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Visualização de Dados em Ferramentas Estatísticas

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31/03/2022 10:10 Visualização de dados em ferramentas estatísticas
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6084&section=5 1/23
Introdução
Autoria: Joelma Iamac Nomura - Revisão técnica: Camila de Souza Silva Nóbrega
Visualização de dados em ferramentas estatísticas
UNIDADE 4 – DASHBOARD PARA APOIO
À TOMADA DE DECISÃO
31/03/2022 10:10 Visualização de dados em ferramentas estatísticas
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6084&section=5 2/23
Bem-vindo(a) aos estudos de Visualização de
Dados em Ferramentas Estatísticas!
Em decorrência da grande quantidade de dados
disponíveis e que se torna cada vez maior, a
tomada de decisão baseada em dados constitui
em fator imprescindível para que as empresas
mantenham a alta competitividade. Tendo como
um dos objetivos principais a identificação de
padrões entre os dados, os dashboards constituem uma poderosa ferramenta para
auxiliar esse processo de tomada de decisão organizacional e oferecem ao gestor as
informações de maneira clara, sucinta e dinâmica. No entanto, para haver a correta
análise das informações é importante que a organização saiba colher as informações
de maneira correta para as pessoas certas e, além disso, saiba também fazer as
perguntas necessárias para a tomada de decisão inteligente.
Conforme explicam Ramesh, Dursum e Turban (2019), a análise de negócios
empresariais requer o suporte computadorizado para a tomada de decisão, bem
como o uso de diferentes ferramentas e técnicas disponíveis. Para melhor se adaptar
a essa diversidade, é necessário experimentar tais técnicas de maneira a explorar o
potencial de cada uma delas. Os autores ainda citam que a análise de dados requer
uma organização para reunir e analisar essa vasta coleção de dados e que é aplicada
em áreas gerenciais complexas ou na análise de propostas de fusões e aquisições. 
Nesse sentido, buscamos explorar, nesta unidade, os principais conceitos
relacionados a uma dessas técnicas de tomada de decisão, os dashboards. Assim,
serão explorados alguns conceitos relacionados a esses painéis digitais, além de
outros que se integram a eles, por exemplo, o conceito dos indicadores de
desempenho (KPIs), os principais tipos de dashbords empregados pelas
organizações, além de suas representações visuais. Diante dessa proposta, no final
desta unidade você terá condições de responder às seguintes questões: “A utilização
de painéis digitais de dashbords pode auxiliar a empresa a uma maior entrega de
valor e alcance de suas metas estratégicas?”; “Quais são os principais cuidados a
serem tomados na construção desses painéis quando o objeto de estudo é a sua
visualização?”; “Quais painéis deverão ser desenvolvidos de acordo com cada
objetivo da organização?
Para que possamos responder a tais questionamentos, daremos início a esta
unidade.
Bons estudos!
4.1  O que é um
dashboard
31/03/2022 10:10 Visualização de dados em ferramentas estatísticas
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6084&section=5 3/23
Para explorar o conceito de dashboards, iremos, inicialmente, apresentar a definição explorada
por alguns autores. 
Segundo Pacheco (2019), os dashboards correspondem a uma das melhores ferramentas
usadas na tomada de decisão organizacional, pois proveem informações rápidas que auxiliam a
otimização de processos e de planos, além de prover decisões mais assertivas em um
ambiente no qual o objetivo é corrigir uma falha ou ampliar a oportunidade de negócio. Já para
Tonini de Araújo (2019), dashboards são painéis visuais que apresentam as métricas e os
indicadores da organização em uma mesma tela, de modo a facilitar a tomada de decisão de
maneira efetiva e ágil. Para ele, o conceito de dashboard pode ser entendido como uma
ferramenta presente em sistemas de informação gerencial constituída por índices-chave
baseados em metas e objetivos, e que permitem o monitoramento das atividades
organizacionais a partir de métricas e indicadores. Segundo o autor, o dashboard assume uma
forma de representação visual, concentrando em uma única tela dados resumidos da forma
mais perceptível possível. Portanto, estamos diante de uma ferramenta que nos auxilia a medir,
mensurar, monitorar e gerir atividades-chave de negócios para que a organização alcance suas
metas, integrando informações de múltiplos componentes e possibilitando a adaptação das
informações de maneira individual, do grupo ou da função.
#PraCegoVer: dashboard com gráficos em colunas, em setores, de áreas, calendário e
porcentagens.
De acordo com Few (2006), alguns fatores devem ser considerados para a construção de um
dashboard, a saber: 
Figura 1 - Exemplo de dashboard
Fonte: Erdivan, Shutterstock, 2020.
