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Engenharia Elétrica - Turma 01 - Trabalho - Tema 02

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE 
CAMPUS LAGARTO 
BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
SISTEMA FOTOVOLTAICO DE ENERGIA 
 
 
 
Carlos Vital Oliveira Souza 
Caynã Edrey Santos de Jesus 
Jonnathan Siqueira Ramos 
 
 
 
 
 
LAGARTO 
2022 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DE SERGIPE 
CAMPUS LAGARTO 
BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA FOTOVOLTAICO DE ENERGIA 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa bibliográfica sobre 
Sistema Fotovoltaico de Energia, 
como forma de avaliação da 
disciplina de Introdução à 
Engenharia Elétrica, do curso de 
Bacharelado em Engenharia 
Elétrica, ministrada pelo Professor 
Dr. José Espinola da Silva Junior, do 
Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia de Sergipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAGARTO 
2022 
1. INTRODUÇÃO 
 
A sociedade, em busca de desenvolvimento e crescimento econômico, 
necessita de uma ilimitada demanda de energia elétrica. No mundo, atualmente, há 
indicações de esgotamento dos recursos naturais voltados para a geração de energia 
elétrica. 
Knirsch (2012) diz que devido ao crescente uso de diversos 
equipamentos que demande eletricidade, acarreta no aumento do consumo de 
eletricidade e o aumento do processo de produção industrial. Esse ciclo de 
desenvolvimento, consequentemente, aumenta a emissão de gases poluentes na 
atmosfera, desencadeando o chamado efeito estufa. 
Devido a isso, o homem vem estudando novos recursos e fontes para 
a geração de energia e que essas novas fontes de energia causem zero ou o mínimo 
dano ao meio ambiente possível e que seja, também, economicamente viável. 
Atualmente, os meios de geração de energia necessitam que sejam aplicados recursos 
muito altos e, devido a isso, causam enormes impactos financeiros, pois a implantação 
desses recursos são elevados. 
Sendo assim, os meios de obter energia através de recursos 
renováveis reduzem ou anulam as emissões de gases poluentes na atmosfera e, além 
do mais, torna-se economicamente viável, mesmo que ainda necessite de um bom 
investimento financeiro. 
O sistema fotovoltaico de energia é uma dessas alternativas de 
geração de energia limpa. Esse sistema capta a energia gerada pelo sol e a converte 
em energia elétrica, podendo abastecer a rede elétrica em até larga escala ou, até 
mesmo, para uso doméstico. 
A energia solar fotovoltaica já meio de geração de energia elétrica com 
uma tecnologia bem desenvolvida para esse fim. No ano de 2014, segundo os dados 
contidos no relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, 2015), foram inseridos 
38,7 GW em instalações fotovoltaicas na rede elétrica mundial. Somando esse dado, ao 
fim de 2014, já haviam cerca de 177 GW de potência em instalações elétricas 
fotovoltaicas. 
Para o Brasil, o sistema fotovoltaico pode contribuir na diversificação 
da matriz elétrica brasileira, podendo ser útil na preservação das fontes tradicionais de 
energia, seja na economia de combustíveis fósseis ou pela preservação dos níveis dos 
reservatórios das usinas hidrelétricas. Embora que lentamente, os desafios existentes 
no Brasil, no que se refere à energia solar fotovoltaica vem sendo superados e a 
evolução desse setor nos últimos anos, vem provar essa afirmativa. 
2. FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO DE ENERGIA 
 
O sol é a principal fonte de energia do nosso planeta. Anualmente, a 
superfície da terra recebe uma quantidade de energia solar, em forma de luz e calor, o 
que é suficiente para suprir, em milhares de vezes, as necessidades mundiais durante 
o mesmo período. Apenas uma pequena parcela dessa energia é aproveitada, porém, 
com poucas exceções, praticamente toda a energia usada pelo ser humano tem origem 
no sol. 
A energia do sol pode ser transformada em eletricidade através do 
efeito fotovoltaico, o que consiste em converter diretamente a luz solar em energia 
elétrica. 
Diferentemente dos sistemas solares térmicos, muito utilizados para 
aquecer ou para produzir eletricidade a partir da energia térmica do sol, o sistema 
fotovoltaico de energia possui a capacidade de captar a luz solar e produzir energia. A 
energia produzir é coletada e processada por dispositivos de controle e conversão, 
podendo ser armazenada em baterias ou ser utilizada diretamente em sistemas 
conectados à rede elétrica. 
As placas fotovoltaicas podem ser utilizadas nos telhados e fachadas 
de imóveis, residenciais, comerciais ou industriais, afim de suprir as necessidades locais 
de eletricidade, ou podem ser empregadas nas construções de usinas geradoras de 
eletricidade. 
 
