Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lançamento 2007 ISBN: 9788521204060 Páginas: 1216 Formato: 21x28 cm Peso: 2.948 kg Thomas M. Devlin Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas Tradução da 6ª Edição Americana CONTEÚDO|VII RESUMODO CONTEÚDO PARTEI|ESTRUTURADEMACROMOLÉCULAS 1EstruturadaCélulaEucariótica,1 2DNAeRNA:ComposiçãoeEstrutura,23 3ProteínasI:ComposiçãoeEstrutura,73 PARTEII|TRANSMISSÃODAINFORMAÇÃO 4Replicação,RecombinaçãoeReparodoDNA,132 5RNA:TranscriçãoeProcessamento,172 6SíntesedeProteínas:TraduçãoeModificações Pós-Tradução,197 7DNARecombinanteeBiotecnologia,241 8RegulaçãodaExpressãoGênica,287 PARTEIII| FUNÇÕES DEPROTEÍNAS 9 ProteínasII:RelaçõesEstrutura-Funçãoem FamíliasdeProteínas,315 10Enzimas:Classificação,CinéticaeControle,358 11CitocromosP450eÓxidoNítricoSintases,407 12MembranasBiológicas:EstruturaseTransporte emMembranas,436 13FundamentosdaTransduçãodeSinal,483 PARTEIV|VIASMETABÓLICASESEUCONTROLE 14BioenergéticaeMetabolismoOxidativo,521 15MetabolismodeCarboidratosI:PrincipaisVias MetabólicaseSeuControle,572 16MetabolismodeCarboidratosII:ViasEspeciais eGlicoconjugados,626 17MetabolismodeLipídeosI:Síntese,Armazena- mentoeUtilizaçãodeácidosGraxoseTriacilgli- ceróis,650 18 MetabolismodeLipídeosII:ViasdoMetabolis- modeLipídeosEspeciais,683 19 Metabolismodeaminoácidos,725 20 MetabolismodePurinaePirimidinaNucletíde- os,770 21 MetabolismodoHemeedoFerro,803 22 Inter-RelaçõesMetabólicas,829 PARTEV| PROCESSOS FISIOLÓGICOS 23 BioquímicadeHormônios,870 24 BiologiaMoleculardasCélulas,925 25 CicloCelular,MorteCelularProgramadaeCân- cer,987 26 DigestãoeAbsorçãodeConstituintesNutricio- naisBásicos,1009 27 PrincípiosdeNutriçãoI:Macronutrientes,1043 28 PrincípiosdeNutriçãoII:Micronutrientes,1063 APÊNDICEREVISÃODEQUÍMICA ORGÂNICA,1094 GLOSSÁRIO,1107 ÍNDICE,1134 BioQ.00 7 22.01.07 16:25:01 CONTEÚDO|IX CONTEÚDO PREFÁCIO,XXI PREFÁCIOPARAAEDIÇÃOBRASILEIRA,XXIII AGRADECIMENTOS,XXV TRADUTORECO-AUTORES,XXVII PARTEI|ESTRUTURADEMACROMOLÉCULAS 1|ESTRUTURADACÉLULAEUCARIÓTICA,1 1.1 VISÃOGERAL:CÉLULASECOMPARTI- MENTOSCELULARES,2 1.2 ÁGUA,PHESOLUTOS:OAMBIENTE AQUOSODASCÉLULAS,3 1.3 COMPOSIÇÃODECÉLULASEUCARIÓTI- CAS:PAPÉISFUNCIONAISDEORGANE- LASSUBCELULARESESISTEMASDE MEMBRANAS,11 1.4 INTEGRAÇÃOECONTROLEDASFUN- ÇÕESCELURES,19 BIBLIOGRAFIA,20 QUESTÕESERESPOSTAS,20 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 1.1 ConcentraçãoSangüíneadeBicar- bonatonaAcidoseMetabólica,10 1.2 DoençasMitocondriais,15 1.3 EnzimasLisossomaiseGota,16 1.4 DeficiênciadeLipaseÁcida Lisossomal,18 1.5 DoençasdaBiogênesedePeroxis- somos(PBDs),19 2| DNAERNA:COMPOSIÇÃOEESTRUTURA,23 2.1 VISÃOGERAL,24 2.2 COMPONENTESESTRUTURAISDOSÁCI- DOSNUCLÉICOS:NUCLEOBASES,NU- CLEOSÍDEOSENUCLEOTÍDEOS,26 2.3 ESTRUTURADODNA,28 2.4 ORDEMSUPERIORDAESTRUTURADO DNA,47 2.5 SEQÜÊNCIAEFUNÇÃODODNA,57 2.6 ESTRUTURADORNA,61 2.7 TIPOSDERNA,64 BIBLIOGRAFIA,69 QUESTÕESERESPOSTAS,70 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 2.1 VacinasdeDNA,25 2.2 UsoDiagnósticodeMatrizes(Ar- rays)deDNAemMedicinaeGené- tica,38 2.3 AntibióticosAntitumoraisqueMu- damaFormadoDNA,42 2.4 PersistênciaHereditáriadeHemo- globinaFetal,45 2.5 TelomerasecomoAlvoparaAgen- tesAnticâncer,46 2.6 ExpansãodeTripletesdeDNAre- petitivosemDoençaHumana,48 2.7 TopoisomerasesnoTratamentode Doença,52 2.8 ResistênciadeStaphylococcusà Eritromicina,65 3|PROTEÍNASI:COMPOSIÇÃOEESTRUTURA,73 3.1 PAPÉISFUNCIONAISDEPROTEÍNASNO HOMEM,74 3.2 COMPOSIÇÃOEMAMINOÁCIDOSDE PROTEÍNAS,75 3.3 PROPRIEDADESDECARGASEQUÍMICAS DEAMINOÁCIDOSEPROTEÍNAS,81 3.4 ESTRUTURAPRIMÁRIADEPROTEÍNAS,88 3.5 NÍVEISSUPERIORESDEORGANIZAÇÃO PROTEÍCA,90 3.6 OUTROSTIPOSDEPROTEÍNAS,97 3.7 DOBRAMENTO(FOLDING)DEPROTEÍ- NASDEESTRUTURASALEATÓRIAS PARASINGULARES:ESTABILIDADEDA PROTEÍNA,108 3.8 ASPECTOSDINÂMICOSDAESTRUTURA DEPROTEÍNAS,115 3.9 CARACTERIZAÇÃO,PURIFICAÇÃOE DETERMINAÇÃODAESTRUTURAEOR- GANIZAÇÃODEPROTEÍNAS,116 BIBLIOGRAFIA,128 QUESTÕESERESPOSTAS,129 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 3.1 ProteínasPlasmáticasnoDiagnósti- codeDoenças,86 BioQ.00 9 22.01.07 16:25:01 X|CONTEÚDO 3.2 DiferençasemInsulinasUsadasem TratamentodeDiabetesMellitus, 89 3.3 UmaMutaçãoNão-Conservativa OcorreemAnemiaFalciforme,90 3.4 DoençasdesíntesedeColágeno,98 3.5 Hiperlipidemias,103 3.6 Hipolipoproteinemias,105 3.7 HemoglobinaGlicosilada,HbA1c, 108 3.8 ProteínasComoAgentesInfeccio- sos:PríonseEncefalopatiasEspon- giformesTransmissíveisHumanas (TSEs),110 3.9 UsodeAnálisedeAminoácidosem DiagnósticodeDoenças,121 PARTEII|TRANSMISSÃODAINFORMAÇÃO 4|REPLICAÇÃO,RECOMBINAÇÃOEREPARODODNA,132 4.1 CARACTERÍSTICASCOMUNSDAREPLI- CAÇÃO,RECOMBINAÇÃOEREPARO, 133 4.2 REPLICAÇÃODODNA,133 4.3 RECOMBINAÇÃO,151 4.4 REPARO,156 BIBLIOGRAFIA,169 QUESTÕESERESPOSTAS,169 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 4.1 QuimioterapiaPodeTerComoAl- vosPrecursoresdaSíntesedoDNA, 135 4.2 TopoisomerasesComoAlvosPara Drogas,144 4.3 CâncereoCicloCelular,149 4.4 AnálogosdeNucleosídeoseResis- tênciaaDrogasnaTerapiadoHIV, 149 4.5 TerapiaGênica,156 4.6 Quimioterapia,LesãodoDNAe Reparo,157 4.7 AnálogosdeNucleosídeosComo Drogas:Tiopurinas,158 4.8 MedicinaIndividualizada,159 4.9 XerodermaPigmentoso,162 4.10ReparodePareamentoErradoe Câncer,164 5|RNA:TRANSCRIÇÃOEPROCESSAMENTO,172 5.1 VISÃOGERAL,173 5.2 MECANISMOSDETRANSCRIÇÃO,173 5.3 TRANSCRIÇÃOEMEUCARIOTOS,178 5.4 PROCESSAMENTODERNA,184 5.5 EXPORTAÇÃODORNAECONTROLEDE QUALIDADE,191 5.6 RNAsPEQUENOSINIBITÓRIOS,192 5.7 REPARODODNAACOPLADOÀTRANS- CRIÇÃO,192 5.8 NUCLEASESETURNOVERDORNA,193 BIBLIOGRAFIA,194 QUESTÕESERESPOSTAS,195 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 5.1 AntibióticoseToxinasQueTêm RNAPolimeraseComoAlvo,176 5.2 SíndromedoXFrágil:UmaDoença deRNA-Cromatina?,179 5.3 EnvolvimentodeFatoresTranscrip- cionaisemCarcinogênese,182 5.4 TalassemiaDevidoaDefeitosna SíntesedeRNAMensageiro,188 5.5 Auto-ImunidadeemDoença doTecicoConjuntivo,189 5.6 SíndromedeCockayne,193 6|SÍNTESEDEPROTEÍNAS:TRADUÇÃOEMODIFICAÇÕESPÓS-TRADUÇÃO,197 6.1 VISÃOGERAL,198 6.2 COMPONENTESDOAPARELHODETRA- DUÇÃO,198 6.3 BIOSSÍNTESEDEPROTEÍNAS,209 6.4 AMADURECIMENTODEPROTEÍNAS: DOBRAMENTO,MODIFICAÇÃO,SECRE- ÇÃOEDIRECIONAMENTO,218 6.5 DIRECIONAMENTOPARAMEMBRANAE ORGANELAS,224 6.6 MAISMODIFICAÇÕESPÓS-TRADUÇÃO, 227 6.7 REGULAÇÃODATRADUÇÃO,234 6.8 DEGRADAÇÃOETURNOVERDEPROTEÍ- NAS,235 BIBLIOGRAFIA,237 QUESTÕESERESPOSTAS,239 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 6.1 MutaçõesComSentidoErrado: Hemoglobina,202 6.2 MutaçãoGerandoCódondeTer- minação,202 6.3 α-Talassemia,203 6.4 MudançanaFasedeLeitura(Fra- meshifting)ProgramadanaBios- síntesedasProteínasdeHIV,204 BioQ.00 10 22.01.07 16:25:02 CONTEÚDO|XI 6.5 MutaçãoemRNARibossômico MitocondrialResultaemSurdez InduzidaporAntibiótico,217 6.6 DeleçãodeumCódon,Modifica- çãoPós-TraduçãoIncorretaede GradaçãoPrematuradeProteína: FibroseCística,219 6.7 DobramentoErradoeAgregação deProteína:DoençadeCreuz- feldt-Jacob,DoençadaVacaLou- ca,DoençadeAlzheimereDoen- çadeHuntington,220 6.8 DoençasdeFunçãodeLisosso- mos,226 6.9 HiperproinsulinemiaFamiliar,229 6.10 AusênciademodificaçãoPós-Tra- dução:DeficiênciaMúltiplade Sulfatases,230 6.11 DefeitosnaSíntesedeColágeno, 233 7|DNARECOMBINANTEEBIOTECNOLOGIA,241 7.1 VISÃOGERAL,242 7.2 AREAÇÃODEPOLIMERASEEMCADEIA (POLYMERASECHAINREACTION),243 7.3 ENDONUCLEASESDERESTRIÇÃOE MAPASDERESTRIÇÃO,243 7.4 SEQÜENCIAMENTODEDNA,245 7.5 DNARECOMBINANTEECLONAGEM, 248 7.6 SELEÇÃODEUMDNAESPECÍFICO CLONADOEMBIBLIOTECAS,252 7.7 DETECÇÃOEIDENTIFICAÇÃODE ÁCIDOSNUCLÉICOSEPROTEÍNASQUE LIGAMDNA,254 7.8 DNACOMPLEMENTAREBIBLIOTECAS DEDNACOMPLEMENTAR,260 7.9 BACTERIÓFAGO,COSMÍDEOEVETORES DECLONAGEMEMLEVEDURA,262 7.10 ANÁLISEDELONGASSEQÜÊNCIASDE DNA,265 7.11 VETORESDEEXPRESSÃOEPROTEÍNAS DEFUSÃO,265 7.12 VETORESDEEXPRESSÃOEMCÉLULAS EUCARIÓTICAS,267 7.13 MUTAGÊNESESÍTIO-DIRIGIDA,269 7.14 APLICAÇÕESDATECNOLOGIADODNA RECOMBINANTE,272 7.15 GENÔMICA,PROTEÔMICAEANÁLISE MICROARRAY,279 BIBLIOGRAFIA,283 QUESTÕESERESPOSTAS,284 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 7.1 ReaçãodePolimeraseemCadeia (PolymeraseChainReaction),245 7.2 MapasdeRestriçãoeEvolução,246 7.3 SeqüenciamentoDiretodeDNA paraoDiagnósticodeDoenças Genéticas,248 7.4 AnáliseporPCRMultiplexde DefeitosnoGenedeHGPRTase naSíndromedeLesch-Nyhan,252 7.5 PolimorfismodeComprimentode FragmentosdeRestriçãoDetermina aOrigemClonaldeTumores,257 7.6 PolimorfismodeConformação deCadeia-ÚnicaparaDetecção