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Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE Introdução Os fármacos que agem no sistema nervoso central (SNC) são o grupo mais amplamente usado de agentes farmacológicos. \ Incluem medicamentos usados no tratamento de uma ampla variedade de condições neurológicas e transtornos psiquiátricos, bem como fármacos para aliviar a dor, suprimir as náuseas e reduzir a febre, entre outros sintomas. Além disso, muitos fármacos que atuam sobre o SNC são usados sem prescrição para aumentar a sensação de bem-estar. Quase todos os fármacos com efeitos sobre o SNC atuam em receptores específicos, que modulam a transmissão sináptica. \ Existem alguns agentes, como os anestésicos gerais e o álcool, que podem exercer ações inespecíficas nas membranas, mas, até mesmo essas ações não mediadas por receptores resultam em alterações demonstráveis na transmissão sináptica. Snc O SNC é constituído pelo encéfalo e pela medula espinal e é responsável pela integração da informação sensorial e geração de saída motora e outros comportamentos necessários para interagir com sucesso com o ambiente e aprimorar a sobrevivência da espécie. \ O cérebro humano contém cerca de 100 bilhões de neurônios interconectados circundados por diversas células gliais de sustentação. \ Em todo o SNC, os neurônios estão reunidos em grupos, denominados núcleos, ou presentes em estruturas em camadas, como o cerebelo ou o hipocampo. As conexões entre neurônios dentro desses agrupamentos e entre eles formam o circuito que regula o fluxo de informação através do SNC. Locais de ação dos fármacos Praticamente todos os fármacos que atuam no SNC produzem seus efeitos ao modificar alguma etapa da transmissão sináptica química. Essas ações dependentes do transmissor podem ser divididas em categorias pré-sinápticas e pós- sinápticas. AÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS \ Os fármacos que atuam na síntese, no armazenamento, no metabolismo e na Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE liberação de neurotransmissores estão incluídos na CATEGORIA PRÉ-SINÁPTICA. \ A transmissão sináptica pode ser deprimida pelo bloqueio da síntese ou do armazenamento do transmissor. \ Por exemplo, a reserpina causa depleção das sinapses monoamínicas de transmissores ao interferir no armazenamento intracelular. Os fármacos também podem alterar a liberação dos transmissores. \ A capsaicina provoca a liberação da substância P, um peptídeo, dos neurônios sensoriais, ao passo que a toxina tetânica bloqueia a liberação dos transmissores. Uma vez liberado na fenda sináptica, a ação do transmissor termina em decorrência de sua captação ou degradação. AÇÕES PÓS-SINÁPTICAS Na região pós-sináptica, o RECEPTOR DO TRANSMISSOR proporciona o principal local de ação dos fármacos. \ Os fármacos podem atuar como agonistas do neurotransmissor, como os opioides, que reproduzem a ação da encefalina, ou podem bloquear a função do receptor. \ O antagonismo dos receptores constitui um mecanismo de ação comum dos fármacos do SNC. \ Um exemplo é o bloqueio do receptor de glicina, um transmissor inibitório, pela estricnina. Esse bloqueio, que é subjacente à ação convulsivante da estricnina, ilustra como o bloqueio dos processos inibitórios resulta em excitação. Os fármacos também podem atuar diretamente sobre o canal iônico dos RECEPTORES IONOTRÓPICOS. \ Por exemplo, o anestésico cetamina bloqueia o subtipo NMDA de receptores ionotrópicos de glutamato por meio de sua ligação ao poro do canal iônico. No caso dos RECEPTORES METABOTRÓPICOS, os fármacos podem atuar em qualquer uma das etapas distais ao receptor. PRINCIPAIS NEUROTRANSMISSORES Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE Para ser efetivo, um FÁRMACO SEDATIVO (ansiolítico) deve reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante. \ O grau de depressão do sistema nervoso central (SNC) produzido por um sedativo deve ser o mínimo compatível com sua eficácia terapêutica. Um FÁRMACO HIPNÓTICO deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção de um estado de sono. \ Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais pronunciada do SNC do que a sedação, o que pode ser obtido com muitos fármacos pertencentes a essa classe, simplesmente pelo aumento da dose. \ É importante pontuar também que: um aumento da dose acima do necessário para produzir hipnose pode levar a um estado de ANESTESIA GERAL. Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE \ Em doses ainda mais altas esses sedativos-hipnóticos podem deprimir os centros respiratório e vasomotor no bulbo levando ao coma e à morte. Classificação química Os barbitúricos representam a classe mais antiga dos fármacos sedativos-hipnóticos, sendo, hoje, mais utilizados devido ao seu efeito anticonvulsivante. \ Representado por: fenobarbital e tipoental. \ São poucos utilizados para sedação, pois possuem o efeito desejado próximo a dose tóxica. Os benzodiazepínicos são agentes sedativos- hipnóticos amplamente utilizados. \ A maioria contém um grupo carboxamida na estrutura em anel heterocíclica de sete membros. \ Os principais representantes são: diazepam, lorazepam, triazolam, alprazolam, clonazepam. O zolpidem, a zaleplona e a eszopiclona, apesar de não terem qualquer relação estrutural com os benzodiazepínicos, compartilham um mecanismo de ação semelhante. \ A eszopiclona é o enantiômero (S) da zopiclona, um fármaco hipnótico que está disponível. \ Esses fármacos não possuem efeitos anticonvulsivante. \ Causam uma menor dependência no usuário. A classe dos sedativos-hipnóticos também inclui compostos de estrutura química mais simples, incluindo o ETANOL e o hidrato de cloral. Farmacodinâmica Os benzodiazepínicos, os barbitúricos, o zolpidem, a zaleplona, a eszopiclona e muitos outros fármacos ligam-se a componentes moleculares do RECEPTOR GABAA presente nas membranas neuronais do SNC. \ Esse receptor, que atua como canal iônico de cloreto, é ativado pelo neurotransmissor inibitório GABA. O receptor GABAA possui uma estrutura pentamérica organizada a partir de cinco subunidades (apresentando, cada uma delas, quatro domínios que atravessam a membrana). \ Os receptores GABAA em diferentes áreas do SNC consistem em várias combinações das subunidades essenciais. \ Os benzodiazepínicos ligam-se a muitos desses receptores, incluindo isoformas que contêm subunidades α2, α3 e α5. \ Os barbitúricos ligam-se também a múltiplas isoformas do receptor de GABAA, porém em sítios diferentes daqueles com os quais os benzodiazepínicos interagem. \ O zolpidem, a zaleplona e a eszopiclona ligam-se mais seletivamente, visto que esses fármacos só interagem com isoformas do receptor de GABAA. Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE O GABA (ácido γ-aminobutírico) é um importante neurotransmissor inibitório do SNC, o qual atua por meio do aumento do influxo do íon cloreto causando uma hiperpolarização na célula e, no geral, uma depressão do SNC. \ Assim, os fármacos sedativos-hipnóticos potencializam a inibição GABAérgica em todos os níveis do neuroeixo, incluindo a medula espinal, o hipotálamo, o hipocampo, a substância negra, o córtex cerebelar e o córtex cerebral. Os BENZODIAZEPÍNICOS parecem aumentar a eficiência da inibição sináptica GABAérgica. \ É importante relembrar que eles NÃO substituem o GABA, mas parecem potencializar seus efeitos de modo alostérico, sem ativar diretamente os receptores de GABAA ou abrir os canais de cloreto associados. \ O aumento da condutância dos íons cloreto, induzido pela interação dos benzodiazepínicos com o GABA, assume a forma de um aumento da FREQUÊNCIA de eventos de abertura dos canais. \ Efeitos: Os BARBITÚRICOS também facilitam as ações do GABA em múltiplos locais do SNC; todavia, diferentemente dos benzodiazepínicos, parecem aumentar a DURAÇÃO de abertura dos canais de cloreto regulados pelo GABA. \ Em altas concentrações, os barbitúricos também podem ser GABAmiméticos, ativando diretamente os canais de cloreto. \ São menos seletivos do que os benzodiazepínicos nas suas ações, visto que também deprimem as ações do neurotransmissor excitatório, o ácido glutâmico, por meio de sua ligação ao receptor de AMPA. \ Essa multiplicidade de locais de ação dos barbitúricos pode constituir a base de sua capacidade de induzir anestesia cirúrgica completa e de seus efeitos depressores centrais mais pronunciados (que resultam em sua baixa margem de segurança), em comparação com os benzodiazepínicos e os hipnóticos mais recentes. OBS: não se sabe ao certo a atuação dos hipnóticos mais recentes. Eles atuam de forma semelhante aos benzodiazepínicos e se ligam no mesmo local, potencializando a inibição GABAérgica. OBS²: Todos os sedativos-hipnóticos atravessam a BHE e a barreira placentária durante a gravidez. \ Se forem administrados durante o período pré-parto, podem contribuir para a depressão das funções vitais do recém-nascido. \ Os agentes sedativos-hipnóticos também são detectáveis no leite materno e podem exercer efeitos depressores no lactente amamentado pela mãe. Farmacocinética ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE No geral, as taxas de absorção oral dos sedativos- hipnóticos diferem, dependendo de vários fatores, incluindo lipofilicidade. \ Por