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Conforme aponta a pesquisa de Pacheco (2019), o sistema visual humano é capaz de
processar várias informações em paralelo, automática e inconscientemente, além de processar
com mais eficiência detalhes que poderiam exigir grande esforço cognitivo se trabalhados de
outra forma que não a visual. Além disso, ainda segundo Pacheco (2019), as visualizações são
úteis na memória em curto ou em longo prazo e possibilitam que informações potencialmente
complexas sejam prontamente disponíveis. Nesse sentido, são integradas várias técnicas que
englobam o processamento dos computadores, a cognição humana e as habilidades visuais
que apoiam as tarefas de análise. De maneira a explorar um pouco mais essas ideias, Few
(2006) destaca que a atividade de monitoramento é uma atividade cognitiva que recebe entrada
principalmente por meio do canal visual capaz de detectar distinções sutis e padrões
complexos. Para o autor, não se deve ultrapassar o limite de uma única tela ou fornecer
contexto inadequado para os dados, pois devemos nos preocupar em identificar as correlações
necessárias ou as análises ideais de negócio.
Vamos testar seus conhecimentos até aqui?
Devemos também ter atenção especial à escolha do gráfico, tendo cuidado com decoração,
cores ou fontes excessivas que possam esconder a visualização de padrões e tornar o painel
não amigável. Além disso, é necessário destacar os indicadores mais importantes da estratégia
organizacional e adequar o gráfico correto a esses indicadores e à informação que eles querem
expressar. Para Few (2006), alguns pontos relevantes devem ser considerados na construção
de um dashboard: conhecer o usuário e estabelecer requerimentos claros com eles, criar um
protótipo e aprová-lo juntamente com os usuários de maneira a receber um feedback e criar
uma versão inicial, listar as necessidades de design e testar a usabilidade do dashboard. Torna-
se necessário, portanto, considerar a organização espacial dos gráficos de maneira a valorizar
os componentes mais importantes e a hierarquia dos KPIs de acordo com a estratégia
empresarial. Percebemos que inserimos nesse contexto um assunto que merece atenção e que
será descrito a seguir: os chamados indicadores-chave ou KPIs. 
ser visualmente agradável; 
ser simples;
ser de fácil uso;
garantir a consistência dos dados e fornecer informações necessárias para detectar
fenômenos fora do padrão; 
oferecer um desenho que possa ser previamente aceito e validado pelos avaliadores. 
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
 
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4.1.1 Indicadores de desempenho (KPIs)
Para Lima e Magalhães (2017), o dashboard constitui uma ferramenta que permite o
monitoramento das atividades organizacionais a partir de métricas e indicadores: os chamados
KPIs (Key Performance Indicators). Como exemplos desses índices (KPIs), os autores citam: 
Com base nesses indicadores, é necessária a definição dos valores esperados para esses
índices, a priorização e seus possíveis agrupamentos, além da definição da representação
visual que esses valores assumirão.
Conformeexplicam os autores anteriormente citados, se todas essas informações estivessem
disponíveis de forma analítica haveria grande dificuldade do responsável pelo gerenciamento
em processar todas as informações necessárias. Dessa maneira, existe uma expressiva
contribuição dos dashboards frente à tomada de decisões rápidas e precisas.
Para explorar esse conceito, fundamentamo-nos no trabalho de Lima e Magalhães (2017), que
identificam e definem os chamados KPIs no desenvolvimento de painéis digitais dashboards
como ferramenta para acompanhamento de discentes em cursos iniciais de programação de
uma universidade pública brasileira. Os autores propõem conduzir uma investigação sobre os
elementos, as práticas ou os indicadores empregados no processo de acompanhamento e de
avaliação de alunos do ensino superior que cursam disciplinas introdutórias de programação.
Esse interesse se deu em decorrência do alto índice de evasão enfrentado nas universidades
pelos alunos e, dessa maneira, houve grande motivação dos pesquisadores em encontrar as
principais causas que incidiam nessa desagradável situação. Entre os pontos investigados, foi
identificado que as avaliações aplicadas aos alunos poderiam estar ocasionando desistências
no decorrer do semestre e, no sentido de trazer dados que explorassem esse assunto, buscou-
se estabelecer critérios para se ter uma avaliação justa, eficaz e que, de fato, corresponda à
demonstração do desempenho do aluno.
O autor descreve que a maioria das instituições de nível superior subutiliza seus dados e
recursos empregados na análise e no gerenciamento de seu desempenho, havendo a
necessidade de ampliar o espectro de aplicação dessas ferramentas também em questões
relacionadas ao desempenho acadêmico durante os componentes curriculares.
totais de venda de uma determinada loja; 
o valor de consumo por pessoa em um restaurante; 
a quantidade de exercícios resolvidos de uma lista de problemas acadêmicos 
No trabalho de Noronha (2015), você encontrará um
exemplo prático de dashboard aplicado à área de
faturamento de uma empresa, evidenciando todo o
Você quer ler?
