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Aula 00
Legislação Educacional p/ SEDF (Técnico de Gestão Educacional: Apoio
Administrativo)
Professor: Rodrigo Bandeira 
70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
Prof. Rodrigo Bandeira に Aula 00 
 
Prof. Rodrigo Bandeira www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 51 
AULA 00 
 
Edital SEDF 2016 
Normas Constitucionais - 1ª parte 
 
CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS 
 
BASES LEGAIS E TEMAS DA EDUCAÇÃO 
NACIONAL E DISTRITAL 
 
1 Constituição Federal, Capítulo III - Da Educação, 
da Cultura e do Desporto, Seção I Da Educação 
 
APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
 
 
SUMÁRIO 
Apresentação geral .................................................................................. 1 
Apresentação pessoal .............................................................................. 3 
Apresentação do curso ............................................................................. 4 
Cronograma do Curso .............................................................................. 6 
Apresentação da Didática de Ensino .......................................................... 9 
Apresentação da Aula 00 .......................................................................... 9 
Normas Constitucionais aplicáveis à Educação ........................................... 11 
Dispositivos constitucionais organizados por temas .................................... 12 
Edital SEDF 2016 – Dispositivos constitucionais esquematizados .................. 16 
Questões comentadas ............................................................................. 41 
Lista das questões comentadas ................................................................ 49 
Gabarito ............................................................................................... 50 
 
 
 
Olá futuros Técnicos e Técnicas de Gestão Educacional do Distrito 
Federal, sejam bem-vindos ao Curso de Legislação Educacional p/ SEDF, 
especialmente dedicado ao concurso público para o Cargo de Técnico de 
Gestão Educacional do DF – Especialidade: Apoio Administrativo, que 
pertence à Carreira de Assistência à Educação do DF. 
 
 
70277370191
70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
Prof. Rodrigo Bandeira に Aula 00 
 
Prof. Rodrigo Bandeira www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 51 
 
 
 
 
 
Você realmente deseja ser um (a) Técnico (a) de Gestão 
Educacional do Distrito Federal? 
Se sim, com relação à Legislação Educacional — cuja tendência das provas 
anteriores da SEDF indica que representará em torno de 20 a 25% da 
pontuação da prova objetiva, além de se relacionar diretamente ao estudo dos 
Conhecimentos Pedagógicos contido nos demais itens do Edital —, sugiro o 
seguinte pacto virtuoso entre mim e você: 
Esforçar-me-ei ao máximo para lhe ajudar nesta importante etapa de 
conquista na sua vida profissional, por meio da extrema atenção na confecção 
das aulas escritas e das videoaulas complementares deste curso, da retirada 
de dúvidas no fórum — cuja experiência demostra ser uma ótima forma de 
aprendizado aos alunos, por meio da própria interação e, principalmente, do 
acompanhamento das respostas às dúvidas dos demais alunos — e da 
indicação das estratégias de estudo da extensa Legislação Educacional exigida 
pelo edital SEDF 2016, cujo estudo pormenorizado de todo conteúdo normativo 
não representa uma boa relação de Custo x Benefício para a prova. 
Em troca, peço-lhe sua dedicação ao estudo comprometido das aulas, às 
videoaulas, à resolução das questões comentadas, ao acompanhamento 
semanal do fórum e dos meus recados no ambiente do aluno e às dicas que 
darei em cada aula sobre o Custo x Benefício do estudo das normas 
educacionais exigidas pelo edital, indicando trechos a serem priorizados. 
70277370191
70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
Prof. Rodrigo Bandeira に Aula 00 
 
Prof. Rodrigo Bandeira www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 51 
Tenho convicção absoluta de que o cumprimento deste pacto lhe 
conduzirá ao conhecimento adequado da Legislação Educacional exigida pelo 
Edital SEDF 2016, uma das condições necessárias ao seu bom desempenho na 
prova, que, evidentemente, também depende de outros fatores. 
 
 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
 
 
Sou o Professor Rodrigo Bandeira. 
Atualmente, sou analista administrativo da ANEEL, desde 2014, lotado na 
Auditoria Interna. Fui Especialista em financiamento e execução de programas 
e projetos educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
(FNDE) - tendo sido o primeiro colocado do concurso público nacional 
(CESPE/UnB), em 2013 - e Oficial do Exército Brasileiro, tendo saído da 
instituição no posto de Capitão (1999-2013). Bacharel (2003) em Ciências 
Militares (ênfase: Comunicações) pela Academia Militar das Agulhas Negras 
(AMAN). Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília – UnB (2015 – 
aprovado na OAB) e Mestrando em Direito, Estado e Constituição também pela 
UnB. Possuo experiência profissional e algumas especializações, cursos e 
estágios nas áreas: jurídica, educacional, gestão pública, auditoria pública, 
defesa nacional, agropecuária, (tele) comunicações e energética. 
A quem interessar visualizar maiores detalhes curriculares, basta acessar 
o link: 
 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8104672H6 
 
Como alguém que teve toda sua formação escolar e acadêmica em 
instituições públicas de ensino do nosso país e que vêm alcançando todas suas 
conquistas profissionais por meio do estudo, do sacrifício pessoal e da 
dedicação profissional, compartilho o entendimento e defendo que as carreiras 
educacionais devem ser elencadas ao topo da valorização profissional, como 
condição necessária ao desenvolvimento econômico e social do nosso país, 
bem como pela necessidade de atração e permanência de excelentes 
profissionais na área educacional. 
Durante boa parte do período que atuei profissionalmente como Oficial do 
Exército Brasileiro tive a oportunidade de trabalhar diretamente com a 
70277370191
70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
Prof. Rodrigo Bandeira に Aula 00 
 
Prof. Rodrigo Bandeira www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 51 
diuturna formação dos jovens que prestam o serviço militar obrigatório. Esta 
grande experiência educacional transborda as fronteiras das aulas de conteúdo 
cognitivo e adentra na seara dos conflitos humanos, verdadeiro laboratório 
social, no qual diariamente surgem inúmeras situações que refletem o atual 
patamar socioeconômico da nossa sociedade. 
Desta forma, pude perceber, ainda mais, a Educação como instrumento 
fundamental da autonomia humana. 
 
 
 
 
Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas à Educação, à 
legislação educacional e aos concursos públicos, basta curtir minha página no 
facebook: https://www.facebook.com/prof.rodrigobandeira/ 
 
 
APRESENTAÇÃO DO CURSO 
 
Este curso será baseado, detalhadamente, no conteúdo da Legislação 
Educacional prevista no seguinte item do conteúdo programático para o cargo 
de Técnico de Gestão Educacional do DF - Apoio Administrativo do edital SEDF 
2016: “14.3 CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS”. 
É importante frisar que, em provas desta natureza, não se exigem 
profundas reflexões filosóficas, sociológicas e axiológicas, relacionadas ao 
conteúdo educacional-jurídico exigido. 
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70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacionalp/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
Prof. Rodrigo Bandeira に Aula 00 
 
