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Untitled 1 Antrópolis Significa cidade para pessoas, depois da revolução industrial, problemas de saneamento básico, saúde pública, casas, etc. Começou a pensar em soluções para isso. Uma delas foi a Antrópole. Foi pensada para pessoas — foco do problema (resolver_) Desenvolvimento da por sociólogos, psicólogos, filosóficos, jornalista, historiador. Envolvimento com antropologia, sociologia, etc. 3 tendências; Patrick Geddes Biólogo, estudou transformações das relações humanas, até chegar a estudar o urbanismo. Hoje temos conceitos desenvolvidos por ele no urbanismo. Para ele todos deveriam pensar a cidade ideal desde sua origem. Criticou a cidade inglesa industrial em que a linha de pensamento era mais fábricas e ferrovias, deixando de lado a história das cidade, quando tudo que importa é somente o capital. ele achava que essas coisas deveriam ser pensadas em conjunto. Não se deve focar apenas em fazer pesquisas sociais, mas fazer estudo antropológico e cultura da cidade - ser passada de geração em geração. Quem não quisesse seguir essa linha não seria considerado urbanista de verdade, somente engenheiro. Tinha que procurar a alam da cidade, seguindo aspectos técnicos. Untitled 2 Marcel Poéte Foi historiador, baseou o urbanismo em pesquisa sociológica e científica, admirador de Patrick Gedddes. Cidade como ser vivo, o passado deve ser estudado ´para perceber sua evolução. Sem o estudo do passado, impossível traçar novas coisas para o futuro. Ciência das cidades, dados comparáveis uns com os outros - fenômenos humanos considerados somente dados gerais. Algo extremamente complexo. Cidades vivas que evoluem e estão evoluindo. A vida é uma cidade. Lewis Mumford História da civilização e especialização em máquinas, continuador de Patrick Geddes. Recusava ver como Patrick, apenas enxergar o lado técnico da cidade. Propriedade rural da aristocracia. Subúrbio americano - classes altas - necessidade de criação de novos espaços - parques. Até então apenas atividade de contemplação, sem atividade. Com o tempo, enjoaram de apenas contemplar e se mudaram para os subúrbios com mais verde. Continuar sentir como donos da paisagem, soluções da narrativa de espaços livres, destinado ao lazer, áreas urbanas, parques paisagistas, para satisfazer e integra à sociedade. Projetar paisagens e que integre áreas de lazer. Junto disso, implementar o público ao espaço verde. A matriz verde não deve ser somente decoração ou contemplação, mas as pessoas precisam praticar a função social dos espaços livres. Cidade - jardim junto com o desenvolvimento industrial - trazer população para a metrópole, trazendo lugares verdes. Paisagem uniforme sem agredir muito a natureza. Subúrbio - melhoria dos transportes, para não precisar viverem no centro da cidade. Os subúrbios não são as partes do centro. Como o terreno era mais barato, muitas pessoas foram para lá e começaram a sumir o verde - para tirar os parques somente do centro da cidade, e fazer com que todos os bairros da cidade tenham parques verdes. Untitled 3 Para as pessoas frequentarem os parques, teve a redução das horas de trabalho, trabalho autônomo e tornar o parque um atrativo, com atividades de lazer. Leonardo Duhl Alienação mental e alcoolismo, “determinado pelas necessidades sociais e meios que se dispunham” - abordar pessoas e sua saúde mental. Fala sobre a favela de Brasília, mesmo sendo cidade - jardim, ainda tinha favela. Viver em comunidade - segurança. Dificuldades das adaptações das pessoas. Melhorar a limpeza e ecologia das cidades. Exemplo O Cortiço de Aluísio de Azevedo. Casas palafitas: em cima do rio, área sem saneamento básico. Favela de palafitas - nova Capivari Surgimento das favelas- morar perto do trabalho Solução aplicada: conjuntos habitacionais. Problema dos HIS: costume das pessoas corrompeu o 3 conjunto habitacional do Brasil - costume das favelas para o conjunto habitacional - sujeira, pichação, assalto, roubo, etc. O homem que corrompe o meio. Kevin Lynch Único urbanista da lista, estudou Boston, Jersey e Los Angeles. Qual era a percepção das cidades. Via o urbanismo como arte diacrônica. Curitiba tem área histórica, se parasse nessa época, a infraestrutura de Curitiba iria parar também. A cidade nunca é totalizável e acabável, vai evoluindo com o passar do tempo. Fala sobre os sentidos, fala, pensamento, sensações visuais de cor, movimento, polarização da luz. Jane Jacobs Influenciar a vida humana, na escala urbana. Escritora e ativista política nos EUA. Robert Moses - Jane o critica. Impediu o projeto de Robert Moses, pela influencia negativa que teria na cidade, com uma rodovia que passaria na frente da universidade de Nova York. Se essa rodovia não passasse na frente da casa dela e da onde ela trabalhava, ela teria toda essa mobilidade? Untitled 4 População negra acabado de não ser segregado, assim, o ônibus não chegaria maias à praia, e a população negra só usava ônibus, o que poderia ser um mecanismo de segregação, tornando a praia somente para pessoas brancas. Para Jacobs, os espaços essenciais são as ruas e calçadas. O principal agente deve ser as pessoas. RUAS E CALÇADAS, integração e convivência de uma sociedade, SEGURANÇA - presença constante de pessoas na rua, segurança. A vila Radieuse de Le Corbusier, não tem relação com a escala humana e “tira os olhos da rua”. OLHOS DAS RUAS: Parques lugares carentes que precisam da