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EXERCICIOS-BRASIL COLONIA

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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
1. (Fuvest 2020) As tentativas holandesas de
conquista dos territórios portugueses na América
tinham por objetivo central 
a) a apropriação do complexo açucareiro
escravista do Atlântico Sul, então monopolizado
pelos portugueses. 
b) a formação de núcleos de povoamento para
absorverem a crescente população protestante
dos Países Baixos. 
c) a exploração das minas de ouro recém‐
descobertas no interior, somente acessíveis pelo
controle de portos no Atlântico. 
d) a ocupação de áreas até então pouco exploradas
pelos portugueses, como o Maranhão e o Vale
Amazônico. 
e) a criação de uma base para a ocupação
definitiva das áreas de mineração da América
espanhola. 
 
2. (Mackenzie 2019) “A grande lavoura
açucareira na colônia brasileira iniciou-se com o
uso extensivo da mão de obra indígena (...) Do
ponto de vista dos portugueses, no período de
escravidão indígena, o sistema de relações de
trabalho era algo que fora pormenorizadamente
elaborado. Tal período foi também aquele em que o
contato entre os europeus e o gentio começou a
criar categorias e definições sociais e raciais que
caracterizaram continuamente a experiência
colonial.”
(Schwartz, Stuart B. Segredos Internos:
Engenhos e escravos na sociedade colonial. São
Paulo: Cia das Letras, 2005, p. 57)
Sobre o trabalho escravo durante o período
colonial é correto afirmar que 
a) o uso da mão de obra indígena estendeu-se
durante todo o período colonial. No primeiro
momento, durante a extração do pau-brasil, os
portugueses utilizavam o escambo. No segundo
momento, a partir da produção canavieira, foi
organizada a escravidão dos povos indígenas. 
b) desde o primeiro contato com os portugueses,
os indígenas foram submetidos ao trabalho
escravo. Seja na extração do pau-brasil seja na
grande lavoura canavieira, o sistema escravista
baseado na mão de obra nativa predominou
diante de outras formas de trabalho. 
c) a partir da necessidade de mão de obra para a
produção canavieira, os povos indígenas foram
submetidos à escravidão. Porém, a partir da
chegada dos primeiros grupos de africanos, a
escravidão indígena foi paulatinamente
abandonada até chegar ao fim em meados do
século XVII. 
d) a escravidão indígena foi implantada durante o
chamado Período Pré-colonial e tinha como
objetivo usar o máximo de mão de obra para a
extração do pau-brasil. Com a implantação da
grande lavoura e a chegada dos africanos, a
escravidão indígena perdeu força e foi
abandonada no século XVIII. 
e) após utilizar o trabalho indígena com o
escambo, os portugueses recorrem à sua
escravização. Isso se deve à necessidade
portuguesa de mão de obra para a grande
lavoura e à indisposição indígena para o
trabalho aos moldes europeus. No século XVII, é
substituída definitivamente pela escravidão
africana. 
 
3. (Uel 2019) O Norte do Paraná só foi
integrado à economia nacional nos anos 1930 por
meio das ações da Companhia de Terras Norte do
Paraná. As populações indígenas que habitavam a
região, especificamente a caingangue, pouco
tiveram de suas histórias preservadas ou
registradas.
Sobre a ocupação que antecedeu os
caingangue e que pode ser chamada de
experiência guaranítica (Séc. XVIXVII), atribua V
(verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) A Gobernación del Assunción ligava-se à
região do Reino do Paraguai sob controle
espanhol, mas de interesse geopolítico para
Portugal.
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
( ) Às margens dos rios Paranapanema, Tibagi,
Ivaí e Piquiri foram fundadas reduções
jesuíticas para o aldeamento dos índios.
( ) A destruição das reduções jesuíticas nessa
região deveu-se ao expansionismo paulista
que, por meio de bandeiras, fazia a pregação
dos indígenas.
( ) A região passou ao domínio português a partir
do Tratado de Madri, assinado em 1750, que
aboliu o Tratado de Tordesilhas.
( ) A estrada do Peabiru tornou-se um meio
estratégico de defesa da população guarani
no conflito contra os bandeirantes.
Assinale a alternativa que contém, de cima
para baixo, a sequência correta. 
a) V, V, F, V, F. 
b) V, V, V, F, F. 
c) F, V, V, V, F. 
d) F, F, V, F, V. 
e) F, F, V, V, V. 
 
4. (Uece 2019) Segundo nos informa Darcy
Ribeiro (1995, p.194), em fins do século XVI, a
colônia possuía 3 cidades, a maior delas, Salvador,
então sede do Governo Geral, contava com
aproximadamente 15 mil habitantes; no final do
século XVII, salvador tinha em torno de 30 mil
habitantes e Recife tinha 20 mil. Ao final do século
XVIII, enquanto cidades centenárias como
Salvador e Recife tinham por volta de 40 mil e 25
mil habitantes, respectivamente, a jovem cidade
de Vila Rica, hoje Ouro Preto, elevada à categoria
de Vila somente em 1711, já possuía cerca de 30 mil
habitantes.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A
formação e o sentido do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995, p. 194.
O fenômeno demográfico do rápido
crescimento populacional de Vila rica (Ouro Preto)
no século XVIII é atribuído 
a) ao processo de interiorização da colonização
portuguesa no Brasil a partir da expansão da
atividade pecuarista, por meio das correntes do
sertão de dentro, oriunda da Bahia, e do sertão
de fora originária de Pernambuco. 
b) à grande migração de colonos e de pessoas
oriundas de Portugal para a região que hoje é
Minas Gerais, em função das descobertas de
jazidas de ouro e pedras preciosas, o que fez
surgirem vários centros urbanos na área. 
c) ao estímulo ao desenvolvimento da colônia,
promovido por Sebastião José de Carvalho e
Melo, o marquês de Pombal, secretário de
Estado do Reino, sob o reinado de D. José I, que
incentivou a indústria e a educação no Brasil. 
d) à ocupação de vastos espaços do território da
colônia por colonos espanhóis das regiões do
Potosi e do Rio da Prata, quando ocorreu a União
Ibérica (1580-1640), época em que reis
hispânicos governaram o reino de Portugal. 
 
5. (Mackenzie 2019) “O resto empório das
douradas Minas
Por mim o falará: quando mais finas
Se derramam as lágrimas no imposto
Clama o desgosto de um país decadente. ”
(Cláudio Manoel da Costa)
O intelectual e advogado, autor da poesia
acima, foi um dos integrantes da mais importante
revolta colonial brasileira, conhecida como
Inconfidência Mineira.
Sobre esse movimento podemos afirmar que 
a) era de natureza nativista e influenciado pelos
discursos iluministas. Buscava a proclamação
da república, que teria Ouro Preto como capital,
também o perdão de todas as dívidas para com a
Fazenda Real. 
b) manifestava-se contra os rigores da política
fiscal metropolitana sobre a Capitania das
Minas, exercida através da Casa de Contratação,
e inspirava-se nos ideais revolucionários
franceses. 
c) visava à independência econômica e à política
da Colônia. O levante foi deflagrado quando se
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
exigiu o pagamento dos impostos atrasados
pelas Casas de Fundição em todo o país. 
d) era de caráter nacionalista, visando à
independência da Colônia e ao rompimento dos
lanços com a metrópole, com o livre direito de
implantação de manufaturas nas capitanias e
ao comércio exterior. 
e) foi ideologicamente influenciado pelos
princípios iluministas, divulgados em Minas por
uma elite intelectual e acolhidos pela população
local, devido àcrise econômica. 
 
6. (Mackenzie 2018) “(...) Neste dia, a horas
de véspera, houvemos vista de terra!
Primeiramente dum monte, mui alto e redondo; e
doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra
chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o
capitão pôs o nome – o Monte Pascoal, e à terra –
a Terra de Vera Cruz.”
CAMINHA, Pero Vaz de. “Carta. In: Freitas a
el -rei D. Manuel”.In FREITAS, Gustavo de. 900
textos e documentos de história. Lisboa: Plátano,
1986. V. II, p. 99-100.
O texto acima é parte da carta do escrivão,
Pero Vaz de Caminha, tripulante a bordo da
armada de Pedro Álvarez Cabral, ao rei português
D. Manuel, narrando o descobrimento do Brasil.
Essa expedição marítima pode ser entendida no
contexto socioeconômico da época, como uma 
a) tentativa de obtenção de novas terras, no
continente europeu, para ceder aos nobres
portugueses, empobrecidos pelo declínio do
feudalismo, verificado durante todo o século
XIV. 
b) consolidação do poder da Igreja junto às
Monarquias ibéricas, interessada tanto em
reprimir o avanço mulçumano no Mediterrâneo,
quanto em cristianizar os indígenas do Novo
Continente. 
c) busca por ouro e prata no litoral americano, para
suprir a escassez de metais preciosos na
Europa, o que prejudicava a continuidade do
comércio com o Oriente. 
d) conquista do litoral brasileiro e sua ocupação,
garantindo que a coroa portuguesa tomasse
posse dos territórios a ela concedidos, pelo
Tratado de Tordesilhas, em 1494. 
e) tomada oficial das terras garantidas a Portugal,
pelo acordo de Tordesilhas, e o controle
exclusivo português da rota atlântica, dando-
lhes acesso ao lucrativo comércio de
especiarias. 
 
