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PLANEJAMENTO URBANO E SEUS EFEITOS CAUSADOS POR SUA ESCASSEZ Amanda Maria Brasil Ramos 01369995 Arquitetura e Urbanismo Com a revolução Industrial, houve uma evasão da população rural para as grandes cidades em busca de qualidade de vida e consequentemente houve o crescimento dessas cidades. Devido ao aumento de densidade, gerou uma urbanização acelerada sem planejamento, ocasionando diversos problemas aos habitantes provocado pelo acúmulo de pessoas e a falta de infraestrutura adequada. Diante disso, se fez necessário criar planos eficazes para solucionar tais problemas como mobilidade, sistema de transportes, áreas de lazer, movimentos sociais e ambientais. Atualmente existem leis que amparam as necessidades em construir/manter uma cidade bem desenvolvida que atenda a sua população. Mas na prática sabemos que infelizmente não funciona como deveria, tratando-se de políticas públicas, não podemos fechar os olhos para o descaso em que vivemos. Dessa forma, se evidencia o surgimento da “cidade irregular” (formal e informal), que não dispõe de qualquer infraestrutura urbana pronta a atender aos direitos dos habitantes, entre eles o direito à saúde, à educação, à moradia, ao trabalho, ao lazer e aos serviços públicos essenciais, como iluminação, transportes, saneamento, água potável, entre outros. Dito isto, entende-se que a cidade é um centro da vida humana, no qual demanda atenção do poder público e a falta do planejamento urbano adequado para as cidades e a negligência de quando é executado, afeta negativamente a qualidade de vida das pessoas causando vários problemas, que no conjunto se torna o bem estar de todos. Os problemas urbanos são vários e bem diversificados, como às questões ambientais e sociais, da ocupação do solo, da degradação da natureza, infraestrutura para moradia, mobilidade e diante dessa expansão urbana descontrolada, hoje se voltam a atenção para o capitalismo, ao crescimento econômico, gerando o acirramento da crise ambiental e das desigualdades sociais. Tudo isso implica, consequentemente, a deterioração sadia qualidade de vida na cidade e pessoas, que estão ligados diretamente um ao outro. Referência: Revista Direito Ambiental e sociedade, v. 6, n. 2, 2016 (p. 106-136). Artigo. A função social da cidade e o direito à moradia digna como pressupostos do desenvolvimento urbano sustentável.
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