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Questões de Asserção e Razão

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Unidade II 
ESTUDOS DISCIPLINARES
Profa. Eliana Delchiaro
Usando o raciocínio lógico e a interpretação 
de textos para resolver questões
Fonte: <http://www.myfreshplans.com/2010-07/logic-lesson-plans/>. 
Acesso em 10 fev 2013.
Aula 1: questões do tipo asserção-razão
 12 ao 19
Aula 2: questões do tipo asserção-razão
 20 ao 22
Questões que envolvem a aplicação da lógica e de 
raciocínios dedutivos e indutivos.
 23 ao 26
Apresentação
 As questões do tipo asserção-razão são resolvidas por meio da 
análise das relações existentes entre duas afirmativas 
(proposições I e II) conectadas pela palavra “PORQUE”. 
Questões do tipo asserção-razão
Veja a figura que representa essa questão 
 C1. As proposições I e II são falsas.
 C2. A proposição I é verdadeira e a proposição II é falsa.
 C3. A proposição I é falsa e a proposição II é verdadeira.
 C4. As proposições I e II são verdadeiras e a segunda 
justifica a primeira.
 C5. As proposições I e II são verdadeiras e a segunda 
não justifica a primeira.
Podemos ter as combinações de 
possibilidades mostradas abaixo
 Pelo exposto, observamos que a primeira etapa na análise de 
questões do tipo asserção-razão é verificar se as proposições I 
e II, isoladamente, são falsas ou verdadeiras. 
 Se pelo menos uma das proposições for falsa (a I, a II ou 
ambas), então não precisamos ver se a segunda é ou não uma 
justificativa da primeira. 
Como resolver?
Analise as asserções que seguem.
I. A palavra “abacaxí” deve ser acentuada.
PORQUE
II. Todas as palavras paroxítonas são acentuadas.
Exemplo 12 (asserção-razão) 
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
É correto afirmar que
 A asserção I é falsa, pois a palavra “abacaxi” não deve
ser acentuada.
 A asserção II também é falsa, pois nem todas as palavras 
paroxítonas são acentuadas.
 Como as duas asserções são falsas, não precisamos 
verificar se a II justifica a I.
 Alternativa correta: “c”.
Análise do exemplo 12
I. A palavra “abacaxí” deve ser acentuada.
PORQUE
II. Todas as palavras paroxítonas são acentuadas.
É correto afirmar que
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
Vejamos toda a questão
Analise as asserções que seguem.
I. A palavra “abacaxí” deve ser acentuada.
PORQUE
II. Todas as palavras paroxítonas terminadas em i são acentuadas.
Exemplo 13 (asserção-razão)
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
É correto afirmar que
 A asserção I é falsa, pois a palavra “abacaxi” não deve ser 
acentuada.
 A asserção II é verdadeira, pois todas as palavras paroxítonas 
terminadas em i são acentuadas.
 Como temos uma asserção falsa, não precisamos verificar 
se a II justifica a I.
 Alternativa correta: “a”.
Análise do exemplo 13
I. A palavra “abacaxí” deve ser acentuada.
PORQUE
II. Todas as palavras paroxítonas são acentuadas.
É correto afirmar que
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
Vejamos toda a questão
 A primeira etapa na análise de questões do tipo asserção-razão 
é verificar se as proposições I e II, isoladamente, são falsas ou 
verdadeiras. 
 Se pelo menos uma das proposições for falsa (a I, a II ou 
ambas), então não precisamos ver se a segunda é ou não uma 
justificativa da primeira. 
É importante você lembrar
As questões de asserção e razão parecem num primeiro momento 
difíceis e confusas, mas para resolvê-las é preciso:
a) ter cuidado e ser observador.
b) excluir a asserção falsa.
c) entender que há uma pegadinha nas asserções.
d) entender a relação entre as asserções que podem conter 
uma afirmativa ou uma negativa entre as proposições.
e) entender que existe somente uma relação de causa e efeito 
entre as proposições.
Interatividade 
As questões de asserção e razão parecem num primeiro momento 
difíceis e confusas, mas para resolvê-las é preciso:
a) ter cuidado e ser observador.
b) excluir a asserção falsa.
c) entender que há uma pegadinha nas asserções.
d) entender a relação entre as asserções que podem conter 
uma afirmativa ou uma negativa entre as proposições.
e) entender que existe somente uma relação de causa e efeito 
entre as proposições.
Resposta 
Analise as asserções que seguem.
I. A palavra “abacaxi” não deve ser acentuada.
PORQUE
II. As palavras paroxítonas terminadas em i não são acentuadas.
Exemplo 14 (asserção-razão) 
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas.
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
É correto afirmar que
 A asserção I é verdadeira, pois a palavra “abacaxi” não deve 
ser acentuada.
 A asserção II é falsa, pois as palavras paroxítonas terminadas 
em i são acentuadas.
 Como temos uma asserção falsa, não precisamos verificar 
se a II justifica a I.
 Alternativa correta: “b”.
Análise do exemplo 14
I. A palavra “abacaxi” não deve ser acentuada.
PORQUE
II. As palavras paroxítonas terminadas em i não são acentuadas.
É correto afirmar que
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas.
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
Vejamos toda questão
Analise as asserções que seguem.
I. A palavra “catástrofe” deve ser acentuada. 
PORQUE
II. Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.
Exemplo 15 (asserção-razão) 
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
É correto afirmar que
 A asserção I é verdadeira, pois a palavra “catástrofe” 
deve ser acentuada.
 A asserção II também é verdadeira, pois todas as palavras 
proparoxítonas são acentuadas.
 Como temos as duas asserções verdadeiras, precisamos 
verificar se a II justifica a I.
 Visto que a justificativa do uso do acento em “catástrofe” 
é o fato de esta palavra ser proparoxítona, a asserção 
II justifica a I.