 
IMAGEM 01: Esquema de funcionamento de um sistema fotovoltaico em uma residência. 
Fonte : https://renlight.com.br/faq-questoes-frequentes-renlight-energy-parte-1-on-grid Acessado em: 08/02/2022 
 
 
https://renlight.com.br/faq-questoes-frequentes-renlight-energy-parte-1-on-grid
 
IMAGEM 02: Usina geradora de eletricidade através de placas fotovoltaicas. 
Fonte : JUNIOR, 2002. Acessado em: 08/02/2022 
 
O sistema fotovoltaico de energia se utilizada da irradiação da luz solar 
para gerar energia elétrica; os raios batem nas placas e acabam ativando as células e, 
desse modo, a energia é convertida em eletricidade. É importante lembrar que o que 
gera a energia elétrica não é o calor do sol, embora se tenha a produção de energia 
elétrica através do aquecimento de placas (o chamado energia térmico, mas esse 
sistema não utiliza as placas fotovoltaicas), mas sim os raios solares (fotóns). 
Basicamente, os painéis para a coleta de luz solar são instalados em 
locais com uma maior incidência de raios solares, a exemplo dos telhados. A luz do sol 
vai ativar os elétrons contidos nas células fotovoltaicas, gerando uma corrente elétrica 
contínua, que é passada pelo inversor; o inversor possui a função de transformar a 
corrente contínua em alternada e torna-se disponível para os equipamentos ligados na 
rede doméstica. 
A incidência dos raios solares em cima das placas fotovoltaicas gera 
um efeito: O efeito fotovoltaico. Esse efeito nada mais é que a conversão direta da luz 
solar em energia elétrica e conseguida através das placas solares constituídas de 
células solares. 
Deve-se atentar que este processo de conversão não depende do 
calor, muito pelo contrário, o rendimento da célula solar cai quando a temperatura está 
alta. 
 
IMAGEM 03: Efeito fotovoltaico. 
Fonte: OLIVEIRA. Acessado em: 08/02/2022 
 
Embora seja uma fonte de energia eficiente, há as suas desvantagens. 
Por exemplo, se o tempo estiver nublado ou então seja noite, não há como produzir 
energia elétrica. Outro ponto negativo é o alto custo de investimento, o que torna inviável 
e inacessível para boa parte da população. 
 
2.1. VANTAGENS 
 
O uso de sistemas de geração de energia baseada em fontes 
renováveis, acarreta em inúmeros benefícios para os seus usuários e para os países 
que empregam esse tipo sistema de eletricidade. 
O objetivo do sistema fotovoltaico de energia não é diferente do que 
propõe os sistemas de geração de energia elétrica com matrizes renováveis: 
proporcionar bem-estar, conforto e qualidade de vida através de fontes limpas de 
energia. O uso em larga escala desse tipo de sistema poderá reduzir a demanda por 
investimentos, públicos ou privados, em linhas de transmissão e o adiamento de 
construções de usinas de geração de energia com fontes convencionais. 
O sistema fotovoltaico tem como vantagens: 
 É uma fonte de energia não poluente; 
 Não tem peças moveis e, por isso, exige pouca manutenção, 
uma limpeza do painel, por exemplo; 
 Não é necessário a utilização de combustíveis fósseis; 
 Possui um bom período de vida útil; 
 Permite aumentar a potência instalada incorporando módulos 
adicionais; 
 