deMutaçõesEspontâneasque PodemLevaraSIDS,259 7.7 MutagêneseSítio-Dirigidade HSVIgD,271 7.8 InibiçãodeHIVMediadaporRNA, 274 7.9 TerapiaGênica:GenesNormais PodemSerIntroduzidosemCélulas comGenesDefectivos,276 7.10ModelosdeAnimaisTransgênicos, 277 7.11CamundongosKnockoutpara DefinirumPapelparao PurinoceptorP2Y1,279 7.12AnáliseporMicroarraydeCâncer deMama,280 8|REGULAÇÃODAEXPRESSÃOGÊNICA,287 8.1 VISÃOGERAL,288 8.2 UNIDADEDETRANSCRIÇÃOEM BACTÉRIAS:OOPERON,288 8.3 OPERONLACTOSEDEE.COLI,288 8.4 OPERONTRIPTOFANODEE.COLI,293 8.5 OUTROSOPERONSBACTERIANOS,297 8.6 TRANSPOSONSBACTERIANOS,299 8.7 EXPRESSÃOGÊNICAEMEUCARIOTOS, 300 8.8 COMPLEXODEPRÉ-INICIAÇÃOEM EUCARIOTOS:FATORESDETRANSCRI- ÇÃO,RNAPOLIMERASEIIEDNA,303 8.9 REGULAÇÃODAEXPRESSÃOGÊNICA EUCARIÓTICA,308 BIBLIOGRAFIA,312 QUESTÕESERESPOSTAS,312 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 8.1 ResistênciaTransmissívelaMúltiplas Drogas,300 8.2 SíndromedeRubstein-Taybi,302 8.3 TamoxifenoeReceptorde EstrógenocomoAlvo,309 8.4 FatoresdeTranscriçãoeDoença Cardiovascular,310 BioQ.00 11 22.01.07 16:25:02 XII|CONTEÚDO PARTEIII|FUNÇÕESDEPROTEÍNAS 9|PROTEÍNASII:RELAÇÕESESTRUTURA-FUNÇÃOEMFAMÍLIASDEPROTEÍNAS,315 9.1 VISÃOGERAL,316 9.2 MOLÉCULASDEANTICORPOS: SUPERFAMÍLIADEPROTEÍNAS IMUNOGLOBULINAS,316 9.3 PROTEÍNASCOMUMMECANISMO CATALÍTICOCOMUM:SERINO PROTEASES,324 9.4 HEMOGLOBINAEMIOGLOBINA,334 9.5 OCOMPLEXOPROTÉICODALÂMINA BASAL,347 BIBLIOGRAFIA,355 QUESTÕESERESPOSTAS,355 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 9.1 AsProteínasdoComplemento,319 9.2 FunçõesdeDiferentesClassesde Anticorpos,319 9.3 Imunização,320 9.4 FormaçãodeFibrinaemumInfartodo MiocárdioeUsodeAtivadorde PlasminogênioTecidualRecombinante (rt-PA),326 9.5 EnvolvimentodeSerinoProteasesem MetástasedeCélulasTumorais,326 9.6 Hemoglobinopatias,335 10|ENZIMAS:CLASSIFICAÇÃO,CINÉTICAECONTROLE,358 10.1 VISÃOGERAL,359 10.2 CLASSIFICAÇÃODEENZIMAS,360 10.3 CONCEITOSGERAISDEMECANISMOS ENZIMÁTICOS,363 10.4 SÍTIOATIVODEUMAENZIMA,368 10.5 COENZIMAS,CO-SUBSTRATOSE COFATORES,371 10.6 CINÉTICADEREAÇÕESQUÍMICAS,376 10.7 CINÉTICAENZIMÁTICADEREAÇÕESDE UMSUBSTRATO,379 10.8 CINÉTICADEREAÇÕESDEDOIS SUBSTRATOS,387 10.9 INIBIDORES,388 10.10REGULAÇÃODEATIVIDADEENZIMÁ- TICA,394 10.11REGULAÇÃODEVIASMETABÓLICAS, 398 10.12APLICAÇÕESCLÍNICASDEENZIMAS,399 BIBLIOGRAFIA,404 QUESTÕESERESPOSTAS,404 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 10.1 MutaçãodeumSítiodeLigaçãode CoenzimaResultaemDoençaClínica, 371 10.2 UmCasodeGotaDemonstraDuasFases noMecanismodeAçãoEnzimática,382 10.3 EfeitoFisiológicodeMudançasnos ValoresdeKmdeEnzimas,383 10.4 LabilidadeTérmicadaGlicose-6- FosfatoDesidrogenaseResultaem AnemiaHemolítica,386 10.5 IsoenzimasdaÁlcoolDesidrogenase comDiferentespHsÓtimos,386 10.6 InibidoresdeXantinaOxidaseIsolados dePlantas,388 10.7 PlanejamentodeumInibidorSeletivo, 390 10.8 UmCasodeEnvenenamento,393 10.9 CogumeloseMetabolismodeÁlcool, 393 10.10UmCasodeGotaDemonstraaDife- rençaentreumSítioAlostéricoeum SítiodeLigaçãodeSubstrato,394 10.11IdentificaçãoeTratamentodeuma DeficiênciaEnzimática,400 10.12AmbigüidadenoEnsaiodeEnzimas Mutadas,401 11|CITOCROMOSP450EÓXIDONÍTRICOSINTASES,407 11.1 VISÃOGERAL,408 11.2 CITOCROMOSP450:PROPRIEDADESE FUNÇÃO,408 11.3 CICLODEREAÇÃODOCITOCROMO P450,409 11.4 SISTEMASDETRANSPORTEDE ELÉTRONSDOSCITOCROMOSP450,410 11.5 CITOCROMOP450:NOMENCLATURAE ISOFORMAS,412 11.6 CITOCROMOSP450:SUBSTRATOSE FUNÇÕESFISIOLÓGICAS,413 11.7 CITOCROMOSP450PARTICIPAMDE SÍNTESEDEHORMÔNIOSESTERÓIDES EDEOXIGENAÇÃODECOMPOSTOS ENDÓGENOS,414 11.8 INDUÇÃOEINIBIÇÃODECITOCROMO P450,423 11.9 ASÓXIDONÍTRICOSINTASES: PROPRIEDADESEFUNÇÃO,425 11.10ISOFORMASDEÓXIDONÍTRICO SINTASESEFUNÇÕESFISIOLÓGICAS 428 BIBLIOGRAFIA,432 QUESTÕESERESPOSTAS,434 BioQ.00 12 22.01.07 16:25:03 CONTEÚDO|XIII CORRELAÇÕESCLÍNICAS 11.1HiperplasiaAdrenalCongênita: DeficiênciadeCYP21A2,416 11.2ProduçãodeHormôniosEsteróides DuranteaGestação,418 11.3InibiçãodeCitocromoP450: InteraçõesDroga-DrogaeEfeitos Adversos,420 11.4PapeldeCYP2E1emToxicidade HepáticaInduzidapor Acetaminofen,422 11.5InduçãodeCitocromoP450: InteraçõesDroga-DrogaeEfeitos Adversos,423 11.6PolimorfismosGenéticosdas EnzimasP450,426 11.7MecanismodeAçãodeSildenafil, 430 11.8AspectosClínicosdaProduçãode ÓxidoNítrico,431 11.9HistóriadaNitroglicerina,432 12|MEMBRANASBIOLÓGICAS:ESTRUTURAETRANSPORTEEMMEMBRANAS,436 12.1 VISÃOGERAL,437 12.2 COMPOSIÇÃOQUÍMICADE MEMBRANAS,438 12.3 MICELAS,BICAMADASLIPÍDICASE LIPOSSOMOS,445 12.4 ESTRUTURADEMEMBRANAS BIOLÓGICAS,447 12.5 MOVIMENTODEMOLÉCULASATRAVÉS DEMEMBRANAS,456 12.6 CANAISDEMEMBRANAS,458 12.7 TRANSPORTADORESDEMEMBRANA, 466 12.8 TRANSPORTEPASSIVO,468 12.9 TRANSPORTEATIVO,469 12.10IONÓFOROS,478 BIBLIOGRAFIA,479 QUESTÕESERESPOSTAS,480 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 12.1LipossomoscomoCarregadoresde DrogaseEnzimas,447 12.2AnomaliasnaFluidezde MembranasCelularesemDoenças, 454 12.3FibroseCísticaeoCanaldeCl–,460 12.4ORimdeMamíferose Aquaporinas,462 12.5DoençasEnvolvendoaSuperfamília deTransportadoresABC,475 12.6DoençasqueseDevemàPerdade SistemasdeTransportede Membranas,476 13|FUNDAMENTOSDATRANSDUÇÃODESINAL,483 13.1 VISÃOGERAL,484 13.2 TRANSDUÇÃODESINALINTERCELULAR, 485 13.3 RECEPTORESPARAMOLÉCULAS SECRETADAS,487 13.4 TRANSDUÇÃODESINALINTRACELULAR PORRECEPTORESDESUPERFÍCIE CELULAR,488 13.5 RECEPTORESCANAISIÔNICOSLIGANTE- DEPENDENTES,493 13.6 RECEPTORESLIGADOSAENZIMAS,496 13.7 RECEPTORESDECITOCINAS,500 13.8 RECEPTORESACOPLADOSAPROTEÍNA G,500 13.9 TRANSDUÇÃODESINALBASEADAEM AMPCÍCLICO,506 13.10TRANSDUÇÃODESINALBASEADAEM GMPCÍCLICO,509 13.11TRANSDUÇÃODESINALBASEADAEM CÁLCIO,512 13.12TRANSDUÇÃODESINALBASEADAEM FOSFOLIPÍDEOS,514 BIBLIOGRAFIA,517 QUESTÕESERESPOSTAS,518 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 13.1FamíliadeReceptoresTirosina QuinasesErbB/HERcomoAlvos paraQuimioterapiadoCâncer,498 13.2ReceptoresdeQuimiocinas AcopladosaProteínaGcomoAlvos paraoVírusdaImunodeficiência Humana(HIV),502 13.3MutaçõesemProteínaGGsαem TumoresdeGlândulaPituitáriae DoençasEndócrinas,504 13.4AlteraçõesemProteínas SinalizadorasdeReceptorβ- AdrenérgicoemInsuficiência CardíacaCongestiva,507 13.5EixosSinalizadoresÓxidoNítrico/ cGMPcomoAlvosTerapêuticosem DoençasCardíacaseVasculares,511 BioQ.00 13 22.01.07 16:25:03 XIV|CONTEÚDO PARTEIV|VIASMETABÓLICASESEUCONTROLE 14|BIOENERGÉTICAEMETABOLISMOOXIDATIVO,521 14.1 SISTEMASDEPRODUÇÃOEDE UTILIZAÇÃODEENERGIA,522 14.2 RELAÇÕESTERMODINÂMICASE COMPONENTESRICOSEMENERGIA,524 14.3 FONTESEDESTINOSDAACETIL- COENZIMAA,529 14.4 CICLODOSÁCIDOSTRICARBOXÍLICOS, 534 14.5 ESTRUTURAECOMPARTIMENTALI- ZAÇÃOPORMEMBRANASMITOCON- DRIAIS,540 14.6 CADEIADETRANSPORTEDEELÉTRONS, 542 14.7 FOSFORILAÇÃOOXIDATIVA,553 14.8 MEMBRANAMITOCONDRIALINTERNA CONTÉMSISTEMASDETRANSPORTEDE SUBSTRATO559 14.9 GENESMITOCONDRIAISEDOENÇAS, 563 14.10ESPÉCIESREATIVASDEOXIGÊNIO(ROS), 565 BIBLIOGRAFIA,568 QUESTÕESERESPOSTAS,569 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 14.1DeficiênciadePiruvato Desidrogenase,533 14.2DeficiênciadeFumarase,537 14.3EnvenenamentoporCianeto,552 14.4NeuropatiaÓpticaHereditáriade Leber,564 14.5MiopatiasMitocondriaisDevidoa MutaçõesemGenesdetRNA,564 14.6IntolerânciaaExercício emPacientescomMutaçõesno Citocromob,565 14.7LesãoporIsquemia/Reperfusão, 567 15|METABOLISMODECARBOIDRATOSI:PRINCIPAISVIASMETABÓLICASESEUCONTROLE,572 15.1 VISÃOGERAL,573 15.2 GLICÓLISE,574 15.3 VIAGLICOLÍTICA,577 15.4 REGULAÇÃODAGLICÓLISE,584 15.5GLUCONEOGÊNESE,597 15.6 GLICOGENÓLISEEGLICOGÊNESE,609 BIBLIOGRAFIA,623 QUESTÕESERESPOSTAS,623 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 15.1 ÁlcooleBarbituratos,584 15.2 EnvenenamentoporArsênico,585 15.3 IntolerânciaàFrutose,587 15.4 DiabetesMellitus,589 15.5 AcidoseLáctica,591 15.6 “Picles”dePorcoeHipertermia Maligna,592 15.7 AnginaPectoriseInfartodo Miocárdio,593 15.8 DeficiênciadePiruvatoQuinasee AnemiaHemolítica,598 15.9 HipoglicemiaeCriançasPrematu- ras,599 15.10 HipoglicemiaeIntoxicação Alcoólica,608 15.11 DoençasdeArmazenamentode Glicogênio, 612 16|METABOLISMODECARBOIDRATOSII:VIASESPECIAISEGLICOCONJUGADOS,626 16.1 VISÃOGERAL,627 16.2 VIADASPENTOSESFOSFATO,627 16.3 INTERCONVERSÕESDEAÇÚCARES EFORMAÇÃODENUCLEOTÍDEO- AÇÚCAR,631 16.4 BIOSSÍNTESEDECARBOIDRATOS COMPLEXOS,637 16.5 GLICOPROTEÍNAS,638 16.6 PROTEOGLICANOS,642 BIBLIOGRAFIA,647 QUESTÕESERESPOSTAS,647 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 16.1 Glicose6-FosfatoDesidrogenase: DeficiênciaGenéticaoupresença deVariantesGenéticasem Eritrócitos,629 16.2 SíndromedeWernicke-Korsakoff: DeficiênciaouPresençadeVarian- tesGenéticosdeTranscetolase, 629 16.3 SíndromesdeGlicoproteínas DeficientesemCarboidratos (CDGS),632 16.4 FrutosúriaEssencialeIntolerância àFrutose:DeficiênciadeFrutoqui- naseedeFrutose1-FosfatoAldo- lase,633 16.5 Galactosemia:Incapacidadede TransformarGalactoseemGlicose, 634 BioQ.00 14 22.01.07 16:25:04 CONTEÚDO|XV 16.6 Pentosúria:DeficiênciadeXilitol Desidrogenase,635 16.7 ÁcidoGlucurônico:Significado FisiológicodaFormaçãode Glucuronídeos,635 16.8 SubstânciasdosGruposSangüí- neos,638 16.9 CarboidratoMarcadorComumdo DirecionamentoLisossomale DoençadaCélulaI,640 16.10Aspartilglicosilaminúria:Ausência de4-L-AspartilglicosaminaAmido- hidrolase,641 16.11DoençasdeGlicolipídeos,642 16.12HeparinaéumAnticoagulante, 643 16.13CondrodistrofiasDevidasa DefeitosdeSulfatação,645 16.14Mucopolissacaridoses,646 17|METABOLISMODELIPÍDEOSI:SÍNTESE,ARMAZENAMENTOEUTILIZAÇÃODEÁCIDOSGRAXOSETRIACILGLICERÓIS,650 17.1 VISÃOGERAL,651 17.2 NATUREZAQUÍMICADEÁCIDOS GRAXOSEACILGLICERÓIS,652 17.3 TRANSPORTEINTERÓRGÃOSDEÁCIDOS GRAXOSESEUSPRODUTOSPRIMÁRIOS, 656 17.4 SÍNTESEDEÁCIDOSGRAXOS: LIPOGÊNESE,657 17.5 ARMAZENAMENTODEÁCIDOSGRAXOS COMOTRIACILGLICERÓIS,665 17.6 UTILIZAÇÃODEÁCIDOSGRAXOSPARA PRODUÇÃODEENERGIA,667 17.7 REGULAÇÃODOMETABOLISMODE LIPÍDEOS,679 BIBLIOGRAFIA,680 QUESTÕESERESPOSTAS,681 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 17.1Obesidade,654 17.2PapeldoMetabolismodeÁcidos GraxosemDiabetesTipo2,655 17.3CicloTriacilglicerol/ÁcidoGraxo, 668 17.4DeficiênciasGenéticasno TransporteporCarnitinaouna CarnitinaPalmitoilTransferase,670 17.5DeficiênciasGenéticasdasAcil-CoA Desidrogenases,672 17.6DoençadeRefsum,675 17.7CorposCetônicoscomoCombustí- veis:ADietaAtkins,677 18|METABOLISMODELIPÍDEOSII:VIASDOMETABOLISMODELIPÍDEOSESPECIAIS,683 18.1 VISÃOGERAL,684 18.2 FOSFOLIPÍDEOS,684 18.3 COLESTEROL,694 18.4 ESFINGOLIPÍDEOS,706 18.5 PROSTAGLANDINASETROMBOXANES, 714 18.6 LIPOXIGENASEEÁCIDOS OXIEICOSATETRAENÓICOS,718 BIBLIOGRAFIA,721 QUESTÕESERESPOSTAS,722 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 18.1SíndromedoDesconforto Respiratório,687 18.2TratamentodaHipercolesterolemia, 703 18.3Aterosclerose,704 18.4DiagnósticodaDoençadeGaucher emumAdulto,713 19|METABOLISMODEAMINOÁCIDOS,725 19.1 VISÃOGERAL,726 19.2 INCORPORAÇÃODENITROGÊNIOEM AMINOÁCIDOS,727 19.3 TRANSPORTEDENITROGÊNIOPARA FÍGADOERIM,732 19.4 CICLODAURÉIA,733 19.5 SÍNTESEEDEGRADAÇÃODE AMINOÁCIDOSINDIVIDUAIS,736 BIBLIOGRAFIA,766 QUESTÕESERESPOSTAS,767 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 19.1 DeficiênciasdeCarbamoilFosfato SintetaseeN-Acetilglutamato Sintetase,736 19.2 DeficiênciasdeEnzimasdoCiclo daUréia,738 19.3 DoençasdoMetabolismode Prolina,739 19.4 Selenoproteínas,740 19.5 HiperglicinemiaNão-Cetótica,741 19.6 DeficiênciadeÁcidoFólico,743 19.7 Fenilcetonúria,745 19.8 DoençasdoMetabolismode Tirosina,747 19.9 MaldeParkinson,748 19.10Hiper-homocisteinemiae Aterogênese,751 19.11DoençasdeAminoácidos queContêmEnxofre,752 19.12AcidúriaGlutárica,756 19.13EsquizofreniaeOutrasDoenças AssociadasaNeurotransmissores DerivadosdeTriptofano,757 BioQ.00 15 22.01.07 16:25:04 XVI|CONTEÚDO 19.14DoençasdoMetabolismode AminoácidosdeCadeiaRamifi- cada,757 19.15DoençasdoMetabolismode PropionatoeMetilmalonato,760 19.16DoençasEnvolvendoLisinae Ornitina,762 19.17Histidinemia,762 19.18DoençasdoMetabolismode Folato,764 20|METABOLISMODEPURINAEPIRIMIDINANUCLEOTÍDEOS,770 20.1 VISÃOGERAL,771 20.2 FUNÇÕESMETABÓLICASDOS NUCLEOTÍDEOS,771 20.3 METABOLISMODEPURINA NUCLEOTÍDEOS,772 20.4 METABOLISMODEPIRIMIDINA NUCLEOTÍDEOS,783 20.5 FORMAÇÃODEDESOXIRRIBONUCLEO- TÍDEOS,786 20.6 NUCLEOSÍDEOENUCLEOTÍDEO QUINASES,789 20.7 ENZIMASQUEMETABOLIZAM NUCLEOTÍDEOSCOMUMAFUNÇÃO EMCICLOCELULARETAXADEDIVISÃO CELULAR,790 20.8 SÍNTESEDECOENZIMASNUCLEOTÍDEOS, 791 20.9 SÍNTESEEUTILIZAÇÃODE5-FOSFOR- RIBOSIL-1-PIROFOSFATO,791 20.10AGENTESQUIMIOTERÁPICOSQUE INTERFEREMCOMMETABOLISMODE PURINAEPIRIMIDINANUCLEOTÍDEOS, 793 BIBLIOGRAFIA,799 QUESTÕESERESPOSTAS,800 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 20.1Gota,777 20.2SíndromedeLesch-Nyhan,779 20.3AtividadeAumentadada5’- NucleotidaseCitosólica,781 20.4DoençascomImunodeficiências AssociadascomDefeitosna DegradaçãodePurinaNucleo- sídeos,782 20.5PacientescomCâncerem TratamentoporRadiaçõesou Quimioterapia,783 20.6SubclassesdePacientescom Autismo,783 20.7AcidúriaOróticaHereditária,785 21| METABOLISMODOHEMEEDOFERRO,803 21.1 METABOLISMODOFERRO:VISÃO GERAL,804 21.2 PROTEÍNASQUECONTÊMFERRO,804 21.3 ABSORÇÃOINTESTINALDEFERRO,807 21.4 REGULAÇÃOMOLECULARDA UTILIZAÇÃODEFERRO,808 21.5 DISTRIBUIÇÃOECINÉTICADOFERRO, 811 21.6 BIOSSÍNTESEDEHEME,813 21.7 CATABOLISMODEHEME,821 BIBLIOGRAFIA,826 QUESTÕESERESPOSTAS,827 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 21.1 SobrecargadeFerroeInfecção, 805 21.2 PatogenicidadeMicrobianae Ferro,805 21.3 SíntesedoGrupoFerro-Enxofree DoençaHumana,807 21.4 AtaxiadeFriedreich,807 21.5 AbsorçãoDuodenaldeFerro,809 21.6 ElementosdeRespostaaoFerro Mutante,811 21.7 DeficiênciadeCeruloplasmina,812 21.8 AnemiaporDeficiênciadeFerro, 812 21.9 HemocromatoseTipoI:Genética MoleculareaQuestãodasDietas EnriquecidasemFerro,814 21.10HemocromatoseTipoIII,814 21.11PorfiriaIntermitenteAguda,817 21.12PapelCitoprotetordeHeme Oxigenase,822 21.13HemóliseIsoimuneNeonatal,824 21.14DeficiênciadeBilirrubinaUDP- Glucuronosiltransferase,824 21.15ElevaçãodeBilirrubinaConjugada noSoro,825 22|INTER-RELAÇÕESMETABÓLICAS,829 22.1 VISÃOGERAL,830 22.2 CICLOJEJUM-ALIMENTAÇÃO,830 22.3 MECANISMOSENVOLVIDOSNA MUDANÇADOMETABOLISMOHEPÁ- TICOENTREOSESTADOSBEM- ALIMENTADOEDEJEJUM,843 22.4 INTER-RELAÇÕESMETABÓLICASDE TECIDOSEMVÁRIOSESTADOS NUTRICIONAISEHORMONAIS,852 BIBLIOGRAFIA,866 QUESTÕESERESPOSTAS,868 BioQ.00 16 22.01.07 16:25:05 CONTEÚDO|XVII CORRELAÇÕESCLÍNICAS 22.1 Obesidade,831 22.2 SubnutriçãoProtéica,832 22.3 Jejum,833 22.4 SíndromedeReye,837 22.5 ComaHiperglicêmico, Hiperosmolar,841 22.6 HiperglicemiaeGlicaçãode Proteínas,841 22.7 DiabetesMellitusTipo2,855 22.8 DiabetesMellitusTipo1,857 22.9 ViadoPolioleComplicaçõesdo Diabetes,857 22.10CaquexiadoCâncer,858 PARTEV|PROCESSOS FISIOLÓGICOS 23|BIOQUÍMICADEHORMÔNIOS,870 23.1 VISÃOGERAL,871 23.2 HORMÔNIOSEOSISTEMADECASCATA HORMONAL,872 23.3 SÍNTESEDEHORMÔNIOS POLIPEPTÍDICOSEHORMÔNIOSDERI- VADOSDEAMINOÁCIDOS,875 23.4 PROTEÍNASDESINALIZAÇÃO HORMONAL,883 23.5 RECEPTORESDEHORMÔNIOSDE MEMBRANA,891 23.6 CASCATAHORMONALINTRACELULAR: PROTEÍNASQUINASES,894 23.7 HORMÔNIOSESTERÓIDES,902 23.8 RECEPTORESDEHORMÔNIOS ESTERÓIDES,914 BIBLIOGRAFIA,921 QUESTÕESERESPOSTAS,922 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 23.1TestandoaAtividadedaPituitária Anterior,875 23.2Hipopituitarismo,879 23.3AtividadeReduzidadoReceptor deInsulinaQuinasenoDiabetes MellitusGestacional,897 23.4ContracepçãoOral,913 23.5SíndromedoExcessoAparentede Mineralocorticóide,917 23.6MutaçãonoReceptorde MineralocorticóideResultaem HipertensãoeToxemiadaGravidez, 919 24|BIOLOGIAMOLECULARDASCÉLULAS,925 24.1 VISÃOGERAL,926 24.2 TECIDONERVOSO:METABOLISMOE FUNÇÃO,926 24.3 OLHO:METABOLISMOEVISÃO,938 24.4 MOTORESMOLECULARESEPROTEÍNAS ASSOCIADAS,952 24.5 MECANISMODACOAGULAÇÃODO SANGUE,967 BIBLIOGRAFIA,983 QUESTÕESERESPOSTAS,984 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 24.1 SíndromeMiastênicadeLambert- Eaton,933 24.2 MiasteniaGravis:UmaDoença Neuromuscular,935 24.3 DegeneraçãodaMáculaePerda deVisão,942 24.4 DoençadeNiemann-Picke RetinitePigmentosa,942 24.5 RetinitePigmentosaporMutação doGenedaPeriferina,944 24.6 AmauroseCongênitadeLeber: DistrofiadaRetinaLevandoa Cegueira,949 24.7 GlicaçãoeEstruturaeFunçãode Miosina,956 24.8 CardiomiopatiasHipertróficas FamiliareseMutaçõesem ProteínasMusculares,957 24.9 CardiomiopatiaDilatadae MutaçõesemActina,958 24.10SubunidadesdaTroponinacomo MarcadoresdeInfartodo Miocárdio,961 24.11 CanelopatiasdeÍonsVoltagem- Dependentes,962 24.12 CanaisIônicoseDoençado MúsculoCardíaco,962 24.13 MutaçõesAfetandoPigmentação: ExisteumaConexãocomMotor Molecular?,965 24.14DefeitosdaViaIntrínseca: DeficiênciadePré-calicreína,970 24.15HemofiliaClássica,974 24.16UsodeFatorVIIaRecombinante paraControlarSangramento,975 24.17 Trombose:DefeitosnaViada ProteínaCeNíveisAumentados deFatoresdaCoagulação,979 BioQ.00 17 22.01.07 16:25:05 XVIII|CONTEÚDO 25|CICLOCELULAR,MORTECELULARPROGRAMADAECÂNCER,987 