7. (Uece 2018) O governo de Felipe I à frente
do reino português (1581-1598) marcou o início da
União Ibérica, período em que os dois reinos
ibéricos foram governados pelo mesmo soberano,
após a guerra de sucessão portuguesa. Este
mesmo monarca, chamado Felipe II, na Espanha,
originou a dinastia filipina.
Em relação ao Brasil, a chegada do rei
espanhol ao trono português teve como
consequência 
a) a elevação do Brasil a vice-reino, tal qual os
demais vice-reinos que a coroa espanhola
possuía na América. 
b) a ocupação do litoral brasileiro da região
Sudeste, no Rio de Janeiro e em São Paulo, por
espanhóis. 
c) a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido
à Portugal e à Espanha, o que apressou a
independência da colônia. 
d) a ocupação do litoral nordeste do Brasil pelos
holandeses, que pretendiam retomar o comércio
do açúcar. 
 
8. (Enem 2018) A rebelião luso-brasileira em
Pernambuco começou a ser urdida em 1644 e
explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo
Antônio. Uma das primeiras medidas de João
Fernandes foi decretar nulas as dívidas que os
rebeldes tinham com os holandeses. Houve
grande adesão da “nobreza da terra”,
entusiasmada com esta proclamação heroica. 
VAINFAS. R Guerra declarada e paz fingida
na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009. 
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
O desencadeamento dessa revolta na
América portuguesa seiscentista foi o resultado
do(a) 
a) fraqueza bélica dos protestantes batavos. 
b) comércio transatlântico da África ocidental. 
c) auxílio financeiro dos negociantes flamengos. 
d) diplomacia internacional dos Estados ibéricos.
e) interesse econômico dos senhores de engenho.
 
9. (Uece 2018) No Ceará, durante os séculos
XVII e XVIII, formou-se o que o historiador
cearense Capistrano de Abreu denominaria como
“Civilização do Couro”. Este aspecto característico
da colonização cearense está ligado 
a) ao fato de existir, nas terras cearenses, uma
farta manada de gado bufalino natural da região,
o que proporcionou, aos nativos locais e aos
europeus colonizadores, as condições ideais
para explorarem aquela riqueza. 
b) ao desenvolvimento, após a decadência da
produção algodoeira, de uma grande atividade
de pecuária de corte e leiteira que, ainda hoje, é
uma das maiores do Brasil e sustenta a
economia cearense. 
c) ao processo colonizatório cearense que ocorreu
a partir da ocupação pela pecuária, na capitania,
através da frente de ocupação do sertão-de-fora,
conduzida por pernambucanos, e da frente de
ocupação do sertão-de-dentro, controlada
principalmente por baianos. 
d) ao modelo original de ocupação através da
pecuária bovina que, saindo do Ceará, ajudou na
ocupação do interior nordestino e na
colonização dos serrados do centro-oeste, dos
pampas do sul do país e do pantanal mato-
grossense. 
 
10. (Uece 2018) A História do Brasil colonial
apresenta o movimento de entradas, bandeiras e
monções como um importante fator para o
processo de ocupação das áreas do interior da
colônia, uma vez que a ocupação originada da
atividade canavieira se limitava, naqueles tempos,
aos espaços próximos ao litoral.
Atente ao que se diz a seguir sobre essas
expedições, e assinale com V o que for verdadeiro
e com F o que for falso.
( ) Enquanto as bandeiras eram financiadas
exclusivamente pela coroa portuguesa, as
entradas eram expedições fluviais privadas
que usavam os rios nordestinos.
( ) Os bandeirantes foram importantes
personagens na destruição dos quilombos,
pois uma das modalidades de
bandeirantismo foi a do sertanismo de
contrato.
( ) As monções, expedições fluviais que
adentravam ao interior da colônia, foram
muito importantes na colonização dessa
região, partindo do rio Tietê que nasce em
São Paulo.
( ) As bandeiras, expedições oficiais de
apresamento de indígenas, não tiveram
importância na prospecção de metais
preciosos como o ouro, que se deu somente
através das entradas.
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) F, F, V, V. 
b) F, V, V, F. 
c) V, F, F, V. 
d) V, V, F, F. 
 
11. (Uece 2018) Ocorridos entre os meados do
século XVII até as primeiras décadas do século
XVIII, os movimentos nativistas apresentam-se
como os primeiros sinais de uma crise do sistema
colonial.
Sobre esses movimentos, é correto afirmar
que 
a) tinham como principal objetivo a separação
política entre colônia e metrópole, com a
autonomia administrativa e a formação de
novas nações livres nas regiões onde ocorriam.
b) em Minas Gerais, com a Guerra dos Emboabas e
a Revolta de Felipe dos Santos, no Maranhão,
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
com a Revolta dos Beckman, e em Pernambuco,
com a Insurreição Pernambucana e a Guerra dos
Mascates, aparecem as divergências entre os
interesses dos colonos e os da metrópole. 
c) ocorreram somente em locais que vivenciavam
crises econômicas, como o Rio Grande do Sul
(Farroupilha 1835-1845) e Pernambuco
(Revolução Pernambucana de 1817). 
d) somente a Confederação do Equador, ocorrida
no nordeste brasileiro, pode ser tomada como
um legítimo movimento nativista, uma vez que
não pretendia a separação política em relação a
Portugal, mas, somente, maior autonomia
administrativa. 
 
12. (Uece 2018) Atente para os excertos
apresentados a seguir.
“(...) No Brasil atual, ainda se acredita que os
amuletos estão associados a cultos afro-
brasileiros, o que nem sempre é verdadeiro. Um
caso clássico é o da figa. Vinculada a um passado
escravista e, por isso, a uma origem africana, é um
amuleto antiquíssimo, provavelmente da Europa
mediterrânica, e que não teve só a função quehoje
se conhece, de trazer sorte e proteger o usuário:(...)
E mesmo vindo do Mediterrâneo, foi perfeitamente
incorporado aos amuletos afro-brasileiros,
evidenciando assim uma mistura de culturas”.
PAIVA, Eduardo França. Pequenos objetos,
grandes encantos. In: Revista Nossa História. Rio
de Janeiro: Biblioteca Nacional, ano 1, nº 10, agosto
2004. p.58-59
“(...) A abundância diversificada e o
recrudescimento do devocionário privado no
Brasil antigo explicam-se, antes de mais nada,
pela multiplicidade dos estoques culturais
presentes desde os primórdios da conquista e
ocupação do novo mundo, onde centenas de etnias
indígenas e africanas prestavam culto a panteões
os mais diversos. Por se tratar de crenças e rituais
condenados pelos donos do poder espiritual,
tiveram de ocultar-se no recôndito das matas ou
no secreto das casas”.
MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa:
entre a capela e o calundu. in: História da vida
privada no Brasil: Cotidiano e vida privada na
América portuguesa. São Paulo: Companhia das
Letras,1997, p.220.
A partir dos excertos acima, é correto
afirmar que 
a) não houve uma miscigenação cultural no Brasil,
tão forte foi a predominância da cultura
europeia e do catolicismo na construção da
cultura brasileira. 
b) o sincretismo religioso é uma marca da cultura
brasileira, pois os cultos brasileiros adotaram,
desde a colonização, matrizes europeias,
africanas e indígenas. 
c) apesar de diversas etnias indígenas e africanas
terem participado da formação cultural
brasileira, resta apenas a religiosidade cristã
católica europeia em nossa cultura. 
d) todo o conjunto de crendices e amuletos que
ainda hoje são utilizados na crença dos
brasileiros é originário só dos cultos afro-
brasileiros e foi incorporado à fé cristã. 
 
13. (Uece 2018) Atente para o seguinte
excerto:
“(...) trocar manufaturas baratas por negros
na costa ocidental da África; permutar os negros
por matérias-primas nas colônias americanas: por
fim, vender as matérias primas na Europa a altos
preços, ou seja, a dinheiro contado. Comércio de
resultados fantásticos em que o lucro nunca ficava
por menos de 300% e podia em certos casos render
até 600%”.
FREITAS, Décio. O escravismo brasileiro.
2.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982. p.24.
Esse sistema de comércio que foi
fundamental para a colonização brasileira por
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6/38
Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
custear a Coroa portuguesa através da sua taxação
é conhecido como sistema 
a) de comércio liberal. 
b) de comércio triangular. 
c) de comércio quadrangular. 
d) internacional de comércio livre. 
 
14. (Enem PPL 2018) Os próprios senhores
de engenho eram uns gulosos de doce e de
comidas adocicadas. Houve engenho que ficou
com o nome de “Guloso”. E Manuel Tomé de Jesus,
no seu Engenho de Noruega, antigo dos Bois, vivia
a encomendar doces às doceiras de Santo Antão;
vivia a receber presentes de doces de seus
compadres. Os bolos feitos em casa pelas negras
não chegavam para o gasto. O velho capitão-mor
era mesmo que menino por alfenim e cocada. E
como estava sempre hospedando frades e padres
no seu casarão de Noruega, tinha o cuidado de
conservar em casa uma opulência de doces finos.
FREYRE, G. Nordeste: aspectos da influência
da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do
Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985
(adaptado).
O texto relaciona-se a uma prática do
Nordeste oitocentista que está evidenciada em: 
a) Produção familiar de bens para festejar as datas
religiosas. 
b) Fabricação escrava de alimentos para manter o
domínio das elites. 
c) Circulação regional de produtos para garantir as
trocas metropolitanas. 
d) Criação artesanal de iguarias para assegurar as
redes de sociabilidade. 
e) Comercialização ambulante de quitutes para
reproduzir a tradição portuguesa. 
 
