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Suporte Básico de Via do Adulto 1 Suporte Básico de Via do Adulto Author Amanda Catharina Piazza SBV conjunto de medidas voltadas a redução do dano ou do risco de morte assosciados a eventos CV (mais especificamente PCR não traumática) PCR: Parada cardiorespiratória (ou cardiopulmonar) Ausência de atividade mecânica cardíaca Confirmada pela: ausência de pulso detectável (carótida para verificar), apnéia, ausência de responsividade, respiração agônica. Maior parte das mortes é devido a demora em receber atendimento Apresentação: Inconsciência Ausência de respiração ou gasping Ausência de pulso central (para verificar não menos do que 5s e não mais do que 10s) Convulsões breves e generalizadas (podem ser a primeira manifestação) Iniciar pelo suporte básico de vida Iniciar RCP - objetivo de manter artificialmente a circulação sanguínea ao cérebro e outros órgãos vitais até a ocorrência do retorna da circulação espontânea 1. Acionar o serviço médico de emergência SME - chamar um serviço (SAMU 192) com DEA Suporte Básico de Via do Adulto 2 Antes de saber a causa da inconsciência, deve-se ligar parar o SME para que e DEA esteja a caminho 2. RCP de alta qualidade RCP precoce com ênfase nas compressões torácias 3. Desfibrilação rápida Assim que chegar o DEA deve ser aplicado 4. Ressucitaçao avançada 5. Cuidados pós-PCR Intubação, medicações... 6. Recuperação RCP - C-A-B Compressions Airway Breathing Atendimento do paciente em PCR 1. Avaliar rersponsividade - tocar no paciente, e pedir se está bem 2. Acione o seviço médico de emergência - peça por ajuda e um DEA 3. Avaliar pulso e respiração - com a mão na testa levantando a cabeça Localização do pulso cartotídeo: borda anterior do músculo esternocleidomastóideo 4. Se tiver respiração e sinal de circulação - virar em decúbito lateral 5. Sem pulso e sem respiração - iniciar compressões torácias Suporte Básico de Via do Adulto 3 Vítima em decúbito dorsal - superfície durra, remover roupas Local correto = linha intermamillar, no centro do tórax Região hipotenar da mão dominante Comprimir pelo menos 5cm - imitar sístole Permitir retorno total entre as compressões Frequência: 100-120/min Realizar 30 compressões Pernas entreabertas, brraços estendidos, de joellhos Alternar pessoas cada 2 minutos (5 ciclos) Minimar interrupções nas compressões torácicas a cada 10seg Após as primeras 30 compressões —> inclinação da cabeça e elevação da mandíbula - manobra de chin-lifting Ventilação boca a boca Ar exalado-17% O2 Comprimir nariz com polegar e indicador - ocluir narina Respirar normalmente Manter via aérea aberta Selar labios ao redor da boca da vítima Reaplicar 2 ventilações Relação compressão/ventilação 30:2 por 5 vezes —> chegar pulso, se não voltou começa compressões novamente Confirmar que a elevação do tórax Suporte Básico de Via do Adulto 4 Ventilação boca-máscara (máscara facial unidirecional) Ventilação bolsa valva máscara (ressussitador manual) Ventilação com via aérea avançada - intubação orotraqueal Ritmo cardíaco na PCR 4 ritmos que causam PCR Fibrilação ventricular DEA = Choque indicado Taquicardia ventricular sem pulso DEA = Choque indicado Assistolia DEA = Não chocável - realizar RCP Atividade elétrica sem pulso (AESP) DEA = Não chocável - realizar RCP Desfibrilação elétrica Fibrilação ventricular - ritmo mais comum de PCR Tratamento mais eficaz - DEA Probabilidade de desfibrilação bem sucedida diminui com o passar do tempo - sosbrevivência diminui 7- 10%/minuto Posição das pás = infraclavicular direita e inframamária esquerda DEA Suporte Básico de Via do Adulto 5 Conectados no paciente por meio de pás auto-adesivas Possui um sistema de análise microprocessada do ritmo TV ou FV - sistema indica um choque intermédio de mensagens visuais e sonoras Pá do lado direito na região subclavicular, e esquerda inframamária Secar sudorese para diminuir impedância Isolar a vítima — se alguém tiver encostado o DEA vai pegar o pulso Enquanto o choque estiver carregando - continuar RCP Antes de aplicar o choque - afastem-se todos Imediatamente após o DEA - reinicie RCP Se o choque não for indicado —> OU o paciente está em AESP OU assitolia OU ele voltou com a circulação expontânea Neste caso checar pulso — > RCP Se pulso presente - verificar respiração — sem respiração fazer respiração de resgate 1 a cada 5-6 segundos Suporte Básico de Via do Adulto 6 DEA continua conversando a cada 2 minutos — e pode indicar fazer o choque novamente Debriefings para socorristas Os debriefings da equiope podem permitir