25.1 VISÃOGERAL,988 25.2 CICLOCELULAR,988 25.3 APOPTOSE:MORTECELULAR PROGRAMADA,993 25.4 CÂNCER,997 BIBLIOGRAFIA,1005 QUESTÕESERESPOSTAS,1007 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 25.1VírusOncogênicosdeDNA,999 25.2DrogaAnti-CâncerMolecularmente Dirigida,1002 25.3CausaAmbientaldeCânceres Humanos,1003 26|DIGESTÃOEABSORÇÃODECONSTITUINTESNUTRICIONAISBÁSICOS,1009 26.1 VISÃOGERAL,1010 26.2 CONSIDERAÇÕESGERAIS,1012 26.3 TRANSPORTEEPITELIAL,1016 26.4 DIGESTÃOEABSORÇÃODEPROTEÍNAS, 1024 26.5 DIGESTÃOEABSORÇÃODE CARBOIDRATOS,1028 26.6 DIGESTÃOEABSORÇÃODELIPÍDEOS, 1031 26.7 METABOLISMODEÁCIDOSBILIARES, 1037 BIBLIOGRAFIA,1040 QUESTÕESERESPOSTAS,1040 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 26.1CloridorréiaFamiliarCausaAlcalose Metabólica,1017 26.2FibroseCística,1020 26.3DiarréiasToxigênicasBacterianase TerapiadeReposiçãodeEletrólitos, 1021 26.4AminoacidúriaNeutra:Doençade Hartnup,1026 26.5DeficiênciadeDissacaridases,1030 26.6IntervençõesFarmacológicaspara EvitarAbsorçãodeGordurae Obesidade,1033 26.7CálculosdeColesterol,1036 26.8A-β-Lipoproteinemia,1038 27|PRINCÍPIODENUTRIÇÃOI:MACRONUTRIENTES,1043 27.1 VISÃOGERAL,1044 27.2 METABOLISMOENERGÉTICO,1044 27.3 METABOLISMODEPROTEÍNAS,1045 27.4 DESNUTRIÇÃOPROTÉICO-ENERGÉTICA, 1048 27.5 EXCESSIVAINGESTÃOPROTÉICO- ENERGÉTICA,1050 27.6 CARBOIDRATOS,1051 27.7 GORDURAS,1051 27.8 FIBRAS,1052 27.9 COMPOSIÇÃODOSMACRONUTRIENTES DADIETA,1054 BIBLIOGRAFIA,1059 QUESTÕESERESPOSTAS,1060 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 27.1DietasVegetarianaseNecessidades Protéico-EnergéticasparaCrianças, 1047 27.2IngestãodeProteínasnaDietae DoençaRenal,1048 27.3OferecendoProteínaseCalorias AdequadasaPacientesHospitali- zados,1049 27.4CargadeCarboidratoseResistência Atlética,1052 27.5DietasRicasemCarboidratosVersus DietasRicasemGorduraspara Diabéticos,1053 27.6ÁcidosGraxosPoliinsaturadose FatoresdeRiscoparaDoença Cardíaca,1055 27.7AdaptaçãoMetabólica: RelaçãoentreIngestãodeCarboi- dratoseTriacilgliceróisnoSoro, 1059 28|PRINCÍPIODENUTRIÇÃOII:MICRONUTRIENTES,1063 28.1 VISÃOGERAL,1064 28.2 AVALIAÇÃODEMÁNUTRIÇÃO,1064 28.3 INGESTÃODIETÉTICASDEREFERÊNCIAS, 1064 28.4 VITAMINASLIPOSSOLÚVEIS,1066 28.5 VITAMINASHIDROSSOLÚVEIS,1073 28.6 VITAMINASHIDROSSOLÚVEIS LIBERADORASDEENERGIA,1074 28.7 VITAMINASHIDROSSOLÚVEIS HEMATOPOIÉTICAS,1079 28.8 OUTRASVITAMINASHIDROSSOLÚVEIS, 1082 28.9 MACROMINERAIS,1084 28.10MINERAISTRAÇOS,1084 BioQ.00 18 22.01.07 16:25:05 CONTEÚDO|XIX 28.11DIETAAMERICANA:FATOEFALÁCIA, 1087 28.12AVALIAÇÃODOESTADONUTRICIONAL NAPRÁTICACLÍNICA,1087 BIBLIOGRAFIA,1089 QUESTÕESERESPOSTAS,1091 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 28.1ConsideraçõesNutricionaisna FibroseCística,1068 28.2OsteodistrofiaRenal,1069 28.3ConsideraçõesNutricionaisem Recém-Nascidos,1073 28.4DrogasAnticonvulsivantese NecessidadesVitamínicas,1074 28.5ConsideraçõesNutricionaisem Alcoólatras,1076 28.6NecessidadesdeVitaminaB6em UsuáriosdeContraceptivosOrais, 1078 28.7PolimorfirmosGenéticose NecessidadesdeÁcidoFólico,1081 28.8DietaeOsteoporose,1085 28.9NecessidadesNutricionaisde Idosos,1089 APÊNDICE REVISÃODEQUÍMICAORGÂNICA,1094 GLOSSÁRIO,1107 ÍNDICE,1134 BioQ.00 19 22.01.07 16:25:06 CAPÍTULO1ESTRUTURADACÉLULAEUCARIÓTICA|1 ESTRUTURADACÉLULA EUCARIÓTICA ThomasM.Devlin PARTE1ESTRUTURASDEMACROMOLÉCULAS 104.5o�+ �+ O �– H H 1 1.1 VISÃOGERAL:CÉLULASECOMPARTIMENTOS CELULARES,2 1.2 ÁGUA,pHESOLUTOS:OAMBIENTEAQUOSO DASCÉLULAS,3 Pontesdehidrogênioformam-seentremoléculas deágua,3 Águatempropriedadessingularescomosolvente, 4 Algumasmoléculasdissociam-seformandocátions eânions,5 Águaéumeletrólitofraco,6 Muitasmoléculasbiologicamenteimportantessão ácidosoubasesfracos,6 Ácidocarbônico,7 EquaçãodeHenderson-Hasselbalchdefinearela- çãoentrepHeconcentraçõesdeácidoebase conjugados,8 TamponamentoéimportanteparacontrolaropH, 9 1.3 COMPOSIÇÃODECÉLULASEUCARIÓTICAS: PAPÉISFUNCIONAISDEORGANELASSUBCE- LULARESESISTEMASDEMEMBRANAS,11 Composiçãoquímicageraldascélulas,12 Papelfuncionaldeorganelassubcelularesesiste- masdemembranas,13 MembranaPlasmáticaéafronteiradeuma célula,13 NúcleoélocaldesíntesedeDNAeRNA,13 Retículoendoplasmáticoparticipadasíntese protéicaedemuitasviasdesíntese,13 ComplexodeGolgiestáenvolvidonasecreçãode proteínas,14 MitocôndriaforneceamaiorpartedoATPdeque acélulanecessita,14 Lisossomossãonecessáriosparadigestãointrace- lular,15 Peroxissomosdesempenhampapelimportante nometabolismodelipídeos,17 Citoesqueletoorganizaoconteúdointracelular, 18 Citosolcontémcomponentescelularessolúveis, 18 1.4 INTEGRAÇÃOECONTROLEDASFUNÇÕES CELULARES,19 BIBLIOGRAFIA,20 QUESTÕESERESPOSTAS,20 CORRELAÇÕESCLÍNICAS 1.1 ConcentraçãoSangüíneadeBicarbonatona AcidoseMetabólica,10 1.2 DoençasMitocondriais,15 1.3 EnzimasLisossomaiseGota,16 1.4 DeficiênciadeLipaseÁcidaLisossomal,18 1.5 DoençasdaBiogênesedePeroxissomos (PBDs),19 BioQ.01 1 22.01.07 16:09:40 CAPÍTULO1ESTRUTURADACÉLULAEUCARIÓTICA|11 1.3 | COMPOSIÇÃO DECÉLULAS EUCARIÓTICAS: PAPÉISFUNCIONAIS DEORGANELAS SUBCELULARES ESISTEMASDE MEMBRANAS Células eucarióticas contêm organelas celulares bemdefinidas,comonúcleo,mitocôndrias, lisossomos eperoxissomos,todosdelimitadosporumamembrana (Figura1.9).Membranasformamumaredetubularpor todaacélula,oretículoendoplasmáticoeocomplexo deGolgi,englobandoumespaçointerconectadooucis- ternas, respectivamente. A natureza lipídeo-proteína dasmembranascelulares(verp.455) impederápi- domovimentodemuitasmoléculas,incluindoágua,de umcompartimentoparaoutro.Mecanismosespecíficos paradeslocamentodemoléculaspequenasegrandes, carregadasounão-carregadas,permitemqueasvárias membranasmodulemconcentraçõesdesubstânciasem seus compartimentos. Citosol e compartimento fluido deorganelastêmcomposiçãodistintaemíonsinorgâni- cos,moléculasorgânicas,proteínaseácidosnucléicos. Partição de atividades e componentes em espaços delimitadospormembranastemmuitasvantagenspara aeconomiadacélula,incluindo(a)seqüestrodesubs- tratos, cofatores e enzimas para maior eficiência me- tabólica e (b) ajuste de pH e composição iônica para máximaatividadedeprocessosbiológicos. Asatividadeseacomposiçãodeestruturaseorgane- lascelularessãodeterminadasemcélulasintactaspor métodos histoquímicos, imunológicos e de coloração fluorescente.Observaçõescontínuasemtemporealde eventoscelularesemcélulasintactasviáveissãopossí- veis.Porexemplo,mudançasdepHedeconcentração de íoncálciopodemserestudadasnocitosolpelouso de indicadores íon-específicos. Organelas individuais, membranasecomponentesdocitosolpodemserisola- doseanalisadosapósrompimentodamembranaplas- mática.Técnicaspararompermembranasincluemuso dedetergentes,choqueosmóticoouhomogeneizaçãode tecidos,ondeoatritoquebraamembranaplasmática. Emmeiosdeisolamentoapropriados,organelascelula- resesistemasdemembranaspodemserseparadospor centrifugação,graçasadiferençasemtamanhoedensi- dade.Essastécnicaspermitiramisolamentodefrações celulares da maioria dos tecidos de mamíferos. Além disso,componentesdeorganelas,comomitocôndriase peroxissomos,podemserisoladosapósrompimentoda membranadaorganela.Pelousodessasváriastécnicas, asatividadeseas funçõesdosvárioscompartimentos celularesforamestudadas. Núcleo Nucléolo Membrananuclear Cromatina Ribossomos livres Retículo endoplasmático Lisossomos Membranacelular Mitocôndria Vacúolo Complexo deGolgi Centríolos (b) (a) Ly G ER P M Núcleo Nucléolo ER M FIGURA1.9 (a)Micrografiaeletrônicadeumacéluladefígadoderato, marcadaparaindicarosprincipaiscomponentesestruturaisde célulaseucarióticase(b)desenhoesquemáticodeumacélula animal.Noteonúmeroeavariedadedeorganelassubcelulares earededemembranasinterconectadasquedelimitam canaisoucisternas.Nemtodasascélulaseucarióticassão tãocomplexasemsuaaparência,masamaioriacontémasprincipaisestruturasmostradas.ER,retículoendoplasmático; G,zonadoGolgi;Ly,lisossomo;P,peroxissomo;M, mitocôndria. Fotografia(a)reimpressacompermissãodeDr.K.R.Porter dePorter,K.R.,eBonneville,M.A.Em:FineStructureof CellsandTissues.Philadelphia:Lea&Febiger,1972;esquema (b)reimpressocompermissãodeVoet,D.,eVoet,J.G. Biochemistry,2ªed.,NewYork,Wiley,1995.