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Cópia de AULA - CURSO PRATICAS LABORATORIAIS EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA 30 05 21

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PRÁTICAS 
LABORATORIAIS EM 
MICROBIOLOGIA CLÍNICA
• Letícia Cavalcanti dos Santos
• Biomédica
• Especialização em Microbiologia
• Gestão da Qualidade em Saúde
• Conceitos e princípios de coloração de Gram, pesquisa de BK e fungos
• Processamento de materiais clínicos, finalidade dos meios de culturas mais utilizados e 
técnicas de semeadura
• Interpretação de crescimento nas culturas aeróbias mais frequentes (urinas, fezes, 
líquidos cavitários, LCR, hemocultura, trato genital, trato respiratório superior e inferior)
• Princípios da cultura anaeróbia
• Técnicas de identificação bacteriana manual e automatizada
• Testes de sensibilidade manual, automatizado e detecção fenotípica de resistências
• Princípios de cultura para fungos
• Princípios de cultura para micobactérias
Coloração de Gram
• Hans Christian Gram - Inventor da Coloração de 
Gram (1884)
• Rápido e barato 
• Informações preliminares 
• Resposta Inflamatória 
• Qualidade da amostra 
• Orientação da conduta 
Coloração de Gram
• Gram positivas:
o Parede de peptideoglicano espessa
o Grande quantidade de ácido teicoico
• Gram negativas:
o Camada delgada de peptidoglicano
Retém o cristal violeta
Coloração 
de Gram
Coloração de Gram
Cristal Lugol Álcool- Fucsina 
Violeta acetona 
 
1 min 1 min 15 a 30 s 30 s 
Coloração 
de Gram
Coloração 
de Gram
Coloração de Gram
• Urina:
oBacilo Gram negativo
o Levedura
oCoco Gram positivo
oBacilo Gram positivo
• 1º Jato:
o Trichomonas vaginalis
oDiplococos Gram negativos
oBacilo Gram negativo
Liberar
Verificar leucocitúria ou aguardar cultura
Não liberar 
Coloração de Gram
• Uretral, esperma, endocervical:
o Leucócitos
o Leveduras
oDiplococos Gram negativos
o Trichomonas vaginalis
Coloração de Gram
• Pesquisa de Haemophilus ducreyi
• Pesquisa de Treponema e Leptospira
Coloração 
de Gram
• Líquidos nobres:
o Amostras com aspecto turvo ou 
purulento, fazer lâmina direto da 
amostra
o Amostras com aspecto límpido, 
centrifugar e usar sedimento
o Centrifugar a 3500 rpm por 10 
minutos as amostras com volume 
maior ou igual a 3mL, usando o 
sedimento para o preparo das 
lâminas
Coloração 
de Gram
• Liquor:
o Preparar a lâmina na citocentrífuga, 
usando um volume de amostra entre 
100 a 400μl por caçapa 
o Deve ser centrifugado para uma 
maior sensibilidade de leitura 
o Quando apresentado qualquer 
microrganismo, refazer lâmina 
o Não depende do aspecto da amostra
o Os resultados são quantificados e devem 
ser tratados como pânico
Coloração 
de Gram
• Liquor:
MICROSCOPIA IDENTIFICAÇÃO 
Neonatos e infantes (até 2 
meses) 
Coco Gram + 
Bacilo Gram –
Bacilo Gram + 
Streptococcus grupo B 
E. Coli 
Listeria monocytogenes 
Crianças (2 meses a 10 anos) 
Bacilo Gram –
Coco Gram + (aos pares, 
aspecto de vela) 
Diplococo Gram –
H. Influenzae 
S. Pneumoniae 
Neisseria meningitidis 
10 a 18 anos Diplococo Gram – Neisseria meningitidis 
18 a 70 anos 
Diplococo Gram –
Coco Gram + (aos pares, 
aspecto de vela)
S. Pneumoniae 
Neisseria meningitidis 
Idoso (> 70 anos) 
Coco Gram + (aos pares, 
aspecto de vela) 
Bacilo Gram + 
S. Pneumoniae 
Listeria monocytogenes 
Coloração de Gram
• Hemocultura:
oBacilo Gram negativo
o Fungos
oCocos Gram positivos em cadeia
oCocos Gram positivos agrupados (analisar via e tempo de positividade)
Coloração de Gram
• Escarro:
o Facilidade de contaminação com saliva 
o Lâmina realizada diretamente da amostra 
o Score determinante para qualidade da amostra 
Quantificação de todos morfotipos e celularidades encontrados, exceto levedura 
Avaliação do escarro (Objetiva de 10) 
Classificação Cel. Epiteliais Leucócitos 
Grupo 1 > 25 < 10 
Grupo 2 > 25 10 a 25 
Grupo 3 > 25 > 25 
Grupo 4 10 a 25 > 25 
Grupo 5 < 10 > 25 
Coloração de Gram
• Secreção traqueal:
o Atenção nos leucócitos x células epiteliais 
o Lâmina realizada diretamente da amostra 
o Quantificação de todos morfotipos e celularidades encontrados, exceto levedura 
o Rejeitar: >25 células epiteliais por campo e ausência de bactérias. 
Coloração 
de Gram
• Lavado brônquico:
o Quantificação 
de todos 
morfotipos e 
celularidades 
encontrados 
o Lâmina 
realizada 
diretamente 
da amostra 
Coloração 
de Gram
Coloração 
de Gram
Coloração 
de Gram
Coloração 
de Gram
Pesquisa de BAAR 
• Princípios:
o Bacilos Álcool-Ácido Resistentes (BAAR): bactérias com parede celular constituída de 
ácidos micólicos resistentes a descoloração por álcool-ácido
o Importante para diagnóstico e acompanhamento de tratamento de tuberculose 
(bactérias de crescimento lento) 
o Coloração utilizada para pesquisa de bacilo de Hansen (hanseníase)
o Sinonímias: baciloscopia, pesquisa de BK, pesquisa de microbactéria, pesquisa de 
lepra, pesquisa de Hansen
Pesquisa 
de BAAR 
• Parede: 60% do peso em 
componentes lipídicos e 
15% proteicos
Pesquisa de BAAR 
Bacilo Álcool-Ácido Resistente
Mycobacterium spp. Nocardia spp.
Gordonia spp.
Rodhococcus spp.
Pesquisa de 
BAAR 
• Esfregaço direto
Pesquisa de BAAR 
• Coloração de Ziehl-Neelsen
o Fixar o esfregaço no calor
o Cobrir com Fucsina fenicada 
o Aquecer até emissão de vapores, sem deixar ferver, por três vezes
o Aguardar 5 minutos
o Lavar com água corrente
o Descorar com solução descorante (álcool-ácido 3%)
o Lavar com água corrente
o Corar com azul de metileno por 30 segundos.
o Lavar com água corrente
o Secar em temperatura ambiente
Pesquisa de BAAR 
• Baciloscopia
ID
EN
TI
FI
C
A
Ç
Ã
O
Pesquisa 
de BAAR 
• Materiais do trato 
respiratório
Ziehl-Neelsen 
(objetiva 100x)
Resultado
0/100 campos Negativo/Não foram observados BAAR 
em 100 campos observados
1 a 9 BAAR/100 
campos observados
Relata-se número total de bacilos 
encontrados
10 a 99 BAAR/100 
campos observados
Positivo (+)
1 a 10 BAAR/campo, 
primeiros 50 campos 
observados 
Positivo (++)
>10 BAAR/campo, 
primeiros 20 campos 
observados
Positivo (+++)
Pesquisa de 
BAAR 
• Outros materiais
Ziehl-Neelsen 
(objetiva de 100x)
Resultado
Ausência de BAAR Negativo/Não foram 
observados BAAR 
Presença de BAAR em 
qualquer quantidade
Positivo/Presença de 
BAAR 
Pesquisa de BAAR 
Pesquisa 
de BAAR 
Pesquisa de Hansen
• Coloração de Ziehl-Neelsen a frio (Kynyoun)
Recomendado por preservar as condições morfotintoriais do bacilo.
o Fixar o material no calor
o Cobrir o esfregaço com a fucsina de Ziehl-Neelsen 
o Aguardar 20 minutos
o Lavar a lamina com água
o Descorar com solução de álcool-acido a 1% até que os mesmos tomem uma coloração rosada
o Lavar com água corrente
o Cobrir com azul de metileno por 2 a 3 minutos
o Lavar com água corrente
o Deixar secar e realizar leitura
Pesquisa de Hansen
Pesquisa 
de Fungos
• Exame 
rápido, 
simples, 
baixo custo
• Importante 
no 
diagnóstico 
preliminar 
de 
infecções 
fúngicas
• Visa 
encontrar 
leveduras, 
filamentos 
ramificados 
com ou 
sem septos
Pesquisa de Fungos
• Micológico direto: 
o Colocar amostra clínica na lâmina
o Acrescentar uma gota de KOH (atua como clarificador, pois dissolve a queratina e 
melhora o contraste das estruturas fúngicas)
o Colocar lamínula
o Aguardar a clarificação do material por 30 min na câmara úmida em temperatura 
ambiente
o Examinar no microscópio no aumento de 10x e 40x
o Técnica utilizada em raspados de unhas, lesão de pele, pelos, escarro, líquidos, 
tecidos, etc.