 Alternativa correta: “d”.
Análise do exemplo 15
I. A palavra “catástrofe” deve ser acentuada.
PORQUE
II. Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.
É correto afirmar que
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
Vejamos toda a questão
As questões de asserção-razão são também chamadasde:
a) alternativas de respostas diversas.
b) distratores.
c) análise de relações.
d) chave de respostas.
e) questões de causas.
Interatividade
As questões de asserção-razão são também chamadas de:
a) alternativas de respostas diversas.
b) distratores.
c) análise de relações.
d) chave de respostas. 
e) questões de causas.
Resposta
Analise as asserções que seguem.
I. Todas as palavras proparoxítonas devem ser acentuadas. 
PORQUE
II. A palavra “catástrofe” é acentuada.
Exemplo 16 (asserção-razão)
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
É correto afirmar que
 A asserção I é verdadeira, pois todas as palavras 
proparoxítonas devem ser acentuadas.
 A asserção II também é verdadeira, pois a palavra “catástrofe” é 
acentuada.
 Como temos as duas asserções verdadeiras, precisamos 
verificar se a II é justificativa da I.
 A acentuação usada especificamente na palavra “catástrofe” 
não determina que todas as palavras proparoxítonas devem ser 
acentuadas, ou seja, II não justifica I.
 Alternativa correta: “e”.
Análise do exemplo 16
I. Todas as palavras proparoxítonas devem ser acentuadas.
PORQUE
II. A palavra “catástrofe” é acentuada.
É correto afirmar que
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
Vejamos toda a resposta
Considere as duas proposições a seguir.
 O cubo de gelo derreteu.
 O cubo de gelo ficou exposto ao sol.
 Sabendo que essas duas proposições são verdadeiras, ordene-
as conforme solicitado nos itens A e B.
 As duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
 As duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
Exemplo 17 (asserção-razão) 
I. O cubo de gelo derreteu.
PORQUE
II. O cubo de gelo ficou exposto ao sol.
 Podemos resumir essa asserção-razão na seguinte frase: 
“O cubo de gelo derreteu porque ficou exposto ao sol”.
 Há sentido lógico e veracidade nessa frase, pois o motivo 
de o gelo ter derretido foi sua exposição do sol. Ou seja, 
as duas proposições são verdadeiras (conforme definido 
no enunciado) e a proposição II justifica a I.
Item A do exemplo 17
I. O cubo de gelo derreteu.
PORQUE
II. O cubo de gelo ficou exposto ao sol.
É correto afirmar que
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
A questão deve ficar assim
I. O cubo de gelo ficou exposto ao sol.
PORQUE
II. O cubo de gelo derreteu.
 Não há sentido lógico e veracidade em resumirmos a situação 
anterior na seguinte frase: “O cubo de gelo
ficou exposto ao sol porque derreteu”.
 Ou seja, as duas proposições são verdadeiras (conforme 
definido no enunciado) e a proposição II não justifica a I.
Item B do exemplo 17
I. O cubo de gelo derreteu.
PORQUE
II. O cubo de gelo ficou exposto ao sol.
É correto afirmar que
a) a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas asserções são falsas. 
d) as duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira. 
e) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
A questão fica assim
Nas questões de asserção-razão, o aluno deve estudar muito bem 
cada uma das proposições, pois:
a) é da relação entre elas que será definida a alternativa correta.
b) o que prevalece é a situação analisada.
c) a pergunta deve sempre ter uma resposta.
d) a construção do enunciado identifica a questão.
e) a chave da resposta é efeito do problema apresentado.
Interatividade
Nas questões de asserção-razão, o aluno deve estudar muito bem 
cada uma das proposições, pois:
a) é da relação entre elas que será definida a alternativa correta.
b) o que prevalece é a situação analisada.
c) a pergunta deve sempre ter uma resposta.
d) a construção do enunciado identifica a questão.
e) a chave da resposta é efeito do problema apresentado.
Resposta
 Analise as asserções que seguem.
“No princípio, Deus criou o céu e a terra”. Essa frase bíblica é 
encontrada no Manual de Estilo da Editora Abril como exemplo de 
clareza, simplicidade e impacto, destacando que “se a primeira 
frase não levar à segunda, seu texto está morto”.
 PORQUE
A abertura da matéria deve trazer a informação mais importante.
Exemplo 18 (Enade 2009) 
a) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas são falsas. 
d) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
e) as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
É correto afirmar que
 A alternativa correta é a “d”, pois ambas as asserções 
são verdadeiras e o fato de a abertura da matéria trazer 
a informação mais importante determina (“causa”) a orientação 
contida no Manual de Estilo da Editora Abril.
Análise do exemplo 18
 Analise as asserções que seguem.
“No princípio, Deus criou o céu e a terra”. Essa frase bíblica é 
encontrada no Manual de Estilo da Editora Abril como exemplo de 
clareza, simplicidade e impacto, destacando que “se a primeira 
frase não levar à segunda, seu texto está morto”.
 PORQUE
A abertura da matéria deve trazer a informação mais importante.
a) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas são falsas. 
d) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
e) as duas são verdadeiras e a segunda não justifica
a primeira. 
Vejamos a questão toda
A urbanização no Brasil registrou marco histórico na década 
de 1970, quando o número de pessoas que viviam nas cidades 
ultrapassou o número daquelas que viviam no campo. No início 
deste século, em 2000, segundo dados do IBGE, mais de 80% 
da população brasileira já era urbana. Considerando essas
informações, estabeleça a relação entre as charges.
Exemplo 19 (Enade 2009) 
Observe as imagens
PORQUE
Fonte: BARALDI, Márcio. 