15. (Uece 2018) Leia atentamente o seguinte
excerto:
“O papel de herói da Inconfidência Mineira
cabe ainda a Tiradentes porque ele foi o
inconfidente que recebeu a pena maior: a morte na
forca, uma vez que o próprio réu, durante a
devassa, assumiu para si toda a culpa. Sabe-se, no
entanto, que sua morte se deve também em grande
parte à acusação dos demais inconfidentes, bem
como a sua condição social: pertencente à camada
média da sociedade mineira, sem importantes
ligações de família, sem ilustração nem boas
maneiras”.
Cândida Vilares Gancho & Vera Vilhena de
Toledo. Inconfidência Mineira. São Paulo, Editora
Ática, Série Princípios,1991. p.45.
Sobre a Inconfidência Mineira, ocorrida em
Vila Rica no período da mineração aurífera, é
correto afirmar que 
a) representou o exemplo de revolta popular
contra a dominação colonial portuguesa no
Brasil, uma vez que, oriunda das camadas mais
humildes de Minas Gerais, inclusive escravos,
chegou a contagiar indivíduos pertencentes às
mais altas posições sociais. 
b) foi uma representação dos interesses de grupos
da elite local, intelectuais, religiosos, militares e
fazendeiros, em livrarem-se do controle e dos
impostos cobrados pela coroa portuguesa na
região, mas não havia consenso em relação à
libertação dos escravos. 
c) marcou o início do processo de independência
do Brasil, baseado na luta armada do povo
contra as forças leais a Portugal, e em defesa
dos ideais liberais e republicanos, como o fim da
escravidão, direito ao voto universal masculino
e governo presidencialista. 
d) apesar de bem sucedida, com a proclamação da
independência de Minas Gerais, teve pouco
impacto na história do Brasil, uma vez que seus
objetivos extremamente populares não foram
bem aceitos pelas elites econômicas de outras
regiões da colônia. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Para responder à(s) questão(ões), considere
o texto abaixo.
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7/38
Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
Tiradentes era alguém com todas as
características e ressentimentos de um
revolucionário. Além do mais, ele se apresentava
para o martírio ao proclamar sua responsabilidade
exclusiva pela inconfidência. Era óbvia a sedução
que o enforcamento do alferes representava para o
governo português: pouca gente levaria a sério um
movimento chefiado por um simples Tiradentes (e
as autoridades lusas, depois de outubro de 1790,
invariavelmente se referiam ao alferes por seu
apelido de Tiradentes).
MAXWELL, Kenneth. A devassa da devassa.
A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal 1750-
1808. São Paulo: Paz e Terra, 1995, p. 216.
 
16. (Puccamp 2018) Pode-se afirmar que, a
partir da metade do século XVIII, a 
a) expansão do movimento de autonomia da
colônia debilitou os fundamentos do Antigo
Regime europeu, estimulou o surgimento do
nacionalismo e produziu desdobramentos de
cunho político em todo território americano. 
b) tentativa portuguesa de impedir o
desenvolvimento de relações comerciais diretas
entre a colônia e os países europeus levou a
Inglaterra a auxiliar os inconfidentes mineiros
nos movimentos pela libertação da colônia. 
c) cominação colonial começou a apresentar
sintomas de esgotamento, e entrou em fase de
reformas que não conseguiram resolver a crise,
gerada pela emergência do capitalismo
industrial. 
d) intensa participação popular nos movimentos
de libertação colonial, inspirados pelos ideais
do despotismo esclarecido, promoveu uma
violenta repressão, aos líderes dos revoltosos,
pelos exércitos enviados pela metrópole
portuguesa. 
e) elite colonial, que até então pôde enriquecere
participar do desenvolvimento colonial, teve
seus interesses obstaculizados pelos resultados
da guerra portuguesa na região platina e exigia
ressarcimento do ônus da guerra. 
 
17. (Uece 2017) Atente ao seguinte
enunciado: “Em seu governo, Maurício de Nassau
incentivou a produção de açúcar, que havia
decaído durante a conquista, com a concessão de
financiamentos; também estimulou a agricultura
de subsistência, sobretudo da mandioca, para que
não faltassem alimentos aos mais pobres. Homem
culto e amante das artes, seu governo foi um
período de tolerância religiosa entre católicos e
protestantes. Seu retorno à Europa e sua
substituição por um ‘triunvirato’ – que alterou
suas práticas administrativas – fez surgir reações
e insurreições por parte dos senhores de
engenho”.
O enunciado se refere ao período histórico
marcado 
a) pela implantação do Governo-Geral, em 1548,
como forma de resolver o fracasso
administrativo das Capitanias Hereditárias e
garantir a posse e a pacificação da Colônia. 
b) pelo domínio francês no Maranhão, no qual o
governo do Conde Nassau trouxe grandes
avanços à cultura canavieira daquela região e o
desenvolvimento da cidade de São Luís. 
c) pelo domínio francês no Rio de Janeiro, que teve
na figura de Maurício de Nassau seu grande
nome, responsável por desenvolver a economia
e a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. 
d) pelo domínio holandês no Nordeste do Brasil,
que se estendeu desde a Bahia até o Maranhão e
que teve na administração de Nassau seu
período de maior desenvolvimento. 
 
18. (Pucrj 2017) 
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8/38
Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
 
As pinturas acima foram produzidas no
século XVII por Albert Eckhout, um dos estudiosos
que esteve no nordeste brasileiro na corte de
Maurício de Nassau, durante a ocupação
holandesa. Elas são representações de algumas
mulheres encontradas na colônia: a mulher tapuia,
a mulher tupi, a mameluca e a mulher negra,
respectivamente.
A partir de tais referências, assinale a
alternativa INCORRETA. 
a) O contraste entre a mulher tupi e a mulher
tapuia sugere que o colonizador mantinha
diferentes formas de se relacionar com os
indígenas. 
b) O contraste entre as vegetações são
representações fidedignas dos lugares onde
essas mulheres eram encontradas. 
c) O contraste entre vestimentas das mulheres
tupi e mameluca sugere que o colonizador
identificava diferenças culturais entre elas. 
d) A presença de crianças na representação das
mulheres tupi e negra alude à maternidade e
poderia ser lida como a possibilidade de
reprodução da mão de obra. 
e) As imagens são representações da experiência
dos holandeses e de suas intenções
colonizadoras. 
 
19. (Uece 2017) A colonização do Brasil,
assim como a de outras regiões da América,
proporcionou a produção de diversas crônicas nas
quais os europeus deixaram seus relatos sobre as
novas culturas que encontravam. O trecho a seguir
é do cronista e religioso francês Claude d’Abbeville
e trata da visão que teve dos índios tupinambás,
como padre capuchinho francês, na época da
ocupação do Maranhão entre 1612 e 1615.
“Em verdade imaginava eu que iria
encontrar verdadeiros animais ferozes, homens
selvagens e rudes. Enganei-me, porém, totalmente.
Nos sentidos naturais, tanto internos como
externos, jamais achei ninguém – indivíduo ou
nação – que os superasse. [...] São extremamente
discretos, muito compreensivos a tudo que se lhes
deseja explicar, capazes de conhecer com rapidez
tudo o que lhes ensinam. [...] São tão serenos e
calmos que escutam atentamente tudo o que lhes
dizem, sem jamais interromper os discursos. [...]
falam às vezes, durante duas ou três horas em
seguida, sem se cansar, revelando-se hábeis em
tirar as necessárias deduções dos argumentos que
se lhes apresentam. São muito lógicos e só se
deixam levar pela razão e jamais sem
conhecimento de causa”.
Claude d’Abbeville. História da Missão dos
padres capuchinhos na ilha do Maranhão e terras
circunvizinhas. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/
Edusp, 1975. p. 243.
Com base no trecho e no que se sabe sobre o
contato entre portugueses e nativos na
colonização do Brasil, assinale com V ou F,
conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma
a seguir.
( ) O fragmento de texto mostra que sempre
houve distorção sobre a real condição dos
nativos brasileiros, tidos, enfim, como
estúpidos, incapazes e preguiçosos.
( ) O autor faz parte de um grupo de europeus
que viram nos nativos brasileiros a imagem
do homem puro e sem vícios, o “bom
selvagem”, assim como os apresentou
Rousseau.
( ) Todos os cronistas coloniais passaram à
Europa e para a posteridade esta mesma
imagem dos nativos americanos, o que
proporcionou um modelo de convivência
pacífico e baseado no respeito à cultura
indígena.
( ) A percepção dos cronistas europeus sobre os
nativos brasileiros baseou-se na sua origem,
formação, valores e expectativas; desta
forma, todos viram os nativos brasileiros
com bons olhos, como o padre capuchinho
Claude d’Abbeville.
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) V, V, F, V. 
b) F, V, F, F. 
c) V, F, V, V. 
d) F, F, V, F. 
 