2.2. DESVANTAGENS 
 
As principais desvantagens do sistema fotovoltaico de energia são: 
 Durante anoite, quando não há nenhum tipo de produção 
solar, é necessário que existam meios de armazenamento da 
energia que foi produzida durante o dia em locais onde as 
placas fotovoltaicas não estejam ligadas à rede de transmissão 
de energia; 
 Locais com latitudes médias e altas sofrem quedas bruscas de 
produção ao longo do inverno. Isso é devido à menor 
disponibilidade diária de energia solar; 
 Locais com frequência de cobertura de nuvens, tendem a ter 
variações diárias de produção de acordo com o grau de 
nebulosidade; 
 As formas de armazenamento da energia solar são pouco 
eficientes quando comparadas, por exemplo, aos combustíveis 
fósseis e a energia hidroelétrica; 
 As placas solares têm rendimento aproximado de 25%; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DIMENSIONAMENTO 
 
Para se dimensionar, de modo eficiente, um sistema fotovoltaico é de 
suma importância a realização de pesquisas, estudos e levantamentos de tecnologias, 
equipamentos e dispositivos que serão empregados com as informações que darão 
subsídio a formatação do projeto executivo da instalação do sistema. 
Indicar os principais pontos de atenção para o dimensionamento 
tornará a instalação do sistema eficiente e adequada aos objetivos do projeto. 
Antes de iniciar o dimensionamento do sistema é necessário ter em 
mãos informações como: 
 Incidência de irradiação solar na região; 
 Estudos de sombreamento; 
 Histórico de consumo de energia elétrica; 
 Informações técnicas de equipamentos e dispositivos do 
sistema fotovoltaico; 
 
De posse das informações necessárias, já se é possível estabelecer 
uma pré-avaliação da viabilidade técnica e econômica do sistema, considerando os itens 
abaixo: 
 Produção de energia elétrica; 
 Potência pico do sistema; 
 Área e infraestrutura necessária; 
 Estimativa de custos; 
 
É sempre importante e recomendável que o projeto do sistema a ser 
implantado tenha sua concepção em dados confiáveis, como a incidência de irradiação) 
e ferramentas computacionais para simulações (estudo de sombreamento) para o ótimo 
funcionamento do sistema. 
Os projetos devem estar de acordo com à Resolução Normativa (RN) 
687/15 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e às normas 
regulamentadoras e manuais de referência técnica do projeto da concessionária de 
energia da região. 
Considerando que uma família deseja instalar um sistema de energia 
limpa em sua residência e, que o sistema escolhido foi o do tipo on grid, que é aquele 
em que o usuário produz sua própria energia elétrica e pode obter créditos com a 
concessionária de energia. O consumo total no mês dessa família seja de 1000 kWh. A 
irradiação solar é de 5,45 kWh/m²; a taxa de desempenho adotada será de 75% e, 
retirando a margem e considerando 95%, o sistema precisará gerar: 
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 = 0,95 ∙ 1000 
𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒈𝒆𝒓𝒂𝒅𝒂 = 𝟗𝟓𝟎 𝒌𝑾𝒉 
A potência a ser instalada, para que atenda o cálculo acima e a 
necessidade da família deve ser: 
𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 =
𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎
(𝑖𝑛𝑑. 𝑖𝑟𝑟𝑎𝑑. 𝑠𝑜𝑙𝑎𝑟 ∙ 𝑑𝑖𝑎𝑠) ∗ 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑝𝑒𝑛ℎ𝑜
 
 
𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 =
950
(5,45 ∙ 30) ∗ 0,75
 
 
𝑷𝒊𝒏𝒔𝒕𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂 = 𝟕, 𝟕𝟓 𝒌𝑾𝒑 
 
Após descobrir a potência que deverá instalada na residência, é hora 
de definir a quantidade de painéis solares e a sua potência. Considera-se que seja 
utilizado um painel com potência de 350 W: 
𝑁𝑢𝑚.𝑑𝑒 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎𝑠 =
𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 ∙ 1000
𝑃𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎
 
