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DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 1 PROF: CLEOMAR LIMA HISTÓRIA DO AMAZONAS 01. Frei Gaspar de Carvajal participou e foi o cronista da expedição espanhola pelo rio Amazonas, comandada por Francisco de Orellana. O excerto a seguir trata do relato desse cronista. A informação mais notável do relato do cronista diz respeito ao povoamento. As margens do Amazonas eram densamente povoadas quando foram percorridas pela primeira vez por europeus. (Willi Bolle. “A travessia pioneira da Amazônia (Francisco de Orellana, 1541-1542.)”. In: Willi Bolle et al. (orgs). Amazônia, 2010.) De acordo com a observação contida no excerto, que aborda as sociedades amazônicas anteriores à colonização europeia, é correto concluir que a) as guerras constantes entre as tribos impediam o crescimento populacional na região. b) a insalubridade dos territórios ribeirinhos dificultava a permanência de tribos numerosas no local. c) as civilizações indígenas, submetidas a um governo centralizado, apresentavam baixa taxa de mortalidade. d) a forte concentração demográfica resultava da limitação geográfica do território. e) as sociedades estabelecidas ao longo do rio eram indicadores da fartura de recursos da região. 02. Sobre o frei Gaspar de Carvajal, que foi o cronista da expedição de Francisco Orellana, no século XVI, pesa a acusação de ter “inventado” as amazonas. Entretanto, o documento que produziu parece-nos possuir, nas demais partes, o mérito de ser um relato fiel dos costumes dos índios da região antes que a colonização os modificasse. Com relação ao texto, marque a correta: a) O mérito do cronista foi ter feito um mapa hidrográfico da região. b) Cronista de uma viagem fantástica que navegou o grande rio da fóz a nascente. c) Ter vivido e testemunhado a miséria dos cacicados complexos. d) Ter sido Cronista de Orellana que desceu o grande rio e narrou a densidade população e a grande produção de alimentos. e) Cronista de Orellana que juntamente com ele batizou vários rios com nomes indígenas. 03. Orellana relatou sobre grandes cidades e milhões de pessoas instaladas nas margens do Amazonas. Quando expedições posteriores navegaram pelo rio, não encontraram nada além da floresta tropical. Acreditou-se, então, que Orellana teria mentido. Essa crônica de Orellana foi escrita por: a) Pedrarias de Almesto b) Capitão Altamirano c) Francisco Vasques d) Cristóbal de Acuna e) Carvajal. 04. Sobre a expedição de Pedro de Ursúa e Lope de Aguirre são feitas as seguintes proposições: I- Foi organizada pelo vice-rei do Peru, Andrés Hurtado de Mendonza, preocupado com o grande número de gente desocupada, que, segundo ele, colocava em perigo a ordem pública. II- Depois do assassinato de Pedro de Ursúa, no decorrer da viagem, os marañones, liderados por Lope de Aguirre, desligaram a Amazônia do domínio espanhol e aclamaram D. Fernando de Guzman príncipe do Peru, com o título de D. Fernando I. III- O fracasso dessa aventura e a descoberta de ouro e diamantes no Potosi fizeram os espanhóis se desinteressarem pela Amazônia. Estão corretas: A) II e III B I e III C Apenas I e II D I, II e III DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 2 PROF: CLEOMAR LIMA 05. Longe do centro principal da vida da Colônia, o Norte do Brasil viveu existência muito diversa do Nordeste. A colonização ocorreu aí lentamente, a integração econômica com o mercado europeu foi precária até fins do século XVIII, e predominou o trabalho compulsório indígena. Até 1612, quando os franceses estabeleceram-se no Maranhão, fundando São Luís, os portugueses não tinham demonstrado maior interesse por se instalar na região. Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2008, p. 90 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os processos de exploração, conquista, ocupação e colonização da Amazônia, assinale a opção correta. a) Embora em menor escala que na agroindústria açucareira nordestina, a escravidão africana rivalizou em importância com a indígena no Norte do Brasil colonial. b) A fundação de Belém consistiu em uma reação de Portugal à presença holandesa no litoral brasileiro e assegurou o domínio português sobre a região amazônica. c) No século XVII, Pedro Teixeira empreendeu uma longa viagem de exploração pelo rio Amazonas, a qual culminou com sua chegada ao Peru. d) O dinamismo da economia da região Norte no período colonial pode ser constatado pela grande circulação de moeda nessa região. e) A decisão portuguesa de dominar a Amazônia foi motivada pelo temor de que a Espanha dominasse, de fato, as áreas que lhe pertenciam, de acordo com o Tratado de Tordesilhas. 06. Recentes pesquisas arqueológicas e históricas indicam a presença de cacicados complexos ao longo da várzea do Rio Amazonas, fornecendo subsídios científicos para aqueles que defendem a existência dessas sociedades na Amazônia da época pré-conquista e alimentando uma polêmica da arqueologia americanista contemporânea. Das alternativas abaixo, assinale aquela que contém características corretas de cacicado complexo: a) Tecnologia de subsistência rudimentar e inexistência de instituições políticas de caráter religioso. b) Economia agrícola itinerante de coivara nas terras altas e estrutura política descentraliza- da produtora de guerra em larga escala para defesa e conquista. c) Estrutura política centralizada e organização social hierárquica sustentada pela extração de tributos. d) Princípio organizacional social de parentesco e igualitarismo entre as classes de nobres, comuns e escravos. e)Alta densidade populacional urbana e desenvolvimento da técnica metalúrgica e do comércio de longa distância para fins lucrativos. 07. A pesquisa arqueológica na Amazônia ainda carece de muitos estudos. Entretanto, já existe uma periodização provisória para o estudo da região amazônica, diferente daquela empregada nos países europeus, e que vem sendo utilizada pelos arqueólogos. Essa periodização compreende as fases denominadas de: a) Paleolítico; Cacicados Simples e Cacicados Complexos. b) Paleolítico, Mesolítico e Neolítico. c) Idade da Pedra Lascada, Idade da Pedra Polida e Idade dos Metais. d) Paleozoico, Cenozoico e Mesozoico. e) Paleoindígena; Arcaica; Pré-história Tardia 08. Atualmente, as principais evidências provenientes das ocupações paleoindígenas na Amazônia são constituídas por: a) Artefatos líticos lascados por percussão. b) Assentamentos de cacicados complexos de várzea. c) Complexos cerâmicos decorados policrômicos d) Gravuras rupestres associadas ao cultivo do milho. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 3 PROF: CLEOMAR LIMA e) Urnas funerárias com desenhos geométricos estilizados. 09. Sobre a produção agrícola durante a Pré- História na Amazônia, é correto afirmar que: a) Os povos dos Cacicados Complexos eram agricultores. O milho, durante algum tempo, foi o produto de maior destaque como fonte alimentícia. b) A abundante produção ocorria devido ao desenvolvimento de técnicas oriundas das regiões andinas. c) A enorme produtividade agrícola deveuse exclusivamente ao grande crescimento demográfico que ocorreu por volta de 1000 a.C. d) A agricultura durante os Cacicados Complexos não teve um grande destaque como ocorreu com a caça e a pesca. e) “a” e “c” estão corretas. 10. Em publicação recente, Eduardo Góes Neves afirma que o sistema de periodização da Pré- História utilizado para as Américas é diferente dos sistemas propostos porThomsem, Lubbock e Mortillet para o Velho Mundo, pois não se usam os termos como “Paleolítico”, “Idade da Pedra” ou “Idade dos Metais”. A periodização utilizada para a Amazônia é: a) Pleistoceno, Holoceno e Pré-história Tardia b) Cultura de Selva Tropical, Marajoara e Cacicado Complexo. c) Pajelância, Província e Cacicado Complexo. d) Paleoíndio, holoceno e Pré-História Tardia. e) Paleoíndio, Arcaico e Pré-História Tardia. 11. "Caverna da Pedra Pintada. 11.200 anos atrás. Enquanto mulheres e crianças saem para colher castanha-do-pará, os homens estão no meio da mata úmida caçando anta. A cena foi reconstituída a partir de uma descoberta que está colocando a arqueologia de pernas para o ar. Ela indica que o homem chegou ao continente americano há muito mais tempo do que se supunha, se adaptou bem a um ambiente considerado hostil e criou uma cultura superior à de outros pré-históricos de sua época" (http:// www2.uol.com.br/super/super0696/amaz.html. Com o título "A Civilização Perdida da Amazônia", a revista Superinteressante divulgou as pesquisas arqueológicas desenvolvidas pela arqueóloga Anna Roosevelt em Monte Alegre (PA). Utilizando seus conhecimentos sobre a arqueológico da Amazônia e com base no texto em destaque, responda por que as descobertas de Roosevelt estão colocando a arqueologia de "pernas para o ar" assinalando a alternativa correta de acordo com o seguinte código: a) As proposições II e III estão corretas. b) As proposições l e Ill estão corretas. c) Somente a proposição l está correta. d) Somente a proposição III está correta. e) As proposições I e Il estão corretas. I-Apesar do entusiasmo provocado pelos resultados, as pesquisas arqueológicas na Amazônia não podem ultrapassar o nível da mera especulação porque a acidez dos solos e a forte umidade da região destroem os materiais que viriam a se constituir em vestígios arqueológicos, o que impede a continuidade dos levantamentos. II-Arqueólogos importantes como Betty Meggers asseguravam que fatores ambientais estabeleceram limites para as possibilidades de desenvolvimento das sociedades amazônicas e um dos mais preponderantes dizia respeito ao potencial agrícola do solo. III- As pesquisas arqueológicas permitem lançar novas luzes sobre o conhecimento acerca da região e rever teses consagradas como a que considerava que os Andes Centrais na América do Sul e a Amazônia teriam sido apenas uma área marginal nesse período. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 4 PROF: CLEOMAR LIMA 12. Dentre as muitas sociedades nativas da Amazônia, que chamaram a atenção dos conquistadores e colonizadores ibéricos durante os séculos XVI-XVII, encontravam-se os Omáguas, também chamados de Cambebas, os quais habitavam densamente cerca de 700 quilômetros ao longo do alto Amazonas (região atualmente compartilhada pelos estados nacionais brasileiro, peruano, colombiano e equatoriano). Cronistas como Gaspar de Carvajal, Francisco Vásquez, Cristóbal de Acuña, Mauricio de Heriarte e Samuel Fritz notaram algumas particularidades que distinguiam os Omáguas/Cambebas dos outros povos indígenas. Das particularidades elencadas a seguir, identifique aquela que NÃO consta nas descrições fornecidas pelos cronistas sobre os Omáguas/Cambebas: a) Remodelagem craniana. b) Fabricação de utensílios metálicos, que eram comercializados com outros povos indígenas. c) Sistema político caracterizado pela coexistência de chefias das aldeias e uma chefia geral de seu território. d) Utilização de cativos de guerra para o trabalho em suas roças e outras atividades. e) Uso de roupas de algodão em diversas cores. 13.No processo de adesão do Pará a independência do Brasil, ocorreu uma tragédia envolvendo a morte de mais de 250 homens. Como ficou conhecida essa tragédia? a) Derrota dos seringueiros. b) Brigue Palhaço. c) Noite dos escravos. d) Revolta Grão-Pará. 14. “Uma série de eventos e iniciativas político– culturais serão patrocinados por artistas, intelectuais, Comissão Permanente de Direitos Humanos e Câmara de Vereadores de Belém, de modo a marcar o transcurso dos 180 anos da chacina que ficou conhecida como o “massacre do Brigue Palhaço”, fato ocorrido em Belém nas águas da baía do Guajará, quase em frente ao Ver–o–Peso, na noite de 20 para 21 de outubro de 1823”. (Texto adaptado do jornal O Liberal, Caderno Atualidades, 9 de novembro de 2003, p.06) O episódio identificado no texto acima está associado: a) à ação repressiva do mercenário inglês John Grenfell que, a serviço do governo imperial, obteve a adesão do Pará à independência, após ordenar o massacre de centenas de paraenses que se opunham à autoridade de Pedro I. b) à repressão violenta, desencadeada pelas autoridades portuguesas, ao levante realizado por vários segmentos da população paraense que não aceitavam o fato de a província do Grão–Pará permanecer subordinada a Lisboa, quando o Brasil já havia se tornado independente da metrópole. c) às manifestações de rua ocorridas no mês de outubro, após a adesão do Pará à independência do Brasil, o que redundou na prisão e morte de centenas de pessoas, principalmente soldados, presos por ordem de John Grenfell nos porões do navio, depois conhecido como Brigue Palhaço. d) ao massacre desencadeado pelo governo local, nas mãos de John Grenfell, ao movimento liderado pelo cônego Batista Campos a favor da adesão do Pará à independência, porque o mesmo tinha em sua fileiras centenas de escravos africanos e indígenas 15. “A assembleia legislativa provincial do Grão- Pará, possuída do mais perene júbilo e contentamento pelo feliz dia do aniversário da restauração de sua pátria, vem por esta deputação congratular-se com V. Exa. como quem fez este dia notável aos paraenses, restituindo-os com glória a seus lares, bens e famílias. Sim, foi V.Exa. que, ajuntando os infelizes emigrados [...] do Maranhão até as praias de Tatuoca, entrou triunfante e vitorioso nesta capital, no memorável dia 13 de maio de 1836 e, decepando a altiva cabeça da DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 5 PROF: CLEOMAR LIMA anarquia, arvorou o estandarte da legal idade sobre [...] a cidade.” (Discurso aprovado pela A ssembléia Provincial do Pará, em sessão de 12 de maio de 1838, assinada por Dr. Lourenço da Silva Santiago, Francisco Antônio Bittencourt e Bernardo Joaquim de Matos. IN RAIOL, Domingos Antônio. Motins Políticos: ou História dos Principais acontecimentos Políticos da província do Pará desde o ano de 1821 até 1835. 3 v.UFPA, 1970, p.996) No documento acima, elaborado e encaminhado pelos deputados da Assembleia Provincial do Pará ao Marechal Soares Andréia, militar enviado pela Regência para combater os revoltosos cabanos, fica evidenciado: a) O júbilo de todos os segmentos da população belenense – cansados dos anos de guerrilha – pela retomada de Belém das mãos dos cabanos, através de tropas vindas do Maranhão e de Tatuoca, comandadas pelo Marechal português. b) O profundo pesar da Assembléia, em decorrência dos atos que se seguiram após a saída dos cabanos da capital paraense, pois isso deu ensejo à anarquia praticada pelos soldados legalistas. c) A instituição da data de 13 de maio de 1836 como a que deve ser objeto de comemorações por parte da população paraense, pois, na mesma, os cabanos assumiram o poder, destituindo os portugueses do governo da província. d) As comemorações e homenagens feitas a Soares Andréia como o restaurador da ordem na cidade de Belém, após a anarquia que nela havia sido instituída pelo movimento cabano. 16. A Cabanagem,movimento social ocorrido na província do Grão-Pará, entre 1835 a 1840, tem sido objeto de revisões historiográficas por parte de muitos estudiosos. Os estudos mais recentes têm apontado que os cabanos eram: a) homens e mulheres pobres que viviam em cabanas às margens do rio Amazonas e seus afluentes, cuja luta se fazia por melhores condições de vida e , principalmente, se opunham à presença do império colonial português na região. b) negros, índios, brancos, mestiços, senhores e escravos, os quais lutaram inicialmente contra o autoritarismo da Regência mas que, no decorrer da luta, apresentaram objetivos específicos, de acordo com sua condição de classe e de cor. c) basicamente os caboclos amazônidas que, espalhados ao longo das margens dos rios da região norte, desencadearam uma luta contra a opressão política e econômica dos portugueses e ingleses, que governavam a região. d) pessoas pobres, na sua maioria índios aldeados, que se aproveitaram da disputa pelo poder entre segmentos da elite paraense e a elas se aliaram para chegar ao governo da província do Grão- Pará. 17. A cidade moderna em que acabamos de chegar é chamada pelos brasileiros A Barra do Rio Negro. Situa-se a leste da fortaleza a cerca de mil passos geométricos do sítio de Manaos. Ela está constituída numa superfície tão irregular que chega a ter morrinhos mais altos do que os telhados das casas, o que seria pitoresco se não fosse absurdo. (Paul Marcoy. Viagem Pelo Rio Amazonas. Manaus: Edua/Secretaria de Estado da Cultura, 2001) A descrição acima, feita por um viajante francês em meados do século XIX, flagra o acanhamento do núcleo urbano daquela que anos depois seria a sede da Província do Amazonas. Logo após o antigo Estado do Grão-Pará e Rio Negro ter sido incorporado ao Império do Brasil, em 1823, a ex-capitania do Rio Negro não chegou a receber o status de Província, como o concedido à ex-capitania do Grão-Pará. Desse modo, na divisão político-administrativa imperial, esse território amazônico recebeu a categoria de Comarca do Rio Negro, subordinado à Província do Pará. Esta condição deveu-se: a) À inabilidade política da elite rionegrina em defender o novo status da antiga capitania. b) À inexistência, no texto da Constituição de 1824, da menção ao Rio Negro como Província. c) À pressão exercida pela elite paraense para que a região do Rio Negro continuasse subordinada ao poder de Belém. d) À falta de interesse do governo imperial em ter mais uma unidade administrativa no norte do Brasil. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 6 PROF: CLEOMAR LIMA e) Às dificuldades de transporte e comunicação entre a sede do governo imperial e a região do Rio Negro. 18. Logo após o antigo Estado do Grão-Pará e Rio Negro ter sido incorporado ao Império do Brasil, em 1823, a ex-capitania do Rio Negro não chegou a receber o status de Província, como o concedido à ex-capitania do Grão-Pará. Desse modo, na divisão político-administrativa imperial, esse território amazônico recebeu a categoria de Comarca do Rio Negro, subordinado à Província do Pará. Esta condição deveu-se: a) À inabilidade política da elite rionegrina em defender o novo status da antiga capitania. b) À inexistência, no texto da Constituição de 1824, da menção ao Rio Negro como Província. c) À pressão exercida pela elite paraense para que a região do Rio Negro continuasse subordinada ao poder de Belém. d) À falta de interesse do governo imperial em ter mais uma unidade administrativa no norte do Brasil. e) Às dificuldades de transporte e comunicação entre a sede do governo imperial e a região do Rio Negro. 