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UNINASSAU MACEIÓ - PONTA VERDE ENGENHARIA CIVIL JOÃO EVERTON DE OLIVEIRA SANTOS CICERO LIMA DOS SANTOS JUNIOR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO USO DE CÉLULAS FOTOVOLTAICAS EM RESIDÊNCIAS Maceió 2018 JOÃO EVERTON DE OLIVEIRA SANTOS CICERO LIMA DOS SANTOS JUNIOR USO DE CÉLULAS FOTOVOLTAICAS EM RESIDÊNCIAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de ENGENHARIA CIVIL da UNINASSAU MACEIÓ - PONTA VERDE Maceió 2018 Ficha catalográfica gerada pelo Sistema de Bibliotecas do REPOSITORIVM do Grupo SER EDUCACIONAL S237 Santos, João Everton de Oliveira. Uso de Células Fotovoltaicas em Residências / Cicero Lima dos Santos Junior, João Everton de Oliveira Santos. - UNINASSAU MACEIÓ - PONTA VERDE: Maceió - 2018 41 f. : il TCC (Curso de Engenharia Civil) - Uninassau Maceió - Ponta Verde - Orientador(es): M.sc. Fernando Silva de Carvalho, M.sc. Fernando Silva de Carvalho 1. Células Fotovoltaicas. 2. Energia. 3. Energia Solar. 4. Energia Sustentável. 5. Placas Fotovoltaicas. 6. Energy. 7. Photovoltaic Cells. 8. Photovoltaic Panels. 9. Solar Energy. 10. Sustainable Energy. I.Título II.M.sc. Fernando Silva de Carvalho, M.sc. Fernando Silva de Carvalho UNINASSAU MACEIÓ - PONTA VERDE - MAC CDU - 62 Resumo Diante do atual panorama brasileiro, dependente de fontes hídricas para geração de eletricidade, é necessário o estudo, divulgação e implantação de diversas fontes energéticas renováveis para a variação da matriz energética nacional. O sistema fotovoltaico vem sendo uma alternativa para geração de energia elétrica, de forma renovável e limpa e sem impactos ambientais. O Brasil oferece incidência solar favorável para a instalação de geradores solares, e o sistema fotovoltaico é de simples e fácil aplicação, sem necessidade de estrutura extra, uma vez que os painéis solares são frequentemente instalados sobre a cobertura das edificações. O presente estudo tem como objetivo a análise de viabilidade de um sistema fotovoltaico em uma residência, onde foi dimensionado um sistema que possui doze placas fotovoltaicas, no qual o sistema utilizado é o conectado à rede, onde a geração de eletricidade excedente gera créditos que podem ser gastos posteriormente pela unidade. PALAVRAS-CHAVE: Energia, Energia Solar, Placas Fotovoltaicas, Energia Sustentável, Células Fotovoltaicas. Abstract Given the current Brazilian scenario, dependent on water sources for electricity generation, it is necessary to study, disseminate and implement several renewable energy sources for the variation of the national energy matrix. Photovoltaic systems have been an alternative for generating electricity, in a renewable and clean way and with no environmental impact. Brazil offers a favorable solar incidence for the installation of solar generators, and the photovoltaic system is simple and easy to apply, with no need for extra structure, since the solar panels are often installed on the roof of the buildings. The present study has as objective the feasibility analysis of a photovoltaic system in a residence, where a system has been designed that has twelve photovoltaic panels, in which the system used is the one connected to the grid, where the generation of surplus electricity generates credits that can be later spent by the unit. KEYWORDS: Energy, Solar Energy, Photovoltaic Panels, Sustainable energy, Photovoltaic cells. . LISTA DE FIGURAS Figura 01 – Matriz energética do mundo.........................................................13 Figura 02 – Matriz energética do Brasil...........................................................14 Figura 03 – sistema fotovoltaico isolado..........................................................16 Figura 04 – sistema fotovoltaico conectado a rede.........................................17 Figura 05 – diferenças dos painéis solares.....................................................20 Figura 06 – Ilustração de módulos nos painéis solares...................................21 Figura 07 – Parafuso Prisioneiro.....................................................................22 Figura 08 – Gancho.........................................................................................22 Figura 09 – coberturas com telha de fibrocimento (eternit).............................23 Figura 10 – coberturas metálicas....................................................................23 Figura 11 – Demonstração do posicionamento de um inversor solar.............24 Figura 12 – Dimensões da estrutura de suporte.............................................25 Figura 13: Localização da unidade consumidora............................................27 Figura 14 – Nivel de Irradiação Solar...............................................................28 LISTA DE TABELAS Tabela 01- dados de radiação solar diária em diversas localidades do Brasil...........................................................................................................................17 Tabela 02: Resumo das Faturas Energia........................................................34 Tabela 03: Média Anual em kWh e Financeira...............................................35 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 10 2. OBJETIVOS ........................................................................................................... 