dádiva da vida, INTEGRANDO AS CRIANÇAS: ruas espaços concretos para crianças brincarem, na falta de espaços públicos, crianças usam ruas e calçadas. Desenho ortodoxo, modernismo ortodoxo: modelo de cidade de Le Corbusier, em Brasília. USO DE BAIRROS: distância caminhável, quarteirão curto. CONDIÇÕES PARA A DIVERSIDADE URBANA: cidade não deve ter usos separados, com mordia e trabalho, circulação de pessoas constante: segurança. Ter diversidade de pessoas, circulação fácil. Casa deve possuir mais de um segmento de uso. Quadras curtas, evitar superquadras onde precisa-se de carros, assim facilita o encontro de pessoas e comércio. NECESSIDADE DE PRÉCIOS ANTIGOS: aluguel, compra mais caros em edifícios novos, e assim, várias classes sociais no mesmo espaço. concentração de pessoas morando no espaço, e diferentes pessoas e classe de pessoas. MITOS sobre diversidade - deixa o ambiente feio, planejamento é necessário, para evitar o congestionamento. FORMAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE CORTIÇO - programas para as pessoas saírem e irem para lugares melhores, como o minha casa, minha vida. Esses programas não são a solução certe, mas melhorar a infraestrutura do cortiço, para não ter que mudar de lugar, longe de trabalho, etc. SUBVENÇAÕ DE MORADIAS - auxílio do governo para moradias. Método de renda garantida, pobreza e falta de habitação de qualidade. Jane: como complementar a diferença entre o que as pessoas podem pagar e a moradia? Pagamentos de subsídios, aluguel, etc. Edifícios não como minha casa minha vida. Redução dos automóveis, Untitled 5 ORDEM VISUAL: LIMITAÇÕES E POTENCIALIDADE, vida x arte. Limitar o uso de arte na cidade para não destituir seu valor. TIPO DE PROBLEMA QUE É A CIDADE - cidade biológica. Tem de ser compreendidas, ciências biológicas estão inter-relacionadas com o todo orgânico. Jaime Lerner Prefeito, Governador, arquiteto e urbanismo - Curitiba. Cidade deve ser visto como ser vivo e doente - encontrado o diagnóstico e o tratamento. Ações pontuais para mudar a vida nas cidades ACUPUNTURA URBANA: tipo de estratégia na cidade com potencial de regeneração. Degradação e fazer melhorias para o benefício da cidade e da população. Todas as cidades do mundo apresentam problemas semelhantes, porém há 3 principais: diferenças sociais, mobilidade, acessibilidade ecologia. RECUPERAÇÃO DE UM RIO: Seul na Coreia do Sul, tinha um rio tapado com rua, porém agora voltou a ser rio, com entradas subterrâneas para passagem. MÚSICA, DANÇA, LUGAR, RUAS. uso misto>Copacabana e uso misto Não há recuos lateraisem Copacabana, e ruas pequenas. VALORES ENTRE AS PESSOAS: respeito, solidariedade, etc. Cidade como organismo vivo doente, oferecer elementos para que a mudança aconteça. Mudança de mentalidade das pessoas também. Espécie de gentileza urbana, cuidar de uma árvore, recolher o lixo, etc. Para qualquer problema que a cidade tivesse, a maioria iria ajudar. AUTOESTIMA, UMA BOA ACUMPUTURA. - autoestima da cidade e do povo brasileiro. que todos usassem ônibus e cartão de mobilidade, para carro no estacionamento, pegar ônibus, etc. Locomoção a pé. ex: empresa sem parar. Jan Gehl Arquiteto e urbanista (Jaime Lerner europeu). Critica o modernismo ao colocar o automóvel no lugar das pessoas. CIDADE AO NÍVEL DOS OLHOS: cidade para pessoas. As cidades eram para as pessoas, no começo e agora as pessoas foram jogadas para as calçadas, e assim a mobilidade humana foi Untitled 6 “esquecida” deixada de lado. A boa qualidade ao nível dos olhos- direito urbano. As pessoas precisam se sentir confortáveis onde vivem, como num sofá. Ex: Cidade de Copenhagen na Dinamarca. Pensar nos sentidos humanos - na cidade. Caminhar, parar, ouvir e sentar. CAMINHAR: a vida acontece a pé - engatinhar, bebê. Como qualificar espaços urbanos para caminhada: pessoas que passarão pela rua, e integridade física das pessoas, acessibilidade. Tirar obstáculos e interrupções desnecessários. Menos semáforos demorados e menos calçadas pequenas. O ser humano sempre busca o que lhe convém - sempre ver objetivo ao caminhar. Coisas interessantes para ver na rua, quando o caminho é extenso o caminhar se torna agradável, não monótono. Menos escadas, mais rampas. Sempre que possível as pessoas vão evitar escadas, como barreira física e para pessoas com mobilidade limitada. Psicologia das escadas - implantar no meio urbano, escada sutil, não tão pesada. Passarelas e passagens subterrâneas são usadas em último caso. Muito tempo gasto. Paralelepípedos e pedras irregulares., dificulta a mobilidade de carrinhos de bebê, cadeira de rodas, etc. Uso misto - permanecer - boa cidade pode ser reconhecida pelo número de pessoas andando nas ruas. Lugares de permanência, transição, limites do espaço público com nichos para descansar ou esperar. Apoios práticos e psicológicos - efeito piano - sombra proporciona pessoas paradas na frente do poste. Bons e maus lugares para sentar. de uso público USO PRIVADO: UMA BOA CIDADE COMO BOA FESTA. Ficam ali quando estão se divertindo. Encontrar pessoas, ver, ouvir e falar evitar o ruído e criar paisagens de conversa. Uso correto da escala no meio urbano. Untitled 7 Cidades com pontos de encontro. Construídas conforme o clima, espaços verdes e o pedalar. Síndrome de Brasília Não funciona com prioridades erradas. A escala das pessoas em Brasília e um fracasso - longos demais e nada convidativos.
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