<http://www.marciobaraldi.com.br/baraldi2/component/joomgallery/?func=detail&id=178.> 
Acesso em 05 out. 2009.
a) a primeira charge é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira charge é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas charges são falsas. 
d) as duas charges são verdadeiras e a segunda explica 
a primeira. 
e) as duas charges são verdadeiras e a segunda não 
explica a primeira. 
Com base nas informações dadas e na relação 
proposta entre essas charges, é correto afirmar que
O texto inicial diz que “a urbanização no Brasil registrou marco 
histórico na década de 1970, quando o número de pessoas que 
viviam nas cidades ultrapassou o número daquelas que viviam no 
campo. No início deste século, em 2000, segundo dados do IBGE, 
mais de 80% da população brasileira já era urbana”. 
Ou seja, houve uma inversão do percentual de pessoas 
que viviam no campo e na cidade: “antes”, a maioria da população 
do Brasil vivia no campo; “hoje”, a maioria 
da população do Brasil vive na cidade.
Análise do exemplo 19
 Isso está traduzido nas charges da seguinte maneira: “hoje” 
temos “enxadas paradas” (ou seja, “pouca gente no campo”) e 
“inchadas paradas” (ou seja, “muita gente na cidade”). 
Pela leitura do texto inicial e pela lógica, concluímos que 
as duas charges são verdadeiras.
 Agora, vamos analisar a palavra PORQUE, que “liga” as duas 
charges. Essa palavraindica que a segunda charge seria a 
causa e a primeira charge seria a sua consequência. Você 
concorda com isso? 
Análise do exemplo 19
 Usando a lógica, concluímos que esse raciocínio não é correto, 
pois foi a saída de pessoas do campo (primeira charge – causa) 
que ocasionou o “caos” urbano (segunda charge –
consequência) e não o contrário.
 Assim, pela nossa análise lógica de “causa e efeito”, 
concluímos que as duas charges são verdadeiras e a segunda 
não explica a primeira.
 Alternativa: “e”.
Análise do exemplo 19
a) a primeira charge é falsa e a segunda é verdadeira.
b) a primeira charge é verdadeira e a segunda é falsa.
c) as duas charges são falsas. 
d) as duas charges são verdadeiras e a segunda explica 
a primeira. 
e) as duas charges são verdadeiras e a segunda não 
explica a primeira. 
Exemplo 19
Para resolver uma questão de múltipla escolha, o estudante 
deve ler o enunciado e ainda:
a) interpretar a situação-problema proposta.
b) interpretar a situação-problema proposta considerando 
unicamente problema apresentado.
c) interpretar o problema apresentado e organizar suas ideias, 
dados ou informações para resolvê-lo.
d) utilizar apenas as informações contidas no enunciado.
e) analisar somente as alternativas oferecidas.
Interatividade
Para resolver uma questão de múltipla escolha, o estudante 
deve ler o enunciado e ainda:
a) interpretar a situação-problema proposta.
b) interpretar a situação-problema proposta considerando 
unicamente problema apresentado.
c) interpretar o problema apresentado e organizar suas ideias, 
dados ou informações para resolvê-lo.
d) utilizar apenas as informações contidas no enunciado.
e) analisar somente as alternativas oferecidas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II 
ESTUDOS DISCIPLINARES
Formação Geral
Profa. Eliana Delchiaro
Usando o raciocínio lógico e a interpretação 
de textos para resolver questões
Disponível em <http://www.myfreshplans.com/2010-07/logic-lesson-plans/>. 
Acesso em 10 fev. 2013.
 As questões do tipo asserção-razão são resolvidas por meio 
da análise das relações existentes entre duas afirmativas 
(proposições I e II) conectadas pela palavra “PORQUE”. 
Questões do tipo asserção-razão
Questões do tipo asserção-razão
PORQUE
 A primeira etapa na análise de questões do tipo asserção-
razão será verificar se as proposições I e II, isoladamente, são 
falsas ou verdadeiras. 
 Se pelo menos uma das proposições for falsa (I, II ou ambas), 
então não precisamos ver se a segunda é ou não uma 
justificativa da primeira. 
Assim, é possível resolver...
 C1. As proposições I e II são falsas.
 C2. A proposição I é verdadeira e a proposição II é falsa.
 C3. A proposição I é falsa e a proposição II é verdadeira.
 C4. As proposições I e II são verdadeiras e a segunda justifica
a primeira.
 C5. As proposições I e II são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira.
Podemos ter as combinações de
possibilidades mostradas abaixo
A globalização é o estágio supremo da internacionalização. 
O processo de intercâmbio entre países, que marcou o 
desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos 
séculos 17 e 18, expande-se com a industrialização, ganha novas 
bases com a grande indústria nos fins do século 19 e, agora, 
adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições. 
O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca: técnica, 
comercial, financeira e cultural. A produção e a informação 
globalizadas permitem a emergência de lucro em escala mundial, 
buscado pelas firmas globais, que constituem 
o verdadeiro motor da atividade econômica.
SANTOS, M. O país distorcido. São Paulo: Publifolha, 2002 (adaptado).
Exemplo 20 (Enade 2012) 
 No estágio atual do processo de globalização, pautado na 
integração dos mercados e na competitividade em escala 
mundial, as crises econômicas deixaram de ser problemas 
locais e passaram a afligir praticamente todo o mundo.
 A crise recente, iniciada em 2008, é um dos exemplos mais 
significativos da conexão e interligação entre os países, 
suas economias, políticas e cidadãos.
Exemplo 20 (Enade 2012) 
I. O processo de desregulação dos mercados financeiros 
norte-americano e europeu levou à formação de uma bolha 
de empréstimos especulativos e imobiliários, a qual, 
ao estourar em 2008, acarretou um efeito dominó de 
quebras nos mercados.
