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Paulo Altman ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA AVANÇADA E-book 3 Neste E-Book: INTRODUÇÃO ����������������������������������������������������������� 3 PAYBACK SIMPLES E PAYBACK DESCONTADO ���������������������������������������������������������� 5 Fórmula do payback������������������������������������������������������������������7 Payback com fluxos de caixa distintos �����������������������������������9 Payback descontado ��������������������������������������������������������������11 VPL E TIR �������������������������������������������������������������������15 VPL – valor presente líquido ��������������������������������������������������16 TIR – taxa interna de retorno ��������������������������������������������������18 Relações entre VPL e TIR �������������������������������������������������������20 MAXIMIZAÇÃO OU DESTRUIÇÃO DE RIQUEZA�������������������������������������������������������������������26 CONSIDERAÇÕES FINAIS ������������������������������������31 SÍNTESE �������������������������������������������������������������������� 33 2 INTRODUÇÃO A análise e avaliação de projetos de investimento é uma atividade empresarial chave para a criação de valor e para a maximização da riqueza dos investi- dores. Indicadores como payback (prazo de retorno), valor presente líquido (VPL) e taxa interna de retorno (TIR) são ferramentas e métodos essenciais para análise adequada e avaliação precisa de projetos de investimento. O payback é um método simples e eficaz para avaliar a capacidade de geração de caixa de um projeto de investimento de forma a retornar o mais rápido pos- sível o valor nele investido. A priorização de projetos com prazo de retorno mais curto favorece empresas que estão inseridas em contextos mais arriscados e de alta incerteza. Favorece também as pequenas e médias empresas que precisam constantemente de caixa para sua sobrevivência no curto prazo. Mas é preciso ficar atento às possibilidades de ganhos após o prazo de retorno. Porque alguns projetos podem apresentar estimativas de geração de caixa mais atrativos depois do período de payback e você pode acabar indicando um projeto com potencial de gerar menor valor. O VPL é considerado o principal indicador de viabi- lidade de investimentos. Sua principal qualidade é determinar uma estimativa do valor a ser criado pelo projeto após a obtenção da taxa mínima de rentabi- lidade esperada pelo investidor. Por sua vez, a TIR 3 informa diretamente qual é a projeção de rentabili- dade percentual do investimento. Assim, o investidor poderá comparar, de forma mais objetiva, a rentabi- lidade esperada com a rentabilidade projetada pelo investimento. Esses indicadores confrontam visão de longo e de curto prazo para a decisão de investir ou não em novos negócios, em expansões ou aquisições de ou- tras empresas. Embora a obtenção de lucro no curto prazo seja importante, é preciso ter em mente que o objetivo maior de todo investidor é maximizar sua riqueza. Em conjunto, a análise desses indicadores devem proporcionar aos gestores e proprietários uma visão da máxima criação de valor e da riqueza. 4 PAYBACK SIMPLES E PAYBACK DESCONTADO O payback é um indicador de análise e avaliação de projetos de investimento. Indica o período de tempo (normalmente em anos) que se estima para obter retorno sobre os investimentos que serão realizados. Um dado projeto de investimento pode ser aceito ou rejeitado por meio da comparação entre o payback estimado e o payback desejado. Por exemplo, se uma empresa determina que somente realizará in- vestimentos em projetos que indiquem retorno em, no máximo, dois anos, ela não realizará investimento em projetos que acusem mais de dois anos de pay- back. Por outro lado, projetos de investimento que indiquem retorno em dois ou menos anos, serão con- siderados viáveis e, dependendo de outros fatores, poderão ser alvo de reais investimentos da empresa. É importante também entender o payback como um método que indicará se um projeto de investimento pode ser aceito ou rejeitado, com base no tempo de retorno sobre o investimento. O payback simples não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo. O payback descontado considera o valor do dinheiro no tempo, mediante uma taxa de desconto ou custo de capital. 