Buscar

Aula 2 - identificação de cocos gram positivos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Identificação de cocos gram 
positivos
Identificação de cocos Gram+
Staphylococcus Streptococcus
S. aureus S. pyogenes
S. epidermidis S. agalactiae
S. saprophiticus S. pneumoniae
S. haemolyticus S. bovis
S. lugdunensis S. viridans
Enterococcus
Staphylococcus aureus
• Uma das espécies patogênicas mais comuns, sendo a mais
virulenta espécie do seu gênero.
• Cresce bem em ambientes salinos.
• Seres humanos são portadores de S.aureus, na pele ou
nasofaringe. A infecção é frequentemente causada por pequenos
cortes na pele.
• As toxinas são proteínas produzidas e secretadas ou expostas à
superficie pela bactéria cuja atividade é destrutiva para as células
humanas.
Enzimas estafilocócicas:
• Coagulase: Ligada a parede celular do S.aureus, converte o
fibrinogênio em fibrina insolúvel.
• Catalase; transforma o peróxido de hidrogênio em oxigênio e
água.
• Hialuronidade: hidrolisa o ac. hialurônico, os
mucopolissacarídeos presentes no tecido conjuntivo,
facilitando a disseminação do staphilo.
• Lipases: hidrolisam lipídeos para garantir a sobrevivência nas
áreas sebáceas do corpo. Invadem o tecido cutâneo e
subcutâneo.
Staphylococcus aureus
• Leucocidinas: substância que potencialmente destrói os
leucócitos.
• Estafiloquinases: substância que inibe a coagulação do sangue
ativando o sistema fibrinolítico.
• Penicilase: (beta-lactamase): a disseminação dessa enzima foi
garantida pela sua presença em plasmídeos transmissíveis.
Doenças causadas pelo S.aureus
• Síndrome de choque tóxico 
• Gastroenterite estafilocócica 
• Síndrome de pele escaldada estafilocócica 
• Impetigo
• Foliculite e celulite
• Em feridas pode causar infecções se houver material estranho onde 
esteja em reserva alimentando-se do sangue da hemorragia. 
• Endocardite
• Osteomielite: infecção da medula óssea após bacteremia. 
• Pneumonia: pode ocorrer por aspiração de comida semi-digerida 
(vômito, por exemplo). 
Celulite
Infecção bacteriana que envolvem as
camadas interiores da pele que afeta
especificamente a derme e tecido
adiposo
http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2007/10/mordida.jpg
Síndrome da pele escaldada
Doença epidermolítica, mediada 
por exotoxinas que
se caracteriza por eritema, 
desprendimento
generalizado das camadas 
superficiais da epiderme,
envolvendo, principalmente, 
crianças até os 5 anos
de idade
Impetigo
• Dermatose superficial, muito 
comum em crianças pequenas
• Pode afetar qualquer segmento 
da pele, sendo a face e as mãos 
os locais mais comuns. 
• Um ferimento mal higienizado 
favorece o desenvolvimento de 
infeções bacterianas em geral, 
incluindo o impetigo.
Síndrome do Choque tóxico 
• Intoxicação multissistêmica 
caracterizada por febre, hipotensão 
e erupção eritematosa e difusa
• Apresenta alta mortalidade quando 
não tratada.
Cultura de S.aureus em ágar sangue
Staphylococcus epidermidis
• Pertence a flora normal da pele e mucosas.
• Não produz toxinas.
• É considerado espécie de estafilococus coagulase negativo e 
catalase positiva de maior prevalência e persistência na pele 
humana. 
• É identificado como agente de bacteremia de origem 
hospitalar e infecções associadas a implantações de próteses 
(válvulas) cardíacas, articulares e de cateteres intravenosos e 
peritoneais. 
Staphylococcus epidermidis
• Possui uma capacidade de formar biofilmes, 
dificultando a chegada de drogas antibacterianas e 
células fagocíticas no foco de infecção.
• Mais comum a ocorrência de infecção no local da 
sutura.
• Identificação da espécie pode ser feito após prova de 
Catalase e Coagulase com um antibiograma 
evidenciando a sua sensibilidade a Novobiocina.