Pesquisa de 
Fungos
• Tinta da China
o Técnica 
utilizada para 
identificação 
de 
Cryptococcus
spp. em Liquor
o Colocar 1 ou 2 
gotas do LCR 
centrifugado 
(1500 a 2000xg 
por 15 min)
o Acrescentar 2 
gotas de tinta 
da China, 
homogeneizar, 
colocar 
lamínula e 
observar em 
microscópio
Cryptococcus spp. halo são cápsulas de polissacarídeos
“Céu estrelado”
Pesquisa
de Fungos
Pesquisa 
de Fungos
Pesquisa 
de Fungos
Meios de 
Transporte
• Preservam a viabilidade, mantem a proporção e 
quantidade dos micro-organismos presentes
•Swabs de algodão com algintado de cálcio inibem 
algumas bactérias fastidiosas
• Swabs de rayon ou poliéster (dacron) são mais 
recomendados. 
Meios de Transporte
• Cary-Blair: conservante de 
fezes para isolamento de 
enteropatógenos
• Salina tamponada: meio 
líquido utilizado no 
transporte de fezes
• Amies: ou carvão ativado 
Conserva micro-
organismos fastidiosos e 
menos exigentes, utilizado 
em vários materiais 
biológicos.
• Stuart: Sem fonte de 
nitrogênio. Conserva 
patógenos como Neisseria
spp, Haemophilus spp, 
Streptococcus spp, etc
Meios de cultura
• Nutrição
✓Carbono
✓Oxigênio (aeróbios)
✓Nitrogênio
✓Fósforo
✓Enxofre
✓Oligoelementos
✓Fatores de crescimento
• Temperatura
✓Termófilos
✓Mesófilos
✓Psicrófilos
• pH
✓Procariontes – alcalinos
✓Fungos - ácido
O que os micro-organismos precisam para crescer?
Meios de cultura
• Seletivos
• Thayer-Martin: Neisseria 
gonorrhoeae e Neisseria 
meningitidis
• CNA (Colistin Nalidixic agar): 
Streptococcus spp. e Enterococcus
spp.
• TETRA (caldo tetrationato): 
Salmonella spp.
• Karmali ou AS Campy: 
Campylobacter spp.
• TODD (caldo Todd-Hewit): 
Streptococcus spp.
Meios de cultura
• Seletivos e Diferenciais
• MacConkey: Gram negativos. 
Diferencia lactose + e –
• EMB (eosin methiline blue): 
Gram negativos. Diferencia 
lactose + e –
• SS: Salmonella spp. e Shigella 
spp. Detecta produção de H2S
• Hektoen enteric: Salmonella 
spp. e Shigella spp. Diferencia 
bactérias em lactose e 
sacarose + e –
• Cromogênicos: opções para 
Candida spp, urina, fezes, 
vigilâncias epidemiológicas, 
pesquisa de bactérias 
resistentes a alguns 
antibióticos
Meios de cultura
• Ricos ou não seletivos
• Ágar sangue: também 
é diferencial, pois 
visualiza hemólise β
(total), α (parcial) e γ
(sem hemólise)
• Chocolate: 
crescimento de 
Haemophilus spp, 
Neisseria 
gonorrhoeae, 
Neisseria meningitidis 
e Moraxella spp. 
• CLED (cystine lactose 
electrolyte deficiente 
agar): inibe véu do 
Proteus spp.
Técnicas de Semeadura
Semeadura Qualitativa ou 
Esgotamento
Semeadura Quantitativa
Técnicas de 
Semeadura
• Ponta de 
cateter
• Semi-
quantitativa 
pelo método 
de Maki
• Rolagem por 
toda 
superfície do 
ágar sangue, 
com auxílio 
de uma alça 
estéril, três 
vezes em 
três 
diferentes 
direções.
• Considerar > 
ou = 15 
UFC/segmen
to de cateter
Cultura 
de Biópsia
Cultura de 
Secreção 
Traqueal
• Método Quantitativo com 
alça calibrada de 1µL
Cultura de 
Lavado 
Brônquico
• Método Quantitativo com 
alça calibrada de 1µL
Cultura de 
Urina 1º Jato
• Semeadura quantitativa
Urocultura
Urina 
Jato médio
Alça calibrada 1µL
ou
CPS 
(cromogênico)
CLED/MacConkey
Laminocultivo
ou
Coprocultura
Intepretação de crescimento nas culturas 
aeróbias
• Avaliar crescimento dos micro-organismos
• Diferenciar entre patógeno, contaminação ou microbiota (considerar sítio analisado)
• Correlacionar com clínica do paciente, idade, sexo, etc
• Observar características das colônias 
Urocultura
• Infecções do trato urinário (ITU) são causas mais comuns de infeções bacterianas
• Acomete mais mulher do que homens devido a anatomia
• Correlacionar com exame de urina tipo 1
• Coleta: jato médio, saco coletor, cateter vesical (ruim devido ao biofilme), sonda de 
alívio, punção suprapúbica (anaero) e primeiro jato (uretrite)
Urocultura
• Bacteriúria assintomática: presença patógeno em grande quantidade sem sintomatologia
• Cistite: aderência a bexiga
• Pielonefrite: acomete rins e pélvis
• ITU complicada: considerada em pacientes com falhas no tratamento ou comorbidade no 
sistema urinário que impede o fluxo normal
• ITU não complicada: sem anormalidades funcionais do sistema urinário
• Piúria assintomática: idosos e diabéticos com incontinência urinária
• Piúria sem bacteriúria: ocorre por clamídia ou tuberculose renal
Urocultura
• Isolados mais frequentes:
o Escherichia coli Maior prevalência 
oKlebsiella spp.
oProteus mirabilis
oPseudomonas aeruginosa
o Staphylococcus aureus
o Staphylococcus saprophyticus
o Enterococcus spp.
Urocultura
1 patógeno
Coleta não invasiva Leucocitúria
Presente
<104 = ID
≥104 = ID+ATB
≥103 = ID+ATB*
Ausente
≥105 = ID+ATB
<105 = ID (ATB a 
critério médico)
Coleta invasiva ≥102 = ID+ATB
*Em mulheres de 14 a 30 anos e homens sintomáticos
Fonte: Procedimentos Básicos em Microbiologia, 4ª ed, 2020.
Urocultura
2 patógenos
Coleta não invasiva Leucocitúria
Presente
≥105 = ID+ATB dos 
2
<105 = ID*
Ausente ≥105 = ID
Coleta invasiva
(incubar até 48h)
≥103 = ID+ATB
<103 = ID
*ATB a critério médico
Fonte: Procedimentos Básicos em Microbiologia, 4ª ed, 2020.
Urocultura
3 patógenos
Coleta não invasiva Leucocitúria
Presente ou 
ausente
Reportar múltiplos 
micro-organismos e 
sugerir nova coleta
Coleta invasiva
(incubar até 48h)
Consultar médico 
assistente sobre 
melhor conduta
Fonte: Procedimentos Básicos em Microbiologia, 4ª ed, 2020.
Urocultura
Ausência de 
crescimento
Leucocitúria
e/ou 
bacteriúria
Gram da 
alíquota
Bactérias não 
visualizadas
Piúria asséptica: 
causada por 
desidratação, 
inflamação, cálculos, 
utilização prévia de 
antibióticos, infeção 
por clamídia, 
gonococo ou 
ureaplasma
Presença de 
bactérias
Semear 10µL 
em AS ou 
Choco
Incubar por 48h 
em CO2
Presença de BGP 
ou bacilos Gram 
variáveis = provável 
contaminação da 
amostra com 
microbiota vaginal 
e deve ser 
reportada
Fonte: Procedimentos Básicos em Microbiologia, 4ª ed, 2020.
Urocultura
Houve crescimento de 
diferentes micro-organismos 
sugestivo de contaminação. 
Nova coleta a critério médico
Crescimento de diferentes 
espécies bacterianas Gram-
positivas (microbiota 
urogenital), provável 
contaminação na coleta.
Bacterioscópico: muitos bacilos 
Gram positivos próprios da 
microbiota vaginal.
Cultura 
positiva com 
≥3 micro-
organismos
Não houve crescimento de micro-
organismos na amostra analisada
Cultura negativa
Ex: 100.000UFC/mL de Escherichia coli
Cultura positiva
Coprocultura
• Cultura de fezes para identificação de 
patógenos associados à gastroenterites 
(causadas por bactérias, vírus ou parasitas)
• Isolados de importância:
• Salmonella spp.
• Shigella spp.
• Escherichia coli sorotipos
• Campylobacter spp.
• Yersinia spp.
• Vibrio spp.
• Aeromonas spp.
• Edwarsiella tarda
• Clostridium spp.
• Plesiomonas spp.
Coprocultura • Mecanismos de patogenicidade
Produção de toxina Invasão tecidual Aderência
Aeromonas spp. Campylobacter jejuni E. coli enteropatogênica (EPEC)
Clostridium botulinum Edwarsiella tarda E. coli enteroaderente (EAEC)
Clostridioides difficile E.. coli enteroinvasora (EIEC)
E.. coli enterotoxigênica (ETEC) Salmonella spp.
