Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRÁTICA INTERDISCIPLINAR: PROPOSTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Geane Gehard1 Luiz Carlos da Silva Oliveira 2 Maclino Aguiar Mota Rodrigues 3 José Onório Landigraf Camilo4 RESUMO O trabalho tem como tema as práticas interdisciplinares e propostas voltadas para o ensino oralidade em sala de aula, dentro da abordagem de língua estrangeira. O objetivo geral é analisar como poderia ser realizada uma prática interdisciplinar com propostas voltadas para o desenvolvimento da oralidade no ensino de língua inglesa. Tendo como objetivos específicos: Introduzir o ensino de línguas estrangeiras no Brasil; compreender sua relevância social; analisar a forma que se manifesta nas salas de aula e como o professor está acostumado a trabalhar a LE; verificar propostas de desenvolver a oralidade por meio de atividades variadas e contextualizar as possíveis possibilidades. A metodologia usada foi a pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfica. A pergunta problema é: Quais propostas podem ser usadas pelos professores de inglês dentro da sala de aula para melhorar a habilidade da oralidade em LE? Os resultados mostram propostas voltadas para o conhecimento sistêmicos, com uso de jogos, esportes, músicas e outros. Conclui-se que existem propostas capazes de embasar a oralidade pelos professores na sala de aula, podendo qualificar a forma de falar dos sujeitos estudantes e até mesmo do próprio professor. Palavras-chave: Língua Estrangeira. Propostas de ensino. Oralidade. Aula de inglês. 1 Acadêmico - Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2 Acadêmico - Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI– Curso/Turma LLI – FF- 03490 3 Acadêmico - Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 4 Professor tutor externo - Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso -LLI– Prática do Módulo – VI,VII e VIII - 31/03/22 2 1. INTRODUÇÃO A oralidade de línguas estrangeiras é pouco trabalhada dentro da sala de aula, pelos professores da disciplina, no entanto, é uma habilidade que diferencia e melhora as possibilidades dentro do mercado de trabalho do aluno, por isso é um assunto que alguns autores abordam como essencial no ambiente escolar, porém, os docentes não possuem, em sua grande maioria, domínio sobre a forma de dialogar em inglês, possivelmente um dos motivos que fazem com que eles não desenvolvam essa habilidade nos alunos. Tem sido observado entre jovens estudantes e adolescentes a dificuldade em habilitar- se em oralidade na língua inglesa , isto é , poucos alunos conseguem desenvolver habilidades e competências na hora de falar o inglês. Além da oralidade o aluno carrega muitas de dificuldades em assimilar os conteúdos que fazem parte do processo completo de desenvolvimento do ensino e aprendizagem da Língua Inglesa . Para tanto é necessário que os docentes busquem meios metodológicos interdisciplinares para que os discentes realmente possam desenvolver a fala de forma completa. Contudo, o presente trabalho busca analisar algumas propostas interdisciplinares que possam ajudar este docente a embasar e melhorar o ensino da oralidade, trazendo materiais variados e contextualizados com a aprendizagem da fala. É importante ressaltar que todos os conteúdos vistos tem como foco as áreas do léxico-semântico, morfologia, sintática, fonética e fonologia, ou seja, o conhecimento sistêmico, pois por meio dele o aluno terá mais facilidade de falar outra língua. Assim, o objetivo geral da análise é: Analisar como poderia ser realizada uma prática interdisciplinar com propostas voltadas para o desenvolvimento da oralidade no ensino de língua inglesa. Tendo como objetivos específicos: Introduzir o ensino de línguas estrangeiras no Brasil; compreender sua relevância social; analisar a forma que se manifesta nas salas de aula e como o professor está acostumado a trabalhar a LE; verificar propostas de desenvolver a oralidade por meio de atividades variadas e contextualizar as possíveis possibilidades. Tendo como pergunta problema: Quais propostas podem ser usadas pelos professores de inglês dentro da sala de aula para melhorar a habilidade da oralidade em LE? A metodologia usada trata-se de um estudo qualitativo de cunho bibliográfico, tendo como principais embasadores do conteúdo os livros e artigos de autores que falavam sobre da oralidade em uma língua estrangeira, de preferência o inglês, e de propostas para trazer essa 3 abordagem oral da língua em sala de aula. O trabalho foi dividido em cinco tópicos: Introdução, Fundamentação Teórica, Metodologia, Resultados e Discussão, e por último a conclusão do trabalho, acompanhado das referências usadas. Que foram, no total quatro autores: Brasil (1998); Tsutiya (2013); Silva Filho (2019) e Ribeiro (2021). 