Cultura de S.epidermidis em ágar sangue
Staphylococcus saprophyticus
• Causam infecções nas vias urinárias em mulheres jovens 
sexualmente ativas. 
• As mulheres infectadas apresentam disúria (dor ao 
urinar), piúria (pus na urina) e numerosos 
microrganismos na urina.
• Respondem rapidamente a antibióticos e é rara a 
ocorrência de reinfecção.
Staphylococcus saprophyticus
• Disposta em cachos, tétrades ou duplas. Apresenta-
se como catalase positiva e coagulase negativa. 
• É resistente à novobiocina (ß-lactâmicos) sendo fator 
de pesquisa para identificação da espécie.
 Cultura de S.saprophyticus em ágar sangue
Isolamento dos Estafilococos
Staphylococcus aureus
Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus saprophyticus
Identificação de Estafilococos
1) Prova da Catalase
2) Prova da Coagulase
3) Resistência à Novobiocina
4) Crescimento em ágar Manitol
5) Prova da DNAse
Provas de identificação:
Prova da catalase
• Utilização para diferenciação de Staphylococcus e 
Streptococcus.
• Diferenciadora de famílias e não de gêneros:
• Algumas bactérias possuem a enzima catalase, capaz de 
converter o peróxido de hidrogênio em oxigênio e água.
catalase
H2O2 2H2O + O2
Prova da catalase
• Em uma lâmina, colocar duas amostras da bactéria isolada.
• Pingar sobre a amostra uma gota de peróxido de hidrogênio 
3%
• Observar a produção da liberação de O2 com a formação de 
bolhas.
• O teste é positivo para Staphylococcus sp.
Staphylococcus spp Streptococcus spp
Prova da coagulase
• As coagulases são enzimas com ação semelhante a 
protrombina.
• Agem sobre o plasma sanguíneo transformando 
fibrinogênio em fibrina com a produção de coágulo.
• Podem ser encontradas em duas formas: conjugada e 
livre.
• Coagulase positiva para Staphylococcus aureus
Verificação da coagulase livre
• A coagulase livre é uma substância similar a trombina 
e está presente em filtrados e cultivos. 
• É secretada extracelularmente e reage com uma 
substância presente no plasma – CRF (fator de reação 
com a coagulase) para formar um complexo que 
reage com o fibrinogênio, formando fibrina.
Coagulase livre
• Com auxílio da agulha bacteriológica, suspender colônias em 
estudo em caldo BHI e colocar em estufa à 37ºC até que turve;
• Em um tubo de ensaio estéril, colocar 0,5 ml de plasma 
reconstituído e 0,5 ml do caldo BHI com crescimento 
bacteriano recém turvado;
• Incubar em estufa à 35ºC 4 horas;
• Verificar se há presença de coágulo de fibrina;
• Se não houver presença de coágulo, incubar o tubo em 
temperatura ambiente e repetir as leituras com 18 e 24 horas 
de incubação. 
Coagulase livre
Coagulase conjugada
• A maioria dos S. aureus possui uma coagulase 
ligada na superfície da parede celular que 
reage com o fibrinogênio plasmático causando 
a coagulação.
Coagulase conjugada
• Traçar dois círculos com lápis de cera em uma lâmina de vidro;
• Colocar duas gotas de água destilada ou solução fisiológica 
estéril dentro de cada círculo;
• Com auxílio de um fio bacteriológico agregar a colônia em 
estudo, homogeneizando delicadamente em cada círculo;
• Colocar uma gota de plasma para a prova de coagulase em um 
dos círculos;
Coagulase conjugada
• No outro círculo, adicionar outra gota de água 
destilada ou solução fisiológica estéril, como controle;
• Homogeneizar com palito de madeira;
• Inclinar a lâmina delicadamente, para frente e para 
trás;
• Observar presença de aglutinação.
Prova da Coagulase
Coagulase conjugada
Staphy test
O teste se baseia na capacidade do Staphylococcus aureus aglutinar 
hemácias de carneiro 
previamente sensibilizadas com hemolisina e fibrinogênio;
Fermentação em ágar manitol (7,5 de NaCl)
• O ágar manitol é um meio de cultura seletivo.
• Possui grande concentração de NaCl (6,5 a 7,5%) e indicador 
de pH vermelho de fenol - vermelho em pH alcalino e neutro; 
amarelo em pH ácido.
