, comprometendo, assim, o clima de produtividade da 
organização.
Com base nessa questão, trago a seguinte pergunta para reflexão: 
será que vale a pena desestruturar toda uma equipe pela valorização 
de um profissional que apresenta 
“apenas” as habilidades técnicas 
necessárias e demonstra falhas na 
aplicação de suas competências 
comportamentais?
Perceba que não é fácil responder 
a essa pergunta, pois isso 
dependerá das reais necessidades 
da organização. Por vezes algumas 
decisões são influenciadas pela 
urgência de momentos emergenciais 
ou até mesmo pela cultura da própria 
organização.
De acordo com Dutra (2017), um olhar atento sobre as competências 
organizacionais revela uma série de questionamentos sobre sua 
instituição, desenvolvimento e acompanhamento.
Ainda segundo Dutra (2017), os recursos e competências se diferenciam 
de acordo com os seus impactos, abrangência e natureza. Existem os de 
extrema importância para a organização, pois são fontes que sustentam 
as atuais e potenciais vantagens competitivas, e existem as que não 
apresentam nada de especial. Por isso, foram criadas as seguintes 
categorias de competências organizacionais/profissionais:
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 43
Figura 3: As categorias de competências organizacionais/profissionais. Fonte: Dreamstime.
As organizações devem investir e trabalhar no desenvolvimento 
de competências de toda a sua equipe. Vejamos três dicas de como 
desenvolver habilidades e competências profissionais de seus 
colaboradores:
1. Investir em treinamento e desenvolvimento.
2. Oferecer feedbacks (retornos) positivos ou negativos da forma 
correta ao colaborador.
3. Valorizar a diversidade e as habilidades individuais de cada 
profissional.
4. Agora percebemos com maior nitidez que o processo de 
desenvolvimento, favorece uma definição operacional de 
desenvolvimento profissional. Sendo assim, as pessoas se 
desenvolvem quando lidam com atribuições e responsabilidades de 
maior complexidade.
3. Habilidades e Competências Necessárias 
para o Desenvolvimento Profissional na Área 
de Atuação 
O mundo vem sofrendo várias transformações no que se refere ao 
desenvolvimento do trabalho, em vários âmbitos. E no estudo da 
temática “competências”, tivemos a certeza de que não somente as 
habilidades técnicas ou profissionais sustentam um profissional em uma 
organização. Da mesma forma, existe a necessidade de as habilidades 
pessoais serem associadas às habilidades profissionais, agregando, 
assim, maior desempenho e entrega por parte dos profissionais.
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 44
As organizações tendem a criar e desenvolver conhecimentos e 
experiências, gerando expectativas para atender ao novo cenário 
neste mundo globalizado. Nesse caso, a principal estratégia tem sido 
a combinação das necessidades individuais dos profissionais com as 
necessidades das próprias organizações.
Atualmente, além das competências técnicas e habilidades em 
comunicação, a postura aberta ao novo se tornou uma necessidade para 
a evolução e o desenvolvimento do profissional em sua área de atuação.
Figura 4: Desenvolvimento na carreira profissional. Fonte: Dreamstime.
Para que possamos trabalhar as competências necessárias para o 
desenvolvimento profissional em nossa área de atuação, é necessário 
nos atentarmos aos seguintes aspectos:
 ▪ Estudar as exigências do mercado de trabalho.
 ▪ Conhecer as definições e os aspectos que possibilitam o 
desenvolvimento das competências.
 ▪ Apresentar instrumentos que possibilitem o ingresso no mercado de 
trabalho.
Com a grande quantidade de inovações e mudanças surgidas ao longo 
dos últimos anos no mercado, consequentemente vem se formando 
um cenário novo e único no mundo corporativo. Com isso, profissionais 
de todas as áreas de atuação se atentaram à necessidade de estar 
em constante atualização para que possam permanecer à frente da 
concorrência.
Em decorrência dessas mudanças, inovações e atualizações, uma série 
de competências profissionais passaram a ser notadas e exigidas pelo 
mercado de trabalho. 
As competências avaliadas pelo mercado de trabalho, independentemente 
de sua área de atuação, são segmentadas em:
Conhecimento, Tecnologia e Carreira 45
 ▪ Organizacionais: visão estratégica, visão sistêmica, trabalho em 
equipe etc.
 ▪ Técnicas: conhecimentos em tecnologias, em ferramentas específicas, 
proficiência em outras línguas etc.
 ▪ Comportamentais: flexibilidade, inovação, comprometimento, 
relacionamento etc.
Figura 5: Competências avaliadas pelo mercado de trabalho. Fonte: Dreamstime.
Vamos, agora, conhecer algumas competências profissionais que estão 
em alta e são de extrema importância para o seu desenvolvimento 
profissional:
 ▪ Aprendizado constante: Não basta apenas conhecer a sua área 
e atuar. Hoje em dia, o aprendizado e a atualização constantes 
são considerados altamente relevantes. Tornou-se extremamente 
necessário o acompanhamento das mudanças e inovações.
 ▪ Capacidade de inovação: Considera a capacidade de inovar em 
diversas situações, como a competência ideal para superar alguns 
obstáculos e solucionar imprevistos que possam surgir durante 
a rotina de trabalho. Dessa forma, o profissional não se prende a 
modelos convencionais de soluções e utiliza novos modelos criativos 
para a resolução de cada demanda.
 ▪ Equilíbrio emocional: Já percebemos que o mercado de trabalho está 
cada vez mais competitivo e desafiador, certo? Existe uma pressão 
diária no ambiente de trabalho e com ela surge a necessidade de 
controlar as emoções. Um profissional não deve permitir que pequenos 
problemas afetem a sua atuação no trabalho, mantendo, assim, um 
equilíbrio saudável para a execução das atividades profissionais com 
qualidade e um melhor convívio no ambiente laboral.
 ▪ Relacionamento e comunicação interpessoal: Um dos requisitos 
necessários para o bom desenvolvimento de um profissional é saber 
expor e argumentar as suas ideias de maneira objetiva e clara. A falta 
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de comunicação eficiente pode gerar diversos transtornos no clima 
de uma organização, além de dificultar a entrega dos resultados 
esperados pela empresa.
 ▪ Automotivação: Essa competência permite que o profissional encontre 
em si mesmo motivos para ter disposição e realizar suas atribuições 
e funções com total eficiência e eficácia. Trata-se de um compromisso 
assumido consigo mesmo, independentemente da motivação de 
líderes ou colegas de equipe.
 ▪ Visão global do mercado: Um profissional deve estar antenado com 
tudo o que ocorre à sua volta, como mudanças econômicas, políticas 
e sociais em