Prof. Rodrigo Bandeira www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 51 
Corriqueiramente, as questões são extraídas do texto das normas 
indicadas expressamente pelo edital e, eventualmente, pela jurisprudência 
correlata emanada dos seguintes Tribunais Superiores: STF e STJ. 
Mantenha a objetividade na sua preparação, afinal, no momento, 
seu objetivo principal volta-se à sua aprovação dentro do número de 
vagas. 
Atendo-se à Legislação Educacional, evite desdobrar seu estudo 
para temas paralelos não relacionados diretamente ao conteúdo 
exigido pelo Edital, a ser cobrado na prova. 
Normas não relacionadas diretamente à Educação, a exemplo 
daquelas vinculadas tematicamente ao direito constitucional e ao direito 
administrativo — como ocorre com o regime jurídico dos servidores públicos 
civis do DF: Lei Complementar Distrital nº 840, de 23/12/2011 —, dentre 
outras disciplinas, serão abordadas pelos Professores das disciplinas 
respectivas, nos demais cursos do Estratégia Concursos voltados para 
esta prova. 
Além da importância das normas educacionais explicitadas pelo edital às 
questões objetivas — normalmente, cobradas de maneira quase literal ou de 
forma que o conhecimento literal favorece sobremaneira a interpretação da 
questão —, ressalta-se novamente que a tendência das provas anteriores 
da SEDF indica que a Legislação Educacional representará em torno de 
20 a 25% da pontuação da prova objetiva, além de se relacionar 
diretamente ao estudo dos Conhecimentos Pedagógicos contido nos demais 
itens do Edital. 
Logo, estar dominando os pontos centrais do conteúdo normativo 
educacional exigido pelo edital é fundamental para o bom desempenho na 
prova objetiva. 
O objetivo primordial deste curso é lhe deixar preparado para 
resolver as questões da prova que exijam o conteúdo das normas 
relacionadas à Educação no Distrito Federal. 
 
 
 
 
70277370191
70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
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CRONOGRAMA DO CURSO 
 
Legislação Educacional p/ SEDF 2016 – Técnico de Gestão 
Educacional do DF: Apoio Administrativo 
 
AULA CONTEÚDO DATA 
Aula 
0 
Constituição Federal, Capítulo III -
 Da Educação, da Cultura e do Desporto, 
Seção I Da Educação - 1ª parte 
19/10/2016 
Aula 
1 
Constituição Federal, Capítulo III -
 Da Educação, da Cultura e do Desporto, 
Seção I Da Educação - 2ª parte 
23/10/2016 
Aula 
2 
Lei n° 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação - LDB) - 1ª parte 
26/10/2016 
Aula 
3 
Lei n° 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação - LDB) - 2ª parte 
30/10/2016 
Aula 
4 
Lei n° 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação - LDB) - 3ª parte 
2/11/2016 
Aula 
5 
 
Gestão Democrática (Lei Distrital nº 
4.751/2012) 
 
6/11/2016 
Aula 
6 
Resolução nº 01/2012ǦCEDF (alterada em 
seus dispositivos pela Resolução nº 01/2014Ǧ 
CEDF e pela Resolução nº 02/2016ǦCEDF) - 
1ª parte 
13/11/2016 
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 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
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Aula 
7 
Resolução nº 01/2012ǦCEDF (alterada em 
seus dispositivos pela Resolução nº 01/2014Ǧ 
CEDF e pela Resolução nº 02/2016ǦCEDF) - 
2ª parte 
20/11/2016 
Aula 
8 
Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino 
do Distrito Federal - 1ª parte 
27/11/2016 
Aula 
9 
Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino 
do Distrito Federal - 2ª parte 
4/12/2016 
Aula 
10 
Políticas Públicas para a Educação Básica 14/12/2016 
 
 
 
Embora este curso não possua todos os aprofundamentos necessários a 
um curso de Direito Constitucional, propriamente dito, ao estudarmos as Leis e 
demais atos normativos que regulamentam a educação em nosso país, é 
importantíssimo compreendermos suas vinculações ao conteúdo 
Constitucional, posto que o nosso ordenamento jurídico calca-se num modelo 
de hierarquia normativa, no qual a Constituição Federal de 1988 (CF/88) ocupa 
o topo, definindo princípios, diretrizes e regras programáticas que devem ser 
observadas pelas normas infraconstitucionais (Leis, Decretos, Resoluções, 
Portarias,...). 
Neste sentido, vejam: 
 
CESPE - 2011 - SEDUC – AM – Professor: A CF, em cujo texto 
estão reunidas as normas superiores do ordenamento jurídico do 
Estado Nacional, constitui fundamento da LDB e das demais leis do 
país e suas respectivas normatizações. 
Gabarito definitivo: CORRETO 
 
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70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
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Prof. Rodrigo Bandeira に Aula 00 
 
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Convém ressaltar que, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 
LDB constitui a “ponte normativa” entre o conteúdo educacional da CF/88 e as 
demais normas educacionais dos distintos Sistemas de Ensino da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Desta forma, a LDB constitui conteúdo central do nosso curso. 
Sobre a importância da Gestão Democrática do Ensino Público no DF 
(Lei Distrital nº 4.751/2012) — tema da aula 04 —, cumpre informar que esta 
Lei regulamenta o princípio constitucional da gestão democrática no 
ensino público (CF/88, art. 206, VI), também previsto como princípio do 
Ensino público pela LDB e constantemente exigido pelo CESPE em questões 
de provas, em especial, referindo-se aos Conselhos Escolares. 
Sobre o tema, em 2014, publiquei um artigo: “A educação básica e o 
desafio da inclusão produtiva” — de autoria conjunta com um amigo — na 
Revista Desafios do Desenvolvimento do Instituto de Pesquisa 
Econômica e Aplicada – IPEA, que faz referência à importância dos 
Conselhos Escolares na fiscalização dos recursos públicos destinados à 
Educação Básica, especialmente, quanto ao papel deliberativo e 
fiscalizatório destes Conselhos. 
Este breve artigo pode ser acessado pelo link abaixo (nele, meu nome 
saiu incompleto), cuja leitura faz-se interessante ao estudo: 
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article
&id=3006:catid=28&Itemid=23 
 
Ainda sobre o tema: 
 
CESPE -2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Os conselhos escolares 
têm como pilares a função deliberativa e fiscalizadora, não utilizando a 
função consultiva, uma vez que esta descaracteriza a concepção de um 
conselho. 
Gabarito definitivo: ERRADO. 
Este gabarito fez referência à Lei estadual que regulamenta a Gestão 
Democrática no Ensino Público do Estado do Ceará. Todavia, aproveitando 
esta questão, vejam que o gabarito seria o mesmo se o referencial fosse a 
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70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
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Lei Distrital nº 4.751/2012 — Lei de Gestão Democrática do DF —, 
que dispõem sobre natureza do Conselho Escolar: 
“Art. 24. Em cada instituição pública de ensino do Distrito 
Federal, funcionará um Conselho Escolar, órgão de natureza 
consultiva, fiscalizadora, mobilizadora, deliberativa e 
representativa da comunidade escolar, regulamentado 
pela SEDF.” 
 