19. Assinale a alternativa que situa corretamente o movimento cabano na crise da Regência. a) Uns começavam a temer a violência crescente e a pobreza das massas, como Clemente Malcher, que pretendeu manter a vinculação ao Império e permanecer no poder indefinidamente. b) Os poderes legislativos dados à situação pela recente alteração constitucional induziram as facções regionais de oposição a se aproveitarem politicamente das indefesas massas populares, como na Cabanagem. c) No movimento cabano, alguns, como o Cônego Batista Campos, esperavam fazer a maioria na Assembleia Legislativa Provincial recém-criada, para obter as reformas que defendiam. d) A instabilidade econômica, social e política da Amazônia nos anos posteriores à independência originava-se do agravamento da subordinação da elite local aos interesses britânicos desde o Ato Adicional de 1831. e) O movimento cabano, apesar de abolicionista, foi a continuação da guerra de independência, também reprimida por esquadra britânica. 20.No Grão-Pará, agitado desde a Revolução do Porto, ocorria a revolta dos cabanos – a Cabanagem – que se distinguiria dos demais movimentos do período pela amplitude que assumiu, chegando a dominar o governo da província por alguns anos.” (Ilmar Rohlof de Mattos, História do Brasil Império.) A respeito da Cabanagem, assinale a afirmativa correta. a) Os descendentes de índios não participavam de nenhuma forma de manifestação política e foram apenas utilizados nos conflitos entre os grandes fazendeiros. b) A ordeira massa dos cabanos, sem qualquer experiência anterior em conflitos, foi usada pelas tropas do governo imperial contra os fazendeiros locais. c) A Cabanagem foi o conflito em que os fazendeiros paraenses, reagindo às intervenções do Poder Moderador, exigiram a extinção do Conselho de Estado. d) A Cabanagem foi um conflito social semelhante à Balaiada, em que a participação das forças oligárquicas foi sempre secundária. e) O Ato Adicional deu grande poder à oligarquia dominante, provocando a reação armada da oligarquia oposicionista, que recorreu às lideranças radicais e atraiu para o conflito a massa cabana. 21. A primeira Constituição brasileira estabeleceu que as divisões político-administravas do Império seriam a mesmas existentes antes da emancipação política. Podemos afirmar que, no Amazonas, este critério de divisão: a) Foi aplicado, sendo então criada a Cidade da Barra do Rio Negro. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 7 PROF: CLEOMAR LIMA b) Não foi aplicado, sendo então criada a Capitania de S. José do Rio Negro. c) Foi aplicado, sendo então criada a Província do Amazonas. d) Não foi aplicado, sendo então criada a Comarca do Alto Amazonas. e) Foi aplicado, sendo então criada a Comarca do Rio Negro. 22- Com o nascimento do império brasileiro em 1822, o Amazonas pretendia emancipar-se politicamente, contudo, ficou responsável pela gestão política do Amazonas: a) Governadores da Capitania de São José do Rio Negro. b) Juntas Governativas. c) Presidente da Província do Amazonas. d) Governador do Estado do Amazonas. e) Governador da região do Alto rio Negro. 23. O processo de criação da Província do Amazonas é peculiar. Após ser aprovado pela Câmara dos Deputados (1843), o projeto passou sete anos para ser apreciado pelo Senado. Então, em julho de 1850 entrou em pauta, foi aprovado em agosto e sancionado pelo Imperador no mês seguinte. O que aconteceu, nesse momento, que justificaria tal celeridade para aprovação de um projeto que já estava há tanto tempo em tramitação? a) As pressões internacionais para a abertura do rio Amazonas à navegação que recrudesceram nesse momento, fazendo com que o Império se visse premido a adotar medidas estratégicas para garantir suas prerrogativas na região. b) A força da pressão do movimento autonomista no Amazonas que ganhou a adesão de importantes políticos paraenses como João Batista Tenreiro Aranha.c) Uma vigorosa reação do Império brasileiro às manobras internacionais dos EUA na tentativa de criar um território destinado aos ex-escravos, libertos a partir da Guerra de Secessão. d) O avançado estado das negociações do governo brasileiro com a Argentina, Paraguai, Colômbia e Peru, para construção de uma rede comercial que se estenderia da região do rio da Prata até o Oceano Pacífico. e) Uma manobra – fracassada – dos políticos paraenses no sentido de abortar definitivamente o projeto de separação do Amazonas do Pará. 24. Em abril de 1832, um levante militar no Lugar da Barra foi apropriado pela elite transformando-se em uma importante manifestação de caráter essencialmente: a) Populista b) Separatista c) Socialista d) Autonomista e) Abolicionista . 25. A Cabanagem, movimento social ocorrido na província do Grão-Pará, entre 1835 a 1840, tem sido objeto de revisões historiográficas por parte de muitos estudiosos. Os estudos mais recentes têm apontado que os cabanos eram: a) homens e mulheres pobres que viviam em cabanas às margens do rio Amazonas e seus afluentes, cuja luta se fazia por melhores condições de vida e , principalmente, se opunham à presença do império colonial português na região. b) negros, índios, brancos, mestiços, senhores e escravos, os quais lutaram inicialmente contra o autoritarismo da Regência mas que, no decorrer da luta, apresentaram objetivos específicos, de acordo com sua condição de classe e de cor. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 8 PROF: CLEOMAR LIMA c) basicamente os caboclos amazônidas que, espalhados ao longo das margens dos rios da região norte, desencadearam uma luta contra a opressão política e econômica dos portugueses e ingleses, que governavam a região. d) pessoas pobres, na sua maioria índios aldeados, que se aproveitaram da disputa pelo poder entre segmentos da elite paraense e a elas se aliaram para chegar ao governo da província do Grão- Pará. 27.Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal (1699 – 1782), dirigiu durante 27 anos a vida política e econômica de Portugal, como ministro do Rei D. José I. Em razão da atuação de Pombal, é correto fazer as seguintes afirmações. Marque o Verdadeiro (V) ou Falso (F): I -( ) Durante o seu governo, foram criadas comissões encarregadas de fazer a demarcação das fronteiras entre terras do domínio português e terras do domínio espanhol, no território americano, onde Amazônia se insere como possessão portuguesa. II - ( )Com o Diretório dos Índios, sua luta contra os jesuítas, Pombal tentou atingi-los estendendo a lei de liberdade dos índios (1755) a todo o Brasil, em particular todos os indios da Amazônia tormaram-se luvres por lei. IiI - ( ) O antijesuitismo, desenvolvido na época, foi uma estratégia de Pombal para acusar a Companhia de Jesus de ser um estado dentro de outro estado e, dessa maneira, justificar a expulsão dos jesuítas do Brasil. IV - ( ) As rigorosas leis pombalinas acabaram por incentivar a “reforma geral no ensino”, obrigando o ensino da língua Nheengatu tornando-o mais simples e multiplicando as escolas e as ordens responsáveis por elas, o que deu maior desenvolvimento à cultura colonial. V - ( ) Os jesuítas não se submeteram às ordens de Pombal e reagiram apoiando o governo de D. José I e permaneceram na Amazônia até a Constituição de 1824. A. Todas verdadeiras B. Todas falsas C. DE I II e III verdadeiras e de IV e V falsas. D. De I e II verdadeiras e III , IV e V falsas. E. Somente I e V são falsas. 28. Entre 1750 e 1777, o primeiro-ministro português Sebastião de Carvalho e Melo, conhecido como Marquês de Pombal, comandou a política e a economia portuguesas. A respeito desse período da história portuguesa e do Brasil, é INCORRETO afirmar que: a) o período pombalino pode ser caracterizado como de “Despotismo Esclarecido”, visto que foi marcado por medidas modernizantes, mas também manteve a centralização e o fortalecimento do poder real. b) Pombal adotou práticas típicas do mercantilismo, visando a fortalecer os comerciantes portugueses para que pudessem competir com os ingleses e, também, combater os contrabandistas. c) a transferência da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro foi motivada pela crescente importância das regiões mineradoras do sudeste. d) a expulsão dos jesuítas de Portugal e dos domínios portugueses, inclusive do Brasil, visava a centralizar a administração e redefinir o projeto educacional. e) o governo pombalino reforçou a escravidão indígena na Amazônia visando a solucionar o problema da mão- de-obra nas colônias e reduzir a dependência do tráfico negreiro atlântico. 29. Entre 1750, quando assinaram o Tratado de Madrid, e 1777, quando assinaram o Tratado de Santo Ildefonso, Portugal e Espanha discutiram os limites entre suas colônias americanas. Neste contexto, ganhou importância, na política portuguesa, a ideia da necessidade de: a) defender a colônia com forças locais, daí a organização dos corpos militares do centro-sul e a DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 9 PROF: CLEOMAR LIMA abolição das diferenças entre índios e brancos, pois o Diretório dos indios aboliu a escravidão dos indios. b) fortificar o litoral para evitar ataques espanhóis e isolar o marquês de Pombal por sua política nitidamente pró-bourbônica. c) transferir a capital da Bahia para o Rio de Janeiro, para onde fluía a maior parte da produção açucareira, ameaçada pela pirataria. d) afastar os jesuítas da colônia por serem quase todos espanhóis e, nesta qualidade, defenderem os interesses da Espanha. e) aliar-se política e economicamente à França para enfrentar os vizinhos espanhóis, impondo-lhes suas concepções geopolíticas na América. 