PORQUE
II. As políticas neoliberais marcam o enfraquecimento e a 
dissolução do poder dos Estados nacionais, assim como 
asseguram poder aos aglomerados financeiros que não atuam 
nos limites geográficos dos países de origem.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes 
asserções e a relação proposta entre elas:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras 
e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras 
e a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira
e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa
e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 Com a globalização pautada “na integração dos 
mercados e na competitividade em escala mundial, as crises 
econômicas deixaram de ser problemas locais e passaram 
a afligir praticamente todo o mundo” e a crise iniciada em 2008 
“é um dos exemplos mais significativos da conexão 
e interligação entre os países, suas economias, suas 
políticas e seus cidadãos”. 
Análise do exemplo 20
 Assim, concluímos que a asserção I é verdadeira, pois a 
“desregulação dos mercados financeiros norte-americano 
e europeu levou à formação de uma bolha de empréstimos 
especulativos e imobiliários, a qual, ao estourar em 2008, 
acarretou um efeito dominó de quebras nos mercados”.
 A asserção II é falsa, pois não podemos afirmar que as políticas 
neoliberais marcam o enfraquecimento e a dissolução do poder 
dos Estados nacionais e asseguram poder aos aglomerados 
financeiros que não atuam nos limites geográficos dos países 
de origem.
 Como temos uma asserção falsa, não precisamos verificar 
se a proposição II justifica a I.
 Alternativa correta: “c”.
Análise do exemplo 20
I. O processo de desregulação dos mercados financeiros norte-americano 
e europeu levou à formação de uma bolha de empréstimos especulativos 
e imobiliários, a qual, ao estourar em 2008, acarretou um efeito dominó 
de quebras nos mercados.
PORQUE
II. As políticas neoliberais marcam o enfraquecimento e a dissolução 
do poder dos Estados nacionais, assim como asseguram poder aos 
aglomerados financeiros que não atuam nos limites geográficos 
dos países de origem.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Vejamos a questão
 A internet não é simplesmente uma tecnologia; é o meio 
de comunicação que constitui a forma organizativa de 
nossas sociedades; é o equivalente ao que foi a fábrica 
ou a grande corporação na era industrial. A internet é o coração 
de um novo paradigma sociotécnico, que constitui 
na realidade a base material de nossas vidas e de nossas formas 
de relação, de trabalho e de comunicação. O que a internet faz é 
processar a virtualidade e transformá-la em nossa realidade, 
constituindo a sociedade em rede, que 
é a sociedade em que vivemos.
CASTELLS, M. Internet e sociedade em rede. In: MORAES, D. (org.) Por uma outra comunicação: 
mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003, p. 287.
Exemplo 21 (Enade 2011) 
I. As teorias da comunicação estudam não só os meios e seus 
produtos, mas o ambiente simbólico quese instala a cada nova 
tecnologia, suas significações, seus processos e 
suas implicações sociais.
PORQUE
II. A internet, como espaço de convergência de mídias, é o meio 
que possibilita uma nova configuração social, em que a lógica 
da “rede” redefine os processos de comunicação.
Considerando o texto acima, avalie as asserções a 
seguir e a relação proposta entre elas:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira
e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa
e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta:
 A asserção I é verdadeira, pois as teorias da comunicação 
ocupam-se de todo o ambiente simbólico derivado das 
novas tecnologias.
 A asserção II é verdadeira, pois, conforme afirmado na citação 
introdutória, a “internet é o coração de um novo paradigma 
sociotécnico, que constitui, na realidade, a base material de 
nossas vidas e de nossas formas de relação, de trabalho e de 
comunicação”.
 Como temos as duas asserções verdadeiras, precisamos 
verificar se a proposição II é justificativa da I.
 O fato de a internet ser um meio que permite novas 
configurações sociais não determina o objeto de estudo das 
teorias da comunicação, ou seja, a II não justifica a I.
 Alternativa correta: “b”.
Análise do exemplo 21
I. As teorias da comunicação estudam não só os meios e seus 
produtos, mas o ambiente simbólico que se instala a cada nova 
tecnologia, suas significações, seus processos e suas 
implicações sociais.
PORQUE
II. A internet, como espaço de convergência de mídias, é o meio que 
possibilita uma nova configuração social, em que a lógica da “rede” 
redefine os processos de comunicação.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira
e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa
e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Vejamos a questão
De um modo geral, as questões de asserção-razão tratam:
a) da relação entre proposições falsas e verdadeiras.
b) da relação entre proposições de causa e consequência.
c) de relações de causalidade.
d) de justificativas entre as proposições.
e) de análises complexas.
Interatividade
De um modo geral, as questões de asserção-razão tratam:
a) da relação entre proposições falsas e verdadeiras.
b) da relação entre proposições de causa e consequência.
c) de relações de causalidade.
d) de justificativas entre as proposições.
e) de análises complexas.
Resposta
 O anúncio feito pelo Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear 
(CERN) de que havia encontrado sinais de uma partícula 
que pode ser o bóson de Higgs provocou furor no mundo 
científico. A busca pela partícula tem gerado descobertas 
importantes, mesmo antes da sua confirmação. Algumas 
tecnologias utilizadas na pesquisa poderão fazer parte de 
nosso cotidiano em pouco tempo, a exemplo dos cristais 
usados nos detectores do acelerador de partículas Large
Hadron Colider (LHC), que serão utilizados em materiais 
de diagnóstico médico ou adaptados para a terapia 
contra o câncer. 
Exemplo 22 (Enade 2012) 
“Há um círculo vicioso na ciência quando se faz pesquisa”, 
explicou o diretor do CERN. “Estamos em busca da ciência pura, 
sem saber a que servirá. Mas temos certeza de que 
tudo o que desenvolvemos para lidar com problemas 
inéditos será útil para algum setor.”