 
APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO 
 
De maneira cautelosa, partoda premissa de que boa parte dos alunos do 
curso ainda não dominam os temas jurídicos necessários à compreensão dos 
dispositivos constitucionais e infraconstitucionais relacionados à Educação. 
Desta forma, sem perder o foco do nosso objetivo, sempre que necessário 
abordarei, de forma sucinta, as conceituações jurídicas pertinentes, visando ao 
entendimento otimizado das normas educacionais. 
Por saber que o estudo de normas se torna entediante para quem não 
consiga relacionar o texto normativo ao contexto jurídico sistêmico, faço uso 
de recursos visuais (realinhamento esquemático do texto, quadros 
esquemáticos, cores nas letras, além dos tradicionais itálico, negrito e 
sublinhado) ao esquematizar o texto das normas em estudo, visando facilitar a 
compreensão e aumentar a absorção do conteúdo. 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 00 
 
 
Nesta aula 00, abordarei o conteúdo constitucional exigido ao cargo 
de Técnico de Gestão Educacional do DF - Apoio Administrativo pelo edital 
SEDF 2016 e comentarei 10 questões anteriores do CESPE/UnB sobre o 
conteúdo desta aula, que serão ampliadas na aula 1 (histórico dos últimos 6 
anos: questões de 2010 até 2016). 
 
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70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
Prof. Rodrigo Bandeira に Aula 00 
 
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Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas à Educação, à 
legislação educacional e aos concursos públicos, basta curtir minha página no 
facebook: https://www.facebook.com/prof.rodrigobandeira/ 
 
Caso você deseje acessar todos os cursos que ministro — neles você terá 
acesso ao fórum de dúvidas, as videoaulas, aos meus recados e às 
informações extras que disponibilizarei, sempre que julgar necessário 
— para os cargos que estarão disponíveis neste concurso da SEDF 2016, 
acesse o link: 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/rodrigo-bandeira-
3484/ 
 
 
 
 
Observação importante II: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras 
providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos. 
 
 
Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei disponível 
para retirar dúvidas dos alunos matriculados, por meio do fórum 
virtual, e, sempre que entender necessário, disponibilizarei 
materiais extras aos matriculados, visando contribuir neste 
processo de preparação para a prova. 
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70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
Técnico de Gestão Educacional do DF に Apoio Administrativo 
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Após estas importantes considerações iniciais, “mãos e mente à obra”. 
 
 
Vamos juntos nesta missão? 
 
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS À EDUCAÇÃO 
 
 
 
A partir da leitura contextualizada da Carta Magna (CF/88), verifica-se 
que os seguintes dispositivos possuem pertinência temática com a 
Educação, de forma direta ou indireta: 
art. 6°; art. 7°, IV e XXV; art. 22, XXIV, PU; art. 23, V, XII; art. 
24, IX, §1°, §2°, §3°, §4°; art. 30, VI; art. 34, VII, “e”; art. 35, 
III; art. 37, XVI, XVII; art. 39, §2°; art. 40, §1°, III, “a”; §5°; art. 
95, PU, I; art. 128, §5°, II, “d”; art. 144, §10, I; art. 150, VI, “c”; 
art. 167, IV; art. 201, §7°, I, II, §8°; art. 205 ao 219-B; art. 225, 
§1°, VI; art. 227, §3°, III; art. 242, §1°, §2°. 
 
ADCT (ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS 
TRANSITÓRIAS): art. 60; art. 61; art. 64. 
 
Calma! Logo irei decifrar este verdadeiro algoritmo jurídico 
incompreensível. 
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 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
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DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS ORGANIZADOS POR 
TEMAS 
 
Para facilitar o aprendizado, inicialmente, segregarei estes dispositivos 
constitucionais por temas pertinentes ao conteúdo educacional, apenas 
indicando o que regulamentam. 
Em seguida, focarei especificamente nos dispositivos exigidos pelo 
edital SEDF 2016, para o cargo de Técnico de Gestão Educacional do DF - 
Apoio Administrativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Educação como Direito Social: art. 6°; art. 7°, IV e XXV 
- Competências legislativas interfederativas (qual unidade federativa deve legislar sobre os 
temas educacionais?): art. 22, XXIV, PU; art. 24, IX, §1°, §2°, §3°, §4° 
- Competências materiais interfederativas (qual unidade federativa deve implementar as 
ações educacionais?): art. 23, V; art. 30, VI 
- Educação para a segurança do trânsito: art. 23, XII; art. 144, §10, I 
 
Importante! Aゲゲキゲデ; ; ┗キSWラ;┌ノ; さAmbientação ao estudo das Normas Educacionaisざが 
disponibilizada junto ao ambiente virtual da aula 01 do curso. 
 
 
Segue na ordem dos dispositivos no texto 
constitucional. 
 Não se preocupe em decorar os números dos 
dispositivos, mas sim em familiarizar-se com os temas. 
 Por enquanto, trata-se apenas de uma visão geral 
sobre os temas educacionais normatizados pela Constituição 
Federal de 1988. 
70277370191
70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
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- Intervenção entre as unidades federativas: art. ンヴが VIIが さWざき ;ヴデく ンヵが III 
- Permissão de acúmulo de cargos públicos remunerados pelo Professor: art. 37, XVI, XVII; 
;ヴデく Γヵが PUが Iき ;ヴデく ヱヲΒが よヵェが IIが さSざ 
- Escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos: art. 39, 
§2° 
- Regras previdenciárias específicas dos Professoresぎ ;ヴデく ヴヰが よヱェが IIIが さ;ざ (Servidor Público - 
regime próprio de previdência social); §5°; art. 201, §7°, I, II, §8° (CLT - regime geral de 
previdência social) 
- Vedação à tributação das instituições de educação, sem fins lucrativosぎ ;ヴデく ヱヵヰが VIが さIざ 
- Possibilidade de vinculação de receita de imposto à manutenção e desenvolvimento do 
ensino: art. 167, IV 
- Seção da Constituição dedicada exclusivamente à Educação: art. 205 ao art. 214 
- Seção da Constituição dedicada exclusivamente à Cultura: art. 215 ao art. 216-A 
- Desporto educacional: art. 217, II 
- Seção da Constituição dedicada exclusivamente à Ciência, Tecnologia e Inovação: art. 218 
ao art. 219-B 
- Educação ambiental: art. 225, §1°, VI 
- Recursos educacionais e científicos para o Planejamento familiar: art. 226, §7° 
- Direito das crianças, dos adolescentes, dos jovens e dos adolescentes/jovens 
trabalhadores à educação: art. 227, §3°, III; art. 7°, XXXIII 
- Exceções aplicáveis às instituições educacionais oficiais: art. 242; art. 206, IV 
 