12 2.1 objetivo geral .................................................................................................... 12 2.2 objetivos especificos ....................................................................................... 12 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 13 3.1. ENERGIAS RENOVAVEIS ........................................................................... 13 3.2. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ................................................................... 15 3.2.1. Radiação solar sobre a terra ..................................................................... 17 3.2.2. Energia fotovoltaica no Brasil ................................................................... 18 3.3. COMPONENTES DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO .......................... 18 3.3.1. BLOCO GERADOR .................................................................................... 19 3.3.1.1. PAINÉIS SOLARES ................................................................................ 19 3.3.1.2. CABOS ...................................................................................................... 20 3.3.1.3. ESTRUTURA DE SUPORTE ................................................................ 21 3.4.2. BLOCO DE CONDICIONAMENTO ......................................................... 23 3.4.2.1. INVERSORES .......................................................................................... 23 3.4.2.2. CONTROLADORES DE CARGA ......................................................... 24 3.4.3. BLOCO DE ARMAZENAMENTO ............................................................. 24 3.4.3.1. BATERIAS ................................................................................................ 24 3.5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA ................................................................................................................... 25 3.5.1 vantagens ...................................................................................................... 25 3.5.2 Desvantagens ............................................................................................... 27 4. ASPECTOS LEGAIS ...........................................................................................28 5. METODOLOGIA .................................................................................................... 29 6. Resultados ................................................................................................................. 34 6.1. Dimensionamento dos painéis solares ....................................................... 37 6.2. ANÁLISE DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO RESIDENCIAL ................................................................................... 39 7. CONCLUSÕES ...................................................................................................... 40 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 41 10 1. INTRODUÇÃO De acordo com Wanderley (2013), o Brasil tem a sua principal fonte de energia elétrica gerada por fontes renováveis, sua maior fonte são as usinas hidrelétricas que geram cerca de 70% da matriz elétrica do Brasil. Devido à falta de chuva dos últimos anos o país tem incentivado a participação de fontes alternativas de energia. Diante deste cenário a energia solar tem se mostrado bastante favorável, por ter maior parte do seu território localizado abaixo da linha do Equador onde tem a maior quantidade de horas de radiação solar. (Wanderley, 2013) A energia é um bem essencial para o desenvolvimento socioeconômico de qualquer nação. É consumida diariamente por milhares de pessoas em todo mundo e suas principais fontes são derivados de combustíveis fosseis, como o petróleo e seus derivados, o gás natural, o xisto, carvão mineral e o urânio que é matéria prima necessária para obter energia dos processos de fissão ou fusão nuclear. Além de poluentes, os combustíveis fósseis não são renováveis, isso significa que em algum momento irão esgotar, por isso faz-se necessário o uso de fontes energéticas limpas renováveis, ou seja, não poluentes e inesgotáveis. A construção civil é um dos setores que vêm se aperfeiçoando para implementar os princípios da sustentabilidade em suas obras. Isso tem acontecendo porque, levando em conta um ambiente comercial, seja ele de pequeno ou grande porte, com redução do consumo energético e o aumento de produção, pode traduzir- se como um impacto socioeconômico positivo na empresa. Isso significa maior economia na conta da energia e menor impacto ao meio ambiente. A integração de módulos fotovoltaico às edificações apresenta vantagens pela geração de energia renovável e também pela geração junto a um ponto de consumo, que é a própria edificação. Assim, pesquisas nesta área visam contribuir a disseminação da utilização desta tecnologia. 11 Neste trabalho é apresentado a implantação de um sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica em uma residência na cidade de Maceió –AL, os estudos são feitos para propiciar ou não o investimento no sistema de geração de energia solar, por se tratar de um alto investimento, as pessoas se perguntam se realmente vale a pena o investimento. 