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (BRASIL, 1998), a presença de uma língua estrangeira no currículo escolar se deve por sua necessidade e importância universal, não se leva em consideração sua relevância social dentro do Brasil, a não ser em cidades turísticas, mas sim a necessidade de compreender a escrita para realizar leituras técnicas ou de lazer. Por isso é visto que a leitura da língua estrangeira é mais ensinada e valorizada no ambiente escolar, é visto nas escolas que para conseguir produzir um enunciado coerente é preciso desenvolver os conhecimentos sistêmicos, que envolvem as áreas do léxico-semântico, morfologia, sintática, fonética e fonologia. Contudo, sabemos, através do nosso conhecimento de mundo, que poucas vezes o conhecimento sistêmico é visto nas escolas públicas e até mesmo privadas. A língua estrangeira é mais valorizada quando está no terceiro ciclo da vida dos estudantes, momento em estão prestes a entrar no mercado de trabalho e ter domínio sobre o inglês parece ser muito bom para obter novas oportunidades de emprego. O sentido de prática de oralidade, e não da habilidade de oralidade, se refere à prática discursiva. Como explica Foucault esse conceito: “discursos”, tais como podemos ouvi-los, tais como podemos lê-los sob a forma de texto, não são, como se poderia esperar, um puro e simples entrecruzamento de coisas e de palavras: trama obscura das coisas, cadeia manifesta, visível e colorida das palavras; […] analisando os próprios discursos, vemos se desfazerem os laços aparentemente tão fortes entre as palavras e as coisas, e destacar-se um conjunto de regras, próprias da prática discursiva [...] uma tarefa inteiramente diferente, que consiste em não mais tratar os discursos como conjuntos de signos (elementos significantes que remetem a conteúdos ou a representações), mas como práticas que formam sistematicamente os objetos de que falam. (Foucault, 1997, p. 56). Deve -se através da oralidade em Língua Inglesa, habilitar- se e pôr em prática discursiva. Segundo Ribeiro (2021) a maioria dos professores de inglês possuem graduação em Letras, com habilitação em inglês e português, sendo assim, eles estudaram não apenas a língua inglesa, mas também a linguística, literatura, disciplinas de pedagogia que colaboram 4 para o professor realizar o ensino multifacetado, buscando as reflexões e dúvidas ao aluno. O ensino da língua inglesa pode acontecer em vários ambientes e tendo motivações diferenciadas, é possível ver pais que introduzem está língua a seus filhos ainda quando são crianças, outros só entram em contato no ensino fundamental, outros buscam entendê-la só quando é adulto em escolas especializadas nesse ensino, entre outras situações. O inglês foi visto como importante para a sociedade após a Segunda Guerra Mundial, pois o poder dos Estados Unidos aumentou e viu-se a necessidade de uma língua universal para existircomunicação entre o um povo e o outro, tendo em vista que a partir disso foi alavancando o comércio com o exterior e a tecnologia. Para Tsutiya (2013) a oralidade é uma das habilidades que os professores de língua inglesa menos trabalham na sala de aula ou nos demais ambientes deste ensino, isso ocorre pois muitos destes docentes não possuem o domínio sobre a língua, assim, expressar ideias da oralidade passa a ser um desafio a ele, por isso é privilegiado a leitura e compreensão textual. Na perspectiva deste autor a língua é uma ferramenta que possibilita o discurso como prática da sociedade, portanto, trabalhar e ensinar a oralidade estrangeira tem relação com a necessidade de compreender como acontecem as práticas sociais, em razão disso, o ensino da língua estrangeira moderna visa disponibilizar um ambiente no qual o aluno possa absorver as diversidades linguísticas e culturais, se envolvendo no discurso e construindo novos significados para sua vida. Buscar trabalhar por intermédio das práticas discursivas requer a produção de atividades que proporcione ao aluno a leitura e também a produção oral, para tanto, é essencial entender as várias práticas orais da linguagem e suas relações com a escrita (TSUTIYA, 2013). No ponto de vista de Silva Filho (2019), ensinar a língua estrangeira no Brasil não é um trabalho fácil, ao se tratar da oralidade enquanto componente das quatro habilidades (listening, speaking, reading e writting) que precisam ser absorvidas ao aprender uma língua, não tem sido vista na sala de aula, e quando é introduzida, o professor não consegue abranger sua importância