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Espirometria: Técnica e Interpretação

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Espirometria @katlyn_viana
Introdução
Introdução o advento de espirometros portateis e de fácil manuseio associado a padronização da técnica de execução da espirometria, ao estabelecimento de valores de referência para a população brasileira e de recomendações para sua interpretação, tem tornado a espirometria é um exame cada vez mais utilizado na prática clínica. O termo espirometria advém do latim, ou seja, spirare, que significa respirar, e metrum cujo significado é medida. O processo consiste na medição do ar que entra e sai dos pulmões que, em conjunto com a variável tempo, fornece também informações valiosas sobre os fluxos respiratórios.
Para o entendimento das manobras respiratórias utilizadas na espirometria e das variáveis obtidas a partir dessas manobras, faz-se necessário uma breve revisão dos volumes e capacidades pulmonares
Volumes pulmonares e subdivisões 
o volume corrente é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante a respiração normal, nas fases respiratórias e respiratórias respectivamente ao final da fase expiratória, no ciclo respiratório tranquilos, uma determinada quantidade de ar permanece na nos pulmões, sendo referida como capacidade residual funcional (CRF). Esta capacidade representa o ponto de equilíbrio do sistema respiratório, cujo volume é mantido pelas forças de recolhimento elástico dos pulmões e pela caixa torácica que atuam em sentidos opostos enquanto não a contração dos músculos respiratórios. A CRF corresponde a soma de dois volumes, sendo:
O volume de reserva expiratório (VRE), que é o volume adicional de ar que pode ser inspirado a partir da CRF
Volume residual (VR), ou seja, o volume de ar que permanece nos pulmões ao final da expiração máxima.
O volume de reserva inspiratório (VRI) é a diferença entre o final da inspiração tranquila e o final da inspiração máxima. Como o término das fases respiratórias em respiração tranquila é muito variável, a capacidade inspiratória (CI) é uma medida mais fidedigna, pois corresponde a soma do volume corrente com o VRI.
A capacidade Vital (CV) é o maior volume de ar inspirado a partir de uma expiração máxima. A capacidade pulmonar total (CPT) é a quantidade de ar encontrado nos pulmões ao final dessa inspiração e consiste na soma da CV com VR.
As subdivisões dos volumes pulmonares podem ser determinadas por meio de espirometro. Esses equipamentos são divididos em dois tipos:
Os de volume, que correspondem os modelos selados em Água, tipo fole e pistão, nos quais os volumes e fluxos são determinados a partir de um sinal primário de volume.
Os de fluxo, constituído por pneumotacometros, termistores e turbinometros, nos quais os volumes e escoamentos são determinados a partir de um sinal primário de fluxo.
Dependente do tipo do espirometro utilizado, deve-se observar os seguintes pontos
De detecção seja conhecida (fluxo ou volume e tempo) que apresente exatidão, ou seja, que os valores mensurados correspondem aos valores verdadeiros
Que ofereça a precisão e que suas mensurações possam ser reproduzidas.
Que tem a linearidade, isto é, acurácia nas amplas faixas de medições, tanto nos fluxos baixos como nos autos, e,
Que apresente recursos para expressar os resultados de forma numérica e gráfica. Portanto, antes de se realizar o teste espirométrico e de interpretar seus resultados é fundamental o controle de quantidade do equipamento.
Instruções aos pacientes
Quando o paciente marcar o exame, as seguintes instruções devem ser passadas:
Não ingerir chá ou café 6 horas antes do exame, devido ao efeito broncodilatador dessas substâncias
Não fumar 2 horas antes do teste, pois o cigarro aumenta a resistência ao fluxo aéreo
Não é necessário, porém o paciente deve evitar refeições volumosas uma hora antes do exame
Caso o paciente apresente doença respiratória prévia o ideal é que o exame espirométrico seja realizado na melhor condição basal da sua doença, pois problemas respiratórios agudos, como resfriados gripe e pneumonia, pioram a função pulmonar.
Qualquer medicação broncodilatadora deve ser suspensa de 4 A 12 horas antes do exame no caso de broncodilatadores de ação curta, a suspensão poderá ser feita com antecedência de 4 horas em ponto já no caso daqueles que é de longa, antecedência deverá ser de até 12 horas em ponto entretanto, se a suspensão da medicação resultar em dispneia acentuada, a mesma poderá ser mantida.
Mensuração antes do exame espirométrico
 Previamente a realização do exame espirométrico, o paciente deverá ter sua estatura e peso aferido, dessas variáveis são utilizadas para a determinação dos valores previstos. Para se determinar a estrutura, deve-se utilizar, preferencialmente, o antropometro, e o paciente deve permanecer descalço. Na aferição do peso, recomenda-se que o paciente retira as roupas pesadas e os calçados.
Recomendações gerais antes e durante a realização do exame
O paciente deverá repousar de 5 a 10 minutos antes de realizar o teste propriamente dito. O espirômetro deve ser calibrado antes do exame. A espirometria é, geralmente, realizada com o paciente na posição sentada, com a cabeça mantida em posição neutra durante os esforços inspiratórios e expiratórios. Recomenda-se o uso de clip nasal. A inspiração profunda que é solicitada antes da expiração forçada, não deve ser muito rápida. Após a inspiração profunda, a pausa após inspiratória não deve exercer 3, segundos, pois broncodilatação e alterações na retração elástica dos pulmões podem ocorrer. Durante todo teste, é importante monitorar o paciente para que não haja vazamento e mordedura do tubete ou bucal. Além disso, é fundamental que o paciente seja estimulado a realizar um esforço "explosivo" no início da inspiração e a manter o esforço expiratório pelo tempo necessário, ou seja, até que um platô seja observado na curva volume tempo, o que é um critério para o término da manobra.
Contra- indicações 
· Crise de Asma ou DPOC descompensada. 
· Insuficiência respiratório aguda
· Infarto agudo do miocárdio recente (2 meses)
· Insuficiência cardíaca descompensada
· Crise hipertensiva.
Referencia: ABC da fisioterapia respiratória- George Jerre Vieira Sarmento, 2ed.

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