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Proposta de redação - tema 03 - 3 ano EM

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Segmento: Ensino Médio
 Turma: 3o ano
 Professora: Renilda Resende
 Data: ___/03/2022
Componente Curricular: Produção de Texto 
Conteúdo Cultural: Texto dissertativo-argumentativo Enem e carta argumentativa
Texto 1
A violência no futebol como um retrato do Brasil
Com ingressos caros e cerco a movimentos populares de torcidas, estádios como o Maracanã se tornam ambientes cada vez mais inseguros
Pisoteamento, arrastão, empurra-empurra, agressões, vandalismo e até mesmo furto a um torcedor que estava caído no asfalto após ter sido atropelado nas imediações do Maracanã. As cenas de selvageria protagonizadas no último dia 13 de dezembro, quando o Flamengo recebeu o Independiente pela final da Copa Sul-Americana, tiveram como estopim uma invasão de milhares de torcedores sem ingresso, que furaram o bloqueio policial e transformaram o maior estádio do Brasil em terra de ninguém. Um reflexo não só do quadro de insegurança que assola o Estado do Rio de Janeiro, mas também de como a violência social se embrenha pelo esporte mais popular do país. Em 2017, foram registrados 104 episódios violentos relacionados ao futebol brasileiro, que resultaram em 11 mortes de torcedores – outros sete casos ainda estão sob investigação.
Os dados são fruto de um levantamento anual realizado pela Pesquisa de Mestrado da Universo, coordenada por Mauricio Murad, professor e doutor em sociologia do esporte, que estuda o comportamento de torcidas. “Os distúrbios mais recentes no Maracanã apenas confirmam a incapacidade das autoridades em lidar com a violência no futebol”, afirma o pesquisador. Após o incidente na final da Sul-Americana, o Flamengo foi denunciado pelo Tribunal de Disciplina da Conmebol e pode ser punido com multa, perda de mando de campo ou até exclusão de campeonatos.
A diretoria do clube responsabilizou a Polícia Militar do Rio de Janeiro, alegando que a corporação “tem encontrado muitas dificuldades do ponto de vista de estrutura e contingente para realizar seu trabalho nas praças esportivas e outros pontos do estado”. Ainda argumentou, em nota oficial, que havia solicitado antes da partida o máximo efetivo policial à PM, que, por sua vez, entendeu que a forma de concessão de ingressos a sócios adotada pelo Flamengo, por meio de apresentação do cartão de crédito nas catracas, impossibilitou o bloqueio das ruas no entorno do estádio. O Ministério Público do Estado solicitou a abertura de uma investigação para apurar falhas de segurança no evento.
Não foi a primeira vez que a violência ofuscou o futebol no Rio de Janeiro este ano. Em fevereiro, um torcedor do Botafogo acabou assassinado com um espeto de churrasco por flamenguistas perto do estádio Engenhão. Cinco meses depois, um vascaíno morreu depois de levar um tiro no tórax em confronto entre organizadas e a PM no entorno de São Januário. O Maracanã foi palco de conflito semelhante em setembro, na final da Copa do Brasil entre Flamengo e Cruzeiro. Mas a confusão de 13 de dezembro é emblemática pelo fato de aproximadamente 8.000 torcedores terem invadido o estádio, segundo a polícia, em ação premeditada por torcidas organizadas – uma delas, a Jovem do Flamengo, já havia sido banida de jogos por envolvimento em brigas.
Às vésperas da final da Sul-Americana, a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a última parte da Operação Limpidus, que investiga torcidas e clubes suspeitos de repassar ingressos para cambistas. Foram cumpridos 14 mandados de prisão contra dirigentes e integrantes de organizadas. Desde 1995, quando 101 torcedores ficaram feridos e um morreu durante uma batalha campal no Pacaembu, autoridades brasileiras têm focado as ações de enfrentamento à violência no futebol em grupos uniformizados, alguns deles proibidos de frequentar estádios após terem membros envolvidos em episódios violentos. Porém, de acordo com especialistas, a postura meramente repressiva contra torcidas organizadas se mostra ineficaz no contexto de uma sociedade que registra mais de 61.000 homicídios por ano e tem a terceira maior população carcerária do mundo.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/28/deportes/1514427700_914142.html
Texto 2
Até quando conviveremos com a violência nos estádios brasileiros?
Por Jose Eduardo Junqueira Ferraz
Os incidentes envolvendo as torcidas de Santos e Corinthians, em São Paulo, o ataque ao ônibus que transporta o elenco do CRB, em Alagoas, e a confusão generalizada ocorrida na Ilha do Retiro, em Pernambuco, no último final de semana, evidenciam que o câncer da violência está em metástase no futebol brasileiro.