E.. coli enterohemorrágica (EHEC/STEC) Shigella spp.
Vibrio cholerae Yersinia enterocolitica
Vibrio parahaemolyticus
Coprocultura
• Realizar a coleta nos primeiros dias de sintomas
• Enviar em meio para transporte, exceto pesquisa para 
Clostridioides difficile
• Semear em meios seletivos e/ou cromogênicos
o Repique em Rugai ou EPM-MILi das colônias suspeitas
o Identificação e sorotipagem 
Coprocultura
Coprocultura
Coprocultura
Organismo Sintomas frequentes Sorotipos 
polivalente/monovalente
EPEC – E. coli 
enteropatogenica
Vômitos, febre, diarreia, 
fezes com muco
A (O111, O119, O55)
B (O114, O125, O142, O158)
C (O86, O126, O127, O128)
EIEC – E. coli 
enteroinvasora
Diarreia com sangue e muco A (O28ac, O29, O136, O144, 
O152)
B (O112ac, O124, O143, 
O164, O167)
EHEC/STEC – E. coli
produtora de toxina de 
Shiga (M) –
enterohemorrágica
Diarreia aquosa, 
sanguinolenta, febre, dor 
abdominal
52 sorotipos envolvidos, o 
mais pesquisado é O157:H7
EAEC – E. coli 
enteroaderente ou 
enteroagregativa
Diarreia 11 sorotipos envolvidos
Apresenta aderência a 
células Hep-2 e HeLa
ETEC – E. coli 
enterotoxigênica
Diarreia aquosa, náuseas, 
vômitos e febre
23 sorotipos envolvidos
Pesquisa produção de 
enterotoxinaLT e ST
Coprocultura
• Rugai sugestivo de Salmonella ou Shigella
• Soroaglutinação polivalente
• Identificação
• Antibiograma
• Para Salmonella: 
o se a soroaglutinação for negativa aquecer a 
suspensão a 100°C por 10 minutos e repetir
o Se for positiva, aglutinar com soro D e d
Negativo
Salmonella não Typhi
Positivo
Salmonella Typhi
Coprocultura
• Campylobacter spp.
o Incubar a 42ºC por 48h em microaerofilia 
(5% de O2, 10% de CO2 e 85% de N2)
*90% ou mais das cepas são hipurato positivo. **Cepas resistentes tem sido relatadas. R = 
resistente; S = sensível; V = variável
Espécie Hipurato
Sensibilidade a
Cefalotina Ácido 
nalidíxico
C. jejuni 
subsp. jejuni
+* R S**
C. jejuni 
subsp. dolyei
C V S
C. lari - R R
C. coli - R S**
Coprocultura
• Vibrio spp, Plesiomonas
spp, Aeromonas spp.
*Eventualmente podem crescer colônias azul-esverdeadano meio TCBS
Teste de string: preparar solução de desoxicolato de sódio a 0,5% em solução fisiológica, colocar 1 gota 
da solução sobre uma lâmina e emulsionar a colônia com uma alça. Se ao suspender a alça houver 
formação de um fio, a prova é positiva
**A 25ºC
Micro-organismo
Aspecto da 
colônia no 
TCBS
Teste de 
string Esculina DNase
Vibrio cholerae Amarelo + - +**
Vibrio parahaemolyticus Azul-
esverdeado
+ - +**
Plesiomonas sp -* - - -
Aeromonas sp -* - V +
Coprocultura
• Clostridioides difficile
o Causa colite pseudomembranosa
o Método padrão-ouro é a cultura toxigênica, porém é demorada (3 a 6 dias)
o Testes imunocromatográficos, ELISA ou moleculares para detecção do antígeno GDH 
(glutamato desidrogenase), toxinas A (enterotoxina) e B (citotoxina)
o Alguma cepas produzem a toxina O27/NAP altamente toxigênica
Coprocultura
• PCR multiplex (detecta, vírus, 
bactérias e parasitas)
Coprocultura
Não houve crescimento de 
enteropatógenos na amostra 
analisada
Obs.: Nessa amostra foram 
pesquisados Salmonella spp, 
Shigella spp, Escherichia coli 
enteropatogênica (citar 
grupos pesquisados), 
Eschericia coli enteroinvasiva
(citar grupos pesquisados)
Cultura 
negativa
Ex.: Houve crescimento de: 
Salmonella Typhi
Obs.: Nessa amostra foram 
pesquisados Salmonella spp, 
Shigella spp, Escherichia coli 
enteropatogênica (citar 
grupos pesquisados), 
Eschericia coli enteroinvasiva
(citar grupos pesquisados)
Cultura 
positiva
Líquidos Cavitários
• Líquidos ou fluidos estéreis do corpo humano
• Coleta em tubo estéril ou frascos de hemocultura 
• Deve ser enviado ao laboratório em até 2 horas
• Principais agentes:
o Streptococcus spp.
o Staphylococcus aureus
o Enterococcus spp.
o Enterobactérias
o Pseudomonas aeruginosa
o Acinetobacter baumannii
o Cutibacterium spp.
o Bacteroides spp.
Líquidos 
Cavitários
• Presente em condições normais na região abdominal e 
pélvica. Ascite é o aumento do volume de líquidos nessa 
região com origem infecciosa ou inflamatória
Líquido ascítico/peritoneal
• Introdução de solução hidroeletrolítica na cavidade 
peritoneal para remoção de toxinas e troca de íons em 
pacientes com insuficiência renal
Líquido de diálise peritoneal
• Líquido presente entre as membranas que revestem o 
pulmão. Aumento pode ser causado por pneumonia, câncer, 
tuberculose (exsudato) ou insuficiência cardíaca, hepática ou 
renal (transudato). Empiema quando há pus, normalmente 
causado por pneumonia bacteriana
Líquido pleural
Líquidos 
Cavitários
• Presente no saco embrionário. Pode ser contaminado por via 
acesdente (canal vaginal) por ruptura prolongada ou via 
hematogênica que causa a coriomionite
Líquido amniótico
• Reveste as articulações. A infecção ocorre por via hematogênica ou 
por outras lesões no corpo
Líquido sinovial
• Encontrado entre as membranas de epicárdio e pericárdio. 
Pericardite compromete a função cardíaca e se de origem 
bacteriana pode ser fatal
Líquido pericárdico
• Importante no diagnóstico de infecções fúngicas ou micobactérias
Medula óssea
Volume > 0,5mL ou < 4mL
Centrifugar 3000 a 
5000rpm/15min
Semear em AS, CHOCO, MC, 
THIO e ASANA
Incubar a 35ºC por até 72h em 
CO2 (AS, CHOCO), aeróbia (MC 
e THIO) e anaerobiose (ASANA)
Negativo: Não houve 
crescimento microbiano
Positivo: ID=ATB
Volume > 4 mL
Incubar em frasco de 
hemocultura
Negativo: Não houve 
crescimento microbiano
Positivo: ID+ATB
Líquidos Cavitários
Cultura de fungos ou micobactérias à pedido médico
Liquor
• Líquido Cefalorraquidiano produzido 
no plexo coroide dentro do sistema 
ventricular
• Localizado entre as membranas: dura-
máter, pia-máter e aracnoide
Liquor
• Límpido
• Incolor
• Estéril
• Pobre em células
• Baixo teor de proteínas
Liquor
• Proteção mecânica
• Sustentação
• Flutuação
• Controle de volume intracaniano
• “Sink action”
• Remoção de metabólitos gerados pelos 
neurônios e células da glia
• Transporte
• Metabólitos
• Neurotransmissores
• Nutrientes
Liquor
• Coleta
o Punção 
Lombar 
o Punção 
Suboccipital 
o Punção 
Ventricular 
o Transfontan
ela 
o Punção 
dispositivos 
o DVE 
o
Ommay
a
Liquor
Liquor
• Diagnóstico etiológico das meningites
• Nunca refrigerar a amostra antes de semear
• Crescimento de qualquer colônia deve ser valorizado
• Não é recomendado realizar cultura para anaeróbios, exceto:
• Abcessos
• Traumatismos
• Todo resultado positivo no LCR é considerado pânico
• Correlacionar o resultado da cultura:
• Bacterioscopia 
• Análise bioquímica
• Análise citológica
Liquor
• Análise Citológica 
• Contagem global 
• Contagem específica (diferencial) 
• Análise Bioquímica
• Proteína
• Glicose 
• Lactato: diferenciar meningites
• Análise Microbiológica
• Bacterioscopia: Gram
• Pesquisa de antígenos (látex)
• Cultura
• Análise Molecular
• PCR Enterovírus, herpes
• Biofire (Filmarray)
Meningite em estágio inicial a pesquisa de antígeno pode ser negativa
Liquor
• Relação 
bioquímica/celularidade
• Proteína em RN o valor é maior que em adultos
• Na meningite viral pode ocorrer presença de PMN na fase aguda
Classificação cel/mm³ Proteína
(mg/dL)
Glicose Célula 
predominante
Lactato
(mg/dL)
Normal Até 5 15-50 45-100 Nenhuma Até 20
Viral 2-2.000 Pouco 
elevada 
ou normal 
(50-100)
Normal Mononuclear Normal
Bacteriana 5-20.000 Elevada 
>100
Baixa <45 PMN Aumentado
Tuberculosa 5-2.000 Elevada 
>50
Normal ou 
diminuída
Mononuclear Aumentado
Liquor
• Relação 
bacterioscopia/cultura
Faixa Etária Morfologia Identificação
Neonatos e infantes 
(até 2 meses)
Coco Gram + em cadeia
Bacilo Gram –
Bacilo Gram +
Streptococcus agalactiae
Escherichia coli
Listeria monocytogenes
Crianças
(2m - 10a)
Cocobacilo Gram –
Coco Gram + aos pares, 
chama de vela
Diplococo Gram -
Haemophilus influenzae
S. pneumoniae
Neisseria meningitidis
10 - 18 anos Diplococo Gram - Neisseria meningitidis
18 - 70 anos Diplococo Gram –
Coco Gram + aos pares, 
chama de vela
Neisseria meningitidis
S. pneumoniae
Idoso 
(>70 anos)
Coco Gram + aos pares, 
chama de vela
Bacilo Gram +
S. pneumoniae
Listeria monocytogenes
Paciente 
imunodeprimido
Tinta da China + Cryptococcus
neoformans
Liquor
Hemocultura
• Importante no diagnóstico de septicemia
• Bacteremias classificadas em:
o Transitória: com duração de minutos ou horas. Ocorre com a manipulação de tecido 
infectado. Ex: furúnculos, endoscopia, desbridamento de queimadura, 
procedimentos odontológicos, etc
o Intermitente: quando a transitória é recorrente. Relacionado a processos infecciosos 
de abscessos intra-abdominais, pélvicos, hepáticos, etc
o Contínua: característica da endocardite aguda ou subaguda ou outras infecções 
intravasculares
o Escape: paciente em uso de antibiótico apropriado para o micro-organismo 
recuperado nas culturas anteriores. Pode ocorrer devido a resistência bacteriana ou 
administração de concentrações menores do fármaco.