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Assim, torna-se recomendável o atendimento de algumas diretrizes para a especificação de
bons KPIs em dashboards. Entre essas diretrizes, Lima e Magalhães (2017) citam: 
Portanto, é necessário identificar quais são os critérios mais importantes, fontes ou fatores de
origem dos dados e quais os mais críticos, além de determinar as metas de melhoria do
desempenho organizacional. 
planejamento para o projeto. Em sua pesquisa, são
abordados o mapeamento dos processos, a coleta e a
tratativa dos dados, além dos indicadores usados na sua
construção. 
Acesse
(http://www.ime.unicamp.br/~dmagrad/pre2S2019/Pr
ojeto/1s2015/AmandaNoronhaRA137965-
MS777.pdf)
realizar entrevistas e brainstormings;
consultar o histórico operacional e gerencial para
obtenção de dados importantes para os KPIs;
identificar as métricas/medidas dos KPIs e limitar o
número de KPIs (geralmente entre 8 e 12) para
aplicações em um setor ou projeto;
comparar os dados e métricas já estabelecidos;
gerar relatórios sobre o desempenho.
http://www.ime.unicamp.br/~dmagrad/pre2S2019/Projeto/1s2015/AmandaNoronhaRA137965-MS777.pdf
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Ainda segundo as ideias de Lima e Magalhães (2017), o principal objetivo dos KPIs é facilitar a
percepção, a visualização, o gerenciamento e a ação por todos os envolvidos no processo. O
primeiro passo para a obtenção de um KPI é fazer um brainstorming livre ou estudar o histórico
preexistente, definindo um KPI para cada fonte ou um fator gerador identificado, devendo ser
especificado uma medida para ele, calculada a partir de uma fórmula ou cálculo de atribuição
de valor da medida. Também deve ser identificado o valor de limiares de maneira a apresentar
a forma de uso do índice e da medida. 
#PraCegoVer: tabela com seis linhas e três colunas, mostrando KPIs, medidas, limites e
limiares usados na pesquisa de Lima e Magalhães (2017).
Este deve ser um processo interativo, que envolve feedback de analistas, chefes de
departamentos e gerentes. 
Na videoaula do departamento de Engenharia de
Produção da Escola Politécnica de São Paulo, você
poderá aprofundar seus conhecimentos e obter novas
referências sobre os estudos dos indicadores de
desempenho. 
Acesse (https://www.youtube.com/watch?
v=Y6E46FAAxwg)
Você quer ver?
Tabela 1 - Alguns indicadores de desempenho
Fonte: Adaptado de LIMA; MAGALHÃES, 2017, p. 23.
Agora, é hora de praticar o que foi aprendido sobre os KPIs.
Estudamos que os KPIs são formas de comunicação dentro de
uma organização, no entanto, é necessário entender quais são os
objetivos organizacionais, como você planeja alcançá-los e como
agir de acordo nessas informações essenciais. Diante esse
Vamos Praticar!
https://www.youtube.com/watch?v=Y6E46FAAxwg
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Na sequência, vamos conhecer os principais tipos de dashboards. 
cenário, escolha uma situação-problema e defina quais possíveis
indicadores fazem parte da mesma e quais as medidas usadas.
Compartilhe sua discussão com seus colegas na ferramenta
Fórum! 
4.2 Principais tipos de
dashboards
Em decorrência da grande quantidade de dados disponíveis e que se torna cada vez maior, a
tomada de decisão baseada em dados tem sido fator imprescindível para que as empresas
mantenham a competitividade. Tendo como um dos objetivos principais a identificação de
padrões entre os dados, os dashboards constituem uma poderosa ferramenta para auxiliar esse
processo, oferecendo ao gestor as informações de maneira clara, sucinta e dinâmica.
De acordo com Carvalho e Melo (2018), a tomada de decisão baseada em dados é uma
poderosa ferramenta na busca de maior produtividade e competitividade empresarial. Nesse
contexto, os autores descrevem que os dashboards são constituídos por uma única tela visual
que consolida os dados considerados mais relevantes e os representa a partir de gráficos que
reúnem tais informações. No entanto, conforme explicam, para haver a correta análise das
informações é essencial que a organização saiba colher as informações de maneira correta
para as pessoas corretas e saibam fazer as perguntas necessárias para a tomada de decisão
inteligente.
Os autores elencam algumas etapas a serem consideradas na elaboração de um painel digital.
Veja a seguir quais são.
Realizar revisão de literatura para síntese de estudos sobre avaliação de visualização
de informações (em geral e em dashboards). 
1
2
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Ao construirmos um gráfico, o primeiro aspecto a ser verificado é o tipo de dados que ele
representa. Outro aspecto a ser verificado é a diferenciação entre os atributos que podem
tornar a visualização mais ou menos eficiente. Carvalho e Melo (2018) descrevem que as cores
podem ser usadas para denotar a importância de uma informação, sendo bastante útil trabalhar
com hierarquias de uma mesma cor, e não com muitas cores na mesma visualização, que
aumentam a carga cognitiva e fazem parecer o dashboard mais complicado.