20. (Pucrj 2017) “Pernambucanos [...] o povo
está contente, já não há distinção entre brasileiros
e europeus, todos se conhecem irmãos,
descendentes da mesma origem, habitantes do
mesmo país, professos na mesma religião. Um
governo provisório iluminado, escolhido entre
todas as ordens do Estado, preside a vossa
felicidade; confiai no seu zelo e no seu patriotismo.
Vós vereis consolidar-se a vossa fortuna, vós
sereis livres do peso de enormes tributos que
gravam sobre vós; o vosso, e nosso país subirá ao
ponto de grandeza que há muito o espera, e vós
colhereis o fruto dos trabalhos e do zelo dos
vossos cidadãos. [...] A pátria é a nossa mãe
comum; vós sois seus filhos, sois descendentes
dos valorosos lusos, sois portugueses, sois
americanos, sois brasileiros, sois
pernambucanos”.
Proclamação do Governo Provisório
Revolucionário de Pernambuco. 9 mar. 1817.
A partir da leitura do documento e dos seus
conhecimentos sobre o assunto, marque a
alternativa INCORRETA a respeito das propostas
dos revolucionários pernambucanos de 1817. 
a) Expressavam a insatisfação com o aumento e a
criação de novos tributos (impostos) para o
sustento da Corte sediada no Rio de Janeiro. 
b) Inspiravam-se nos ideais liberais e
republicanos que se disseminavam a partir dos
exemplos da Revolução de Independência dos
Estados Unidos e da Revolução Francesa. 
c) Propunham a igualdade de direitos políticos e
civis, a tolerância religiosa e a abolição da
escravidão. 
d) Buscavam fortalecer os vínculos com as
capitanias vizinhas, como Alagoas, Paraíba e
Rio Grande do Norte, com a intenção de
constituírem uma República independente do
restante da América portuguesa. 
e) Buscavam construir uma nova pátria fundada
em uma identidade comum entre “portugueses”
e “brasileiros”, “europeus” e “americanos” que
aderissem ao movimento. 
 
21. (Pucrs 2017) Sobre a Independência do
Brasil, afirma-se:
I. Implicou uma ruptura de laços políticos e
econômicos com Portugal, já que no Brasil seria
adotado um regime político constitucional, e
Portugal manteria o sistema absolutista.
II. Podeser considerada uma decorrência da vinda
da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, na
medida em que esse acontecimento implicou um
processo crescente, e difícil de ser revertido, de
autonomização político-econômico da colônia.
III. Está associada a uma profunda mudança
estrutural interna, por colocar em cheque a base
econômico-social que sustentou a exploração
econômica do Brasil durante o regime colonial.
IV. Sofreu resistência dentro do próprio País, tendo
em vista que determinadas Províncias, como o
Grão-Pará e o Maranhão, tinham mais vínculos
com Lisboa do que com o Rio de Janeiro.
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e III. 
b) II e IV. 
c) I, II e IV. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
“O Descobrimento da América, no quadro da
expansão marítima europeia, deu lugar à
unificação microbiana do mundo. No troca-troca
de vírus, bactérias e bacilos com a Europa, África e
Ásia, os nativos da América levaram a pior. Dentre
as doenças que maior mortandade causaram nos
ameríndios estão as 'bexigas', isto é, a varíola, a
varicela e a rubéola (vindas da Europa), a febre
amarela (da África) e os tipos mais letais de
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
malária (da Europa mediterrânica e da África). Já a
América estava infectada pela hepatite, certos
tipos de tuberculose, encefalite e pólio. Mas o
melhor 'troco' patogênico que os ameríndios
deram nos europeus foi a sífilis venérea,
verdadeira vingança que os vencidos da América
injetaram no sangue dos conquistadores. Traços
do trauma provocado por essas doenças parecem
ter-se cristalizado na mitologia indígena. Quatro
entidades maléficas se destacavam na religião
tupi no final do Quinhentos: Taguaigba ('Fantasma
ruim'), Macacheira ou Mocácher ('O que faz a gente
se perder'), Anhanga ('O que encesta a gente') e
Curupira ('O coberto de pústulas'). É razoável supor
que o curupira tenha surgido no imaginário tupi
após o choque microbiano das primeiras décadas
da descoberta.”
Luiz Felipe de Alencastro. “Índios perderam
a guerra Bacteriológica”. 
Folha de S. Paulo, 12.10.1991, p. 7. Adaptado. 
22. (Pucsp 2017) O texto sugere que o
surgimento do Curupira, no imaginário tupi do
final do século XVI, pode ser explicado como uma 
a) tentativa de descobrir formas de cura para
doenças até então desconhecidas pela
população nativa. 
b) narrativa voltada a assustar as crianças, que
associavam as doenças aos conquistadores
vindos da Europa. 
c) disposição de analisar e compreender, de forma
lógica e racional, a relação entre vencidos e
conquistadores. 
d) representação simbólica da mortandade
provocada pelas doenças pustulentas trazidas
pelos conquistadores. 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
Para responder à(s) questão(ões) a seguir,
considere o texto abaixo.
As colônias que se formaram na América
portuguesa tiveram, desde o século XVI, o caráter
de sociedades escravistas. Com o passar do tempo,
consolidaram-se em todas elas algumas práticas
relacionadas à escravidão que ajudaram a
cimentar a unidade e a própria identidade dos
colonos luso-brasileiros. Dentre essas práticas,
ressalta-se a combinação entre um avultado
tráfico negreiro gerido a partir dos portos
brasileiros e altas taxas de alforria.
BERBEL, Márcia; MARQUESE, Rafael e
PARRON, Tâmis. Escravidão e política. Brasil e
Cuba, c. 1790-1850. São Paulo: Hucitec/Fapesp.
2010. p. 178-179.
 
23. (Puccamp 2017) Os holandeses, durante
o governo de Maurício de Nassau, lançaram mão
de algumas estratégias ao se relacionarem com os
colonos luso-brasileiros durante o período em que
dominaram parte do Nordeste brasileiro, no século
XVII. Dentre essas estratégias, incluem-se 
a) a busca do controle do tráfico negreiro a partir
de um entreposto na África do Sul, a
expropriação dos engenhos de açúcar mais
produtivos e a difusão do calvinismo aos
colonos luso-brasileiros. 
b) o estímulo à imigração holandesa para o
nordeste brasileiro, a limpeza étnica da porção
urbana da região ocupada e a expansão da
cultura canavieira para o Suriname. 
c) o controle das rotas comerciais no Atlântico, a
implantação do trabalho livre em sua área de
influência, e a formação de uma colônia judaica
na região do Maranhão. 
d) o estabelecimento de redes de comércio com os
produtores de uma vasta região da costa
nordestina, certa tolerância religiosa e a
manutenção das relações escravistas. 
e) a formação de um exército antilusitano de
alforriados em Recife, o estabelecimento de
alianças com os espanhóis e a concessão de
créditos aos colonos protestantes. 
 