30. A formação do território brasileiro no período colonial resultou de vários movimentos expansionistas e foi consolidada por tratados no século XVIII. Assinale a opção que relaciona corretamente os movimentos de expansão com um dos Tratados de Limites: a) A expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta das minas de ouro, foi consolidada nos Tratados de Utrecht. b) A região missioneira no sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de Portugal com a extinção da Companhia de Jesus. c) O Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro conformação semelhante à atual. d) O Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das Missões e do rio da Prata. e) Os Tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul, passando a incluir a região platina. 31. No processo de colonização do Brasil (sécs. XVI - XVIII), os jesuítas tiveram papel de destaque na difusão do catolicismo. Sobre eles é correto afirmar, exceto: a) Detinham o monopólio da educação e, na segunda metade do século XVI, fundaram colégios na cidade de Salvador e na Vila de São Vicente. b) Sua tarefa missionária era a catequização dos índios, convertendo-os à verdadeira fé e à recuperação de fiéis. c) Construíram as missões para impedir a escravidão dos indígenas pelos coloniais e manter o universo de valores culturais dos índios. d) Foram expulsos de Portugal e das possessões coloniais pelo Marquês de Pombal, após 1750, devido ao seu poder econômico e político. 32. A Capitania de São José do Rio Negro (Capitania do Rio Negro) foi criada pela Carta Régia de 3 de março de 1755. No entanto, a instalação do novo governo só ocorreu três anos mais tarde, por ocasião da segunda viagem do governador e capitão-general do Estado do Grão-Paráe Maranhão Francisco Xavier de Mendonça Furtado ao rio Negro (1758). Nessa ocasião foi nomeado governador, o coronel Joaquim de Melo e Póvoas, que ficaria neste cargo até 1761. Assinale a alternativa que está INCORRETA acerca da história da criação da Capitania do Rio Negro. a) Sebastião José de Carvalho e Melo, o futuro Marquês de Pombal, foi o grande entusiasta da criação da Capitania do Rio Negro, pois ele acreditava que a criação de uma Capitania Hereditária nos Confins ocidentais da Amazônia Portuguesa iria proporcionar o desenvolvimento econômico e civilização dos indígenas. b) Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador e capitão-general do Grão-Pará e Maranhão, em correspondência com Lisboa, insistia na conveniência da criação de um novo governo, no sertão amazônico fronteiriço com os domínios da Coroa espanhola. c) Um dos fatores para criação da Capitania do Rio Negro era a distância em que se encontrava essa região, em relação aos poderes de decisões, instalados DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 10 PROF: CLEOMAR LIMA em Belém, e isso fazia com que as providências ali tomadas chegassem aos confins da colônia sempre tarde, com graves prejuízos para as partes interessadas. d) A criação da Capitania do Rio Negro facilitaria a vida política e econômica da população ali estabelecida e, ao mesmo tempo, favoreceria a obra de civilização dos índios e acompanharia a ação dos missionários, sobretudo a dos jesuítas. e)A criação da Capitania do Rio Negro garantiria a soberania de Portugal sobre esta parte da América Portuguesa, completamente abandonada, cobiçada por holandeses, espanhóis e à mercê de foras-da-lei que poderiam criar futuros embaraços aos projetos da Coroa portuguesa para aquela região. 33. A Capitania de São José do Rio Negro foi fundada em 03 de março de 1755, por determinação de uma Carta Régia do Rei Dom José I[.A capitania mesmo tendo sido independente ainda era submetida ao Estado do Grão-Pará e Maranhão. Atualmente a Capitania Rio Negro comprrende o Estado: A. Roraima B. Rondônia C. Acre D. Amazonas E. Tocantins. 34. O primeiro nome do Estado do Amazonas foi Capitania de São José a) do Javari e pelo Diretório recebeu o nome de Rio Negro. b) Mariuá e pelo Diretório Barcelos c) Grão Pará d) Maranhão e) Aldeamento de Amazonas. 35. Primeira Capital do Amazonas: a) Lugar da Barra b) Vila da Barra c) Mariuá que passou a se chamar Barcelos. d) Tarumã depois com o nome de Manaus. 36. Primeiro presidente ( governador ) da Capitania onde hoje é o Amazonas a) Mendonça Furtado b) Marquês de Pombal c) Joaquim de Melo e Póvoas. d) Coronel Barcelos e) Lobo D' Almada. 37. Primeira capital do atual Estado Amazonas: a) Lugar da Barra hoje Manaus b) Vila da Barra hoje Cidade da Barra. c) Mariuá hoje Barcelos. d) Tarumã depois com o nome de Manaus. 38. Surgida em 1969, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) impulsionou a economia amazonense, sobretudo a de Manaus, que hoje responde por mais de 50% do PIB do estado do Amazonas. A Zona Franca está em transformação; desde os anos 80 do século XX, vêm sendo reduzidos os incentivos presentes na sua origem. Isso se deve, entre outras razões, à contestação feita por outros estados às vantagens fiscais concedidas ao Amazonas. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta. Alternativas a) A maior vantagem obtida pela Zona Franca de Manaus sempre foi a isenção de impostos para a exportação de seus produtos. b) A contestação citada no texto pode ser entendida como parte da chamada guerra fiscal entre estados brasileiros. c) O Pólo Industrial de Manaus tradicionalmente concentra-se na produção de bens primários, como os alimentícios. d) A proliferação de hidrelétricas na bacia amazônica estimula a industrialização não só em Manaus, mas também em outras cidades do Amazonas. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 11 PROF: CLEOMAR LIMA e) Em geral, tal como ocorre no Amazonas, a população da região Norte é desconcentrada, disseminada pelo interior. 39. Desde as suas origens, pode-se distinguir no tenentismo duas correntes distintas, do ponto de vista ideológico: a política e a social. No Amazonas, os rebeldes criaram o Tributo de Redenção e sustentaram-se no poder por 30 dias. Assinale a alternativa correta sobre a Comuna de Manaus. a) A liderança comunista de Luís Carlos Prestes é marcante no movimento tenentista do Amazonas, pelo radicalismo socializante e antiimperialista da Comuna de Manaus. b) Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, o tenentismo não apresentou o esperado reformismo social e político, mas a dominância do pensamento romântico e pequeno-burguês, identificando ação individual e situação histórica. c) Em São Paulo, sobressaía o reformismo político; no Sul, o social; mas, no Norte, a criação do Tributo de Redenção restaura a tradição católica nas lutas sociais iniciada, na década de 1830, pelo Cônego Batista de Campos. d) A Comuna de Manaus buscou realizar, na prática, medidas sociais de socorro aos pobres, combate a especuladores de alimentos, disciplina dos interesses estrangeiros e promoção de justiça social. e) A ausência de reformismo político e de dissensões, como as que dividiam o exército no Sudeste, fez surgir o radicalismo socialista no tenentismo amazonense em 1924. 40. Qual era a função do “aviador” no contexto da extração da borracha, na Amazônia, durante o ciclo da borracha? a) contratar o serviço dos serigueiros e organizar econômica e administrativamente as regiões onde era extraída a borracha. b) levar os imigrantes nordestinos para as plantações de seringas, protegendo-os de ataques indígenas. c) transportar de avião cargas com látex para os Estados Unidos e Europa. d) construir aeroportos nas regiões das plantações de seringueiras, com a finalidade de escoar o produto para fora do país. e) apresar e empregar a força do trabalho escravo indígena na extração da borracha. 42. “Na época a Vila Amazônia foi estruturada toda como cidade, inclusive com canalização em profundidade, que seria os esgotamentos de águas superficiais. O cultivo da Juta, uma fibra trazida por Ryota Oyama em 1933, foi a produção de maior sucesso e alavancou a economia da região. O texto acima faz menção a imigração japonesa no município de: a. Itacoatiara b. Maués c. Parintins d. Manacapuru e. São Gabriel da Cachoeira. 43. Sobre os acontecimentos envolvendo os “Soldados da borracha” e o governo brasileiro na Segunda Guerra mundial, assinale a alternativa correta. a). a aposentadoria para os “Soldados da borracha”, como recompensa aos seringueiros que produziram borracha para o chamado “esforço de guerra”, quando o governo Vargas, decidiu em 1942, entrar na guerra ao lado dos aliados, só foi garantida com a Constituição brasileira de 1988. b.) a aposentadoria para os “Soldados da borracha” foi garantida na constituição de 1946, um ano após o fim da Segunda Guerra mundial. c). a aposentadoria para os “Soldados da borracha”, foi um direito reconhecido somente na Constituição brasileira de 1967, 22 anos após o fim da referida guerra. d) a aposentadoria para os “Soldados da borracha”, foi prevista em 1942, quando da assinatura dos “Acordos DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 12 PROF: CLEOMAR LIMA de Washington”, entre os governos de Roosevelt e o de Getúlio Vargas. e). a aposentadoria para os “Soldados da borracha” assegurada nos “Acordos de Washington” (ondeo governo americano destinou inicialmente cinco milhões de dólares para garantir a produção de borracha na Amazônia), não foi cumprida por conta do fim da ditadura Vargas, em 1945. 