Quanto à legibilidade do visual, é necessário que as fontes sejam facilmente lidas, tenham
tamanhos adequados e cores visíveis. Em geral, o uso de muitas fontes torna o visual
desorganizado e confuso. Por fim, quanto à organização e à atenção, os autores escrevem que
a visualização eficaz deve ser simples e atraia o leitor sem que ele precise pensar muito.
De acordo com Few (2006), os painéis podem ser usados para monitorar diferentes tipos de
dados e dar suporte a qualquer conjunto de objetivosde negócios. Para tanto, é necessário
categorizar os painéis em diferentes tipos dependendo da função que eles venham a
desempenhar, sendo elas estratégicas, analíticas ou operacionais. Nesse sentido, cada painel
se torna personalizado para dar suporte eficaz às necessidades de cada uma das funções, o
que faz com que os dados possam ser divididos em grupos específicos. É o que mostra a
tabela “Divisão dos dados em grupos específicos”: 
Os painéis também permitem a interação dos usuários
e essa ferramenta pode permitir que o usuário projete
(ou personalize) o painel, além de múltiplas seleções
dos dados a partir da habilitação de filtros e
segmentação dos dados. 
Você sabia?
Extrair conhecimento científico disponível para proposição de uma ferramenta,
elencando os gráficos a serem criados, suas cores, legibilidade da tela e textos, além
da sua organização e atenção. 
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https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6084&section=5 10/23
#PraCegoVer: tabela com seis colunas e duas linhas, mostrando a distribuição de dados
conforme os tipos de dashboards, as áreas de domínio, a amplitude dos dados e a frequência
de atualização.
Few (2006) destaca ainda que o principal uso dos painéis é para fins estratégicos que oferecem
uma visão clara da situação atual e das oportunidades de negócio empresariais, além de
possibilitar comparações com metas com base na análise de indicadores de desempenho. Por
se tratar de direção estratégica com objetivo de médio e longo prazos, esses painéis não
exigem dados em tempo real e se beneficiam de instantâneos estáticos que podem ser
lançados diariamente, semanalmente ou mensalmente. Em geral, eles não são projetados para
interação, são unidimensionais e simplesmente apresentam o que está acontecendo. 
#PraCegoVer: tabela com sete linhas e duas colunas, com a disponibilização do resumo de
vendas distribuídas entre os meses de janeiro a junho de 2017, seguido de seu respectivo
gráfico em barras verticais, formado por três barras em vermelho e três barras em azul.
Segundo Few (2006), os painéis de controle para fins analíticos têm uma abordagem de design
diferente e, em geral, exigem maior contexto relacionados a históricos anteriores, comparações
e análises mais aprofundadas por parte dos avaliadores. Eles também se beneficiam dos
instantâneos estáticos de dados que não estão mudando constantemente com o tempo. Além
disso, os painéis devem oferecer suporte a interações com os dados de maneira a permitir a
exploração necessária para examinar as causas, e não somente observá-las. Assim, os painéis
Tabela 2 - Divisão dos dados em grupos específicos
Fonte: Adaptado de FEW, 2006, p. 30.
Figura 2 - Dashboard estratégico
Fonte: Adaptado de GOMES, 2018, p. 10.
31/03/2022 10:10 Visualização de dados em ferramentas estatísticas
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analíticos devem prover recursos para que, além de observar que as vendas estão caindo,
também fornecer condições de auxiliar a descobrir porque isso está acontecendo e como essa
situação pode ser revertida. 
#PraCegoVer: gráfico em linhas com dois eixos, sendo o horizontal distribuído entre os meses
de janeiro a julho e o vertical distribuído em valores de vendas de R$ 200,00 a R$ 1400,00.
Gráfico em setores, dividido em cinco segmentos e tabela com o preço médio distribuído entre
as regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.
E, por último, os painéis usados para monitorar as operações devem ser projetados de maneira
diferente daqueles projetados para apoiar a tomada de decisões estratégicas ou a análise de
dados. Nesse caso, a característica das operações deve privilegiar as formas dinâmicas e
imediatas dos painéis, considerando as atividades e os eventos que estão em constante
mudança e possam exigir atenção e resposta a qualquer momento. Esses painéis podem ser
usados na linha de produção de uma fábrica ou no controle de tráfego de um site. 
De maneira a facilitar a visualização e, consequentemente, a tomada de decisão em caso de
uma operação fora do limite aceitável de desempenho, a exibição nos painéis operacionais
deve ser simples, imediata e fornecer um nível mais profundo de detalhes. 
Figura 3 - Dashboard analítico
Fonte: Adaptado de GOMES, 2018, p. 11.