24. (Puccamp 2017) Segundo o texto e seus
conhecimentos sobre a história da escravidão na
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
América Portuguesa, a sociedade escravista que
nela se constituiu apresentava a 
a) convivência entre a presença de um grande
número de alforriados e o denso volume de
escravos gerido internamente, constituindo-se
como elemento importante na construção da
identidade dos colonos. 
b) dissociação entre tráfico negreiro, controlado
pelos portugueses reinóis, e alforria propiciada
pelos colonos locais, gerando uma pluralidade
de identidades na sociedade escravista. 
c) tensão entre práticas de alforria engendradas
pelos colonos e medidas de estímulo ao tráfico
negreiro empregadas pela Coroa portuguesa,
como expressão de projetos diferentes de
sociedade escravista. 
d) interação patriarcal entre colonos luso-
brasileiros e escravos, devido à adoção de
práticas de alforria, apesar da unidade e
resistência vigentes entre os africanos
escravizados e da opressão exercida pela Coroa
portuguesa. 
e) contradição entre práticas escravistas
estimuladas pelos traficantes portugueses que
geriam os portos brasileiros e as propostas
abolicionistas apregoadas pelo colonos luso-
brasileiros que defendiam a alforria. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Para responder à(s) questão(ões) a seguir,
considere o texto abaixo.
Luiz Gama (1830-1882) foi um dos raros
intelectuais negros brasileiros do século XIX, o
único autodidata e também o único a ter sofrido a
escravidão antes de integrar a república das
Letras, universo reservado aos brancos. Em São
Paulo, em 1859, lançou a primeira edição de seu
único livro – Primeiras trovas burlescas de
Getulino –, uma coletânea de poemas satíricos e
líricos até bem pouco rara. Pela primeira vez na
literatura brasileira, um negro ousara denunciar os
paradoxos políticos, éticos e morais da sociedade
imperial. (...) Jamais frequentou escolas, pois,
como afirmara, “a inteligência repele os diplomas,
como Deus repele a escravidão”. Luiz Gama
converteu-se no incansável e douto “advogado dos
escravos”. O poeta então se eclipsa, cedendo lugar
ao abolicionista e militante republicano.
FERREIRA, Lígia Fonseca. “Luiz Gama por
Luiz Gama: carta a Lúcio de Mendonça”.
Revista Teresa de Literatura Brasileira (8/9).
São Paulo: Editora 34/Universidade de São Paulo,
2008, p. 301. 
25. (Puccamp 2017) Em relação à proposição
“Deus repele a escravidão”, sabe-se que os jesuítas 
a) defenderam enfaticamente que essa forma de
trabalho fosse abolida na América hispânica
uma vez que consideravam que todos eram
iguais perante Deus, sendo, por essa razão,
expulsos, primeiro pela Coroa Portuguesa e, em
seguida, pela Coroa Espanhola, após décadas de
trabalho missionário.b) apresentaram, gradativamente, postura cada
vez mais complacente em relação aos
indígenas, argumentando que estes não
deveriam ser submetidos ao regime da
agricultura nos moldes ocidentais, uma vez que,
diferentemente dos negros, eram frágeis
fisicamente e detinham suas próprias técnicas
de subsistência, como o extrativismo e a
coivara. 
c) dividiram-se em dois grupos com opiniões
divergentes, sendo um defensor do trabalho
compulsório aos indígenas e africanos, contanto
que combinado à catequese e a um tratamento
humanista desses cativos, e outro favorável ao
estabelecimento de missões que atraíssem
espontaneamente índios e negros que ali
poderiam trabalhar em comunidade e estudar. 
d) discutiram efusivamente essa questão,
desafiando as orientações superiores em nome
da piedade cristã aos índios e negros, até o
momento em que o trabalho compulsório se
mostrou indispensável para sua fixação e
sobrevivência nas colônias, etapas que
venceram com êxito, a ponto de se
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
transformarem em uma ameaça político-
econômica à dominação das coroas hispânicas.
e) consideravam a escravidão um mal necessário
para a colonização do novo mundo, sendo
especialmente admissível no caso da população
africana, que já adotara essa prática em suas
próprias terras e se mostrava arredia à adoção
do cristianismo, bem como nos casos de
indígenas hostis, aos quais cabia a aplicação
dos princípios da “guerra justa”. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Para responder à(s) questão(ões) a seguir,
considere o texto abaixo.
Os enciclopedistas constituíram uma
pequena elite de letrados e de técnicos, ligados à
vida material como elementos de ponta do
progresso econômico e também estreitamente
vinculados ao aparato estatal, o qual se esforçaram
por tornar melhor e mais racional. (...) Por toda a
parte na Europa das Luzes, encontramos esta
pretensão e esta vontade [dos filósofos] de pôr-se à
testa e na direção da sociedade.
VENTURI, Franco. Utopia e reforma no
Iluminismo. Bauru: Edusc, 2003, p. 44, 239-240. 
26. (Puccamp 2017) Um grande número de
jovens da elite colonial brasileira frequentou a
Faculdade de Direito de Coimbra, em Portugal.
Essa elite, influenciada pelos ideais da pequena
elite a que o texto de Franco Venturini se refere,
contribuiu para a 
a) Revolta de Beckman em 1684. 
b) Guerra dos Mascates em 1710. 
c) Revolta de Felipe dos Santos em 1720. 
d) Insurreição Guaranítica em 1750. 
e) Inconfidência Mineira em 1789. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Para responder à(s) questão(ões) a seguir,
considere o texto abaixo.
Mais do que resultante de acasos e
similares, como aconteceu a muitos países, o
Brasil é produto de uma obra. Em sua primeira
parte, feita à medida e semelhança do colonizador.
Depois, conduzida pela classe dominante dele
herdeira, no melhor e sobretudo no pior da
herança. O sistema aí nascente projetou-se na
história como um processo sem interrupção, sem
sequer solavancos. Escravocrata por tanto tempo,
fez a abolição mais conveniente à classe
dominante, não aos ex-escravizados. A República
trouxe recusas superficiais ao Império, ficando a
expansão republicana do poder e dos direitos
reduzida, no máximo, a farsas, a começar do
método fraudador das "eleições a bico de pena".
FREITAS, Jânio de. Folha de S. Paulo,
30/04/2017. 
27. (Puccamp 2017) Sobre a obra
colonizadora, a que o texto de Jânio de Freitas se
refere, é correto afirmar que a 
a) opção pela implantação da economia
açucareira, com base na grande propriedade
rural e no trabalho escravo, articula-se com o
mecanismo de dominação colonial e com a
política mercantilista. 
b) colonização se estabelece dentro dos padrões de
povoamento e expansão religiosa, resultou da
expansão marítima dos países da Europa e se
constituiu numa sociedade de europeus sem
miscigenação. 
c) exploração econômica da colônia, com base na
produção de açúcar, pretendeu impor a reserva
de mercado metropolitano por meio de um
sistema de livre comércio que atingia todas as
riquezas coloniais. 
d) escolha pela produção açucareira na colônia
objetivava demarcar os direitos de exploração
dos países ibéricos na América, tendo como
elemento propulsor o desenvolvimento da
expansão comercial e marítima. 
e) existência, na colônia recém descoberta, de uma
estrutura produtiva já instalada pela população
nativa foi capaz de viabilizar uma efetiva
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
exploração econômica segundo os padrões da
política mercantilista. 
 
28. (Fuvest 2016) Eu por vezes tenho dito a
V. A. aquilo que me parecia acerca dos negócios da
França, e isto por ver por conjecturas e aparências
grandes aquilo que podia suceder dos pontos mais
aparentes, que consigo traziam muito prejuízo ao
estado e aumento dos senhorios de V. A. E tudo se
encerrava em vós, Senhor, trabalhardes com
modos honestos de fazer que esta gente não
houvesse de entrar nem possuir coisa de vossas
navegações, pelo grandíssimo dano que daí se
podia seguir.
Serafim Leite. Cartas dos primeiros jesuítas
do Brasil, 1954.
O trecho acima foi extraído de uma carta
dirigida pelo padre jesuíta Diogo de Gouveia ao Rei
de Portugal D. João III, escrita em Paris, em
17/02/1538. Seu conteúdo mostra 
a) a persistência dos ataques franceses contra a
América, que Portugal vinha tentando colonizar
de modo efetivo desde a adoção do sistema de
capitanias hereditárias. 
b) os primórdios da aliança que logo se
estabeleceria entre as Coroas de Portugal e da
França e que visava a combater as pretensões
expansionistas da Espanha na América. 
c) a preocupação dos jesuítas portugueses com a
expansão de jesuítas franceses, que, no Brasil,
vinham exercendo grande influência sobre as
populações nativas. 
d) o projeto de expansão territorial português na
Europa, o qual, na época da carta, visava à
dominação de territórios franceses tanto na
Europa quanto na América. 
e) a manifestação de um conflito entre a recém-
criada ordem jesuíta e a Coroa portuguesa em
torno do combate à pirataria francesa. 
 
29. (Pucrj 2016) Leia abaixo o fragmento do
testamento de Lourenço de Siqueira, um senhor de
escravos e de terras paulista, na América
portuguesa, redigido, no seu leito de morte, por um
jesuíta, em 1633.
“Declaro que eu tenho algumas peças do
gentio do Brasil as quais por lei de Sua Majestade
são forras e livres e eu por tais as deixo e declaro, e
lhes peço perdão de alguma força ou injustiça que
lhes haja feito, e de lhes não ter pago seu serviço
como era obrigado e lhes peço por amor de Deus e
pelo que lhes tenho queiram todos juntos ficar e
servir a minha mulher, a qual lhes pagará seu
serviço na maneira que se costuma na terra nem
poderá transferir bens nem vender pessoa alguma
destas que digo, e peço às justiças de Sua
Majestade que façam para descargo de minha
consciência guardar esta última vontade e
disposição.”
Sobre tal documento é INCORRETO afirmar
que 
a) o uso da expressão ‘peças do gentio’ e do termo
‘forras’ são indícios de existência de escravidão
indígena. 
b) a Companhia de Jesus e outras ordens
religiosas não foram as únicas responsáveis por
administrar os indígenas na América
portuguesa. 
c) as referências à transferência de bens e a
vendas no testamento não atingem indígenas
forros e livres.d) o trabalho compulsório assumiu diversas
formas na colonização portuguesa na América.
e) a sociedade colonial dispunha, como visto no
testamento, de mecanismos para driblar a
legislação que defendia a liberdade dos
indígenas. 
 
30. (Enem 2016) TEXTO I
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
TEXTO II
Os santos tornaram-se grandes aliados da
Igreja para atrair novos devotos, pois eram
obedientes a Deus e ao poder clerical. Contando e
estimulando o conhecimento sobre a vida dos
santos, a Igreja transmitia aos fiéis os
ensinamentos que julgava corretos e que deviam
ser imitados por escravos que, em geral, traziam
outras crenças de suas terras de origem, muito
diferentes das que preconizava a fé católica.
OLIVEIRA; A. J. Negra devoção. Revista de
História da Biblioteca Nacional, n. 20, maio 2007
(adaptado).
Posteriormente ressignificados no interior
de certas irmandades e no contato com outra
matriz religiosa, o ícone e a prática mencionada
no texto estiveram desde o século XVII
relacionados a um esforço da Igreja Católica para 
a) reduzir o poder das confrarias. 
b) cristianizar a população afro-brasileira. 
c) espoliar recursos materiais dos cativos. 
d) recrutar libertos para seu corpo eclesiástico. 
e) atender a demanda popular por padroeiros
locais. 
 