44. A aposentadoria para os “Soldados da borracha”, como recompensa aos seringueiros que produziram borracha para o chamado “esforço de guerra”, quando o governo Vargas, decidiu em 1942, entrar na guerra ao lado dos aliados, só foi garantida com a Constituição brasileira de 1988. Os homens e as mulheres conhecidos como “soldados da borracha” foram importantes para os esforços do Brasil na Segunda Guerra Mundial como os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foram nos campos de batalha da Itália. Considerando essas informações, é correto afirmar que os “soldados da borracha”: a) foram necessários para a construção de automóveis brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial. b) eram, em sua maioria, gaúchos. c) eram os seringueiros que foram para a Amazônia durante a Segunda Guerra Mundial. d) foram necessários para aumentar a produção de borracha no Brasil na Segunda Guerra Mundial, porque uma praga destruiu as seringueiras da Ásia. e) Soldados do I ciclo da Borracha. 45. Durante a II Guerra Mundial, o governo brasileiro implantou, no Ceará, o Serviço Especial de Mobilização dos Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA). Esse organismo foi Alternativas a) responsável pelo recrutamento dos chamados “soldados da borracha”, para assegurar a extração de látex nos seringais da Amazônia e a exportação dessa matéria-prima para os Aliados, por meio de acordos político-econômicos firmados entre Brasil e EUA. b) criado como parte dos Acordos de Washington, que estabeleceu compromissos entre o Brasil e os países Aliados no sentido da cooperação militar e econômica para ocupar e desenvolver a Amazônia, região de fronteiras porosas e vulnerável à invasão por parte dos países do Eixo. c) uma instituição de fachada, como exigia o contexto de guerra, que administrava as várias bases militares no Ceará e em outros estados nordestinos, encarregadas de garantir o fornecimento de combustíveis e outros insumos para a indústria norte- americana. d) resultado da política de Getúlio Vargas, que, para evitar uma revolta popular decorrente da calamidade social causada pela seca na região, criou frentes de trabalho na Amazônia visando o combate à fome e o assistencialismo social permanente às famílias. e) implementado pelo governo norte-americano como parte do acordo de que os Estados Unidos defenderiam o Brasil em caso de ataque inimigo, em troca da livre exploração da Amazônia para sanar suas necessidades de guerra e de mercado. 46. Os homens e as mulheres conhecidos como “soldados da borracha” foram importantes para os esforços do Brasil na Segunda Guerra Mundial como os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foram nos campos de batalha da Itália. Considerando essas informações, é correto afrmar que os “soldados da borracha”: Alternativas a) foram necessários para a construção de automóveis brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial. b) eram, em sua maioria, gaúchos. c) eram os seringueiros que foram para a Amazônia durante a Segunda Guerra Mundial. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 13 PROF: CLEOMAR LIMA d) foram necessários para aumentar a produção de borracha no Brasil na Segunda Guerra Mundial, porque uma praga destruiu as seringueiras da Ásia. 47. Os Munduruku constituem uma sociedade indígena da Amazônia, tendo ocupado a região entre os rios Madeira e Tapajós, afluentes ao sul do rio Amazonas, e feito parte da sua história, como a conhecemos, desde o século XVIII, quando estabeleceram contatos pacíficos com os colonos que habitavam aquela região. Atualmente vão-se integrando ao modelo da sociedade moderna, vivendo a tensão de manter algumas de suas especificidades tradicionais e buscar as facilidades disponíveis em centros urbanos. Sobre essa nação indígena marque a correta: a) Munduruku a partir de meados daquele século teve grande impacto na sua cultura e sociedade, que se organizavam em torno da guerra e da figura do guerreiro, modelo por excelência do padrão masculino da tribo. Conhecida por sua invulgar belicosidade, ímpar em toda a história Amazônica, sua língua de origem era o Nheengatu, trazido do Alto Rio Negro. b)Impossibilitados de praticar a guerra e, consequentemente, de capturar cabeças de inimigos, as quais davam sentido a sua vida, uma vez que, conduzidas pelos guerreiros como troféus, elas possibilitavam boas caçadas, pescarias e colheitas, a “nova” sociedade indígena, ainda que tenha produzido lideranças aptas ao contato com o mundo exterior, deixou de pautar-se por um modelo tradicional de poder, autoridade e liderança. c) Mundurukus e Muras eram nações amigas que se uniram contra o colonizador. d) Mundurukus também chamados Parintintins, era a nação indígena mais temida do alto Solimões, eram conhecidos por "cambebas". 48.A respeito da importância da expedição de Pedro Teixeira (1637- 1639) para a conquista lusa do vale do Amazonas, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) Sua viagem de penetração visava ocupar a maior parte da bacia do Alto Amazonas, para forçar a Coroa de Castela a fazer uma aliança militar com Portugal. ( ) Suas iniciativas de povoamento, na viagem de retorno Quito-Belém, buscavam marcar a presença de Portugal além da linha limítrofe do Tratado de Tordesilhas. (. ) Sua expedição de reconhecimento viabilizou o estabelecimento de fortificações ao longo do percurso, como a do Real Forte Príncipe da Beira. Na ordem apresentada, as afirmativas são, respectivamente, A.V - V - F. B. F - V - V. C. F - V - F. D. V - F - V. E. F - F - V. 49. A região hoje conhecida como estado do Acre, no final do século XIX, passou por momentos de muita instabilidade. Três países tinham interesse no território: Brasil, Bolívia e Peru. A reprimenda entre os três passou para o campo de batalha e gerou um conflito que durou aproximadamente quatro anos. A disputa pelo território do hoje Acre entre Brasil, Bolívia e Peru, ficou conhecida como? Alternativas A.Revolução Acreana B. Revolução Francesa C. Tratado de Petrópolis D. Revolução Amazônica E. Correrias DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 14 PROF: CLEOMAR LIMA 50. O Tratado de Petrópolis completou em novembro de 2021, 118 anos. A assinatura do documento que colocou fim a um conflito no norte do Brasil e tornou oficial a anexação do Acre ao Brasil é um acordo diplomático com: a) Peru. b) Estado do Amazonas. c) Bolívia. d) Paraguai. e) Colômbia. 51. A história da construção da Estrada de ferro Madeira-Mamoré (EFMM) remonta à segunda metade do século XIX, quando começa a ser idealizada, mas será a assinatura do Tratado de Petrópolis (1903) que estabelecerá sua efetiva concretização. A ferrovia passou a funcionar entre Porto Velho e Guajará-Mirim, em 1912. A respeito da construção da EFMM, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa. ( ) Sua implantação ficaria a cargo de empreendedores brasileiros financiados pelo Banco do Brasil, em conformidade com o Tratado de Petrópolis e em sintonia com o governo reformista e urbanizador de Rodrigues Alves, empenhado em expandir a rede ferroviária nacional. ( ) Sua criação facilitaria o escoamento de mercadorias bolivianas e brasileiras, sobretudo o látex, até a cidade de Porto Velho, de onde seguiriam por via fluvial até o Atlântico, o que era de importância vital para a Bolívia que acabarade perder o seu acesso ao Pacífico. ( ) Sua construção utilizaria predominantemente mão de obra farta e barata disponível na região, seja os seringueiros indígenas já acostumados à mata, seja os colonos cearenses em fuga das secas que assolavam o Nordeste no último quarto do século XIX. As afirmativas são, respectivamente, A. F – V – F. B. F – V – V. C. V – F – F. D. V – V – F. E. F – F – V. 52. O processo de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré pode ser comparada a de um livro de aventura tanto são os personagens envolvidos e as reviravoltas no processo de construção. A obra deixou um rastro de mortes, dificuldades na execução e gasto excessivo de recursos. Apesar de tudo, a ferrovia foi inaugurada em abril de 1912. A construção da ferrovia foi viabilizada principalmente pelo(a): a) capital privado nacional oriundo das oligarquias da região; b) presença do capital privado nacional através do Barão de Mauá; c) presença do capital externo norte-americano na execução da construção da obra; d) financiamento concedido pelo governo brasileiro através do Banco da Amazônia; e) esforço da população que encampou forte campanha para arrecadação de fundos. 