ADCT (ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS): 
- Obrigação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de destinarem parte das suas 
receitas vinculadas à manutenção e desenvolvimento do ensino ね 25%, no mínimo, da 
receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências ね na 
manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos 
trabalhadores da educação: art. 60, §1°; art. 212 
- Criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização 
dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de natureza contábil:art. 60, I 
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- Origem dos recursos do FUNDEB, instituído no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, 
e forma da distribuição destes recursos entre os Estados e seus Municípios (embora não 
mencionado explicitamente, também dentre o DF, que, vale lembrar, não se divide em 
Municípios): art. 60, II, §4° 
- Aplicação obrigatória pelos Estados e Municípios dos recursos recebidos via FUNDEB nos 
respectivos âmbitos de atuação prioritária (Municípios -> ensino fundamental e educação 
infantil; Estados -> ensino fundamental e médio. Ressalta-se que o DF, por não se dividir 
em Municípios, acumula estas atuações prioritárias, embora seja mal redigida esta lógica 
no texto do art. 211, §1° e §2°): art. 60, IV 
- Complementação pela União do FUNDEB, dos Estados e do DF, quando o valor por aluno 
não alcançar o mínimo definido nacionalmente: art. 60, do inc. V ao X 
- Hipótese de Crime de Responsabilidade da autoridade competente pelo não cumprimento 
da complementação pela União do FUNDEB: art. 60, XI 
- Destinação mínima de 60% do FUNDEB ao pagamento dos profissionais do magistério da 
educação básica em efetivo exercício: art. 60, XII 
- Regras de transição (já exauridas), a partir de 2006, para implementação do FUNDEB: art. 
60, do §2° ao §5° 
- Permissão da destinação de recursos públicos às fundações de ensino e pesquisa, cuja 
criação tenha sido autorizada por lei e às escolas comunitárias, confessionais ou 
filantrópicas, desde que: tenham finalidade não lucrativa, apliquem seus excedentes 
financeiros em educação e assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola 
comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento 
de suas atividades: art. 61; art. 213 
- Obrigatoriedade de edições populares do texto integral da Constituição Federal, pela 
Imprensa Nacional e demais gráficas públicas, da administração direta e indireta, dos 
entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) para serem postas à 
SキゲヮラゲキN?ラ S;ゲ WゲIラノ;ゲが ;ノYマ SW ラ┌デヴ;ゲ キミゲデキデ┌キNロWゲが さくくくSW マラSラ ケ┌W I;S; IキS;S?ラ 
Hヴ;ゲキノWキヴラ ヮラゲゲ; ヴWIWHWヴ Sラ Eゲデ;Sラ ┌マ W┝Wマヮノ;ヴ S; Cラミゲデキデ┌キN?ラ Sラ Bヴ;ゲキノざ: art. 64 
A mera percepção geral dos temas acima indicados já facilitará a 
compreensão do conteúdo específico do edital SEDF 2016. 
 
 
 
Padronização de siglas: 
 
- União, Estados, Distrito Federal e Municípios, respectivamente: U, E, DF e M 
- Emenda constitucional: EC 
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A partir desta visão temática global, vamos diretamente ao estudo dos 
dispositivos da CF/88 exigidos pelo edital SEDF 2016. 
As provas do CESPE dos últimos 6 anos indicam que o trecho da 
CF/88 mais explorado pelas questões da banca concentra-se do art. 205 ao 
214, inseridos na seção voltada diretamente à Educação, que se refere 
justamente ao conteúdo constitucional exigido pelo edital SEDF 2016. 
A seguir, apresentarei estes dispositivos, de forma esquematizada, 
trazendo comentários e a resolução de 10 questões. 
Na aula 01, trarei mais questões anteriores do CESPE (de 2010 a 2016), 
pois o treino é essencial ao desempenho — princípio geral.  
Neste momento, convém ressaltar que as normas infraconstitucionais — a 
exemplo da Lei n° 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) — 
detalharão os dispositivos constitucionais abaixo indicados, desta forma, farei a 
“conexão normativa” entre a CF/88 e as demais normas educacionais sempre 
que necessário à facilitação do aprendizado. 
As questões do CESPE voltadas às provas de cargos educacionais 
costumam exigir predominantemente o conhecimento do texto literal dos 
dispositivos constitucionais, infraconstitucionais e, eventualmente, de decisões 
judiciais dos tribunais superiores, das quais indicarei as mais relevantes. 
Nas questões tematicamente mais distantes do texto constitucional, o seu 
conhecimento permanece como importante ao raciocínio necessário à 
resolução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EDITAL SEDF 2016 - DISPOSITIVOS 
CONSTITUCIONAIS ESQUEMATIZADOS 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
 
TÍTULO VIII 
Da Ordem Social 
(...) 
Capítulo III 
Da Educação, da Cultura e do Desporto 
 Seção I 
Da Educação 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, 
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, 
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perceba o caráter amplo que a CF/88 estabelece ao significado de Educação, sendo 
direito de todos, com dever de prestação pelo Estado e pela Família, contando com a 
colaboração da sociedade (ah se todos lessem a CF/88!  ), visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa (deve englobar as capacidades cognitivas, 
psicomotoras e emocionais; fatores sociais, culturais, religiosos,...), ao exercício da 
cidadania (requerente de capacidade crítica e de conhecimento dos direitos e 
deveres) e à qualificação para o trabalho. 
 
A educação está inserida pela CF/88 no conjunto dos direitos sociais (CF/88, art. 
6°), que são reconhecidos pela doutrina jurídica como direitos fundamentais de 
segunda dimensão, introduzidos no ordenamento jurídico brasileiro a partir da 
socialização dos direitos civis, notadamente influenciada pelas Constituições Mexicana 
de 1917 e Alemã de 1919, conhecida como Constituição de Weimar. 
 
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CF/88 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a 
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à 
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta 
Constituição. (Redação dada pela EC nº 90, de 2015) 
 
*Atentem que esta redação é de 2015. Novidades são atrativas 
à banca. 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender 
a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, 
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência 
social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada 
sua vinculação para qualquer fim; 
 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 
(cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 
 
 
 
Perceba a importância dada ao Ensino e à Educação pela Declaração 
Universal dos Direitos Humanos - DUDH, proclamada em 1948, após 
as barbáries da 2ª Guerra Mundial: 
(...) 
“dos Direitos Humanos 
como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações,a 
fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a 
constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela 
educação, por envolver o respeito desses direitos e liberdades e por 
promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, 
o seu reconhecimento e a sua aplicação (...).” 
 
*A DUDH é tida como o documento mais traduzido do mundo — mais de 360 
idiomas — e inspirou as Constituições de muitos Estados e democracias 
recentes. 
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 Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o 
pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e 
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
STF - Súmula Vinculante 12 
 
“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o 
disposto no art. 206, IV, da CF.” 
 
 
 
Por pertinência temática direta, convém informar o conteúdo deste outro 
dispositivo da CF/88: 
 
TÍTULO IX 
Das Disposições Constitucionais Gerais 
 
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições educacionais 
oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da 
promulgação desta Constituição, que não sejam total ou preponderantemente 
mantidas com recursos públicos. 
 
§ 1º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das 
diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro. 
 
§ 2º O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido 
na órbita federal. 
 
*A CF/88 foi promulgada em 5/outubro/1988. 
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V - valorização dos profissionais da educação escolar, 
garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso 
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das 
redes públicas; 
 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
 
VII - garantia de padrão de qualidade. 
 
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da 
educação escolar pública, nos termos de lei federal. 
 
 
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores 
 considerados profissionais da educação básica 
e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus 
planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
 
*Profissionais da Educação Básica -> engloba não somente os 
Professores, mas também todos os demais profissionais que lidam com a gestão 
educacional. 
 
 
 
 
 
Importante! Aゲゲキゲデ; ; ┗キSWラ;┌ノ; さPrincípios do Ensinoざが SキゲヮラミキHキノキ┣;S; テ┌ミデラ ;ラ ;マHキWミデW 
virtual da aula 01 do curso, na qual faço um detalhado comparativo entre os Princípios do 
Ensino previstos pela CF/88 (art. 206) e pela LDB (art. 3º). 
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Art. 207. As universidades 
gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira 
e patrimonial, 
e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e 
extensão. 
 
§ 1º É facultado às universidades 
admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na 
forma da lei. 
 
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica 
e tecnológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Supremo Tribunal Federal - STF (RE 362.074-AgR): 
 
"A transferência de alunos entre universidades congêneres é instituto que 
integra o sistema geral de ensino, não transgredindo a autonomia 
universitária, e é disciplina a ser realizada de modo abrangente, não em vista de 
cada uma das universidades existentes no País, como decorreria da conclusão 
sobre tratar-se de questão própria ao estatuto de cada qual.” 
 