31. (Pucrs 2016) Considere o texto e as
afirmativas que seguem.
Depois de três séculos de exploração de uma
das mais ricas áreas coloniais americanas,
Portugal chega ao final do século XVIII como uma
das metrópoles mais atrasadas da Europa. A
propósito disso, o historiador Fernando Novais
afirma: “o fato de a metrópole não se desenvolver
paralelamente (à colônia) é que criou condições
para os transladamentos dos tesouros. Em outras
palavras: os estímulos da exploração colonial
portuguesa iam sendo acumulados por outras
potências”.
Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema
Colonial,
Fernando Novais. 1986, p. 236.
I. A incapacidade de Portugal de aproveitar as
riquezas que retirava do Brasil para o seu próprio
desenvolvimento deveu-se ao fato de a Coroa
Lusitana nunca ter conseguido constituir um
estado forte e centralizado na Metrópole.
II. Dentre os motivos que explicam essa situação,
está a formação socioeconômica portuguesa,
que privilegiava as atividades tradicionais
voltadas ao cultivo da terra e à produção de
vinho em detrimento do investimento em
manufaturas.
III. Um dos fatores que contribuiu para que
Portugal continuasse um país eminentemente
agrícola, não desenvolvendo um setor de
manufaturas, foi o Tratado de Methuen,
assinado com a Inglaterra, em 1703.
IV. Dentre os problemas enfrentados pela Coroa
Portuguesa estava a sua incapacidade de
controlar tanto o contrabando de bens
manufaturados para a sua colônia americana,
quanto a fabricação desses bens no Brasil, cuja
produção foi liberada pelo Marquês de Pombal
quando Primeiro Ministro do rei D. José I.
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I, II e III. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV. 
 
32. (Mackenzie 2016) Em 1 de abril de 1808,
durante a regência de D. João, o alvará de 1785 foi
revogado, o que permitiu a liberação e o
estabelecimento de indústrias e manufaturas no
Brasil. Apesar disso, na prática, essa providência
não alcançou seus objetivos de capacitar o país
para desenvolver suas indústrias, porque 
a) os acordos de parceria estabelecidos entre o
Brasil e a Inglaterra, para o incremento técnico
das manufaturas nacionais, foram cancelados
por falta de interesse da elite agrária do nosso
país. 
b) D. João, apesar de ter permitido a instalação de
manufaturas no país, defendia a superioridade
dos produtos industrializados europeus perante
os similares nacionais. 
c) faltava ainda, a adoção de uma política de
proteção alfandegária nacional, diante da
concorrência das mercadorias britânicas, além
do nosso mercado consumidor interno não ser
muito amplo. 
d) novos acordos comerciais foram assinados com
potências europeias, o que ampliou os
privilégios dos comerciantes estrangeiros no
nosso país, em detrimento dos interesses
nacionais. 
e) apesar de a Inglaterra ter honrado os acordos
comerciais e entregado máquinas e
equipamentos industriais, a nossa mão de obra
escrava não tinha especialização necessária
para o trabalho na indústria. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Para responder à(s) quest(ões) a seguir,
considere o texto abaixo.
Também no Brasil o século XVIII é momento
da maior importância, fase de transição e
preparação para a Independência. Demarcada,
povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai
lhe dar prosperidade econômica, organização
política e administrativa, ambiente para a vida
cultural, terreno fecundo para a semente da
liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do
século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito,
podendo- se apontar a obra de Tomás Antônio
Gonzaga como a sua expressão máxima.
(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura
no Brasil. 
Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p.
138) 
33. (Puccamp 2016) 
O conhecimento histórico permite afirmar
que a construção do convento, retratado na foto,
coincidiu com um período de prosperidade em
Portugal, proporcionado principalmente 
a) pelo maior desenvolvimento da América
portuguesa: a exploração do ouro em Minas
Gerais dinamizou as atividades econômicas na
colônia. 
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
b) pela pesada carga tributária imposta sobre a
população portuguesa e pela riqueza acumulada
pelo Estado com o tráfico de escravos africanos.
c) pela transferência da Corte portuguesa para o
Brasil, que contribuiu para que o comércio
externo da colônia fosse feito sem
intermediação inglesa. 
d) pelo desenvolvimento da nova agroindústria de
exportação na colônia portuguesa na América:
cultura cafeeira no Vale do rio Paraíba. 
e) pela participação da Igreja católica no processo
de colonização, que favoreceu a exploração
econômica da colônia pelo Estado
metropolitano. 
 
34. (Pucrs 2015) Considere as afirmações
abaixo sobre as razões que levaram os
portugueses a adotar o açúcar como produto
agrícola básico de exportação do Brasil Colonial
(1530-1822). 
I. As condições geográficas do Brasil eram
favoráveis ao desenvolvimento da lavoura
canavieira, devido ao clima tropical quente e
úmido e ao solo relativamente fértil no litoral. 
II. O açúcar era um produto de grande aceitação no
mercado europeu e poderia proporcionar
grandes lucros à metrópole portuguesa, tendo
em vista a potencialidade que sua nova colônia
apresentava para a lavoura canavieira. 
III. Apesar de já comercializar açúcar na Europa,
Portugal ainda não tinha experiência na sua
produção, decidindo, assim, iniciar essa nova
atividade econômica nas terras há pouco
descobertas na América. 
IV. Portugal desejava rivalizar com os holandeses,
que eram inimigos da Coroa Lusitana e
dominavam o refino e o comércio do açúcar na
Europa; posteriormente, os holandeses,
inclusive, invadiriam as zonas produtoras
brasileiras de açúcar.
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) I, II e III. 
e) II,III e IV. 
 
35. (Mackenzie 2015) “Meu avô foi buscar
prata,
mas a prata virou índios.
Meu avô foi buscar índio,
mas o índio virou ouro.
Meu avô foi buscar ouro,
mas o ouro virou terra.
Meu avô foi buscar terras
e a terra virou fronteira.
Meu avô, ainda intrigado,
foi modelar a fronteira:
E o Brasil tomou a forma de harpa.”
(Martim Cererê - Cassiano Ricardo)
O autor, no seu poema Metamorfoses se
refere às várias transformações verificadas no
território brasileiro. Tais “metamorfoses”
presentes acima se referem 
a) à importância do indígena brasileiro na
composição étnica e cultural do povo brasileiro.
b) às dimensões continentais adquiridas pela
nação brasileira e sua semelhança com um
instrumento musical. 
c) ao processo histórico de penetração e ocupação
do território nacional e a delimitação das
nossas fronteiras. 
d) à conquista do território nacional, realizada
pelos nossos indígenas, graças à navegação dos
nossos rios. 
e) à enorme diversidade de ecossistemas e
paisagens naturais presentes no nosso vasto
território. 
 
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
36. (Pucrs 2015) Associe as revoltas
coloniais (coluna A) às suas características
essenciais (coluna B).
Coluna A
1. Revolta dos Beckman
2. Guerra dos Emboabas
3. Guerra dos Mascates
4. Revolta de Vila Rica
5. Inconfidência Mineira
Coluna B
( ) Transcorrido em Pernambuco, entre 1709 e
1710, o movimento caracterizou-se pela
oposição entre os comerciantes de Recife
contra os senhores de engenho de Olinda,
tendo como base a tentativa dos mercadores
recifenses em conseguir maior autonomia
política e cobrar as dívidas dos produtores de
açúcar olindenses.
( ) Deflagrada no Maranhão, em 1684, a revolta
teve como base o descontentamento com a
proibição da escravidão indígena, decretada
pela Coroa Portuguesa, a pedido da
Companhia de Jesus, medida que prejudicou
a extração das “drogas do sertão” pelos
colonos europeus.
( ) Ocorrido em Minas Gerais, em 1720, sob a
liderança de Filipe dos Santos, o levante teve
como causa a oposição ao sistema de
taxação da Coroa Portuguesa, que resolveu
estabelecer 4 Casas de Fundição na região
mineradora, como forma de cobrar o quinto
(imposto de vinte por cento) sobre o ouro.
( ) Sucedido em Minas Gerais, no ano de 1708, o
conflito opôs os paulistas (bandeirantes),
primeiros aventureiros a descobrir e ocupar
a zona da mineração, contra os “forasteiros”,
os seja, os grupos que chegaram depois na
região, originários do reino ou de outras
capitanias.
A numeração correta na coluna B, de cima
para baixo, é 
a) 3 – 1 – 4 – 2 
b) 1 – 2 – 3 – 5 
c) 3 – 4 – 1 – 2 
d) 2 – 3 – 4 – 5 
e) 3 – 4 – 5 – 2 
 
37. (Fuvest 2015) A colonização, apesar de
toda violência e disrupção, não excluiu processos
de reconstrução e recriação cultural conduzidos
pelos povos indígenas. É um erro comum crer que
a história da conquista representa, para os índios,
uma sucessão linear de perdas em vidas, terras e
distintividade cultural. A cultura xinguana – que
aparecerá para a nação brasileira nos anos 1940
como símbolo de uma tradição estática, original e
intocada – é, ao inverso, o resultado de uma
história de contatos e mudanças, que tem início no
século X d.C. e continua até hoje. 
 
FAUSTO Carlos. Os índios antes do Brasil.
Rio de Janeiro: Zahar, 2005. 
 