©(1995)John Wiley&Sons,Inc. Núcleo Nucléolo Membrananuclear Cromatina Ribossomos livres Retículo endoplasmático Lisossomos Membranacelular Mitocôndria Vacúolo Complexo deGolgi Centríolos (b) (a) Ly G ER P M Núcleo Nucléolo ER M BioQ.01 11 22.01.07 16:09:57 CAPÍTULO1ESTRUTURADACÉLULAEUCARIÓTICA|15 pendênciamútua.Estima-sequeesseeventopossater ocorrido há cerca de três bilhões de anos. A herança mitocondrial ocorre por transmissão materna e tem sidopossívelestudaromovimentoglobalhumanopor avaliaçãodasvariaçõesemmtDNA.Mitocôndriastam- bém têm os RNAs (ver p. 66) e enzimas necessárias paracatalisarasíntesedealgumasproteínas.Amaioria dasproteínasmitocondriais,entretanto,derivaramde genespresentesnoDNAnuclearesãosintetizadasem ribossomoslivresnocitosol,depoisimportadasparaa organela.Háváriascentenasdedoençasgenéticasde atividades mitocondriais; algumas resultam de muta- çõesnoDNAnuclearque codificaproteínasmitocon- driais,enquantooutrasresultamdemutaçõesnoDNA mitocondrial(verCorr.Clín.1.2). LisossomosSãoNecessáriosparaDigestão Intracelular Lisossomossãoresponsáveispeladigestãointrace- lular de substâncias extracelulares e intracelulares. Comumaúnicamembranadelimitante,mantêmuma matrizcompHácidodecercade5.Encapsuladanes- sasorganelasestáumaclassedeenzimasglicoprotéi- cas–hidrolases–quecatalisamclivagemhidrolíticade ligações carbono-oxigênio, carbono-nitrogênio, carbo- no-enxofre e oxigênio-fósforo em proteínas, lipídeos, carboidratose ácidosnucléicos.Uma listaparcialdas enzimas lisossomais é apresentada na Tabela 1.7. Hi- drolases lisossomais são mais ativas em pHs ácidos e quebram moléculas complexas em compostos simples debaixopesomolecularquepodemserreutilizados.A relaçãoentrepHeatividadeenzimáticaédiscutidana p.368. Oconteúdoenzimáticodoslisossomosvariaemdi- ferentestecidosedependedasfunçõesespecíficasdo tecido. A membrana lisossomal contém mediadores e receptoresprotéicosespecíficos,bemcomotransporta- doresparadeslocamentode substâncias atravésdela. Lisossomos isolados só catalisam hidrólise de subs- tratos adicionados quando a membrana lisossomal é rompida.Rompimentodamembranaemcélulaslevaà digestãocelular.Váriascondiçõespatológicastêmsido atribuídasàliberaçãodeenzimaslisossomais,incluin- doartrite,respostasalérgicas,váriasdoençasmuscula- resedestruiçãotecidualinduzidapordrogas(verCorr. Clín.1.3). CORRELAÇÃOCLÍNICA1.2 DoençasMitocondriais Aprimeiradoença(doençadeLuft)envolvendoes- pecificamentetransduçãodeenergiamitocondrial foirelatadaem1962.Umapacientede30anosde idadeapresentava fraquezageneralizada, transpi- ração excessiva, alta ingesta calórica sem ganho depesoetaxademetabolismobasalmuitoelevada (umamedidadautilizaçãodeoxigênio).Elatinha umdefeitonomecanismoquecontrolaautilização de oxigênio pela mitocôndria (ver Capítulo 14). Desde então, várias centenas de anomalias gené- ticas foram identificadas que levam a alterações em enzimas, ácidos ribonucléicos, componentes dotransportedeelétronsesistemasdetransporte demembranasmitocondriais.MutaçõesnomtDNA bemcomonoDNAnuclearlevamadoençasgené- ticasmitocondriais.Aprimeiradoençaidentificada quesedeveaumamutaçãonomtDNAfoiNeuropa- tiaÓpticaHereditáriadeLeber,quelevaaceguei- rasúbitanoiníciodaidadeadulta.Muitasdoenças mitocondriaisenvolvemmúsculoesqueléticoesis- temanervosocentral.LesõesnoDNAmitocondrial podemocorrer,devidoaradicaislivres(superóxi- dos) formados nas mitocôndrias. Anomalias nas mitocôndriastêmsidoimplicadasnapatofisiologia de esquisofrenia, doença bipolar e doenças dege- nerativas relacionadas com idade, como a doença deParkinson,deAlzheimerecardiomiopatias.Re- centemente,sugeriu-sequeumaúnicamutaçãoem um tRNA mitocondrial levaria a uma constelação desintomas,incluindohipertensão,colesterolele- vadonosangueeníveisbaixosdeMg2+noplasma. VerasseguintesCorrelaçõesClínicasparadetalhes dedoençasmitocondriais:6.5,p.217;14.4,p.564; 14.5,p.564;14.6,p.565;e14.7,p.567. Fonte:Luft,R.Thedevelopmentofmitochondrialmedicine.Proc.Natl.Acad.Sci.USA91:8731,1994;Chalmers, R.M.eSchapira,A.H.V.Clinical,biochemicalandmoleculargeneticfeaturesofLeber’shereditaryopticneuropathy. Biochim.Biophys.Acta1410:147,1999;Wallace,D.C.MitochondrialDNAinaginganddisease.Sci.Am.280:40,1997; eWallace,D.C.Mitochondrialdiseasesinmanandmouse.Science283:1482,1999. BioQ.01 15 22.01.07 16:10:00 CAPÍTULO1ESTRUTURADACÉLULAEUCARIÓTICA|19 1.4|INTEGRAÇÃOECON-TROLEDASFUNÇÕESCELULARES Umacélulaeucarióticaéumaestruturacomplexaque mantém um ambiente intracelular que permite que muitas reações complexas e funções ocorram com a máximaeficiênciapossível.Célulasdeorganismosmul- ticelularestambémparticipamdamanutençãodobem- estardetodooorganismo,exercendoinfluênciasumas sobreasoutrasparamanterequilíbrioentreatividades tissulares e celulares. Processos intracelulares e vias metabólicas são muito bem controlados e integrados para conseguir esse equilíbrio. Pouquíssimas funções operamdemodototalmente independente;mudanças emumafunçãopodemexercerumainfluência,positiva ounegativa,sobreoutrasfunções.Comoserádescrito aolongodestelivro,controlesdefunçãosãomediados emmuitosníveis,desdeaexpressãodeumgenepara alteraraconcentraçãodeumaenzimaouproteínaefe- tora, atémudançasemníveisde substratooucoenzi- maparaajustaravelocidadedeumareaçãoenzimática específica.Aintegraçãodemuitosprocessoscelulares écontroladaporproteínasquefuncionamcomoativa- dores ou inibidores, que mantêm homeostase celular. Muitosprocessoscelularessãoprogramadosparaocor- rerememcondiçõesespecíficas;porexemplo,divisão Peroxissomos são responsáveis por várias reações metabólicasimportantes,incluindosíntesedeglice- roléteres,encurtamentodeácidosgraxosdecadeia muito longaparaqueasmitocôndriaspossamoxi- dá-loscompletamente,eoxidaçãodacadeialateral do colesterol necessária à síntese de ácidos bilia- res.Doençasdebiogênesedeperoxissomos(PBDs) compreendemmaisde25doençasgenéticaefenoti- picamenterelacionadasqueenvolvematividadesen- zimáticasdeperoxissomos.Sãodoençasautossômi- casrecessivasrarasquesecaracterizamporníveis diminuídos de lipídeos glicerol-éteres (plasmalo- gênios),níveisaumentadosdeácidosgraxosdeca- deiasmuitolongas(C24eC26)edederivadosdoáci- docolestanóico(precursoresdeácidosbiliares).As Fonte:Wanders,R.J.,Schutgens,R.B.,eBarth,P.G.Peroxissomaldisorders:Areview.J.Neuropathol.Exp.Neu- rol.54:726,1995;FitzPatrick,D.R.,Zellwegersyndromeandassociatedphenotypes.J.Med.Genet.33:863,1996;e Warren,D.S.,Wolfe,B.D.eGould,S.J.Phenotype-genotyperelationshipsinPEX10-deficientperoxisomebiogenesis disorderpatients.Hum.Mutat.15:509,2000. CORRELAÇÃOCLÍNICA1.5 DoençasdeBiogênesedePeroxissomos(PBDs) doençaspodemafetarfígado,rim,cérebroesistemaesquelético.AmaisgraveésíndromedeZellweger, quesedeveàausênciadeperoxissomosfuncionais; mortefreqüentementeocorreporvoltados6meses deidade.Nessacondição,odefeitogenéticoestáno mecanismo para importar enzimas para a matriz dosperoxissomos.AlgumascondiçõesPBDsãocau- sadaspormutaçõesdesplicedoadoroudesentido errado(missense)(verp.158);emalgumas,háau- sênciadeumaúnicaenzimametabólicaoudefeito em um componente do transporte de membranas. Emalgunscasos,adoençapodeserdiagnosticada antesdonascimentoporensaiodeenzimasdepero- xissomosoudeácidosgraxosemcélulasdolíquido amniótico. celular em células normais só ocorre quando os pro- cessos necessários à divisão celular são ativados (ver p.989).Então,e somenteentão,ocorreumasériede reaçõesordenadaseintegradas,culminandonadivisão deumacélulaemduascélulasfilhas.Umprocessofas- cinante é apoptose, morte celular programada, tam- bém chamada suicídio celular (ver p. 993). Esse pro- cesso cuidadosamente regulado ocorre em células de todosostecidosdemamíferos,masetapasindividuais doprocessovariamdetecidoparatecido.Muitasdoen- çasdevem-seaerroemmecanismosespecíficosdecon- trole. À medida que alguém amplia sua compreensão dacomplexidadedecélulasbiológicas,essealguémfica admirado de que não ocorram muito mais erros e de quenãoexistammuitomaisindivíduoscomcondições anormais.Assim,àmedidaqueprosseguimosparaoes- tudodecomponentesquímicosseparadoseatividades decélulasemcapítulossubseqüentes,éimportantenão esquecerasatividadesconcomitantesevizinhas,limi- taçõese influênciadoambiente.Sóconciliando todas asparteseatividadesdeumacélula–istoé,montando oquebra-cabeça–équeapreciaremosamaravilhadas célulasvivas. BioQ.01 19 22.01.07 16:10:03 CAPÍTULO2DNAERNA:COMPOSIÇÃOEESTRUTURA|23 DNAERNA:COMPOSIÇÃO EESTRUTURA StephenA.WoskieFrancisJ.Schmidt PARTE1ESTRUTURASDEMACROMOLÉCULAS 2 2.1 VISÃOGERAL,24 Dogmacentraldabiologiamolecular,24 DNApodetransformarcélulas,24 CapacidadedeinformaçãodoDNAéenorme,25 2.2 COMPONENTESESTRUTURAISDOSÁCIDOS NUCLÉICOS:NUCLEOBASES,NUCLEOSÍDEOSE NUCLEOTÍDEOS,26 Propriedadesfísicasdenucleosídeosenucleotí- deos,26 