Hemocultura
• Micro-organismos mais frequentes
o Staphylococcus aureus
o Staphylococcus coagulase-negativa (SCN)
o Enterococcus spp.
o Streptococcus spp.
o Escherichia colio Klebsiella pneumoniae
o Enterobacter spp.
o Pseudomonas aeruginosa
o Acinetobacter spp.
Hemocultura
• Frascos de hemocultura: manual ou 
automatizado (contém inibidores de 
antibiótico)
o Aeróbio
o Anaeróbio
o Pediátrico (baixo volume de 
amostra)
o Micro-organismos especiais
Hemocultura
• Conjunto de laminocultivo 
e caldo enriquecido
• Laminocultivo: 
• Face larga: Agar Chocolate 
suplementado com 
vitaminas
• Face dividida direita: Agar 
MacConkey
• Face dividida esquerda: 
Agar Sabouraud e Água 
Purificada. 
• Indicador de CO2, detecta 
a presença de gás no 
interior do frasco, 
ocasionando a alteração 
de coloração de creme 
para rosa intenso a 
vermelho. 
Hemocultura
Hemocultura
• Bactec FX
o Sistema automatizado 
desenvolvido para 
detectar crescimento 
de microrganismos em 
amostras de sangue.
o Funciona como 
incubador e agitador.
o Os frascos são 
monitorados quanto à 
atividade metabólica 
microbiana ao longo do 
tempo
Hemocultura
• Bact/Alert
o Sistema automatizado
o Produção de CO2 resulta em alteração 
de pH 
o Alteração de pH resulta em mudança 
de cor detectada pelo sensor 
colorimétrico, indicando positividade
Hemocultura
• VersaTREK ThermoFisher Scientific
o Sistema automatizado
o Detecção de qualquer gás consumido ou produzido 
por microrganismos ( ex: CO2, N2, O2)
o Permite detecção de micobactéria e teste de 
sensibilidade para Mycobacterium tuberculosis
Hemocultura
• Redução de trabalho manual
• Redução de acidentes com agulhas
• Redução de custos com terapia 
• Aumento na velocidade de detecção
• Aumento da sensibilidade
Hemocultura
Frasco positivo
Crescimento: ID+ATB**
Ausência de crescimento: 
reincubar placas ou liberar 
negativo (avaliação clínica)
Semear em AS ou CHOCO
Bacterioscopico
Positivo: Parcial e 
comunicação de resultado 
crítico*
Negativo: Semear em AS e 
incubar em microaerofilia
*Realizar Maldi-tof do pelete ou PCR
**Se crescimento de SCN analisar número de frascos positivos e ID das bactérias. Se mais de uma via 
positiva com o mesmo agente = ID+ATB, caso divergentes conversar com médico assistente
Hemocultura
• Como reportar o resultado
Não houve crescimento 
de micro-organismos 
Se contaminação (após 
avaliação médica):
Crescimento de micro-
organismo sugestivo de 
contaminação, nova 
coleta a critério médico.
Negativo Parcial: Bacilo Gram 
negativo em 
identificação. 
Resultado preliminar. 
Positivo após 12 horas 
de incubação
Final: Escherichia coli
Positivo após 12 horas 
de incubação
Positivo
Trato genital
• Doenças assintomáticas ou sintomas leves 
• Diagnóstico assertivo depende do bom direcionamento na indicação dos exames 
laboratoriais
• Agentes nas DSTs: Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, Herpes virus simples, 
Chlamydia trachomatis, Treponema pallidum, Mycoplasma genitalis, Haemophilus 
ducreyi, Klebsiella granulomatis e HPV
• Desequilíbrio hormonal e do pH vaginal micro-organismos da microbiota podem tornar-
se patógenos 
Trato 
genital
• Métodos de 
diagnóstico:
o Cultura
o Gram
o Métodos 
moleculares
o Exame a fresco 
(pesquisa de 
Trichomonas
vaginalis
o Microscopia de 
campo escuro, 
imunofluorescência
• Materiais clínicos:
o Secreção vaginal
o Secreção 
endocervical
o Secreção uretral
o Secreção prostática
o Introito anal/vaginal 
(pesquisa de S. 
agalactiae)
o Lesão genital
o Urina 1º jato
o Esperma
Trato genital
• Principais patógenos:
o Chlamydia tracomatis
o Candida spp (C. albicans 85%)
o Neisseria gonorrhoeae
o Trichomonas vaginalis
o Gardnerella vaginalis
o Streptococcus agalactiae (em gestantes)
Video trichomonas
Trato genital
• Score de Nugent: microscopia da secreção vaginal para determinação da vaginose 
(comum em mulheres com idade fértil)
o Grande variedade de microbiota – “Morfotipos similares à flora urogenital normal.”
o Espécies de Candida sempre reportadas, “Espécies de Candida são provenientes da 
flora normal de 30-40% das mulheres. A presença de Candida deve ser 
correlacionada com a clínica.”
o Score > 7: “Gram consistente com vaginose bacteriana”
Trato genital
• Score de Nugent:
o Clue Cells: células típicas de pacientes com VB
o Grandes quantidade de BGN pequenos ou CBGN ou gram variáveis
o Amsel criteria - Alta correlação Nugent
o Mudança visual na secreção
o Clue cells
o Odor semelhante ao de peixe quando adicionado KOH 10%
o pH vaginal acima de 4,5
Trato 
genital
• Score de Nugent
• 0 a 3 – Presença de morfotipos bacterianos consistentes com microbiota vaginal normal
• 4 a 6 – Presença de morfotipos bacterianos misto consistente com transição da microbiota vaginal normal
• 7 a 10 – Presença de morfotipos bacterianos misto consistente com vaginose bacteriana 
• Reportar se houver presença de Clue cells, leveduras, tricomonas e leucócitos
Morfotipo Nenhum 1+ 2+ 3+ 4+
Bacilos Gram positivos 
(lactobacilos)
4 3 2 1 0
Bacilos 
pequenos/cocobacilos 
Gram lábil
0 1 2 3 4
Bacilos Gram Negativos 
curvos
0 1 2 3 4
Trato genital
NormalMista Vaginose
Trato genital
• Semeadura por 
esgotamento em AS, 
CHOC, TM (iniciar pelo 
meio menos seletivo)
• Pesquisa para 
estreptococos do grupo B 
(S. agalactiae): realizar 
semadura em caldo TODD 
ou caldo Carrot ou meio 
cromogênico
Trato genital
• Correlacionar cultura x Gram
Não houve 
crescimento de 
patógenos que 
possam estar 
associados a esta 
localização
Negativa
Esgotamento: 
Streptococcus 
agalactiae (beta-
hemolítico do grupo B)
Quantitativo: (urina 1º 
jato)
3 x 103UFC/mL
Escherichia coli
Positiva
Trato Respiratório
• Trato respiratório superior
o Seios maxilares
o Nasal
o Oral
• Trato respiratório inferior
o Escarro
o Secreção traqueal
o Lavado bronquico
Trato Respiratório 
Superior
• Microscopia
o Diagnóstico de 
candidíase oral (C. 
albicans) – importante 
em RN e 
imunocomprometidos
o Diagnóstico de angina 
de Plaut Vicent –
associação do fuso-
espiralar (espiroquetas 
(Borrelia spp.) e bacilos 
fusiformes 
(Fusobacterium spp.)
