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TIPOS DE ÚTERO
ÚTERO BICORNO
É uma malformação que separa o útero em duas partes de forma total ou parcial através de um tecido. Muitas mulheres com essa condição conseguem manter a fertilidade e engravidam normalmente, porém outras terão dificuldade. Sendo assim, é necessário o acompanhamento médico para avaliar as características do útero bicorno e os tratamentos de reprodução mais adequados para uma gestação.
 Como descobrir a condição de útero bicorno?
 
A alteração congênita faz com o que o útero bicorno tenha como característica uma região fúndica dividida de maneira completa, como se realmente fossem dois úteros separados. É comum a mulher apresentar alguns sintomas relacionados ao diagnóstico, como dor ou desconforto abdominal (cólicas), sangramento vaginal intenso, entre outros. 
 
No entanto, somente exames de imagem (ultrassonografia, ressonância magnética e histeroscopia diagnóstica) podem auxiliar no diagnóstico preciso de útero bicorno. É importante as mulheres relatarem os primeiros sintomas aos médicos, pois uma avaliação especializada, em conjunto aos exames, é imprescindível para acompanhar a condição do útero bicorno.
 
Em muitos casos, as mulheres descobrem a malformação congênita quando a condição acaba por prejudicar as tentativas de engravidar. É possível que o útero bicorno cause problemas de infertilidade, aborto espontâneo, nascimento prematuro, entre outros. Portanto, é fundamental fazer o acompanhamento com equipe médica especializada, que irá definir com a paciente as etapas essenciais para um tratamento de reprodução humana mais adequado para cada caso. 
 Quais são as possíveis causas de útero bicorno?
 
O nome útero bicorno está associado ao formato do órgão, dividido por um tecido que modifica o formato original de pêra. A separação pode ser parcial, deixando o útero em forma de Y, ou total, com o útero ficando dividido em duas partes nem sempre com tamanhos iguais.
 
As mulheres com útero bicorno já nascem com essa condição, pois a malformação congênita ocorre durante a gestação. Ainda nos três primeiros meses de vida do bebê, há a junção das estruturas que originam o útero (ductos de Müller). Depois desta etapa, pode ocorrer falha na fusão ou reabsorção, que provocam malformações uterinas, como no caso do útero bicorno.
 
Acredita-se que a condição é uma patologia hereditária, com a probabilidade de incidir aproximadamente 40% dos casos de alteração uterina. Os órgãos reprodutivos internos das mulheres costumam se formar após a nona semana de gestação, com a fusão dos ductos de Müller.
 
Quando algo de errado ocorre durante a junção das estruturas do útero, um tecido que deveria desaparecer gera a divisão total ou parcial, deixando o útero em formato de coração.
 Mulheres com útero bicorno podem engravidar?
 
Após o diagnóstico de útero bicorno, a equipe médica irá avaliar se a condição pode provocar dificuldades para manter uma gestação. No entanto, ter a condição de malformação congênita não significa que o casal terá infertilidade, sendo possível à algumas mulheres engravidar normalmente.
 
Médicos especializados em reprodução humana podem avaliar os tratamentos mais indicados para uma gestação segura. Isso é necessário porque a divisão do útero bicorno em tamanhos desiguais pode prejudicar as etapas de implantação do embrião, causando abortos espontâneos até mesmo em situações em que o útero bicorno não seja o principal causador. Em alguns casos, tratamentos como a fertilização in vitro podem ajudar casais a conseguirem a gravidez.
 Dúvidas sobre útero bicorno e tratamentos para reprodução? 
 
É possível que as mulheres com útero bicorno consigam engravidar e realizem o sonho de construir uma família, porém algumas necessitarão de tratamento médico. O diagnóstico preciso é fundamental para avaliar todas as características da condição congênita e os métodos de tratamento mais indicados.
As malformações uterinas não são tão frequentes quanto os casos de infertilidade por endometriose ou disfunções ovulatórias, mas como oferecem risco à evolução da gravidez, devem ser abordadas no campo da medicina reprodutiva para que as mulheres conheçam essa condição.
Em resumo, as malformações uterinas incluem:
ÚTERO UNICORNO
O órgão não se desenvolve corretamente, tendo apenas metade do tamanho normal. Embora na maioria dos casos a mulher tenha dois ovários, em geral, só há uma trompa uterina, em vez de duas.
Útero unicorno ou Útero unicorne é uma malformação uterina congênita na qual apenas um dos ductos müllerianos pareados se desenvolve, enquanto o outro ducto mülleriano ou não se desenvolve ou se desenvolve incompleto. Unicorne significa "único chifre" por sua aparência na ressonância magnética, em oposição ao útero bicorne. Metade do útero está ligado à uma trompa de Falópio e um ovário enquanto o outro ovário pode não estar desenvolvido ou ausente.
Quem tem útero unicorno pode engravidar?
Mulheres com útero unicorno podem ter maior dificuldade para engravidar por terem apenas uma tuba uterina viável para a fecundação. Além disso, há um risco maior de abortamento entre as mulheres com útero bicorno e unicorno, pois o bebê tem menos espaço para se desenvolver.
Sinais e sintomas	
Possuir apenas metade do útero significa um elevado risco de parto prematuro e aborto espontâneo. Sem espaço para girar o feto dificilmente está na apresentação ideal durante o parto (de cabeça) e pode necessitar uma cesária para nascer. Após a primeira cesária, o tamanho reduzido do útero resulta em maior risco de ruptura uterina durante um próximo parto normal, portanto é recomendado que todas futuras gestações terminem por cesária. Se uma das trompas é subdesenvolvida, se recomenda sua remoção cirúrgica (ligadura de trompa) para evitar gravidez ectópica. 
Diagnóstico
Pode ser diagnosticado com uma ecografia transvaginal, ultrassom 3D, histerosalpingografia ou ressonância magnética. 
Tratamento
Devem ser acompanhadas por um obstetra especializado em gravidez de alto risco e fazer exames mais regulares, pois o risco de complicações durante a gravidez e parto é elevado.
Epidemiologia
Entre uma e duas em cada 5000 mulheres possuem útero unicorne. Em um estudo com 290 mulheres com útero unicorno, 50% das gestações resultaram em um parto a termo, 20% em um parto pré-termo e 30% terminaram em aborto.  
	
