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Sistema digestório e suas aplicações farmacológicas

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Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Sistema digestório e suas aplicações 
farmacológicas 
A via oral é a principal via para 
administração de medicamentos, devido 
à facilidade para o uso, o que provoca a 
redução do custo para comercialização 
e administração do produto. 
O sistema digestório desempenha 
importante papel na funcionalidade de 
um fármaco. Ao ser digerido, ele é 
liberado dentro do trato gastrointestinal, 
sendo absorvido nesse local; cai na 
corrente sanguínea, é distribuído pelo 
corpo e, durante esse processo, sofre 
biotransformação (pelo fígado). O 
produto biotransformado retorna para a 
corrente sanguínea e é excretado 
(sistema urinário, suor, leite, fezes, etc). 
OBS: o processo de biotransformação 
faz com que o fármaco seja convertido 
em uma matéria sem atividade ou com 
menor função. 
Qual o PAPEL DO SISTEMA 
DIGESTÓRIO no organismo? 
• Digestão dos alimentos; 
• Absorção de fármacos; 
• Excreção de substâncias não 
digeridas e ou não absorvidas; 
• Absorção dos nutrientes; 
• Sistema imune; 
• Excreção de produtos do 
metabolismo; 
• Equilíbrio hidroeletrolítico. 
Quais PROCESSOS podemos 
esperar envolvidos na DIGESTÃO? 
• Digestão mecânica – trituração do 
alimento pela mastigação; mistura 
dos alimentos dentro do estômago. 
• Digestão química – enzimática 
(enzimas específicas com afinidade, 
que catalisam a reação de hidrólise 
dessas substâncias) e ácida (o ácido 
rompe algumas ligações estruturais 
das moléculas, desnaturando-a e 
permitindo a ação das enzimas). 
A ingestão de alimentos inicia múltiplas 
respostas: 
• Endócrina; 
• Neural; 
• Parácrina; 
Essas respostas ocorrem através do 
estímulo de quimiorreceptores, 
mecanorreceptores (detectam 
estiramento do estômago) e 
osmorreceptores. 
Regulação da função gastrintestinal 
– SN ENTÉRICO (2º cérebro): 
O sistema nervoso entérico não age de 
maneira completamente independente 
do SNC e SNP. Ele apresenta: 
• Neurônios sensoriais; 
• Interneurônios; 
• Neurônios motores. 
O SNC percebe mudanças que ocorrem 
no sistema digestório e manda 
estímulos para corrigir essas alterações. 
 
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O sistema nervoso entérico vem sendo 
considerado uma 3ᵃ divisão do SNA. 
Quais as funções do PLEXO 
MIOENTÉRICO E SUBMUCOSO (2 
divisões do SN entérico)? 
Plexo mioentérico: 
• Controla principalmente a motilidade 
do canal alimentar. 
O tubo digestório é composto por 2 
camadas de músculo liso por toda a 
extensão e o plexo fica entre as 2 
camadas, mandando estímulo para 
ambas e gerando motilidade. 
Plexo submucoso: 
• Controla principalmente as 
secreções do canal alimentar. 
Se localiza abaixo da camada mucosa 
do tubo digestório do tubo digestório, no 
tecido conjuntivo, e está conectado por 
células que produzem as secreções 
digestivas do canal, controlando a 
liberação delas. 
REGULAÇÃO da função motora e 
epitelial do TGI: 
O controle do funcionamento se dá 
principalmente por neurotransmissores 
que são liberados pelos componentes 
do SNE, por peptídeos e aminas 
bioativas. 
• Acetilcolina – principal 
neurotransmissor pré e pós-
ganglionar, que regula tanto a 
função secretória, como a atividade 
do músculo liso no TGI. 
• Peptídeos (como o peptídeo 
vasoativo intestinal – VIP) possui 
papel na inibição da musculatura lisa 
intestinal e na estimulação da 
secreção de fluidos e eletrólitos 
intestinais. 
• Outros peptídeos apresentam 
importante papel na regulação. 
• Aminas bioativas (como a 
serotonina) também participam da 
regulação de função motora e 
epitelial do TGI. 
• Adrenalina (amina) inibe a atividade. 
Quais os PRODUTOS DA DIGESTÃO 
dos alimentos? 
• Carboidratos na forma de 
monossacarídeos; 
• Lipídios na forma de ácidos graxos 
livres, colesterol e fosfolipídios; 
• Aminoácidos; 
• Vitaminas; 
• Sais minerais; 
• Água. 
SISTEMA DIGESTÓRIO: é constituído 
por um tubo especializado ao longo do 
seu comprimento, para o 
processamento sequencial do alimento, 
consistindo em uma série de segmentos 
ocos que se estendem da boca ao ânus 
e pela língua e dentes, além de várias 
glândulas acessórias (salivares) e 
órgãos (fígado e pâncreas) que 
adicionam secreções a eles. 
 
