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AGROSTOLOGIA E CONSERVAÇÃO DE SOLOS AULA I Histórico e importância das forrageiras de produção Pastagem africana: Colonião, Braquiária, Capim gordura, Capim jaraguá São resistentes ao pisoteio. Foram introduzidas no Brasil ao acaso, tendo início no século XX através de ações antrópicas, onde houve o estabelecimento de mudas versus sementes, e o ciclo do capim. A falta de manejo levou à redução de produção, o que acaba afetando o solo e fazendo necessário a substituição da forrageira. Existem momentos para fazer a troca de forrageira, sendo que não é interessante realizar a troca das mesmas. Brachiaria documbens: Uma forrageira que se adaptou bem no Brasil, tendo uma tolerância a solos ácidos que são típicos do país. Esse tipo de brachiaria é o mais utilizado em sistemas de produção. De 1990 até os dias de hoje, houve um aumento expressivo na produção animal, sendo que a área de pastagem diminuiu muito, o que acaba mostrando que os sistemas de pastagem são eficazes, já que são feitos em menor quantidade de metros quadrados. Importância das forrageiras A Amazônia representa 49,5% do bioma Brasileiro. A caatinga é típica de regiões semi-áridas A fertilidade do solo é totalmente di1 O aumento da área de pastagens auxilia no aumento da produtividade, pois significa que há mais @ (bois) por área. 22% do território nacional é composto de pastagens, o que ajuda na ocorrência da evolução na produção de cabeças de gado. O pasto é a fonte mais barata em comparação às demais fontes de alimento. O ponto mais negativo é a degradação do mesmo por alguns fatores como: falta de manejo, ausência de cio nas fêmeas, ausência do ganho de peso em gados de corte. Em períodos chuvosos ocorre o maior ganho de peso, enquanto em épocas de seca ocorre a perda do mesmo. O manejo inadequado do pasto causa a degradação das pastagens, fazendo com que seja necessário um tempo maior para a restauração dessas. A maior porcentagem de abates bovinos são de pastagens, sendo apenas 14% bovinos de confinamento. A porcentagem de bois abatidos com mais de 40 meses de idade diminuiu, pois os produtores estão dando foco em uma melhor alimentação para os animais. A pecuária de corte é muito importante para a economia Brasileira, sendo o Brasil o país com maior produção de bovinos e exportação da carne dos mesmos. AGROSTOLOGIA E CONSERVAÇÃO DE SOLOS AULA I O Brasil também é o maior produtor e exportador de sementes forrageiras tropicais do mundo. Uma pastagem que recebe um bom manejo tem melhor proteção do solo, evitando eventos como erosões causadas pelo impacto das chuvas, já que a água escorre e carrega partículas da superfície do solo. Benefícios das Forrageiras Redução do êxodo rural Proteção e melhoria da qualidade da água Sequestro de carbono, alimento da vida selvagem. Características Morfológicas das Forrageiras Parte aérea (folhas, colmo e hábito de crescimento) possuem mais conteúdo celular, que é melhor para o animal. Raiz: mais próximo da raiz possuem mais parede celular do que conteúdo celular. Crescimento cespitoso: protege muito bem o solo. Características Fisiológicas das Forrageiras Metabolismo de fixação de CO2- C3, C4 e CAM. Reservas orgânicas - glicose, frutosana, sacarose, entre outros Características agronômicas e nutricionais Valor nutritivo: composição e digestibilidade. Compostos anti-nutricionais Na produção no mato grosso do sul, pode-se observar maior nível de matéria seca. Edafoclimáticas: clima versus solo A proteína bruta é o componente mais caro e de maior valor nutricional, chegando até a 11% nas gramíneas. Consórcio: gramínea (C4) e leguminosa (C3) (30%), se bem manejado pode durar muitos anos. O nitrogênio ajuda no adubo, pois é a maior fonte de ureia, sendo absorvido pelas leguminosas e gramíneas, ajudando na proteína bruta, o que significa mais peso para os animais que estão consumindo. O manejo está relacionado com a produção, sendo turi e nitrogênio grandes ajudantes no adubo. Leguminosas sempre irão ter mais proteína bruta do que gramíneas Teores de PB aumentaram de acordo com o aumento da dose de nitrogênio. Quanto mais lignina, menor a digestibilidade da folha para o animal. AGROSTOLOGIA E CONSERVAÇÃO DE SOLOS AULA I Porte da forrageira A forrageira grande exige um melhor manejo, mais decréscimo no valor nutritivo e mais potencial nutricional. A forrageira de pequeno porte exige mais manejo, possui propensão a erros e o valor nutricional é o potencial produtivo. Produção animal em pastagens Recursos: solo, clima e plantas. ● crescimento ● forragem produzida ● utilização ● forragem produzida ● conversão ● produção animal Conceitos Agrostologia: Ciência que abrange o estudo das gramíneas, leguminosas e plantas de outras famílias utilizadas na alimentação de animais herbívoros. Forragicultura: Refere-se ao estudo das plantas forrageiras, das pastagens e dos processos de conservação de forragem. Planta forrageira: Planta apropriada para a alimentação animal. Forragem: parte comestível das plantas, exceto os grãos, que podem alimentar os animais em pastejo ou ser colhidas para alimentação. Pasto: biomassa de plantas herbáceas acima do nível do solo, exceto os grãos. Espécie e, ou cultivar que o animal encontra na pastagem. Pastagem: Área com plantas forrageiras e infraestrutura adequada para a produção animal em pastejo. Pastagem nativa: Área com vegetação nativa que são pastejadas ou tem potencial para serem pastejadas, e que é utilizada para a produção de herbívoros selvagens e domésticos. Pastagem cultivada: Pastagem com plantas forrageiras adaptadas e de alta produção, estabelecidas com uso de técnicas agronômicas apropriadas. Pastejo: Colheita da forragem pelo animal. O conhecimento das particularidades dos diferentes COMPONENTES DO SISTEMA, bem como, suas interações são de fundamental importância para a sustentabilidade da produção animal em pastejo. Cálculos Unidade Animal: 450kg (UA) Taxa de lotação: Quantidade de animal por área em um determinado período (ha) Exemplo: 20 animais de 500kg 1UA = 450kg x - 1000 1 - 450 22,2 UA Proporcional com 20 ha 1,1 UA/ha AGROSTOLOGIA E CONSERVAÇÃO DE SOLOS AULA I
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