Trato 
Respiratório 
Superior
Teste rápido – detecção de antígenos 
estreptococo do grupo A (S. pyogenes)
Trato Respiratório Superior
• Cultura: semear por esgotamento em AS e CHOC, incubar por até 72h a 35ºC em CO2
• Pesquisar crescimento de colônias:
o Beta-hemolíticas
o Alfa-hemolíticas (suspeita de pneumococo)
o Marrons (Haemophilus spp. e Moraxella catarrhalis (colônia “arrasta” na placa) 
Trato 
Respiratório 
Superior
• Micro-organismos mais 
frequentes
Doença/Portadores Micro-organismos
Faringite, tonsilite Estreptococos beta-hemolíticos dos grupos A (S. 
pyogenes), C e G
Sinusite aguda (aspirado sinusal) Em crianças: Moraxella catarrhalis, Streptococcus 
pneumoniae, Haemophilus influenzae
Em adultos: M. catarrhalis, S. pneumoniae, H. 
influenzae, S. aureus, S. pyogenes e anaeróbios
Sinusite crônica (aspirado sinusal) Bacilos Gram negativos (especialmente P. aeruginosa), 
anaeróbios (menos comuns) e fungos (pacientes 
diabéticos e imunodeprimodos)
Faringite gonocócica Neisseria gonorrhoeae
Pesquisa de portadores S. aureus (incluindo MRSA)
Candidíase oral Candida spp.
Trato Respiratório Superior
H. influenzae, S. aureus, N. meningitidis e S. pneumoniae não são patógenos de faringite aguda e não devem 
ser identificados ou reportados no laudo.
Houve crescimento de 
micro-organismos da 
microbiota habitual. 
Cultura para estreptococo 
beta-hemolítico dos 
grupos A, C e G -
NEGATIVA
Não houve crescimento de 
patógenos que possam 
estar associados a esta 
localização
Negativa
Ex: Houve crescimento de 
Streptococcus pyogenes
Positiva
Trato Respiratório Inferior
• Diagnóstico de pneumonia adquirida em comunidade 
ou ambientes hospitalares (associada a ventilação 
mecânica)
• Possíveis patógenos:
o S. pneumoniae
o H. influenzae
o S. aureus
o M. catarrhalis
o K. pneumoniae
o Legionella spp.
o Mycoplasma pneumoniae
o Chlamydia pneumoniae
o P. aeruginosa
o E. coli
o Enterobacter spp.
o A. baumannii
o S. maltophiliao Mycobacterium spp.
o Pneumocystis jiroveci (P. carinii)
o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
o B. cepacia (muito importante em paciente com 
fibrose cística)
Trato 
Respiratório 
Inferior
• Enviar em temperatura ambiente (20 a 27º C) logo após a coleta e 
processada em máximo 2 horas. Se não possível, refrigerar (2 a 8ºC)
• Critérios de análise da qualidade da amostra (coloração de Gram)
Aceitável Inaceitável
˂ 10 células 
epiteliais/campo
≥10 células 
epiteliais/campo
≥ 25 
leucócitos/campo
˂ 25 
leucócitos/campo
Trato Respiratório Inferior
• Escarro:
o Semeadura por esgotamento em AS, CHOC e MC
o Pacientes com fibrose cística: semear nos meios 
indicados, além dos específicos como CHOC para 
Haemophilus, CNA e BCSA (seletivo para 
Burkolderia cepacia)
Trato Respiratório Inferior
• Escarro
• Staphylococcus coagulase negativa
• α hemolíticos não pneumococo 
• γ hemolíticos não Enterococcus
• Leveduras
• BGP
• Neisseria sp.
• Staphylococcus aureus
• Streptococcus pneumoniae
• β hemolíticos Grupo A, C e G
• Enterococcus sp.
• Moraxella catarrhalis
• BGN (fermentadores ou não)
• Haemophilus sp.
Não ValorizarValorizar Valorizar
Trato Respiratório Inferior
• Secreção Traqueal:
Semeadura quantitativa 
em CHOCO
Diluir em 1:1 a amostra 
com mucolítico, 
homogeneizar e 
aguardar 15min
Semear quantitativo 
com alça de 1µL em AS 
e MC
Incubar AS e CHOCO 
em CO2 a 35ºC, MC em 
estufa aeróbia a 35ºC
Avaliar crescimento de 
patógenos, realizar a 
quantificação (a partir 
de ≥ 10⁵ UFC/mL), 
ID+ATB
Trato 
Respiratório 
Inferior
• Secreção traqueal
Trato Respiratório Inferior
• Secreção traqueal
Não ValorizarValorizar
• Staphylococcus coagulase negativa
• α hemolíticos não pneumococo
• γ hemolíticos não Enterococcus
• BGP
• Neisseria sp.
• Staphylococcus aureus
• Streptococcus pneumoniae
• β hemolíticos Grupo A, C e G
• Enterococcus sp.
• Moraxella catarrhalis
• BGN (fermentadores ou não)
• Haemophilus sp.
Trato Respiratório 
Inferior
• Lavado Brônquico:
o Semeadura quantitativa com 
alça de 1µL em AS, CHOCO e 
MC 
o Incubar AS e CHOCO em CO2
a 35ºC e MC em estufa 
aeróbia a 35ºC
Trato 
Respiratório 
Inferior
• Lavado Brônquico
NÚMERO DE 
COLÔNIAS
QUANTIFICAÇÃO 
CORRESPONDENTE 
(LIBERADO NO 
LAUDO)
O QUE 
PROCEDER
1 - 9 103 UFC/ml ID+ATB
10 - 99 10 4 UFC/ml ID+ATB
>= 100 >=10 5 UFC/ml ID+ATB
Trato Respiratório
• Lavado Brônquico
Não ValorizarValorizar
• Staphylococcus coagulase negativa
• α hemolíticos não pneumococo
• γ hemolíticos não Enterococcus
• BGP
• Neisseria sp.
• Staphylococcus aureus
• Streptococcus pneumoniae
• β hemolíticos Grupo A, C e G
• Levedura
• Enterococcus sp.
• Moraxella catarrhalis
• BGN (fermentadores ou não)
• Cocobacilos gram negativo 
(Haemophilus sp.)
Trato 
Respiratório
• Métodos moleculares
o Biofire (Filmarray) – Pneumonia 
Panel
✓Pesquisa 18 bactérias
✓Principais genes de resistência
✓7 vírus
Cultura para Anaeróbios
• Bactérias capazes de sobreviver e multiplicar-se na ausência de oxigênio
o Bacilos Gram negativos: 
o Bacteroides spp.
o Prevotella spp.
o Porphyromonas spp.
o Fusobacterium spp.
o Cocos Gram negativos:
o Veillonella spp.
o Bacilo Gram positivos:
o Clostridium spp.
o Actinomyces spp.
o Bifidobacterium spp.
o Cocos Gram positivos:
o Peptostreptococcus spp.
Cultura para Anaeróbios
• Semeadura:
o Inocular material em frascos de hemocultura (líquidos com bastante volume)
o Inocular em tioglicolato anaeróbio (uma gota ou uma alçada até o fundo do tubo)
o Semear diretamente em ágar anaeróbio (O2 reduzido*)
o Materiais sem conservantes devem ser inoculados imediatamente
*Manter as placas de ASANA em anaerobiose até o momento do seu uso
Cultura para 
Anaeróbios
Cultura para Anaeróbios
• 48 horas:
Ausência de 
crescimento
Gram +
Incubar mais 
72 horas
Ausência de 
crescimento
Ausência de 
crescimento
Gram -
Incubar mais 
72 horas
Cultura para Anaeróbios
• 48 horas:
Crescimento 
+
Gram +
Incubar mais 72 
horas
Observar 
crescimento 
de novas 
colônias
Prova de 
aerotolerânci
a
Cultura para Anaeróbios
Primeira 
triagem com 
48 horas. 
Incubação
até 5 dias
Frasco 
anaeróbio 
positivo
Cultura para Anaeróbios
• Colônias suspeitas:
• MALDI-TOF
• Gram
• Prova para anaerobiose
• Prova Negativa:
• Crescimento nas duas placas ANAERÓBIO FACULTATIVO
• Prova Positiva:
• Crescimento em Ágar Anaeróbio e ausência em Ágar Chocolate
• Identificação
Ágar 
Anaeróbio
Ágar 
Chocolate
Cultura para Anaeróbios
Bacilos Gram 
Positivos
Esporos (Gram)
Sim Suspeita de Clostridium spp.
Não
Cutibacterium acnes
Bifidobacterium spp.
Lactobacillus spp.
Eggerthella spp.
Actnomyces spp.
Cultura para 
Anaeróbios
• Identificação presuntiva 
de Gram negativos 
anaeróbios
R = resistente, halo <10mm; S = sensível, halo >10mm.
*Crescimento em ágar BBE: colônias em centro negro devido à produção de H2S
**a maioria das cepas negativas, porém algumas positivas
ND = não determinado
Morfologia 
no Gram
Crescimento 
em ágar BBE*
Vancomicina 
(5µg)
Canamicina
(1000µg)
Colistina
(10µg)
Pigmento (no 
ASANA)
Nitrato Catalase Indol Micro-organismos
Bacilo ou 
cocobacilo
+ R R R - - V V Bacteroides sp. e 
Parabacteroides sp.