Propriedadesestruturaisdenucleosídeosenu- cleotídeos,27 2.3 ESTRUTURADODNA,28 Estruturapolinucleotídica,28 Conformaçõesdospolinucleotídeos,29 EstabilidadedoEsqueletopolinucleotídico, 30 DNAdupla-hélice,31 FatoresqueestabilizamDNAdupla-hélice, 34 Desnaturaçãoerenaturação,35 Hibridização,36 ConformaçõesdoDNAdupla-hélice,39 Estruturasnão-canônicasdeDNA,40 DNAdobrado,41 DNAcruciforme,41 DNAtripla-fita,43 DNAquatro-fitas,44 DNAdeslocado,46 2.4 ORDEMSUPERIORDAESTRUTURADODNA,47 DNAgenômicopodeserlinearoucircular,47 DNAésuper-hélice,49 Topoisomerases,50 EmpacotamentodoDNAprocariótico,51 Organizaçãodacromatinaeucariótica,54 Nucleossomosepolinucleossomos,55 Empacotamentodepolinucleossomosem estruturassuperiores,56 2.5 SEQÜÊNCIAEFUNÇÃODODNA,57 Endonucleasesderestriçãoepalíndromes,57 AmaiorpartedoDNAprocarióticocodificapro- teínasespecíficas,58 ApenasumapequenapercentagemdoDNAeuca- rióticoconsisdedegenesfuncionais,59 Seqüênciasrepetidas,60 2.6 ESTRUTURADORNA,61 RNAéumpolímeroderibonucleosídeos5�-mono fosfato,61 EstruturasecundáriadoRNAenvolvepareamen- todebasesintramolecular,61 MoléculasdeRNAtêmestruturasterciárias,62 2.7 TIPOSDERNA,64 RNAtransportadortemduasfunções:ativar aminoácidosereconhecercódonsnomRNA, 64 RNAribossômicoépartedoaparelhodesíntese protéica,65 RNAsmensageiroscarregamainformaçãoparaa estruturaprimáriadeproteínas,66 Mitocôndriascontêmespéciespeculiaresde RNA,66 RNAempartículasribonucleoprotéicas,67 RNAcatalítico:ribozimas,67 RNAspodemligaroutrasmoléculas,68 RNAscontrolamtradução,69 BioQ.02 23 22.01.07 16:20:49 28|PARTE1ESTRUTURADEMACROMOLÉCULAS osátomosdecarbonodessearranjolembramaletraS; porisso,essaconformaçãoéàsvezeschamadaconfor- mação-Sul.Nasegundatorçãocomum,C3’édeslocada emdireçãoàfaceendoeéchamadaC3’-endo.Oscar- bonosdapentosedesenhamuma letraN,produzindo aconformação-Norte.Énotávelqueosgruposligados aoaçúcarfiquememorientaçõesmuitodiferentesem cada uma dessas conformações. Por exemplo, grupos 5’- e 3’-fosfatos ficam muito mais afastados na torção C2’-endodoquenaC3’-endo.Aorientaçãodaligação glicosídica tambémmudasignificativamentenasduas conformações. ConformaçõesC2’-endoeC3’-endoestãoemrápido equilíbrio.Umsubstituinteeletronegativonaposição2’ dapentose favoreceaconformaçãoC3’-endo.Portan- to, ribonucleosídeosemRNApreferemessa torçãodo açúcar.Fatoresadicionaiscomopontesdehidrogênio entreogrupo2’-OHeoátomoO4’doresíduovizinho deslocam o equilíbrio para a conformação C3’-endo. Entretanto, os 2’-desoxinucleosídeos do DNA contêm umhidrogênioemlugardogrupo2’-OH,eaconforma- çãoC2’-endoépreferida. Asbasesemnucleosídeossãoplanas.Emborarota- çãolivreemtornodaligaçãoglicosídicasejapossível, duasorientaçõesdabaseemrelaçãoaoaçúcarpredo- minam(Figura2.7).Empurinas,aconformaçãoanti colocaH8sobreoaçúcar,enquantoaconformaçãosyn posicionaesseátomolongedoaçúcareamaiorparteda purinabicíclicasobreoaçúcar.Empirimidinas,oáto- moH6ficaacimadoaneldepentosenaconformação anti,eoátomoO2,maior,ficaacimadoanelnaconfor- maçãoglicosídicasyn.Pirimidinas,portanto,mostram umagrandepreferênciapelaconformaçãocommenos impedimento estérico anti. Purinas rapidamente se interconvertementreasduasconformações,masfavo- recemaorientaçãoanti.Contudo,guanina5’-nucleotí- deossãoexceções.Nessescasos,interaçõesfavoráveis entreogrupo2-NH2eogrupo5’-fosfatoestabilizama conformação syn. 2’-Desoxiguanosina 5’-monofosfato (dGMP), por exemplo, prefere a conformação glicosí- dica syn. Essa preferência também foi observada em DNAfita-duplacomseqüênciasdeGseCsalternados. AconformaçãosyndosresíduosGnessesDNAsresulta naformaçãodeumahélicepoucousual,quegiraparaa esquerda(verp.40). 2.3|ESTRUTURADODNA EstruturaPolinucleotídica Ácidos nucléicos são fitas de nucleotídeos ligados por ligações fosfodiéster (Figura 2.8). O comprimento dessasfitasvariaconsideravelmente,dedoisresíduosa centenasdemilhõesderesíduos.Tipicamente,fitasde ácidosnucléicoscontendo≤50nucleotídeossãochama- dosoligonucleotídeos, enquantoosmais longos são polinucleotídeos.A ligaçãofosfodiéster ligaogrupo 5’-hidroxiladeumresíduoaogrupo3’-hidroxiladose- guinte.Ligaçõesentredois5’-OHsoudois3’-OHsnão sãovistasemDNAdeocorrêncianatural.Adirecio- nalidade dessa ligação significa que oligo- e polinu- cleotídeos lineares têm uma extremidade que termi- naemum5’-OHeoutraqueterminaem3’-OH.Essas extremidadessãoextremidade5’eextremidade3’, respectivamente.Emmuitospolinucleotídeos,umaou ambasasextremidadessãoquimicamentemodificadas comresíduosdegruposfosfatosouaminoácidos.Poli- nucleotídeoscircularesnãotêmnenhumaextremidade livre,esãoformadosunindo-seaextremidade5’deum polinucleotídeolinearcomsuaprópriaextremidade3’ porumaligaçãofosfodiéster. FIGURA2.6 Conformaçõespreferenciaisdeaçúcarespentoses. Duasconformaçõesproduzemvariaçõesnaorientaçãorelativadabase(comrelaçãoaoaçúcar)enadistânciaentreosgrupos 3’-e5’-fosfato(P).Finalmente,essasdiferençasafetama conformaçãogeraldocomplexodupla-hélice. FIGURA2.7 Conformaçõesglicosídicasdepurinasepirimidinas. Empirimidinas,fatoresestéricosentreoaçúcareO2dabase desfavorecemfortementeaconformaçãosyn.Empurinas,as conformaçõesantiesynseinterconvertemfacilmente,com antisendomaisestávelnamaioriadoscasos.Aconformação synéestabilizadaemguanosina5’-fosfato,devidoainterações favoráveisentreogrupo2-NH2eosoxigêniosdofosfato. baseO OP OP 7.0 Å C-2� ���� “Sul” O baseOP OP5.9 Å C-3� ���� “Norte” N H H H HO OH anti syn HO H 8 26 N O O O NH2 NH2 H2N NN HO anti O O N N OH HO OH O N N N N HO H H H HO NH2 syn O H N OH O N BioQ.02 28 22.01.07 16:20:54 42|PARTE1ESTRUTURADEMACROMOLÉCULAS A estrutura local tridimensional do DNA é impor- tante em interações com proteínas envolvidas em reparo, transcrição, recombinação e condensação dacromatina.Foipropostoqueantibióticospossam induzirformaçãodeestruturasdeDNAquepodem recrutaressasproteínascomresultadoscitotóxicos. Oexemplomelhorestudadoéadrogaantitumoral cisplatina, um complexo tetracoordenado de plati- na [cis-Pt(NH2)2CL2]. Cisplatina é usada sozinha ouemcombinaçãocomoutrosagentesantitumorais para tratar uma variedade de tumores, incluindo câncertesticular,ovariano,ósseoepulmonar.For- ma ligações cruzadas inter- e intra-fitas em DNA dupla-fitacomoúltimoaductocompreendendo90% daslesõesdoDNA.Essasligaçõessurgemdodeslo- camentodecloretosligadosàplatinaporátomosN7 deduasguaninasvizinhas.Estudosestruturaisde DNAcomaductofazendoligaçãocruzadaintra-fita mostraqueaduplahéliceéfortementedobradaem direçãoàfendamaior. EstruturasdobradasdeaductosDNA-cisplatina sãoreconhecidasespecificamenteporváriasproteí- nasqueseligamaoDNA,taiscomoproteínasdore- paroporexcisãodenucleotídeos(NER)eproteínas não-histonasqueseligamaoDNAcomoHMG-1.A citotoxicidadedacisplatinaéumprocessocompli- cadomediadoporinteraçõesespecíficascomessas proteínas. Processos celulares como transcrição e apoptose são afetados e os complexos aducto-pro- teína provavelmente interferem com transcrição. ProteínasNERsãorecrutadaspararepararalesão, masreparoporexcisãoestásujeitoaintroduzirque- brasdefitanoDNA.Acúmulodessasquebrasindu- zirá,finalmente,apoptose,quandooDNAsetornar danificadodemaispara funcionar.Mecanismos se- melhantesforampropostoscomoresponsáveispela citotoxicidadedeoutrasdrogasqueligamaoDNA, comoditercalinium,umamoléculabifuncionalque forma aductos não-covalentes com DNA que tam- bémficafortementedobrado.Acredita-sequecito- toxicidadesurjadainduçãodaviadereparoaborti- vo,quelevaaquebrasdafitadeDNA.Interaçõesdo aductocisplatina-DNAcomproteínasHMGtambém podem contribuir para sua citotoxicidade. Ligação de proteínas HMG pode sinalizar incorretamente quea regiãodanificadadoDNAé transcripcional- mente ativa e impedir condensação em estruturas decromatinaenovelada.Essescomplexos também perpetuamalesão,porquebloqueiamoaductoDNA- cisplatinaimpedindoreparo. Fonte:Zamble,D.B.eLippard,S.J.Theresponseofcellularproteinstocisplatin-damagedDNA.In:B.Lippert (Ed.)Cisplatin:ChemistryandBiochemistryofaLeadingAnticancerDrug.NewYork:Wiley-VCH,1999,pp.73- 134;eLambert,B.,Segal-Bendirjian,E.,Esnault,C.,LePecq,J.