CHADE, J. Pressão e disputa na busca do bóson. 
O Estado de S. Paulo, p. A22, 08/07/2012 (adaptado).
Exemplo 22 (Enade 2012) – continuação
I. É necessário que a sociedade incentive e financie estudos nas 
áreas de ciências básicas, mesmo que não haja perspectiva de 
aplicação imediata.
PORQUE
II. O desenvolvimento da ciência pura para a busca de soluções 
de seus próprios problemas pode gerar resultados de grande 
aplicabilidade em diversas áreas do conhecimento.
Considerando o caso relatado no texto, avalie as 
seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira
e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa
e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 A asserção I é verdadeira, pois, mesmo sem aplicações 
imediatas, precisamos de estudos nas áreas de ciências 
básicas. Segundo o texto introdutório, “estamos em busca 
da ciência pura, sem saber a que servirá, mas temos certeza de 
que tudo o que desenvolvemos para lidar com problemas 
inéditos será útil para algum setor”.
 A asserção II é verdadeira, pois o desenvolvimento
da ciência pura pode gerar aplicações em diversas
áreas do conhecimento.
 Como temos as duas asserções verdadeiras, precisamos 
verificar se a II justifica a I.
 O fato de o desenvolvimento das ciências básicas gerar futuras 
aplicações práticas justifica o investimento nessa área.
 Alternativa correta: “a”.
Análise do exemplo 22
I. É necessário que a sociedade incentive e financie estudos 
nas áreas de ciências básicas, mesmo que não haja perspectiva 
de aplicação imediata.
PORQUE
II. O desenvolvimento da ciência pura para a busca de soluções 
de seus próprios problemas pode gerar resultados de grande 
aplicabilidade em diversas áreas do conhecimento.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras
e a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira
e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa
e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Vejamos a questão
 Inicialmente, vamos lembrar que uma proposição é uma 
sentença que “diz alguma coisa”, com palavras ou símbolos, e 
seu conteúdo pode ser ou verdadeiro (V) ou falso (F).
 Vejamos alguns exemplos de proposições.
Proposição 1. “Morangos são frutas”.
 A proposição 1 é verdadeira porque morangos são frutas.
Proposição 2. “O planeta Terra tem a forma cúbica”.
 A proposição 2 é falsa porque o planeta Terra não tem a forma 
cúbica.
Questões que envolvem a aplicação da lógica
e de raciocínios dedutivos e indutivos
Proposição 3. “O número 2,73 é um número inteiro”.
 A proposição 3 é falsa porque 2,73 não é um número inteiro.
Proposição 4. “O número 273 é um número inteiro”.
 A proposição 4 é verdadeira porque 273 é um número inteiro.
Vejamos alguns exemplos de proposições
 A sentença “Como vai você?” não é uma proposição, pois seu 
conteúdo não pode ser classificado como verdadeiro 
ou falso.
 Será que uma proposição pode ser verdadeira e falsa 
“ao mesmo tempo”?
 Não na lógica clássica. Vejamos o porquê disso (e mais 
um pouco) com os princípios da lógica.
Observação
 Princípio da identidade: uma proposição verdadeira será 
sempre verdadeira e uma proposição falsa será sempre falsa. 
Exemplo: a caneta é caneta.
 Princípio do não contraditório: uma proposição nunca pode ser 
verdadeira e falsa simultaneamente. Exemplo: a caneta não é 
“não caneta”.
 Princípio do terceiro excluído: uma proposição será verdadeira 
ou falsa, não existindo outra possibilidade. Exemplo: ou aquilo 
é caneta ou aquilo não é caneta.
Princípios da lógica
Em relação às negações de proposições, temos o que segue:
 se uma proposição é verdadeira,
a sua negação é falsa;
 se uma proposiçãoé falsa,
a sua negação é verdadeira.
Princípios da lógica
Situação 1.
Proposição: “Morangos são frutas”.
Negação: “Morangos não são frutas”.
 A proposição da situação 1 é verdadeira, 
consequentemente a sua negação é falsa.
Vejamos, a seguir, algumas situações
de negações de proposições
Situação 2.
Proposição: “Renata tem cabelos loiros”.
Negação: “Renata não tem cabelos loiros”.
 Se a proposição da situação 2 for verdadeira, a sua 
negação é falsa.
 Se a proposição da situação 2 for falsa, a sua negação 
é verdadeira.
 Cuidado: a sentença “Renata tem cabelos castanhos” 
não é a negação (completa) da sentença “Renata tem 
cabelos loiros”. Negar que Renata tenha cabelos loiros 
deve incluir as possibilidades de Renata ter cabelos castanhos, 
ruivos, pretos etc.
Vejamos, a seguir, algumas situações
de negações de proposições
Situação 3.
Proposição: “O número 2,73 é um número inteiro”.
Negação: “O número 2,73 não é um número inteiro”.
 A proposição da situação 3 é falsa; consequentemente,
a sua negação é verdadeira.
Situação 4.
Proposição: “O número 273 é um número inteiro”.
Negação: “O número 273 não é um número inteiro”.
 A proposição da situação 4 é verdadeira; consequentemente, a 
sua negação é falsa.
Vejamos, a seguir, algumas situações
de negações de proposições
Situação 5.
Proposição: “Todas as brasileiras são vegetarianas”.
Negação: “Pelo menos uma brasileira não é vegetariana”.
 Observação: basta uma única brasileira não ser vegetariana 
para que a proposição acima se torne falsa. Pense um pouco 
sobre isso!
Situação 6.
Proposição: “Sílvia sabe cozinhar e nadar”.
Negação: “Sílvia não sabe cozinhar ou não sabe nadar”.