uma análise do desempenho da equipe (melhoria da educação e da qualidade) Feedback audiovisual em tempo real Não vem em todos os DEA Avalia posicionamento, frequência, profundidade do RCP BLS - fim dos esforços de ressuscitação Ritmos Chocáveis = FV e TV Não chocáveis = AES e assistolia Suporte Básico de Vida em Pediatria Definição Lactentes: menores de 1 ano, excluindo RN Crianças: maiores de 1 ano Adolescente: sinais de puberdade (broto mamário, presença de pelos em região axilar) Aplicam-se as recomendações dos adultos No lactente, as compressões torácicas, quando realizadas por um único socorrista, são realizadas com dois dedos abaixo da linha intermamilar, no Suporte Básico de Via do Adulto 7 terço inferior do esterno. Na presença de dois socorristas, podem ser usados dois polegares, com os demais dedos circundando o tórax do lactente. Cadeia de sobrevivência pediátrica Prevenção da PCR RCP precoce Rápido acionamento do SME Suporte avançado de vida eficaz Cuidados intrgrados pós-PCR PCR em lactentes e crianças = predominantemente extra-cardíaca Deteriorização da função respiratória ou choque SMSL - síndrome da morte súbitda do lactente Doenças respiratórias Obstrução das vias aéreas Afogamento Sepse Doenças neurológicas Trauma — depois do primeiro ano de vida Causas cardíaca sosmente 5 a 15% 50% das ressuscitações de crianças com PCR isolada não tem danos neurológicos Suporte Básico de Via do Adulto 8 PASSOS DA RCP 1. Verificar se o local é seguro 2. Checar a responsividade Lactentes, bater na região plantar de um dos pés do bebê por três vezes Verifica pulso no terço médio do braço na artéria radial Crianças, chamar e tocar no ombro por três vezes. 3. Se presenciou o trauma = chamar SAMU 192 e pedir um DEA pediátrico Se não presenciou o trauma começar RCP por 2 minutos e depois 4. Tratamento da PCR Checar respiração e pulso simultaneamente Pulso presente - respiração de resgate Pulso não presente e nem respiração OU frequência menor de 60bpm e não aumentar rapidamente após o início das ventilações de resgate, observe se há sinais de má perfusão Frequência cardíaca normal do bebê é 140 4. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE RESPOSTA Criança inconsciente com somente 1 socorrista - fornecer SBV (5 ciclos ou 2 min de RCP) - DEPOIS chamar SME 5. AVALIAÇÃO DOS SINAIS DE CIRCULAÇÃO Pulso mais que 60bpm (bebê na artéria braquial, criança artéria carótida) Respiração não agônica Tosse Movimentos 6. SINAIS DE CIRCULAÇÃO INSATISFATÓRIO Suporte Básico de Via do Adulto 9 Temperatura: extremidades frias Alteração do estado mental: diminuição progressiva da consciência/capacidade de resposta Pulsos: fracos Pele: palidez, moteamento (aparência irregular) e cianose Relação compressão-ventilação 1 socorrista: 30:2 2 socorristas 15:2 7. Compressões 1 dedo abaixo da inha intramamilar Velocidade de 100 a 120/min Permitir retorno do tórax Bebês 4cm, 5cm em crianças Compressões até puberdade somente com 1 mão Técnica de 2 polegares - quando em 2 socorristas Dorsofllexão da cabeça, elevação do queixo e anteriorização da mandíbula Ventilações de acordo com o BLS Criança com pulso mas com gasping = 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 vent/min) — não fazer hiperextensão ode cabeça, manter neutro Parada presenciada1. Checar responsividade 2. Chamar por ajuda com DEA pediátrico 3. Checar pulso braquial e respiração (FC menor que 60) Suporte Básico de Via do Adulto 10 4. Iniciar compressões Parada não presenciada 1. Chegar responsividade 2. Checar pulso e respiração 3. Iniciar compressões 4. Chamar por ajuda com DEA pediátrico DEA 0 a 8 anos - Existem pás infantis, mas pode usar de adulto Acima de 8 anos - usar DEA adulto Bebê - uma pá na região anterior e outra na região posterior OVACE Obstrução de vias aéreas superiores por corpo estranho Líquidos, alimentos e pequenos objetos Reconhecimentos - aparecimento abrupto de estridor, tosse, cansaço, e broncoespamo na ausência de febre ou sintomas prodrômcoss Reflexo de tosse na tentativa de expulsar o corpo estranho — se ela para de tossir e coloca a mão na garganta ajudar Bebê — enquanto conciênte começar com 5 RCP seguido de 5 golpes com o bebê virado pra baixo Se inconsciente = seguir direto pro RCP Lactentes não podem ser submetidos à manobra de Heimilich (compressões abdominais) devido ao risco de lesão hepática QUESTÕES Diferença de causas de PCR em adultos e crianças Adultos é arritimia (2 principais causas - ambas revertidas por DEA) Suporte Básico de Via do Adulto 11 PCR em lactentes e crianças = predominantemente