e os trabalhos realizados por meio dele, podendo causar frustração do aluno em relação ao uso nas práticas comunicativas. Ao analisar a oralidade, é importante que o aluno saiba como ela se manifesta e o que é, para isso, Silva Filho (2019) nos fala que se trata de uma forma do indivíduo se manifestar em determinadas situações, usando o código verbal e comportamental. Já no contexto da linguística, ainda mencionado por este autor, a oralidade é o entendimento amplo da 5 linguagem, língua e fala, tornando-se mais complexas nesse sentido, levando em consideração pontos prosódicos da língua, sendo assim, este é o contexto do tema em que é focado a compreensão da oralidade, esta, por sua vez, é uma habilidade que torna capaz o uso formal da língua, capacitando uma aprendizagem significativa. De acordo com os PDNs do ensino da LE (SILVA FILHO, 2019), o professor precisa ensinar as competências, a parte gramatical, sociolinguística, estratégias e discussões, sendo assim, a aprendizagem da fala seria mais pertinente pois seria uma forma de envolver as demais habilidades comunicativas, por isso a oralidade é valorizada pelos pesquisadores e atuais professores que dominam a língua. Partindo está concepção serão mostradas as propostas de como trabalhar a oralidade dentro do ensino de língua estrangeira, no caso em questão, o inglês, dentro da sala de aula para os alunos terem mais interesse e compreensão sobre a linguagem de outro país. Para isso, será formulado uma tabela na qual estará presente os autores da discussão e suas respectivas propostas. Vejamos a Tabela 1 em seguida: Tabela 1 - Sequência de propostas vistas pelos autores presentes na análise PROPOSTAS REALIZADAS PELOS AUTORES TRABALHADOS AUTORES E ANO TÍTULO DO TRABALHO PROPOSTAS DE ENSINO BRASIL (1998) Parâmetros curriculares nacio- nais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira Padrão de progressão, organização textu- al, construção de significados, aumento do conhecimento sistêmico, engajar peque- nos e médios discursos na língua estran- geira, por meio de jogos, quadrinhos, his- tórias e conversas organizadas. TSUTIYA (2013) A Oralidade nas aulas de LínguaInglesa O autor trabalhou em um projeto a orali- dade por meio de reflexões sobre a Copa do mundo de 2014, posteriormente foi visto questões sobre o uso do inglês em termos dentro do futebol, usando os mais diversos conhecimentos s dos alunos, as- sistiram filmes em relação ao tema para observarem a fala estrangeira. Foi realiza- da também reprodução de cenas, resenhas, descrição, etiquetagem, contraste e com- paração, entrevistas e produção de dese- nhos. 6 SILVA FILHO (2019) O RPG na sala de aula: Uma proposta de ensino por meio da abordagem neurolinguística Uso de jogos de RPGs, que possuem um mestre, regras, interações de jogadores por meio de descrição oral ou encenação de situações, variação de cenário. Em ra- zão de seus benefícios em áreas como a psicologia, terapia, educação, sociologia e outros, foi visto que são provocados por causa da interação e imaginação dos parti- cipantes, por isso o autor trabalhou seu uso como proposta de ensino da oralidade nas línguas estrangeiras. RIBEIRO (2021) Práticas deEnsino de Inglês O autor proporciona propostas de ensino para os variados ambientes e públicos, mostra a apropriação em LE, dentro das escolas públicas, voltadas para o ENEM, para Cursos de Idioma, no ambiente da Educação Bilíngue, no Curso Pré-militar, nas aulas particulares, para crianças, adul- tos e outros. O autor ressalta o ensino por meio de aplicativos e que a forma do alu- no falar ou pronunciar uma sentença em inglês é caracterizada por as falas ouvidas anteriormente e conseguiu compreender e valoriza a música como proposta para a oralidade. Fonte: Adaptado pelo Autor (2022) O primeiro autor analisado, Brasil (1998), verifica que existe etapas necessárias para o desenvolvimento amplo da oralidade em LE, esta forma, ele enfatiza que no terceiro ciclo, pertencente as quintas e sextas séries, é importante trazer para os alunos um padrão de progressão para ser formado o conhecimento de mundo deles, em seguida realizar uma organização textual com pequenas narrativas, diálogos, instruções para jogos, histórias em quadrinhos, crônicas, entre outros. Já no quarto ciclo, direcionado as séries do sétimo e oitavo, já é possível aumentar os conhecimentos sistêmicos destas classes, pois eles já terão a capacidade de se engajarem no discurso da LE. Tsutiya (2013), segundo autor visto, realiza um Projeto de Intervenção, dentro deste é feito o incentivo para a oralidade por meio de atividades que sejam capazes de melhorar esse quesito dentro da língua estrangeira, para