TÚNICAS do tubo digestório: são 
observadas em um corte transversal. 
 
• Mucosa – tem sua área de superfície 
amplificada por vários mecanismos. 
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o Túnica interna, que fica em 
contato com o alimento. Possui a 
superfície ampliada, devido a 
dobras e vilosidades. 
• Submucosa – consiste em tecido 
conjuntivo com vasos e, às vezes, 
glândulas. 
o É nessa região que se localiza o 
plexo submucoso. 
• Muscular – 2 camadas (em alguns 
locais existem 3) de músculo liso e 
neurônios entéricos. 
o É nessa região que se localiza o 
plexo mioentérico. 
• Serosa – camada envolvente de 
tecido conjuntivo que é coberto com 
células epiteliais escamosas. 
o Fecha o órgão externamente; o 
revestimento epitelial secreta 
substância que mantém a 
superfície externa molhada, para 
impedir o colamento entre partes. 
 
BOCA: a boca e a orofaringe são 
responsáveis por triturar o alimento, 
lubrificar e iniciar a digestão de 
carboidratos e gorduras e impulsionar o 
alimento ao estômago. Nesse processo, 
os dentes são fundamentais para a 
trituração do alimento. 
GLÂNDULAS SALIVARES: as 
principais são a parótida, a sublingual e 
a submandibular. 
• A salivação é controlada pelo SNA, 
consistindo de 1000 a 1500mL ao 
dia. 
• A sensação e o sabor dos alimentos 
são estimuladores da salivação. 
• A saliva é composta de 95% de 
água, além de outros solutos como 
sódio, potássio, cloreto, bicarbonato 
e fósforo, alguns gases, ureia, ácido 
úrico, muco, lisozima e a amilase 
salivar, lipase e imunoglobulina A 
(IgA). 
 
LÍNGUA E SUAS PAPILAS: é 
constituída por um conjunto de 
músculos que promovem o movimento 
da língua, que alteram sua forma e 
posição, auxiliando na mastigação, na 
fala e deglutição. 
• Apresenta ainda sensores (botões 
gustativos) que estão relacionados 
ao paladar, a informação que algo 
está sendo ingerido ou que estamos 
bebendo água, minimizando assim a 
sensação de sede. 
 
Algumas papilas possuem aspecto para 
deixar a língua com aspecto aveludado 
(filiformes), que permite com que o 
alimento possua adesão e movimento 
durante a mastigação. 
A boca é ainda importante local de 
absorção de fármacos pela chamada via 
sublingual. Evitando o denominado 
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efeito de primeira passagem que 
acontece quando utilizamos a via oral 
(medicamento passa pelo fígado, pois o 
primeiro local onde ele passa é o 
coração). 
• O efeito de primeira passagem 
destrói parte das moléculas do 
medicamento (fígado tem a 
capacidade de metabolizar). 
DEGLUTIÇÃO: é o movimento que 
move o alimento da boca para o 
esôfago, é facilitada pela secreção de 
saliva e muco, envolvendo a boca, a 
faringe e o esôfago. 
• Fase voluntária – passagem do 
alimento para a parte oral da faringe; 
• Fase faríngea – passagem 
involuntária do bolo alimentar da 
faringe para o esôfago; 
• Fase esofágica – passagem 
involuntária do bolo alimentar do 
esôfago até o estômago. 
 