5 FIQUE ATENTO O custo de capital e a taxa de desconto são dois termos muito semelhantes e podem ser facilmente confundidos. Eles têm distinções importantes que os tornam necessários para decidir se um novo investimento ou projeto será lucrativo. O custo de capital refere-se ao retorno necessário para fazer um projeto ou investimento valer a pena. Isso é atribuído especificamente ao tipo de financiamento usado para pagar o investimento ou projeto. Se for financiado internamente, refere-se ao custo do patrimônio. Se for financiado externamente, é usado para se referir ao custo da dívida. A taxa de desconto é a taxa de juros usada para determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros em uma análise de fluxo de caixa descontado (DCF). Isso ajuda a determinar se o fluxo de caixa futuro de um projeto ou investimento valerá mais do que o desembolso de capital necessário para financiar o projeto ou investimento no presente. O custo de capital é a taxa mínima necessária para justificar o custo de um novo empreendimento, em que a taxa de desconto é o número que precisa atender ou exceder o custo de capital. In: MALASKI, C. Cost of Capital vs. Discount Rate: What’s the Difference?, INVESTOPEDIA, 2020. Disponível em: https://www.investopedia.com/ask/ answers/052715/what-difference-between-cost- -capital-and-discount-rate.asp 6 Note que, seguindo o método do payback, os projetos de investimento desejáveis são os que retornam o investimento inicial de forma mais rápida. A sele- ção dos projetos é baseada no período máximo de retorno. Suponha que uma fábrica queira retorno sobre o investimento em uma máquina de sua linha de produção em três anos. O período de payback de- terminado é três anos. Se o fluxo de caixa estimado para essa máquina for menor ou igual a três anos, será uma compra desejável. Fórmula do payback Se você tiver um caso em que as entradas de caixa anuais são uniformes, poderá utilizar a fórmula a seguir: Payback = (investimento necessário) / (fluxos de caixa líquido) Lembre-se de que, no caso de investimentos incre- mentais, por exemplo, uma máquina que substituirá outra, o fluxo de caixa líquido deve ser a diferença de caixa que a nova máquina proporciona em rela- ção à antiga. Por exemplo, suponha que os antigos equipamentos da linha de produção de uma fábri- ca estejam gerando fluxos de caixa na ordem de $ 10.000. A empresa fez um estudo para substituição dos equipamentos e as novas máquina gerariam caixa livre de $ 15.000. Portanto, o fluxo de caixa líquido incremental da nova planta da fábrica seria $ 5.000 (15.000 – 10.000). Agora, considere que o 7 valor de investimento nos novos equipamentos seja de $ 20.000. O payback projetado desse investimento seria: Payback = 20.000 (investimento) / 15.000 – 10.000 (fluxo de caixa líquido) Payback = 20.000 / 5.000 = 4 anos Considere, agora, este outro exemplo: A empresa ZX determinou que o período de payback para seus investimentos deve ser de cinco anos. Uma das oportunidades de investimento é a compra de uma máquina Y no valor de $ 100.000. Os fluxos de caixa projetados para essa máquina são de $ 12.500 anuais. Solução: Payback = 100.000 / 12.500 = 8 anos 8 anos > 5 anos => Não investir, pois o payback esti- mado é maior que o período de payback determinado pela empresa. Este exemplo envolve mais elementos que precisam ser considerados no método de payback� A empresa XYZ está considerando a ampliação de sua unidade produtiva. O período de payback máximo desejado pela empresa é de cinco anos. As estima- tivas de fluxos de caixa são: Entrada de caixa anual: Vendas $ 200.000 8 Saídas de caixa: Custoda matéria-prima: $ 50.000 Despesas com salário: $ 20.000 Manutenção: $ 5.000 Despesas que não representam saídas de caixa: Depreciação: $ 10.000 Custo do equipamento: $ 100.000 Primeiro, deduza o fluxo de caixa de entrada pelos de saída para obter o fluxo de caixa líquido: Fluxo de caixa líquido = 200.000 – (50.000 + 20.000 + 5.000) = 25.000 Depreciação não representa saída de caixa, portanto, não deduz da entrada de caixa. Payback = 100.000 / 25.000 = 4 anos. O investimento é viável no método de payback sim- ples para a XYZ, pois é menor que os cinco anos estabelecidos pela empresa. Payback com fluxos de caixa distintos Diferentemente dos exemplos acima, muitos projetos de investimento estimam geração de caixa futuro que são diferentes. Ou seja, em cada período considera- do, há um valor diferente estimado para a geração de caixa. Considere o exemplo que segue. 