SIMPLIFICANDO: o STF decidiu que alegação da autonomia constitucional das 
universidades não era suficiente para que estas instituições de ensino superior 
continuassem a negar a transferência de alunos entre universidades 
congêneres. 
 
Universidades congêneres: 
Situação 1 - Universidade de origem e Universidade de destino do 
aluno, ambas Públicas, independentemente se pertencentes a U, E, DF, 
M. 
 
Situação 2 - Universidade de origem e Universidade de destino do 
aluno, ambas Privadas. 
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Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
 
I - educação básica obrigatória e gratuita 
 dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, 
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não 
tiveram acesso na idade própria; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; 
 
 
 
 
Conforme será visto nas questões comentadas, este dispositivo e 
seus desdobramentos são muito cobrados pelo CESPE. 
 
A EC n° 59/2009, alterou o conteúdo do art. 208, I da CF/88, que passou 
a prever a obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos 17 anos, 
tornando obrigatória a Educação Escolar a partir da pré-escola — de 4 a 5 
anos de idade, inserida na Educação Infantil (LDB, art. 30, II) — até os 
17 anos de idade, que regularmente é a idade de término do ensino 
médio. 
 
Esta mudança positiva gerou, naturalmente, a necessidade de adaptação 
aos sistemas de ensino, desta forma, a EC n° 59/2009 trouxe a seguinte 
regra de transição: 
 
EC n° 59/2009, Art. 6º ”O disposto no inciso I do art. 208 da Constituição 
Federal deverá ser implementado progressivamente, até 2016, nos 
termos do Plano Nacional de Educação, com apoio técnico e 
financeiro da União”. 
 
 
Ver quadro esquemático mais abaixo, junto ao art. 211, §3° 
 
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III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, 
 às crianças até 5 (cinco) anos de idade; 
 
 
 
V - acesso aos níveis mais elevados 
do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de 
cada um; 
 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do 
educando; 
 
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, 
por meio de programas suplementares 
de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à 
saúde. 
 
 
 
A CF e a LDB visam à integraçãodos alunos especiais nas classes 
comuns do ensino regular, permitindo apenas excepcionalmente 
classes, escolas e serviços especializados: 
 
 “o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou 
serviços especializados, sempre que, em função das condições 
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas 
classes comuns de ensino regular” (LDB, art. 58, §2°). 
 
*Ver quadro esquemático mais abaixo, junto ao art. 211, §3° 
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§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público 
subjetivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, 
 ou sua oferta irregular, 
 importa responsabilidade da autoridade competente. 
 
 
§ 3º Compete ao Poder Público 
recensear os educandos no ensino fundamental, 
fazer-lhes a chamada e zelar, 
 junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à 
escola. 
 
 
 
Apenas para entendimento, pois a prova, provavelmente, 
não entrará neste nível aprofundamento, caso entre, 
você não será surpreendido: 
 
Direito público subjetivo – sinteticamente, pode ser 
entendido como um direito atribuído aos indivíduos, por meio 
de uma norma legitimamente reconhecida pela sociedade e 
pelo Estado, garantindo-lhes o exercício de determinada 
conduta (neste caso, o acesso ao ensino obrigatório e gratuito), 
com a possibilidade de se demandar o Estado, 
judicialmente, pela não oferta dos meios para satisfação 
deste direito. 
 
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Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, 
 atendidas as seguintes condições: 
 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; 
II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 STF (ADI 1.266): 
 
"Os serviços de educação, seja os prestados pelo Estado, seja 
os prestados por particulares, configuram serviço público não 
privativo, podendo ser prestados pelo setor privado (...). Tratando-
se de serviço público, incumbe às entidades educacionais 
particulares, na sua prestação, rigorosamente acatar as normas 
gerais de educação nacional e as dispostas pelo Estado-
membro, no exercício de competência legislativa suplementar 
(§ 2º do art. 24 da Constituição do Brasil)." 
 
PERCEBA: as entidades educacionais particulares — por prestarem 
serviço público não privativo — devem obedecer às normas 
gerais de educação nacional, emitidas pelas autoridades 
educacionais competentes do Governo Federal, bem como às 
normas emitidas pelas autoridades educacionais competentes do 
Governo Estadual/Distrital, ao qual esteja vinculado o 
estabelecimento de ensino. 
 
CONDIÇÕES IMPOSTAS PELA LDB PARA O FUNCIONAMENTO 
DAS ENTIDADES EDUCACIONAIS PARTICULARES 
 
LDB, Art. 7º “O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as 
seguintes condições: 
 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional 
e do respectivo sistema de ensino; 
 
II - autorização de funcionamento e avaliação de 
qualidade pelo Poder Público; 
 
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o 
previsto no art. 213 da Constituição Federal.” 
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Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, 
de maneira a assegurar formação básica comum 
 e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 
 
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, 
constituirá disciplina dos horários normais 
 das escolas públicas de ensino fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADO! 
 
O Brasil, como um Estado laico — também conhecido como Estado 
secular —, deve ser oficialmente imparcial às crenças religiosas, cabendo aos 
entes federativos (U, E , DF, M) apenas manterem relações de respeito 
institucional com todas as religiões. 
 
CF, art. 19. “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
 
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, 
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus 
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na 
forma da lei, a colaboração de interesse público;” 
 
Neste sentido, a CF/88 traz o seguinte Direito Fundamental: 
 
art. 5°, VI – “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, 
sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na 
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. 
 
Ao Estado brasileiro nada deve importar institucionalmente a crença ou 
descrença dos seus cidadãos em religiões, todavia, estas constituem valores 
socioculturais indissociáveis da sociedade, logo o ensino religioso, de 
MATRÍCULA FACULTATIVA, constitui disciplina das escolas públicas. 
Cabe destacar que o ensino religioso público não pode se tornar 
em meio para conversão à religião específica, deve-se pautar pelo 
direito fundamental à liberdade de crença e de culto religioso. 
Neste sentido, regulamentou a LDB. Leia seu art. 33, §1° e §2°. 
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§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, 
assegurada às comunidades indígenas também a utilização 
 de suas línguas maternas 
 e processos próprios de aprendizagem. 
 
 
 
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
 organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 
 
 
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, 
financiará as instituições de ensino públicas federais 
e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e 
supletiva, 
de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais 
e padrão mínimo de qualidade do ensino 
mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios; 
 
 
 
 
Iマヮラヴデ;ミデWぁ Aゲゲキゲデ; ; ┗キSWラ;┌ノ; さFunção normativa, redistributiva e supletiva da União, 
perante as demais instâncias educacionaisざが SキゲヮラミキHキノキ┣;S; テ┌ミデラ ;ラ ;マHキWミデW ┗キヴデ┌;ノ S; 
aula 01 do curso, na qual faço uma explicação detalhada sobre as funções previstas pela 
CF/88 (art. 211, §1º) e pela LDB (art. 8º, §1º), que acrescenta a função normativa para a 
União. 
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§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente 
 no ensino fundamental e na educação infantil. 
 
 
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamenteno ensino fundamental e médio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTÍSSIMO: prioritariamente não se confunde com exclusivamente. 
 