ÚTERO SEPTADO 
O útero septado é caracterizado por uma parede (septo) que pode se formar no meio da cavidade uterina, indo desde a parte superior até o colo do útero. Dentre as malformações uterinas, essa é a mais comum, mas normalmente a correção cirúrgica é bem-sucedida.
ÚTERO DIDELFO
Esse é um tipo raro de malformação uterina, sendo marcado pela presença de dois hemiúteros, bem como colo do útero duplo e, em alguns casos, duplicação da vagina.
Provavelmente só o útero septado e o unicorno, devido à falta de espaço adequado para o crescimento do bebê, podem provocar aborto espontâneo ou parto prematuro. Como já mencionado, os quadros geralmente são assintomáticos, mas podem ser identificados durante a investigação de abortos recorrentes e infertilidade.
É possível engravidar com malformações uterinas?
Como vimos, as malformações uterinas causam infertilidade devido a deformidade da cavidade uterina, o que restringe o desenvolvimento do bebê e pode provocar intercorrências obstétricas. Contudo, algumas mulheres com esse tipo de problema conseguem engravidar naturalmente e passar pela gestação sem graves complicações — isso depende do quanto o órgão foi comprometido.
Mulheres com infertilidade por fator uterino podem buscar ajuda na reprodução assistida e tentar o tratamento com fertilização in vitro (FIV). Ainda assim, pode ser necessário realizar uma correção cirúrgica antes da tentativa de gravidez.
Pacientes com útero septado têm bom prognóstico reprodutivo com cirurgia e FIV. Quanto às malformações uterinas mais graves, incluindo a ausência dos órgãos reprodutores internos — anomalia rara chamada de síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser —, fica indicadaa técnica de útero de substituição
Quais as causas e consequências dessa malformação uterina?
Assim como o útero didelfo, existem outras anomalias na anatomia uterina que prejudicam a fertilidade feminina. Essas malformações são congênitas, o que significa que são causadas ainda durante a vida intrauterina.
Até a sétima semana da formação embrionária, as gônadas ainda são indiferenciadas, isto é, não existe definição do sexo biológico no embrião. Em torno da nona semana de desenvolvimento fetal, ocorre a diferenciação dos ductos de Müller para dar origem às características sexuais.
No caso das meninas, a fusão desses ductos forma os órgãos do aparelho reprodutor, como útero, tubas uterinas e parte interna da vagina. O útero didelfo, portanto, é resultado de falhas completas na fusão dos canais müllerianos.
A principal consequência do útero didelfo para a saúde feminina é o risco aumentado de problemas obstétricos. O espaço limitado dos hemiúteros não impede a concepção, mas pode provocar abortamentos, restrição no crescimento fetal, perdas gestacionais no segundo trimestre e parto prematuro.
Existem sintomas?
Os sinais e sintomas das malformações uterinas variam conforme o tipo de anomalia. O útero didelfo pode não ter manifestações sintomáticas para algumas mulheres, enquanto outras podem experimentar incômodos como:
· Oligomenorreia (menstruação com frequência irregular e/ou fluxo escasso);
· Dismenorreia (cólicas menstruais intensas);
· Sangramento uterino disfuncional;
· Dispareunia (dor durante a relação sexual).
Contudo, esses indícios também fazem parte da sintomatologia de várias doenças ginecológicas e podem ser confundidos com outros quadros. Sendo assim, se não houver um diagnóstico precoce de malformações uterinas, o problema acaba sendo identificado somente diante de abortos de repetição e avaliação da infertilidade.
Um ponto que favorece a investigação diagnóstica do útero didelfo é a dificuldade no uso de absorventes internos, sobretudo quando há duplicação da vagina. Nesses casos, os absorventes não são eficientes para estancar o fluxo menstrual, uma vez que o sangramento continua a ocorrer pelo segundo canal vaginal.
Durante a gravidez, também é possível levantar a suspeita de útero didelfo devido ao sangramento, que pode persistir na cavidade não grávida. Em casos raros, a mulher pode passar por um evento chamado superfetação, em que uma gestação é iniciada no segundo hemiútero, depois que o primeiro já tem uma gravidez em desenvolvimento.
Como tratar?
Para reduzir o risco de abortamentos e outras dificuldades gestacionais, é aconselhável que a mulher procure acompanhamento médico e realize a avaliação diagnóstica de malformações uterinas antes de engravidar.
Além dos exames físicos, a paciente também é orientada a passar por histeroscopia — principal método para avaliar e tratar problemas uterinos. Exames auxiliares são a ultrassonografia tridimensional, a histerossalpingografia e a ressonância magnética.
O tratamento cirúrgico é indicado em boa parte dos casos. O objetivo é corrigir a estrutura uterina, preservar a fertilidade da mulher e minimizar possíveis incômodos. No entanto, as cirurgias ficam reservadas aos casos de perdas gestacionais frequentes. Pacientes assintomáticas ou com outros fatores de infertilidade não devem ser submetidas a intervenções cirúrgicas sem necessidade extrema.

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