• A fermentação do manitol pelas bactérias, leva a produção de 
ácidos, o que determina a mudança de cor do vermelho para o 
amarelo.
• Positivo para Staphyloccus aureus. Algumas amostras podem 
positivar para S.saprophyticcus.
Ágar manitol salgado
Prova da DNAse
Ágar DNAse
S. aureus
+ -
• Semear uma colônia em ágar DNAse e incubar a 35 graus por 24 horas. 
• No momento daleitura adicionar HCl 1N sobre a placa, aguardar 30 
segundos e observar a formação de um halo claro ao redor da colônia.
S. epidermidis
S. saprophyticus
Prova da DNAse
Teste de sensibilização a Novobiocina
• Ágar Miller-Hinton com disco de novobiocina (5mg)
• Formação de halo de inibição para Staphylococcus aureus e 
S.epidermidis.
• Resistência conferida ao Staphylococcus saprophyticus.
Tabela para identificação de cocos
Gram + Catalase +
(Staphylococcus spp.)
Coagulase Manitol DNAse Novobiocina
S. aureus + + + Sensível
S. epidermidis - - - Sensível
S. saprophyticus - - - Resistente
Todos são Catalase +
Década de 60 – resistência à penicilina – produção de beta-lactamases ;
Década de 70 – surgiram cepas resistente à meticilina (MRSA) ou à oxacilina
(ORSA)
S. aureus resistente à todos os beta-lactâmicos;
Ocorre uma alteração do sítio de ação dos beta-
lactâmicos
Alteração das proteínas ligadoras de penicilinas denominadas PBPs-
(importantes na síntese da parede bacteriana)
A presença de enzima alterada, denominada PBP2a ou PBP2’, leva a 
baixa afinidade da oxacilina pelo local de ligação na parede celular da 
bactéria com consequente inatividade.
Gene mecA
Identificação de MRSA
• Meio de cultura cromogênico específico
• Teste de sensibilidade à oxacilina;
• Teste de sensibilidade à cefoxitina;
• PCR para o gene mecA;
• Detecção de PBP2a por aglutinação.
Meio cromogênico 
destinado ao isolamento e 
diferenciação de 
Staphylococcus aureus
resistente à meticilina 
(MRSA).
Teste de sensibilidade à oxacilina e cefoxitina
PCR para mecA
Aglutinação – Slidex (Biomerieux)
▪ Detecção de PBP2a
Com o surgimento e a disseminação da resistência à meticilina, a 
opção para o tratamento desse patógeno foram os glicopeptídeos.
O primeiro caso de VRSA- Staphylococcus aureus resistente à 
vancomicina (cepas que apresentam CIM de > ou = 32mcg/ml) foi 
reportado nos EUA, Michigan, em um paciente de 40 anos, com 
diabetes e insuficiência renal crônica, e portador de VRE -
Enterococo resistente à vancomicina. A presença do gene vanA, 
nesse VRSA - Staphylococcus aureus resistente à vancomicina, 
sugere que a resistência pode ter sido adquirida com a troca do 
material genético do VRE - Enterococo resistente à vancomicina, 
isolado da mesma amostra.
Curiosidade
▪ Vancomicina – dados publicados pela ANVISA , em 2004 São Paulo 
apresentou o primeiro caso de VRSA
▪ gene vanA proveniente do Enterococcus faecalis, resistente aos 
glicopeptídeos.
▪ Além do VRSA, há outro fenótipo, o VISA, que está relacionado com o 
espessamento da parede bacteriana, impossibilitando a ação do 
glicopeptídeo
▪ VRSA e VISA são eventos raros. 
▪ Teixobactina, uma nova molécula descoberta que poderá originar 
nova classe de antibióticos e tratar as infecções por S. aureus
multirresistentes.
Resistência à glicopeptídeos
Streptococcus spp.
Importância clínica dos principais
Streptococcus spp.
• Cocos Gram +;
• Colônias lineares;
• Catalase –;
• Aeróbicos e anaeróbicos facultativos.
• Imóveis.
• Não formam esporos.
• Fazem parte da microbiota normal da boca, pele, 
intestinos e trato respiratório superior.