53. Considerando as práticas legais pelas quais os escravos indígenas eram obtidos para o trabalho compulsório na América portuguesa, faça a correspondência entre as denominações dessas práticas e suas definições: I) Resgates II) Cativeiros III) Descimentos ( ) Determinavam a posse dos cativos que fossem apresados por meio de “guerra justa”, consentida e determinada por autoridades régias. Aprisionados por esta modalidade, os índios se tornavam escravos por toda a vida. ( ) Referiam-se aos deslocamentos forçados dos índios dos sertões para os aldeamentos próximos a vilas, cidades e portos, onde os nativos eram misturados e DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 15 PROF: CLEOMAR LIMA enquadrados por autoridades civis e religiosas. A mão de obra obtida desta forma só podia ser utilizada mediante o pagamento de salário, conforme a lei. ( ) Previam a troca de mercadorias por nativos que fossem prisioneiros de outros nativos. Segundo a lei (alvará de 1574), só os indígenas já presos e prontos para serem mortos podiam ser objeto de troca e sua posse seria limitada a dez anos. A alternativa que mostra a ordem CORRETA da numeração da correspondência é: Alternativas A I, II, III B II, I, III C III, II, I D III, I, II E II, III, I 54. As afirmativas a seguir caracterizam corretamente modalidades consideradas legais para obter escravos na Amazônia colonial, à exceção de uma. Assinale-a. Alternativas a) Os índios aprisionados nas guerras intertribais podiam ser resgatados pelos colonos os quais, em retribuição, obtinham o direito de escravizar legalmente os indígenas por dez anos. b) As tropas de resgate eram conduzidas por missionários que convenciam os índios a buscar a liberdade e melhores condições de vida nos aldeamentos. c) Os índios de repartição eram os que aceitavam ser descidos sem oferecer resistência armada, em oposição aos índios escravos. d) Os descimentos abasteciam de índios os aldeamentos, de onde eram repartidos pelos moradores, para a realização de serviços e para trabalharem no próprio aldeamento. e) As guerras justas eram expedições militares que invadiam os territórios indígenas e capturavam índios que estariam impedindo a pregação do Evangelho ou atacando colonos. 55. Na Amazônia, em todo o Período Colonial foi constante a exploração do índio, facilitada por uma legislação confusa que ora proibia, ora autorizava, ou simplesmente omitia. Não é de se espantar que, em determinados momentos desse período, avolumaram-se as práticas da "guerra justa" e do "resgate". (Texto adaptado de ALVES FILHO, Armando. O Trabalho forçado na Amazônia In ALVES FILHO, Armando et. al. Pontos de História da Amazônia. 3 ed. rev. ampl. Belém: Paka- Tatu, 2002,p.31) A partir da leitura do texto acima, e dos estudos que a história nos oferece sobre o assunto, é correto dizer que: a) Na Amazônia, como em todo o território brasileiro, o índio foi o grande responsável pela geração de riquezas em todo o período colonial, pois a legislação vinda de Portugal permitia sua escravização através das chamadas "guerras justas". b) O índio foi a mão-de-obra mais utilizada na Amazônia colonial, pois a própria legislação portuguesa dava brechas para essa exploração, através das chamadas "guerras justas" e "tropas de resgate". c) Durante o Período Colonial, especialmente na Amazônia, foram constantes as lutas em torno de uma legislação local, acerca da utilização da mão-de-obra indígena, visto que, o Estado português já havia declarado ilegal o uso dessa força de trabalho. d) A mão-de-obra usada na Amazônia, no Período Colonial, foi constituída basicamente da mão-de-obra nativa, através das "guerras justas" e da mão-de-obra vinda do nordeste brasileiro, através das chamadas "tropas de resgate". 56. No Brasil colonial e mesmo durante o império, algumas razões são atribuídas como explicação para que a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas. As razões alegadas podem ser identificadas à: DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 16 PROF: CLEOMAR LIMA a) reação dos povos indígenas que, por serem bastante organizados e unidos, toda vez que se tentou capturá- los, eles encontravam alguma forma de escapar ao cerco dos portugueses b) um enorme preconceito que existia do europeu em relação ao indígena, e não em relação ao africano, o que dificultava enormemente o aproveitamento do indígena em qualquer atividade c) setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena; fugas, epidemias e legislação antiescravista indígena que a tornaram menos atraente e lucrativa d) religião dos povos indígenas, que proibia o trabalho escravo. Preferiam morrer a ter que se submeterem às agruras da escravidão que lhes era imposta nos engenhos de açúcar ou mesmo em outros trabalhos e) ausência de comunicação entre os portugueses e os povos indígenas e à dificuldade de acesso ao interior do continente, face ao pouco conhecimento que se tinha do território e das línguas indígenas 57. Foram muitas as anotações feitas pelos “conquistadores” das Américas, durante os séculos XVI e XVII, para provar que os índios eram inferiores, entre outras, Galeano (1999, 63) destacou: “Suicidam-se os índios das ilhas do Mar do Caribe? Porque são vadios e não querem trabalhar. Andam desnudos, como se o corpo todo fosse a cara? Porque são selvagens e não tem pudor Ignoram o direito de propriedade, tudo compartilham e não têm ambição de riqueza? Porque são mais parentes do macaco do que do homem. Banham-se com suspeitosa frequência? Porque se parecem com hereges da seita de Maomé, que com justiça ardem nas fogueiras da Inquisição. Acreditam nos sonhos e lhes obedecem as vozes? Por influência de Satã ou por crassa ignorância. É livre o homossexualismo? A virgindade não tem importância alguma? Porque são promíscuos e vivem na ante- sala do inferno. Jamais batem nas crianças e as deixam viver livremente? Porque são incapazes de castigar e de ensinar. Comem quando têm fome e não quando é hora de comer? Porque são incapazes de dominar seus instintos. Adoram a natureza, considerando-a mãe, e acreditam que ela é sagrada? Porque são incapazes de ter religião e só podem professar a idolatria.” Com base no texto podemos inferir que: a) As mais diversas etnias ameríndias, contatadas pelos europeus, haviam desenvolvido princípios comportamentaisde acordo com sua cosmogonia e com seus modos de vida. b) Os europeus compreenderam, desde o início, que os ameríndios não poderiam ser humanos como eles, pois eram selvagens e canibais. c) Os ameríndios tomavam muito banho porque aqui era mais quente que na Europa e eles não haviam desenvolvido perfumes como os franceses. d) Os europeus tinham os melhores métodos para educar seus filhos. e) Os europeus e os ameríndios, mesmo com suas diferenças, uniram-se para construir o Novo Mundo. 58. “E porque tenho intendido que os ditos gentios tem guerras uns com os outros, e costumam matar e comer todos os que nellas se captivam (...) hei por bem, que sejam captivos todos os gentios, que, estando presos (...) forem comprados (...) serão captivos sómente por tempo de dez anos (...) passados elles, ficarão livres (...).” (Fragmentos da Lei de 10/09/1611 – Sobre a liberdade do gentio da terra e da guerra que se lhe pode fazer.) O texto acima justifica e explica procedimentos de Tropas de Resgates. Sobre Tropas de Resgates, é correto afirmar que: a) A lei de 1688 previa somente o resgate de índios aprisionados por outros índios para fins de troca. b) Foram fontes de recrutamento de mão-de-obra indígena abolidas definitivamente pelo Diretório Pombalino em 1740. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 17 PROF: CLEOMAR LIMA c) O resgate praticado pelas tropas era sempre fiel àquele previsto na legislação. d) Eram expedições militares nas quais não havia participação de religiosos. e) Foram a forma mais persistente de escravização indígena, sendo proibidas e permitidas várias vezes por diversas leis. 59. O conceito de guerra justa, inspirado e extraído da doutrina da Igreja Católica, justificou a guerra contra os índios manaós na década de 1720, cujo desfecho foi o extermínio desta nação que emprestou seu nome à capital do Estado do Amazonas. Sobre este conflito, é correto afirmar que: a) Ajuricaba, o manaó que liderou a rebelião por se opor à aliança com os portugueses, foi remanejado para a cidade da Barra e enforcado em praça pública. b) Ao final da rebelião dos manaós, houve um processo de devassa que condenou os vencidos pelo crime de lesa-majestade em virtude da união com os Mundurucus. c) Os manaós foram considerados culpados de manterem atividades mercantis com espanhóis e franceses. d) A resistência armada dos manaós, reagindo às tropas de resgate provenientes do Pará, em busca de mão-de-obra, foi fator decisivo na deflagração da guerra. e) O cerco final aos manaós foi comandado por Bento Maciel Parente na vigência da administração de Mendonça Furtado. 60. Com relação à escravidão negra africana na Amazônia, podemos afirmar corretamente que: a) O fraco desenvolvimento da escravidão negra na Amazônia deveu-se, dentre outros motivos, à insuficiência de capital para adquirir esta mão-de-obra e à relativa abundância de índios. b) Os primeiros escravos negros foram introduzidos na Capitania do Rio Negro no período pré-pombalino, por ação da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, em razão do êxito da economia de plantation. c) Em 24 de maio de 1884, Teodoreto Souto libertou os escravos amazonenses em cumprimento ao decreto-lei aprovado pela Assembléia Legislativa Provincial, que abolia oficialmente a escravidão negra na Província do Amazonas. d) O fenômeno da depopulação indígena e o caráter extrativista da economia amazônica ocasionaram a larga superação quantitativa da mão-de-obra negra, em relação à índia, circunscrita ao século XVII. e) Na luta abolicionista, a Sociedade Emancipadora Amazonense foi opositora da prática de manumissão por indenização, por considerá-la inócua ao objetivo de libertação negra. 