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Fase preparatória da Via da glicolise

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Fase preparatória da via glicolítica 
VIA GLICOLÍTICA 
 
É dividida esquematicamente em duas fases: 5 na 
primeira fase e 5 reações químicas na segunda 
fase. 
A primeira fase também chamada de fase 
preparatória vai cuidar da molécula de glicólise 
até determinado ponto. A partir da 6º reação 
química, temos a fase de pagamento. Nessa fase 
vamos conseguir extrair a energia de dentro 
dessa molécula. 
 
 
 
FASE PREPARATÓRIA 
1ª REAÇÃO 
1ª reação  a molécula de glicose é fosforilada 
no carbono 6’, por ação da Hexoquinase, 
formando glicose-6-fosfato. Há gasto de uma 
molécula de ATP. 
Imagine que a molécula de glicose acabou de 
chegar na célula, essa molécula poderia servir 
para muita coisa mas nesse caso a célula vai 
pegar essa molécula para tirar energia de dentro 
dela, ou seja, vamos oxidar a molécula de glicose. 
Toda vez, que se acrescenta um grupo de fosfato 
na molécula (fosforilação) se aprisiona a molécula 
dentro da célula. Então essa é uma maneira de 
tornar a glicose uma prisioneira. 
As enzimas responsáveis por essa ação são as 
quinases. Toda quinase manipula ATP. 
 
 
Perceba que o P (fosfato) vai entrar na OH. A 
Hexoquinase está usando magnésio como cofator 
o que é importante, pois devemos consumir 
magnésio na nossa alimentação. 
A Hexoquinase que tem essa habilidade de 
manipular ATP, por ser uma quinase, pega uma 
molécula de ATP que possui três grupos de 
fosfatos e coloca na molécula de glicose que 
passa a se chamar glicose-6-fosfato. Pois o 
fosfato é colocado no carbono 6. 
2ª REAÇÃO 
A glicose-6-fosfato vai sofrer uma isomerização*, 
por ação da fosfohexose isomerase, formando-se 
então frutose-6-fosfato. 
*Isomerização: determinada molécula pode 
sofrer uma reação química que não acrescentou 
nem diminuiu em nada no corpo da molécula, 
apenas mudou algo de local. 
Essa enzima é do grupo das isomerase e quando 
ocorre à atuação de uma isomerase sabe-se que 
haverá pelo menos uma isomerização. 
 
Nesse tipo de reação percebe-se que a estrutura 
da molécula não muda, ou seja, não entra ou sai 
nenhum átomo. Só houve uma “dança das 
cadeiras”. 
3ª REAÇÃO 
Fosforilação da frutose-6-fosfato no carbono 1, 
mais uma vez com gasto de um ATP, formando-se 
frutose-1,6 bifosfato. A enzima responsável é a 
fosfofrutoquinase-1 (PFK-1). 
A molécula da reação anterior tinha apenas um 
fosfato no carbono 6, e nessa reação teremos a 
ação de uma outra enzima do grupo quinase. 
Grupo este que manipula ATP. Então já 
esperamos que, venha um ATP junto na reação 
química que as quinases estão envolvidas. 
E essa molécula vai acrescentar um fosfato no 
carbono 1. 
 
ATP vai ser responsável por conceder um fosfato 
para acrescentar na frutose. 
Reparem que existem 1 fosfato no carbono 1 e 
um fosfato no carbono 6. 
Lembre que o fosfato aprisiona a molécula dentro 
da célula. Então agora, é como se a molécula 
tivesse aprisionada nas duas mãos. 
4ª REAÇÃO 
Clivagem da frutose 1,6-bifosfato que origina 2 
trioses fosfatadas: o gliceraldeído 3-fosfato e a 
dihidroxiacetona fosfato, pela ação da Aldolase. 
O grupo das aldolases é responsável pela quebra 
de ligações covalentes. 
Então imaginem: a molécula, na reação anterior, 
foi aprisionada pela segunda vez, como se 
estivesse com as duas mãos algemadas ai vem a 
Aldolase e quebra/parti essa molécula ao meio, 
formando assim duas moléculas de 3 carbonos 
cada. E cada molécula presa por um fosfato. 
 
Pela imagem anterior podemos identificar que a 
“foice” da molécula aldolase passou entre os 
carbonos 3 e 4. 
A molécula não é simétrica quando ela quebra, 
ou seja, elas têm estruturas distintas. Isso é 
importante, pois para que a célula continue 
fazendo as reações químicas que integram a 
glicólise, ela precisa de moléculas de 
Gliceraldeído-3-fosfato. Isso significa que na hora 
que a aldolase partiu a molécula apenas um 
pedaço ficou pronto. A molécula chamada de 
dihidroxiacetona fosfato não está preparada 
para seguir para as próximas etapas. E é 
exatamente isto que a próxima etapa vai fazer: 
preparar a dihidroxiacetona fosfato. 
5ª REAÇÃO 
Apenas uma destas trioses pode ser diretamente 
degradada nos processos seguintes da glicólise, 
que é gliceraldeído 3-fosfato. Há então a 
conversão rápida da dihidroxiacetona fosfato em 
gliceraldeído 3-fosfato pela triose-fosfato 
isomerase. 
Essa reação é responsável por transformar 
dihidroxiacetona fosfato em gliceraldeído 3-
fosfato, para que possa seguir com as outras 
reações. 
 
 
Como as isomerase são responsáveis por apenas 
mudar a estrutura, sem acrescentar nem tirar 
nada é isso que a triose-fosfato-isomerase vai 
fazer. 
Então esse é o saldo final da fase preparatória: 2 
moléculas de gliceraldeído 3-fosfato. 
Nessa fase preparatória usamos ATP, mas não 
produzimos nada. Por isto, é chamada de fase 
preparatória.

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