Classificação quanto ao grau de hemólise
• Total ou beta hemolíticas : positiva para Streptococcus 
pyogenes. Forma um halo branco ao redor da bactéria;
• Parcial ou alfa hemolíticas: positiva para Streptococcus 
pneumoniae. Forma um halo esverdeado ao redor da 
bactéria
• Não hemolíticas ou gama hemolíticas: positiva para 
Streptococcus viridans ou Enterococcus faecalis. Sem halo.
Classificação de Lancefield
• A classificação de Lancefield leva em conta o tipo de 
polissacarídeo presente na parede celular bacteriana, 
chamado de carboidrato C, detectado por técnicas de 
tipagem (aglutinação simples e reações 
colorimétricas), ou reações de precipitações com 
antisoros específicos
Classificação de Lancefield
• Grupo A: ramnose n-acetilglicosamina
• Grupo B: ramnose glicosamina
• Grupo D : Acido teicóico glicerol com D-alanina e 
glicose
• Grupo A: Streptococcus pyogenes
• Grupo B : Streptococcus agalactiae
• Grupo D : Streptococcus bovis e Enterococcus
Classificação de Lancefield
• Os S. Viridans e S pneumoniae não possuem 
ag de PC reconhecidos pelo sistema de 
Lancefield, não reagindo com os ac usados 
para a classificação. 
Streptococcus pyogenes
• Pertencem ao grupo A 
• Beta hemolíticos
• Encontrados no trato respiratório superior e lesões cutâneas. 
Não pertencem a flora normal.
• Fatores de virulência:
– Fímbrias; adesão
– Cápsula; antifagocítica
– Proteína M : adesão, penetração e antifagocítica 
– Estreptolisina O : lise dos eritrócitos, plaquetas e leucócitos e formação 
de AC anti estreptolisina O
– Estreptolisina S: lise dos eritrócitos, plaquetas e leucócitos
Fatores de virulência
• Estreptoquinase: clivam plasminogênio em plasmina, ativação da 
fibrinólise, dissolvendo os coágulos e facilitando a dispersão das 
bactérias.
• Hialuronidade: destruição do tecido conjuntivo;
• Desoxirribonuclease: degradação do DNA;
• Ácido lipoteicóico: adesão às células epiteliais.
Proteína M do Streptococcus grupo A
▪ Essa proteína está localizada na parte externa da parede celular, em uma
camada repleta de fibrilas (compostas de ácido lipoteicóico e ptna M). A
proteína M evita a ativação do complemento e permite a bactéria evitar a
fagocitose (macrófagos) e a morte por ação dos neutrófilos.
Doenças causadas por S. pyogenes
• Faringite estreptocócica
• Erisipela e impetigo
• Piodermite
• Fasciíte necrosante
• Febre reumática
• Glomérulonefrite
Erisipela
Diagnóstico clínico: presença de placa inflamatória associada a febre, 
linfangite, adenopatia e leucocitose;
Os exames bacteriológicos têm baixa sensibilidade ou positividade tardia;
A penicilina continua a ser o antibiótico de referência.
Impetigo
▪ É a mais comum das infecções da pele;
▪ Dissemina-se por auto inoculação, transmissão direta e indireta, por toalhas ou 
roupas;
Faringite
▪ A infecção pode iniciar por pequenas rupturas na pele - os sintomas precoces com 
frequência são ignorados, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento, gerando sérias 
consequências;
▪ A exotoxina A - age como um superantígeno, estimulando o sistema imune a 
contribuir para a extensão do dano.
Fasciíte necrosante
Streptococcus agalactiae 
• Pertencem ao grupo B;
• Presentes nas mucosas do trato genito-urinário e intestinal;
• Maioria das amostras são beta hemolíticos;
• Anaeróbicos facultativos;
• Fatores de virulência:
– Fator CAMP que se ligam a IgM e IgG (porção Fc);
– cápsula e ácido siálico;
– Hialuronidase.