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Figura 4 - Dashboard operacional
Fonte: Adaptado de GOMES, 2018, p. 12.
31/03/2022 10:10 Visualização de dados em ferramentas estatísticas
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6084&section=5 12/23
#PraCegoVer: dashboard operacional formado por três imagens, em que a primeira mostra que
existem 67 usuários on-line, a segunda mostra as principais páginas acessadas e o número de
usuários on-line em cada uma delas, e a terceira imagem mostra a quantidade de acessos no
país (no caso, o Brasil).
Assim, concluímos que os painéis são úteis para todos os tipos de trabalho, seja no
monitoramento do clima, das finanças de uma empresa, na saúde de um paciente, no mercado
de ações, seja no desempenho de um time esportivo. 
Prosseguimos, estudando as áreas de aplicação de dashboards. 
Agora, é hora de explorar o conteúdo estudado até aqui.
Estudamos, neste tópico, que os diferentes tipos de dashboards
estão associados ao objetivo que a organização deseja alcançar.
Nesse sentido, exploramos aqueles voltados à tomada de decisão
da empresa, os que permitem investigar as causas de determinado
problema e os direcionados às operações de uma produção. Assim,
convidamos você a explorar esses diferentes tipos de painéis e
compartilhar com seus colegas essa experiência na ferramenta
Fórum. 
Vamos Praticar!
4.3 Áreas de aplicação de
dashboards
Para explicar as possíveis áreas em que os dashboards poderão ser utilizados, partiremos da
pesquisa de alguns autores que deixaram claro que essa ferramenta pode ser empregada em
uma vasta área de conhecimento e de aplicações. 
É sabido que a construção dos dashboards pode ser
personalizada de acordo com o objetivo a ser alcançado em
diversas áreas de conhecimentos. Uma das áreas que esse
painel digital tem sido muito empregada corresponde à de
saúde. Em vista do grande volume de dados relativos à
Caso
31/03/2022 10:10 Visualização de dados em ferramentas estatísticas
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6084&section=5 13/23
pandemia da Covid-19 a ser gerenciado, bem como as decisões
emergenciais a serem tomadas, há a necessidade de análises
muito detalhadas, eficientes e precisas. Nesse sentido, o
trabalho de Fernandes et al. (2020) busca apresentar como os
dashboards estão sendo empregados na área de saúde durante
a pandemia de maneira a evidenciar as potencialidades dessas
ferramentas. Conforme explicam, entre as potencialidades
dessas ferramentas está a visualização de dados em tempo real,
o que é imprescindível na área da saúde, permitindo que ocorra
a priorização de doentes, a segmentação, a estratificação de
acordo com os fatores de risco, o ajuste de recursos e serviços
conforme sua disponibilidade, o monitoramento e avaliações
contínuas dos objetivos a serem atingidos, a redução de erros e
o compartilhamento de resultados e experiências. Acesse em:
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/11
931. 
Nossa primeira pesquisa remete ao estudo de Tonini de Araújo (2019), que buscou utilizar o Big
Data e suas aplicações como vantagem competitiva no planejamento estratégico de uma
empresa do setor automotivo. Nesse sentido, o autor procurou transformar grandes volumes de
dados em informações úteis e eficazes que pudessem trazer novos insights e contribuir com o
planejamento estratégico de uma empresa desse segmento. 
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https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6084&section=5 14/23
#PraCegoVer: painel com a tela de importação de dados da ferramenta PowerBi.
Conforme expõe o autor, a base de dados usada em sua pesquisautilizou dados públicos sobre
o emplacamento de veículos de 2010 a 2018. A tabela mostra as informações do conjunto de
dados (dataset) que foi analisado em seu trabalho. 
Figura 5 - Importando dados no PowerBI
Fonte: Adaptado de ARAÚJO, 2019, p. 32.
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#PraCegoVer: painel com a tela de importação de dados da ferramenta PowerBi, mostrando os
tipos de dados, a extensão dos arquivos (pblx e cvs), a data de modificação, além dos atributos.
Na figura “Importando dados no PowerBI”, podemos ver que a primeira coluna é formada pelas
variáveis da base de dados, a segunda coluna explica o que constitui cada variável e a terceira
coluna expõe o tipo de dados, ou seja, como ele é classificado: se numérico, categórico, de
texto ou a partir de datas. O autor destaca que o banco de dados completo tem 18.916.704
linhas, sendo composto por uma grande variedade e dimensão, além de alta velocidade de
processamento dos dados.
Conforme explica Bruce e Bruce (2019), os dados vêm de diferentes fontes que podem se
constituir de textos, imagens, vídeos ou tabelas. Conforme explica a Internet das Coisas (IoT),
está jorrando rios de informação; no entanto, a maioria desses dados não são estruturados,
fazendo com que um dos maiores desafios da ciência de dados seja trabalhar essa torrente de
dados brutos e transformá-los em informações úteis, confiáveis e estruturadas. Assim, os dados
úteis devem ser processados e manipulados, tornando-os estruturados e dispostos em sua
forma numérica ou categórica.
