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Metabolismo glicolítico

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Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
 
 
 
 
•A quebra da molécula de glicose, através de 
enzimas para gerar duas moléculas de piruvato; 
 
•O objetivo principal da glicólise é oxida-lá em 
moléculas menores para manter a homeostasia; 
•A glicólise é realizada no citoplasma; 
•Como a glicose entra na célula? Por meio de 
proteínas de membrana GLUT, formando um 
gradiente de concentração; 
 
 
 
 
 
 
•Qual o objetivo da fase preparatória? Possibilita 
o aprisionamento da glicose no meio intracelular 
(gliceraldeído-3-fosfato), visto que é o único 
intermediário fosforilado após o quinto passo da 
glicólise, que consegue ser degradada nas 
próximas etapas 
Primeiro estágio 
•Primeiro passo: Ocorre a fosforilação da glicose, 
O ATP vira ADP. E pra onde vai esse fosfato que 
“saiu” da fosforilação? A enzima da hexoquinase 
transfere o grupamento fosfato para o carbono 
6 da glicose, virando glicose-6-fosfato. Garantindo 
que a glicose não saia mais da célula. 
Reação exergônica 
•Segundo passo: Ocorre o rearranjo da estrutura 
química (ISOMERIZAÇÃO), transformando a 
molécula em simétrica. A enzima que atua nesse 
processo é a fosfo-hexose-isomerase. A glicose-
6-fosfato estava na forma de anel e agora possui 
forma linear e depois foi isomerada. Então o 
aldeído quando é “isomerado” vira cetona; 
Reação endergônica 
•Terceiro passo: O novo grupamento carboxílico 
é fosforilado pelo ATP. A frutose-6-fosfato é 
fosforilada por ação da fosfofrutocinase-1 (PFKI) 
Reação exergônica, a molécula vai ser fosforilada 
no carbono 1 para ficar simétrica; 
 
 
Metabolismo Glicolítico 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
Segundo estágio 
 
•Quarto passo: O açúcar de 6C é clivado, 
produzindo 2 moléculas, uma de 
dihidroxiacetonafosfato, pela aldolase; 
•Quinto passo: O produto di-hidroxiacetona-
fosfato é isomerado formando gliceraldeíno-3-
fosfato. Reação com a enzima triose-fosfato-
isomerase. 
•Produtos resultantes: Gliceraldeído-3-fosfato e 
di-hidroxiacetona-fosfato. Porém, só o 
gliceraldeído-3-fosfato pode ser degradado pelas 
etapas subsequentes Logo, a di-hidroxiacetona-
fosfato é rápida e reversivelmente convertida em 
gliceraldeído-3-fosfato, por serem isômeros, pela 
enzima triose-fosfato-isomarase, totalizando 2 
moléculas de gliceraldeído-3-fosfato pela molécula 
de glicose 
 
•Por que essa etapa é chamada assim? Levando 
em conta que não há ATP reservado para um 
possível gasto de energia, podemos considerar 
que a fase preparatória precisa de um 
‘empréstimo” de 2ATPs para gastar um em cada 
etapa de fosforilação (primeira e terceira). 
Consequentemente, há um saldo negativo de 2 
ATPs. Desta forma, na fase de pagamento, no 
decorrer da conversão de moléculas de 
gliceraldeído-3-fosfato em 2 moléculas de 
piruvato, há a produção de 4 moléculas de ATP a 
partir do ADP. Assim, há o pagamento do saldo 
negativo da fase preparatória, com saldo líquido 
de 2ATPs. 
 
•Sexto passo: As 2 moléculas de gliceraldeído-3-
fosfato são oxidadas. A fase de geração de 
energia da glicose começa, uma vez que o NADH 
é gerado e uma ligação de alta energia com 
fosfato é formado o gliceraldeído-3-fosfato 
reage com o fosforo inorgânico (Pi) com a ação da 
enzima gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase e 
forma 1,3-bifosfatoglicerato 
•Qual o objetivo de adicionar Pi na estrutura da 
glicose? A adição de fosfato inorgânico 
proporciona a fixação da mesma na célula. Ela vai 
deslocar o equilíbrio para a maior captura celular 
do plasma, e aumenta a reatividade da glicose, 
diminuindo sua energia de ativação; 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
•Sétimo passo: Ocorre a transferência do 
grupamento fosfato para uma molécula de ADP 
para o ATP. O fosfato da molécula é retirado com 
ação da fosfoglicerato cinase para reagir com a 
molécula de ADP para formar 3-fosfoglicerato e 
AtP; 
•Oitavo passo: O éster remanescente no 3-
fosfoglicerato possui baixa energia de hidrólise, 
por isso sofre ação da enzima fosfoglicerato 
mutase que é responsável por inverter a posição 
do grupamento fosfato do carbono 3 para o 
carbono 2, ou seja, o fosfato e a hidroxila só 
mudam de posição originando 2-fosfoglicerato; 
•Nono passo: A remoção de água de 2-
fosfoglicerato cria uma ligação enol-fosfato de 
alta energia. 2 fosfoglicerato perde uma molécula 
de água com ação da enolase e forma a 
fosfoenolpiruvato com produto; 
•Décimo passo: Transferência para a molécula de 
ADP um grupamento fosfato da molécula de 
fosfoenolpiruvato e transfere para o ADP 
formando ATp e piruvato com produto; 
•Resultado: 6ATPs + 2 piruvatos + 2NADHs. Sendo 
que 2ATPs são gastos no inicio para degradar a 
molécula de glicose e gerar moléculas mais simples 
e altamente energéticas, para que na fase 
pagamento sejam formados 4ATPs, mas o saldo 
positivo seja somente de dois, pois 2 foram 
consumidos e outros foram formados e poderão 
ser utilizados em outras vias para gerar mais 
energia; 
•Qual das etapas da fase preparatória é 
irreversível a qual a vantagem dessa condição? 
São duas as fases irreversíveis, a primeira fase 
(fosforilação da glicose) e a terceira (fosforilação 
da frutose-6-fosfato, a frutose-1,6-bifosfato). 
Como as membranas plasmáticas geralmente não 
tem transportadores para açucares fosforilados, 
os intermediários glicolíticos fosforilados não 
podem sair da célula. Desse modo, o 
aprisionamento da “glicose fosforilada” (glicose-6-
fosfato0 garante a vantagem à primeira etapa, 
por dar prosseguimento às etapas subsequentes 
da glicólise. Agora, na terceira etapa, a vantagem 
atribuída ́ pelo fato da enzima PKF-1 cumprir o seu 
papel. Sua atividade enzimática é aumentada caso 
o suprimento de ATP da célula estiver diminuído ou 
quando ocorrer acúmulo dos produtos de 
degradação de ATP, ADP e AMP. Desta forma, se 
a etapa fosse reversível, o equilíbrio seria 
deslocado no sentido contrário ao da produção de 
ATP.

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