extra-cardíaca - Deteriorização da função respiratória ou choque Diferença da respiração Qual a conduta após o choque DEA Iniciar compressões por 2 minutos ou 5 ciclos — NÃO CHECAR BATIMENTOS O que faz uma RCP de qualidade Mínima interrupações nas compressões Alternar pessoas Ventilar a cada 30 compressões comprimir 5cm 100 a 120 por minutos Qual idade é considerado lactente? Menores de 1 ano - excluindo o RN Conduta para SBV em adolescentes? Aplicar recomendações dos adultos — quando houver sinais de puberdade Causas de PCR em lactente e crianças? Choque, complicações respiratórias, trauma, SMSL, afogamentos, sepse, OVACE, causas cardíacas (5-15%) ATIVIDADE CLASS Um homem de 40 anos de idade estava na sala de espera do aeroporto aguardando seu voo com sua esposa. De repente sentiu-se mal e apresentou uma PCR. Você é médico e encontra-se próximo a cena e foi atende-lo. De acordo com as diretrizes da AHA responda as questões a seguir: 1.1 Como você inicia esse atendimento? * Eu começo reconhecendo que o local é seguro para que eu possa ajudar a vítima. Passo a avaliar a responsividade do paciente, tocando nele e pedindo se ele está bem. Então peço para a esposa dele ou alguém que estiver próximo chamar a emergência SAMU 192 e pedir por um DEA, ou neste caso, o Suporte Básico de Via do Adulto 12 aeroporto provalvemente deve ter um DEA. Enquanto isso, eu checo o pulso e ao mesmo tempo a respiração do paciente. Assim que detectar que o paciente não tem nem pulso e nem respiração eu inicio as compressões (me certificando que ele está em uma superfície dura e plana) e se a esposa dele tiver em condições peço para ela realizar as ventilações. 1.2Qual local você checa o pulso? * Na artéria carótida, que localizo na borda anterior do músculo esternocleidomastoideo 1.3Qual tempo adequado para checagem do pulso? * Não menos que 5 e não mais do que 10 segundos 1.4 Ao iniciar a RCP você inicia por compressões ou ventilações e por que? * Inicia por compressões pois o objetivo é manter artificialmente a circulação sanguínea ao cérebro e outros órgãos vitais até a ocorrência do retorno da circulação espontânea. As ventilações tem o objetivo de levar oxigênio aos pulmões para que haja uma troca gasosa, mas não adianta se o oxigênio no sangue não chega ao órgãos que precisam dele. Além disso, foi trocada a ordem de ABC para CAB pois antes o leigo levava muito tempo para conferir a respiração e garantir a abertura das vias aéreas, e demorava para começar as compressões, esta sequência se mostrou ineficaz na garantia da vida. 1.5 Qual a relação entre compressões e ventilações? * 30 compressões para 2 ventilações 1.6 O que é uma RCP de alta qualidade? * Uma RCP de alta qualidade tem mínima interrupações nas compressões, comprime com força (5cm) com frequência de 100-120 compressões por minuto, permite retorno total entre as compressões, ventila 2 vezes a cada 30 compressões (sem ventilar excessivamente) e alterna pessoas a cada 2 minutos ou 5 ciclos. 1.7 Qual a prioridade do DEA? * O DEA é prioridade no atendimento, sendo que assim que ele estiver disponível deve-se parar a compressões e instalar o DEA no paciente. O DEA vai primeiramente checar se o pulso é chocável ou não. 1.8 Local de colocação das pás? * Suporte Básico de Via do Adulto 13 As pás devem ser colocadas na região subclavicular direita e inframamária esquerda 1.9 Local das compressões? * As compressões devem ser feitas abaixo da região intermamilar/2cm acima do processo xifóide Encontrei uma pessoa desacordada, e estou em dúvida se ela está em PCR, o que devo fazer? * Certificar-se que o local é seguro, chamar o SAMU 192 e pedir por um DEA (se tiver outra pessoa próximo peço para ela fazer isso), verifica o pulso e concomitantemente a respiração dela. Se a pessoa estiver inconsciente, ausência de pulso central, ausência de respiração ou gasping ela está em PCR, inicio RCP. Não me sinto confortável para fazer respiração boca a boca, posso apenas fazer compressões torácicas? Justifique sua resposta. * Sim, as compressões torácicas são importantes para manter a circulação sanguínea, enquanto a respiração boca a boca é dispensável até porque pode causar risco para a saúde do socorrista. Todo paciente deve ser intubado durante a RCP? * A ventilação com via aérea avançada (intubação orotraqueal) é indicado em casos em que os batimentos expontâneos retornaram mas a respiração expontânea não, ou então em casos onde a ventilação normal não é possível (acidentes por exemplo). É também um cuidado pós-PCR.
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