9 Um projeto de investimento na ordem de $ 100.000 apresenta as seguintes entradas de fluxos de caixa em cinco anos: Ano 1: $ 30.000 Ano 2: $ 25.000 Ano 3: $ 20.000 Ano 4: $ 15.000 Ano 5: $ 10.000 A empresa determinou período de payback em três anos. O investimento deve ser feito? Compare o investimento inicial com cada fluxo de caixa líquido de entrada da seguinte forma: Investimento inicial: 100.000 Ano Fluxo de caixa Fluxo de caixa acumulado 1 40.000 40.000 2 30.000 70�000 3 20�000 90�000 4 15.000 105.000 5 10�000 115.000 Tabela 1: Fonte: Elaboração própria. Observe que, no terceiro ano, o fluxo de caixa acumu- lado é de $90.000. Portanto, faltam ainda $10.000 para o payback. Para saber o payback exato, é preci- so computar parte do quarto ano. No quarto ano, o fluxo de caixa previsto é de $15.000 e ainda faltam 10 $ 10.000, após o terceiro ano. Então, você calcula o quociente de 10.000 (valor que falta) pelos 15.000 do quarto ano, ou seja, 10.000 / 15.000 = 0,67. O pay- back é de 3,67 anos (12 meses * 0,67 = 8,04 meses => 3 anos e 8 meses). Fórmula do payback para fluxos de caixa diferentes: Payback = anos antes de reaver investimento + (valor que falta / projeção de caixa do ano) No exemplo acima: Payback = 3 + (10.000 / 15.000) = 3,67 => 3 anos e 8 meses Payback descontado O cálculo do payback descontado apresenta, como diferença em relação ao payback simples, o fato de considerar o valor do dinheiro no tempo. Ou seja, aplica-se uma taxa de desconto aos valores de fluxo de caixa projetados. Considere o exemplo anterior. Os fluxos de caixa precisam ser trazidos a valor presente no payback descontado, conforme abaixo: Ano Fluxo de caixa VP (taxa de desconto 15%) 1 40.000 34.783 2 30.000 22.684 3 20�000 13.150 4 15.000 8.576 11 5 10�000 4.972 Tabela 2: Fonte: Elaboração própria. Cada VP (valor presente) é obtido pela fórmula abaixo: VP = FCF / (1 + i)n Onde: VP = valor presente VFC = fluxo de caixa futuro I = taxa de desconto n = período (ano) Para o ano 2, por exemplo, você terá: 30.000 / (1 + 0,15)2 = 22.684. No ano cinco você, por exemplo, você terá: 10.000 / (1 + 0,15)5 = 4.972. Após o cálculo dos VPs, o payback descontado utiliza a mesma lógica do payback simples. Agora, usando os fluxos de caixa descontados. Ou seja, utilizando os VPs. Seguindo no exemplo: Ano Fluxo de caixa VP (taxa de descon- to 15%) Fluxo de caixa acumulado 1 40.000 34.783 34.783 2 30.000 22.684 57.467 3 20�000 13.150 70�617 4 15.000 8.576 79.194 5 10�000 4.972 84.165 Tabela 3: Fonte: Elaboração própria. 12 Lembre-se de que o valor do investimento inicial é de $100.000. O fluxo de caixa pelo método descontado (utilizando taxa de 15% a.a.) soma 84 mil nos cinco anos. Ou seja, pelo método do payback descontado o projeto de investimento, neste exemplo, não é viável. De forma geral, o payback (simples ou descontado) é uma excelente ferramenta para avaliar o prazo de retornos de projetos de investimento. Mais especi- ficamente, empresas que precisem gerar caixa logo, para saldar dívidas acumuladas, tendem a priorizar o payback como indicador. Pequenas e médias em- presas, que estão sempre com dificuldades de caixa no curto prazo, também devem adotar o payback como um indicador para avaliação dos projetos de investimento. Como você observou, o cálculo do payback não é complexo e facilita sua adoção por variadas catego- rias de empresas. Além disso, o risco de mudança do cenário econômico pode ser um fator importante para adotar o payback mais curto como prioridade. Por fim, a principal desvantagem ou restrição que precisa ser indicada no payback é que ele não consi- dera os fluxos de caixa após o período de retorno. Por exemplo, uma empresa que estabeleça período de payback em três anos pode ter um projeto que pode apresentar fluxos de caixas muito atrativos depois do terceiro ano e este projeto não ser escolhido, porque não cumpre o critério de, no máximo, três anos. 13 REFLITA Vantagens e desvantagens do payback Vantagens: - Fácil e simples de usar - Prioriza projetos de investimento que formam caixa mais cedo - Melhor para cenários de incerteza econômica Desvantagens: - Não contempla todos os fluxos de caixa - Não observa a lucratividade do projeto como um todo - Não deve ser usado como único indicador Acesse o Podcast 1 em Módulos 14 VPL E TIR O