61. Segundo Fernando Novais, o Tratado de Tordesilhas foi um “acordo político num mundo onde a diplomacia não existia”, tornando-se o precursor das relações internacionais. Assinale a alternativa que, segundo este acordo diplomático, indica a situação geopolítica da região ocupada pelo atual Estado do Amazonas: a) Pertencia a Portugal. b) Pertencia à Espanha. c) Foi dividida entre Portugal e Espanha. d) Ficou de fora da partilha. e) Permaneceu sob domínio indígena. 62. “Povos e povos indígenas desapareceram da face da terra como consequência do que hoje se chama, num eufemismo envergonhado, ‘o encontro’ de sociedades do Antigo e do Novo Mundo. Esse morticínio nunca visto foi fruto de um processo complexo (..). que se convencionou chamar o capitalismo mercantil. Motivos mesquinhos (...) conseguiram esse resultado espantoso de reduzir uma população que estava na DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 18 PROF: CLEOMAR LIMA casa dos milhões em 1500 aos parcos 200 mil índios que hoje habitam o Brasil”. (CUNHA, Manuela C. Introdução a uma História Indígena. In História dos Índios no Brasil. p.12) Sobre os agentes da depopulação indígena referida no contexto acima, é correto afirmar que: a) As epidemias são normalmente tidas como o principal agente da depopulação indígena. b) A política de aldeamentos foi decisiva para a morte cultural do índio, mas o preservava fisicamente. c) Devido à necessidade de mão-de-obra, a escravidão, pouco contribuiu para o colapso populacional. d) A economia nômade contribuiu para a depopulação porque impedia auto-reprodução numerosa. e) Guerras e fome generalizadas, comprovadamente, foram fortes agentes que já atuavam antes de 1500. 63. Assinale a única alternativa que não foi fator preponderante para o domínio português na região amazônica: a) Coleta de drogas do sertão. b) Ação missionária. c) Busca de escravo indígena. d) Expansão da fronteira pecuária. e) Implantação de fortificações. 64. Durante a União Ibérica (1580 -1640), iniciou-se a ocupação do território que hoje denominamos de Amazônia. Utilizando seus conhecimentos sobre esse momento histórico, analise as proposições e assinale a opção correta, de acordo com o código abaixo. I. A ocupação da região possuía, naquele momento, um sentido estratégico-militar, considerando as pressões exercidas por franceses, ingleses e holandeses, especialmente na área do litoral atlântico e da região do Delta amazônico. II. As duas primeiras fortalezas construídas na região – o Forte do Presépio (1616) e a Fortaleza da Barra do Rio Negro (1669) – marcaram também o processo de fundação das cidades de Belém e Manaus. III. O Estado do Maranhão (1621-1652), com capital em S. Luís, era a sede administrativa, com jurisdição sobre territórios que se estendiam do Ceará ao Amazonas. IV. A expedição comandada por Pedro Teixeira (1637- 1639) foi uma das mais importantes para o alargamento das fronteiras lusas na Amazônia, contudo, seu retorno a Belém foi marcado pela tragédia porque seus integrantes foram exterminados por doenças, em disputas internas e nos confrontos com os índios. a) As proposições II e IV estão corretas. b) As proposições I e II estão corretas. c) As proposições II e III estão corretas. d) As proposições I e III estão corretas. e) As proposições I, II, III e IV estão corretas. 65. No final do século XVII, o descontentamento local dos colonos do Estado do Maranhão era grande: não tinham acesso às aldeias de índios para recrutar trabalhadores e estavam insatisfeitos com o desempenho da Companhia de Comércio do Maranhão (1682-1684). Logo traduzido em sublevação, o movimento dos colonos maranhenses ficou conhecido como: a) Guerra dos Emboabas b) Guerra dos Mascates c) Confederação do Equador d) Revolta dos Beckman e) Sedição de VilaRica 66. “Um amazonense que frequentou qualquer escola primária, que teve o privilégio de terminar a escola secundária ou até mesmo finalizar qualquer curso universitário, pode atravessar esses três DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 19 PROF: CLEOMAR LIMA ciclos sem nunca [...] haver discutido [...] sobre sua própria condição indígena”. (MELO, Lenilson M. Uma Síntese da História da Amazônia. Mens’Sana) A afirmação do autor é procedente, porém, nos últimos anos, ações de organismos nacionais e internacionais sinalizam na reversão deste quadro, induzidas, dentre outros motivos, pela discussão mundial sobre impacto ecológico na qual a Amazônia ostenta a posição de grande reduto natural da Terra, e nela, as populações indígenas são prioridades como guardiãs do desenvolvimento sustentável. Dentre estas ações podemos citar a proposta da ONU para promoção da “década indígena” (1995-2004); a imposição da OIT para que os países observem os direitos indígenas como reconhecimento de sua cultura diferenciada; a publicação pelo MEC de livros didáticos de autores índios; o Plano de Gestão Ambiental executado no Brasil com a participação indígena; a criação de instituições educacionais brasileiras com educação diferenciada; o lançamento da campanha estadual Biotecnologia – Ciência dos Brancos, Sabedoria dos Índios, e outras que buscam valorizar e resgatar a cultura indígena. Sobre o elemento indígena, considere as afirmações seguintes e marque a alternativa correta: I A afirmação do autor se justifica pela introdução da ideologia colonizadora que fabricou uma população identificada com valores não-índios. II As iniciativas governamentais brasileiras também são um reflexo da política indigenista vigente no Brasil, que atua no sentido de integrar as populações indígenas à sociedade nacional, retornando às concepções de Alexandre Rodrigues Ferreira e La Condamine. III A Constituição de 1988 reconheceu os direitos originários dos índios sobre terras tradicionalmente ocupadas, dentre outras razões, porque a redemocratização do país reabriu questões como identidade nacional, fortalecendo a consciência indígena. IV O Diretório Pombalino, apesar de suas medidas despóticas, resguardou os valores naturais dos índios, contribuindo para a ascendência majoritariamente indígena da população do Amazonas e para o resgate cultural que ora ocorre. a) Todas são corretas b) Somente I, II e III são corretas c) Somente II e IV são corretas d) Somente III e IV são corretas e) Somente I e III são corretas 67. “O somatório dessas peculiaridades deu um certo toque de originalidade à história colonial da Amazônia, fazendo da região um exemplo ímpar de colonização [...]” (SANTOS, Francisco J. Além da Conquista. EDUA) Um dos aspectos da singularidade referida pelo autor foi: a) Ausência de legislação específica b) Subordinação da elite mercantil na hierarquia social c) Ocupação com objetivo exclusivamente econômico d) Loteamento territorial entre ordens religiosas e) Preferência pela mão-de-obra negra africana 68. Leia o texto. Novas Cartas Jesuíticas Devia haver um protetor dos índios para os fazer castigar, quando houvesse mister (necessidade), e defender dos agravos (males) que lhes fizessem (...). A lei que lhes hão de dar é defender-lhes de comer carne humana e guerrear (...), fazer-lhes ter uma só mulher, vestirem-se, pois têm muito algodão, ao menos depois de cristãos, tirar-lhes os feiticeiros, mantê-los em justiça DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 20 PROF: CLEOMAR LIMA entre si e para com os cristãos; fazê-los viver quietos e sem se mudarem para outra parte... (Pe. Manuel da Nóbrega, 08.05.1558.) A partir do texto, pode-se concluir que a) Os europeus demonstraram respeito e consideração pelos hábitos e práticas das sociedades indígenas. b)As recomendações foram acatadas pelas populações indígenas, pois não se distanciavam de seus usos. c)Os europeus e as sociedades indígenas estabeleceram intensas trocas culturais, em clima de reciprocidade. d)A superioridade europeia foi reconhecida pelos líderes indígenas, que comandaram a adaptação à nova ordem. e) Os europeus pretendiam modificar os costumes e o modo de vida dos indígenas, os quais consideravam bárbaros. 69. Sobre o processo de conquista e colonização portuguesa das terras do atual território brasileiro ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII, é correto: a) O referido processo foi iniciado pelo litoral do atual território paraense em direção ao sul, sendo Belém a primeira povoação fundada pelos portugueses b) O estabelecimento da economia algodoeira no Recôncavo Baiano e na Zona da Mata pernambucana com base no trabalho escravo africano, ainda no século XVI, criou as bases para a colonização portuguesa c)O extrativismo das drogas do sertão bem como o estabelecimento de lavouras e fazendas de gado por meio da distribuição de sesmarias foram as bases da colonização portuguesa na região amazônica, a partir do século XVII d) O cultivo do café associado à criação de gado bovino foram as principais atividades econômicas nas regiões de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ao longo dos séculos XVII e XVIII, sendo responsáveis pela fixação do conquistador português no sudeste do Brasil atual. e) O cultivo da Cana de açúcar na Amazônia colonial portuguesa, desde o séc XVII, que originou uma economia baseada na plantation com larga utilização do braço escravo africano, foi fator fundamental para a conquista dessa vasta região 70. O processo de colonização da Amazônia se intensificou no século XVII como se pode perceber pela fundação do povoado de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, em 1616, e pela bandeira fluvial chefiada por Pedro Teixeira, em 1637, que tinha por objetivo estabelecer os limites territoriais da Coroa Portuguesa na Amazônia. Dentre os resultados dessa expedição, pode-se destacar: a) A heterogeneidade das populações nativas e a escolha do local de construção do Forte Príncipe da Beira. b) A indicação do Oeste como rumo da colonização portuguesa na Amazônia e a diversificada riqueza das chamadas “drogas do sertão”. c) A descoberta de importantes áreas de mineração aurífera e o estabelecimento de contato com numerosas populações indígenas. d) O mapeamento das rotas de ligação entre a Bacia Amazônica e a do Prata e a expulsão de grupos corsários ingleses que atuavam no curso do Solimões. e) O estabelecimento definitivo do caminho amazônico para escoamento da prata contrabandeada de Potosí e o apaziguamento das disputas entre os bandeirantes paulistas e os jesuítas. 