ESÔFAGO: atua como um canal 
condutor para o estômago. 
• Produz uma secreção mucosa que 
ajuda a lubrificar o órgão, facilitando 
a passagem do bolo alimentar. 
• Quase não participa no processo de 
absorção de nutrientes e fármacos, 
devido seu epitélio estratificado. 
 
ESTÔMAGO: armazena 
temporariamente o alimento e também 
participa do processo de digestão 
através da mistura do bolo alimentar 
com os ácidos e enzimas presentes no 
suco gástrico, além de tritura-lo e 
transferir o quimo para o duodeno. 
• Importante para a absorção de 
nutrientes e fármacos que já estejam 
nesse ambiente ácido, em uma 
forma possível de atravessaras 
membranas celulares. 
 
O estômago se conecta ao esôfago pelo 
esfíncter cárdia e, coloca os alimentos 
dentro do corpo. Através dos 
movimentos de contração, ele é 
empurrado contra a região pilórica e, 
com isso, há mistura do alimento com o 
ácido gástrico (produzido pelas células 
da mucosa). O alimento fica retornando 
dentro do próprio estômago, o que 
origina as ‘ondas de mistura’, passando 
pela válvula pilórica (para o intestino) ao 
adquirir tamanho reduzido. 
OBS: o suco gástrico produzido no 
estômago, produz digestão ácida e 
enzimática (principalmente de 
proteínas). 
 
Nas células que produzem o ácido 
(parietais) há bombas de prótons. 
 
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• Acetilcolina – vem via nervo 
colinérgico. Neurônio libera 
acetilcolina, que se liga ao receptor 
e estimula a célula. 
• Gastrina – hormônio secretado por 
células do estômago, que fazem 
regulação parácrina da célula; além 
de circular pelo corpo e retornar à 
célula parietal (regulação 
endócrina). 
• Histamina – produzida por célula 
cromafim, que fazem regulação 
parácrina. 
A prostaglandina PGE2 possui papel 
inibitório sobre a secreção do ácido. 
OBS: 
A acetilcolina faz 2 mecanismos 
diferentes para regular a produção de 
ácido. 
 
Na via direta ela é liberada na fenda 
sináptica de um neurônio, se liga a um 
receptor colinérgico, que estimula a 
bomba de H+. 
Na via indireta estimula a célula 
cromafim (produtora de histamina) para 
que ela libere e, a histamina estimule a 
secreção de H+. 
A gastrina se liga a receptores diretos 
na célula parietal (via direta), mas 
também se liga a célula cromafim (via 
indireta). 
Entretanto, nem todas as moléculas 
liberadas sobre as células parietais são 
excitatórias, a prostaglandina PGE2 e 
a somastostatina agem sobre 
receptores específicos (proteína Gai), 
inibindo a adenilato ciclase que impede 
a formação de AMPc e, 
consequentemente a formação de 
fosfoquinase ativa (PKA), importante 
para a ativação da bomba de H+ (inibe 
parte da formação de H+). 
A prostaglandina PGE2 é inibida 
quando tomamos antiinflamatórios 
(especialmente os não esteroidais), o 
que faz com que a secreção de H+ 
aumente = pessoas que tomam 
antiinflamatórios por muitos dias podem 
desenvolver desconforto 
gastrointestinal. 
 