 
𝑁𝑢𝑚.𝑑𝑒 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎𝑠 =
7,75 ∙ 1000
350
 
 
𝐍𝐮𝐦. 𝐝𝐞 𝐩𝐥𝐚𝐜𝐚𝐬 ≈ 𝟐𝟑 𝐩𝐥𝐚𝐜𝐚𝐬 
 
Serão instaladas 23 placas de painéis solares nesse sistema. 
O dimensionamento de um sistema fotovoltaico dependerá do seu 
tipo. Considera-se que uma outra família optou por instalar em sua residência um 
sistema off grid, que é aquele que utiliza-se de baterias para manter o uso de 
equipamentos elétricos mesmo em períodos de menor produção, não dependendo da 
rede de distribuição convencional. 
Para o sistema citado no parágrafo anterior, é necessário fazer os 
levantamentos das cargas de corrente contínua (CC), de acordo com as especificações 
do fabricante dos módulos e, as cargas de corrente alternada (CA) que deverão estar 
de acordo com a especificação do fabricante do inversor. Assim, fazendo uma 
multiplicação simples para determinar o consumo diário, pode-se determinar o período 
de autonomia do sistema e, em consequência, a capacidade das baterias solares. 
 
 
IMAGEM 04: Esquema para cálculo de dimensionamento de um sistema fotovoltaico off grid 
Fonte: OLIVEIRA. Acessado em: 12/02/2022 
 
É importante que, durante o dimensionamento, leve-se em 
consideração informações referentes a irradiação solar 
Também deve-se levar em consideração a profundidade de descarga 
da bateria, que é o percentual de carga retirada da mesma, numa determinada 
descarga; ou seja, considerando 0% quando não se descarrega nada (totalmente 
carregada) e 100% de profundidade de descarga (0% de carga), o que se dá, 
geralmente, quando a tensão da bateria com tensão nominal de 12V atinge cerca de 
10,5V. 
Considere que o dimensionamento desse sistema fotovoltaico seja 
para uma residência unifamiliar e, o consumo total diário em Ampère-hora/dia (Ah/dia) 
seja de 20Ah, com uma profundidade descarga no final da autonomia em 60% (0,6) e 
uma autonomia para o sistema de três dias. 
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑏𝑎𝑛𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 ∙ 𝐴𝑢𝑡𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎
𝑃𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑛𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑎𝑢𝑡𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎
 
 
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑏𝑎𝑛𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 
20 ∙ 3
0,6
 
 
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒃𝒂𝒏𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒂𝒕𝒆𝒓𝒊𝒂 = 𝟏𝟎𝟎 𝑨𝒉 
 
A bateria que será utilizada no sistema terá uma capacidade 
armazenamento de 100 Ah, atendendo a demanda projetada e, ainda, acima do 
consumo total diário. 
Ainda nesse sistema, deve-se considerar a profundidade de descarga 
no final de cada noite, quando não há incidência de raios solares e, mesmo assim, o 
sistema continuará alimentando a residência com energia elétrica. Considera-se uma 
profundidade de descarga em 15% (0,15): 
 
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑏𝑎𝑛𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜
𝑃𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑛𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒
 
 
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑏𝑎𝑛𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 
20 
0,15
 
 
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒃𝒂𝒏𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒂𝒕𝒆𝒓𝒊𝒂 ≈ 𝟏𝟑𝟒 𝑨𝒉 
 
Para fins de cálculo, considera-se o maior valor para capacidade da 
bateria encontrado (134 Ah). 
 Agora, determina-se a potência mínima para o gerador fotovoltaico. 
Considera-se uma tensão de máxima potência do módulo (VMP) de 17,4 V (Usualmente 
utilizada para sistemas com baterias de 12V). Levando em consideração que essa 
residência se localiza no nordeste do Brasil, logo é considerado o nível médio do mês 
mais crítico entre 4h e 5h de sol pleno. O fator de segurança utilizado será de 0,8. 
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑚𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑓𝑜𝑡𝑜𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑖𝑐𝑜 = 
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 ∙ 𝑉𝑀𝑃𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑞. 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙 𝑝𝑙𝑒𝑛𝑜 ∙ 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑔.
 