71. A região que compreende o atual Estado do Acre foi alvo de vários confrontos armados entre brasileiros e tropas bolivianas. A região do Acre foi adquirida pelo Brasil, em 1903, por meio de assinatura do: A Tratado de Petrópolis. B Tratado de Teresópolis. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 21 PROF: CLEOMAR LIMA C Tratado de Cruzeiro do Sul. D Tratado de Rio Branco. E Tratado de La Paz. 72. Trinta e cinco anos antes de eclodir a Revolução Acreana, no território que o Brasil reconhecia ser da Bolívia, o governo do império do Brasil assinara um tratado em 1867, com aquele país, no sentido de estabelecer áreas limítrofes em comum. Esse tratado que estabelecia os limites entre o Brasil e a Bolívia no período imperial denominou-se Tratado de: A) Madri. B) Ayacucho. C) Badajós. D) Tordesilhas. E) Petrópolis. 73. A 14 de julhode 1899, data de comemoração do 110º aniversário da Revolução Francesa, nascia na localidade boliviana de Puerto Alonso o Estado Independente do Acre, organizado sob a forma republicana. Seu Presidente, Luiz Gálvez, é recebido com efusão por trabalhadores e patrões, todos dispostos a lutar contra o que consideravam “uma intromissão da Bolívia”. Muda o nome da localidade para Porto Acre; cria a Bandeira do novo Estado soberano; nomeia ministros; mobiliza uma valente milícia; baixa decretos importantes; envia despachos a todos os países da Europa e designa representantes diplomáticos. A empreitada para destituir os bolivianos de Puerto Alonso, ficou conhecida como Revolução Acreana e teve como principal motivo: A) a queda na extração da borracha acreana devido à Primeira Guerra Mundial. B) os conflitos entre o governo brasileiro e boliviano gerado pela definição das fronteiras. C) a transferência do governo civil na região por parte dos bolivianos para o Bolivian Syndicate. D) a migração dos “invasores paulistas” para a região acreana em busca de terras. E) os conflitos entre os seringueiros bolivianos, peruanos e brasileiros pela posse da terra. 74. No final do século XIX, o atual estado do Acre passou por momentos de muita instabilidade. Três países tinham interesse no território: Brasil, Bolívia e Peru. O embate entre os três países passou para o campo de batalha e gerou um conflito que durou aproximadamente quatro anos, que ficou conhecido como Revolução Acreana. A questão da posse do Acre foi resolvida através de um tratado assinado entre o Brasil e a Bolívia. Foi chamado de Tratado de: a) Madri. b) Utrech. c) Badajós. d) Petrópolis. e) Bolivariano. 75. A borracha brasileira propiciou o desenvolvimento industrial de vários países, mas na Amazônia foi responsável apenas por um pequeno período faustoso, no qual, segundo se diz, “uma minoria chegou a acender charuto com dinheiro”. Dentre as alternativas, a que melhor caracteriza este pequeno período, do ponto de vista econômico, foi: a) A criação de indústrias de base produzindo equipamentos que diminuíram a atividade predatória e aumentaram a produtividade. b) A valorização da terra e a corrida aos cartórios para assegurar a posse dos coronéis de barranco. c) O aumento do poder aquisitivo dos seringueiros proveniente da prática do aviamento. d) A diversificação da economia geradora do crescimento autossustentado. e) A introdução da navegação a vapor e o investimento na compra destas embarcações pelo capital nacional. DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 22 PROF: CLEOMAR LIMA 76. “Enquanto restrito à crítica de grupos econômicos localizados (…) a greve dos estivadores poderia ser tolerada e até mesmo incentivada por certos setores da sociedade (...) [mas] o vigor com que entabulavam suas reivindicações e a capacidade de articulação interna demonstrada pelos trabalhadores, ensejava receios de uma ampliação desmedida do movimento paredista que, suscitando apoios e solidariedades de outras categorias e mostrando- se um caminho alternativo dos trabalhadores para a conquista de melhorias efetivas, poderia por em xeque a própria estrutura social”. (PINHEIRO, Maria Luiza U. A cidade sobre os ombros: trabalho e conflito no Porto de Manaus -1889-1925. pp.163/4). A autora se refere à greve dos estivadores de Manaus, deflagrada em 1889. A relação entre a situação descrita no texto e fatos ocorridos na época é expressa corretamente por: a) A mecanização dos portos e a queda vertiginosa no crescimento da indústria de pneumáticos reduziram a necessidade dos estivadores, que foram dispensados e reivindicaram suas recontratações. b) Os estivadores articulavam-se para combater a concorrência de mão de obra com os migrantes nordestinos que, ao chegarem a Manaus, em vez de seguirem para os seringais, empregavam-se nos serviços de estiva. c) A principal reivindicação dos grevistas era o reajuste do pagamento de suas diárias, depreciadas pelo aumento da jornada de trabalho, não sendo portanto suficientes para acompanhar a alta do custo de vida. d) A Associação Comercial do Amazonas deu apoio incondicional aos estivadores temendo que uma greve prolongada pusesse seus negócios em risco. e) Atos de repressão violenta levaram à greve geral e à radicalização do movimento dos estivadores que receberam o apoio do Sindicato dos Carroceiros e da Federação Marítima. 77. A expansão do comércio da borracha e, consequentemente, o desenvolvimento do ciclo da borracha no Norte do Brasil, no século XIX, deve- se, em grande parte, a algumas descobertas científicas que otimizaram as propriedades dessas matéria-prima. A principal dessas descobertas foi: a) O processo de aperfeiçoamento genético da seringueira, desenvolvido por agrônomos americanos. b) O processo de polimerização do Látex, criado por Niels Bohr. c) O processo de adição de petróleo no Látex, desenvolvido pela empresa Standard Oil. d) O processo de vulcanização, criado por Charles Goodyear. e) O processo de plasticidade amplificada, desenvolvido pelo brasileiro Oswaldo Cruz 78. No amanhecer de 22 de novembro de 1954, na Praça Heliodoro Balbi, mais conhecida como Praça da Polícia, um animado grupo de jovens intelectuais, entre eles João Bosco Araújo, Luiz Bacellar, Farias de Carvalho, Saul Benchimol, Humberto Paiva, ao discutirem sobre a necessidade de criação de um grêmio literário na cidade de Manaus, que significasse de um novo dia para a cultura do Amazonas. O nome escolhido para esta agremiação foi: a) Clube da Insônia b) Academia Amazonense de Letras c) Clube da Madrugada d) Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e) Sociedade Literária Amazonense 79. O decênio de 1950, no Brasil, foi um período de transformações econômicas, culturais, políticas, artísticas. Novos padrões de desenvolvimento industrial, a Bossa-Nova, o Cinema Novo são exemplos dessas modificações que se estenderam aos anos 60. Conectado a esse quadro amplo de inovações, surgiu, em Manaus, um movimento DIREITOS DE EDIÇÃO RESERVADOS CUCA CURSOS & CONCURSOS AULÃO DE HISTÓRIA 23 PROF: CLEOMAR LIMA cultural, o Clube da Madrugada, cujos protagonistas Alternativas A) vinham dos setores sociais marginalizados da sociedade amazonense e procuravam expressar em seus poemas o modo de falar típico da região. B) atuavam na imprensa amazonense, ao mesmo tempo em que procuravam difundir para a população em geral as suas experimentações artísticas. C) consideravam as expressões culturais do folclore indígena amazonense como fonte exclusiva de suas produções artísticas. D) desenvolveram uma arte literária elitista, com caraterísticas românticas, sem projetos estéticos, políticos e sociais. E) eram ligados à situação política amazonense e objetivavam empregar os procedimentos artísticos como meio de propaganda política. 80. Levando em consideração a presença da escravidão no Brasil colonial, analise a Veracidade (V) ou Falsidade (F) das proposições abaixo: ( ) Nos primeiros tempos da colonização, a mão-de- obra utilizada foi a indígena, notabilizando-se os bandeirantes paulistas na captura e comercialização dos chamados “negros da terra”. Com a introdução da mão-de-obra africana, não se abandonou por completo a escravização do índio, ainda que houvesse legislação proibitiva a esse respeito. ( ) Segundo um observador da época, os escravos “eram as mãos e os pés dos senhores”, isso porque de modo geral os colonos não eram afetos ao trabalho braçal, posto que sua pratica poderia imporlhes restrições a ocupação de postos de destaque na sociedade
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