Doenças causadas por S.agalactiae
• Endometrite 
• Sepse 
• Febre Puerperal
• Meningite neonatal 
Streptococcus pneumoniae
• Alfa hemolíticos em aerobiose e beta hemolíticos em anaerobiose;
• Estão presentes na nasofaringe;
• Fatores de virulência:
– Cápsula
– Pneumolisina: tipo de hemolisina. Destrói as células ciliadas. Ativação 
da via clássica;
– Autolisinas
– Hialuronidase
– Adesinas de superfície.
Fatores de virulência:
• Cápsula;
• Pneumolisina: tipo de hemolisina. Destrói as células 
ciliadas. Ativação da via clássica;
• Neuroaminidases;
• Autolisinas;
• Hialuronidase;
• Adesinas de superfície.
Doenças causadas por S.pneumoniae
• pneumonia
• meningite
• septicemia 
• otite média
• sinusites
• infecções trato respiratório
Streptococcus bovis
• Não hemolíticos, podendo apresentar atividades alfa ou beta 
hemolíticos;
• Grupo D;
• Encontrados no trato gastrointestinal;
• Doenças ocasionadas:
– Endocardite 
– Abcessos
– Infecções urinárias
– Doença maligna do cólon
Abcesso
Streptococcus viridans
• Alfa hemolíticos e não hemolíticos;
• Divididos em grupos: S.mutans, S.sanguis, S.mitis, S. Ooralis, S. 
salivarius.
• Flora normal da boca, faringe e trato geniturinário;
• Doenças ocasionadas:
– Endocardites
– Abcessos
– Infecções no trato genito-urinário– Infecções de feridas
– Cáries
Enterococcus sp
• Família Enterococcaceae ;
• Gênero : Enterococcus;
• Esta espécie inclui o E. faecalis, E. faccium;
• Grupo D;
• Habitualmente não hemolítico;
• Habitam o intestino e a vagina;
• Resistência plasmidial à antibióticos;
• Fatores de virulência:
– Citolisina : inibe o crescimento de outras gram +;
– Gelatinase: hidrolisa o colágeno e hemoglobina;
– Proteínas de adesão.
Doenças causadas por Enterococcus sp
• Infecções do trato urinário;
• Endocardite;
• Infecções do trato biliar;
• Peritonite;
• Meningite e bacteremia do RN.
Endocardite bacteriana ulcerosa
Provas de identificação para
diferenciação de Streptococcus spp. 
• Prova da bacitracina
– Utilizada para a identificação de Streptococcus pyogenes.
– Realizar a semeadura em meio de ágar sangue contendo 
disco de bacitracina
– Incubar á 35ºC por 24 horas, sem tensão de CO2.
– Positivo para S.pyogenes com formação do halo de inibição 
ao redor do disco indicando sensibilidade.
Teste de Bacitracina
S pyogenes
S. equi, S. Equisimilis,
S.zooepidemicus....
Provas de identificação para diferenciação 
de Streptococcus spp. 
• Camp Test
– Na metade da placa de ágar sangue, semeia-se uma amostra 
do material a ser identificado.
– Perpendicularmente a amostra , semear estrias de uma 
amostra de Staphylococcus aureus, produtor de beta-
hemolisina, tomando o cuidado para não encostar na amostra 
a ser analisada.
Provas de identificação para diferenciação 
de Streptococcus spp. 
• Teste de Camp – Camp test
– Incubar em 37ºC durante 24 horas.
– A observação de uma hemólise em ponta de seta, indica a 
interação entre o fator CAMP produzido pelos 
Streptococcus com a beta hemolisina dos Staphylococcus 
aureus.
– Teste positivo para Streptococcus agalactiae
Teste de Camp (Camp Test)
Staphylococcus aureus (fita)
Streptococcus a ser identificado Incubar a 37 ºC por 24 horas e
observar hemólise na região entre o
Staphylococcus e o Streptococcus a
ser identificado
Meio Todd Hewitt
Teste de Camp
Provas de identificação para
diferenciação de Streptococcus spp. 
• Teste de hidrólise de hipurato
– Positivo para Streptococcus agalactiae
– Hidrolisam, através da enzima hipurirase, o hipurato em 
glicina e ácido benzóico.
– A reação da glicina com ninhidrina presente no meio, oxida 
os grupos alfa amínicos presentes na glicina, produzindo 
CO2 e NH3
– A liberação de amônia reage com a ninhidrina produzindo a 
cor púrpura. 