 
CCK – Colecistocinina; 
Essas substâncias normalmente são 
liberadas depois que o processo de 
digestão no estômago já terminou e, o 
‘alimento’ chegou ao intestino. É um 
aviso para que o estômago não produza 
mais suco gástrico. 
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SECREÇÃO DE ÁCIDO – A refeição 
desencadeia 3 fases: 
Estado basal – a secreção de ácido 
ocorre durante todo o dia e a noite. A 
secreção aumenta depois da ingestão 
de alimentos. 
Fase cefálica – olfato, visão, paladar, 
pensamento e deglutição iniciam essa 
fase através do núcleo motor dorsal do 
nervo vago no bulbo. 
• O sistema nervoso começa a 
preparar o estômago para produzir 
suco gástrico. 
Fase gástrica – a entrada do alimento 
no estômago provoca distensão da 
parede gástrica (reflexo vago-vagal) e 
depois proteínas parcialmente digeridas 
estimulam as células G do antro a 
secretar gastrina. 
Fase intestinal – a presença de 
aminoácidos e peptídeos parcialmente 
digeridos estimulam as G duodenais a 
secretar gastrina, estimulam também as 
células endócrinas intestinais a produzir 
uma entero-oxintina que também 
estimula a produção de ácido e os 
aminoácidos absorvidos também 
estimulam a secreção de ácidos por 
mecanismos ainda não elucidados. 
• Ocorre quando o estômago esvazia, 
e o alimento no intestino inibe a 
produção do suco gástrico. 
IMPORTÂNCIA DA ACIDEZ do suco 
gástrico: as moléculas que ingerimos 
(principalmente proteínas) possuem 
estrutura complexa que dificulta o 
acesso das enzimas digestivas; o ácido 
desnatura a estrutura (as pontes de H+ 
se rompem e interagem com o H+ do 
meio); além de algumas substâncias 
aumentarem a solubilidade e se 
misturarem às secreções. 
• O líquido fortemente ácido do 
estômago mata muitos 
microrganismos dos alimentos. 
• O HCl desnatura parcialmente as 
proteínas dos alimentos e estimula a 
secreção de hormônios que 
promovem o fluxo da bile e do suco 
pancreático. 
SECREÇÃO DE PEPSINOGÊNIO: é 
uma enzima (parte do suco gástrico). 
• As células principais secretam o 
pepsinogênio que é a forma inativa 
da pepsina. 
o Para que não destrua a célula 
que a produz. 
• Essa enzima se torna ativa após 
hidrólise ácida já na luz do 
estômago. 
o É quebrada e se torna a pepsina 
(molécula ativa). 
• Degrada parcialmente as proteínas. 
o Enzima proteolítica. 
• A secreção é realizada pela 
secreção de Ach por estímulo vagal. 
o Regulada por estimulo do SNA 
parassimpático. 
o Ach age sobre a célula principal. 
• O ácido gástrico provoca um reflexo 
colinérgico no local produzindo Ach. 
o Estimula a produção de HCl via 
SNE. 
DIGESTÃO ENZIMÁTICA DAS 
PROTEÍNAS NO ESTÔMAGO: 
A digestão enzimática das proteínas 
também começa no estômago; ocorre 
por meio do ácido e da pepsina. 
A pepsina secretada pela célula 
principal, rompe certas ligações 
peptídicas entre os aminoácidos, 
fragmentando uma cadeia proteica de 
muitos aminoácidos em fragmentos 
peptídicos menores. Ela é mais efetiva 
no ambiente ácido do estômago (pH 2), 
tornando-se inativa em pH mais alto. 
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O muco neutraliza o ácido (carga – com 
carga +). 
 
A mucosa também secreta bicarbonato. 
DIGESTÃO MECÂNICA NO 
ESTÔMAGO: 
As ondas peristálticas que ocorrem 
principalmente no corpo empurram o 
alimento em direção ao antro pilórico em 
um processo denominado propulsão. 
Como o óstio pilórico encontra-se muito 
estreito e as partículas ainda são 
grandes, elas são forçadas para trás 
num movimento de retropulsão. Isso se 
repete até que o processo de digestão 
estomacal termine. O alimento se 
mistura ao suco gástrico e retorna. 
• O esvaziamento gástrico vai se 
processando a medida que as 
partículas ficam pequenas o 
suficiente para passar pelo óstio 
pilórico em direção ao duodeno. 
• Parte dos alimentos podem 
permanecer por cerca de 1h no 
fundo gástrico sem se misturar com 
o suco gástrico, enquanto isso a 
amilase continua sua atividade. 
 