12 2. OBJETIVOS 2.1GERAL Analisar um sistema fotovoltaico em uma residência, buscando minimizar o desperdício energético de fontes não renováveis. 2.2 ESPECIFICOS • Apresentar os aspectos positivos e negativos da utilização de sistemas fotovoltaicos; • Propor a utilização de um sistema fotovoltaico; 13 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1. ENERGIAS RENOVAVEIS De acordo com a empresa de pesquisa energética (EPE), matriz energética é um conjunto de fontes de energia que um país dispõe, muitas pessoas confundem a matriz energética com a matriz elétrica, mas elas são diferentes. A matriz energética é o conjunto de fontes de energia utilizada para movimentar carros, alimentar o fogão com o gás e gerar eletricidade, a matriz elétrica é apenas para a geração de energia elétrica, como podemos ver na figura 01e 02. Figura 01 – Matriz energética do mundo Fonte: Empresa de Pesquisa Energética 14 Figura 02 – Matriz energética do Brasil Fonte: Empresa de Pesquisa Energética Nas figuras 01 e 02, fica claro que o Brasil, apesar de ter o consumo de energias não renováveis maior que as renováveis, ainda usamos fontes renováveis mais que o restante do mundo. As energias renováveis vêm da natureza de fontes inesgotáveis, por exemplo: sol, chuva, marés, ventos e energia geotérmica (proveniente do calor do centro da terra), mas na natureza também tem fonte de energias limitadas com o carvão mineral petróleo e o urânio. A energia solar é uma energia limpa e renovável produzida através dos raios solares, por placas solares onde sua função é receber os raios solares e transforma- los em energia elétrica ou térmica. As placas são produzidas de materiais semicondutores, geralmente cristais de silício, onde a energia é gerada quando os raios solares entram em contato do material de silício provocando o deslocamento dos elétrons, assim gerando energia que carrega bateria. (Magalhães, 2011) A energia da chuva é provocada pelo choque das gotas, gerando energia cinética, isso significa que quanto maior a chuva maior a produção de energia, ela 15 também é considerada limpa e renovável, (Redação Planeta Sustentável, 2008). A chuva também gera energia nas hidrelétricas, que no período chuvoso aumenta a vazão dos rios e consequentemente aumentando a produção da mesma. (Alianca, 2018) A energia das marés é uma fonte limpa e renovável, que é gerada aproveitando a capacidade dos desníveis das marés. É necessário a construções de barragens que possibilite a entra e saída de água, para que essa energia seja transformada em eletricidade. As barragens são construídas rente ao mar, assim enchendo com a alta das marés onde a água é armazenada e logo depois da baixa das marés é liberada, passando por turbinas gerando energia elétrica, semelhante ao funcionamento das hidrelétricas. (Francisco, 2018) A energia eólica é uma fonte abundante e limpa, ela é oriunda dos ventos, tem sido muito utilizada em todo mundo. A transformação de ventos em energia é por meio de aerogerador, conhecida também por como turbina eólica, eles são feito com hélices que são movimentadas com a força dos ventos, para que o sistema tenha um bom rendimento é necessário ter os detalhes de velocidade e direção dos ventos do local onde deve ser feita a instalação do sistema eólico. (Suçuarana, 2015) Energia geotérmica é a energia obtida a partir do calor que deriva do interior da terra, é uma fonte renovável. Transformação de vapor para eletricidade provém de centrais geotérmicas, o vapor que fica nos reservatórios geotérmico alimenta as turbinas e assim gera energia. (Sampaio, 2018) 3.2. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS O sistema fotovoltaico não utiliza nenhum tipo de combustível, ele pode ser instalado em qualquer lugar quem tenha radiação solar suficiente, por se tratar de um sistema solido é preciso de pouca manutenção, podendo ser instalados em lugares remotos como: desertos, selvas, etc. 16 Existem dois tipos de sistemas fotovoltaicos o isolado e o conectado as redes, o isolado produz energia durante o período de maior radiação solar onde a energia produzida é armazenada em baterias para ser usada no período de menor radiação solar, por usar baterias para armazenar a energia esse tipo de sistema se torna mais caro que o conectado as redes. Já o conectado as redes de distribuição de energia, gera energia da mesma forma do isolado, só que ao invés de armazenar a energia ele a fornece para as redes de distribuição e, no período que a produção de energia chega quase a zero é utilizada a que já tinha sido produzida durante o período de maior radiação solar, por não precisar de baterias esses tipode sistema se torna mais barato, só que dependem de regulamentação e legislação favorável, por usarem as redes de distribuição. (BlueSol, 2018) Figura 03 – sistema fotovoltaico isolado Fonte: NeoSolar 17 Figura 04 – sistema fotovoltaico conectado a rede Fonte: NeoSolar 3.2.1. RADIAÇÃO SOLAR SOBRE A TERRA De acordo com Longo (2015), além das condições atmosféricas, a disponibilidade de radiação solar depende também da latitude local e da posição do tempo (hora do dia e dia do ano). Desse modo a duração solar muda de região para região tendo maiores variações nas regiões polares. Na tabela 1 temos dados de radiação solar diária, medidas anuais para diversas localidades do Brasil. Tabela 01: Dados de radiação solar diária em diversas localidades do brasil Localidade Latitude Produção (MJ/m²) Mínima Máxima Média anual Belém – PA 01°27’ 14,2(Fev) 19,9(Ago) 17,5 Floriano – PI 06°46’ 17,0(Fev) 22,5(Set) 19,7 Petrolina – PE 09°23’ 16,2(Jun) 22,7(Out) 19,7 18 Cuiabá – MT 15°33’ 14,7(Jun) 20,2(Out) 18,0 B. Horizonte - MG 19°56’ 13,8(Jun) 18,6(Out) 16,4 Curitiba - PR 25°26’ 9,7(Jun) 19,4(Jan) 14,2 Porto Alegre – RS 30°1’ 8,3(Jun) 22,1 (Dez 15,0 Fonte: TIBA (2000, p. 3). 