conhecimento avançado em gestão financeira re- quer a utilização dos indicadores VPL (valor presente líquido) e TIR (taxa interna de retorno) de forma a utilizá-los e distingui-los para uma melhor tomada de decisão. O VPL é o resultado da subtração das entradas de caixa pelas saídas de caixa, sendo que todos os valores de entrada e saída devem estar no valor presente. Ou seja, os valores futuros de- vem ser descontados a uma taxa para que sejam comparados com os valores atuais. Normalmente, o investimento está no valor atual e os fluxos de caixa operacionais e fluxo de caixa terminal estão no futuro. Por outro lado, a TIR é uma taxa, indicada em percentual, que determina a rentabilidade de um projeto de investimento. É possível que os resultados demonstrados no cálculo do VPL e da TIR sejam conflitantes, ao se confrontar dois ou mais projetos de investimento. Existem alguns motivos para que isso aconteça, mas o mais frequente é devido ao comportamento do fluxo de caixa operacional. De toda forma, VPL e TIR são muito utilizadas na análise e avaliação de projetos de investimento. Esses dois indicadores são determinantes para a decisão de viabilidade de um projeto. Em conjunto, VPL e TIR fornecem funda- mentos para saber se determinados investimentos projetam maximização de riqueza (falaremos mais sobre isso na próxima seção). 15 VPL – valor presente líquido O VPL é usado nos diversos projetos de investimento e pode ser considerado como o principal indicador para avaliação e análise de novos empreendimen- tos, expansões de negócios atuais, valorizar uma empresa ou até mesmo analisar possibilidades de redução de custo. Fundamental para o método do VPL é a projeção de fluxos de caixa que você estudou com detalhes, anteriormente, nesta disciplina. Dessa maneira, é essencial que você construa os fluxos de caixa de investimento, operacionais e finais para o cálculo do VPL. FIQUE ATENTO No VPL você compara o investimento inicial com o fluxo de caixa que ele projeta. Se a subtração da soma do valor dos fluxos de caixa líquidos proje- tados for maior que zero, significa que o projeto supera a rentabilidade solicitada. Ou seja, o projeto de investimento é viável. Caso contrário, se for menor que zero, o projeto não deve ser selecio- nado porque não rentabiliza o investidor na taxa mínima solicitada. Observe o exemplo abaixo: Ano Fluxo de caixa VP (taxa de des- conto 15%) Fluxo de caixa acumulado 0 -200.000 1 50.000 43.478 43.478 2 55.000 41.588 85.066 3 60�000 39.451 124.517 16 Ano Fluxo de caixa VP (taxa de des- conto 15%) Fluxo de caixa acumulado 4 70�000 40.023 164.540 5 80�000 39.774 204.314 Tabela 4: Fonte: Elaboraçãoprópria. O ano zero representa o investimento inicial, o ano cinco representa o fluxo de caixa operacional mais a venda dos ativos empregados no negócio. Observe que todos os fluxo de caixa projetados são atualizados em seus VPs pela taxa de des- conto de 15% a.a. A soma dos VPs é 204.314 e o investimento necessário 200.000. Portanto: VPL = 204.314 – 200.000 = 4.314 > 0 portanto investir. As etapas para cálculo do VPL são: Estimar investimento inicial Estimar os fluxos de caixa operacionais Estimar o fluxo de caixa final (terminal) = fluxo de caixa do ano + venda de ativos Determinar a taxa de desconto Trazer todos os fluxos de caixa futuro a valor pre- sente pela taxa de desconto determinada aplican- do a fórmula: VP = FCF / (1 + i)n (demonstrada anteriormente). Subtrair a soma dos VPs pelo valor do investimento inicial. Comparar resultado com zero. Para VPL > 0 projeto viável; para VPL < 0 projeto inviável. 17 Por exemplo, considere que uma empresa queira comprar outra empresa menor, do mesmo ramo de atividade. A empresa compradora estima os fluxos de caixa gerados pela empresa menor e desconta esses fluxos por uma taxa de 17% a.a. Os VPs desses fluxos de caixa somam $ 2 milhões. Agora, suponha que o valor para comprar a empresa me- nor seja de $ 1,5 milhão. Ou seja, o investimento a ser realizado é de $ 1,5 milhão. Isso significa que o VPL desse negócio para empresa compradora é de $ 0,5 milhão ($ 2 milhões – $ 1,5 milhão). TIR – taxa interna de retorno A TIR ou Taxa Interna de Retorno é uma forma de métrica aplicável ao orçamento de capital. É usada para estimar a lucratividade de um provável empre- endimento comercial. A métrica funciona como uma taxa de desconto que iguala o VPL dos fluxos de caixa a zero. Considere o exemplo da empresa compradora de uma concorrente de menor porte. Você já sabe que comprar a outra empresa por $ 1,5 milhão é viável. Sabe também que a rentabilidade do negócio é acima de 17% a.a., uma vez que esta foi a taxa de desconto aplicada e o VPL resultou em maior que zero ($ 500 mil). Se calcular o VPL para que se iguale a zero por meio de alteração da taxa de desconto, você obtém a TIR – taxa interna de retorno. 