PÂNCREAS: 
• São produzidas 1200 a 1500mL / dia 
de suco pancreático, contendo 
diversas enzimas; 
• Digestão de proteínas: tripsina, 
quimiotripsina, carboxipeptidase, 
elastase (tornam ativas no 
duodeno). 
• Digestão de lipídeos: lipase; 
• Digestão de amido: amilase; 
• Digestão de ácidos nucleicos: 
ribonuclease e desoxiribonuclease. 
Além das enzimas contém o bicabornato 
(eleva o pH do suco pancreático para 
7,1 até 8,2), tamponando o suco 
gástrico, interrompendo a ação da 
pepsina e criando um pH adequado para 
ação das enzimas pancreáticas. 
 
Após a ação das enzimas pancreáticas, 
os nutrientes precisam de uma pequena 
ação de digestão do suco intestinal. 
FÍGADO E VESÍCULA BILIAR: 
O fígado está anexo ao tubo digestório 
e também joga sua secreção no 
duodeno; juntamente à vesícula biliar 
(bolsa que armazena a bile) secreta a 
bile, que possui papel de emulsificar as 
gorduras, transformando-as em uma 
substância solúvel em água. 
• Os hepatócitos secretam de 800 a 
1000mL/dia de bile, com pH de 7,6 a 
8,6, contendo água, sais biliares, 
colesterol, lecitina, pigmentos 
biliares e íons. 
 
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É o fígado que faz reserva de glicose na 
forma de glicogênio. 
O processo de biotransformação é 
válido tanto para moléculas endógenas, 
quanto para medicamentos. 
 
 
INTESTINO DELGADO: produz suco 
intestinal, que possui diversas enzimas: 
peptidases, nucleosidades, fosfatases, 
lipase, α-destrinase, sacarase, maltase, 
lactase. 
• É o principal local de absorção de 
nutrientes efármacos entre todos os 
outros. 
• Absorção de monossacarídeos – 
absorvidos por difusão facilitada ou 
transporte ativo. 
• Absorção de aminoácidos, 
dipeptídeos e tripeptídeos – 
absorvidos por processo ativo. 
• Absorção de lipídios – absorvidos 
por difusão simples. 
• Absorção de eletrólitos – absorvidos 
por difusão e transporte ativo. 
• Absorção de vitaminas – quase 
todas por difusão simples; vit. B12 
combina-se ao fator intrínseco 
(produzido no estômago) e é 
absorvida por transporte ativo. 
 
Os fármacos utilizam os mesmos 
mecanismos de transporte que são 
usados para os nutrientes. 
INTESTINO GROSSO: importante para 
a absorção de água, eletrólitos e 
produção de determinadas vitaminas; 
além de formar e expulsar as fezes do 
corpo. 
• A digestão final ocorre no colo por 
ação de bactérias, pequenas 
proteínas, aminoácidos, bilirrubina. 
• Algumas vitaminas B e a K são 
absorvidas. 
• Bom local para administração de 
fármacos. 
• Onde ocorre a concentração do bolo 
fecal através da absorção de água 
por osmose. 
• O reflexo da defecação acontece 
pela distensão da parede do reto, 
que estimula receptores de 
estiramento que resulta na 
defecação. 
o O bolo fecal se movimenta no 
intestino por ondas de contração, 
sendo empurrado (2 - 3x/dia); em 
alguns pontos observa-se as 
fezes mais concentradas (final) e 
em outros as fezes mais líquidas. 
• A parte voluntária da defecação 
envolve o músculo esfíncter externo 
do ânus, que se for contraído pode 
adiar a defecação. 
o O esfíncter interno é involuntário 
e se abre quando o reflexo da 
defecação acontece. 
o Quando o reflexo dura muito 
tempo, a musculatura lisa pode 
relaxar. Consequentemente, as 
fezes pressionam menos a 
porção do colo reto e a vontade 
de defecar pode passar. 
o A pressão pode ser maior e, 
consequentemente, o esfíncter 
abrir involuntariamente.

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