tal, foi realizadas produções didáticas pedagógicas durante 10 aulas com alunos do Ensino Médio. O autor iniciou sua abordagem introduzindo a Copa do Mundo de 2014 nas aulas, usando jogos, termos técnicos, e o próprio contexto do futebol, com o passar das aulas, foram realizadas atividades variadas dentro deste ambiente histórico, foram contextualizadas ,por meio de vídeo, as suas propostas, explicado o projeto, o que seria preciso os alunos fazerem para desenvolverem a oralidade na LE, na aula seguinte, 7 foram vistos os termos usados no futebol, quais os alunos conheciam, e realizou-se uma atividade em formato de crossword. Na terceira aula o autor perguntou quais os tipos de filme, em inglês, a classe sabia, ele disponibilizou cenas para identificarem os gêneros presentes em cada uma, e gerou grande interação. A quarta teve vídeo dos batutinhas e um questionamento em inglês para eles preencherem, a classe também precisou realizar uma apresentação de cenas distribuídas. No total foram 10 aulas, em que as posteriores tiveram a presença de resenhas, descrição, etiquetagem, contrastes e comparações, entrevistas e desenho de expressões. Silva Filho (2019) propôs o uso de um jogo para ser trabalhada a oralidade em LE, o RPG, que tratava-se de um no qual era visto muito a interação e imaginação dos jogadores, não existia um único vencedor, ganhavam os participantes que em grupo se ajudassem mais, era visto um mestre que ditavaas regras da partida e aparecia no decorrer das ações dos jogadores. Este jogo trouxe benefícios para alunos com déficit, TDAH, autismo, adultos encarcerados e crianças superdotadas. O autor mostra que o professor poderia mudar o cenário da partida dependendo de sua abordagem, priorizando o uso da língua inglesa para trabalhar funções linguísticas vistas na sala de aula e fazer os alunos falarem mais a LE dentro do jogo. Por fim, Ribeiro (2021) mostra que os alunos falam de modo que eles aprenderam, por isso a pronuncia em inglês vai depender da maneira que ele ouviu sendo usado uma determinada palavra ou sentença. Ele mostra o benefício do uso da aptidão musical como proposta de mecanismo para trabalhar a oralidade, melhorando a fonologia dos alunos, pois ao ouvir uma música em inglês e tentar reproduzir está do mesmo jeito, o aluno irá trabalhar sua pronuncia, além de buscar entender do que se fala a melodia. Ademais, os alunos que possuem um ouvido musical podem desenvolver mais ainda suas habilidades de aprender uma segunda língua. 3. METODOLOGIA Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, os trabalhos trazidos foram livros e artigos científicos. Como método de inclusão foram qualificados os trabalhos que focavam no ensino da oralidade em uma língua estrangeira, de preferência o inglês, propostas para trazer essa abordagem oral da língua à sala 8 de aula. Assim, buscou-se no decorrer do estudo e por meio desta metodologia responder a seguinte problemática: Quais propostas podem ser usadas pelos professores de inglês dentro da sala de aula para melhorar a habilidade da oralidade em LE? Tal metodologia buscava enfatizar o objetivo geral do trabalho, que foi: Analisar como poderia ser realizada uma prática interdisciplinar com propostas voltadas para o desenvolvimento da oralidade no ensino de língua inglesa. Tendo como objetivos específicos: Introduzir o ensino de línguas estrangeiras no Brasil; compreender sua relevância social; analisar a forma que se manifesta nas salas de aula e como o professor está acostumado a trabalhar a LE; verificar propostas de desenvolver a oralidade por meio de atividades variadas e contextualizar as possíveis possibilidades. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Por meio do estudo realizado e dos autores trabalhos, foi possível verificar algumas propostas de ensino da oralidade em inglês aos alunos, para tanto, foi preciso contextualizar a aprendizagem de LE no Brasil, em seguida compreendeu-se como realizar uma atividade interdisciplinar neste contexto. Os autores mostraram que poderia ser usado mecanismos digitais e as atividades dinâmica no ambiente escolar para ser trabalhada a oralidade, o importante seria trazer aos alunos a habilidades estrangeira oral, pois é um desempenho que pode proporcionar oportunidades sociais e financeiras maiores. Em razão disso o autor do trabalho trouxe algumas propostas trabalhadas anteriormente e que se mostraram eficientes durante o uso, como as o aumento do conhecimento sistêmico por meio de jogos, quadrilho, crônicas, conversas; adaptação de contextos sociais para o momento de ensino, como o uso da copa do mundo para melhorar sua compreensão da língua falada; uso do