18 Suponha que o valor de $ 2 milhões pela empresa comprada seja obtido após um ano, ou seja, somente um período. Acompanhe o cálculo abaixo e lembre-se: a TIR é a taxa que iguala o VPL a zero. (VPL) 0 = (investimento) - 1.500.000 + ((FCF) 2.000.000 / (1 + TIR)1) Considere (1 + TIR) como x, ou seja: 0 = - 1.500.000 + (2.000.000 / x1). Lembre-se: todo número elevado a um é igual a ele mesmo). Colocando o x em evidência, você terá: 0 = - 1.500.000x + 2.000.000 1.500.000x = 2.000.000 x = 2.000.000 / 1.500.000 = 1,33 Se x = (1 + TIR) então TIR = 0,33 ou seja, 33%. Para múltiplos períodos, esse cálculo fica bem mais complicado. Você poderá usar o Excel (função TIR) ou a calculadora HP (função IRR) para encontrar a solução da TIR. 19 SAIBA MAIS Calculando a TIR no Excel. Observe abaixo que você somente precisa usar a função TIR e selecionar todos os fluxos de caixa projetados. Observe também que, mesmo antes de digitar “enter” ou clicar em “OK”, o resultado já é mostrado na caixa de diálogo. Neste caso, a TIR = 16%. Relações entre VPL e TIR VPL e TIR são indicadores de viabilidade financeira de projetos. O VPL deve ser maior que zero e a TIR deve ser maior que a taxa de desconto para que um projeto seja aceito. Portanto, você deve usar tanto o VPL quanto a TIR para rejeitar ou aceitar oportuni- dades de investimento. A grande maioria dos projetos de investimento é fundamentada em saídas de caixa inicial represen- 20 tando o investimento e fluxos de caixa operacionais positivos. Você utilizará os fluxos de caixa tanto para calcular o VPL quanto a TIR. E, mais importante: se o VPL resultar em maior que zero, a TIR vai ser maior que a taxa de desconto� Utilizando o VPL, você aplicará a taxa de desconto como uma taxa mínima de atratividade. Você utilizará os fundamentos de custo de capital abordados no módulo anterior para determinar o custo de capital e a taxa de desconto a ser aplicada. No uso da TIR, você calculará a taxa de retorno do investimento e irá compará-la com a taxa de desconto. REFLITA VPL versus TIR O VPL indica o valor além do investimento inicial, no caso de ser positivo, e o valor faltante para cobrir o investimento inicial, no caso de VPL ne- gativo. Traz todos os fluxos de caixa futuros para valor presente considerando o custo de capital ou taxa mínima de atratividade. A TIR não considera as taxas de desconto. O obje- tivo de analisar a TIR é encontrar uma taxa máxima de retorno em comparação com outros investimen- tos. A TIR mínima deve ser igual à taxa mínima de atratividade. É importante lembrar que o resultado de VPL pres- supõe que os fluxos de caixa operacionais serão 21 reinvestidos na mesma taxa que a taxa de desconto. Enquanto a TIR pressupõe que os fluxos de caixa operacionais serão reinvestidos na mesma taxa que a TIR� Mas há conflitos entre esses dois indicadores. Projetos de investimentos apresentando grandes diferenças nos seus fluxos de caixa iniciais ou nos padrões de fluxo de caixa podem gerar resultados contraditórios. Nesses casos de conflito entre VPL e TIR, recomenda-se seguir a indicação do valor pre- sente líquido. Isso se deve ao fato de o VPL indicar um valor que maximiza riqueza acima da taxa mínima esperada pelo projeto. Você já sabe que o VPL e a TIR são bastante usados em análise e avaliação de projetos de investimento. Esses dois métodos consideram o valor do dinheiro no tempo e são bastante usados na prática profissio- nal de análise de investimentos. Suponha o exemplo a seguir, no qual uma empresa precisa selecionar um dos projetos para investimento, mas os resultados entre VPL e TIR são conflitantes. Ano Projeto 1 Projeto 2 0 -20000 -20000 1 5000 8000 2 7500 9000 3 8000 6000 4 8500 5500 5 6000 4500 22 TIR 21,1% 22,1% VPL 4.414,24 4.140,23 TAXA DE DESCONTO 12% Tabela 5: Fonte: Elaboração própria. Observe que esse problema é significativo quando os projetos são mutuamente exclusivos. Possivelmente, a empresa apresenta