*Ver os comentários na última linha do quadro seguinte. 
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 CF/88 e Lei n° 9.394/1996(LDB) 
 
NÍVEIS ESCOLARES ou 
NÍVEIS DE ENSINO DA 
EDUCAÇÃO ESCOLAR 
 
Educação Básica 
 
 
* obrigatória e gratuita 
 dos 4 aos 17 anos de idade, 
assegurada inclusive sua oferta 
gratuita para todos os que a ela não 
tiveram acesso na idade própria 
 
 
* A educação básica pública atenderá 
prioritariamente ao ensino regular. 
Educação 
Infantil 
 
1ª etapa da Educação 
Básica 
 
Atuação 
prioritária: 
M 
 
Creches ou 
entidades 
equivalentes 
 
Até 3 anos de idade 
Pré-escolas de 4 a 5 anos de idade 
 
Ensino 
Fundamental 
 
2ª etapa da Educação 
Básica 
 
Atuação 
prioritária: 
M, E, DF 
 
Duração de 9 anos, iniciando-se aos 6 anos de 
idade 
 
Ensino Médio 
 
3ª etapa da Educação 
Básica 
 
Atuação 
prioritária: 
E, DF 
 
Duração mínima de 3 anos 
 
 
Educação Superior 
 
 
 IMPORTANTÍSSIMO: prioritariamente não se confunde com exclusivamente. 
 
U, E DF, M – podem atuar em qualquer nível escolar, por exemplo, um Município pode possuir 
Universidades, em sua rede de ensino, tal como ocorre com a Universidade Municipal de São Caetano do Sul 
(USCS) e com a Universidade de Taubaté (Unitau). Todavia, o Município deve priorizar seus recursos educacionais 
à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental. Não pode um Município manter adequadamente uma Universidade 
e alegar falta de recursos ao ensino fundamental. Porém, as Universidades mantidas pelos Municípios 
pertencem ao sistema de ensino Estadual respectivo (atenção! Tem questões sobre isso). Para melhor 
compreensão, estude os arts, 16, 17 e 18 da LDB. 
 
CUIDADO: conforme determina o ADCT, art. 60, IV, tratando-se dos recursos recebidos via FUNDEB, os 
Estados e Municípios os devem aplicar obrigatoriamente nos respectivos âmbitos de atuação 
prioritária (Municípios -> ensino fundamental e educação infantil; Estados -> ensino fundamental e médio). 
Ressalta-se que o Distrito Federal, por não se dividir em Municípios, acumula estas atuações 
prioritárias, embora seja mal redigida esta lógica no texto do art. 211, §1° e §2°. 
 
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 MODALIDADES DE ENSINO 
 OU 
 MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
Estas são as previstas explicitamente como Modalidades de 
Ensino ou de Educação pelo Título V da Lei n° 9.394/1996 – LDB. 
 
Educação de Jovens e 
Adultos (EJA) 
 
- destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de 
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria 
 
- cursos e exames supletivos 
 
Educação Profissional 
e Tecnologica 
 
- no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se 
aos diferentes níveis e modalidades de educação e às 
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia 
 
- abrange os seguintes cursos: 
 
I – de formação inicial e continuada ou qualificação 
profissional 
 
II – de educação profissional técnica de nível médio 
 
III – de educação profissional tecnológica de graduação e 
pós-graduação 
 
- será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por 
diferentes estratégias de educação continuada, em instituições 
especializadas ou no ambiente de trabalho. 
 
Educação Especial 
 
- oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento 
e altas habilidades ou superdotação, de forma transversal a todos 
os níveis, etapas e modalidades. 
 
- haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, 
na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de 
educação especial. 
 
- o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou 
serviços especializados, sempre que, em função das condições 
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas 
classes comuns de ensino regular. 
 
- a oferta de educação especial, dever constitucional do 
Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a 
educação infantil. 
 
 
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 MODALIDADES DE ENSINO 
 OU 
 MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
Estas são as previstas explicitamente como Modalidades de 
Educação Básica pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a 
Educação Básica (Resolução CNE/CEB n° 4, de 13/06/2010) 
 
 
Educação de 
Jovens e Adultos 
(EJA) 
 
Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as 
características no quadro anterior 
 
Educação 
Profissional e 
Tecnologica 
 
Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as 
características no quadro anterior 
 
Educação 
Especial 
 
Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as 
características no quadro anterior 
 
Educação a 
distância 
*não prevista como 
Modalidade de 
Ensino ou de 
Educação pelo 
Título V da LDB 
 
 
O Poder Público deve incentivar o desenvolvimento e a 
veiculação de programas de ensino a distância, em todos os 
níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. 
 
 
 
 
Educação Básica 
do campo 
*não prevista como 
Modalidade de 
Ensino ou de 
Educação pelo 
Título V da LDB 
 
 
- os sistemas de ensino promoverão as adaptações 
necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural 
e de cada região, especialmente: 
 
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas 
às reais necessidades e interesses dos alunos da zona 
rural; 
 
II - organização escolar própria, incluindo adequação do 
calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às 
condições climáticas; 
 
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III - adequação à natureza do trabalho na zona rural. 
 
 
- O fechamento de escolas do campo será precedido de 
manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de 
ensino, que considerará a justificativa apresentada pela 
Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico do impacto da 
ação e a manifestação da comunidade escolar. 
 
Educação 
Escolar Indígena 
*não prevista como 
Modalidade de 
Ensino ou de 
Educação pelo 
Título V da LDB 
 
- O Sistema de Ensino da União, com 
a colaboração das agências federais de 
fomento à cultura e de assistência aos 
índios, desenvolverá programas 
integrados de ensino e pesquisa, para 
oferta de educação escolar bilíngue e 
intercultural aos povos indígenas. 
 
- É assegurada na Educação Escolar às 
comunidades indígenas: a utilização de 
suas línguas maternas, processos 
próprios de aprendizagem, currículos 
e programas específicos - com os 
conteúdos culturais correspondentes às 
respectivas comunidades -, e material 
didático específico e diferenciado.- O fechamento de escolas indígenas 
será precedido de manifestação do 
órgão normativo do respectivo sistema 
de ensino, que considerará a justificativa 
apresentada pela Secretaria de 
Educação, a análise do diagnóstico do 
impacto da ação e a manifestação da 
comunidade escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
É obrigatório o 
estudo da história e 
cultura afro-
brasileira e 
indígena, nos 
estabelecimentos de 
ensino fundamental 
e de ensino médio, 
públicos e privados, 
que deverá incluir os 
diversos aspectos da 
história e da cultura 
que caracterizam a 
formação da 
população 
brasileira, a partir 
desses dois grupos 
étnicos, tais como o 
estudo da história da 
África e dos 
africanos, a luta dos 
negros e dos povos 
indígenas no Brasil, 
a cultura negra e 
indígena brasileira e 
o negro e o índio na 
formação da 
sociedade nacional, 
resgatando as suas 
contribuições nas 
áreas social, 
econômica e política, 
pertinentes à história 
do Brasil. 
 
 
 
Educação 
Escolar 
Quilombola 
*não prevista 
como 
Modalidade de 
Ensino ou de 
Educação pelo 
Título V da LDB 
 
 
- É desenvolvida em unidades educacionais 
inscritas em terras e cultura quilombola, 
requerendo pedagogia própria em respeito à 
especificidade étnico-cultural de cada 
comunidade e formação específica de seu 
quadro docente. 
 