 Observação: a proposição da situação 6 torna-se falsa se Sílvia 
não souber cozinhar ou se Sílvia não souber nadar. Pense um 
pouco sobre isso!
Vejamos, a seguir, algumas situações
de negações de proposições
Situação 7.
Proposição: “Se hoje fizer sol, então vou à praia amanhã”.
Negação: “Hoje faz sol e não vou à praia amanhã”.
Situação 8.
Proposição: “Se hoje chover, então não vou à praia amanhã”.
Negação: “Hoje chove e vou à praia amanhã”.
Vejamos, a seguir, algumas situações
de negações de proposições
As questões de aplicação de lógica exigem do aluno:
a) atenção e observação cuidadosa de cada sentença.
b) o entendimento de princípios próprios da lógica.
c) nem sempre o conteúdo de uma sentença pode ser 
simplesmente classificado como falso e verdadeiro.
d) estabelecimento de relações entre as sentenças apresentadas.
e) todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
As questões de aplicação de lógica exigem do aluno:
a) atenção e observação cuidadosa de cada sentença.
b) o entendimento de princípios próprios da lógica.
c) nem sempre o conteúdo de uma sentença pode ser 
simplesmente classificado como falso e verdadeiro.
d) estabelecimento de relações entre as sentenças apresentadas.
e) todas as alternativas estão corretas.
Resposta
Pense nas perguntas e nas respostas:
 Pergunta 1. Você acha que a sentença “100% das meninas 
brasileiras não gostam de futebol” é falsa ou verdadeira? 
Por quê?
Resposta
 A sentença “100% das meninas brasileiras não gostam de 
futebol” é falsa, pois, com certeza, existe pelo menos uma 
menina brasileira que gosta de futebol.
Questões que envolvem a aplicação da lógica 
e de raciocínios dedutivos e indutivos
 Pergunta 2. Qual é a negação (completa) de “100% das meninas 
brasileiras não gostam de futebol”?
Resposta
 A negação completa de “100% das meninas brasileiras 
não gostam de futebol” é “pelo menos uma menina 
brasileira gosta de futebol” ou “existe uma menina 
do brasileira que gosta de futebol”.
Pense nas perguntas e nas respostas
 Pergunta 3. Qual é a negação (completa) de “se eu ganhar 
na loteria, então nos casaremos logo”?
Resposta
 A negação completa de “se eu ganhar na loteria, então 
nos casaremos logo” é “ganho na loteria e não nos 
casamos logo”.
Pense nas perguntas e nas respostas
 Pergunta 4. Qual é a negação (completa) de “André é 
carismático e desenvolto”?
Resposta
 A negação completa de “André é carismático e desenvolto” 
é “André não é carismático ou não é desenvolto”. Observe que, 
com relação à pergunta 4, a conjunção “ou” é negação 
do que se afirma com a conjunção “e”, visto que, se André não 
atender a uma das características, a negação é completa.
Pense nas perguntas e nas respostas
Existem três suspeitos de invadir uma rede de computadores: 
Luiz, Thais e Felipe. Sabe-se que a invasão foi de fato cometida 
por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido 
individualmente ou não. Sabe-se, ainda, que:
I. Se Luiz é inocente, então Thais é culpada.
II. Ou Felipe é culpado ou Thais é culpada, mas não os dois.
III. Felipe não é inocente.
Com base nessas considerações, conclui-se que:
a) somente Luiz é inocente.
b) somente Thais é culpada.
c) somente Felipe é culpado.
d) Thais e Felipe são culpados.
e) Luiz e Felipe são culpados.
Exemplo 23 (lógica) 
 Por III, sabemos que Felipe é culpado,
pois Felipe não é inocente.
 Por II, sabemos que Thais é inocente, visto que
Felipe é culpado e foi dito que ambos não são
culpados simultaneamente.
 Por I, como sabemos que Thais é inocente,
então Luiz não é inocente, ou seja, Luiz é culpado.
 Alternativa correta: “e”.
Análise do exemplo 23
Existem três suspeitos de invadir uma rede de computadores: 
Luiz, Thais e Felipe. Sabe-se que a invasão foi de fato cometida 
por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido 
individualmente ou não. Sabe-se, ainda, que:
I. Se Luiz é inocente, então Thais é culpada.
II. Ou Felipe é culpado ou Thais é culpada, mas não os dois.
III. Felipe não é inocente.
Com base nessas considerações, conclui-se que:
a) somente Luiz é inocente.
b) somente Thais é culpada.
c) somente Felipe é culpado.
d) Thais e Felipe são culpados.
e) Luiz e Felipe são culpados.
Exemplo 23 (lógica) – resposta
Exemplo 24 (lógica) 
 Gottlob Frege (1848-1925) pensava que toda linguagem humana 
significativa podia ser reduzida a fórmulas lógicas, 
ou seja, expressões simbólicas abstratas que se pareciam 
um pouco com a álgebra. Em suas tentativas de sistematizar 
a linguagem humana, abriu o caminho para a nova ciência 
moderna, a linguística. Sua filosofia da linguagem influenciou 
muito Bertrand Russell (1872-1970) e seu pupilo, Ludwig 
Wittgenstein (1889-1951).
Ludwig Wittgenstein (26 de abril de 1889 - 29 de abril de 1951) Disponível em 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_Wittgenstein>. Acesso em 12 mar. 2009. 
Fonte. Fique por dentro da filosofia. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
Exemplo 24 (lógica) 
Ludwig Wittgenstein foi um filósofo austríaco que contribuiu com diversas 
inovações nos campos da lógica, filosofia da linguagem, epistemologia, dentre 
outros. Estudou Engenharia Mecânica em Berlim e concluiu seu doutoramento 
em Engenharia. Wittgenstein se envolveu em problemas e questões da filosofia 
da linguagem que Frege e Russell estavam desenvolvendo, sendo muito 
influenciado por Russell. Preocupavam-se muito com a enigmática questão: 
“O que faz a linguagem ter significado?”. Os filósofos da linguagem geralmente 
gastam muito do seu tempo imaginando por que, por exemplo, as palavras 
“frango” e “fritas” têm o significado que tem.