RGP para promover a interação e imaginação; e por último da música estrangeira. Sendo assim, é importante compreender que a oralidade precisa ser mais trabalhada com os alunos, o professor precisa fazer uma organização capaz de ajudar o discente a desenvolver essa habilidade, além disso, é preciso ter ciência que nem todos os professores se adaptam a mudanças, e como já fazem de uma única forma seu trabalho, não abrindo a possibilidade de melhoramentos. Contudo, os professores que estão se formam atualmente, é interessante existir a busca por novas dinâmicas com os seus futuros alunos, e trazer a 9 oralidade para este ambiente. As propostas trazidas pelos quatro atores trabalhados são capazes de abrir novas possibilidades ao aluno, sem deixar o estudo pesado e monótono. 5. CONCLUSÃO Através da análise realizada foi possível verificar algumas propostas para realizar o ensino da oralidade nas aulas de inglês, por meio de mecanismos interdisciplinares, como jogos, esporte, música e conhecimentos sistêmicos complementado a histórias, crônicas, jogos disciplinares e outros. No entanto, foi entendido que o ensino da oralidade em língua estrangeira é pouco trabalha pelos professores em razão dos mesmos não possuírem domínio da pronúncia e linguagem estrangeira, pois grande parte dos docentes dessa matéria são graduados em Letras e habilitação em inglês e português, não tendo contato direto com a cultura e fala inglesa. Ademais, é visto a necessidade de existir uma modificação no planejamento e dedicação dos professores no momento de montar seus planos de aula, para então, disponibilizar espaço à oralidade, além de ser essencial os docentes buscarem meios de dominar a língua para proporcionar um ensino de qualidade a seus alunos. Nesse sentido, é viável o uso de ferramentas digitais e interdisciplinares para embasar essa matéria, por isso foi mostrado algumas propostas para serem trazidas aos alunos, visando melhorar a interação na LE destes. O objetivo geral do trabalho foi: Analisar como poderia ser realizada uma prática interdisciplinar com propostas voltadas para o desenvolvimento da oralidade no ensino de língua inglesa. Tendo como objetivos específicos: Introduzir o ensino de línguas estrangeiras no Brasil; compreender sua relevância social; analisar a forma que se manifesta nas salas de aula e como o professor está acostumado a trabalhar a LE; verificar propostas de desenvolver a oralidade por meio de atividades variadas e contextualizar as possíveis possibilidades. Por meio disso, foi possível responder a seguinte pergunta problema do estudo: Quais propostas podem ser usadas pelos professores de inglês dentro da sala de aula para melhorar a habilidade da oralidade em LE? Buscando existir um contexto capaz de possibilitar sucesso aos objetivos do trabalho, a metodologia de pesquisa usada foi a qualitativa com cunho bibliográfico, analisando estudos já feitos e publicados, a seleção realizada foi livros e artigos sobre o assunto, tendo como 10 método de inclusão os trabalhos que focavam no ensino da oralidade em uma língua estrangeira, de preferência o inglês, trazendo essa abordagem oral da língua à sala de aula. REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 120 p. Disponível em: https://cptstatic.s3.amazonaws.com/pdf/cpt/pcn/volume-09-lingua-estrangeira.pdf. Acesso em: 23/03/2022. FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 7. ed. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997 RIBEIRO, Fernada [Orgs.]. Práticas de ensino de inglês. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021. 341p. Disponível em: https://pedroejoaoeditores.com.br/site/wp-content/uploads/2021/08/Praticas-de-Ensino-de- Ingles.pdf. Acesso em: 23/03/2022. SILVA FILHO, Izalfran Amaro da. O RPG na sala de aula: uma proposta de ensino da oralidade por meio da abordagem neurolinguística. Universidade federal de campina grande. Cajazeiras – pb novembro de 2019. TSUTIYA, Aparecida Mitie. A oralidade nas aulas de língua inglesa. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE. Governo do Estado do Paraná, v.1, 2013. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/ 2013/2013_fafipar_lem_artigo_aparecida_mitie_tsutiya.pdf.Acesso em: 23/03/2022. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_fafipar_lem_artigo_aparecida_mitie_tsutiya.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_fafipar_lem_artigo_aparecida_mitie_tsutiya.pdf RESUMO Palavras-chave: Língua Estrangeira. Propostas de ensino. Oralidade. Aula de inglês. 1. INTRODUÇÃO 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3. METODOLOGIA 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5. CONCLUSÃO
Compartilhar