-B.,Roques,B.P.,Jones,B.eYeunf,A.T.Recognition bytheDNArepairsystemofDNAstructuralalterationsinducedbyreversibledrug-DNAinteractions.Anti-Cancer DrugDes.5:43,1990. ��� ��� �� CORRELAÇÃOCLÍNICA2.3 AntibióticosAntitumoraisqueMudamaFormadoDNA BioQ.02 42 22.01.07 16:21:15 CAPÍTULO2DNAERNA:COMPOSIÇÃOEESTRUTURA|61 mente300pbdecomprimentoesãorepetidasmaisde 500.000vezes.Asestruturasdasrepetiçõesdispersas curtas, incluindo família Alu, são remanescentes de transposons. Aproximadamente1-15%doDNAgenômicoeucari- óticoconsistedeseqüênciastipicamentemenoresdo que 20 nucleotídeos reiteradas milhares ou milhões de vezes. A maioria das seqüências altamente reite- radas tem uma composição em bases característica, eelaspodemserisoladasfragmentando-seoDNAem segmentosdealgumascentenasdenucleotídeosese- parando-seos fragmentosporcentrifugaçãoemgra- dientededensidade.Essesfragmentossãochamados DNA satélite, porque aparecem como satélites das bandasquecontêmamaiorpartedoDNAapóscentri- fugação.Outrasseqüênciasaltamentereiteradas,que nãopodemserisoladasporcentrifugação,podemser identificadas por sua propriedade de rápido reanela- mento.EssesDNAsaltamentereiteradossãotambém chamados DNAs de seqüência simples. Seqüências simplesestãotipicamentepresentesnoDNAdamaio- riadoseucariotos,senãodetodos.Emalgumasespé- cies,umaseqüênciaprincipalestápresente,enquanto emoutras,váriasseqüênciassimplessãorepetidasaté ummilhãodevezes.DNAsdeseqüênciasimplespo- demfreqüentementeserisolados,comoDNAsatélite. Oencontradonocentrômerodeeucariotossuperiores consistedemilharesdecópiasemseqüênciadeuma oudealgumaspoucasseqüênciascurtas.Seqüências satélitestêmapenas5-10pbdecomprimentoesãoum constituinte dos telômeros, onde têm um papel bem definido na replicação do DNA. Alguns DNAs de se- qüênciasimplesmais longos foram identificados.Por exemplo, no genoma do macaco verde africano, um segmento de 172 pb que contém algumas repetições deseqüênciaséaltamentereiterado. Repetições invertidas são motivos estruturais do DNA.Repetições invertidascurtas,consistindodeaté seisnucleotídeosdecomprimento(p.ex.,aseqüência palindrômicaGAATTC),ocorremporacasoumaveza cada3.000nucleotídeos.Taisrepetiçõescurtasnãopo- demformarumaestruturacruciformeestável,comoa formadaporseqüênciaspalindrômicasmaislongas.Se- qüênciasrepetitivasinvertidasquesãosuficientemente longasparaformarcruciformesestáveis,époucoprová- velqueocorramporacaso,edeveriamserclassificadas comoumaclasseseparadadeseqüênciaseucarióticas. NoDNAhumano,cercadedoismilhõesderepetições invertidasestãopresentes,comumcomprimentomé- diodecercade200pb;entretanto,seqüênciasinverti- dascommaisde1.000pbjáforamdetectadas.Amaio- riadasseqüênciasrepetidasinvertidasérepetida1.000 oumaisvezesporcélula. 2.6|ESTRUTURADORNA RNAéumPolímerode Ribonucleosídeo5’-Monofosfatos RNAéumpolímero linearderibosídeosmonofosfatos. AsbasespúricasdoRNAsãoadeninaeguanina;aspiri- mídicassãocitosinaeuracil.Excetoporuracil,quesubs- tituitimina,sãoasmesmasbasesencontradasnoDNA. NucleotídeosdeA,C,GeUsão incorporadosnoRNA durantetranscrição.MuitosRNAstambémcontêmnu- cleotídeosmodificados,quesãoproduzidosporproces- samento. Nucleotídeos modificados são especialmente característicosdeespéciesdeRNAsestáveis(i.é,tRNA erRNA);contudo,algunsnucleotídeosmetiladosestão tambémpresentesemmRNAeucariótico.Nasuamaior parte, nucleotídeos modificados no RNA têm papel no “ajustefino”,enãofunçõesindispensáveisnacélula. Asligações3’,5’-fosfodiésterdoRNAformamumes- queleto,apartirdoqualasbasesseestendem(Figura 2.51). RNAs eucarióticos variam de aproximadamente 20nucleotídeosdecomprimentoamaisde200.000nu- cleotídeos. Cada RNA é complementar à seqüência de basesdeporçõesespecíficasdeapenasumadasfitasdoDNA.Portanto,aocontráriodacomposiçãoembasesdo DNA,asrelaçõesmolares(A+U)e(G+C)noRNAnão sãoiguais.RNAcelularélinearedefita-única,masRNA fita-duplaestápresenteemcertosgenomasvirais. Quimicamente, RNA é semelhante a DNA. Ambos contêm ligações fosfodiéstercarregadasnegativamen- te,easbasessãoquimicamentemuitosemelhantes.As diferençasquímicasentreDNAeRNAdevem-seprin- cipalmenteadoisfatores.Primeiro,RNAcontémribose emlugarde2’-desoxirribosecomoaçúcarcomponente donucleotídeo, e segundo,RNAsgeralmente sãofita- únicaemlugardedupla-fita. O grupo 2’-hidroxila torna as ligações fosfodiéster deumamoléculadeRNAmaissusceptívelàhidrólise química,especialmenteemsoluçõesalcalinas,doque asdoDNA.AinstabilidadequímicadoRNAreflete-se em sua instabilidade metabólica. Alguns RNAs, como mRNAbacteriano,sãosintetizados,usadosedegrada- dosemminutos.Outros,comorRNAhumano,sãomais estáveismetabolicamente,comtempodevidamedido emdias.Entretanto,mesmoosRNAsmaisestáveis,são menosestáveisqueoDNA. EstruturaSecundáriadoRNA EnvolvePareamentodeBases Intramolecular Como moléculas de RNA são fita-única, geralmente não formam extensas duplas-hélices. Em vez disso, a estruturasecundáriadeumamoléculadeRNAresul- taderegiõesrelativamentecurtascompareamentode BioQ.02 61 22.01.07 16:21:40 CAPÍTULO3PROTEÍNASI:COMPOSIÇÃOEESTRUTURA|73 PROTEÍNASI:COMPOSIÇÃO EESTRUTURA RichardM.SchultzeMichaelN.Liebman PARTE1ESTRUTURASDEMACROMOLÉCULAS 3 3.1 PAPÉIS FUNCIONAIS DE PROTEÍNAS NO HO- MEM,74 3.2 COMPOSIÇÃOEMAMINOÁCIDOSDEPROTEÍ- NAS,75 Aminoácidoscomuns,75 Cadeiaslateraisdefinemanaturezaquímicae asestruturasdeα-aminoácidos,76 Cistinaéumaminoácidoderivado,78 Aminoácidostêmumcentrodeassimetria, 78 AminoácidosSãoPolimerizadosemPeptídeose Proteínas,78 3.3 PROPRIEDADESDECARGASEQUÍMICASDE AMINOÁCIDOSEPROTEÍNAS,81 Gruposionizáveisdeaminoácidoseproteínassão críticosparaafunçãobiológica,81 Formaiônicadeumaminoácidoouumapro- teínapodeserdeterminadaemdadopH, 82 Titulaçãodeumácidomonoamino-monocar- boxílico:determinaçãodopHisoelétrico, 82 Titulaçãodeumácidomonoamino-dicarboxí- lico,83 Relaçãogeralentreaspropriedadesdecargade aminoácidoseproteínas,epH,83 Aminoácidoseproteínaspodemserseparados combaseemvaloresdepI,84 Cadeiaslateraisdeaminoácidostêmproprieda- despolareseapolares,84 Aminoácidossofremváriasreaçõesquímicas,87 3.4 ESTRUTURAPRIMÁRIADEPROTEÍNAS,88 3.5 NÍVEISSUPERIORESDEORGANIZAÇÃOPRO- TÉICA,90 Estruturasecundária,90 Estruturaemα-hélice,91 Estrutura-β,92 Motivosestruturaisedobrasdasproteínas, 92 Estruturaterciária,93 Estruturaquaternária,94 Bioinformáticarelacionaestruturaefunçãodas proteínascomoprodutosgênicos,95 Estruturasdedobrashomólogassãofreqüente- menteformadasapartirdeseqüênciasde aminoácidosnão-homólogas,96 3.6 OUTROSTIPOSDEPROTEÍNAS,97 Proteínasfibrosas:colágeno,elastina,queratinae tropomiosina,98 Colágeno,98 Composiçãoemaminoácidodocolágeno,98 Seqüênciadeaminoácidodocolágeno,98 Estruturadocolágeno,99 Formaçãodeligaçõescovalentescruzadasno colágeno,100 Elastinaéumaproteínafibrosacomligaçõescru- zadasgeradasporalisina,100 Queratinaetropomiosina,102 Lipoproteínasplasmáticassãocomplexosdelipí- deoscomproteínas,102 Glicoproteínascontêmcarboidratosligadoscova- lentemente,107 Ligaçõescovalentescarboidrato-proteína,107 BioQ.03 73 22.01.07 16:30:59 CAPÍTULO3PROTEÍNASI:COMPOSIÇÃOEESTRUTURA|81 3.3|PROPRIEDADESDECARGASEQUÍMICASDEAMINOÁCIDOSE PROTEÍNAS GruposIonizáveisdeAminoácidose ProteínasSãoCríticosparaaFunção Biológica Grupos ionizáveis comuns a proteínas e aminoácidos sãomostradosnaTabela3.3.Asformasácidasestãoà esquerdadosinaldeequilíbrio,easformasbásicasdo ladodireito.Aoformarsuabaseconjugada,aformaáci- daliberaumpróton.Aocontrário,aformabásicaasso- cia-secomumprótonparaformarorespectivoácido.A dissociaçãodeumácidoécaracterizadaporumacons- tantededissociaçãoácida(K�a)eseuvalordepK�a:pK�a =log10(1/K�a).Tabela3.3mostraafaixadevaloresde pK ’aparacadagrupoácido,porqueopK�arealdepende domeionoqualogrupoácidoestácolocado.Porexem- plo,quandoumgrupoamôniocarregadopositivamente (−NH3 +)écolocadopertodeumgrupocarregadonega- tivamenteemumaproteína,acarganegativaestabiliza aformaácidacarregadapositivamente,tornandomais difíciladissociaçãodoseupróton.OpK�ado−NH3 +terá umvalormaiordoqueonormalparaumgrupoamônio naausênciadeumaestabilizaçãoporumacarganega- tivapróxima. Outros fatores, além da carga, que afetam o pK�a incluem polaridade do meio, ausência ou presença de águaepotencialparaformaçãodepontesdehidrogê- nio. Além disso, grupos ácidos (α-COOH ou α-NH3 +) nas extremidades dos polipeptídeos tipicamente têm umvalordepK�amaisbaixodoqueosmesmostiposde gruposácidosnascadeiaslaterais(Tabela3.4).Osami- noácidoscujosgruposRcontêmátomosdenitrogênio (LyseArg)sãoosaminoácidosbásicos,umavezque suas cadeias laterais têm valores relativamente altos depK�aefuncionamcomobasesempHfisiológico.Eles estãogeralmenteemsuaformaácidaecarregadaposi- tivamenteempHfisiológico.Aminoácidoscujascadeias laterais contêm um grupo carboxílico têm valores de pK�arelativamentebaixosquefacilmenteperdemseus