- O fechamento de escolas quilombolas 
será precedido de manifestação do órgão 
normativo do respectivo sistema de ensino, 
que considerará a justificativa apresentada 
pela Secretaria de Educação, a análise do 
diagnóstico do impacto da ação e a 
manifestação da comunidade escolar. 
 
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Importante! Não deixe de complementar o estudo do quadro esquemático de 4 
páginas anteriores (NÍVEIS ESCOLARES ou NÍVEIS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO 
E“COLARぶが Iラマ ; ┗キSWラ;┌ノ; さNíveis Escolaresざが SキゲヮラミキHキノキ┣;S; テ┌ミデラ ;ラ ;マHキWミデW 
virtual da aula 01 do curso, na qual destrincho o conteúdo da CF/88 (art. 4º, I, II; art. 
211, §2º, §3º), em paralelo ao conteúdo complementar da LDB (arts. 10, 11, 21), que 
acrescenta a função normativa para a União. 
 
 
Importante! Não deixe de complementar o estudo dos quadros esquemáticos 
constantes nas 3 páginas anteriores (MODALIDADES DE ENSINO OU MODALIDADES 
DA EDUCAÇÃO BÁSICAぶが Iラマ ; ┗キSWラ;┌ノ; さMODALIDADES DE ENSINOざ, 
disponibilizada junto ao ambiente virtual da aula 01 do curso, na qual detalho as 
MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA previstas pela LDB e pela Resolução CNE/CEB 
n° 4, de 13/06/2010, que diferem entre si. 
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Para fins de melhor entendimento do regime de colaboração entre os entes 
federativos (U, E, DF, M) e da função normativa da União, em matérias educacionais 
(CF/88, art. 211, §1º; LDB, art. 8º, §1º), convém trazer os dispositivos constitucionais 
que estabelecem a competência legislativa PRIVATIVA (U – art. 22) e CONCORRENTE 
(U, E, DF – art. 24), definidoras das competências legislativas educacionais, bem como 
a competência COMUM (U, E, DF, M - art. 23). 
 
 
PERCEBA: os arts. 22 e 24 indicam as unidades federativas que devem legislar sobre os temas 
indicados: 
 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas 
das matérias relacionadas neste artigo. 
 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
 
 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e 
inovação; (Redação dada pela EC nº 85, de 2015) 
 
 
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. 
 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência 
suplementar dos Estados. 
 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena, para atender a suas peculiaridades. 
 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, 
no que lhe for contrário. 
 
 
 
PERCEBA: o art. 23 trata da competência material comum a todas as unidades federativas (U, E, DF, 
M): 
 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à 
inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) 
 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. 
 
PERCEBA: A competência legislativa — privativa (U) ou concorrente (U, E, DF) — relaciona-se, por óbvio, 
à edição de normas legais. A competência comum (U, E, DF, M), também chamada de competência 
material comum, relaciona-se à prestação dos serviços públicos. 
 
*entenderam de onde vem a LDB, 
aplicável à U, E, DF e M ? 
 
**LDB - Lei n° 9.394/1996 
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Art. 211 (...) 
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão 
 formas de colaboração, 
 de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. 
 
§ 5º A educação básica pública 
 atenderá prioritariamente ao ensino regular. 
 
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, 
 e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por 
cento, no mínimo, 
da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de 
transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
 
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida 
 pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, 
 ou pelos Estados aos respectivos Municípios, 
 não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste 
artigo, receita do governo que a transferir. 
 
 
 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
 
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, 
 
 programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
 
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 ATENÇÃO! 
 
Aplicação MÍNIMA ANUAL da receita resultante de IMPOSTOS — 
compreendida a proveniente de transferências (oriundas da 
arrecadação de Impostos) — na manutenção e desenvolvimento do 
ensino. 
*Transferências – A CF/88 possui uma seção destinada à REPARTIÇÃO DAS 
RECEITAS TRIBUTÁRIAS (ao art. 157 ao 162), onde define as regras de rateio 
destas receitas. Cabe ao ente federativo (U, E, DF, M) responsável pela 
arrecadação de cada tributo o repartir dentre os demais entes federativos, na 
forma determinada pela CF/88.U 18% 
E, DF, M 25% 
 Clássica questão de prova: 
 
Os Impostos não se confundem com Tributos. Muitas questões trocam estes 
termos para confundir o candidato. 
 
 
 
Para fixação: 
Depois de exacerbadas disputas judiciais, logo após a promulgação da CF/88, a respeito 
das inovações constitucionais no plano tributário, o STF (Recurso Extraordinário 146.733-
9/SP, de 29/06/1992) adotou a denominada “Teoria pentapartite”, reconhecendo cinco 
espécies ou modalidades tributárias em nosso sistema jurídico. Desta forma, segundo 
o STF, são Tributos: os Impostos, as Taxas, as Contribuições de Melhoria, os 
Empréstimos Compulsórios e as Contribuições. 
 
Perceba! O Imposto é apenas uma das cinco espécies de Tributo. 
 
Estes detalhes são cobrados em provas de Direito Tributário, todavia, esta síntese 
é interessante para efeito de fixação do conteúdo. Novamente, tenha cuidado com 
questões que troquem indevidamente o termo “Impostos” por Tributos ou 
quaisquer outros vocábulos desta natureza. 
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Por pertinência temática, convém trazer este outro dispositivo da CF/88, 
neste momento: 
 
Art. 167. São vedados: 
 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição 
do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de 
recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do 
ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, 
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações 
de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º 
deste artigo; 
 Intervenção entre os entes federativos (U, E, DF e M) 
 
*O tema da intervenção pouco cai em questões de cargos educacionais 畔 ミ?ラ aラキ IラHヴ;Sラ ミラ WSキデ;ノ 
“EDF ヲヰヱヶ 畔, assim, leia os dispositivos abaixo apenas para fins de ampliar seu conhecimento geral. 
Tratam dos casos de Intervenção relacionada ao Ensino. 
 
PERCEBA: Os entes federativos são autônomos entre si, logo a CF/88 (arts. 34 e 35) trata das hipóteses 
excepcionais de Intervenção entre os entes federativos: 
 
Como regras úteis, guarde que: 
 
- a União somente pode intervir nos Estados e DF, assim como nos Municípios 
localizados em Territórios Federais; 
- os Estados somente podem intervir nos seus Municípios; e 
- os Municípios não intervêm em nenhum outro ente federativo. 
 
 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: 
 
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: 
 
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, 
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do 
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. 
 
 
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em 
Território Federal, exceto quando: 
 
III ʹ não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e 
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 
 
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Art. 212 (...) 
§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, 
serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e 
municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213. 
 
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao 
atendimento das necessidades do ensino obrigatório, 
no que se refere a universalização, garantia de padrão de 
qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de 
educação. 
 
§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à 
saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos 
provenientes de contribuições sociais e outros recursos 
orçamentários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de 
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida 
pelas empresas na forma da lei. 
 
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição 
social do salário-educação 
serão distribuídas proporcionalmente 
ao número de alunos matriculados na educação básica 
nas respectivas redes públicas de ensino. 
 
 
Relembrando (quadro explicativo logo após o art. 212, §1°): 
 
As contribuições sociais se enquadram dentre as Contribuições, que 
são mera espécie de Tributo ou modalidade tributária. 
 