-** S R R + - - + Porphyromonas spp.
R R V + - - V Prevotella spp.
R S S ND - - V Fusobacterium spp.
R S S ND + + - Bilophilia wadsworthia
Cocos R S S - + V - Veionella spp.
Técnicas de identificação bacteriana 
manual e automatizada
• Crescimento ou inibição nos meios de cultura
• Características das colônias (cor, aspecto, tamanho)
• Odor característico NÃO CHEIREM PLACA!!!
Identificação Bacteriana Manual
• Cocos Gram positivos
Catalase
positiva
Catalase negativa
Sthapylococcus
Streptococcus
Coagulase +
Coagulase -
Alfa hemolítico
Beta 
hemolítico
Gama 
hemolítico
S. aureus
S. epidermidis
S. saprophyticus
S. haemolyticus
S. pneumoniae
S. viridians
S. pyogenes
S. agalactie
Enterococcus
Não Enterococcus
Identificação 
Bacteriana 
Manual
• Provas de identificação 
dos principais 
Staphylococcus spp.
Espécie Coagulase tubo Coagulase 
lâmina
Staphytest Hemólise no 
AS
PYR Resistência à 
novobiocina
DNase
S. aureus + + + + ND - +
S. epidermidis - - - V - - -
S. lugdunensis - + + + + - -
S. haemolyticus - - - V + - -
S. pseudointermedius + - + + + - +
S. schleiferi - + + + lenta + - +
S. saprophyticus - - - - - + -
Identificação Bacteriana Manual
• Identificação de estreptococos alfa-hemolíticos
o Optoquina < 14mm (R)
➢Streptococcus do Grupo Viridans
o Optoquina > 14mm (S)
➢S. pneumoniae
Identificação 
Bacteriana 
Manual
• Provas para identificação de estreptococos beta-
hemolíticos
Espécie
Grupo de 
aglutinação 
(Lancefield)
Sensibilidade à 
bacitracina
PYR CAMP Trealose
Hidrólise do 
hipurato
S. pyogenes A + + - + -
S. agalactiae B - - + V +
S. 
dysagalactiae
A, C, G, L - - - + -
S. equi C - - - - -
S. canis G - - + V -
S. anginosus A, C, G, F - - + + -
Identificação 
Bacteriana Manual
• Provas para identificação de enterococos
Espécies Motilidade Pigmento Arginina Arabinose Manitol Rafinose Sorbitol Crescimento 
a 45ºC
Vancomicina
E. avium - - - + + - + + S
E. raffinosus - - - + + + + + V
E. faecium - - + + + V V + V
E. gallinarum + - + + + + - + R
E. casseliflavus + + + + + + V + R
E. mundtii - + + + + + V + S
E. faecalis - - + - + - + + V
E. durans - - + - - - - - S
E. hirae - - + - - + - - S
E. dispar - - + - - + - - S
Identificação Bacteriana Manual
• Identificação de Haemophilus spp.
oCrescimento fatores X e V
Espécie Crescimento dos fatores Catalase Xilose Sacarose Urease
H. influenzae X e V + + - V
H. aegyptius X e V + lenta - - +
H. haemolyticus X e V + V - +
H. parainfluenzae V V - + V
H. parahaemolyticus V V - + +
H. paraphrohaemolyticus V + - + +
H. ducreyi X - - - -
Identificação Bacteriana Manual
• Identificação de Neisseria spp.
o Maltose positiva
➢Neisseriameningitidis
o Maltose negativa
➢Neisseria gonorrhoeae
Identificação 
Bacteriana 
Manual
• Identificação de Bacilos 
Gram Positivos
Micro-organismo Catalase Motilidade Hidrólise de 
esculina
Ácido de 
glicose
H2S Ureia Nitrato
Corynebacterium
diphtheriae
+ - - + - - +
Listeria monocytogenes + + + + - - -
Erysipelotrix rhusiopathiae - - - + + - -
Lactobacillus spp. - - v + - - V
Gardnerella vaginalis - - - + - - -
Arcanobacterium 
haemolyticum
- - - + - - -
Rhodococcus spp. + - - - - + V
Identificação Bacteriana Manual
• Identificação inicial de Bacilos Gram Negativos
Fermentador da 
glicose
Oxidase -
Enterobactérias
Oxidase +
Aeromonas
Plesiomonas
Vibrio
Não fermentador
Oxidase -
Acinetobacter
Burkholderia cepacia
Stenotrophomonas
Oxidase +
Pseudomonas
Burkholderia spp.
Campylobacter spp.
Identificação Bacteriana Manual
• Identificação de Não Fermentadores
o Oxidase
o Motilidade*
o O/F Glicose / Controle 
o Crescimento em Mac Conkey*
o Gelatina 
o DNAse
o Uréia
o Lisina 
o Arginina 
• Crescimento em MC:
➢Colônias esverdeadas, oxidase + - P. 
aerugionosa
➢Sem cor verde, oxidase +, Dnase + -
Stenotrophomonas maltophilia
➢Lactose +, mucóide, oxidase -, cresce a 
44ºC – Acinetobacter baumannii
➢Aspecto rugoso, oxidase +, amido + -
Pseudomonas stutzeri
Identificação 
Bacteriana Manual
• Identificação de Fermentadores
Identificação 
Bacteriana 
Semiautomatizada
• Sistemas de provas 
bioquímicas em miniatura
• Leitura visual com 
comparação a padrões 
preestabelecidos
• Consulta de resultado em 
tabela ou software de 
análise
Identificação Bacteriana 
Automatizada
• MicroScan
o Realiza identificação bacteriana e testes de 
sensibilidade a antimicrobianos.
o Apresenta duas modalidades: Colorimétrica e 
Fluorimétrica
Identificação Bacteriana 
Automatizada
• BD Phoenix
o Automação para 
identificação rápida de 
bactérias e teste de 
sensibilidade a
antimicrobianos.
o Utiliza um indicador 
de redox colorimétrico 
otimizado para AST e 
diversos indicadores 
colorimétricos e 
fluorométricos para 
ID.
Identificação Bacteriana 
Automatizada
• Vitek Biomerieux
o Equipamento automatizado para identificação de 
bactérias e fungos e teste de sensibilidade
o Baseada na tecnologia da colorimetria e 
turbidez(mudança de cor das reações 
bioquímicas)
Identificação Bacteriana 
Automatizada
• MALDI-TOF
o Sistema de identificação microbiana de 
espectrometria de massa
o Utiliza tecnologia de Matrix Assisted Laser 
Desorption Ionization Time-of-Flight (MALDI-TOF)
VITEK M Biomérieux Microflex Bruker
Identificação
Bacteriana
Automatizada
1. Selecionar colônias mais isoladas para 
preenchimento do spot
2. Adicionar 1µL de Matrix ao spot
3. Inserir a placa no equipamento
Identificação 
Bacteriana 
Automatizada
• A matriz fornece prótons (H+) para o 
processo de ionização dos 
componentes da amostra
• A matriz absorve a energia emitida 
pelo laser e ocorre a transferência de 
prótons para os componentes da 
amostra 
• Neste momento desencadeia-se o 
processo de desorssão, o que 
possibilita a passagem da amostra do 
estado sólido para gasoso
Identificação 
Bacteriana 
Automatizada
• A amostra ionizada e dessorvida é direcionada 
para o analisador
• Essas moléculas são aceleradas por um campo 
elétrico dentro de um tubo a vácuo até que 
atinjam o detector
• Neste tubo as moléculas são separadas de 
acordo com sua massa/carga, chegando ao 
detector em tempos diferentes
• Gráficos são gerados, fornecendo vários picos
• Para cada espécie obtém-se um gráfico 
específico que é interpretado por um software 
e liberado o resultado
• CLSI (Clinical and laboratory Standards Institute – USA)
• EUCAST (European Commitee on Animicrobial Susceptibility Testing)
• Atualiza periodicamente as recomendações detalhadas de como realizar, a metodologia e a 
interpretação dos testes
• 2013 - BrCAST (Brazilian on Animicrobial Susceptibility Testing)
• Acordo de cooperação técnica (SBAC, SBI, SBM e SBPC-ML)
• Portaria nº64, 11 de dezembro de 2018 - Fica determinado aos laboratórios da rede pública e 
rede privada, de todas as Unidades Federadas, a utilização das normas de interpretação para os 
testes de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA), tendo como base os documentos da versão 
brasileira do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST/BrCAST)
Testes de Sensibilidade Manual, Automatizado e 
Detecção Fenotípica de Resistências
Testes de Sensibilidade Manual, Automatizado e 
Detecção Fenotípica de Resistências
• Sensível, dose padrão (S): Alta probabilidade de sucesso terapêutico utilizando o regime 
de dosagem padrão do agente
• Resistente (R): alta probabilidade de falha terapêutica mesmo quando há aumento da 
exposição
• Sensível, aumentando a exposição (I): alta probabilidade de sucesso terapêutico porque 
a exposição foi aumentada ajustando-se o regime de dosagem ou sua concentração no 
local de infecção.