exemplo, a absorção do triazolam é extremamente rápida, ao passo que a do diazepam e do metabólito ativo do clorazepato é mais rápida que a de outros benzodiazepínicos de uso comum. A lipossolubilidade desempenha uma importante função na determinação da taxa de penetração de determinado sedativo-hipnótico no SNC. \ Essa propriedade é responsável pelo rápido início dos efeitos do triazolam, do tiopental e dos hipnóticos mais recentes. BIOTRANSFORMAÇÃO A transformação metabólica em metabólitos mais hidrossolúveis é necessária para a depuração dos sedativos-hipnóticos do corpo. \ A meia-vida de eliminação desses fármacos depende principalmente da taxa de sua transformação metabólica, a qual ocorre através dos sistemas enzimáticos microssômicos de metabolismo dos fármacos no fígado. O metabolismo hepático é responsável pela depuração de todos os benzodiazepínicos. \ Os padrões e as taxas de metabolismo dependem de cada fármaco em particular. A maioria dos benzodiazepínicos sofre oxidação microssômica (reações de fase I), as quais são catalisadas por isozimas do citocromo P450, especialmente a CYP3A4 subsequentemente, os metabólitos são conjugados (reações de fase II) para formar glicuronídeos, que são excretados na urina. \ Porém, muitos metabólitos de fase I dos benzodiazepínicos são FARMACOLOGICAMENTE ATIVOS, alguns com meias-vidas longas. Ex.: o alprazolam e o triazolam sofrem α-hidroxilação, e os metabólitos resultantes parecem exercer efeitos farmacológicos de curta duração, visto que são conjugados com rapidez para formar glicuronídeos inativos. \ DESSE MODO, os benzodiazepínicos cujo fármaco original ou cujos metabólitos ativos apresentam meias-vidas longas têm mais tendência a causar efeitos cumulativos e residuais (sonolência excessiva) com a administração de múltiplas doses. ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Os barbitúricos são absorvidos rapidamente no sangue após administração oral. BIOTRANSFORMAÇÃO Com exceção do fenobarbital, apenas uma quantidade insignificante dos barbitúricos é excretada em sua forma inalterada (metabólitos inativos). As principais vias metabólicas envolvem a oxidação por enzimas hepáticas, formando álcoois, ácidos e cetonas, que aparecem na urina sob a forma de conjugados glicuronídeos. \ Nos seres humanos, a taxa global de metabolismo hepático depende de cada fármaco em particular, porém COSTUMA SER LENTA (com exceção dos tiobarbitúricos). \ Os metabólitos presentam tempo de meia- vida mais longa. ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Assim como os barbitúricos, os hipnóticos mais recentes (eszopiclona, zaleplona, zolpidem), são, em sua maioria, absorvidos rapidamente no sangue após administração oral. BIOTRANSFORMAÇÃO Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE Após a administração oral da formulação padrão, o zolpidem alcança níveis plasmáticos máximos em 1 a 3 horas. \ Dispõe-se também de formulações do zolpidem em aerossol sublingual e oral. O ZOLPIDEM é rapidamente metabolizado a METABÓLITOS INATIVOS por meio de oxidação e hidroxilação pela CYP3A4 hepática. \ A meia-vida de eliminação do fármaco é maior nas mulheres e aumenta significativamente no idoso. \ Uma formulação de liberação prolongada bifásica estende os níveis plasmáticos do fármaco em aproximadamente 2 horas. A ZALEPLONA é metabolizada a metabólitos inativos, principalmente pela aldeído-oxidase hepática e, em parte, pela isoforma CYP3A4 do citocromo P450. \ Deve-se reduzir a dose em pacientes com comprometimento hepático, bem como nos indivíduos idosos. A ESZOPICLONA é metabolizada pelo citocromo P450 hepático (particularmente CYP3A4), formando o derivado N-óxido inativo e a desmetil-eszopiclona fracamente ativa. \ A meia-vida de eliminação da eszopiclona é prolongada no idoso e na presença de inibidores da CYP3A4 (p. ex., cetoconazol). \ Os indutores da CYP3A4 (p. ex., rifampici-na) aumentam o metabolismo hepático da eszopiclona. EXCREÇÃO DOS SEDATIVOS-HIPNÓTICOS Os metabólitos hidrossolúveis dos sedativos- hipnóticos, que são formados, em sua maior parte, pela conjugação de metabólitos de fase II, são excretados principalmente pelo rim. Na maioria dos casos, as alterações da função renal não exercem efeito pronunciado sobre a eliminação dos fármacos originais. O FENOBARBITAL é excretado até certo grau (20 a 30% nos seres humanos) de modo inalterado na urina, e a sua taxa de eliminação pode ser significativamente aumentada pela alcalinização da urina. Isso se deve, em parte, a um aumento da ionização em pH alcalino, visto que o fenobarbital é um ácido fraco, com pKa de 7,4. Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE Antagonista O flumazenil bloqueia as ações dos benzodiazepínicos, da eszopiclona, da zaleplona e do zolpidem, sendo caracterizado como o principal antagonista destes. Porém, ele não antagoniza as ações dos barbitúricos, do meprobamato ou do etanol. Logo, ele é usado: \ Na reversão dos efeitos depressores da superdosagem dos benzodiazepínicos; \ Para acelerar a recuperação após o uso dos benzodiazepínicos na anestesia e procedimentos de diagnóstico. OBS: certos neuropeptídeos endógenos também são capazes de bloquear a interação dos benzodiazepínicos com os sítios de ligação de BZ. Efeitos em nível orgânicos Os benzodiazepínicos, os barbitúricos e a maioria dos fármacos sedativos-hipnóticos mais antigos exercem efeitos calmantes, com redução concomitante da ansiedade em doses relativamente baixas. Todavia, na maioria dos casos, as ações ansiolíticas dos sedativos-hipnóticos são acompanhadas de alguns efeitos depressores sobre as funções psicomotoras e cognitivas. \ Ex.: desinibição de comportamento (euforia, comprometimento do discernimento e perda do autocontrole), que podem ocorrer com doses na faixa daquelas usadas para o tratamento da ansiedade. Os benzodiazepínicos também exercem efeitos amnésicos anterógrados dependentes da dose (incapacidade de lembrar eventos que ocorrem durante a duração da ação do fármaco). Por definição, todos os sedativos-hipnóticos induzem o sono quando administrados em doses altas o suficiente. Os efeitos gerais dos benzodiazepínicos e dos sedativos-hipnóticos mais antigos sobre os padrões do sono normal, são os seguintes: \ A latência até o início do sono é reduzida (tempo até adormecer); \ A duração do estágio 2 do sono NREM (movimento ocular não rápido) aumenta; \ A duração do sono REM (movimento ocular rápido) diminui; \ A duração do sono de ondas lentas NREM do estágio 4 é reduzida. Todos os hipnóticos mais recentes diminuem a latência até o sono persistente. Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE Alguns sedativos-hipnóticos, quando administrados em altas doses, deprimem o SNC até o ponto conhecido como estágio III de anestesia geral. \ Entretanto, a conveniência de determinado fármaco como adjuvante da anestesia depende principalmente das propriedades físico-químicas que determinam a velocidade de seu início e a duração dos efeitos. Entre os barbitúricos, o tiopental e o metoexital são muito lipossolúveis, penetrando rapidamente no tecido cerebral após administração intravenosa, uma característica que favorece seu uso para indução da anestesia. Os sedativos-hipnóticos são, em sua maioria, capazes de inibir o desenvolvimento e a propagação da atividade elétrica epileptiforme no SNC. \ Vários benzodiazepínicos – incluindo o clonazepam, o nitrazepam, o lorazepam e o diazepam – são seletivos o suficiente para serem clinicamente úteis no tratamento das convulsões. \ Entre os barbitúricos, o fenobarbital e o metarbital (convertido em fenobarbital no corpo) mostram-se efetivos no tratamento das crises tônico-clônicas generalizadas, embora não sejam os fármacos de primeira escolha. \ O zolpidem, a zaleplona e a eszopiclona carecem de atividade anticonvulsivante, presumivelmente devido à sua ligação mais seletiva a isoformas do receptor de GABAA, em comparação com os benzodiazepínicos. Alguns sedativos-hipnóticos, em particular membros dos grupos dos carbamatos (p. ex., mepro-bamato) e dos benzodiazepínicos, exercem efeitos inibitórios sobre os reflexos polissinápticos e sobre a transmissão internuncial e, em altas doses, também podem deprimir a transmissão na junção neuromuscular esquelética. \ O relaxamento muscular não constitui uma ação característica do zolpidem, da zaleplona e da eszopiclona. Tolerância A tolerância – isto é, a diminuição da responsividade a determinado fármaco após exposição repetida – constitui uma característica comum do uso dos sedativos-hipnóticos. \ Pode levar à necessidade de aumentar a dose necessária para manter uma melhora sintomática ou para promover o sono. As propriedades desejáveis percebidas de alívio da ansiedade, euforia, desinibição e promoção do sono levaram ao uso compulsivo e incorreto de praticamente todos os agentes sedativos-- hipnóticos. Por essa razão, os fármacos sedativos- hipnóticos são, em sua maioria, classificados como fármacos de Grupo III ou Grupo IV para fins de prescrição nos Estados Unidos e, Grupo B e C, no Brasil, seguindo as normas da Anvisa, devendo ser prescritos em receituários de controle especial de acordo com o grupo específico: Maria Eduarda Tavares (P5) FARMACOLOGIA/MED FITS - PE
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