3.2.2. ENERGIA FOTOVOLTAICA NO BRASIL De acordo com Longo (2015), o consumo de energia elétrica no Brasil, é inferior ao potencial de geração de energia fotovoltaica no país. O Nordeste tem o maior potencial de radiação solar, consequentemente é a região que tem maior capacidade de gerar energia. O governo atualmente tem utilizado essa fonte de eletricidade para semáforos, iluminação pública e telecomunicação. A maior dificuldade para implantação do sistema tem sido o alto custo, mas gradativamente a procura por esse sistema nos últimos anos tem aumentado, assim aumentando a produção das indústrias e melhorando o preço de mercado desses equipamentos. 3.3. COMPONENTES DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO O sistema fotovoltaico, também conhecido como sistema de energia solar fotovoltaico ou sistema de energia solar, é um modelo capaz de adaptar a radiação solar e a converter em energia elétrica. Essa energia elétrica gerada pode ser utilizada para abastecer redes elétricas em alta escala ( usinas solares) e baixa escala ( residências). (eCycle, 2018) Os componentes básicos de um sistema fotovoltaico são agrupados em três diferentes blocos: o bloco gerador, o bloco de condicionamento de potencia e o bloco de armazenamento. Cada bloco tem seus componentes com funções especificas. 19 • Bloco gerador: painéis solares; cabos; estrutura de suporte. • Bloco de condicionamento: inversores; controladores de carga. • Bloco de armazenamento: baterias. 3.3.1. BLOCO GERADOR 3.3.1.1. PAINÉIS SOLARES Considerados como o coração do sistema fotovoltaico, são encarregados de converter a energia solar em eletricidade. É formado por células fotovoltaicas aos quais possuem elétrons ( partículas negativas que giram em torno dos átomos ), ao serem atingidos pela radiação solar se movimentando gerando assim uma corrente elétrica. (eCycle, 2018) O tamanho e numero de painéis dependem do local de instalação e da demanda energética da residência. Recomenda-se para residência a instalação dos painéis no telhado, onde terão uma exposição maior ao sol e a menor possibilidade de ocorrer sombras sobre ele. No mercado, encontra-se 3 principais tipos de tecnologia de painéis, sendo eles: painéis monocristalinos (mono silicone), painéis policristalinos (poli silicone) e os painéis de filme fino (thin film), retratados na figura 05 a seguir. 20 Figura 05 – diferenças dos painéis solares Fonte: clean energy reviews 3.3.1.2. CABOS Tem como finalidade interligar os componentes do sistema e permitir o livre fluxo de energia entre eles, sendo possível assim utilizar a energia solar na forma de energia elétrica. Alguns fatores devem ser avaliados para a escolha dos cabos, como: o tipo de painel, e a distancia entre os componentes do sistema ( sendo recomendado situar os componentes em menores distancias possíveis, para reduzir a perda de tensão durante a trajetória). Após analisar esses fatores, os modelos de cabos a serem utilizados no sistemas fotovoltaico são: Cabo de modulo ou fileira – usado para assegurar a proteção contra alguma falha que possa surgir e curto-circuitos; esse cabo tem a função de interligar os módulos dos painéis solares com a caixa de junção. Para entender o que é o modulo observe a figura 06. 21 Figura 06 – Ilustração de módulos nos painéis solares Fonte: eCycle Cabo principal DC – usado para interligar a caixa de junção do gerador com o inversor, esse cabo e sensível a radiação ultravioleta, e aconselhável que a caixa de junção seja instalada em ambientes internos. Caso isso não seja possível e preciso protege-los entubando. Cabo do ramal AC – usado para interligar o inversor a rede receptora, através de equipamentos de proteção. Deve ser de cobre com isolamento termoplástico. 3.3.1.3. ESTRUTURA DE SUPORTE São itens usados para sustentar e fixar os painéis solares, sendo eles no telhado ou solo, geralmente são estrutura metálicas ou de madeira. Há diversos tipos de estrutura, aos quais dependem de alguns fatores como: modelo e material que o painel é formado, inclinação e local de instalação. Veja abaixo alguns modelos de estrutura de suporte. (Portal Solar, 2018) 22 Figura 07 – Parafuso Prisioneiro Fonte: Portal Solar Figura 08 – Gancho Fonte: Portal Solar 23 Figura 09 – coberturas com telha de fibrocimento (eternit) Fonte: Portal Solar Figura 10 – coberturas metálicas Fonte: Portal Solar 3.4.2. BLOCO DE CONDICIONAMENTO 3.4.2.1. INVERSORES O inverso fotovoltaico é considerado o cérebro do sistema ele tem a finalidade de inverter a energia solar gerada pelos painéis, de corrente continua (CC) em corrente alternada (CA) que é a corrente utilizada na maioria dos aparelhos 24 eletrônicos. Tem como finalidade secundaria também certificar a segurança do sistema fotovoltaico, assim como gerar dados sobre desempenho do seu sistema. Na figura 09 será ilustrado onde um inversor solar fica. (Portal Solar, 2018) Figura 11 – Demonstração do posicionamento de um inversor solar Fonte: Sol e Energias 3.4.2.2. CONTROLADORES DE CARGA Os controladores de carga ficam entre os painéis e a bateria, tem como finalidade controlar a voltagem que entra na bateria, assim controlando a carga e descarga dela, permitindo assim a carga completa e impedindo que a descarga chegue a níveis que possam prejudicar a integridade da bateria, permitindo que bateria tenha uma vida útil mais longa. 