Eventos como os acima narrados, os quais menciono a título exemplificativo, apenas por serem aqueles ocorridos tão somente nesta semana, comprovam que o Estatuto do Torcedor está, definitivamente, muito longe da realidade futebolística brasileira. Basta atentarmos para as aglomerações, os tumultos e as cenas de selvageria ocorridas tanto dentro, quanto nas imediações de nossos estádios, para nos certificarmos de que os mandamentos básicos de tal lei, andam sendo integralmente desconsiderados pelos clubes em geral.
Isto porque, o Estatuto contempla, como prerrogativas básicas de todo torcedor, os direitos à segurança, à comodidade, ao planejamento administrativo dos clubes e à ampla informação. Ora, basta ver as imagens dos atos de selvageria já ocorridos ao longo deste ano, o qual acaba de começar, é imprescindível frisar, para se comprovar que tais direitos, nem de longe, possuem efetividade prática.
Chega a ser risível alguém alegar que os torcedores que compareceram a partidas de futebol, no Brasil, possuem, como direito essencial em um ambiente esportivo, as garantias de comodidade e a segurança. Na verdade, ao invés de desfrutarem de uma sadia atmosfera de paz, tranquilidade e entretenimento, nossos torcedores vêm sendo expostos a eventos de correria, tumulto, invasões de estádio, brigas generalizadas, gás de pimenta e bombas de efeito moral. Esta é a nossa triste realidade!
Já se passou a hora dos fortes comandos protetivos previstos no Estatuto do Torcedor deixarem de ser belas mensagens filosóficas e passarem a ter eficácia prática. Não há mais como se admitir que existam regras jurídicas vigentes e que estas sejam desconsideradas semanalmente, sem que nenhuma sanção exemplar seja implementada.
Nosso futebol é o mais vitorioso do mundo; nossas torcidas fazem as mais belas e animadas festas; nosso sistema legal não deixa nada a dever, a nenhum outro. Só nos resta maior senso de cidadania para fazermos de nosso mais amado esporte, um exemplo de respeito às leis e às boas normas de conduta.
Para tanto, precisamos que o Tribunais brasileiros sejam mais firmes em relação aos desvios promovidos em praças esportivas, os quais são promovidos, em regra, pelos mesmos baderneiros, que após prestarem irrisórios serviços comunitários ou após oferecerem módicas cestas básicas ou após experimentarem pequenas proibições de comparecimento aos estádios, voltam a reincidir nas mesmas condutas.
Se não dermos um basta firme e definitivo a tais transgressões, a simples ida a estádios de futebol no Brasil passará, de um evento de lazer e entretenimento, a se transformar em uma conduta de nítida irresponsabilidade, haja vista a real possibilidade de atentados à integridade física e moral daqueles que são, na verdade, a razão de ser do evento: os torcedores.
Disponível em: https://globoesporte.globo.com/blogs/esporte-legal/post/2018/03/08/ate-quando-conviveremos-com-a-violencia-nos-estadios-brasileiros.ghtml
Texto 3
Proposta 1 – Texto Dissertativo-Argumentativo
Instruções:
· O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
· O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
· A redação que apresentar cópia dos textos motivadores terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas aseguir, a redação que:
· tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
· fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
· apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
· apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Caminhos para inibir a violência nos estádios de futebol brasileiros, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa os argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Proposta 2 – Carta Argumentativa
Siga as orientações abaixo:
A. Como a estrutura deste gênero exige assinatura, escreva no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.
B. Em hipótese alguma, escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
C. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
D. Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.
E. Utilize os pronomes de tratamento adequados no Vocativo e também no corpo do texto, para se referir ao seu interlocutor.
F. É importante que você fundamente sua argumentação, utilizando-se de estratégias (dados, dados estatísticos, exemplos, argumentos de autoridade e outros mais) no decorrer dos parágrafos de desenvolvimento do seu texto. 
G. Atente-se para a estrutura geral da Carta: local e data, vocativo, corpo de texto, despedida, assinatura. 
H. Por se tratar de um gênero argumentativo, o corpo de texto deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Na última parte, lembre-se de sugerir, propor soluções para a problemática em discussão. 
Redija uma carta de solicitação ao Presidente do Brasil, solicitando a criação de medidas mais eficientes – em conjunto com o Ministério Público - no combate à violência nos estádios de futebol brasileiros.

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