Já Tonini de Araújo (2019) destaca que o primeiro passo a ser realizado na elaboração de um
painel digital é a importação de arquivos (em formato csv) para o PowerBI a partir da
funcionalidade “obter dados”, que permite escolher uma pasta com vários arquivos de extensão
csv, os quais, após carregados, serão tratados com o Query Editor garantindo a formatação
correta das colunas e dos dados e, por consequência, sua análise.
Em sua pesquisa, Tonini de Araújo (2019) buscou utilizar o Big Data e suas aplicações como
vantagem competitiva para o planejamento estratégico de uma empresa do setor automotivo,
mais especificamente o grupo FAC (Fiat Chrysler Automobiles). Entre as aplicações
desenvolvidas, o autor trouxe o desenvolvimento de diferentes tipos de dashboards, com o
intuito de que todas as informações relevantes fossem disponibilizadas a partir de suas
representações visuais e houvesse a maior assertividade possível. No total, foram construídos
Figura 6 - Importando dados no PowerBI
Fonte: Adaptado de ARAÚJO, 2019, p. 32.
31/03/2022 10:10 Visualização de dados em ferramentas estatísticas
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6084&section=5 16/23
três painéis visuais, sendo que cada um representa um cenário específico. O primeiro
dashboard construído teve como proposta representar dados do mercado automotivo geral a
partir de emplacamentos da marca Jeep e também o número de emplacamentos de suas
principais concorrentes, entre elas Volkswagen, General Motors e Ford. Entre as visualizações
possíveis no primeiro dashboard, intitulado “mercado”, foi possível identificar: um mapa com
emplacamentos por região, um gráfico de barras com o market share das empresas, um gráfico
de barras empilhado que mostra o total de veículos comprados à vista e financiado, e também
um gráfico de setores com as respectivas porcentagens de veículos comprados à vista e
financiados, além do gráfico de linhas que mostra o número de emplacamentos por ano.
#PraCegoVer: dashboard “mercado” formado por um mapa do Brasil, um gráfico de colunas
horizontais, um de áreas, um de setores e dois de linhas.
O segundo dashboard, construído por Tonini de Araújo (2019), foi denominado “segmento” e
representa os dados do mercado automotivo na visão de segmentação dos modelos. Conforme
cita o autor, o painel digital é formado por um mapa com emplacamento de acordo com o
número de emplacamentos por grupo e por segmento. 
Figura 7 -
Dashboard "mercado"
Fonte: Adaptado de ARAÚJO, 2019, p. 35.
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#PraCegoVer: dashboard “segmento” distribuído entre os anos de 2010 e 2018, com gráficos
em área, mapa-múndi, gráficos de linhas e duas tabelas.
Já o terceiro e último dashboard criado por Tonini de Araújo (2019) foi intitulado “combustível”.
Sua construção teve a proposta de mostrar quais combustíveis são mais usados pelos veículos
emplacados e sua representação gráfica foi construída com base em gráficos de linhas com o
número de emplacamentos por tipo de combustível. 
#PraCegoVer: dashboard “combustível”, formado por dois gráficos de linhas. 
Figura 8 - Dashboard “segmento”
Fonte: Adaptado de ARAÚJO, 2019, p. 36.
Figura 9 - Dashboard “combustível”
Fonte: Adaptado de ARAÚJO, 2019, p. 36.
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Segundo Tonini de Araújo (2019), a construção desses dashboards foi fundamental para a
análise crítica e para a tomada de decisão de alguns segmentos dentro do grupo FCA.
Conforme aponta, foi possível obter alguns insights que mostraram que, apesar do período de
recessão entre 2012 e 2016, o mercado automotivo voltou a crescer nos últimos dois anos, com
aumento próximo de 17,24%. Além disso, outro aspecto importante a ser considerado se refere
ao crescimento de outras marcas concorrentes, como a Ford e a General Motors, em
comparação com a Fiat, que cresceu 5,4%. De acordo com o gráfico criado pelo autor, foi
possível estabelecer uma comparação entre o crescimento da concorrente Ford com a
concorrente General Motors, sendo que a primeira cresceu aproximadamente 12,31% e a
segunda cerca de 12,52% no mesmo período. Como análise final, os resultados mostram que a
General Motors continua como líder em emplacamento desde 2016; no entanto, como grupo, a
FCA é a líder em emplacamentos no período total. 