Teste da hidrólise do hipurato
➢ Apenas S. agalactiae produz a enzima que hidrolisa o hipurato,
produzindo coloração púrpura no meio de cultura após adição de
cloreto férrico.
Teste positivo significa Streptococcus agalactiae
S pyogenesS agalactiae
Provas de identificação para
diferenciação de Streptococcus spp. 
• Teste de optoquina
– Utilizada para identificação de Streptococcus pneumoniae.
– A partir do caldo de BHI ou TSB recém turvado, semear em 
meio ágar sangue com o disco de optoquina de 5 mg. 
– Incubar a 35ºC, 24hrs 
– Positivo com formação de halo de inibição de 14mm ou 
mais....( para disco de 6 mm)
Teste de optoquina
Streptococcus pneumoniae.
Provas de identificação para
diferenciação de Streptococcus spp. 
• Teste de bile esculina 
– O Ágar bile esculina é um meio seletivo para Streptococcus bovis 
e Enterococcus sp.
– É baseada na capacidade de algumas bactérias hidrolisarem 
esculina em presença de bílis. A hidrólise da esculina no meio 
resulta na formação de glicose e esculetina. 
– A esculetina reage com íons férricos (fornecidos pelo composto 
inorgânico do meio - o citrato férrico), formando um complexo 
negro.
Teste de bile esculina
Semear uma colônia da bactéria a ser identificada em meio bile-
esculina e incubar por 24 horas, a 37 ºC.
Coloração marrom-escuro ou negra: teste é + para Streptococcus 
bovis e Enterococcus 
Provas de identificação para
diferenciação de Streptococcus spp. 
• Tolerância ao NaCl
– A tolerância ao NaCl a 6,5% é uma prova utilizada para 
verificar a capacidade de alguns microrganismos crescerem 
em presença do sal.
– Meio base utilizado é o BHI caldo. 
– Este meio normalmente contém 0,5 % de NaCl e aumenta-se 
a concentração para 6,5 %, tornando um meio semi-seletivo 
para o desenvolvimento de alguns microrganismos.
Tolerância ao NaCl
• Dissolver as colônias no caldo BHI;
• Incubar a 37ºC
• Cor original do meio: amarelo.
• Positivo para Enterococcus sp. Crescimento bacteriano com turvação do 
meio.
Teste do PYR
• Determina a atividade do PYRase, enzima pyrolidonyl
arilamidase. O teste baseia-se na utilização de disco contendo 
como substrato o ácido L-piroglutâmico. 
• A amostra é colocada em contato com o substrato e depois de 
alguns minutos, utiliza-se o reagente dimetilamina-cinaldeído
para detectar a alfa-naftilamina, que é liberada pela hidrólise 
do PYR, originando a cor púrpura.
Positivo para S pyogenes e Enterococcus.
Teste do PYR
S. 
pyogenes
S.
agalactiae
S.
pneumoniae
S. 
bovis
Enterococos
Resistência à 
Bacitracina
S R R R R
Teste Camp - + - - -
Hidrólise do 
hipurato
- + - - -
Resistência à 
Optoquina
R R S R R
Bile-esculina - - - + +
NaCl 6,5% - - - - +
Tabela para identificação de cocos G + catalase –
Cocos gram negativos
Neisseria spp.
Neisseria gonorrhoea
Neisseria meningitidis 
Introdução
• Maioria das espécies humanas habitam o trato 
respiratório superior humano e não são patogênicas
• Neisseria gonorrhoeae é considerada como patógeno 
independente do local onde é encontrado
• Neisseria meningitidis, pode colonizar a nasofaringe 
sem causar doença, mas pode ser extremamente 
patogênica em determinadas condições.
• São consideradas aeróbias, mas crescem em condições 
anaeróbias
Introdução
• Características gerais:
– Habitam a superfície de mucosas de animais de sangue quente
– Requer umidade 
– Amostras devem ser inoculadas imediatamente em meio 
apropriado. 
– Crescimento ideal em temperaturas de 35 a 37oC, 
– As amostras requerem uma certa quantidade de CO2. 