3.4.3. BLOCO DE ARMAZENAMENTO 3.4.3.1. BATERIAS São consideradas os pulmões do sistema fotovoltaico, é uma fonte alternativa de energia tem como finalidade armazenar energia para ser utilizada em momento sem, ou com pouca luz solar, utilizada principalmente do sistema fotovoltaico 25 isolado, a rede e considera uma bateria no caso do sistema fotovoltaico conectado a rede. A bateria é o primeiro componente a se desgastar no sistema fotovoltaico, por isso deve-se pensar com cuidado qual a melhor a ser usada. No quadro 1 podemos fazer uma comparação entre dois tipos baterias, a estacionaria e uma automotiva, veremos que a estacionaria se adequa melhor ao sistema fotovoltaico. Quadro 01- diferenças técnicas entre as baterias estacionária e automotiva com ênfase em aplicações fotovoltaicas Bateria Aplicações Fotovoltaicas Estacionária Automotiva Fornece corrente elétrica por Períodos prolongados. Fornece corrente elétrica por um curto período de tempo. Necessitam de corrente elétrica por períodosprolongados. Possui descarga rápida. Possui descarga lenta. Necessitam de baterias com descarga lenta. Possui taxa de descarga menor. Possui taxa de descarga maior. Necessitam de taxas de descargas menores de baterias. Possui capacidade de reserva maior. Possui capacidade de reserva menor. Necessitam de baterias com capacidade de reserva maior. Pode suportar centenas de ciclos de descarga e recarga. Não suporta uma descarga completa. Necessitam de baterias que suportem vários ciclos de descarga e recarga. 3.5. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA 3.5.1 VANTAGENS • Energia sustentável 26 O sistema fotovoltaico tem como fonte geradora de energia o sol, ao qual e abundante, gratuito e eficiente. O Brasil, que é um pais tropical localizado entre as linhas do equador, assim recebendo uma quantidade absurda de radiação solar todos os anos é capaz de gerar mais energia do que poderíamos consumir. Tornando assim o sistema fotovoltaico extremamente vantajoso e confiável, diferentemente de outras fontes geradoras de energia, a fotovoltaica depende apenas da luz solar, fonte inesgotável e renovável. Além disso, e uma fonte sustentável e limpa, algo crucial no dias de hoje, e quanto mais pessoas puderem gerar sua própria energia, mais chances teremos de amenizar as consequências dos efeitos do aquecimento global. • Não há poluição e ruídos A geração fotovoltaica não provoca ruído significativos e não qualquer tipo de poluição. Deve-se isso por utilizar um processo fotoquímico, e não mecânico, para gerar a energia elétrica, o processo ocorre de forma silencio no interior de cada célula que compõe o modulo. Esse fato faz com que o sistema fotovoltaico seja propicio a ser instalado em residências sem prejudicar os moradores ou seus vizinhos, além disso é possível utilizar espaços ociosos, como telhados e cobertura, sem ter assim a necessidade de comprometer áreas uteis para a instalação dos módulos fotovoltaicos. • Baixo custo de manutenção Por tratar-se de uma manutenção simples e que pode ser em sua grande maioria pelo próprio consumidor, consiste na lavagem dos módulos a cada 6 meses, mas isso apenas se eles estiverem sujos, o que não e frequentemente visto pois eles possuem uma película antiaderente que previne o acumulo de sujeira. 27 No caso da poeira, a lavagem e feita pela própria agua da chuva, em caso de poluição ou excrementos de pássaros, a limpeza é simples e rápida, necessita apenas de um jato d’agua e uma vassoura de cerdas macias. Fora esta, a manutenção do sistema elétrico também e necessária, porém com menos frequência, apenas uma vez por ano, para assegura a otimização da geração do sistema. • Vida útil do sistema Um sistema fotovoltaico solar possui mais de 25 anos de vida útil, sem prejudicar o meio ambiente, gerando energia de qualidade, sustentável e limpa. O sistema instalado em uma residência se paga em ate 6 anos após a sua instalação. A partir desta data, todo o retorno financeiro torna-se lucro pelos próximos 19 anos ou ate mais, pois ainda depois deste período os módulos continuam funcionar com uma eficiência de cerca de 80%. 3.5.2 DESVANTAGENS • Valor do investimento Para adquirir e instalar um sistema fotovoltaico, que ele conectado a rede ou isolado, é necessário um grande investimento inicial, pois os componentes dele ainda possui um elevado valor no comercio, por exemplo, um sistema conectado de 1500W, não sai por menos de R$ 10.000,00. (BlueSol) Com isso em vista e para atender a necessidade dos consumidores, sugiram no mercado medidas para contornar essa dificuldade. Os financiamentos subsidiários e consórcios de energia solar, onde bancos públicos ou privados disponibilizam linhas de crédito especiais para investimentos em recursos sustentáveis . 