Tonini de Araújo (2019) destaca que outro ponto a ser analisado se refere ao market share das
empresas no período de 2010 a 2016. Segundo o autor, quanto aos emplacamentos, a FCA
emplacou 20,68% de todos os veículos, a General Motors 17,62% e a Volkswagen-Porshe
17,52%. Outro ponto a ser destacado pelo autor faz referência ao aumento expressivo de
vendas de veículos financiados (23,23%) em relação às vendas de veículos à vista (8,71%),
sendo a maior parte das vendas concentradas na região Sudeste do país. O autor também
apontou o expressivo crescimento do segmento B-SUV em relação aos segmentos tradicionais,
B-Hatch, que representam modelos populares como GOL, Onix, HB20 e B-Sedan com os
modelos HB20 Sedan e Prisma. Com a construção do dashboard “combustível”, o autor pôde
analisar o crescimento de fontes alternativas de combustíveis que ocorre, principalmente, com o
crescimento de vendas de modelos híbridos (gasolina/elétrico). Sua avaliação mostrou que
houve um aumento expressivo de 9 para 3457 veículos, ou seja, 384,11 vezes mais do que o
ano de 2010.
Ainda segundo Tonini de Araújo (2019), um dos pontos importantes dessa análise foram as
medidas de tomada de decisão e recomendações aplicadas ao grupo, que são: (i) considera-se
importante um maior investimento em novas contratações de mão de obra, em pesquisa e
desenvolvimento (P&D), contratação de novos fornecedores de matéria-prima e análise em
benchmark, em decorrência do aquecimento do mercado automotivo, de maneira a conhecer
Edward Rolf Tufte (Kansas,1942) é professor emérito de
Estatística, Design Gráfico e Economia Política da
Universidade de Yale e um dos nomes mais importantes na
área de design da informação e leitura visual. Entre suas
principais obras, encontra-se a relacionada à exibição visual
de informações quantitativas. Esse trabalho apresenta não
apenas a teoria e a prática de projetosgráficos de dados
mas expande uma análise detalhada de como exibir os
dados que levem a um exame preciso, eficaz e rápido,
sempre se preocupando com a estética e design dos
gráficos. 
Você o conhece?
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bem seus concorrentes, sobretudo a Volkswagen; (ii) o grupo deve considerar a possibilidade
de construir novas fábricas e centros de distribuição na região Sudeste, uma vez que as vendas
de veículos se concentram nessa região. Nesse sentido, estaria sendo reduzido o custo
logístico e oferecendo um melhor atendimento à demanda dessa área; (iii) é bastante evidente
a diferença entre veículos vendidos financiados e os veículos vendidos à vista. Uma das
observações apontadas pelo pesquisador refere-se a que os consumidores de carros à vista
estão sendo mais atraídos por veículos seminovos. Diante esse cenário, é preciso maior
investimento em medidas que possam reduzir os custos de produção dos veículos de maneira a
reduzir o preço final para os clientes e também em ações comerciais que valorizem a compra
do veículo zero quilômetro; (iv) foi mostrado que o grupo FCA deve manter a estratégia de
vendas da marca Jeep, uma vez que o segmento B-SUV mostra-se em constante crescimento.
Por isso, a estratégia do grupo deve estar voltada à renovação constante de seus modelos
atuais e lançar novos modelos da marca. Além disso, o grupo deve se preocupar em renovar a
marca Fiat, visto que ela vem perdendo mercado para a Volkswagen e a General Motors; (v)
uma boa oportunidade para a empresa ganhar market share no Brasil é a partir do lançamento
de veículos híbridos, produzindo esses modelos no país.
Percebemos que, na pesquisa de Tonini de Araújo (2019), o autor cita que o primeiro passo a
ser realizado na elaboração de um dashboard é a importação de arquivos (em formato csv)
para o PowerBI. Dessa maneira, julgamos útil explorar um pouco a respeito desse formato de
arquivo, que será evidenciado no estudo de nosso último tópico. 
Você deverá fazer uma pesquisa que busque trazer novos
exemplos de painéis digitais aplicados em diferentes
domínios como os da área de vendas, finanças, marketing,
manufatura ou recursos humanos. Explore diferentes
empresas e instituições e compartilhe com seus colegas na
ferramenta Fórum esses exemplos e suas percepções. 
Vamos Praticar!
4.4 Formatos para expressão dos
dados
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O tópico comum na diversidade dos painéis é que, na grande maioria dos casos, os painéis
exibem medidas quantitativas do que está acontecendo atualmente, sendo usados para
monitorar informações críticas necessárias para fazer um trabalho ou cumprir um ou mais
objetivos específicos.
A tabela a seguir lista várias medidas que podem ser apontadas nas unidades de negócios:
#PraCegoVer: tabela disposta em sete linhas e duas colunas mostrando a distribuição de
categorias e suas medidas.