Testes de Sensibilidade Manual, Automatizado e 
Detecção Fenotípica de Resistências
AIT (Área de Incerteza Técnica)
• Para algumas combinações microrganismo-antimicrobiano, os resultados podem estar 
em uma área na qual a interpretação é incerta. O EUCAST designou este intervalo de 
Área de Incerteza Técnica (AIT). 
• Esta área corresponde a um valor de CIM e/ou intervalo de halo de inibição onde a 
categorização é incerta.
• O termo AIT no teste de sensibilidade é um alerta necessário para advertir o laboratório 
sobre a incerteza do resultado do TSA
Classes de Antimicrobianos
Testes de Sensibilidade 
Manual
• Disco-Difusão (Kirby e Bauer)
o Resultado qualitativo
o Para microrganismos de crescimento 
rápido
o Discos impregnados com 
concentração padronizada do 
antimicrobiano
o Colocados em cima do ágar Mueller-
Hinton, previamente semeado com 
uma suspensão padronizada do 
micro-organismo a ser testado
Testes de 
Sensibilidade 
Manual
• Preparar inóculo - suspensão de colônia bacteriana a 0,5 da escala de 
McFarland (1,5 X 108 UFC/mL)*
• Semear em MH ou MH-F em 3 direções diferentes
• Colocar no máximo 12 discos em placas de 150 mm e até 5 discos em 
placas de 90mm. A distancia entre um disco e outro deve ser no mínimo 
de 24mm
• Incubar de 16 a 24 horas a 35ºC
*Bactérias de difícil suspensão, realizar o método de cultura em caldo
Testes de Sensibilidade 
Manual
• O halo de inibição é medido em milimetros e 
interpretado em sensível, sensível aumentando a 
exposição, resistente ou AIT
• Fazer a leitura na parte posterior (fundo) das placas de 
MH, contra fundo escuro, sob luz refletida.
Testes de Sensibilidade 
Manual
• Método epsilométrico/fita gradiente
o Quantitativo
o Um lado da fita está impressa uma escala do MIC* em µl/ml, e do outro 
lado existe um gradiente exponencial do antimicrobiano seco e estabilizado
*MIC = Concentração Inibitório Mínima
Testes de 
Sensibilidade 
Manual
• Diluição em caldo
o Quantitativo
o Macrodiluição (em tubos)
o Microdiluição (placa com 96 poços)
o Concentrações seriadas do antibiótico. Ex: 0,25 –
0,50 – 1 – 2 – 4 – 8 – 16... 
Testes de Sensibilidade 
Manual
• Placa com MH, concentrações do 
antibiótico e suspensão bacteriana 
(0,5 McFarland)
• Incubadas em estufa de 16 a 20 horas 
a 35ºC
• A leitura é feita pela observação da 
turbidez do caldo
Testes de Sensibilidade Automatizado
• Utilizam cartões, placas ou painéis contendo diferente concentrações 
pré-estabelecidas de diversos antimicrobianos
• Equip
• amento realiza leitura pela turbidez dos poços
Detecção Fenotípica de Resistências
• Detecção de Resistência à Oxacilina/Meticilina em Staphylococcus spp.
o Proteína de ligação à penicilina (PBP2a ou PBP2c) – resistência a OXA (MRSA/ORSA)
o Triagem com disco de Cefoxitina: ≤21mm (R) ≥22 (S)
o Cromogênico de MRSA
• Detecção de Resistência à Vancomicina em Staphylococcus spp.
o VRSA: MIC > 8µg/mL – mediados por VanA
o VISA/hVISA: espessamento da parede celular MIC 4- 8µg/mL (VISA), MIC >2µg/mL(hVISA)
Detecção Fenotípica 
de Resistências
• Detecção de 
Resistência a 
Macrolídeos, 
Lincosamidas e 
Estreptograminas (MLS) 
– D teste
➢ Staphylococcus
spp., 
Streptococcus
beta-hemolíticos 
e Streptococcus 
pneumoniae
o Metilação 
ribossomal 
codificada pelo 
gene erm: 
resistência 
induzível a 
clindamicina
o Efluxo codificada 
pelo gene msr(A) 
em 
Staphylococcus 
spp ou gene mef
em Streptococcus
spp. 
Detecção Fenotípica de Resistências
• Detecção de Resistência à Penicilina em S. pneumoniae e Streptococcus spp.
➢S. pneumoniae
o PBPs (PBP2x) são codificadas pelos genes “mosaicos” – baixa afinidade pela 
penicilina
o Halo ≥20mm (S) – Todos betalactâmicos são sensíveis
o Halo ≤19mm (R) – Fazer MIC penicilina, meropenem e ceftriaxona
➢Streptococcus spp.
o Pode ser usado disco de penicilina ou ampicilina
• Detecção de Resistência à Vancomicina em Enterococcus spp. (VRE)
➢Disco ou meio cromogênico VRE (ler com 24h de incubação)
o VanA: resistência a vancomicina e a teicoplanina (E. faecalis e E. faecium)
o VanB: resistência a vancomicina e sensível a teicoplanina (E. faecalis e E. faecium)
o VanC: intermediário a vancomicina e sensível a teicoplanina (E. gallinarum e E. 
casseliflavus)
o VanD: moderada resistência a vancomicina e sensível ou baixa resistência a 
teicoplanina (E. faecium)
o VanE: intermediário a vancomicina e sensível a teicoplanina
o VanG: resistência a vancomicina e sensível a teicoplanina (similar ao VanD)
Detecção Fenotípica de Resistências
• Teste de triagem de resistência de alto nível aos aminoglicosídeos em Enterococcus spp.
o Testar discos de gentamiacina 30µg e estreptomicina 300µg
• Detecção de betalactamases
➢Hidrólise do anel betalactâmico (Haemophilus influenza, Moraxella catharralis, 
Neisseria gonorrhoae, Staphylococcus spp, Enterococcus spp e anaeróbios
o Método iodométrico, acidimétrico e cromogênico (nitrocefim/cefinase)
Detecção Fenotípica de ResistênciasC
• Betalactamase espectro ampliado (ESBL)
➢Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Klebsiella
oxytoca e Proteus mirabilis
o Resistência as cefalosporinas (cefepime, 
ceftazidima, ceftriaxona, aztreonam e 
cefopodoxima)
o Métodos: disco combinado, Etest ESBL 
(Biomerieux®), disco aproximação, sistema 
automatizado 
o AmpC: cromossômica e plasmidial
o CTX 
Detecção Fenotípica de Resistências
• Detecção de resistência aos carbapenêmicos em Bacilos Gram negativos
o Hiperprodução de betalactamases associada a diminuição da permeabilidade da 
membrana externa (porinas e bomba de efluxo)
o Serina-carbapenemases – classes A e D, enzimas IMI/NMC, SME (cromossômicas) e 
KPC, GES-, OXA (plasmidial)
o Metalobetalactamases – Classe B, enzimas NDM, VIM e IMP
o Métodos: discos combinados de AFB (ácido fenilborônico), CLOXA e EDTA; Carba NP; 
BLUE-CARBA
Detecção Fenotípica de Resistências
Detecção Fenotípica de Resistências
Detecção Fenotípica de Resistências
• Detecção de resistência as fluoroquinolonas em Salmonella spp.
o Reportar o resultado de ciprofloxacina através do teste de disco-difusão de 
pefloxacino 5µg
• Resistência aos aminoglicosídeos (Gentamicina, Netilmicina, Tobramicina e Amicacina)
o Produção de enzimas modificadoras de aminoglicosídeos
o Alteração de sítios de ligação nos ribossomos
o Redução da permeabilidade da membrana
▪ Acetiltransferase (AAC), fosfotransferase (APH) ou nucleotidiltransferase (ANT)
Detecção Fenotípica de Resistências
• Detecção de resistência às polimixinas
o Colistina e Polimixina B
o Tranferência de resitência por plasmídeos
o Mutações cromossômicas
Detecção Fenotípica de 
Resistências
• Métodos moleculares: GeneXpert
Detecção Fenotípica de 
Resistências
• Métodos moleculares: BD 
Max
o Sistema aberto do BD 
MAX
o Detecção de genes de 
resistência para 
carbapenemases e 
MCR-1
o Genes 
carbapenemase→ 
blaKPC, blaNDM, 
blaOXA48
o Gene MCR-1 que 
confere resistência a 
polimixina
o Amplificação por PCR 
em tempo real
Detecção Fenotípica de 
Resistências
• Métodos moleculares: Biofire
o Sistema Filmarray multiplex
Extração e purificação de ácidos 
nucleicos de uma amostra bruta 
através de lise mecânica 
(disrupção por esferas) e 
tecnologia de pérolas 
magnéticas
PCR Multiplex da primeira fase 
(incluindo transcrição inversa de 
RNAs alvo)
PCR Singleplex da segunda fase 
e análise de fusão
Cultura para Fungos
• Eucarióticos, um ou mais núcleos; não possuem clorofila, pigmento fotossintético, não 
armazenam amido 
• Possuem núcleo envolvido por membrana nuclear
• Parede celular: glucanas, mananas, glicoproteínas e quitina
• Ergosterol (não colesterol)
• Fungos estão classificados em três grupos principais: 
o Leveduras 
o Bolores 
o Dimórficos
Cultura para 
Fungos
• Amostras:
• Líquidos, secreções, materiais sólidos, 
raspados, medula óssea entre outros.