28 Vale ressaltar que a aquisição do sistema fotovoltaico se torna um investimento, ao qual ira geral retorno financeiro ao proprietário ao longo dos anos, em forma de desconto na conta de luz. • Geração intermitente e dependência da concessionária Como os módulos fotovoltaicos dependem diretamente da luz solar para converter a luz do sol para energia elétrica , durante o período da noite não a há geração de energia, assim todos os sistemas fotovoltaicos so geram energias durante as horas do dia em que há irradiação solar. Sendo assim uma fonte intermitente, ou seja, não fornece continuamente energia devido a fatores não controláveis. O clima e outro fator que influencia nessa geração de energia, nuvens e chuvas, influenciam na quantidade de luz que chaga nos painéis, alterando assim a quantidade de energia elétrica gerada pelo sistema. Os sistemas conectados a rede, não se torna independente da concessionária, como não possui dispositivos para armazenamento da energia (baterias), quando não há consumo instantâneo da energia gerada, a mesma e injetada na rede na forma de credito de energia. O cliente ainda depende da concessionária e de sua estrutura de distribuição. 3.6 ASPECTOS LEGAIS Segundo Rüther (2004), no Brasil o sistema elétrico se encaminha para a condição de mercado livre, tendo como figura central o produtor independente de energia, ao qual obtém mais benefícios tornando-se mais vantajoso a utilização do sistema. Com a autoprodução de energia para fins de venda dos seus excedentes esta normatizada pela ANEEL n⁰ 390, de 15 de dezembro de 2009, ao qual tem como compradores os consumidores livres, tendo como base a Lei n⁰ 9.074, de 7 de julho de 1995. A Resolução n⁰ 389/2009, estabelece os deveres, direitos e outras 29 condições gerais para requisição de autorização e registro para pessoa física ou jurídica que tem como objetivo a implantação e/ou a exploração de central geradora de energia elétrica. Tratando-se de normatização, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) tem algumas normas pertinentes aos sistemas fotovoltaicos, sendo as mais importantes: A NBR 11704/2008 apresenta a característica do sistema, classificando-o em isolado ou conectado a rede. Acerca da sua configuração pode ser classificada em puro ou hibrido. A NBR IEC 62116/2012, tem como objetivo fornecer um procedimento de ensaio para avaliar o desempenho das medidas de prevenção de ilhamento utilizadas em sistemas fotovoltaicos conectados à rede (CRESESB, 2014). A NBR 16149/2013 apresenta as recomendações para a conexão entre os sistemas fotovoltaicos e a rede de distribuição de energia elétrica, estabelecendo seus requisitos. A NBR 11876/2010, esta norma especifica os requisitos e os critérios para a aceitação de módulos fotovoltaicos. Na Resolução n⁰ 482 da ANEEL, de 17 de abril de 2012, tem como ponto principal o sistema de compensação de energia quando consumo da unidade e menor do que o produzido pelo sistema, esse excedente e passado para a rede da concessionaria. Essa quantidade excedente pode ser gasta podem ser gastar em outras unidades que fazem parte do mesmo cadastro de rede elétrica ou gasta em meses subsequentes (CRESESB, 2014). 5. METODOLOGIA Com o propósito de alcançar os objetivos propostos no presente estudo, foram estudados um sistema fotovoltaico conectado à rede e os equipamentos necessários para sua instalação, posteriormente foi realizado uma pesquisa de campo a fim de obter parâmetros referentes à instalações existentes e em plena 30 atividade com o sistema fotovoltaico, além da obtenção de custos de mercado para obtenção de estimativa global do valor do sistema. A residência analisada, esta situada no bairro trapiche da barra no município de Maceió – AL. Objeto de estudo escolhido apresenta uma proposta inovadora para o estado, pois através de estudo detalhado a respeito de fontes energéticas, foi constatado que Alagoas possui um enormepotencial para energia solar e aplicando o uso da tecnologia fotovoltaica, além de transformar o objeto de estudo em um local sustentável, ele terá uma redução financeira significativa na conta de energia, um valor que estará disponível para outros investimentos. Foi realizado o dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede, sendo considerada as particularidades locais da instalação como radiação solar incidente e a temperatura ambiente do local. Os equipamentos necessários para instalação do sistema são: Placa solar, inversor solar, estrutura de fixação dos painéis, cabeamento e conectores específicos. O local destinado a receber a estrutura do sistema, será a coberta da edificação, pois é o local com maior área disponível sem efeitos de sombreamento. O primeiro passo no dimensionamento de um sistema conectado à rede é determinar quanta energia deseja-se produzir. Esta é uma escolha que pode ter como base um levantamento de cargas da instalação ou à análise do consumo mensal de energia. O presente estudo opta pela análise do consumo energético, visto que a edificação esta ativa, e para calcular com precisão foi necessário avaliar as últimas 12 (doze) contas de energia do local e fazer uma média do consumo mensal de energia. Tendo conhecimento da quantidade de energia que será gerada pelo sistema, pode-se escolher o modelo de módulo solar que será