Tais medidas são ocasionalmente apresentadas na forma de expressões resumidas de dados
quantitativos que são particularmente úteis em painéis, onde é necessário monitorar uma série
de fenômenos de negócios em um único relance. No entanto, nem todas as informações
contidas nos painéis são de natureza quantitativa, por exemplo, problemas que precisem ser
investigados na fabricação de peças, tarefas que precisem ser concluídas ou pessoas que
precisem ser contatadas. Desse modo, alguns atributos são usados apenas para comunicar
dados quantitativos enquanto outros são usados para comunicar dados categóricos, ou seja,
embora alguns atributos nos permitam perceber a ideia de dimensão, outros apenas indicam
que os itens são distintos uns dos outros, sem qualquer sensação de que alguns sejam maiores
do que os outros.
De acordo com Bruce e Bruce (2019), são várias as fontes das quais os dados são
provenientes; no entanto, a maioria desses dados não é estruturada e é preciso aplicar os
conceitos estatísticos para que esses dados brutos sejam transformados em uma forma
estruturada que, em geral, está em sua forma numérica ou categórica.
Ainda segundo Bruce e Bruce (2019), na análise devem ser considerados os benefícios da
compreensão da noção de dados categóricos e ordinais sendo que, para efeito de análise, o
armazenamento e a indexação podem ser otimizados como em uma base de dados relacional,
de maneira a prever o comportamento de funções de importação de dados (como os de
extensão csv).
Os arquivos CSV permitem armazenar dados tabulares que estejam no formato numérico ou
categórico, e suas letras vêm da abreviatura de “comma-separated-values” (valores separados
por vírgula). Assim, se tivéssemos um arquivo com os dados dispostos em uma tabela os dados
passariam a ser dispostos no seguinte formato:
Letícia, 65, Professora
Martha, 48, Dentista
Leandro, 32, Veterinário
Tabela 3 - Distribuição de categorias e suas medidas
Fonte: Adaptado de FEW, 2006, p. 34.
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#PraCegoVer: tabela com três colunas e três linhas mostrando a disponibilização de dados de
nomes, idades e profissão.
Uma das vantagens desse tipo de arquivo é que ele permite a importação e exportação de
arquivos que podem ser lidos por diferentes tipos de aplicativos. Portanto, sua maior aplicação
está na exportação de informações de uma ferramenta para outra, como de um software CRM
para uma planilha em Excel ou vice-versa.
O arquivo pode abrigar inúmeros registros dependendo da capacidade de processamento do
computador e são separados por quebras de linha. Fazendo a comparação entre linhas e
colunas em uma única planilha, é possível considerar que os registros (ou medidas) constituem
as linhas e as categorias constituem as colunas.
Todavia, é importante citar que existem outras dezenas de formatos para a expressão dos
dados que, contudo, não serão objeto de aprofundamento em nossa unidade de estudo.
Assim, concluímos esta unidade encerrando nossos estudos e desejando que nossas
discussões tenham sido proveitosas para você. 
Tabela 4 - Disponibilização dos dados
Fonte: Elaborada pela autora, 2020.
Hora de você se aprofundar em alguns assuntos tratados nesta
seção. De acordo com estudo do tópico, evidenciamos apenas um
dos formatos de arquivos, o de extensão csv. No entanto, existem
outras dezenas de extensões como as no formato JSON
(JavaScript Object Notation), geoJSON ou ainda o SQL
(Structured Query Language). Assim, propomos que você traga
alguns outros exemplos e compartilhe experiências e sua
pesquisa com seus colegas no Fórum. 
Vamos Praticar!
Esta unidade teve como proposta apresentar o conceito de e outros que
estão em torno do desenvolvimento de dashboard, por exemplo, os de
Conclusão
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KPIs. Nesse sentido, a partir de um conjunto de métricas definidas e
apresentadas na tela do dashboard, é proporcionado aos usuários o
acesso a um conjunto de dados agrupados, sumarizados e
contextualizados que fornecem uma visão geral do que se pretende
analisar. Assim, discutimos a respeito dos principais tipos de dashboards
e quais as diferenças e as funcionalidades de cada um deles. Também
apresentamos alguns casos aplicados e que fizeram uso desses painéis
digitais, por exemplo, a pesquisa de Tonini de Araújo (2019) e de Gomes
(2018).
Por fim, estudamos que a visualização de dados é apenas um passo
importante diante deste cenário.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
compreender que o design do painel deve assumir diferentes formas
em resposta a diferentes funções;
entender a importância dos dashboards para gerar insights com
informações de alto valor fundamentais para o planejamento
estratégico das empresas;compreender os diferentes tipos de dashboards e suas
funcionalidades;
compreender o conceito dos indicadores de performance;
conhecer alguns formatos de arquivos usados na importação e na
exportação dos dados.
ARAÚJO, G. T. de. Elaboração de dashboards para
análises de big data como vantagem competitiva para o
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(https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/1968/1/MONOGRAFIA_Elab
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http://www.ime.unicamp.br/~dmagrad/pre2S2019/Projeto/1s2015/AmandaNoronhaRA137965-MS777.pdf

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