Com base no trecho acima, é correto afirmar
que 
a) o processo colonizador europeu não foi violento
como se costuma afirmar, já que ele preservou e
até mesmo valorizou várias culturas indígenas.
b) várias culturas indígenas resistiram e
sobreviveram, mesmo com alterações, ao
processo colonizador europeu, como a
xinguana. 
c) a cultura indígena, extinta graças ao processo
colonizador europeu, foi recriada de modo
mitológico no Brasil dos anos 1940. 
d) a cultura xinguana, ao contrário de outras
culturas indígenas, não foi afetada pelo
processo colonizador europeu. 
e) não há relação direta entre, de um lado, o
processo colonizador europeu e, de outro, a
mortalidade indígena e a perda de sua
identidade cultural. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o trecho abaixo. Ele servirá de base para
resolução da(s) questão(ões).
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
O termo independência adquiriu
ressonância no vocabulário político
especialmente a partir da deflagração da
Revolução de 1820, na cidade do Porto. Foi
bastante utilizado em manifestos revolucionários
para sublinhar a possibilidade de a “nação
portuguesa” e os “portugueses de ambos os
mundos” regenerarem os tradicionais princípios
monárquicos do reino, estabelecidos no século
XVII com a ascensão de D. João IV de Bragança. A
proposta fundamental era a de construir a
“independência nacional”, articulando a
monarquia a uma Constituição que estabelecesse
limites ao poder real e garantisse direitos e
liberdades civis, e políticas aos cidadãos do
império. Pretendia-se por essa via, entre outras
exigências, contestar o absolutismo representado
por D. João VI e o “despotismo” exercido por
ministros, por conselheiros e pela corte radicada
no Rio de Janeiro desde 1808.
(OLIVEIRA, Cecília H.S. Repercussões da
revolução: delineamento do império do Brasil,
1808/1831. In.: GRINBERG, Keila, SALLES, Ricardo
(orgs.). O Brasil Imperial. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2009. p.p. 18-19) 
38. (Pucmg 2015) O trecho indica a
utilização do termo independência como uma
mobilização que contestava o absolutismo de D.
João VI, garantisse direitos e liberdades civis, e
políticas aos cidadãos. Considerando-se o
contexto histórico, é CORRETO afirmar: 
a) A independência era elaborada como uma
conquista de uma autonomia que se
concretizaria legalmente por meio de uma
constituição não implicando, como requisito, o
rompimento dos vínculos com Portugal. 
b) Os movimentos brasileiros pela independência
se caracterizaram pela revolução, já que
exigiram luta política e militar na consolidação
de uma abolição da monarquia e sua
substituição pela república. 
c) O termo independência faz uma associação com
liberdade e, como tal, é genuinamente brasileiro,
não mantendo vínculo ou recebendo nenhuma
influência dos conceitos ou movimentos
europeus. 
d) Como princípio, independência significa
emancipação, ou seja, caminhar com as
próprias pernas inaugurando um modelo novo
de gestão da nação brasileira, alterando
inclusive a sede do governo. 
 
39. (Uece 2014) “Em 1590, a colônia brasileira
já contava com 150 engenhos espalhados pelas
capitanias de Pernambuco, Bahia, Espírito Santo e
Rio de Janeiro. As duas primeiras, no entanto,
correspondiam a 80% do total.”
LOPEZ, Adriana. “Açúcar: esse doce objeto de
desejo”. Revista História Viva: Temas Brasileiros.
São Paulo: Duetto Editorial, 2007. p. 20-23.
Dentre os incentivos fiscais e privilégios
oferecidos pela Coroa aos produtores de cana,
encontrava(m)-se 
a) a isenção de impostos para engenhos recém-
construídos e os benefícios tributários sobre o
açúcar. 
b) a isenção vitalícia de impostos, ou seja,
enquanto o proprietário de engenho fosse vivo,
não pagaria nenhum tipo de imposto. 
c) a redução de pagamento de taxas na importação
de mão de obra africana apenas para as
capitanias do Nordeste, em virtude de sua alta
produtividade. 
d) a gratuidade da mão de obra para os engenhos
recém-construídos em toda a Colônia.40. (Pucrs 2014) A primeira metade do
século XVII se caracterizou, na história da
colonização portuguesa na América, pelas
invasões holandesas no nordeste do Brasil. Sobre
esse processo, é INCORRETO afirmar que 
a) um dos motivos dessas invasões foi a proibição,
estabelecida pela Espanha, de que a Holanda
comercializasse o açúcar brasileiro na Europa,
visto que, devido à União Ibérica (1580-1640),
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
Portugal estava sob o domínio da coroa
espanhola, rival dos holandeses. 
b) as invasões foram ocasionadas pelo fato de a
Holanda – principal parceira comercial do
açúcar brasileiro na Europa antes da União
Ibérica – pretender manter o fluxo desse
produto, de cuja comercialização dependia parte
de sua economia, para o mercado europeu. 
c) a Holanda, que era uma aliada da Espanha por
ambas pertencerem ao Império da família
Habsbourg, invadiu o Brasil como parte da luta
espanhola contra Portugal pelo controle da
navegação no Oceano Atlântico, objeto de
acirrada disputa entre as duas coroas ibéricas.
d) o período áureo dessa ocupação foi marcado
pela administração de Nassau (1637-1644),
quando os holandeses estenderam o seu
domínio para o norte do Brasil – atingindo a
Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Maranhão – e
a produção de açúcar foi reorganizada. 
e) a administração do “Brasil Holandês” ficou a
cargo de uma empresa privada, a Companhia
das Índias Ocidentais (WIC); além do negócio do
açúcar, esta companhia exercia o monopólio do
tráfico negreiro e tinha o direto de praticar a
atividade de corso no Atlântico, o que lhe
permitia boas fontes de lucro. 
 
41. (Uece 2014) A peculiaridade da pecuária
sertaneja no Brasil do século XVIII esteve ligada
principalmente às relações de trabalho nela
estabelecidas. Acerca dessas relações, é correto
afirmar-se que 
a) predominava o trabalho escravo em larga
escala, semelhante ao sistema aplicado nos
grandes engenhos de açúcar. 
b) havia predominância do trabalho de negros
libertos, mestiços livres, brancos pobres e, em
pequena escala, escravos africanos. 
c) a mão de obra negra e escrava na pecuária era
maioria em relação a outros trabalhadores, mas
diferenciava-se pelo fato de o trabalho ser mais
brando. 
d) nas fazendas de gado, o percentual de livres e
escravos era em torno de cinquenta por cento
para cada categoria, uma vez que era um
trabalho que exigia um grande número de
trabalhadores. 
 
42. (Enem PPL 2014) Quando Deus
confundiu as línguas na torre de Babel, ponderou
Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos,
porque, ainda que todos falassem e todos
ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga
Babel, houve setenta e duas línguas; na Babel do
rio das Amazonas, já se conhecem mais de cento e
cinquenta. E assim, quando lá chegamos, todos
nós somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora
quanto estudo e quanto trabalho serão necessários
para que esses mudos falem e esses surdos
ouçam. 
VIEIRA, A. Sermões pregados no Brasil. In:
RODRIGUES. J. H. História viva. São Paulo: Global,
1985 (adaptado). 
No decorrer da colonização portuguesa na
América, as tentativas de resolução do problema
apontado pelo padre Antônio Vieira resultaram na 
a) ampliação da violência nas guerras intertribais.
b) desistência da evangelização dos povos nativos.
c) indiferença dos jesuítas em relação à
diversidade de línguas americanas. 
d) pressão da Metrópole pelo abandono da
catequese nas regiões de difícil acesso. 
e) sistematização das línguas nativas numa
estrutura gramatical facilitadora da catequese. 
 
43. (Mackenzie 2014) Leia o relato de
Tollenare, um viajante europeu que esteve em
Recife em fins de 1816.
“Entre eles (os escravos) veem-se homens
cuja fisionomia é ainda altiva ou feroz: dir-se-ia
que, mordendo o freio a tremer, cogitam os meios
de se libertarem, mas isto não passa, talvez, de
uma ilusão, porquanto não se percebe precaução
alguma tomada contra as tentativas que possam
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
fazer; todos não têm este aspecto
inquietador. Vi negros muito calmos e muito
submissos [...]”.
Citado em: Jaime Rodrigues. O infame
comércio. Campinas: Editora da UNICAMP, 2000,
p.51
Após a análise do trecho, assinale a
alternativa correta. 
a) O medo de uma possível revolta de escravos
está explícito no trecho, por isso a preocupação,
das autoridades, em reprimir os escravos
“ferozes” e os “inquietos”. 
b) É demonstrada a preocupação, por parte dos
europeus, com o comércio de escravos realizado
em Recife, daí as medidas tomadas a favor da
extinção da escravidão no ano referido. 
c) O viajante, impressionado com os maus-tratos
sofridos pelos escravos, relata sua preocupação
com as relações entre senhores e escravos,
defendendo o fim do tráfico. 
d) Sob uma perspectiva geral, o trecho não guarda
relação com as impressões causadas, entre os
europeus, do comércio escravo no Brasil.
Relatos como esses são raros de encontrar. 
e) A dicotomia “feroz” e “submissos” parte de uma
ótica senhorial da escravidão. O primeiro é,
antes de tudo, revoltado ou inquieto porque não
aceita sua condição. 
 