orçamento limitado e deve es- colher um entre os dois projetos. Se o critério for a taxa interna de retorno (TIR), você concluirá que o PROJETO 2 é o melhor investimento e deve ser escolhido. Porém, se você observar o resultado do valor presente líquido (VPL), optará pelo PROJETO 1, que apresenta VPL maior. Lembre-se de que a TIR é um indicador importan- te e deve ser levada em consideração em todos os projetos de investimento. No entanto, se você se deparar com projetos que, comparativamente, um apresenta VPL maior e o outro TIR maior, adote o critério do VPL, pois o objetivo de todos os projetos de investimento e/ou negócio é a maximização da riqueza dos proprietários investidores. O valor pre- sente líquido é o melhor indicador para direcionar os projetos, nesse sentido. O VPL é considerado o melhor indicador e méto- do para analisar e avaliar investimentos que sejam mutuamente exclusivos. Considere o valor presente líquido como um indicador imprescindível para a classificação e análise de projetos de investimento. 23 Uma importante questão que você precisa sempre ter em mente, quando optar pelo VPL como indicador principal, é que ambos os métodos consideram que os fluxos de caixa recebidos serão reinvestidos com obtenção da mesma taxa. Mas o VPL considera a taxa de desconto como valor de rentabilidade futura dos fluxos de caixa realizados, enquanto a TIR assu- me que a taxa interna de retorno é a rentabilidade a ser obtida pelos fluxos de caixa recebidos. Se a TIR é a taxa de rentabilidade do projeto, é mais provável que a empresa obtenha rentabilidade igual taxa de desconto. Fato que coloca o VPL também em van- tagem em relação à TIR. Em resumo, enquanto o VPL indica um excedente ou uma perda de fluxo de caixa do projetode in- vestimento utilizando como fundamento uma taxa de desconto que representa a rentabilidade mínima esperada, a TIR indica a taxa de retorno em um valor percentual. Esse valor da TIR também significa que, se aplicado como taxa de desconto nos fluxos de caixa de um projeto, o VPL será igual a zero. Ao calcular e analisar o VPL, você terá o superavit ou o deficit do projeto com o objetivo de obter superavit. Ao obter a TIR, você terá a rentabilidade esperada em comparação com a rentabilidade mínima esta- belecida. O VPL informa o valor monetário que será efetivamente obtido com o projeto de investimento para maximização da riqueza. A TIR não especifica valores para maximização da riqueza, mas pode ser 24 útil para indicar o percentual a mais ou menos, em comparação com a taxa de desconto. Por fim, é importante que você tenha em mente que a determinação da taxa de desconto como uma taxa mínima de atratividade ou custo de capital (conforme você estudou no módulo anterior) é fundamental para obter o valor mais preciso do VPL. Essa taxa envolve a relação entre risco e retorno que, muitas vezes, é vista pelo empreendedor ou investidor de uma for- ma diferente que a análise estritamente técnica. Em relação a essa dificuldade do VPL, a TIR apresenta uma vantagem, pois indica de forma direta qual a taxa de rentabilidade estimada no negócio. Acesse o Podcast 2 em Módulos 25 MAXIMIZAÇÃO OU DESTRUIÇÃO DE RIQUEZA A maximização da riqueza está relacionada a aumen- tar o valor da empresa para, como consequência, tornar seus investidores mais ricos. No mundo das grandes corporações listadas em bolsas de valores, esse conceito significa maximizar o valor das ações da empresa. Os executivos das empresas devem ter como objetivo gerir os negócios de forma a maximi- zar os retornos dos investimentos e minimizar os riscos. Como realizar isso, na verdade, você já sabe: escolhendo projetos de investimento que sejam os mais rentáveis possíveis, agregando o menor risco também. FIQUE ATENTO Maximização da riqueza é o processo que aumen- ta o atual valor líquido dos negócios ou ganhos de capital dos acionistas, com o objetivo de gerar o maior retorno possível. A estratégia de maximi- zação da riqueza, geralmente, envolve a tomada de boas decisões de investimento financeiro, que levam em consideração quaisquer fatores de ris- co que comprometam ou superem os benefícios previstos. Disponível em: http://www.businessdictionary.com/ definition/wealth-maximization.html 26 Os investidores ficam atentos aos valores das ações: sua tendência de subida ou descida, sua volatili- dade, e no planejamento estratégico da empresa. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos, registros de patentes, posição privilegiada em um mercado em rápido crescimento são alguns dos fatores principais que investidores analisam, em busca da maximização do retorno sobre seus investimentos (considerando sempre o risco envol- vido). Uma evidência que investidores procuram em empresas é a capacidade de gerar os fluxos de caixa de forma crescente, ano após ano. Investimentos bem realizados, que geram exclusividade em certo produto ou o posicionamento competitivo vantajoso em um mercado em expansão, são típicos alavanca- dores de fluxos de caixa positivos para empresas. REFLITA Magazine Luiza versus Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) Embora a Via Varejo possua uma receita maior, de R$ 26 bi nos últimos 12 meses, o valor de mercado dela é de apenas R$ 6,25 bi; já a Magalu teve uma receita bem menor nos últimos 12 meses, de R$ 16 bi, e é avaliada em R$ 37 bi (mais que cinco vezes o valor da ViaVarejo), na B3 (bolsa de valores de São Paulo). Analisando especificamente o último balanço publicado (primeiro trimestre de 2019), destaco alguns números da Magalu (você pode beber direto da fonte no portal de RI da empresa) - 27 E-commerce cresceu 50%, atingindo R$ 2,4 bilhões e 41% das vendas totais; - Marketplace já representa 18% do volume total do e-commerce; - Crescimento de vendas no canal físico de 16%, crescimento de 8% de SSS (same-store sales); - O Retira Loja representa cerca de 32% das vendas do e-commerce; - Vendas totais aumentaram 28%, alcançando R$ 5,7 bilhões; - Lucro líquido de R$ 139 milhões (3,2% de margem); - Posição de caixa líquido de R$ 1,4 bilhão em mar/19; Os bons números apresentados são reflexos de uma série de ações que a Magazine Luiza tomou ao longo dos últimos anos. Isso a diferencia da grande maioria das empresas de varejo do Brasil, que, em sua grande maioria, patinam. In: LINHARES, M. Por que a Magazine Luiza valo- rizou mais de 1000% desde seu IPO? E-commerce Brasil, 2019. Disponível em: https://www.ecommer- cebrasil.com.br/artigos/por-que-a-magazine-luiza- -valorizou-mais-de-1000-desde-seu-ipo Mas, as empresas e seus executivos podem realizar ações com objetivos de aumento dos fluxos de caixa entrante que, na verdade, acabam por destruir o valor da empresa. Essas ações têm, normalmente, rela- 28 ções com visões de curto prazo, que vão de encontro aos interesses da maximização de riqueza no longo prazo. Por exemplo, investimentos que não geram flu- xos de caixa, ou até reduzem, mas são necessários, como: gastos com segurança dos trabalhadores e da comunidade, barganhas com fornecedores que acabam por trazer problemas à qualidade dos pro- dutos e serviços, e gastos com questões ambientais. Observe que a maximização da riqueza é baseada na projeção de fluxos de caixa e esses fluxos de caixa serão gerados pelos investimentos realizados pela em- presa. A destruição de riqueza pode ter como origem objetivos de geração de lucros no curto prazo. A visão de curto prazo nos lucros ignora possíveis retornos maiores no longo prazo. Já o crescimento da empre- sa, baseado em projetos de investimento, considera os riscos e retornos estimados e prioriza os melhores projetos, gerando, assim, mais fluxos de caixa positivos. É importante considerar ainda que a maximização de valor e a criação de riqueza também estão cal- cadas no posicionamento competitivo da empresa em determinado setor. Se ela estiver em vantagem competitiva em um setor de alto crescimento, é espe- rado que seus fluxos de caixa futuros sejam bastante atrativos para investimentos. Considere, portanto, que a maximização de rique- za aborda uma gestão de recursos financeiros com o foco de aumentar o valor da empresa para seus proprietários. Enquanto uma possível abordagem de destruição de riqueza usará recursos financeiros para 29 gerar lucros no curto prazo. O escopo de tempo da abordagem da maximização da riqueza é de longo prazo. Ao contrário, atitudes que levam à destruição de riqueza obedecem a uma visão de tempo muito menor e mais imediatista. A visão de maximização da riqueza também aplica um modelo de gestão e negócios, levando em conta os riscos, incertezas e respectivos retornos em cada projeto de investimento. Enquanto a visão de lucro no curto prazo irá focar os custos operacionais – o que não é ruim. O problema é apenas focar as ques- tões