prótonsesãoaminoácidosacídicos.Estãopredomi- TABELA3.3ValoresdepK�acaracterísticosparaosGruposÁcidosComunsemProteínas OndeoGrupoÁcidoÉEncontrado FormaÁcida FormaBásica FaixaAproximadadepK�a ParaoGrupo NH2-terminaloucadeialateralde lisina R—NH3 + Amônia ↔ R—NH2+H + Amina 7,6–10,6 COOH-terminaloucadeiaslaterais deglutamatoeaspartato R—COOH Ácidocarboxílico ↔ R—COO–+H+ Carboxilato 3,0–5,5 Cadeialateraldearginina R—NH—C + —…NH2 | NH2 Guanidínio ↔ R—NH—C=NH+H | NH2 Guanidino 11,5–12,5 Cadeialateraldecisteína R—SH Tiol ↔ R—S–+H+ Tiolato 8,0–9,0 Cadeialateraldehistidina R—C=CH | | HN+NH C H Imidazólio ↔ R—C=CH | | HN N+H+ C H Imidazol 6,0–7,0 Cadeialateraldetirosina R— —OH Fenol ↔ R— —OH–+H+ Fenolato 9,5–10,5 TABELA3.4pK�adaCadeiaLateraleGrupos ÁcidosTerminaisemRibonuclease —NH3 + —COOH Cadeialateral Lisina10,2 GlueAsp4,6 Finaldacadeia N-terminal=7,8 C-terminal=3,8 nantemente em sua forma desprotonada e carregada negativamenteempHfisiológico.Proteínasnasquaisa razão(∑Lys+∑Arg)/(∑Glu+∑Asp)émaiordoque1 sãoproteínasbásicas.Proteínas,nasquaisarazãoé menordoque1,sãoproteínasácidas. BioQ.03 81 22.01.07 16:31:12 98|PARTE1ESTRUTURADEMACROMOLÉCULAS ProteínasFibrosas:Colágeno, Elastina,QueratinaeTropomiosina Proteínas fibrosas caracteristicamente têm quanti- dades maiores de estrutura secundária regular, uma formacilíndricalonga(tipobastão),baixasolubilidade emáguaeumafunçãoestruturalemlugardeumpapel dinâmico.Exemplosdeproteínasfibrosascomessasca- racterísticassãocolágeno,queratinaetropomiosina.Colágeno Colágenoéumafamíliadeproteínaspresenteemto- dosos tecidoseórgãose forneceoarcabouçoquedá aostecidossuaformaeresistência.Aporcentagemde colágenoporpesoparaalgunstecidoseórgãoshuma- nos representativos é: fígado 4%, pulmão 10%, aorta 12-24%,cartilagem50%,córnea64%,ossocorticalto- tal23%epele74%(verCorr.Clín.3.4). ComposiçãoemAminoácidosdo Colágeno AcomposiçãodocolágenotipoIdepeleedasproteí- nas globulares ribonuclease e hemoglobina são dadas naTabela3.10.Colágenodepeleéricoemglicina(33% deseusaminoácidos),prolina(13%)eaminoácidosde- rivados4-hidroxiprolina(9%)e5-hidroxilisina(0,6%) (Figura3.37).Hidroxiprolinaéexclusivadecolágenos, sendoformadaenzimaticamenteapartirdeprolina.A maiorpartedashidroxiprolinastemogrupohidroxila naposição4(carbonoγ),emboraumapequenaquanti- dadede3-hidroxiprolinatambémsejaformada(Tabela 3.10). Colágenos são glicoproteínas com carboidratos ligadosa5-hidroxilisinaporumaligaçãoO-glicosídica pormeiodogrupohidroxiladocarbono-δ. SeqüênciadeAminoácidosdo Colágeno Afamíliacolágenoécompostaporpolipeptídeosderiva- dosde40genesconhecidosdecadeiasdecolágeno,que produzemcercade20tiposdecolágeno.Cadamolécula decolágenomadurooutropocolágenocontémtrêsca- deiaspolipeptídicas.Algunstiposdecolágenocontêm trêscadeiaspolipeptídicasidênticas.NotipoI(Tabela 3.11),háduascadeiasα1(I)eumaα2(I).Colágenotipo Vcontémα1(V),α2(V)eα3(V).Colágenosdiferemem seqüênciadeaminoácidos,mashágrandesregiõesde seqüências homólogas entre todos os diferentes tipos decolágeno.Emtodosostiposdecolágenoháregiões comostripeptídeosGly-Pro-YeGly-X-Hyp(ondeXe Ysãoquaisqueraminoácidos)repetidosemseguidavá- CORRELAÇÃOCLÍNICA3.4 DoençasdeSíntesede Colágeno Colágeno está presente em praticamente todos ostecidoseéamaisabundanteproteínadocor- po. Certos órgãos dependem muito dele para funcionarfisiologicamente.Sínteseouestrutura anormaldecolágenocausadisfunçãoemórgãos cardiovasculares(aneurismadaaortaearteriale defeitosdeválvulascardíacas),ossos(fragilidade efraturafácil),pele(cicatrizaçãodifíciledisten- sibilidade incomum),articulações(hipermobili- dadeeartrite)eolhos(deslocamentodocrista- lino).Doençascausadasporsínteseanormalde colágeno incluem síndrome de Ehlers-Danlos, osteogênese imperfeita e escorbuto. Essas do- ençaspodemresultardegenesanormaisdeco- lágeno, modificações pós-tradução anormais do colágenooudeficiênciadecofatoresnecessários às enzimas responsáveis por modificações pós- traduçãodecolágeno. Fonte:Aronson,D.Cross-linkingofglycatedcolla- geninthepathogenesisofarterialandmyocardialstiff- eningofaginganddiabetes.J.Hypertens.21:3,2003. Byers, P. H. Disorders of collagen biosynthesis and structure.In:C.R.Scriver,etal.(Eds.),TheMetabolic and Molecular Bases of Inherited Disease, 8th ed. McGraw-Hill,2001,Chapter205.Hudson,B.G.,etal., Alport’s syndrome,Goodpasture’s syndromeand type IVcollagen,N.EnglJMed348:2543,2003. FIGURA3.37 Aminoácidosderivadosencontradosnocolágeno. Carboidratoéligadoa5-OHdehidroxilisinaporumaligação glicosídicatipoIII(verFigura3.45). 5-Hidroxilisina OH NH2 COOH NH2 CH2 CH2 CH2 C HCH Alisina NH2 COOH CH2 CH2 C H CO HCH2 4-Hidroxiprolina 3-Hidroxiprolina CH2HC CH COOHH2C N H OH CHH2C CH COOHH2C N H OH BioQ.03 98 22.01.07 16:31:51 116|PARTE1ESTRUTURADEMACROMOLÉCULAS tosdedomíniosemudançasdeestruturaquaternária, comoosobservadosemhemoglobinaapósligaçãodeO2 (verp.344).Ocomportamentodinâmicodeproteínas éabasepara(a)mudançasconformacionaisinduzidas porsubstrato, inibidoroudrogaquandose ligaauma enzimaoureceptor,(b)geraçãodeefeitosalostéricos emhemoglobinas,(c)transferênciadeelétronsemcito- cromos,e(d)aformaçãodemontagenssupramolecula- rescomovírus.Osmovimentostambémpodemterum papelfuncionalnaaçãocatalíticadeenzimas. 3.9 | CARACTERIZAÇÃO,PU- RIFICAÇÃOEDETERMI- NAÇÃODAESTRUTURA EORGANIZAÇÃODE PROTEÍNAS SeparaçãodeProteínascomBase emCarga Emeletroforese,proteínadissolvidaemumasolução tampãoemumpHemparticularécolocadanumcampo elétrico.DependendodarelaçãoentreopHdotampãoe opIdaproteína,aproteínamove-seemdireçãoaocáto- do(–)ouaoânodo(+)oupermaneceestacionária(pH =pI).Suportescomogéispoliméricos(p.ex.,poliacri- lamida),amidooupapelsãousados.Ossuportesiner- tessãosaturadoscomsoluçãotampão,umaamostrade proteínaécolocadasobreosuporte,umcampoelétrico éaplicadoaosuporte,eaproteínacarregadamigrano suporteemdireçãoaopólodecargaoposta. Umatécnicaderesoluçãoextremamentealtaéafo- calização isoelétrica, na qual misturas de anfolitos poliamino-ácidospolicarboxílicoscomumafaixadefi- nidadevaloresdepIsãousadasparaestabelecerum gradientedepHao longodocampoelétricoaplicado. Uma proteína carregada migra pelo gradiente de pH no campo elétrico até alcançar uma região de pH no gradienteigualaoseuvalordepI.Nesseponto,apro- teínatorna-seestacionáriaepodeservisualizada(Fi- gura3.55).Proteínasquediferemportãopoucoquanto 0,0025emseusvaloresdepIsãoseparadasnogradien- teapropriadodepH. Cromatografiadetroca-iônicaemcolunaséusada paraseparaçãopreparativadeproteínasporcarga.Re- sinasdetroca-iônicaconsistemdemateriaisinsolúveis (agarose,poliacrilamida,celuloseevidro)quecontêm grupos carregados (Figura 3.56). Resinas carregadas negativamenteligamcátionsfortementeesãoresinas detrocacatiônica.Resinascarregadaspositivamente ligamânionsfortementeesãoresinasdetrocaaniô- nica.Ograuderetardodeumaproteína(ouumamino- ácido)porumaresinadependedamagnitudedacarga daproteínanopHparticulardoexperimento.Moléculas demesmacargaquearesinasãoeluídasprimeiro,em umaúnicabanda,seguidasdasquetêmcargaopostaà daresina,emumaordembaseadanadensidadedecar- gasdaproteína(Figura3.57).Quandoédifícilremover uma molécula da resina, devido à força de interação atrativaentreamolécula ligadaea resina,mudanças sistemáticasnopHounaforçaiônicasãousadaspara enfraquecerainteração. Porexemplo,umgradientecrescentedepHemuma resinadetrocacatiônicareduzadiferençaentreopH dasoluçãoeopIdaproteína ligada.Essadiminuição entrepHepIreduzamagnitudedacargafinaldaprote- ínaediminuiaforçadainteraçãodecargasentreapro- teínaearesina.Umgradientecrescentedeforçaiônica tambémdiminuiainteraçãodecargaseeluieletrólitos fortementeligadosàresina. FIGURA3.55 Focalizaçãoisoelétricadehemoglobinasdeumpacientehete- rozigotoparaHbSeβ-talassemia. FiguramostraseparaçãoporfocalizaçãoisoelétricadeHbA1c (HbAglicosiladanaextremidadeNH2,verCorr.Clín.3.7),HbA deadultonormal,HbFfetal,HbSdeanemiafalciforme(ver Corr.Clín3.3)eHbA2minoritáriadeadulto.(a)Focalização isoelétricarealizadaporeletroforesecapilarcomanfólitona faixadepHentre6,7e7,7edetecçãodebandasa415nm.(b) FocalizaçãoisoelétricarealizadaemgelcomPharmaciaPhast System;anfólitonafaixadepHentre6,7e7,7. DeMolteni,S.,Frischknecht,H.eThormann,W.Electrophore- sis15:22,1994(Figura4,partesAeB). FIGURA3.56 Doisexemplosdeligantescarregadosusadosemcromatogra- fiadetroca-iônica. 14 15 16 17 Ab so rb ân cia (4 15 n m ) Tempo (min) 0.05 A1c AFS 0 A2 A1c A F S A2 (a) (b) R
Compartilhar