– Colônias típicas surgem em 24 a 48 horas
Neisseria gonorrhoea
• Diplococos Gram-negativos com requerimento de crescimento 
fastidioso
• Intracelulares
• Não flagelado, não formador de esporos, encapsulado, anaeróbio 
facultativo
• Cresce melhor de 35º a 37ºC em atmosfera úmida suplementada 
com CO2 
• Oxidase e catalase-positiva (oxidam glicose como fonte de energia)
• Sensíveis à penicilina
• Não cresce na ausência de cisteína
Esfregaço de secreção uretral de homem com 
uretrite gonocócica
Disponíveis em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-
86822000000500007
Gonorreia
Manifestação da gonorreia do redor da boca Secreção purulenta na região ocular
Disponível em https://compendiomicrobiologia.wordpress.com/tag/gonococo/ 
Gonorreia
Diagnóstico
• Homens
– Esfregaço de secreção uretral e coloração de Gram. Análise 
de diplococos gram negativos associados a leucócitos 
polimorfonucleares
• Mulheres:
– Esfregaço de amostra endocervicais e coloração por Gram
Diagnóstico
• Utilização de meios de transporte quando necessários. 
– Não seletivos – Stuart ou Amies
– Seletivos – meios Gono-Pak 
• Inoculação em meio de cultura 
– Não seletivos
• Ágar chocolate
– Seletivos
• Thayer Martim modificado
• Martin Lewis
• Meio GC-Lect, etc
• Os meios contem agentes antimicrobianos para inibição 
de outros microrganismos
Diagnóstico
• Incubação em estufa de CO2 com nível de CO2 de 3 a 7%
• Manter o ambiente úmido
• Analisar as placas em 24, 48 e 72 horas
• Submeter as colônias ao Teste de Gram, prova da catalase e 
prova de oxidase.
• Teste confirmatórios podem ser utilizados como teste de 
utilização de carboidratos, testes imunológicos, testes de 
aglutinação em látex e amplificação de ácidos nucleicos 
Neisseria gonorrhoeae em ágar Martin Lewis
Disponível em https://catalog.hardydiagnostics.com/cp_prod/product/e39-martin-lewis-with-lincomycin-for-ineisseria-gonorrhoeaei-15x100mm-plate-order-by-the-package-of-10-by-hardy-diagnostics-media-prepared
O GonoGen II usa uma solução 
para degradação da parede 
celular da bactéria, expondo as 
proteínas da membrana 
externa que contém antígenos 
específicos da espécie. 
Um conjunto de anticorpos 
monoclonais ligados a um 
carreador é usado para 
detectar os antígenos 
específicos para Neisseria 
gonorrhoeae . 
O teste utiliza a colonia 
bacteriana 
Neisseria meningitidis
• Meningite: Infecção purulenta das meninges associadas a 
cefaléia, sinais meníngeos e febre; 
• Meningococcemia: Infecção disseminada caracterizada 
por trombose dos pequenos vasos sanguíneos e 
envolvimento de múltiplos órgãos; 
• Pneumonia: Forma mais branda de doença 
meningocócica caracterizada por broncopneumonia em 
pacientes com doença pulmonar subjacente
Neisseria meningitidis
• Microrganismo de nível 2
• Coleta de amostra de líquido cefalorraquidiano, sangue e ocasionalmente 
escarro e swab naso e orofaríngeo
• As amostras deverão ser inoculadas em meios não seletivos e seletivos
• Meios não seletivos (LCR e sangue)
– Ágar chocolate
– Ágar sangue de carneiro
• Meios seletivos
– Thayer Martim modificado
– Martin Lewis
– NYC
Diagnóstico
• Incubação em estufa de CO2 com nível de CO2 de 3 a 7%
• Manter o ambiente úmido
• Analisar as placas em 24, 48 e 72 horas
• Submeter as colônias ao Teste de Gram, prova da catalase e 
prova de oxidase.
• Teste confirmatórios podem ser utilizados como teste de 
utilização de carboidratos (oxidação de glicose e maltose), 
testes imunológicos, testes de aglutinação em látex e 
amplificação de ácidos nucleicos 
Diagnóstico
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_pratic
as/modulo4/intr_sta2.htm
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.
pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/intr_sta2.htm
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.pdf
CHEGAAAAAA !!!!!!!

Outros materiais