Cuidado com as questões que troquem o termo “Contribuições Sociais” 
por Tributos, Impostos ou quaisquer outros vocábulos desta 
natureza. 
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Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, 
podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, 
definidas em lei, que: 
I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes 
financeiros em educação; 
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola 
comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no 
caso de encerramento de suas atividades. 
 
§ 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão 
 ser destinados a bolsas de estudo para o ensino 
fundamental e médio, na forma da lei, para os que 
demonstrarem insuficiência de recursos, 
 quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede 
pública na localidade da residência do educando, 
 ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na 
expansão de sua rede na localidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este tributo (contribuição social do salário-educação) é arrecadado 
pela União, por meio da Receita Federal, sendo posteriormente distribuído 
entre U, E, DF e M. 
 
As cotas dos Estados e dos Municípios (o Distrito Federal não é 
mencionado, porém está evidentemente incluso) são distribuídas na 
forma indicada. 
 
 
Embora o texto constitucional aponte como possibilidade 
(“poderão”) o pagamento de bolsas de estudo com recursos públicos 
para o ensino fundamental e médio fornecido pela rede de 
ensino privada, configurada a hipótese do art. 213, §1°, o titular 
do direito público subjetivo à educação obrigatória e gratuita, 
desprovido de recursos, pode vir a exigir judicialmente o 
pagamento da bolsa de estudo, em função da falta de vagas e 
cursos regulares na rede pública, na localidade em que reside. 
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§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à 
inovação 
realizadas por 
 universidades e/ou por instituições de educação profissional e 
tecnológica 
poderão receber apoio financeiro do Poder Público. 
(Redação dada pela EC nº 85, de 2015) 
 
 
 
 
 
Art. 214. A lei estabelecerá 
 o plano nacional de educação, de duração decenal, 
 com o objetivo de articularo sistema nacional de educação em regime de colaboração 
e definir 
 diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação 
para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus 
diversos níveis, etapas e modalidades 
por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes 
esferas federativas que conduzam a: 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CESPE gosta de novidade 
 
 
Sistema Nacional de Educação – REGIME DE COLABORAÇÃO entre: U, E, DF, M. 
 
AÇÕES INTEGRADAS entre: U, E, DF, M. 
 
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I - erradicação do analfabetismo; 
 
II - universalização do atendimento escolar; 
 
III - melhoria da qualidade do ensino; 
 
IV - formação para o trabalho; 
 
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. 
 
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação 
como proporção do produto interno bruto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADO! Com relação ao tema do art. 214, inc. VI: 
 
 
PERCEBA! A tão comentada meta de aplicação de recursos públicos em educação como 
proporção do Produto Interno Bruto - PIB consta na CF/88, desde a promulgação da EC 
59/2009, que deu esta redação ao art. 214, VI. 
 
A meta de aplicação em proporção do PIB deve ser implementada por meio do Plano Nacional de 
Educação – PNE. 
 
Neste sentido, a Lei nº 13.005/2014 que aprovou o PNE 2014-2014 trouxe os seguintes 
comandos legais: 
 
“Art. 2° São diretrizes do PNE: 
 
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como 
proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades 
de expansão, com padrão de qualidade e equidade; 
(...) 
ANEXO 
METAS E ESTRATÉGIAS 
(...) 
Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no 
mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5° 
(quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) 
do PIB ao final do decênio.” 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
 
É fundamental para sua adequada preparação a resolução de questões já 
aplicadas pela banca organizadora do concurso, pois indicam os assuntos mais 
recorrentes, bem como a interpretação adotada sobre certos temas. 
Neste sentido, pesquisei questões voltadas ao CONTEÚDO 
CONSTITUCIONAL DA EDUCAÇÃO ふ exigido pelo edital SEDF 2016: CF/88, do 
art. 205 ao art. 214 ふ nas provas aplicadas pelo CESPE/UnB nos últimos 6 
anos: de 2010 a 2016. 
Nesta aula 00, finalizei o conteúdo constitucional do edital SEDF 2016 e 
comentarei 10 questões. 
Na aula 01, comentarei as demais questões que encontrei, relativas ao 
período acima indicado. 
O CESPE costuma elaborar questões abrangentes, por tal motivo, 
também trago nas questões relacionadas ao texto constitucional algumas 
outras questões mais teóricas, todavia relacionadas à CF/88, como forma de 
ampliar os seus conhecimentos sobre o que pode cair na prova. 
Na fundamentação das respostas, indicarei também dispositivos de 
outras normas relacionadas à questão — em especial, a LDB —, além da 
CF/88, visando ficar mais completo o entendimento. 
Não se preocupe, pois, o adequado aprofundamento destas outras 
normas ocorrerá nas aulas respectivas. 
 
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70277370191 - FRANCISCO ROGERIO CARVALHO LOPES
 Legislação Educacional p/ SEDF - 2016 
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1 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Cargo 6 - Técnico em Assuntos educacionais - 
É dever dos pais, ou dos responsáveis, efetuar a matrícula das crianças 
na educação básica, a partir dos seis anos de idade. 
 
CF/88, Art. 208. O dever do Estado com a educação será 
efetivado mediante a garantia de: 
 I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 
(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta 
gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade 
própria; 
 
LDB, Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula 
das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de 
idade. 
 
Ver, nesta aula 00, o quadro de alerta após o art. 208, I. 
ERRADO 
 
2 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Cargo 6 - Técnico em Assuntos educacionais - É 
função do Estado garantir o pluralismo de ideias e concepções 
pedagógicas na educação pública e(ou) privada. 
 
CF/88, Art. 206. O ensino será ministrado com base nos 
seguintes princípios: 
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e 
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
 
CERTO 
 
Caso ainda não tenha assistido, recomendo que assista a videoaula さPrincípios do Ensinoざが 
disponibilizada junto ao ambiente virtual da aula 01 do curso, na qual faço um detalhado 
comparativo entre os Princípios do Ensino previstos pela CF/88 (art. 206) e pela LDB (art. 3º). 
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3 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Cargo 6 - Técnico em Assuntos 
educacionais - As instituições educativas têm o direto de optar por 
qualquer modelo de gestão da educação. 
A gestão democrática é um princípio constitucional do ensino 
público, regulamentada no DF pela Lei Distrital nº 4.751, de 7/2/2012, 
a partir da CF/88, art. 206, VI e da LDB, art. 3°, VIII, art. 56. 
Por este motivo, as instituições educativas têm a obrigação de 
adotar a gestão democrática da educação. 
Desta forma, as instituições educativas não podem, por exemplo, 
optar por um modelo de gestão educacional que exclua a participação 
dos distintos segmentos da comunidade escolar na definição do 
projeto político pedagógico. 
 
CF/88, Art. 206. O ensino será ministrado com base nos 
seguintes princípios: 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
ERRADO 
 
 
4 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Cargo 23 - Técnico em Assuntos educacionais - 
As instituições públicas de educação superior devem obedecer ao 
princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos 
colegiados deliberativos, dos quais participarão, de forma 
diferenciada, docentes e os demais segmentos da comunidade 
institucional, local e regional. 
CF, art. 206, VI (ver nos comentários da questão 3). 
 
LDB: 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes 
princípios: 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e 
da legislação dos sistemas de ensino; 
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Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão 
ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de 
órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os 
segmentos da comunidade institucional, local e regional. 
 
CERTO 
 
5 - CESPE - 2015 - MP/ENAP - Cargo 6 - Técnico em Assuntos

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