O jovem Wittgenstein desenvolveu sua própria explicação de como as palavras 
adquirem seu significado. Para ele, a palavra é significativa porque representa a 
realidade, tal como o faz um quadro; isto é, uma sentença (ou como os filósofos 
costumam dizer, uma proposição) tem sentido se, e apenas se, descreve 
acuradamente um possível estado de coisas. Isto é chamado de teoria pictórica 
do significado, descrita no único livro que ele publicou em vida, Tractatus
Logico-Philosophicus. Esse livro foi escrito nas trincheiras durante a Primeira 
Guerra, quando Wittgenstein servia como voluntário no exército austríaco.Uma das frases mais célebres de Wittgenstein é: “Os limites da linguagem 
são os limites do meu mundo”. 
Frege, Russell e Wittgenstein pensaram na linguagem significativa 
em termos da lógica. Vamos refletir um pouco
sobre dois princípios da lógica, denominados de Princípio do 
Terceiro Excluído e Princípio da Não Contradição, que podem 
ser resumidos como segue:
 uma afirmação ou é verdadeira ou é falsa (ou seja, uma 
afirmação não pode ser verdadeira e falsa simultaneamente);
 se uma afirmação é verdadeira, a sua negação é falsa 
(e vice-versa).
Atenção
Afirmação: “Luiza é morena”.
Negação: “Luiza não é morena”.
 Se Luiza for morena, então a afirmação é verdadeira, e a sua 
negação é falsa. Caso contrário, a afirmação é falsa e a sua 
negação é verdadeira. 
Vejamos, a seguir, um exemplo
Considere a afirmação: 
“Todo brasileiro é corintiano”. Qual é a negação total dessa 
afirmação (ou seja, a mínima condição para que essa afirmação 
seja falsa)?
a) Nenhum brasileiro é corintiano.
b) Existe brasileiro que não é corintiano.
c) Todo não brasileiro é corintiano.
d) Todo não brasileiro não é corintiano.
e) Todo brasileiro não é corintiano.
Vejamos, a seguir, do exemplo 24
 Se pelo menos um brasileiro não for corintiano, a proposição 
“Todo brasileiro é corintiano” torna-se falsa. Ou seja, se existir 
brasileiro que não seja corintiano, então se nega que “Todo 
brasileiro é corintiano”. Ou ainda, basta que um único brasileiro 
não seja corintiano para que “Todo brasileiro é corintiano” seja 
uma proposição falsa.
 Alternativa correta: “b”.
Análise do exemplo 24
Considere a afirmação: 
“Todo brasileiro é corintiano”. Qual é a negação total dessa 
afirmação (ou seja, a mínima condição para que essa afirmação 
seja falsa)?
a) Nenhum brasileiro é corintiano.
b) Existe brasileiro que não é corintiano.
c) Todo não brasileiro é corintiano.
d) Todo não brasileiro não é corintiano.
e) Todo brasileiro não é corintiano.
Exemplo 24
Leia a proposição abaixo e identifique
a que princípio de lógica ela se encaixa:
 “A boneca é boneca”.
a) Princípio da Negação.
b) Princípio da Identidade.
c) Princípio do Não Contraditório.
d) Princípio do Terceiro Excluído.
e) Princípio do Falso.
Interatividade
Leia a proposição abaixo e identifique
a que princípio de lógica ela se encaixa:
 “A boneca é boneca”.
a) Princípio da Negação.
b) Princípio da Identidade.
c) Princípio do Não Contraditório.
d) Princípio do Terceiro Excluído.
e) Princípio do Falso.
Resposta
Suponha que na escola “Aprender a aprender”, todas
as salas que possuem mais de trinta carteiras situam-se
no 2º andar. Sabe-se que Isabela estuda nessa escola,
em uma sala no 2º andar. Considerando essas informações, 
assinale a alternativa correta.
a) A sala onde Isabela estuda tem trinta carteiras.
b) A sala onde Isabela estuda tem mais de trinta carteiras.
c) A sala onde Isabela estuda tem menos de trinta carteiras.
d) Nada se pode afirmar sobre a quantidade de carteiras da 
sala onde Isabela estuda.
e) Na escola “Aprender a aprender”, há exatamente dois andares 
com salas de aula.
Exemplo 25 (lógica)
Foi dito que todas as salas que têm mais de trinta carteiras 
situam-se no 2º andar. Ou seja, não há salas com mais de trinta 
carteiras em outros andares além do 2º andar. Os dados 
apresentados não permitem concluir que há apenas salas com 
mais de trinta carteiras no 2º andar. De modo mais geral, os 
dados apresentados não permitem qualquer conclusão sobre a 
quantidade de carteiras do 2º andar, ou seja, a alternativa correta 
é a “d”.
Análise do exemplo 25
Suponha que na escola “Aprender a aprender”, todas
as salas que possuem mais de trinta carteiras situam-se
no 2º andar. Sabe-se que Isabela estuda nessa escola,
em uma sala no 2º andar. Considerando essas informações, 
assinale a alternativa correta.
a) A sala onde Isabela estuda tem trinta carteiras.
b) A sala onde Isabela estuda tem mais de trinta carteiras.
c) A sala onde Isabela estuda tem menos de trinta carteiras.
d) Nada se pode afirmar sobre a quantidade de carteiras da 
sala onde Isabela estuda.
e) Na escola “Aprender a aprender”, há exatamente dois andares 
com salas de aula.