relacionadas aos custos e perder de vista as oportunidades de novos negócios. A visão do lucro não é, de forma alguma, destruidora de valor. O lucro é importantíssimo, inclusive para pos- sibilitar que a empresa realize investimentos futuros. Além disso, existem riscos no curto prazo, que uma empresa lucrativa está mais segura para enfrentá-los. Mas, lembre-se de que: os investidores estão interes- sados em aumentar riqueza em primeiro lugar e a ma- ximização da riqueza requer uma visão além do lucro. Executivos e gerentes podem e devem focar o curto prazo e os lucros de cada exercício. Essa abordagem garante sobrevivência no curto prazo e cria oportu- nidades de investimento também. A maximização da riqueza, por sua vez, é o foco dos investidores, e os gerentes e executivos devem fazer a gestão da empresa, de acordo com os interesses dos proprie- tários. Essa é aestratégia de gestão que gera valor no longo prazo. 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste terceiro módulo, você aprendeu as ferramentas e métodos essenciais para analisar e avaliar proje- tos que gerem valor e maximizem a riqueza para os proprietários. Você estudou métodos e indicadores, como o payback simples e descontado, o valor pre- sente líquido (VPL) e a taxa interna de retorno (TIR), que formam a essência de toda análise e avaliação de projetos de investimento. Lembre-se de que o payback é um poderoso método e, ainda assim, de fácil cálculo para estimar o tempo de duração até que o investimento seja recuperado. Dependendo do cenário em que a empresa se en- contra, você pode recomendá-lo como prioritário e como uma forma de conseguir maior segurança em cenários de grande volatilidade e incerteza. É preciso considerar, também, o tamanho da empresa em que você está inserido como analista de projetos, pois empresas de pequeno e médio porte costumam apre- sentar dificuldades de se manter no curto prazo, e necessitam de negócios que sejam capazes de gerar caixa mais cedo. No caso de grandes corporações, ou de pequenas e médias empresas sem dificuldades de caixa no curto prazo, é importante verificar o que acontece nas estimativas de fluxos de caixa após o período de payback. Em alguns casos, os fluxos de caixa mais atrativos se encontram depois do período de retorno do investimento. 31 Valor presente líquido (VPL) e taxa interna de retorno (TIR) formam, em conjunto, os principais indicadores para você utilizar em análise e avaliação de investi- mentos. Na verdade, o mundo das finanças considera o VPL como o principal indicador, pois, na abordagem da maximização da riqueza e criação de valor, o VPL se destaca porque indica o valor monetário que o projeto deve gerar acima da taxa mínima exigida. Por último, você agora sabe que a destruição de riqueza pode ter como origem a visão totalmente focada no curto prazo e no lucro imediato. Essa abordagem pode levar os gestores da empresa a negligenciar questões importantes, mas geradoras de despesas, como segurança, meio ambiente, qua- lidade de materiais, e outros. A maximização de ri- queza é, principalmente, uma visão de longo prazo e de critérios objetivos e métodos rigorosos (payback, VPL, TIR) para a obtenção e criação de maior valor. 32 SÍNTESE • Payback Simples Descontado • Valor presente líquido (VPL) • Taxa interna de retorno (TIR) Três métodos e indicadores constituem a análise e avaliação de projetos de investimentos: GESTÃO FINANCEIRA AVANÇADA Desses métodos, somente o payback simples não considera o valor do dinheiro no tempo. O payback (simples ou descontado) privilegia projetos que realizam fluxos de caixa mais cedo. Apresenta bastante aplicação para pequenas e médias empresas. O VPL é o método mais aceito e privilegiado porque aplica a visão de maximização da riqueza. Indica o valor monetário que o projeto de investimento retorna acima da taxa de desconto. Referências Bibliográficas & Consultadas BAS, E. A robust approach to the decision ru- les of NPV and IRR for simple projects. 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INTRODUÇÃO PAYBACK SIMPLES E PAYBACK DESCONTADO Fórmula do payback Payback com fluxos de caixa distintos Payback descontado VPL E TIR VPL – valor presente líquido TIR – taxa interna de retorno Relações entre VPL e TIR MAXIMIZAÇÃO OU DESTRUIÇÃO DE RIQUEZA CONSIDERAÇÕES FINAIS SÍNTESE
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