utilizado. Neste caso foi escolhido um painel fotovoltaico policristalino de 315W da Jinko Solar. Após a definição do modelo do módulo fotovoltaico, foi determinado a quantidade de energia 31 produzida pelo painel multiplicando sua área pela sua eficiência, e para saber a produção mensal, o resultado é multiplicado por 30 (trinta). Uma vez calculado a energia produzida por um modulo e conhecendo o valor da energia que se deseja produzir mensalmente, determinasse a quantidade de módulos necessários no sistema através da formula: 𝑁𝑝 = Esistema Emódulo Sendo: Np = Número de placas fotovoltaicas; Esistema = Energia produzida pelo sistema em kWh no intervalo de tempo considerado; Emódulo = Energia produzida por um módulo kWh no mesmo intervalo de tempo. Emódulo = (Área Módulo) x (Eficiência) x (Índice solarimétrico x Tempo) O índice solarimétrico do município pode ser obtido facilmente através de simuladores solares ou tabelas online. Já a eficiência do módulo de acordo com as especificações técnicas do fabricante, é de 16,23%. Após o dimensionamento das placas, é necessário definir o ângulo de inclinação dos painéis e a altura que a haste da estrutura de fixação do painel terá de ter para atingir a angulação adequada. A escolha incorreta do ângulo de inclinação reduz a capitação dos raios solares e compromete a produção de energia elétrica pelo módulo fotovoltaico. Dependendo da inclinação adotada, a energia produzida pode ser maximizada ao longo do ano, somente nos meses de verão ou somente nos meses de inverno. 32 A regra mais recomendada pelos fabricantes de painéis, que o ângulo seja definido de acordo com a latitude geográfica da unidade consumidora, como neste caso ela esta situada na cidade de Maceió, portanto possui uma latitude de 9° S e o ângulo recomendado para latitudes até 10° é o próprio ângulo de 10° e sempre que possível, os painéis devem ser orientados para o norte geográfico, maximizando assim a produção média diária de energia. Para a instalação física, foi calculada a altura da haste (Z) em função do ângulo de inclinação (α) e levando em conta o comprimento (L) do painel. A figura12 ilustra essas variantes. Figura 12 – Dimensões da estrutura de suporte Fonte: VILLALVA, 2012 A altura Z da haste de fixação é calculada por: Z = x sin(α) E a distância x é calculada como: X = L x cos(α) 33 Tendo em vista o modelo do módulo, sua quantidade total e o modelo especifico do inversor, foi realizado um orçamento referente apenas aos componentes do sistema fotovoltaico em algumas empresa que além de ter uma boa reputação no mercado, oferecem a maior garantia em ambos os equipamentos. O dimensionamento do gerador fotovoltaico e a conexão com a rede elétrica determinará a viabilidade de projeto de maneira executiva, sendo aprovado, o resulta do orçamento irá compor o estudo de viabilidade econômica com os detalhes do custo total da implantação deste sistema. 34 6. RESULTADOS O sistema determinado foi o conectado a rede pelo fato da unidade consumidora estar localizada numa zona urbana e não necessita do armazenamento de energia. Para poder realizar o dimensionamento foi feita a média mensal do consumo de energia através dos valores detalhados das últimas 12 (doze) contas, como mostra a tabela 02: Tabela 02: Resumo das Faturas Energia Conta Mensal Consumo kWh Total a Pagar (R$) Dez/17 637 543,55 Jan/18 584 498,33 Fev/18 572 488,09 Mar/18 616 525,63 Abr/18 628 535,87 Mai/18 560 477,85 Jun/18 394 336,20 Jul/18 577 495,35 Ago/18 531 453,1 Set/18 548 467,61 Out/18 566 482,97 Nov/18 646 551,23 TOTAL 6.859 5.885,78 Fonte: Dados da pesquisa, 2018 Em seguida foi feita uma média do consumo total anual para obter-se o consumo médio por mês, a concessionária de energia para posteriormente ter como parâmetro este valor comparado ao valor por sistema implantado. 35 Tabela 03: Média Anual em kWh e Financeira Média Anual kWh R$ 571,583 490,482 Fonte: Dados da pesquisa, 2018 Para obtenção do índice solarimétrico, serão necessárias as coordenadas geográficas de local, que podem ser facilmente obtidas através do google maps e adicionadas ao portal cresesb. Figura 13: Localização da unidade consumidora Fonte: GOOGLE MAPS,2018 36 Após a inserção dos dados no portal cresesb, serão exibidos algumas tabelas porém a tabela que de fato interessa para sistemas adotados (conectados a rede) é a tabela que consta os valores referentes a maior média anual, que de acordo com a tabela abaixo é de 5,37kWh/m2.dia. Estação: Maceió Município: Maceió, AL - BRASIL Latitude: 9,601º S Longitude: 35,749º O Distância do ponto de ref. (9,676058º S: 35,757351º O): 6,5km Tabela 04 : Nivel de Irradiação Solar Fonte: PORTAL CRESESB, s.d O gráfico mostra as variações nos níveis de irradiação solar ao longo do ano na cidade de Maceió – AL. Por conta disso, o sistema deve ser dimensionado para a maior média anual, sendo assim aproveitado ao máximo os picos de irradiação para geração de eletricidade. 