Exemplo 25 (lógica)
a) A sala onde Isabela estuda tem trinta carteiras.
Alternativa incorreta.
 Justificativa: embora tenha sido dito que todas as salas com 
mais de trinta carteiras estão no 2º andar, não sabemos se há 
salas com trinta ou menos carteiras no 2º andar.
Vamos analisar todas as alternativas do exemplo 25
b) A sala onde Isabela estuda tem mais de trinta carteiras.
Alternativa incorreta.
 Justificativa: não foi dito que no 2º andar há apenas salas com 
mais de trinta carteiras.
Vamos analisar todas as alternativas do exemplo 25
c) A sala onde Isabela estuda tem menos de trinta carteiras.
Alternativa incorreta.
 Justificativa: embora tenha sido dito que todas as salas com 
mais de trinta carteiras estão no 2º andar, pelas informações 
dadas não sabemos se há salas com trinta ou menos carteiras 
no 2º andar.
Vamos analisar todas as alternativas do exemplo 25
d) Nada se pode afirmar sobre a quantidade de carteiras da 
sala onde Isabela estuda.
Alternativa correta.
 Justificativa: nada se pode afirmar sobre a quantidade 
de carteiras da sala onde Isabela estuda, conforme comentários 
feitos anteriormente.
Vamos analisar todas as alternativas do exemplo 25
e) Na escola “Aprender a aprender”, há exatamente dois andares 
com salas de aula.
Alternativa incorreta.
 Justificativa: nada foi dito sobre a quantidade de andares com 
salas de aula na escola.
Vamos analisar todas as alternativas do exemplo 25
 Em todos os exemplos estudados, usamos o raciocínio
para resolver questões. De modo geral, obtivemos conclusões 
por meio da análise de proposições 
e da concatenação de argumentos.
 Podemos classificar formalmente o raciocínio em 
dedutivo (dedução) e indutivo (indução).
O raciocínio em dedutivo (dedução) 
e indutivo (indução)
 O raciocínio dedutivo parte de uma proposição geral para uma 
proposição particular. Vejamos algumas situações ilustrativas 
de uso de dedução.
Dedução – Situação 1
 “Toda mulher é vaidosa”.
 “Maria é mulher”.
 “Logo, Maria é vaidosa”.
Dedução – Situação 2
 “Todos os paulistanos são paulistas”.
 “Todos os paulistas são brasileiros”.
 “Todos os paulistanos são brasileiros”.
Raciocínio dedutivo
 O raciocínio indutivo parte de uma proposição particular 
para o geral. Vejamos algumas situações ilustrativas de 
uso de indução.
Indução – Situação 1
 “Todos os peixes observados no aquário são de cor laranja”. 
 “Todos os peixes são de cor laranja”.
Indução – Situação 2
 “Todos os alunos observados não responderam à questão 7”.
 “Todos os alunos não responderam à questão 7”.
Raciocínio indutivo
 O texto a seguir ironiza dois posicionamentos opostos: 
o primeiro refere-se ao método científico, construído por 
princípios indutivos; o segundo refere-se ao método 
criacionista, construído por princípios dedutivos.
Exemplo 26 (dedução e indução) 
Disponível em:
<http://mavit.kabunzo.com/2009/03/03/a-diferenca-entre-evolucionismo-e-
criacionismo/03/03/2009>. Acesso em 12 mar. 2009.
Exemplo 26 (dedução e indução) 
 O método indutivo é um processo mental por meio do qual
se infere uma verdade geral ou universal, não contida nas partes 
examinadas. 
 O objetivo dos argumentos é levar a conclusões cujo conteúdo é 
muito mais amplo do que o das premissas 
nas quais se baseiam. 
 O método dedutivo é um processo mental, contrário 
à indução, por meio do qual é possível, a partir de uma 
ou mais premissas aceitas como verdadeiras, a obtenção
de uma conclusão necessária e evidente. 
Exemplo 26 (dedução e indução) 
a)
 “O corvo 1 é negro”.
“O corvo 2 é negro”.
“O corvo 3 é negro”.
“O corvo ‘n’ é negro”.
-------------------------
“(Todo) corvo é negro”.
Análise do exemplo26.
 Na alternativa “a”, utiliza-se de raciocínio indutivo, pois
parte-se de proposições particulares (“corvo 1, corvo 2...”) para 
se fazer uma conclusão geral (“todo corvo”).
 Alternativa correta: “a”.
Com base nos conceitos e na ilustração, 
qual alternativa constitui um exemplo 
de método científico indutivo?
b)
 “José e Antônio são homens”.
 “Todos os homens morrem”.
 “Logo, José e Antônio morrerão”.
c)
 “As uvas caem, então a raposa as come”.
 “A raposa come somente uvas maduras”. 
 “As uvas estão verdes ou caem”.
 “Logo, a raposa come unicamente uvas que caem”.
Com base nos conceitos e na ilustração, qual 
alternativa constitui um exemplo de método científico?
d)
 “Todos os homens são mortais”. 
 “Sócrates é homem”.
 “Portanto, Sócrates é mortal”.
e)
 “100% dos calouros universitários são capazes
de ler livros do sexto período”. 
 “Fábio é calouro universitário”.
 “Fábio é capaz de ler livros do sexto período”.
Com base nos conceitos e na ilustração, qual 
alternativa constitui um exemplo de método científico?
Complete a frase:
O método indutivo é um processo mental do qual se
.................. uma verdade geral ou universal, não contida
nas partes examinadas.
a) exclui.
b) impõe.
c) infere.
d) divide.
e) recomenda.
Interatividade
Complete a frase:
O método indutivo é um processo mental do qual se
.................. uma verdade geral ou universal, não contida
nas partes examinadas.
a) exclui.
b) impõe.
c) infere.
d) divide.
e) recomenda.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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