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑚𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑓𝑜𝑡𝑜𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑖𝑐𝑜 = 
20 ∙ 17,4
4,5 ∙ 0,8
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑚𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑓𝑜𝑡𝑜𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑖𝑐𝑜 ≈ 𝟏𝟎𝟎 𝑾 
 
Portanto, será utilizando dois módulos de 50W para a potência das 
cargas de corrente alternada (CA), totalizando 100W de Potência mínima do gerador. 
Para o inversor, considera-se que o sistema terá um percentual de 
perdas (para esse caso, será considerado 20%). 
 
𝑃𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑟 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝐶𝐴 + 20% 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 
𝑃𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑟 = 50 + 10 
𝑷𝒊𝒏𝒗𝒆𝒓𝒔𝒐𝒓 = 𝟔𝟎 𝑾 
Para esse sistema, o inversor precisará de uma Potência de 60W.4. TIPOS DE GERAÇÃO 
 
Os sistemas fotovoltaicos são divididos em on grid (conectados à 
rede), off grid (isolados) e/ou híbrido. 
 
4.1. SISTEMA ON GRID 
 
Também conhecido como sistema fotovoltaico residencial, o sistema 
do tipo on grid permite que o usuário produza parte ou toda energia que será consumida 
em sua residência, sendo assim, é possível, praticamente, “livrar-se” da conta de 
energia elétrica das concessionárias de energia. Esse sistema depende da rede de 
distribuição, onde se é possível fornecer créditos pela energia gerada em excesso. 
Para fins de cálculo, leva-se em consideração o consumo mensal de 
energia elétrica (kWh), a área disponível que serão instaladas as placas solares e a 
localidade geográfica, onde será levado em consideração a irradiação solar daquela 
região. 
Esse tipo de sistema é caracterizado por seu tamanho, ou seja, uma 
residência pequena (com até 80 m²) raramente ou nunca precisará de um gerador com 
uma potência acima de 10 kWp. 
 
4.2. SISTEMA OFF GRID 
 
Esse tipo de sistema é semelhante ao on grid, a diferença é potência 
a instalada. Para fins de cálculo, as informações utilizadas no sistema on grid será a 
mesma (consumo médio, irradiação solar e etc.). 
Enquanto que a potência instalada nos sistemas on grid sejam entre 1 
kWp e 10 kWp, para os sistemas off grid a potência será entre 10 kWp e 100 kWp, 
precisando ocupar áreas grandes. Diferentemente do sistema anterior, esse sistema se 
utiliza de baterias solares para manter o uso de equipamentos elétricos, mesmo em 
períodos de menor produção. 
São sistemas que são utilizados em locais remotos, exigindo um 
dimensionamento minucioso e os seus cálculos leva-se em consideração as cargas 
utilizadas. As baterias solares possuem, em média, autonomia de 3 dias. 
 
 
 
 
4.3. SISTEMA HÍBRIDO. 
 
Esse sistema é um mesclado entre o sistema on grid e o sistema off 
grid. Significa que o sistema é conectado à rede de energia elétrica, mas que possui 
uma bateria de armazenamento de energia elétrica. Esse tipo de sistema é mais caro 
que os outros dois, pois é necessário que se tenha mecanismos de segurança e 
equipamentos específicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
OLIVEIRA, R.A. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA – INTRODUÇÃO. Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. 
OLIVEIRA, R.A. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA – OFF GRID - 
DIMENSIONAMENTO. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de 
Sergipe. 
OLIVEIRA, R.A. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA – OFF GRID. Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. 
OLIVEIRA, R.A. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA – MÓDULOS. Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. 
OLIVEIRA, R.A. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA – EFEITO 
FOTOVOLTAICO. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de 
Sergipe. 
JUNIOR, R.M.M. ENERGIAS RENOVÁVEIS E PRODUÇÃO 
DESCENTRALIZADA – INTRODUÇÃO À ENERGIA FOTOVOLTAICA. 
Universidade Técnica de Lisboa. Edição 0. Lisboa, 2002. 
LOSCHI, H.J. COMPREENDENDO UM SISTEMA FOTOVOLTAICO. Editora 
Baraúna. 2015. 
ZILLES, R., MACÊDO, W.N., GALHARDO, M.A.B., OLIVEIRA, S. H. F. 
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE ELÉTRICA. Editora 
Oficina de Textos. São Paulo, 2016.

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