37 Gráfico 01 : Maior média anual de radiação solar Fonte: PORTAL CRESESB 6.1. DIMENSIONAMENTO DOS PAINÉIS SOLARES • A localização do objetivo de estudo é a cidade de Maceió – AL. • Índice solarimétrico de 5,37kWh/m2 • Consumo energético médio da unidade consumidora e de 571,583 kWh/mês; • Mês considerado: 30 dias; • Eficiência dos painéis 16,23% - Número de módulos: 𝑁𝑝 = 571,583 (1,956 ∗ 0,992) ∗ (0,1623) ∗ (5,37 ∗ 30) Np = 12 Módulos 4 4.5 5 5.5 6 6.5 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Maior média anual Maior média anual: 6ºN 38 - Produção anual de energia Pae = (1,956*0,992)*(0,1623)*(5.37*30)*(12)*(12) Pae = 7305,62kWh/ano - Altura da haste de fixação: Z = 1,956*sen(10) Z = 0,339m - Distância: X = 1,956*cos(10) X = 1,93m Diante da quantidade de módulos, sua disposição será em fileiras, portanto será necessário calcular a distância entre uma fileira e outra para que não haja sombreamento entre os módulos, prejudicando a produção do sistema. - Distância entre os módulos: d = 3,5 * z d = 3,5*0,339 d = 1,2m Os painéis possuem dimensões de (1,956x0,992x0,04)m que multiplicando sua área em m2 pela quantidade de placas, teremos a área necessária para instalação dosistema. 1,956*0,992 = 1,94m2 1,94*12 = 23,28m2 39 Tendo como resultado parcial um sistema instalado em série com (numero de módulos) placas solares de 315W cada para atender uma demanda de 571,583kWh/mês e gerando anualmente 7305,62kWh, é necessário uma aréa disponível de 23,28m2 , que está localizada na coberta da residência para instalação dos painéis. 6.2. ANÁLISE DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO RESIDENCIAL Após solicitar um orçamento a empresa Perfecto energy referente ao valor dos painéis da fabricante Jinko Solar, tipo JKM315PP-72, com valor unitário das placas de R$800,00 (oitocentos reais), e garantias de 10 anos e 15 anos, respectivamente, contra defeito de fabricação e contra perda de eficiência. 40 7. CONCLUSÕES Quando teve inicio o trabalho de pesquisa, os estudos foram feitos para propiciar ou não o investimento no sistema de energia solar, a instalação de placas fotovoltaicas em edificações tem apresentado vantagens pela geração de energia limpa, renovável e também pela geração junto à unidade consumidora. Diante disso a pesquisa teve como objetivo geral a implantação de um sistema fotovoltaico de energia solar conectado à rede de distribuição, no trabalho consta os cálculos do dimensionamento das placas solares. A pesquisa teve o intuito de propor ao leitor a instalação de um sistema fotovoltaico, um sistema no qual tem uma vida útil em média de 25 anos, que não prejudica ao meio ambiente, com baixo custo de manutenção, sua manutenção é resumida em apenas uma lavagem das placas. Por contrapartida tem um alto custo de instalação, por se tratar de um equipamento que tem pouca procura no mercado, mas com os incentivos dos governos nos últimos anos a situação tem melhorado, a procura tem aumentado fazendo com que os preços fiquem melhores. Na pesquisa foram encontradas algumas dificuldades com os orçamentos passado pelas empresas da área, desde orçamentos com falta de dados a orçamento totalmente errados feitos por pessoas que não tem conhecimento técnico do assunto, isso prejudicou a encontrar um preço para implantação de um sistema. E recomendável a alguém que for fazer um novo trabalho sobre sistema fotovoltaico, que se aprofunde mais em dimensionamento de placas e inversores, fazendo também estudo de viabilidade para informar ao consumidor o quanto ele vai gastar e o tempo de retorno do investimento. 41 REFERÊNCIAS Entendendo as Vantagens e Desvantagens da Energia Solar: O Guia Definitivo Para Você Não Errar Na Escolha do Seu Gerador Elétrico. (09 de Maio de 2018). Acesso em 16 de novembro de 2018, disponível em Blue Sol Energia Solar: https://blog.bluesol.com.br/vantagens-e-desvantagens-da-energia-solar/ Alianca. (20 de março de 2018). Influência das chuvas na geração de energia elétrica. Acesso em 18 de outubro de 2018, disponível em alianca energia: http://aliancaenergia.com.br/br/influencia-das-chuvas-na-geracao-de-energia-eletrica/ BlueSol. (s.d.). Os sistemas de energia solar fotovoltaica. Acesso em 07 de novembro de 2018, disponível em programa integrador online: http://programaintegradoronline.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Livro-Digital- de-Introdu%C3%A7%C3%A3o-aos-Sistemas-Solares-novo.pdf eCycle. (s.d.). Kit energia solar: Conheça todos os componentes do sistema solar fotovoltaico. Acesso em 06 de novembro de 2018, disponível em eCycle: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/69-energia/3424-componentes- sistema-fotovoltaico-painel-solar-estrutura-suporte-inversor-controlador-carga-cabos- baterias-captacao-kit-geracao-energia-eletrica-eletricidade-vantagem-fontes- renovavel-limp Empresa de Pesquisa Energética. (s.d.). Matriz Energética e Elétrica. Acesso em 28 de outubro de 2018, disponível em epe: http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz- energetica-e-eletrica Francisco, w. C. (2018). Energia das Marés. Acesso em 04 de 11 de 2018, disponível em Brasil Escola: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-das-mares.htm/ Longo, M. 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Rio de Janeiro: CRESESB/CEPEL, 2014. Disponível em: http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/Manual_de_Engenharia_FV_2014.pdf. Acesso em: 4 mar. 2015. 43 VILLALVA, Marcelo Gradella; GAZOLI, Jonas Rafael. Energia Solar Fotovoltaica: conceitos e Aplicações - Sistemas Isolados e Conectados à Rede. Editora Érica, 2012. ANEEL. Resolução Normativa nº 482, de 17 abr. 2012.
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