44. (Enem 2014) A transferência da corte
trouxe para a América portuguesa a família real e
o governo da Metrópole. Trouxe também, e
sobretudo, boa parte do aparato administrativo
português. Personalidades diversas e funcionários
régios continuaram embarcando para o Brasil
atrás da corte, dos seus empregos e dos seus
parentes após o ano de 1808.
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.).
História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia.
das Letras, 1997.
Os fatos apresentados se relacionam ao
processo de independência da América
portuguesa por terem 
a) incentivado o clamor popular por liberdade. 
b) enfraquecido o pacto de dominação
metropolitana. 
c) motivado as revoltas escravas contra a elite
colonial. 
d) obtido o apoio do grupo constitucionalista
português. 
e) provocado os movimentos separatistas das
províncias. 
 
45. (Pucrs 2014) Considere as afirmações
abaixo sobre a crise do Antigo Sistema Colonial e a
Independência do Brasil (1822).
I. O movimento intelectual chamado de
Iluminismo teve grande influência na crise do
Antigo Sistema Colonial, pois, além de criticar as
bases do Antigo Regime, como o absolutismo
monárquico e os privilégios da nobreza,
condenava também o sistema colonial e o
monopólio comercial. 
II. Os conflitos na Europa decorrentes da expansão
do império napoleônico estiveram na base
desse processo, na medida em que Napoleão,
tentando bloquear o acesso da Inglaterra ao
mercado colonial ibérico, invadiu Espanha e
Portugal, precipitando, assim, o processo de
independência da América. 
III. A vinda da corte portuguesa para o Brasil é
considerada como um fator que retardou o
processo de independência brasileiro, pois a
presença do monarca lusitano na América
estreitou ainda mais os laços entre Brasil e
Portugal, tornando o primeiro ainda mais
dependente do segundo. 
IV. A Independência do Brasil foi marcada por um
forte conflito entre o novo país e a sua antiga
metrópole europeia, devido à rejeição das
elites político-econômicas da antiga colônia
portuguesa ao modelo agroexportador
implantado pela coroa lusitana, baseado na
grande propriedadeda terra e na mão de obra
escrava. 
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
 
46. (Pucrs 2013) A União Ibérica (1580-1640)
provocou o acirramento de conflitos europeus,
alguns dos quais foram transferidos para os
territórios coloniais de Portugal e Espanha. A
situação que NÃO tem relação com os conflitos do
contexto da União Ibérica é: 
a) Os portugueses fundam a cidade de Rio Grande
e a Colônia de Sacramento, utilizando-se da
temporária nulidade dos limites territoriais
estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas. 
b) Os espanhóis não reconhecem a independência
dos territórios holandeses que formaram as
Províncias Unidas dos Países Baixos, sob a
liderança da Casa de Orange. 
c) Os holandeses criam as Companhias de
Comércio (Oriente e Ocidente), que lhes
possibilitam recursos para as invasões no
nordeste brasileiro e na costa africana. 
d) Os ingleses, que apoiavam a independência das
Províncias Unidas dos Países Baixos, aliam-se
aos franceses para invadir o Recife em 1595. 
e) Os franceses ocupam cidades brasileiras no
Sudeste, como Santos e Rio de Janeiro, e em
estados do Nordeste, como Maranhão, Paraíba e
Rio Grande do Norte. 
 
47. (Enem PPL 2013) A vinda da família real
deslocou definitivamente o eixo da vida
administrativa da Colônia para o Rio de Janeiro,
mudando também a fisionomia da cidade. A
presença da Corte implicava uma alteração do
acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca
do absolutismo acompanharia a alteração.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo:
Edusp, 1995 (fragmento).
As transformações ocorridas na cidade do
Rio de Janeiro em decorrência da presença da
Corte estavam limitadas à superfície das
estruturas sociais porque 
a) a pujança do desenvolvimento comercial e
industrial retirava da agricultura de exportação
a posição de atividade econômica central na
Colônia. 
b) a expansão das atividades econômicas e o
desenvolvimento de novos hábitos conviviam
com a exploração do trabalho escravo. 
c) a emergência das práticas liberais, com a
abertura dos portos, impedia uma renovação
política em prol da formação de uma sociedade
menos desigual. 
d) a integração das elites políticas regionais, sob a
liderança do Rio de Janeiro, ensejava a
formação de um projeto político separatista de
cunho republicano. 
e) a dinamização da economia urbana retardava o
letramento de mulatos e imigrantes, importante
para as necessidades do trabalho na cidade. 
 
48. (Pucrj 2012) “Eu, El-Rei, faço saber aos
que este meu regimento virem, que sendo
informado das muitas desordens que há no sertão
do pau-brasil, e na conservação dele, de que se tem
seguido haver hoje muita falta, cada vez será o
dano maior se não se atalhar e der nisso a ordem
conveniente (...): mando que nenhuma pessoa
possa cortar, nem mandar cortar o dito pau-brasil,
por si ou seus escravos, sem expressa licença do
provedor-mor da minha Fazenda (...); e quem o
contrário fizer incorrerá em pena de morte e
confiscação de toda a sua fazenda.”
Felipe III, Regimento do pau-brasil, 1605.
No contexto da colonização das terras do
Brasil, o regimento do rei Felipe III apresenta
medidas associadas: 
a) à afirmação do poder da Coroa espanhola, em
detrimento dos comerciantes e colonos
portugueses. 
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
b) ao caráter monopolista da extração do pau-
brasil, pois era necessária autorização expressa
da Coroa para atividade extrativista. 
c) às preocupações da Coroa na preservação da
Mata Atlântica, que estava sendo devastada
pelos colonos. 
d) à importância do pau-brasil no comércio
colonial como principal produto de exportação
da América Portuguesa, em inícios do século
XVII. 
e) à afirmação da política absolutista dos reinos
europeus cerceadora de todas as iniciativas dos
colonos nas Américas. 
 
49. (Mackenzie 2012) 
A charge refere-se 
a) à organização do Governo Geral, em 1549,
dividindo o território brasileiro em extensos
lotes de terras, entregues, por sua vez, a nobres
portugueses responsáveis pelo início efetivo da
colonização do Brasil. 
b) às dificuldades encontradas pelo coroa
portuguesa no início da colonização do Brasil,
uma vez que, em virtude, dentre outros, do
fracasso das Capitanias Hereditárias, a colônia
sofria constantes ataques de piratas europeus. 
c) ao fracasso do Governo Geral, em virtude da
corrupção existente na corte portuguesa,
transferida para o Brasil, responsável pela
concessão de privilégios aos piratas franceses
no comércio do pau-brasil. 
d) ao Governo Geral, responsável pela efetivação
da colonização brasileira, por meio de
incentivos aos bandeirantes paulistas, para que
ultrapassassem os limites de Tordesilhas e
expulsassem os piratas franceses fixados no
litoral. 
e) às dificuldades encontradas pela coroa
portuguesa na efetiva organização da
exploração da colônia, uma vez que a
abundância de metais preciosos ali despertou,
nos piratas europeus, o interesse pelas terras
lusas na América. 
 
50. (Enem PPL 2012) Dos senhores
dependem os lavradores que têm partidos
arrendados em terras do mesmo engenho; e
quanto os senhores são mais possantes e bem
aparelhados de todo o necessário, afáveis e
verdadeiros, tanto mais são procurados, ainda dos
que não têm a cana cativa, ou por antiga obrigação,
ou por preço que para isso receberam. 
ANTONIL, J. A. Cultura e opulência no Brasil
[1711]. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1987 (adaptado).
Segundo o texto, a produção açucareira no
Brasil colonial era 
a) baseada no arrendamento de terras para a
obtenção da cana a ser moída nos engenhos
centrais. 
b) caracterizada pelo funcionamento da economia
de livre mercado em relação à compra e venda
de cana. 
c) dependente de insumos importados da Europa
nas frotas que chegavam aos portos em busca
do açúcar. 
d) marcada pela interdependência econômica
entre os senhores de engenho e os lavradores de
cana. 
e) sustentada no trabalho escravo desempenhado
pelos lavradores de cana em terras arrendadas.
 
51. (Mackenzie 2012) A primeira arte a surgir
no Brasil pós-descobrimento foi a arquitetura,
sendo os fortes militares e as Igrejas os tipos mais
comuns de edificações. Se os primeiros visavam
salvaguardar as populações litorâneas e combater
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Lista de Exercícios : História | Brasil Colônia 
a pirataria estrangeira, as construções religiosas,
edificadas durante muito tempo pedra por pedra
enviada de Portugal, e apenas montadas no Brasil
por arquitetos locais, cumpriam dois importantes
papéis. Nos séculos XVI e XVII, além da
preocupação das autoridades portuguesas em
ensinar o modelo civilizatório europeu aos
indígenas, a construção de igrejas, seguindo o
modelo metropolitano, servia 
a) à preocupação de acompanhar de perto a
veracidade e a sinceridade do processo de
conversão dos cristãos novos, residentes no
Brasil, muitos deles ainda seguidores secretos
do judaísmo. 
b) à manutenção da memória dos europeus
emigrados para que, no espaço físico dessas
igrejas, não se esquecessem de sua própria
cultura, já que muitos

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