• Meios:
• Sabouraud, Mycosel, Myco-F, Chromagar 
Candida, Ágar batata dextrose, Ágar fubá
• Incubação sabouraud e mycosel (25°C e 
35°C)
• Acompanhamento durante 21 dias, 
observando todos os dias
Meio MycoselMeio Sabouraud
Cultura para 
Fungos
• Leveduras: 
o Unicelulares, arredondados e 
geralmente se reproduzem por 
brotamento ou cissiparidade
o Apresentam características 
micromorfológicas semelhantes
o Colônias úmidas, cremosas e 
opacas 
o Apresentam pseudo- hifas
o Temperatura: 35º – 39ºC
Cultura para Fungos
Micélio reprodutivo
Micélio vegetativo
Pseudohifas
Blastoconídios
. C. albicans
Cultura para 
Fungos
• Identificação de leveduras
o Exame direto da colônia com solução 
fisiológica ou azul de algodão, reisolar 
em Chromagar Candida e incubar 18h-
24h para identificação
• Crescimento:
o Verde: C. albicans
o Azul: C. tropicalis
o Rosa colônia seca: C. krusei
Cultura para 
Fungos
• Tubo germinativo: 
o Projeção que 
emerge da levedura 
quando em contato 
com soro humano, 
bovino, cavalo ou 
albumina de ovo. 
o Diferenciar Candida 
albicans e Candida 
dubliniensis de 
outras espécies
Cultura para Fungos
• Testes da ureia:
o Ágar a base de ureia – Indica a capacidade do fungo de hidrolisar a ureia
o Utilizado na identificação de leveduras como: Cryptococcus spp., Trichosporon spp., 
Rhodotorulla spp. e Malassezia pachydermatis
o Observar mudança de cor:
o Amarela – Negativo (C. albicans)
o Cor-de-rosa forte – Positivo (Cryptococcus spp., Trichosporon spp., Rhodotorulla
spp.)
Cultura para Fungos
• Sistemas comerciais manuais – API 20C
Cultura para Fungos
• Bolores:
o Bolores: longas estruturas tubulares (hifas), cujo agrupamento forma (micélio)
o Colônias: pulverulentas, aveludadas, cotonosas ou lanosas
o Coloração variada – Amarela, castanha, cor de vinho, marrom, branca, verde, laranja, 
etc.
o As hifas crescem no interior do meio de cultura formando o micélio vegetativo, e na 
superfície o micélio aéreo (corpo de frutificação)
o A identificação é feita com base nas características macromorfológicas e 
micromorfológicas
o Reprodução sexuada ou assexuada com formação de esporos e conídios, 
respectivamente
Cultura para Fungos
Lanosa Pulvulenta Cotonosa
Cultura para Fungos
• Microcultivo em lâmina
• Para fungos de baixa virulência
• Realizar a observação do crescimento do fungo (difusão do fungo pela 
lamínula)
• Colocar sobre uma lâmina com 2 gotas de azul de algodão 
Cultura para Fungos
• Técnica de esgarçamento
• Adicionar uma gota de azul de algodão em uma lâmina e colocar uma pequena 
porção do fungo a ser identificado sobre a lâmina 
• Com auxílio de agulhas, proceder o esgarçamento do material até que o micélio 
esteja bem separado
• Cobrir com lamínula e observar em microscópio óptico a presença de hifas, conídios, 
esporos e estruturas de frutificação
Cultura para Fungos
• Técnica do duréx
o Adicionar uma gota de azul de algodão em uma lâmina
o Cortar um pedaço de durex e pressionar a parte adesiva sobre a colônia fúngica a ser 
identificada
o Depositar o durex com a parte adesiva para cima sobrea lâmina, pingar mais uma 
gota de azul de algodão e cobrir com lamínula
Cultura para Fungos
SeptoSepto
Hifas septadas hialinas Hifas septadas demácias
Hifas cenocíticas ou não 
septadas
Cultura para Fungos
Fíalide
Conidióforo
Fiálide Vesícula
Conídio
Penicillium sp Aspergillus sp
Cultura para Fungos
Hifas cenocíticas hialinas Esporângio (assexuado) 
(sem ou com raros septos)
esporangiosporos esporângio
columela
esporangióforo
Cultura para Fungos
• Classificação clínica
o Superficiais : Pele, pêlo, unha (dermatofitose, pitiríase versicolor, piedra branca e 
piedra negra)
o Subcutâneas: Simultaneamente na pele e camada subcutânea (esporotricose, 
micetoma, cromoblastomicose, etc.)
o Sistêmicas: acometem tecidos e órgãos internos (blastomicose, histoplasmose, 
paracoccidioidomicose, etc)
o Oportunísticas: Localização variada (criptococose, candidíase invasiva, aspergilose 
etc)
Cultura para 
Fungos
• Doenças causadas por 
fungos:
o Aspergiloses –
Aspergillus sp (A. 
fumigatus mais 
comum)
o Dermatofitoses –
Microsporum sp, 
Trichophyton sp e 
Epidermophyton
sp
o Máculas 
hipocrômicas –
Malassezia furfur
o Piedra branca –
Trichosporon sp
o Piedra preta –
Piedrai hortae
Cultura para 
Fungos
• Doenças causadas 
por fungos
o Micoses 
sistêmicas –
Cryptococcus sp
o Micoses 
oportunistas –
Zigomicetos, 
Candida spp, 
Aspergillus
spp/Penicillium
spp.
o Fusariose –
Fusarium spp.
o Entomoftoromi
cose -
Conidiobolus
coronatus
Cultura para 
Micobactérias
• Características: 
o Bacilos aeróbio 
o Imóveis
o Não esporulados
o Dimensões :0,2 a 0,5 por 1 a 10 µm
o Parede celular complexa
o Exigente nutricionalmente
o Crescimento lento 
o Parasita intracelular facultativo 
(macrófagos)
Cultura para Micobactérias
• Amostras clínicas:
o Escarro espectorado ou induzido;
o Lavado broncoalveolar, escovado brônquico e aspirado endotraqueal;
o Urina
o Líquor
o Aspirado/lavado gástrico
o Tecidos, biópsias ou líquidos orgânicos
o Sangue
o Medula óssea
o Fezes
o Secreções e aspirados de gânglios
Cultura para 
Micobactérias
• Cultura:
o Lowenstein-Jensen e Ogawa-
Kudoh
o MGIT
o Myco/F
o GeneXpert
• Incubação:
o Culturas clássicas são incubadas 
em estufa à 35º C (+/- 2), por 60 
dias;
o Outras micobactérias com M. 
marinum, M. ulcerans e M. 
haemophilus crescem melhor em 
temperaturas que variam de 25º C 
a 30º C estas são pesquisadas em 
materiais como: partes moles, 
osso e pele. Estes materiais devem 
ser inoculados em, além do LJ, 
ágar chocolate tubo inclinado, e 
incubados na estufa de 30°C por 
60 dias.
o Culturas automatizadas são 
incubadas nos aparelhos, por 42 
dias.
Gênero
Mycobacterium
Grupo Não-
Runyon
Micobactérias
Não -
tuberculosas
Complexo
Mycobacterium
tuberculosis
Mycobacterium
lepare
Grupo Runyon I
Grupo Runyon II
Grupo Runyon III
Grupo Runyon IV
M.kansasii e 
M.marinum
M.scrofulaceum, 
M. gordonae e 
M. szulgai
Complexo 
Mycobacteriu
m avium, M. 
haemophilum, 
M.ulcerans, e 
M. terrae
M.abscessus e 
M. fortuitum
M.tuberculosis
M. africanum
M. bovis
M. microti
M. caprae
M. bovis- BCG
M. canetii
M. pinnipedii
Lento
Rápido
Cultura para 
Micobactérias
Cultura para Micobactérias
Morfologia das colônias:
• lisa, rugosa ou levemente rugosa
Pigmento
• Grupo I: Fotocromógena – Exemplo: M. kansasii, M. marinum e
M. simiae.
• Grupo II: Escotocromógena - Exemplo: M. gordonae.
• Grupo III: Acromógena – Exemplo: CMTB e M. avium
Colônia escotocromógena
em LJ
Colônia acromógena em LJ
Colônia fotocromógena em 
Middlebrook 7H11
Cultura para 
Micobactérias
• Testes bioquímicos
• Espectometria de massa 
(MALDI-TOF)
• Testes moleculares (Xpert 
MTB/RIF)
• Teste imunocromatocráfico 
(Kit Alere TB AG MPT64)
Referências
• Oplustil CP, Zoccoli CM, Tobouti NR, Scheffer MC. Procedimentos básicos em 
microbiologia clínica. 4ª ed. São Paulo: Sarvier Editora; 2020.
• Microbiologia_clinica_ANVISA_Meios_de_cultura.pdf (ccihadm.med.br)
• Microsoft Word - Introducao2ManualMicrobiologia _2_.doc (saude.gov.br)
• Brazilian Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing - BrCAST Tabelas de pontos 
de corte para interpretação de CIMs e diâmetros de halos (2021).
http://ccihadm.med.br/legislacao/Microbiologia_clinica_ANVISA_Meios_de_cultura.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_microbiologia_completo.pdf
OBRIGADA!!!

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