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Morfologia e manejo de pastagens, planta forrageira, leguminsas, crescimento e qualidade nutricional, tipos de pastejo

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Morfologia e manejo de pastagens
Fatores que afetam a produtividade
Manejo de pastagens: conjunto de técnicas que
determinam a forma e o nível de exploração das
pastagens.
- fertilidade do solo;
- potencial genético da espécie;
- clima.
Morfologia
Refere-se à estrutura e ao arranjo de partes das
plantas;
Essencial para a identificação das plantas e
entendimento dos efeitos ambientais e de manejo sobre
a produção de forragem, qualidade e persistência.
Classificações
Perenes (inverno e verão);
Gramíneas de inverno e verão;
Leguminosas de inverno e verão;
Forragem: massa de plantas herbáceas acima do nível
do solo, geralmente compreendida por partes
comestíveis das plantas, e que pode servir de alimento
para animais em pastejo ou colhida para a sua
alimentação.
Principais famílias:
Poaceae (gramíneas): grama, pastagem;
Fabaceae (leguminosas): leguminosas.
Característic Monocotyledoneae Dicotyledoneae
número de
cotilédones
um dois
hábito de
crescimento
herbáceas herbáceas a
árvores,
trepadeiras e
epífitas
primeira
folha
uma folha simples um par de
folhas
caules e
raízes
sem crescimento
lateral, raízes são
fasciculadas
possuem caule
e raiz principal
que se ramifica
folhas venação paralela e
comprimento maior
que largura
formas bem
variadas,
venação
ramificada e
reticulada
flores trímeras (partes
com três ou
múltiplos de três
elementos
pentâmeras
(partes com
quatro ou cinco
elementos)
Planta forrageira
Parte aérea (folha e caule): consumo dos animais;
- Folha e caule.
Sistema radicular: raiz.
- Funções: sustentação, absorção de água e
nutrientes e reservas orgânicas.
Hábito de crescimento
Crepitoso ereta: colmo ereto, forma de touceiras;
Decumbete: colmo encostado no solo sem
enraizamento nos nós, só ergue o colomo com
inflorescência;
Estolonífera: colmos rasteiros com enraizamento nos
nós, originando novas partes aéreas;
Rizomatosa: colmo geralmente subterrâneo. De nós
partem raízes e novas plantas.
Leguminosas
Folhas compostas: folha, folíolo e pecíolo.
Portes e hábitos de crescimento
Arbustivas: porte médio a alto. Possibilidades de
formarem árvores;
Semi-arbustivas: porte médio;
Rasteiras: trepadeiras ou não.
Intensificação de pastagens
Conjunto de medidas para explorar o melhor potencial
forrageiro das pastagens e produzir mais carne/leite por
unidade de área;
Aumento da lotação animal e do desempenho animal;
Adubações corretivas com melhor escolha da espécie
forrageira;
Manejo rotacionado das pastagens e adubação de
reposição/produção.
Pontos a serem levados em consideração
- aumento da produção;
- aumento da produtividade;
- aumento da rentabilidade;
- análise de solo;
- terras caras ou baratas x solos férteis ou
pobres.
Recuperação Reforma
Mais que duas plantas
de interesse/m2
Essas áreas possuem mais
planta daninha que plantas de
interesse por m2
Pelo menos uma
touceira/m2 em Colonião
e Capim elefante
Em vários locais, não há pelo
menos uma touceira de
Colonião ou Capim elefante
Existem pelo duas
touceiras por m2 de
Brachiaria
Quando queremos trocar por
uma espécie forrageira mais
resistente a cigarrinhas, ou
com maior potencial produtivo
Adubação de pastagens
- adubação corretiva;
- adubação de reposição;
- adubação de produção.
- calagem;
- gessagem;
- fosfatagem;
- potassagem.
Calagem
Correção da acidez do solo através da aplicação de
calcário.
A maior parte do solo brasileiro é ácido, e dependendo
da espécie forrageira explorada, necessita-se de
correção.
Gessagem
Gesso agrícola (sulfato de cálcio): é rico em cálcio e
enxofre, e quando aplicado desloca o cálcio, magnésio
e potássio para camadas inferiores, carregando o
alumínio para camadas mais profundas;
Gessagem + calagem em cobertura: deve-se calcular
calagem para corrigir até 20 ou 30 cm de profundidade.
Pastejo/corte
Deve-se cuidar com a altura de corte ou pastejo para
que possa ter resíduo de pastejo (área de rebrota),
respeitando o ciclo da planta,
Crescimento e qualidade nutricional
Moment ideal de pastejo
- ótima produção de massa de forragem;
- ótima qualidade da forragem.
Fase inicial: pouca produção de massa seca e ótima
qualidade nutricional;
Fase final: menor qualidade nutricional e maior
produção de massa seca. +FDN +FDA.
feno silagem pasto/capim
2 quilos 30 quilos 30 quilos
+MS
- consumo
+ umidade
+ palatabilidade
+ umidade
+ palatabilidade
gramíneas,
milho
gramíneas,
milho
Caracterização da fase final
Devido ao aumento de FDN e de FDA.
- paredes celulares engrossam;
- aumenta o teor de lignina nas paredes
celulares;
- ocorre redução na digestibilidade;
- ocorre redução no teor de proteína;
- ocorre redução no teor de energia;
- ocorre redução de minerais.
Momento ideal de pastejo
Mais longo o ciclo, menor consumo e menos nutrientes.
Potencial máximo: não é no primeiro e nem no último
ciclo.
Estrutura dossel como parâmetro
Estrutura do dossel (tosseira que o animal consegue
puxar com a língua): maiores concentrações ed folhas:
- melhor taxa de bocado do animal;
- maior interceptação luminosa;
- comportamento de ruminação.
Tipos de manejo
- pastejo contínuo (extensivo: animal em área
grande);
- pastejo em faixas;
- creep grazing (entra o animal de até certa
altura);
- pastejo rotacionado:
- com ponta e repasse (animal que
precisa comer mais entra primeiro);
- com diferimento (sobras em algumas
áreas, para reserva no período seco ou
vazio forrageiro outonal).
- semi intensivo;
- intensivo.

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